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Súmula Vinculante

A súmula nada mais é do que a pacificação jurisprudencial que um tribunal tem a respeito da
interpretação e aplicação de uma norma jurídica qualquer. Todos os tribunais do país criam suas
súmulas, unificando o pensamento dos órgãos colegiados acerca de alguma norma ou tema
específico, evitando que haja discordância a respeito da aplicação de determinada legislação.

A súmula vinculante, no entanto, não apenas traz a pacificação jurisprudencial a respeito de um


tema, mas também obriga todo o Poder Judiciário e a Administração Pública a seguir o que foi
determinado por ela. O termo vinculante, uma vez que ela vincula os demais órgãos do
Judiciário e do Executivo a seguir o que for apresentado por ela. Por ter esse poder normativo, a
súmula vinculante pode ser aplicada exclusivamente pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Trata-se, portanto, de um dispositivo constitucional que possibilita que a mais alta instância do
Poder Judiciário crie normas que possuem efeito de leis, tendo que ser cumpridas,
desempenhando, na matéria, o papel que é do Poder Legislativo.

Súmula Vinculante 57

A súmula vinculante 57: a imunidade tributária constante do art. 150 VI, d, da CF/88, aplica-se
a comercialização e importação, no mercado interno, livro do livro eletrônico (e-book) e dos
suportes exclusivamente utilizados para fixá-los, como leitores de livros eletrônicos (e-readers),
ainda que possuam funcionalidades acessórias.

A consequência jurídica dessa súmula vinculante 57 é bastante limitada. Segundo a


compreensão dessas previamente já evidencia uma decisão de repercussão geral, pois o código
de processo civil, os juízes de primeira instância são obrigados a obedecer de modo geral
fundadas em repercussão.

Imunidade Tributária

Imunidade tributária consiste na determinação feita pela Constituição Federal de que certas
atividades, rendas, bens ou pessoas não poderão sofrer a incidência de tributos. Trata-se de uma
dispensa constitucional de tributo.

A imunidade é uma limitação ao poder de tributar, sendo sempre prevista na própria CF. As
normas de imunidade tributária constantes da Constituição objetivam proteger valores políticos,
morais, culturais e sociais essenciais e não permitem que os entes tributem certas pessoas, bens,
serviços ou situações ligadas a esses valores.
Imunidade do art. 150, VI, “d”, da CF/88

O art. 150, VI, “d”, da CF/88 prevê que os “livros, jornais, periódicos e papel destinado a sua
impressão’’ gozam de imunidade tributária quanto aos impostos: Art. 150. Sem prejuízo de
outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal
e aos Municípios: VI – instituir impostos sobre: d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado
a sua impressão.

Do que se trata, pq é considerada como imunidade tributária e não isenção tributária, abarcar
quais fatos geradores e objetos.

https://www.projuris.com.br/sumula-
vinculante#qual_o_objetivo_da_sumula_vinculante

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