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Trabalho de História

- PERIODO DE VIGENCIA DA DITADURA? El Stronato, ou ditadura militar paraguaia refere-se ao


período de 35 anos na história do Paraguai, entre 1954 e 1989, no qual o Paraguai foi
governado pelo ditador Alfredo Stroessner.

- DITADORES: Alfredo Stroessner Matiauda OIC • OCIII (Encarnación, 3 de novembro de 1912


— Brasília, 16 de agosto de 2006) foi um militar, político e ditador como Presidente do
Paraguai sob um governo autoritário desde 15 de agosto de 1954, até que uma insurreição
militar o tirou em 3 de fevereiro de 1989.

- PARTICIPAÇÃO DOS EUA COM OS GOVVERNOS DITATORIAIS: A consolidação da ditadura de


Stroessner contou com o apoio direto dos Estados Unidos, que forneceram ajuda econômica
ao novo governo paraguaio.
- NÚMERO DE MORTOS E DESAPARECIDOS:  Ao longo de 35 anos de regime personalíssimo
de Stroessner, conhecido como “stronato”, foram contabilizadas pelo menos 20 mil vítimas
diretas de violações aos Direitos Humanos, tais como detenções arbitrárias, torturas, violência
sexual, execuções sumárias, desaparecimentos forçados e exílios 
- GRUPOS DE RESISTENCIA E ESTRATEGIA ULTILIZADAS PARA COMBATER A DITADURA?
UM golpe de Estado no Paraguai em 1989 ocorreu durante os dias 2 e 3 de fevereiro de 1989,
onde um grupo de militares liderados pelo general Andrés Rodríguez se rebelaram contra o
então presidente Alfredo Stroessner.
Esse acontecimento está ligados com o resultado da operação militar conduzida no verão de
1989, foi produto dos mesmos orgãos que naquela época sustentavam o regime autoritário:
o Partido Colorado, que era o partido governante, como as Forças Armadas.
O general Andrés Rodríguez era um dos homens mais poderosos do Paraguai e um dos quais o
ditador tinha mais confiança, ao ponto que em pleno golpe de estado se recusar a acreditar
que Rodriguez estava liderando a rebelião.
Rodriguez aboliu a pena de morte, removeu a lei marcial que regia por mais de 30 anos sem
interrupção, legalizou os partidos da oposição.

- GRUPOS ARTISTICOS: Desde a ditadura e principalmente após a sua queda em


1989, a literatura paraguaia é um espaço privilegiado de representações, denúncias e
debates sobre o país. Muita coisa mudou desde que o peruano Alberto Hidalgo (1897-
1967) escreveu em 1926 que “Eu sei sobre o Paraguai que você nem conhece a palavra arte
por boato. Lá eles só dão papagaios e erva-mate "
Ou desde que o também peruano Luis Alberto Sánchez (1900-1994) se referiu à
literatura do país como uma “incógnita” em Nueva Historia de la Literatura
Americana (1944) .
Tampouco a literatura mais recente do país se resume a Augusto Roa Bastos, o escritor
paraguaio mais (re)conhecido nacional e internacionalmente, sobretudo em virtude do
livro Yo, el Supremo (1974) 6, escrito no exílio durante a ditadura de Alfredo Stroessner.
- RESISTENCIA CIVIL:
O regime Paraguaio foi cada vez mais alvo de críticas internacionais nos anos 70 por
violações dos direitos humanos, incluindo alegações de tortura e assassinato.
Em 1978, a Comissão Interamericana de Direitos Humanos convenceu uma reunião
anual de ministros das Relações Exteriores da OEA a aprovar uma resolução exortando
o Paraguai a melhorar sua situação de direitos humanos. Em 1980, a Nona Assembleia
Geral da Organização dos Estados Americanos, reunida em La Paz, Bolívia, condenou
violações de direitos humanos no Paraguai, descrevendo torturas e desaparecimentos
como "uma afronta à consciência do hemisfério".

- DEMOCRETIZAÇÃO: O golpe de Estado deu início a um processo de abertura política que a


maioria da opinião pública qualificou como “processo de transição para a democracia”. Como
era previsível, a comunidade internacional pressionou o novo homem forte por uma saída
democrática, quer dizer, a eleição dos representantes do povo.
Diante dessa exigência, a corporação militar, que tinha sustentado o poder real da ditadura,
compreendeu o alto risco político que significava um processo eleitoral não controlado pelas
Forças Armadas.
As respostas materializaram-se nas eleições presidenciais e dos membros do Congresso em
maio de 1989, quando o general Andrés Rodríguez, candidato pelo Partido Colorado, foi eleito
presidente para o período 1989-1993. As eleições desenvolveram-se de acordo com as regras
do jogo estabelecidas. A oposição justificou os resultados eleitorais assinalando que as
“eleições foram livres e pluralistas, ainda que não limpas e regulares, mas necessárias como
passo para a democratização do país”.
Durante o período presidencial, Rodríguez promoveu duas reformas políticas: a do Código
Eleitoral e a da Constituição Nacional. A iniciativa governamental das reformas nos marcos de
um “stronismo” sem Stroessner atendia à necessidade (de ajustar a ordem jurídica e as regras
do jogo da “democracia representativa” às relações sociais que permitissem controlar a
administração do poder. Com efeito, a cidadania recuperou suas liberdades civis e políticas e a
burocracia cívico-militar conservou os benefícios obtidos em cinquenta anos de governo
colorado. 

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