O documentário “as borboletas de zagorski”, apresenta experiências
desenvolvidas na cidade de Moscou, trata-se do Instituto de Defectologia, uma entidade científica que realiza pesquisas em todas as áreas de deficiências e, ao mesmo tempo, desenvolve métodos de ensino especiais para a educação de deficientes. Em Zagorski, são acompanhadas crianças com diferentes tipos e graus de deficiências, mais precisamente surdo-cegas; todas são acolhidas por professores experientes e aptos que se dispõem de variados procedimentos para ensinar essas crianças e fazer com que elas sejam capazes de terem o mesmo nível de progresso de uma criança sem deficiência. Busca estimular os professores a assumirem o compromisso em oportunizar a socialização das crianças, fortalecendo sua comunicação para que as próprias crianças possam, como a lagarta, sair do casulo, tornarem-se borboletas, e, com sua beleza própria, alcançar a liberdade. Os instrumentos utilizados são adaptados no sentido de preparar as crianças para se comunicarem entre si e socialmente. Ele possui uma norma inquebrável: “jamais fazer um julgamento final, referente à deficiência da criança”. A cada visita da criança, ela é examinada como se nunca houvesse. No transporte da avaliação, o processo de ensino não para enquanto testam, os orientadores vão medindo a aprendizagem do aluno, corrigindo os erros, oferecendo dicas, mediando e informando como o aluno poderia resolver o problema sem dar a resposta pronta. Emprega os métodos de ensino do psicólogo russo Vigotski, sua ênfase está na zona do desenvolvimento próximo. Baseado na teoria socio-histórica, o artigo complementar apresenta uma análise do documentário “as borboletas de Zagorski”, que privilegia princípios Educacionais desenvolvidos por Vigotski, seguindo a tese que ele defendeu em seus estudos: a linguagem é poder e, por meio dela, o aluno organiza o seu 1 pensamento e se insere no mundo dos conhecimentos científicos. A comunicação não verbal é a primeira que o ser humano usa para se expressar, ela é formada por gestos, expressões faciais, e certos tipos de sons. Comunicar não significa apenas fazer uso das palavras. A comunicação não verbal para as crianças de Zagorski foi importante pois ajudou-as a exteriorizar suas necessidades, sentimentos, sensações, estados de humor no meio social, é um aprendizado útil em diversas situações ao longo da vida.