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CONDICIONAL – se… então, somente

Filosofia P
V
Q
V
P→Q
V
A condicional só é falsa
quando o antecedente é
V F F verdadeiro e o consequente é
Operadores vero funcionais F V V falso.
˄ - conjunção; F F V
┐- negação;
˅ - disjunção inclusiva; BICONDICIONAL – se é só se, se e somente
ou - disjunção exclusiva; se
→ - condicional / implicação; P Q PQ
A bicondiconal é verdadeira
 - bicondicional / equivalência; V V V
quando as proposições têm o
V F F
mesmo valor lógico e falsa
P – antecedente F V F
quando têm valores lógicos
Q – consequente F F V
distintos.

CONJUNÇÃO – e, mas, no entanto Avaliação das formas


P
V
Q
V
P˄Q
V
A conjunção só é verdadeira preposicionais
quando as duas proposições são
V F F verdadeiras. TAUTOLOGIA
F V F 1 3 2
F F F P Q (P ˄ Q) → P
V V V V V
V F F V V
NEGAÇÃO – não, não é verdade que F V F V F
F F F V F
P ┐P Se a proposição é verdadeira, a sua
V F negação é falsa;
O valor de verdade de (P ˄ Q) obtém-se aplicando
F V Se a proposição é falsa, a sua a regra da conjunção (uma conjunção é verdadeira
negação é verdadeira. quando ambas as proposições são verdadeiras).
DISJUNÇÃO INCLUSIVA – ou, a não ser que Com base nos valores de verdade de P ˄ Q e de
A disjunção inclusiva só é P, aplica-se a regra da condicional (a condicional
P Q P˅Q
falsa quando as duas só é falsa quando o antecedente é verdadeiro e
V V V
proposições são falsas. o consequente é falso).
V F V
F V V CONTRADIÇÃO
F F F 3 2 1
P Q
┐ [P → (P ˅ Q)]
V V
F V V V
DISJUNÇÃO EXCLUSIVA - …ou…ou, V F
F V V V
mas não ambos F V F F V V
F F F F V F
A disjunção exclusiva é
P Q P Q verdadeira quando as
V V F
proposições têm valores Esta conectiva é a de menor âmbito e segue a
V F V
lógicos distintos e falsa regra da disjunção inclusiva (só é falsa quando
F V V
quando têm o mesmo valor ambas as proposições são falsas).
F F F
lógico.
O valor de verdade da condicional (só é falsa
quando o antecedente é verdadeiro e o
consequente é falso) em que o antecedente é P
e o consequente é (P ˅ Q).
CONTINGÊNCIA 3. SILOGISMO DISJUNTIVO
2 3 1
P Q Argumento em que uma das premissas é
P  ┐Q
V V disjuntiva e a outra nega uma das proposições
V F F
V F disjuntas. A conclusão afirma a outra premissa
V V V
F V disjunta.
F V F
F F F V V Eu estudo ou tenho bons
(A ˅ B)
resultados.
Esta conectiva é a de menor âmbito e segue a ┐A Não estudo.
regra da negação (inverte o valor de verdade). ∴B Logo, tenho bons resultados.
Neste caso, nega o valor de Q.

Inspetor de Circunstâncias 4. REGRA DA NEGAÇÃO DUPLA


Nega duplamente uma proposição – equivale à
P → ┐Q Q ∴ ┐P sua afirmação.
V F F V F
┐┐A Não não vou estudar.
V V V F F ∴A Logo vou estudar.
F V F V V
F V V F V 5. REGRA DA CONTRAPOSIÇÃO
Contrapor equivale a inverter o antecedente e o
consequente de uma condicional, negando os
Formas de Inferência Válidas ao mesmo tempo. Dado que a condicional não
Servem como regra para o cálculo lógico. é comutativa.
A → B não equivale a B → A
1. ARGUMENTO CONDICIONAL
Se estudar, então tenho boas
Modus Ponens – afirma o antecedente A→B
notas.
Logo, se não tiro boas notas,
Se estiver a chover, então não vou ∴ ┐B → ┐A
A→B então não estudo.
ao cinema.
A Está a chover.
∴B Logo, não vou ao cinema. 6. REGRA DA CONDICONAL NEGADA
Negar uma condicional significa afirmar o
Modus Tollens – nega o consequente antecedente e negar o consequente.

Se estiver a chover, então não vou Se não comer, então não


A→B ┐ (A → B)
ao cinema. sobrevivo.
┐B Vou ao cinema. ∴ A ˄ ┐B Logo, não como e sobrevivo.
∴ ┐A Logo, não chove.
7. REGRA DAS LEIS DE MORGAN
2. SILOGISMO HIPOTÉTICO
┐ (A ˄ B) = (┐A ˅ ┐B)
Argumento em que as premissas e a conclusão
são proposições condicionais. Se A implica B, e ┐ (A ˅ B) = (┐A ˄ ┐B)
se B implica C, então A implica C.
Se eu estudar, então tenho bons
(A → B)
resultados.
Se tenho bons resultados, então é
(B → C)
porque me aplico.
Logo, se eu estudar, então é
∴ (A → C) porque me aplico.
Falácias Formais ARGUMENTO POR ANALOGIA

PRINCIPAIS FALÁCIAS FORMAIS Estabelecem uma comparação entre duas


realidades, comparação essa baseada em
Modus ponens (afirma o antecedente) características comuns.
P→Q
P A é como B em x e y. B inclui z. Então A também
Logo, Q inclui z.

Falácia da afirmação do consequente → Quantidade;


P→Q → Relevância;
Q → Não haver diferenças fundamentais.
Logo, P ARGUMENTO POR AUTORIDADE
Modus tollens (nega o consequente) Baseiam-se na opinião de especialistas, de
P→Q alguém conhecido e respeitado pela sua particular
¬Q competência numa determinada área.
Logo, ¬ P
A (autoridade) disse P, logo P.
Falácia da negação do antecedente
P→Q Falácias Informais
¬P
Logo, ¬ Q Uma falácia é um erro de raciocínio, intencional
ou não, associado ao conteúdo das proposições
Contraposição do argumento ou a deficiências de linguagem.
P→Q Geralmente o erro não é óbvio. Um argumento
Logo, ¬ Q → ¬ P pode ser formalmente válido e ainda assim incluir
Falácia da inversão da condicional uma falácia informal.
P→Q GENERALIZAÇÃO PRECIPITADA
Logo, Q → P
Quando um argumento por generalização se
Condicional negada baseia num número reduzido de casos ou
¬ (P → Q) ignora contraexemplos conhecidos incorre numa
Logo, P Ʌ ¬ Q falácia da generalização precipitada.
Falácia da condicional negada AMOSTRA NÃO REPRESENTATIVA
¬ (P → Q)
Logo, ¬ P → ¬ Q Quando a amostra utilizada para fazer a
generalização é tendenciosa, ou seja, quando
Argumentos Indutivos não é representativa da diversidade de
características do universo em questão, comete-
GENERALIZAÇÃO se a falácia da amostra não representativa.
Alguns A são B, lotos todos os A são B, em que a FALSA ANALOGIA
conclusão é mais geral do que as premissas.
.
Ex. Todos os patos observados são amarelos.
Logo, todos os patos são amarelos. .
PREVISÕES APELO Á AUTORIDADE OU DA FALSA
AUTORIDADE
As premissas são casos observados no passado
e a conclusão é um caso particular projetado para Num mau argumento de autoridade não há uma
o futuro. identificação clara das fontes e cita autoridades
que não são reconhecidas como especialistas no
Ex. Todos os cavalos observados são pretos. assunto em questão, pelo que incorre na falácia
Logo, o próximo cavalo observado será preto. do apelo à autoridade ou da falsa autoridade.
PETIÇÃO DE PRINCÍPIO OU RACIOCINIO ESPANTALHO OU DO BONECO DE PALHA
CIRCULAR
Ocorre quando alguém, num debate, substitui,
Ocorre nos argumentos cuja conclusão já está intencionalmente ou não, a posição do
contida nas premissas, isto é, quando usamos adversário por uma versão diferente e, por isso,
como prova aquilo que estamos a tentar provar. errada, do argumento.
A é B, logo B é A Assim, em vez de se contestar o argumento do
opositor, ataca-se um argumento diferente,
FALSO DILEMA
tendenciosamente interpretado, e geralmente
Esta falácia ocorre quando o argumento apresenta mais fraco do que aquele que foi realmente
só as alternativas que interessam ao orador, defendido.
embora haja, de facto mais, que são omitidas.
DERRAPAGEM OU “BOLA DE NEVE”
Ou A ou B (ignorando-se outras alternativas). Não
Ocorre quando se pretende mostrar que uma
é A. Logo, B.
proposição (P) é inaceitável porque aceitá-la
FALSA RELAÇÃO CAUSAL OU POST HOC arrastaria um conjunto de implicações com um
ERGO PROPTER HOC resultado final inaceitável.

Afirma a existência de uma relação de causa- Esta falácia é cometida sempre que alguém, para
efeito quando apenas se verifica que um refutar uma tese, apresenta, pelo menos, uma
acontecimento se sucede a outro (na realidade, premissa falsa ou duvidosa e uma série de
sucessão ou correlação não implicam consequências progressivamente inaceitáveis.
causalidade).
Ex. É péssimo que jogues a dinheiro. Se o fizeres,
Segue a estrutura «A ocorreu depois de B, logo B vais viciar-te no jogo. Desse modo, perderás tudo
é causa de A». o que tens. Em consequência, se não quiseres
morrer à fome, terás de roubar.
À letra, Post hoc, ergo propter hoc significa depois
disso, logo causado por isso.
AD HOMINEM
É o tipo de argumento dirigido contra o homem.
Ocorre quando, em vez de se apresentar razões
pertinentes contra uma opinião expressa por
alguém, se ataca a pessoa que a defende.
AD POPULUM
A falácia ad populum consiste em apelar à
opinião da maioria ou “ao povo” para se
sustentar a verdade de alguma afirmação.
A estrutura do argumento é a seguinte: a maioria
das pessoas afirma que P; logo, P é verdade.
APELO À IGNORÂNCIA
Ocorre quando alguém defende que determinada
afirmação deve ser verdadeira só porque não há
provas em contrário ou, ao invés, deve ser falsa
porque ninguém conseguiu provar a sua
verdade.
Ninguém provou que A é falso. Logo, A é
verdadeiro.

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