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Unidade 1 - Hatha Yoga

(bases teóricas, vídeos para vivenciar e praticar, material complementar)

Conhecer as bases teóricas da Hatha Yoga.

Vivenciar a prática de uma aula de Yoga.

RESUMO DA PALESTRA
Yoga nasceu na Índia Antiga, país localizado ao Sul do Continente asiático. A
origem do Yoga perde-se no tempo, devido à sua antiguidade, sendo tão antiga
como a própria civilização indiana. A princípio, o Yoga era transmitido de
mestre a discípulo dentro da tradição oral, de boca a ouvido e, portanto, os
primeiros documentos escritos sobre o tema são provavelmente muito
posteriores aos princípios e às técnicas que enfocam. No período épico, no
primeiro milênio a.C., surgiram as mais importantes referências para a tradição
do Yoga.
Os dois épicos indianos Ramayana e Mahabharata são fontes riquíssimas de
informação a respeito de várias práticas de Yoga utilizadas naqueles
tempos. Mahabharata pode ser considerado um tratado de Yoga, pois define
vários caminhos para a libertação, os quais posteriormente viriam a
caracterizar diversas escolas tradicionais de Yoga. No milênio a.C., uma época
de especial importância na história do Yoga, houve a compilação do principal
livro escrito sobre o tema, os sutras de Patañjali.
Sutras são frases muito concisas que encerram em si o maior significado
possível. A data em que os sutras foram escritos não foi definida e não se sabe
se Patañjali foi uma pessoa ou um grupo de pessoas. O sistema
de Patañjali passou a ser reconhecido como Yoga clássico,
contudo, Patañjali não inventou o sistema, mas sistematizou os saberes
disponíveis em sua época, definidos como Astanga Yoga – oito partes –, que
são: Yamas – normas de conduta, disciplina e ética –, Niyamas – atitudes,
conduta individual –, Asana – posturas –, Pranayama – técnicas respiratórias
–, Pratyahara – abstração, domínio dos sentidos –, Dharana – concentração
–, Dhyana – meditação –, Samadhi – integração. Por fazer parte de um sistema
filosófico, o Hatha Yoga trabalha com dois princípios básicos da natureza:
energias solar e lunar; ou ainda, o positivo e negativo; feminino e
masculino; Yin e Yang; o corpo e a alma.
O sistema propõe trabalhar com os dois aspectos do indivíduo, um corpo
integrado, harmônico, com as polaridades equilibradas; será um instrumento
facilitador para o desenvolvimento espiritual.
A prática dos exercícios amplia a faculdade mental, harmonizando corpo e
mente, permitindo que o praticante tenha uma estrutura psicomotora e
psicofísica em perfeita saúde e domínio emocional.
Esses exercícios compreendem técnicas respiratórias, posturas corporais,
técnicas de relaxamento, exercícios estes acompanhados de atitudes mentais
favoráveis ao desenvolvimento da autoconsciência.
Asanas resumem-se em 84 posturas principais, sendo que a maioria apresenta
variações. Sabemos que as posturas atuam sobre um conjunto de músculos,
vísceras, articulações, órgãos, glândulas e estimulam massagens naturais.
As técnicas de relaxamento melhoram e regulam todos os sistemas, além de
colocarem a mente disposta à autorreflexão.
 
Caro(a) aluno(a),
Para se aprofundar nos assuntos tratados neste Seminário, leia os seguintes
livros:
GHAROTE, M. L. Técnicas de Yoga. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2007.
GOSLING, J. A. et al. Anatomia humana – atlas colorido e livro-texto. 2. ed.
São Paulo: [s.n.], 1992.
ROJO, M. et al. Estudos sobre Yoga. [S.l.: s.n., 20--?].
SILVA, G. D’A. Curso básico de Yoga: teórico-prático. 2. ed. São Paulo:
Phorte, 2009.
E acesse o seguinte material:

 Instituto de Ensino e Pesquisa de Yoga (Iepy), do professor Marcos


Rojo;
 História da Yoga no Brasil, disponível em:
<http://www.yogaplazasul.com/o-swasthya-yoga/historia-do-yoga-no-
brasil>;
 Yoga: terapia para corpo, mente e espírito, disponível em:
<natue.com.br/natuelife/yoga-terapia-para-corpo-mente-e-
espirito.html (Links para um site externo.)>;
 Instituto Hermógenes, disponível em:
<http://www.hermogenesyoga.com.br>;
 Os benefícios do yoga nos transtornos de ansiedade, disponível em:
<http://www.rbtc.org.br/detalhe_artigo.asp?id=140   (Links para um
site externo.)>;
 Yoga em casa #1 - Yoga matinal em 10 minutos, disponíveis em:
<Yoga em casa #1 - Yoga matinal em 10 minutos  (Links para um site
externo.)>.

 
Meu resumo: definições – Yoga vem do sânscrito significa YUJ cuja tradução é
UNIR. Yoga é a inibição das modificações da mente (Patanjali). Também é a
união do ser individual com o ser universal (Iyengar).
Unidade 2 – Geoterapia
(fundamentos, uso da argila medicinal, aplicações terapêuticas e cuidados com
a saúde, material complementar com vídeos e indicações de conteúdo)

O uso da terra como agente regenerador e desintoxicador é tão antigo como a


própria humanidade. No antigo Egito, alguns corpos eram mumificados com
argila. Outros povos, como gregos, árabes e romanos, fizeram uso da argila/
lama como tratamento. Nos dias atuais, em vários lugares do mundo, incluindo
Alemanha, Suíça, Escandinávia, e também no Brasil, vários institutos foram
criados para pesquisa e difusão do uso da geoterapia, também conhecida
como argiloterapia, em diversos tratamentos.
Os saberes tradicionais e indígenas reconhecem o valor do barro e da terra na
recuperação da saúde. Em muitas tribos, as mulheres grávidas deitavam-se na
terra para aliviar náuseas. Alguns grupos indígenas, quando feridos, envolviam
o ferimento em barro preparado, visando a rápida cicatrização. Na antiga
China, a ingestão de terra por via oral era frequente para combater
constipação, assim como os cataplasmas para tratar inflamações. Em épocas
mais recentes, Mahatma Gandhi foi um ardente propagador do uso da argila
ou, como também é conhecida, do barro, em tratamentos.
Esta versatilidade da argila vem de suas propriedades de condensação e
armazenamento de energia dos elementos da natureza, atuando como se
fosse um condensador. A argila atua de diversas formas, como antisséptico
natural, cicatrizante, anti-inflamatório, etc. O poder de absorção da argila é
imenso (CHAGAS, 1996).
O uso da argila é feito tanto internamente, em forma de comprimidos, quanto
externamente, em cataplasmas ou compressas. Neste caso, pode-se aliar ao
uso da geoterapia óleos essenciais ou chás de ervas, que potencializam a
terapêutica. Os cataplasmas podem ser utilizados quentes, mornos ou frios.
Por exemplo, normalmente, uma pele quente com indicativo de congestão
(energética ou física) pede um cataplasma frio. Uma pele fria com indicativo de
desvitalização pediria um cataplasma quente (CHAGAS, 1996).
O uso de cataplasmas quentes proporciona relaxamento, revitalização, ativa a
circulação e potencializa a eliminação de toxinas.
Glossário
Compressas são feitas com panos ou gazes embebidas em água ou nos
preparados de plantas medicinais (chás, sucos, macerados) e aplicadas
diretamente no local afetado. Podem ser quentes ou frias.
Cataplasma consiste na aplicação sobre a pele de uma substância pastosa,
frequentemente, entre dois panos. Podem ser adicionadas plantas medicinais
ou óleos vegetais; pode ser quente ou frio. Também é conhecido
como emplastro.
Também pode-se utilizar a argila em compressas, com o uso de uma diluição
maior em água ou chá. Há muitos tipos de argila, cada uma com características
próprias e diversas indicações. A massa de argila é rica em elementos minerais
e estruturas cristalográficas que permitem reações bioquímicas e vibracionais,
utilizadas nos tratamentos de saúde (BRASIL, 2018). Vamos assistir à aula
para saber mais?

Material Complementar II
Caro(a) aluno(a),
A seguir disponibilizamos alguns materiais para aprimorar seu conhecimento
sobre esta unidade. Dedique seu tempo e seja proativo(a) para conseguir
absorver o máximo de informações.
Aproveite e bons estudos!

 VÍDEOS
DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO BÁSICA. Curso Introdutório em Práticas
Integrativas e Complementares: antroposofia aplicada à saúde. Recursos
terapêuticos antroposóficos. Argiloterapia. Comunidade de Práticas (Links para
um site externo.). 2015. Disponível em: <Complementares –
Argiloterapia (Links para um site externo.)>. Acessado em 22 de abril de 2018.
 
INTIMUS. Bolsa de mulher. Argiloterapia com Estefania Celento. 2011.
Publicado por BySamia Aromaterapia. Disponível em: <Argiloterapia com
Estefania Celento (Links para um site externo.)>. Acessado em 22 de abril de
2018.

  LEITURA
LOPES, Lara Fernanda de Morais; MEDEIROS, Graciela Mendonça de
S. Argilas medicinais: potencial simbólico e propriedades terapêuticas das
argilas em suas diversas cores. Disponível em
<http://www.nucleogra.com.br/wp-content/uploads/2014/03/Argilas-Medicinais-
Potencial-Simbolico-e-Propriedades.pdf  (Links para um site externo.)>.
Acessado em 22 de abril de 2018.
MEDEIROS, G. M. S. O poder da argila medicinal: princípios teóricos,
procedimentos terapêuticos e relatos de experiências clínicas. Blumenau: Nova
Letra, 2013.
LIMAS, Jaqueline Rosa de; DUARTE, Rosimeri. Orientação de Denise Krüger
Moser. A argiloterapia: uma nova alternativa para tratamentos contra
seborreia, dermatite seborreica e caspa. UNIVALI, Florianópolis-SC. Disponível
em: <http://siaibib01.univali.br/pdf/Jaqueline%20Rosa%20de%20Limas%20e
%20Rosimeri%20Duarte.pdf (Links para um site externo.)>. Acessado em 22
de abril de 2018.
BROD, Mariana Eduarda; OLIVEIRA, Sílvia Patrícia de. Tratamento da acne
com argiloterapia. Disponível em:
<http://tcconline.utp.br/media/tcc/2017/05/TRATAMENTO-DA-ACNE-COM-
ARGILOTERAPIA.pdf (Links para um site externo.)>. Acessado em 22 de abril
de 2018.
CHAGAS, Aécio Pereira. Argilas: as essências da terra. 2a edição. São Paulo:
Moderna, 1996.
 
BRASIL. Portaria n° 702, de 21 de março de 2018. Altera a Portaria de
Consolidação nº 2/GM/MS, de 28 de setembro de 2017, para incluir novas
práticas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares -
PNPIC. Ministério da Saúde. Brasília – DF. 2018.
CHAGAS, Aécio Pereira. Argilas: as essências da terra. 2a edição. São Paulo:
Moderna, 1996.

Unidade 3 – Arteterapia e Musicoterapia


(fundamentos, benefícios enquanto recurso terapêutico)
Atualmente é muito comum encontrarmos pessoas que se estressam
constantemente durante o dia. Seja por causa de sua rotina atribulada, a
sobrecarga de responsabilidades tanto na vida profissional como na pessoal,
ou até pelas expectativas e ansiedades em busca de um sentido para a vida, o
estresse aparece, e é muito difícil se livrar dele. Muitas vezes parece até
impossível de se imaginar sem ele, passando a considerá-lo parte de sua
“personalidade” ou então o levando à falsa sensação de que ele é necessário
para sua vida. A falta de estresse vira sinônimo de “desleixo” ou até mesmo
“falta de interesse e comprometimento”.
Mas será que este é o correto? O estresse tem algum papel importante para
nossa vida? Será que existe outra maneira de conseguir fazer tudo o que
precisamos sem a presença dele?
Assim como algumas pessoas se viciam em café, criando um vínculo de
dependência onde necessitam da substância para que possam “funcionar”
adequadamente, seja para ficarem acordados ou para raciocinarem melhor,
existem pessoas que se viciam em estresse por motivos similares!
Porém existe uma diferença muito grande! O café, quando ingerido em grande
quantidade e frequência, pode trazer alguns efeitos colaterais, entre eles:
aumento da frequência cardíaca, refluxo, espasmos musculares, palpitações,
distúrbios gastrointestinais, insônia e dores de cabeça (ALVES et al, 2009).   
No estresse crônico, o paciente pode apresentar: depressão, ganho de peso,
enfraquecimento do sistema imunológico, insônia, alterações cardiovasculares,
esgotamento físico e mental, falta de memória e perda da capacidade de
raciocínio. Todos esses sintomas podem levar ao desencadeamento da
Síndrome do Burnout (esgotamento completo), na qual o estresse se instala de
forma muito mais intensa, podendo agravar ainda mais todos seus efeitos
secundários, e em alguns casos, desencadeando até mesmo uma fadiga
extrema, exaustão ou uma parada cardiorrespiratória (CARLOTTO et al, 2008).
Além de serem sintomas muito mais severos, dependências como a do café
somente são desencadeadas devido ao seu consumo, havendo picos de
atividade seguidos de uma estabilidade. No caso do estresse, o estímulo pode
ser constante, não havendo pausas, como se a pessoa estivesse carregando
este fardo o tempo todo. Isso faz com que o prejuízo seja muito maior!
Para quebrar este ciclo de estresse (estresse gera cada vez mais estresse) é
necessário realizar alguma atividade que gere prazer ao paciente e que ative
outras partes cerebrais, como o senso de recompensa, a criatividade, entre
outros. E é ai que entra a Arteterapia e a Musicoterapia!
Os benefícios dessas terapias são muitos! Uma de suas várias aplicabilidades
é exatamente esta: servir como auxiliar para a quebra do ciclo de estresse! Isso
faz com que o corpo consiga harmonizar seus sistemas deficitários, ajudando
na regulação endócrina, nervosa e cardiorrespiratória (COQUEIRO et al, 2010)
(OLIVEIRA et al, 2014).
Essa é somente uma das aplicabilidades dessas terapias! Nessa videoaula
iremos nos aprofundar um pouco mais e descobrir como realmente isso
funciona, outros benefícios e como é a prática clínica dessas terapias!

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