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IFBA

Professor: Juarez Caetano da Silva


Disciplina: Comunicações Ópticas – ENG 426
Aluna: Jéssica Caroline de Santana Nascimento da Silva

COMUNICAÇÕES ÓPTICAS
ATIVIDADE 03 - RESUMO DE ARTIGO
“CARACTERÍSTICAS DA PROPAGAÇÃO EM FIBRAS ÓPTICAS”

Introdução
A crescente demanda dos métodos de comunicação alicerçou a busca por novas
formas de utilização das tecnologias já conhecidas, fosse ampliando a faixa de utilização das
frequências dos sinais de transmissão ou observando fenômenos novos através de possíveis
aplicações práticas através da física óptica, ramo considerado até então limitado em termos de
aplicabilidade. Através dessa demanda, a óptica pôde ser vista por outras áreas de estudo, a
exemplo da Óptica Ondulatória, bastante conhecida pelas Equações de Maxwell, a Óptica
Quântica, que estende os estudos sobre a Eletrodinâmica Quântica e, atualmente, no
desenvolvimento de novos componentes de circuito com princípios de funcionamento
pautados na óptica associada a outros ramos da física. A modulação da luz e o
aperfeiçoamento das fibras ópticas também se servem desse novo ponto de vista da física,
buscando reduzir ao máximo a interferência no sinal a ser transmitido.

Vantagens das comunicações ópticas


A comunicação estabelecida através de fibras ópticas possui numerosas características
que fazem deste tipo de comunicação o melhor dentre os atualmente existentes. Sendo o
desempenho de um sistema de comunicação analisado a partir de duas características
essenciais, o conhecimento dessas características básicas permite a posterior justificativa do
uso de fibras ópticas para as telecomunicações. O fator de atenuação consiste na máxima
distância possível para a transmissão de um sinal sem a necessidade de recorrer a instalação
de repetidores, enquanto que a largura de banda delimita a taxa de modulação adequada
dentro de uma distância, a fim de que não seja necessário recuperar a forma dos pulsos. As
vantagens da aplicação de fibras ópticas para a comunicação com base nessas e em outras
premissas são apresentadas a seguir:

1. Baixa perda de potência por quilômetro: a capacidade de transmissão de sinais


ópticos com perdas da ordem de grandeza de 10-1 dB/km implica em uma necessidade
reduzida de repetidores para atender toda a demanda do sistema. A atenuação do sinal
transmitido através da fibra óptica é pequena quando comparada com os outros meios
de transmissão de sinais ópticos. A potência do sinal não necessita ser elevada para
garantir uma transmissão efetiva por esse meio.
2. Ampla faixa de frequência para a transmissão: a elevada ordem de grandeza
possível de utilização pelas ondas portadoras de sinal óptico implica em uma também
elevada taxa de transmissão. A quantidade de canais de voz transmitidos
simultaneamente também é amplificada, sendo delimitada apenas pela interface
eletrônica destinada a modulação e demodulação do sinal. Esta capacidade ainda pode
ser ampliada, através das técnicas que melhor aproveitam a transmissão simultânea, a
exemplo da multiplexação por divisão no comprimento de onda (WDM – Wavelenght
Division Multiplexing), que permite a transferência de diferentes comprimentos de
onda pelo mesmo canal de comunicação, onde cada comprimento de onda comporta
vários canais de voz.

3. Dimensões construtivas reduzidas: o diâmetro da fibra óptica é o menor dentre os


outros meios guiados para a transmissão. São reduzidos também o peso, o espaço
ocupado para a instalação e o custo de transporte e armazenagem. A flexibilidade
mecânica possibilita a implantação em vários locais de aplicação.

4. Características elétricas otimizadas: o material utilizado para confeccionar a fibra


óptica possui alta resistência elétrica, excluindo a necessidade de implantação de
sistemas de aterramento e/ou proteção contra descargas atmosféricas para a proteção
do sinal, uma vez que o meio guiado em questão não sofre interferência desses
fenômenos. A magnitude de diferença de potencial suportada pela fibra óptica é
relativamente elevada, eliminando assim eventuais riscos de choques elétricos.

5. Imunidade à interferências eletromagnéticas externas: a fibra óptica consiste em um


meio de transmissão bastante isolante, impossibilitando eventuais induções de corrente
no meio provocadas por outras fontes que estejam próximas da fibra. Essa
característica amplia a aplicação da fibra óptica, que pode ser instalada em sistemas
que emitam interferências eletromagnéticas, sem sofrer a influência dessas sobre o
sinal transmitido. Com base nessa característica, outras aplicações estão sendo dadas
às fibras ópticas, que estão compondo sistemas de cabeamento de aterramento óptico,
transmitindo sinais livres de distorção em meio a linhas de transmissão de energia
elétrica. A qualidade do sinal transmitido é consideravelmente melhor do que os que
utilizam outros meios guiados, possuindo uma taxa de erro de bits da ordem de 10-9
como padrão para a transmissão em fibras ópticas.

6. Blindagem para a interferência em outros sistemas: em condições normais de


trabalho, sem contato físico e sem deformação, o sinal óptico transmitido através da
fibra não possui capacidade de interferir nos outros sistemas. Impedida de irradiar luz
para além do diâmetro da fibra óptica, a propagação do sinal transmitido não pode ser
identificada por um sistema externo à transmissão. Essa característica mostra-se
decisiva quando há a necessidade de manter o sigilo da informação transmitida.

7. Imunidade a pulsos eletromagnéticos: os pulsos eletromagnéticos são resultado do


movimento de partículas atômicas em altas velocidades, que impactam no movimento
dos elétrons livres que se encontram na região do referido movimento. O
deslocamento dos elétrons livres acaba por gerar um pulso de curta duração, com
elevada energia de pico que, ao interagir com uma onda eletromagnética transitória
por meio de um condutor, induz uma corrente de elevado valor de pico. Apesar desta
característica ser pouco requisitada, em função da rara periodicidade de acontecimento
do pulso eletromagnético, a imunidade ajuda na preservação da qualidade do sinal e
reduz peso e custo ao sistema de transmissão.

8. Abundância de matéria prima: a sílica é encontrada no quartzo cristalino, material


distribuído por grandes reservas, o que reduz a possibilidade de escassez.

9. Ampla largura de faixa: as fibras ópticas são meios que provém uma transmissão
com menor custo por quilômetro por canal instalado, pois transmitem elevadas ordens
de grandeza de informação ao longo de extensas distâncias, onde as interferências de
atenuação e dispersão sobre o sinal transmitido são pequenas.

Considerações adicionais relativas às comunicações por fibras ópticas


Apesar das consideráveis vantagens, o uso de fibras ópticas para a transmissão de
sinais apresenta alguns contrapontos que também o impedem de ser a primeira opção na
aplicação analisada, conforme apresentado a seguir:

1. Alteração na capacidade de atenuação da fibra: a matéria prima sílica possui elevada


capacidade de reação quando se encontra em ambiente composto por moléculas de
hidrogênio. Ao reagir com o hidrogênio, ocorre a formação de íons hidroxilas que se
acumulam em alguns pontos da fibra, sendo esta aglomeração definida pelos fatores de
composição da fibra, temperatura e pressão do gás hidrogênio. Mesmo que não reaja
com a sílica, o hidrogênio provoca interferências sobre o sinal transmitido total ao
absorver parte da energia da luz em movimentos de vibração que ocorrem dentro da
fibra. A interferência decrescente ocorre até um comprimento de onda máximo que é
controlado pela pressão do gás hidrogênio.

2. Alteração de características em função da quantidade de energia transmitida:


eventualmente, a quantidade de energia transmitida na fibra óptica é elevada e, quando
isso ocorre, a fibra óptica apresenta modificações visíveis e altera determinadas
características do meio. Irradiações de alta intensidade modificam a transparência do
canal, que passa a apresentar pontos visíveis de danificação do material, o que torna a
transmissão da luz menos eficiente do que antes. Logo após a irradiação do sinal, é
possível observar que a perda na transmissão mensurada apresenta-se com maior
magnitude do que antes da transmissão. A recuperação de suas características, quando
possível, depende da temperatura, ocorrendo de maneira mais ágil em temperaturas de
magnitude elevada.
3. Impossibilidade de passagem de corrente elétrica: caso a propagação de energia
elétrica fosse possibilitada através da fibra óptica, os circuitos eletrônicos que
encontram-se nas extremidades deste canal deverão ser alimentados através de pares
metálicos, artifício que demanda mais complexidade e agrega mais custo ao sistema de
transmissão.

4. Redução no custo dependente de outros fatores: para que o custo reduzido seja
percebido, a pequena atenuação e a elevada capacidade de transmissão devem ser
mantidas existindo em simultaneidade no sistema de transmissão. Caso uma dessas
premissas não se faça presente no sistema óptico, o custo não sofre redução; pelo
contrário, pode passar a custar mais caro do que um sistema convencional de
alimentação de circuitos.

5. Limitações no comprimento da fibra: para atender as longas distâncias às quais sua


tecnologia avançada atende, as emendas são realizadas de maneira a garantir que a
transmissão ocorra nos moldes definidos pelo estudo teórico. A fusão por arco voltaico
é extremamente eficiente e igualmente dispendiosa.

6. Respeito à delimitação de comprimentos de onda: os comprimentos de onda definidos


para a transmissão e a detecção em um sistema óptico devem ser seguidos de maneira
precisa, por ainda não ser possível o ajuste da frequência de operação ao valor mais
adequado à aplicação em questão.

Alguns conceitos sobre a luz e sobre a teoria eletromagnética


A observação de fenômenos ópticos permitiu a verificação de características amplas
deste ramo da física. Em termos de propagação de ondas luminosas, os raios eram
considerados os representantes da transmissão da luz através de um trajeto retilíneo. Um dos
estudos de Einstein derrubou esta ideia, que atingiu o estado de trajetória altamente
influenciada pela elevada densidade de massa. A irradiação, fenômeno que corresponde ao
conjunto de radiações, é um estudo válido para situações onde as dimensões do meio de
propagação forem maiores que o comprimento de onda dos raios. Na esfera eletromagnética,
o estudo da onda de propagação é efetuado considerando que o comportamento desta onda é
compreendido em sua totalidade a partir da consideração da dualidade onda-partícula. A
Teoria Quântica da Irradiação define o fenômeno da irradiação como resultante de uma
interação como onda ou como partícula, a depender do fenômeno observado. A energia em
sua forma fundamental é denominada quantum, representando um corpo de massa nula
associado ao campo eletromagnético. Estando a magnitude da frequência ocupando a faixa
referente à luz, a unidade fundamental de energia é denominada fóton.
A lei de Planck estabelece uma relação entre frequência da irradiação e a unidade
de energia da propagação:
𝐸 = ℎ𝜈
Onde ℎ = 6,26 × 10 𝐽𝑜𝑢𝑙𝑒𝑠 ∙ 𝑠𝑒𝑔𝑢𝑛𝑑𝑜.
A faixa de frequência identificada como espectro de frequência óptico está
compreendida entre as magnitudes 3 × 10 𝐻𝑧 e 3× 10 𝐻𝑧, limite que abrange a menor
faixa de frequência do infravermelho e a maior faixa de frequência do ultravioleta. Entretanto,
as comunicações ópticas limitam-se a faixa de frequências compreendidas entre 1,5 × 10 𝐻𝑧
e 4 × 10 𝐻𝑧. Outra grandeza de grande importância nos sistemas de comunicação óptica é a
velocidade da onda de propagação. Usando como referência a velocidade da onda
eletromagnética no vácuo, que independe da frequência ou da referencial utilizado, esta
grandeza é denominada velocidade limite, correspondendo à máxima velocidade de
deslocamento da energia por um meio ilimitado. Em todos os outros meios de propagação, a
velocidade da onda é menor que esta velocidade limite, sendo essa diferença o fator
identificado como índice de refração 𝑁:
𝑐
𝑁=
𝜈
A frequência óptica é indicada por intermédio do seu referido comprimento de onda
que, por sua vez, representa a distância necessária para que haja a variação de fase de uma
onda senoidal ao ângulo de 2𝜋 𝑟𝑎𝑑𝑖𝑎𝑛𝑜𝑠 em determinada direção. Para os casos onde a
direção não é informada, admite-se a direção de propagação da onda, da mesma maneira que
assume-se a velocidade do vácuo para velocidades de deslocamento da onda no meio não
informadas, sendo o comprimento de onda identificado a partir da seguinte relação:
𝑐
𝜆=
𝑓

A energia do fóton é representada como dependente do comprimento de onda, sendo


esta relação apresentada a seguir:
1,241
𝐸(𝑒𝑉) =
𝜆 (𝜇𝑚)
A luz comum é o resultado de várias frequências próximas umas das outras, onde o
resultado dessa interação consiste na soma das componentes em fase (interferência
construtiva) e em contra-fase (interferência destrutiva). O deslocamento por unidade de tempo
dessa interação resultante é denominado velocidade de grupo, que apresenta comportamento
diferenciado a depender do meio de propagação em que se encontre. Em meios não
dispersivos, a velocidade de grupo é igual a velocidade de uma componente de onda, tendo
como principal representante desse comportamento o vácuo. Os meios dispersivos possuem
velocidade de propagação dependente da frequência. As interferências são modificadas ao
longo da propagação da onda, bem como o formato resultante da onda no meio de
propagação, fenômeno denominado dispersão.

O guia de ondas óptico básico


A estrutura da fibra óptica foi aprimorada ao longo do tempo e em conformidade com
a necessidade de ampliar a utilização deste canal de comunicação para além de suas
limitações. A primeira modificação apresentada foi a cobertura da fibra com material
dielétrico, de índice de refração 𝑁 um pouco menor do que o meio destinado à propagação da
luz (𝑁 < 𝑁 ). A parte externa foi denominada casca e a fibra óptica em si passou a ser
chamada de núcleo. Apesar da importante alteração efetuada na estrutura da fibra óptica, o
objetivo final não era aperfeiçoar a transmissão de sistemas de comunicações. O transporte de
sinais de dados passou a ser motivo para otimização da tecnologia conhecida quando o laser
foi criado e uma de suas formas de uso possibilitava a aplicação da luz coerente em sistemas
de comunicação a longas distâncias e com elevada taxa de transmissão.
As tentativas de aperfeiçoamento continuaram sendo testadas, fosse por intermédio de
ajustes construtivos ou diferentes faixas de frequência para a aplicação do novo modelo de
fibra óptica. A construção com materiais transparentes contribuiu para a redução da atenuação
que age sobre o sinal, enquanto que o ajuste na graduação do índice de refração ao longo do
raio do núcleo da fibra distanciou a possibilidade de grandes danos sobre o sinal a ser
transmitido pelo canal. Os sistemas de comunicação passaram a ser projetados de maneira a
permitir um baixo índice de atenuação, dentre os três definidos pela tecnologia:
 Primeira janela de baixa atenuação: permite atenuações com magnitude menor do que
3 𝑑𝐵/𝑘𝑚 em comprimentos de onda 850 𝑛𝑚;
 Segunda janela de baixa atenuação: possibilita transmissão com perdas inferiores a
0,3 𝑑𝐵/𝑘𝑚 em comprimentos de onda de 1,3 𝜇𝑚;
 Terceira janela de baixa atenuação: apresenta a menor taxa de perda na transmissão a
0,20 𝑑𝐵/𝑘𝑚 em comprimentos de onda 1,55 𝜇𝑚.

Após essa delimitação de configurações que apresentam melhor desempenho para um


sistema de comunicações, o desempenho teria que ser melhorado na elaboração e
aprimoramento de dispositivos e sistemas que se adequassem aos limites já definidos de bom
funcionamento do sistema. O desenvolvimento da estrutura da fibra óptica não parou por aí.
Na tentativa de evitar as fraturas microscópicas às quais a estrutura da fibra encontrava-se
sujeita, foram incluídas camadas de resina silicônica ou acrilato que, situadas entre a proteção
final da fibra e a casca do núcleo, com a função de absorver ou reduzir as interferências dos
agentes externos sobre a estrutura superficial do canal.

Funcionamento do guia óptico básico


A teoria eletromagnética estabelece que, ao alcançar a fronteira limítrofe entre o
núcleo e a casca, a energia se divide entre dois caminhos possíveis: refletir sobre a linha
retornando ao núcleo ou refratar e ser transferida para a parte externa da fibra óptica. A
premissa construtiva assegura que, para uma boa transmissão, o núcleo deve possuir maior
índice de refração do que o material que compõe a casca; dessa forma, o ângulo de incidência
formado entre o núcleo e a casca será tal que toda a energia seja refletida de volta ao núcleo,
eliminando assim a transferência de energia para fora do caminho de transmissão
convencional. Essa relação é estabelecida através do ângulo crítico, que interliga os índices de
refração do núcleo e da casca, delimitando a angulação máxima com a qual o feixe de luz
pode acessar o núcleo da fibra óptica com a garantia de que toda a informação carregada pela
onda será refletida de volta ao núcleo, sem espaço para perda de sinal. Caso essa relação não
seja respeitada, ao longo do percurso do núcleo, a informação será refletida para fora da casca
da fibra óptica de maneira que toda a energia que deveria ser transmitida escape.
𝐴𝑁
sin 𝜃 =
cos 𝛾
O quantitativo de modos a serem propagados aumenta conforme a amplitude do
ângulo crítico situado na interface entre o núcleo e a casca. A quantidade de modos guiados é
determinada a partir da diferença relativa de índices de refração dos meios, conforme
representado a seguir:
𝑛 −𝑛
Δ≅
𝑛

Dentre os modos existentes, temos os seguintes tipos:


 Modos de ordem superior: possuem ângulo de incidência com magnitude bastante
próxima do ângulo crítico, além de transferir parte da energia para a casca, fazendo
assim com que esta consideração seja ineficiente para a transmissão de sinais.
 Modos de ordem inferior: possuem ângulo de incidência bem maios do que o ponto de
referência - o ângulo crítico, que resulta em uma trajetória próxima do eixo de
propagação do núcleo.

Quando o modo transfere energia (ordem superior) para a casca, sua onda
representante torna-se mais propensa a perder ainda mais potência quando houver dobras e/ou
curvas no trajeto a ser percorrido pela informação. A onda refletida encontra-se defasada no
momento da reflexão do sinal óptico, o que implica em uma interferência construtiva nas
interações que ocorrerão no núcleo da fibra óptica. O quantitativo de modos possíveis (sejam
eles guiados ou não) é obtido a partir do seguinte parâmetro:
2𝜋𝑎
𝑉= {𝑛 − 𝑛 } /
𝜆

Sendo este parâmetro diretamente proporcional à abertura numérica da fibra óptica,


deve-se manter em mente que o mesmo depende de outras características e particularidades
geométricas e ópticas para retornar um valor compatível com o que realmente acontece na
prática.

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