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1. Fermentação
Em todos os seres vivos, dos mais simples aos mais complexos, a
matéria que chega às células vai sofrer uma série de reações
químicas – metabolismo celular, que apenas se efetuam se houver
disponibilidade constante energia. A fonte imediata de energia,
essencial para que ocorra metabolismo celular é o ATP. Aliás, todas
as atividades vitais próprias de um ser vivo, requerem energia.
Fermentação Alcoólica
Como foi referido, a glicólise corresponde apenas à primeira etapa da
fermentação. Para que esta se concretize, há uma série de reações
que têm que prosseguir. Desta forma, as duas moléculas de ácido
pirúvico, formadas no final da glicólise, sofrem uma descarboxilação
libertando duas moléculas de CO2 e formando duas moléculas, cada
uma com dois carbonos. Os dois NADH, formados durante a glicólise,
cedem dois átomos de Hidrogénio a cada uma destas novas
moléculas, ficando oxidados (NADHàNAD+), formando-se, como
produtos finais, etanol e CO . Em termos de rendimento energético, a
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Fermentação láctica
As duas moléculas de ácido pirúvico, formadas no final da glicólise,
recebem, cada uma delas, um átomo de Hidrogénio proveniente das
duas moléculas de NADH também formadas previamente. O NADH
fica então oxidado (NADHàNAD+). O ácido pirúvico, reduzido pelo
NADH, dá origem a ácido láctico, que é o produto final desta
fermentação. O rendimento energético da fermentação lática, tal como
da fermentação alcoólica, é de duas moléculas de ATP sintetizadas
durante a glicólise. Este tipo de fermentação é realizado, por exemplo,
pelos bacilos lácteos.
2. Respiração aeróbica
A respiração aeróbia é um via catabólica que ocorre em aerobiose e
na qual se dá a oxidação completa de substâncias orgânicas,
originado compostos mais simples como CO2 e H2O, com elevada
produção de energia (ATP).
O tegumento
O tegumento corresponde à superfície corporal onde
ocorrem as trocas gasosas por difusão indireta, como é o caso
das minhocas. Neste caso a superfície do corpo é fortemente
vascularizada e os gases respiratórios atravessam a pele,
penetram no sistema circulatório, dissolvem-se no fluido
circulante que irriga todo o organismo, chegando desse modo
a todas as células do animal.
As traqueias
Estas encontram-se nos insetos e consistem numa rede
de tubos – traqueias, por onde circula o ar, que entra pelos
orifícios existentes à superfície do corpo – os espiráculos. Esta
rede vai-se ramificando em canais mais finos – traquíolas, ao
longo do corpo. As trocas gasosas realizam-se por difusão
direta.
As brânquias
As brânquias constituem os órgãos respiratórios dos
animais aquáticos (os peixes, moluscos, equinodermes,
crustáceos, entre outros), sendo que a hematose branquial
atinge o seu pico de eficácia nos vertebrados aquáticos.
Apresentam uma grande área, ricamente vascularizada em
que as trocas gasosas se realizam por difusão indireta.
Localizam-se, normalmente, em duas câmaras branquiais
situadas nas laterais da cabeça.
Os pulmões
No caso dos vertebrados terrestres, estes possuem
pulmões, onde as trocas gasosas ocorrem por difusão indireta.
Estes órgãos apresentam uma rede mais ou menos complexa
de tubos e sacos que varia com a espécie.
No caso dos mamíferos, a sua complexa estrutura torna a
hematose pulmonar (trocas gasosas entre os alvéolos
pulmonares e o sangue) muito eficiente, uma vez que a
estrutura dos alvéolos permite criar uma grande área da
superfície, para além disso possuem uma finíssima espessura
e encontram-se envolvidos numa densa rede de capilares
sanguíneos.