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Zero Um Concursos - Temas de Redação para concursos da área policial

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Sumário
Tema 01: A capacidade da internet de empoderar o indivíduo .................................................................................... 7

Tema 02: A construção de mecanismos que permitam o surgimento de artistas engajados


socialmente ...................................................................................................................................................................................................... 9

Tema 03: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira ......................................................................................... 11

Tema 04: A crise de representatividade política .................................................................................................................... 13

Tema 05: "Cultura do estupro": a culpa é da vítima? .......................................................................................................... 14

Tema 06: A dificuldade do acolhimento aos refugiados ................................................................................................... 15

Tema 07: A educação como solução para ressocialização .............................................................................................. 17

Tema 08: A escolha alimentar da população ........................................................................................................................... 19

Tema 09: A falta de acesso à cultura na sociedade brasileira ........................................................................................ 21

Tema 10: A favela e a realidade urbana........................................................................................................................................ 23

Tema 11: A importância da educação financeira na vida do cidadão .......................................................................24

Tema 12: A importância da valorização do índio no Brasil .............................................................................................. 27

Tema 13: A importância das cotas nas universidades ........................................................................................................ 29

Tema 14: A importância de se discutir doenças mentais na contemporaneidade ......................................... 31

Tema 15: A influência do mundo digital nas práticas de leitura e escrita do brasileiro ............................... 33

Tema 16: A Justiça precisa ser controlada pela sociedade .............................................................................................. 35

Tema 17: A medicina no futuro Proposta UniEvangélica ................................................................................................. 37

Tema 18: A mulher brasileira no mercado de trabalho .....................................................................................................38

Tema 19: A ostentação na sociedade atual .............................................................................................................................. 40

Tema 20: A persistência do racismo na sociedade brasileira ........................................................................................ 41

Tema 21: A pluralidade e (in)tolerância no Brasil ...................................................................................................................43

Tema 22: A população em situação de rua no Brasil ..........................................................................................................45

Tema 23: A prática de bullying nas escolas do Brasil ........................................................................................................ 48

Tema 24: A questão da depressão e seus impactos na sociedade ...........................................................................50

Tema 25: A questão do abandono de animais no Brasil .................................................................................................. 53

Tema 26: A reforma no ensino médio brasileiro e o papel da educação na sociedade


contemporânea ........................................................................................................................................................................................... 55

Tema 27: A reinserção de ex-presidiários na sociedade brasileira ............................................................................. 57

Tema 28: A relação entre as crises brasileiras e a consciência política na sociedade contemporânea
................................................................................................................................................................................................................................. 59

Tema 29: A tecnologia e a eliminação de empregos ........................................................................................................... 61

Tema 30: A tendência solitária mundial-problema de saúde pública ou necessidade humana .......... 62

Tema 31: O Supremo Tribunal Federal realmente deve legalizar o aborto de anencéfalos? .................. 64

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Tema 32: O Supremo Tribunal Federal realmente deve legalizar o aborto de anencéfalos? .................. 65

Tema 33: Desafios do sistema de segurança pública no Brasil ...................................................................................67

Tema 34: Ações governamentais para a redução da gravidez na adolescência ..............................................69

Tema 35: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil ................................................................................. 72

Tema 36: Alternativas para combater os maus tratos aos animais .......................................................................... 73

Tema 37: As consequências das bolhas sociais no Brasil contemporâneo .......................................................... 75

Tema 38: As deficiências do transporte Público Brasileiro ............................................................................................. 77

Tema 39: As implicações das redes sociais nas relações sociais do indivíduo contemporâneo ............79

Tema 40: As manifestações de violência dentro dos estádios brasileiros de futebol” ..................................81

Tema 41: As manifestações populares no Brasil como ferramenta de mudança social .............................83

Tema 42: As novas configurações do mercado de trabalho ..........................................................................................85

Tema 43: O uso do preservativo como "um ato de responsabilidade moral ......................................................87

Tema 44: Aumento da emigração de brasileiros ................................................................................................................. 88

Tema 45: Aumento da expectativa de vida no Brasil ........................................................................................................ 89

Tema 46: Automedicação na sociedade brasileira ............................................................................................................... 91

Tema 47: Bandido bom é bandido morto ................................................................................................................................. 93

Tema 48: Benefícios e prejuízos do uso do celular .............................................................................................................. 95

Tema 49: Burocracia e corrupção caminham lado a lado na administração pública brasileira? .........96

Tema 50: Cabeça ou coração: o que deve prevalecer em processos decisórios? ........................................... 98

Tema 51: A "camarotização" da sociedade, a segregação das classes sociais e a democracia. ............ 100

Tema 52: Caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil ........................................................................ 101

Tema 53: Caminhos para combater o abuso sexual de crianças e adolescentes no Brasil..................... 103

Tema 54: Como incentivar a participação dos jovens na política brasileira ...................................................... 105

Tema 55: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por adolescentes .......................... 107

Tema 56: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil............................................................109

Tema 57: O conceito de família pode ou não pode mudar? ......................................................................................... 111

Tema 58: Caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil ........................................................................ 113

Tema 59: Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil ................................................................... 115

Tema 60: Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição? ............. 116

Tema 61: Crescimento da Urbanização: problema ou solução? ................................................................................. 118

Tema 62: Forma física, corpo perfeito e consumismo ...................................................................................................... 119

Tema 63: A importância da democracia para o desenvolvimento da nação .................................................... 121

Tema 64: Depressão e suicídio na população brasileira................................................................................................. 123

Tema 65: Desafios da inclusão digital no Brasil ................................................................................................................... 125

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Tema 66: Desafios do sistema de segurança pública no Brasil ................................................................................. 127

Tema 67: Desafios para melhorar o precário saneamento básico brasileiro .................................................... 130

Tema 68: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos individuais ou ameaça
à juventude? ................................................................................................................................................................................................ 132

Tema 69: Discurso de ódio no Brasil............................................................................................................................................ 134

Tema 70: Jovens de hoje: aprendizes da palavra e do silêncio .................................................................................. 135

Tema 71: Efeitos da intolerância ao multiculturalismo brasileiro ............................................................................. 137

Tema 72: Ensino Domiciliar em questão no Brasil ............................................................................................................. 139

Tema 73: Entre a saúde e o preconceito o problema da obesidade e do sobrepeso no Brasil ............. 141

Tema 74: Escola no Brasil: com partido ou sem partido? ............................................................................................. 143

Tema 75: Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil .......................................................................... 145

Tema 76: A Escravização do ser humano ................................................................................................................................. 147

Tema 77: A evasão escolar no Brasil ............................................................................................................................................148

Tema 78: Exploração e abuso sexual: um grande desafio ............................................................................................149

Tema 79: Formas de reivindicar melhorias na saúde pública do Brasil ............................................................... 150

Tema 80: Homofobia em questão no Brasil ............................................................................................................................ 151

Tema 81: Homofobia no contexto escolar brasileiro ......................................................................................................... 153

Tema 82: Humanização na saúde ................................................................................................................................................. 154

Tema 83: Idosos em nossa sociedade: valorizados, desvalorizados ou privilegiados? ............................... 155

Tema 84: Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou valorizados? ........................................................ 156

Tema 85: Impactos ambientais do consumo no século XXI ........................................................................................ 158

Tema 86: Impeachment: a presidente deve perder o mandato ............................................................................... 159

Tema 87: Intolerância à diversidade de organização familiar no Brasil ................................................................ 161

Tema 88: Intolerância e discurso de ódio contra minorias ........................................................................................... 163

Tema 89: Intolerância e discurso de ódio nas redes sociais ......................................................................................... 165

Tema 90: Intolerância religiosa: regra ou exceção no Brasil? ..................................................................................... 167

Tema 91: Invisibilidade Indígena em questão no Brasil .................................................................................................. 169

Tema 92: Há limites para a liberdade de expressão? ........................................................................................................ 171

Tema 93: Limites devem ser impostos no mundo das artes? .................................................................................... 173

Tema 94: Os Limites entre humor e bullying ........................................................................................................................ 175

Tema 95: Linchamento virtual: violência coletiva como forma de sanar a injustiça ................................... 177

Tema 96: Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à sociedade? ........................ 179

Tema 97: Mariana: fatalidade ou negligência? .....................................................................................................................180

Tema 98: Meio ambiente e poluição no Brasil ....................................................................................................................... 181

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Tema 99: O Brasil deve continuar seguindo as orientações desses relatórios climáticos ou deve
priorizar o crescimento econômico? ........................................................................................................................................... 183

Tema 100: Disciplina, ordem e autoridade favorecem a educação? ......................................................................184

Tema 101: Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em questão na sociedade brasileira ............... 186

Tema 102: No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar? ..188

Tema 103: No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar? .. 189

Tema 104: Fake News: notícias falsas e suas implicações em sociedades .......................................................... 191

Tema 105: O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil ................................................................ 193

Tema 106: O aumento das DST’s entre os jovens no Brasil .......................................................................................... 195

Tema 107: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus fatores motivadores ............. 197

Tema 108: O aumento no índice de depressão entre os idosos brasileiros ....................................................... 199

Tema 109: O aumento no índice de sobrepeso no Brasil............................................................................................. 200

Tema 110: O consumo ilícito de álcool por adolescentes: como enfrentar este desafio? ........................ 202

Tema 111: O culto à padronização corporal no Brasil ....................................................................................................... 204

Tema 112: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito acessível? ............................ 206

Tema 113: O dilema da doação de órgãos no Brasil ..........................................................................................................208

Tema 114: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para promover as
transformações sociais de que o Brasil necessita? ............................................................................................................. 210

Tema 115: O histórico desafio de se valorizar o professor ............................................................................................... 212

Tema 116: O indivíduo frente à ética nacional ....................................................................................................................... 214

Tema 117: As Olimpíadas no Brasil 2016 ..................................................................................................................................... 215

Tema 118: Hoje, no Brasil, o negro apresenta o mesmo status social que o branco? .................................. 217

Tema 119: O problema do uso excessivo da tecnologia entre os brasileiros e suas consequências .. 218

Tema 120: O processo de prevenção e recuperação das ações de bullying no contexto escolar
brasileiro ......................................................................................................................................................................................................... 219

Tema 121: O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI .................................................................... 221

Tema 122: O sucesso vem da escola ou do esforço individual? ................................................................................ 223

Tema 123: Objetificação da mulher na publicidade ......................................................................................................... 224

Tema 124: Obsolescência programada: implicações ambientais e de comportamento......................... 226

Tema 125: Organismos transgênicos: fonte de problemas ou de soluções? ................................................... 228

Tema 126: Os acidentes de trânsito no Brasil e os fatores motivadores ............................................................. 229

Tema 127: Os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil ................................................................ 231

Tema 128: Os desafios da saúde pública no Brasil ............................................................................................................ 233

Tema 129: Os desafios do relacionamento familiar no contexto das novas tecnologias ......................... 235

Tema 130: Os desafios dos professores brasileiros na contemporaneidade .................................................... 236

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Tema 131: Os desafios no mercado de trabalho do Brasil contemporâneo ...................................................... 237

Tema 132: Os desafios para otimizar a adoção de crianças no Brasil .................................................................... 239

Tema 133: Os direitos das crianças e adolescentes no Brasil ....................................................................................... 241

Tema 134: Os efeitos da relação entre homem e as tecnologias no século XXI ............................................. 243

Tema 135: Os efeitos da supervalorização do trabalho na atualidade .................................................................. 245

Tema 136: Os hábitos de consumo no Brasil ......................................................................................................................... 247

Tema 137: Os perigos da “ostentação” na sociedade atual .......................................................................................... 249

Tema 138: Quais os tipos de violências são mais acentuadas no Brasil, por que elas existem e como
solucionar esse problema? ................................................................................................................................................................ 250

Tema 139: Política x Ciência a pílula do câncer .................................................................................................................... 252

Tema 140: Poluição do ar: problemática da saúde e do desenvolvimento sustentável ........................... 253

Tema 141: Precariedade do sistema educacional brasileiro ........................................................................................ 255

Tema 142: Preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue ...................................... 257

Tema 143: Prevenção ao suicídio no Brasil ............................................................................................................................. 259

Tema 144: Prevenção contra desastres ambientais no Brasil .................................................................................... 261

Tema 145: Cidadania e participação social ............................................................................................................................. 264

Tema 146: Os problemas em relação a discriminação na sociedade brasileira ............................................. 265

Tema 147: Os limites da relação entre homens e animais ........................................................................................... 267

Tema 148: Qualidade de vida e longevidade ao ser humano .................................................................................... 268

Tema 149: Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à sociedade? ..................... 269

Tema 150: Saúde Pública: um tema que envolve diversos atores e disciplinas ............................................. 270

Tema 151: Subnutrição e a sua relação com a má distribuição de alimentos ................................................... 271

Tema 152: Transfobia em debate no Brasil ............................................................................................................................. 273

Tema 153: As implicações da liberação do uso da camisinha pela igreja........................................................... 275

Tema 154: Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes aegypti? .................................................................... 276

Tema 155: Violência contra a mulher ......................................................................................................................................... 278

Tema 156: Violência de gênero nas universidades brasileiras: como enfrentar esse problema? .......280

Tema 157: Quais os fatores que determinam a mudança de comportamento dos condutores no
trânsito? .......................................................................................................................................................................................................... 281

Tema 158: A virgindade é um valor moral a ser preservado? ..................................................................................... 283

Tema 159: O combate às infrações de trânsito nas Rodovias Federais brasileiras .......................................284

Tema 160: O cerco às armas como estratégia de combate à violência ............................................................... 285

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Tema 01: A capacidade da internet de empoderar o indivíduo

TEXTO I

Disponível em: http://reillyrangel.com.br/2016/04/somos-todos-ativistas/ Acesso em 26 ago. 2016.

TEXTO II

Disponível em: http://letramento-modulo4.forumfacil.net/t16-charges-de-trabalho Acesso em 26 ago. 2016

TEXTO III

Na minha opinião, um dos efeitos mais importantes da web é dar às pessoas mais condições
de cobrar responsabilidade de empresas, governos e outros atores sociais. O acesso às informações
do mundo inteiro e a capacidade de passá-las adiante foram durante séculos controlados pelos mais
ricos e bem-educados. Ao derrubar muitas das barreiras entre as pessoas e a informação, a internet
efetivamente democratizou o acesso ao conhecimento humano, tornando-o disponível para todos.
Uma criança de Salvador poderá analisar livros da Biblioteca Bodleian, em Oxford, como se fosse
aluno daquela universidade. […] A internet vai muito além de melhorar o funcionamento dos
mercados. Acima de tudo, ela abriu espaço para as comunidades de todos os tipos. Eleitores e
políticos se comunicam diretamente uns com os outros. Novas avenidas de auto-expressão garantem
que uma voz individual atinja um público global. Preservar esses benefícios deveria estar entre as
prioridades mais altas da agenda social e econômica do planeta.

Disponível
em: http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/907/noticias/compartilhar-informacao-e-poder-m0144908 Acesso em 26
ago. 2016. Adaptado

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TEXTO IV

Com o dinheiro de milhares de desconhecidos, projetos que pareciam impossíveis estão


saindo do papel. O segredo: os financiadores não querem lucrar – entram nessa pela ideia e pelo ideal
Espaços verdes
Outra onda no mundo do crowdfunding é aumentar os espaços verdes em centros urbanos.
Com US$ 23 mil, um pessoal do Brooklyn, em Nova York, construiu uma horta de 4 mil m² no topo de
um prédio. Com US$ 27 mil, dois amigos transformaram um caminhão em estufa e viajaram o país
dando aulas de agricultura.

Disponível
em: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/dinheiro-financiamento-projetos-tecnologia-sem-lucrar-poder-mass
a-687228.shtml Acesso em 26 jul. 2016. Adaptado

TEXTO V

Com a democratização do acesso à internet e a ascensão das redes sociais, as pessoas


passaram a ser difusoras de conteúdo. Para a geógrafa Neli de Mello-Théry, o uso da web pela
sociedade para cobrar o poder público é uma forma de exercer a cidadania. […] Para João Ramirez,
co-criador da campanha Floresta Faz a Diferença, estamos vivenciando uma mudança de paradigma
na web: do comercial para o social. “As pessoas hoje se engajam por mudanças. Não é mais apenas
para conversar, ler fofoca e buscar conteúdo”, falou.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua
portuguesa sobre o tema: A capacidade da internet de empoderar o indivíduo. Apresente
experiência ou proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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Tema 02: A construção de mecanismos que permitam o


surgimento de artistas engajados socialmente

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A construção de mecanismos que permitam o surgimento de
artistas engajados socialmente”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I

No campo artístico há um debate antigo que divide a funcionalidade da arte na sociedade


em basicamente dois eixos: a arte engajada e a dita 'arte pela arte'. No Recife, celeiro cultural do
Brasil e uma cidade historicamente envolvida em revoluções sociais, o assunto voltou à tona no meio
artístico por conta de recentes movimentos, a exemplo do Ocupe Estelita, que fazem uso das
intervenções artísticas de forma mais politizada.
Mas o que os artistas da cena pensam a respeito? Se de um lado há quem defenda o uso da
arte engajada, do outro existem os que não necessariamente buscam um aspecto politizado para
levar seu trabalho adiante.
Antes de entrar nesta discussão, vale a pena relembrar fatos históricos que contextualizam o
assunto. Tatiana Ferraz, professora de História da Arte da Faculdade ASCES, comenta sobre quando
se começou a separar a arte através destes eixos. “A divisão de pensamento entre arte engajada e
arte pela arte surgiu com força no período das revoluções industriais (XVIII) e das vanguardas
modernistas. Uma época na qual os movimentos artísticos buscavam a originalidade e a questão do
consumo começou a interferir na própria arte.

(Disponível em: http://m.leiaja.com/cultura/2014/07/10/arte-em-questao-engajamento-politico-ou-funcao-estetica/ - Acesso


em: 10 mai. 2019).

TEXTO II

A importância da cultura para o desenvolvimento social e econômico do país é um


esclarecimento que os políticos brasileiros definitivamente não têm. Apenas cinco dos treze
candidatos à presidência apresentaram projetos para a cultura em seus programas de governo. A
maioria não menciona o assunto e a palavra cultura nem sequer é proferida em campanhas
eleitorais. Diante da absoluta falta de comprometimento de nossos atuais e futuros representantes
públicos, cresce a relevância do discurso daqueles que trabalham pela arte e pela cultura. Felizmente
eles são muitos, cada vez mais abundantes. A seguir, algumas vozes que ecoam no Rio de Janeiro.
Em “Arte Democracia Utopia — Quem Não Luta Tá Morto”, no Museu de Arte do Rio (MAR), o
curador Moacir dos Anjos se refere ao caráter essencialmente político do pensamento utópico que
marca a arte brasileira recente. “São muitas as maneiras de fabular outro lugar que possa existir no
futuro, embora fazer política e fazer arte sejam duas das mais antigas e constantes”, aponta dos
Anjos no texto curatorial. Os trabalhos dos cerca de 60 artistas e coletivos ali reunidos expressam, por
um lado, o inconformismo com a realidade — como os bordados de Rosana Palazyan, que
representam a dor e o vazio de mães que perderam seus filhos para a violência cotidiana. Por outro,
eles mostram que é possível criar lugares que não existem “por agora” e fazem de seus trabalhos
processos de cura (Ayrson Heráclito promove um ritual de limpeza espiritual no MAR) e de
aprendizado.

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(Traplev faz programa de realfabetização política com suas “Almofadas Pedagógicas”). (Disponível em:
https://istoe.com.br/arte-politica-e-urgencia/ - Acesso em: 13 mai. 2019).

TEXTO III

“Não me parece que se sustente hoje a ideia de que haja uma cultura brasileira, nacional,
única e homogênea. Seria necessário reconhecer a existência de tempos e espaços diferenciados: há
uma cultura letrada ou erudita, uma cultura popular de cunho folclórico, uma cultura de massa ou
indústria cultural, que atinge várias classes e, por hipótese, uma cultura criadora individualizada.
Cada uma tem seu dinamismo próprio, embora as interações não sejam poucas. [...] hoje,
certamente, os meios de instrução superior são muito mais acessíveis aos jovens de talento.
Fiquemos à espera de criadores do mesmo nível. Há boas promessas. Quem viver verá.”

(BOSI, Alfredo. Crítico literário).

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Tema 03: A crescente crise da mobilidade urbana brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A crescente crise da mobilidade urbana brasileira”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A relação entre os moradores da cidade de São Paulo e o automóvel ainda é extremamente
forte e o deslocamento por este tipo de veículo é, e deve continuar sendo, a principal forma que seus
cidadãos encontraram de exercer o direito de ir e vir. Essa é a conclusão a que chegamos após
analisar as pesquisas divulgadas sobre a política de mobilidade adotada pelo poder municipal e nos
ajuda a entender os rumos da ocupação da cidade.
Passados mais de três meses da inauguração da ciclovia da Avenida Paulista e dos estudos e
discussões sobre a abertura de vias da cidade aos pedestres, pesquisa sobre Mobilidade Urbana feita
pelo IBOPE a pedido da Rede Nossa São Paulo e da FecomercioSP (Federação do Comércio de Bens,
Serviços e Turismo do Estado de São Paulo) mostra que o porcentual de pessoas favoráveis às
ciclovias caiu de 87% em 2014, para 59% em 2015. Apesar da queda considerável, é importante
ressaltar que mais da metade dos entrevistados continua sendo favorável às ciclovias e ciclofaixas.

A Associação dos Ciclistas Urbanos de São Paulo (Ciclocidade), por sua vez, mostra que o
número de ciclistas que utiliza a ciclovia da Avenida Paulista mais que dobrou, passando de 977 em
2014, para 2.112 em 2015. Este aumento pode ser atribuído ao fato de as pessoas se sentirem mais
seguras para utilizar as vias cicláveis da cidade quando a infraestrutura possibilita o uso da bicicleta.
Segundo a pesquisa realizada pelo IBOPE, a lotação nos ônibus da cidade de São Paulo
aumentou de 36% em 2014, para 59% este ano, o que pode ser um reflexo do aumento na quantidade
e na frequência de pessoas que passaram a utilizar o transporte público, considerando que houve
uma redução no uso do automóvel. Dentre os pesquisados que utilizam o carro como meio de
transporte, todos ou quase todos os dias em seus deslocamentos, houve uma redução de 11% no uso
do veículo. Caiu de 56% em 2014, para 45% em 2015.
A baixa qualidade dos serviços prestados pelas empresas de ônibus e a falta de
infraestrutura dos transportes sobre rodas na cidade e das vias cicláveis pode ser uma das
justificativas para que os cidadãos ainda não tenham optado por outras formas de deslocamento,
seja por ônibus ou mesmo por bicicletas. Isto porque cerca de 90% dos entrevistados pelo IBOPE se

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mostraram favoráveis à construção e ampliação de corredores e faixas exclusivas de ônibus. Chama


atenção ainda outro dado da pesquisa: 83% dos entrevistados deixariam de utilizar o automóvel com
certeza e/ou provavelmente caso houvesse uma alternativa de transporte público que estivesse de
acordo com as suas expectativas. […]

Fonte:
http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/pegada-sustentavel/2015/10/19/os-desafios-da-mobilidade-urbana-na-cid
ade-de-saopaulo/. Acessado em 08/02/2019.

TEXTO II

Não é novidade para ninguém que conseguir trafegar pelas ruas e avenidas de Campinas se
tornou um calvário hoje em dia, mas projeções mostram um cenário futuro ainda mais preocupante
para a cidade, que poderá entrar em colapso em até oito anos, caso não sejam adotadas medidas
eficientes para destravar o enorme fluxo de veículos que transitam diariamente na metrópole.
Considerando a quantidade de ruas, avenidas e vielas na área urbana e o constante
aumento da frota, estariam faltando aproximadamente 284 mil veículos para “travar” todos os
acessos da cidade. As autoridades apostam em um plano emergencial em pontos críticos para tentar
desafogar as vias e reduzir o caos. Para especialistas, a cultura sobre a mobilidade urbana deve ser
revista. […]
O bombeiro Edson Barbosa, de 40 anos, sabe bem o que é ficar travado no trânsito todos os
dias. Há dez anos, ele faz o mesmo percurso de Hortolândia, onde mora, até o Centro de Campinas, e
inevitavelmente utiliza a Avenida Lix da Cunha. De acordo com a Emdec, a via é a que apresenta
maior volume diário médio de Campinas, com um fluxo de 84 mil veículos, e trava, literalmente, no
início da manhã e fim de tarde. “Gasto mais de 30 minutos do trevo da Bosch até a Estação Cultura.
Um trecho que, no final de semana, não leva cinco minutos”, apontou o bombeiro, que percebe um
aumento maior de veículos nos últimos três anos.
Já as obras dos corredores do BRT (Bus Rapid Transit) , sistema de ônibus rápidos e com alta
capacidade de passageiros —, que estavam previstas para começarem em 2014, ficaram para este
ano. Os corredores deverão atender uma população de cerca de 300 mil pessoas que vive nos eixos
Centro-Campo Grande e Centro-Ouro Verde. Essa é uma obra que o governo municipal aposta para
dar maior fluidez no trânsito. […]
“Para isso, é preciso mais e melhores transportes públicos nas ruas. Também é necessário
iniciativas políticas que reduzam a procura pela compra desenfreada de carros. Teremos que pensar
em alternativas rapidamente, como, por exemplo, mais estacionamentos gratuitos na região central
e mais transporte público em mais localidades”, avalia.
A pesquisadora, também especialista em planejamento urbano saudável, afirma que o
aumento da frota tem impactado diretamente na saúde da população. “Deveria haver normas mais
rígidas para que os carros saíssem das fábricas com aspectos mais ecologicamente corretos. E, no
mesmo compasso, deveríamos usar transportes saudáveis e sustentáveis, como a bicicleta. Não é
uma matemática impossível de calcular, basta todos os setores da sociedade pensarem juntos e
tomarem a iniciativa de mudar a questão de mobilidade nos grandes centros.”

TEXTO III

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Tema 04: A crise de representatividade política

O partido dos que não votam


Preocupa cada vez mais o chamado partido dos “sem voto”, que nas últimas eleições
chegou, em algumas cidades, a superar os votos recebidos pelo vencedor somados às abstenções,
aos votos nulos e em branco. É apenas um gesto de desgosto com a política ou algo mais? Até onde
vai o desencanto e onde começa o protesto?
É democrático porque está previsto em lei. É também um voto útil? Talvez não. Ou melhor, é
útil para os candidatos que disputam a eleição, especialmente para o que lidera a disputa. Segundo o
jurista formado em Harvard Joaquim Falcão, é ilusório acreditar que existe o não voto. “Quem não
participa, aceita, contribui, se resigna com o resultado provável”. E acrescenta: “No fundo, vota em
quem vai ganhar”, diz ele num artigo em O Globo. Não existe, portanto, segundo ele, a possibilidade
de lavar as mãos, porque quem não vota também está votando. É só isso ou existe algo mais
profundo no atual abandono do voto por parte de milhões de brasileiros? De quem é a culpa por
esse paradoxo de que não votar é votar em quem vai ganhar? É um problema grave para a
democracia. Sem dúvida, a culpa não é do eleitor desiludido com a política, mas do sistema de
democracia representativa atual.
A solução seria uma mudança radical na lei eleitoral, começando para que o voto, no Brasil e
na grande maioria das democracias do planeta, seja livre e não obrigatório. As leis deveriam permitir
que viessem para a política aqueles que realmente querem se empenhar no bem da sociedade e não
em chegar ao poder com todos os privilégios que isso implica. Hoje existe quase uma casta de
candidatos, às vezes clãs familiares, que são aqueles que acabam disputando e vencendo as eleições.
No final, a chave da corrupção política está aí, pois hoje em dia as campanhas eleitorais são
caríssimas. Ninguém se elege sem muito dinheiro à disposição. Como mudar isso?
É verdade que segundo a lei, como afirma o jurista brasileiro, o eleitor acaba sendo culpado pelo
resultado da eleição votando ou não. No entanto, neste momento acredito que o protesto que
implica não votar ou anular o voto vai mais longe. É tão grande que, mesmo ainda não influenciando
o resultado final, é um aviso para a classe política. O que aconteceria se num país como este, em que
o voto é obrigatório, 80% dos eleitores deixassem de votar? E se ninguém votasse?
O interesse em participar da vida pública é sinal de uma democracia viva e consciente. Da
mesma forma, o desprezo pelo voto, o desinteresse pela coisa pública, a rejeição daqueles que se
candidatam para serem eleitos, são o pior alerta de que algo não funciona. Uma democracia que
aparece sequestrada por interesses bastardos de políticos cada vez mais comprometidos com o
crime e mais distantes da realidade viva das pessoas carrega em seu seio os germes do fascismo.
O partido do não voto parece querer lançar um alerta no Brasil que os políticos deveriam
ouvir. E 2018 está aí. Uma data que poderia decidir e comprometer o futuro do país. Serão as
presidenciais do pós-impeachment e do pós-Lava Jato. Os brasileiros terão um candidato realmente
ficha limpa a quem confiar a esperança e o bem-estar deles e de seus filhos?
Juan Arias: http://brasil.elpais.com/brasil/2016/10/25/opinion/1477430164_717014.html

Os texto de Juan Arias, colunista da versão brasileira do jornal ElPaís, reflete sobre um
problema que parece fazer parte não só do Brasil, mas também de diversas outras nações: a crise de
representatividade política. Considerando as suas experiências cotidianas e leituras a respeito do
assunto, produza um texto dissertativo-argumentativo de até 30 linhas trazendo fatos e explicações
que fundamentem seu ponto de vista acerca da reflexão.

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Tema 05: "Cultura do estupro": a culpa é da vítima?

Mulher com roupa curta merece ser atacada

Um estudo divulgado nesta quinta-feira (27) pelo Ipea revela que a maioria da população
brasileira acredita que “mulheres que usam roupas que mostram o corpo merecem ser atacadas” e
que “se as mulheres soubessem como se comportar, haveria menos estupros”.
[...]
A pesquisa [...] sobre a tolerância social à violência contra as mulheres, entrevistou 3.810
pessoas em todas as unidades da federação durante os meses de maio e junho de 2013, sendo que as
próprias mulheres representaram 66,5% do universo de entrevistados.
[...]
Na pesquisa do Ipea, os entrevistados foram questionados se concordavam ou não com
frases sobre o tema. Nada menos que 26% concordaram que a mulher que usa roupa que mostra o
corpo merece ser atacada.
[UOL Cotidiano]

Cultura do estupro

Na opinião da professora do Departamento de Sociologia da PUC-SP Carla Cristina Garcia, os


resultados [da pesquisa] mostram uma inversão de papéis entre mulheres e agressores. "O
comportamento da vítima jamais pode ser apontado como motivo da violência", alerta. "É preciso
acabar com essa cultura do estupro, que está naturalizada."
[...]
Segundo Carla, é comum educar a mulher para sobreviver em um mundo sexista e violento,
com restrições sobre roupas e lugares que frequenta. "Já as campanhas contra assédio no trabalho e
no transporte público, por exemplo, aparecem menos."
[Estadão/Brasil]

Perfil das vítimas

Os registros demonstram que 89% das vítimas são do sexo feminino e possuem, em geral,
baixa escolaridade. Do total, 70% são crianças e adolescentes. “As consequências, em termos
psicológicos, para esses garotos e garotas são devastadoras, uma vez que o processo de formação da
autoestima - que se dá exatamente nessa fase - estará comprometido, ocasionando inúmeras
vicissitudes nos relacionamentos sociais desses indivíduos”, aponta a pesquisa.
Em metade das ocorrências envolvendo menores, há um histórico de estupros anteriores.
Para o diretor do Ipea, “o estudo reflete uma ideologia patriarcal e machista que coloca a mulher
como objeto de desejo e propriedade”.
[Ipea]

Exponha em um texto Dissertativo Argumentativo, a problemática da Culpabilidade do


esturpo, procurando explicar as causas desse problema social brasileiro. (Não se esqueça da
intervenção que esteja de acordo com o Código dos Direitos Humanos )

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Tema 06: A dificuldade do acolhimento aos refugiados

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua
portuguesa sobre o tema As dificuldades do acolhimento de refugiados. Apresente proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

TEXTO II

Na semana passada, a ONU organizou um encontro em Nova York para falar de dois temas
que, embora não pareçam, estão intimamente ligados: refugiados e urbanização sustentável. Há hoje
no mundo todo um bilhão de pessoas vivendo em favelas, tendência impulsionada justamente pela
onda de refugiados que se instalam em condições precárias em cidades de vários países. E não há
solução que não seja global tanto para a crise dos refugiados quanto para o clima.
Segundo dados divulgados no encontro, esses migrantes vivem em média 17 anos em
campos de refugiados. Ou seja, os locais que os acolhem não são instalações temporárias, e
sim permanentes. Se forem bem planejadas, poderão contribuir para que, em vez de problema,
o contingente de refugiados se torne um ativo.

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Na visão da ONU, os refugiados devem ser cocriadores das cidades que habitam,
totalmente integrados a elas. E as cidades que fizerem isso estabelecerão uma relação de
ganha-ganha baseada em diversidade e crescimento. Infelizmente, o que prevalece hoje é uma
abordagem fragmentada, anti-urbana e marcada pela negação da presença dessas pessoas. “A
migração é, na verdade, uma força urbana inerentemente positiva”, afirma Eliasson. “Mas precisamos
de esforços melhores, mais coerentes e coordenados para lidar com a questão”.

TEXTO III

A chanceler alemã Angela Merkel expressou nesta segunda-feira seu desejo de que os
líderes europeus deem um “bom passo” em direção a uma solução para a crise de refugiados, que
inclui a redução dos fluxos de imigrantes irregulares em todos os países e não só em alguns através
de medidas unilaterais. Para ela, o plano de ação com a Turquia é a “chave” para enfrentar a crise de
refugiados porque significa melhorar as condições de vida das pessoas mais perto de seus países de
origem e reduzir o fluxo de chegadas na Europa. Antes defensora de uma política para acolher os
refugiados, Merkel está adequando seu discurso diante das muitas dificuldades que a Europa e a
própria Alemanha estão enfrentando.

TEXTO IV

“Ter um time de refugiados me fez ver que tem lugar no mundo para nós. Isso representa
tudo”, diz, em um português simples. Mariama Bah assistiu às lutas nesta quarta-feira (10/08) ao lado
de dezenas de refugiados na sede da Cáritas, braço humanitário da Igreja Católica, no bairro do
Maracanã.
[…]
Para ela, a Olimpíada ajuda a dar visibilidade aos refugiados. “Somos jovens com sonhos.
Não temos só histórias tristes, temos vitórias”, diz. Uma delas, para Mariama, é conseguir trazer a filha
para o Brasil. A menina, hoje com 12 anos, mora em Gâmbia com as tias e deve chegar em setembro
para ficar com a mãe. “Meu coração sempre ficou dividido, com ela lá e eu aqui. Não quero que ela
passe pelo que eu passei. Aqui ela vai poder estudar”, afirma.

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Tema 07: A educação como solução para ressocialização

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema: “A educação como solução ressocialização de detentos: utopia
ou realidade?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO I

Anderson foi preso por tráfico de drogas e é interno da Penitenciária Industrial Esmeraldino
Bandeira, no complexo de Bangu, onde cursa a 6ª série do ensino fundamental desde o início do ano.
Ele é um dos beneficiados pela Lei 12.433, que dá a presidiários o direito de reduzir sua pena
frequentando aulas dentro da prisão. Desde que a lei foi promulgada, há dois anos, subiu de 8% para
10,2% a parcela de detentos no Brasil com acesso a atividades educacionais, algo que especialistas
consideram essencial no processo de ressocialização.

A lei foi criada para incentivar a adesão dos detentos ao ensino básico, mas o objetivo
esbarra na falta de infraestrutura. Um levantamento do Ministério da Justiça, feito após solicitação do
GLOBO via Lei de Acesso à Informação, mostra que, das 1.410 prisões no país, 40% (565) não têm
sequer sala de aula. Estão em desacordo com a Lei 12.245, de 2010, que obriga todas as unidades
penais a oferecer educação básica e profissionalizante a seus internos.

Disponível em: http://oglobo.globo.com/sociedade/educacao/apenas-um-em-cada-10-detentos-estuda-no-brasil-8709849


Acesso em 14 fevereiro 2017

TEXTO II

Ester Rizzi, assessora da Ação Educativa, que realiza estudos sobre a educação em sistemas
prisionais, acredita que há uma “visão forte” entre gestores e sociedade de que o ensino para presos é
“privilégio”. “A violação do direito à educação é mais uma das violações que ocorrem no nosso
sistema prisional. A pena no Brasil diz respeito à privação de liberdade. Os outros direitos – à
educação, à saúde, à dignidade humana – têm de ser respeitados”, afirma.
Segundo a pesquisadora, a estrutura física dos presídios é um dos grandes empecilhos para
a oferta educacional nesses ambientes. Além disso, ela acredita que os gestores educacionais – e não
de segurança pública – é que devem cuidar dessa oferta. Muitas vezes, não são professores das redes
que ministram cursos para os presidiários. Em São Paulo, essa é uma mudança recente. “É um
avanço porque as políticas chegarão a eles da mesma forma”, diz.
Ester garante ainda que há outro mito em relação aos presos: o de que eles não se
interessam pelos estudos. A Ação Educativa produziu uma pesquisa no ano passado, entrevistando
os detentos, e constatou que, embora72% dos participantes da pesquisa não estivessem estudando,
86% afirmaram que gostariam de estudar. Mais da metade dos entrevistados nunca passaram por
cursos formais na prisão.
Disponível em
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2014-01-21/mesmo-previsto-em-lei-ensino-so-chega-a-89-dos-presos-no-brasil.html
Acesso em 13 fevereiro 2017.

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TEXTO III

TEXTO IV

O sistema penitenciário brasileiro segue como uma instituição medieval, onde não faltam os
castigos físicos, a insalubridade, a masmorra de confinamento e o abandono. A questão do sistema
penitenciário não pode ficar apenas nos discursos eleitoreiros, como os que já se ouvem novamente.
Não adianta apenas construírem cada vez mais penitenciárias de segurança máxima. Essa política
errada e insensível somente faz com que, por outro lado, também nos aprisionemos em casas,
apartamentos e condomínios ”de segurança máxima”.
É preciso usar as terras que temos de sobra e criar penitenciárias-fazendas, onde o apenado
possa “limpar” as mãos lavrando a terra e, irrigando-a com o seu suor, plantar para o autossustento
da instituição e mesmo o sustento de sua família. Que os presídios localizados nas áreas urbanas
sejam unidades fabris, onde o apenado possa dedicar seu tempo no aprendizado de uma profissão
técnica e do quanto o trabalho dignifica, enobrece e satisfaz. O mesmo em relação aos delinquentes
menores e jovens, sem educação, sem orientação, dominados pelas drogas e praticamente sem
futuro algum.

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Tema 08: A escolha alimentar da população

Fast-food do bem?

Esta é para deixar pais e especialistas de cabelo em pé: a obesidade infantil aumentou cinco
vezes nos últimos 20 anos e hoje atinge cerca de 15% dos baixinhos brasileiros, ou cerca de 5 milhões
de crianças. Quem garante é a Sociedade de Pediatria de São Paulo. Dados do gênero explicam por
que todos apontam o dedo em riste para a dobradinha hambúrguer e batata frita, ícones da
chamada comida trash, que a garotada devora num piscar de olhos. A boa notícia é que uma luz de
esperança começa a brilhar nesse cenário tão sombrio.

Em resposta à acusação, o cardápio dessas fábricas de delícias gordurosas está abrindo


espaço para itens praticamente impensáveis há alguns anos, como saladas, sucos, grelhados,
queijinhos e até frutas. O movimento é mais forte nos Estados Unidos, mas felizmente a tendência já
está desembarcando por aqui, mesmo que timidamente. “Devido aos altos índices de obesidade e de
doenças crônicas, essa providência, mais do que desejável, é necessária”, opina a nutricionista Bianca
Chimenti, da Nutrociência, em São Paulo. É um começo, mas, segundo a especialista, ainda não é o
suficiente. “Precisamos de campanhas de educação alimentar para pais e filhos”, diz Bianca.

É proibido proibir

Vamos ser francos. Não dá para riscar da vida dos filhos os sanduíches e os milk shakes. Fazer
isso seria também privá-los do convívio social, porque se tem um programa que a garotada adora é ir
com a turma à lanchonete. “Em vez de proibir, o melhor é controlar esse tipo de alimento”,
argumenta Fábio Ancona Lopez, professor titular do Departamento de Pediatria da Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp). “Por serem muito gordurosas e pobres em fibras, vitaminas e
minerais, o ideal é que essas comidas sejam consumidas uma ou duas vezes por mês”, sugere.

(...)

Tem razão, as crianças às vezes vencem pelo cansaço. Para o bem delas, resista, explique,
eduque. A nutricionista Tânia Rodrigues, da RG Nutri Consultoria Nutricional, em São Paulo, ensina o
caminho das pedras:

1. Lanchonete todos os dias, só em sonhos. Deixe isso muito claro.

2. Sugira lanches sem muito recheio, como o cheeseburguer ou o cheese-salada. Se


puder, suma com a maionese, muito rica em gordura. O cachorro-quente é uma boa
pedida, desde que venha com pouco acompanhamento.

3. Uma generosa porção de fritas pode perfeitamente ser compartilhada por duas ou três
pessoas. Não precisa mais do que isso para matar a vontade.

4. Se o pequeno insistir no refrigerante, tudo bem. Mas proponha substituí-lo por suco de
frutas ou água.

5. Outra troca justa: a maionese pelo trio ketchup, mostarda e picles para incrementar o
sanduíche.

6. É milk-shake ou batata frita. Ambos é overdose de calorias.

[Saúde]

Um estudo feito por pesquisadores de diversas instituições norte-americanas, publicado na revista


médica “The Lancet”, mostra de forma categórica que tal dieta realmente faz mal à saúde.

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[Agência Fapesp, 04/01/2005]

Tendo os dados acima como um dos exemplos possíveis, produza um texto Dissertativo
Argumentativo com as seguintes questões: o governo deveria criar alguma lei para controlar as
propagandas das redes de fast-food? A quem cabe, afinal, a responsabilidade sobre a escolha
alimentar da população? Ao governo, à família, à sociedade?

Instruções:

Faça o texto à caneta, caso erre faça um traço simples; em forma denotativa e em prosa, com
mínimas 15 linhas e máximas 30 linhas; título obrigatório.

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Tema 09: A falta de acesso à cultura na sociedade brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A falta de acesso à cultura na sociedade brasileira”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Em quanto se discute como enfrentar o desafio da inclusão digital, muitas cidades brasileiras
não passaram sequer pelo processo de inclusão cultural. Milhões de cidadãos estão distantes não só
dos computadores, mas também dos livros, discos e filmes. São os habitantes dos 1.185 municípios
que não possuem bibliotecas públicas, ou dos 5.141 que não têm sequer uma sala de cinema. Os
dados foram tirados do "Perfil dos Municípios Brasileiros", traçado pelo IBGE, que mostra o quanto
ainda há por fazer para evitar que a televisão seja a única fonte de informação a atingir cem por cento
do território nacional.

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Texto II

O ser humano é essencialmente cultural. Ele nasce, vive e morre imerso em uma
determinada cultura, com seus modos de vida, língua, rituais, instituições, conhecimento e valores
próprios. Por isso, ele vê o mundo a partir de sua própria cultura. Dentro desse tecido cultural em que
vivemos e nos desenvolvemos, podemos fazer um recorte específico da cultura, igualmente
importante para que nos tornemos seres humanos completos: as artes. Independentemente de
serem artes populares, como o cordel, a música popular, o repente, a dança de salão, a escultura na
areia ou artes eruditas como a música clássica, as artes visuais, a literatura, o teatro, o cinema,
vídeo-arte.

As artes, por não se dirigirem à razão, mas à sensibilidade, comportam várias interpretações,
agregando significados à medida em que são desvendadas por olhares diferentes. As artes
organizam a experiência vivida a partir do sentimento e da imaginação e, por isso mesmo, abrem as
portas das possibilidades. Não têm por função retratar o mundo como ele é, mas indicar como ele
pode ser para o artista e para cada um de nós. De qualquer forma, as artes são uma forma de
conhecimento do mundo, conhecimento sensível da estrutura, da organização do mundo humano.
Mobilização do sentimento, do poder de imaginar outros mundos além do mundo real que
habitamos, compreensão da nossa relação com o mundo e a natureza, prazer estético: esses são os
benefícios da cultura e da arte dos quais todos nós temos o direito de usufruir. Desse direito deriva a
preocupação com a democratização cultural, considerada em seu sentido restrito. Mas o que vem a
ser a democratização cultural e como ela pode ser feita?

Um dos sentidos de democratizar a cultura é ampliar o acesso aos bens culturais universais,
já existentes, permitindo que as pessoas construam o seu modo próprio de ser e de participar na
comunidade e na sociedade como um todo. Ampliar a distribuição e a compreensão da produção
cultural, em vez de adaptá-la ou facilitá-la, enfraquecendo-a, permite que nós nos apropriemos de
instrumentos de expressão e possamos construir uma consciência crítica diante do mundo em que
vivemos. O acesso à cultura envolve vários aspectos: o acesso físico implica em melhor distribuição
geográfica dos equipamentos culturais e o transporte fácil e seguro para que todos, da periferia, do
centro, dos subúrbios, possam chegar facilmente e com segurança aos locais onde os eventos
culturais acontecem; o acesso econômico diz respeito aos custos de participar da vida cultural da
cidade ou de uma comunidade, custos esses que precisam ser subvencionados tanto para que a
criação quanto o consumo sejam possíveis para todos os membros da população; e o acesso
intelectual, ou seja, a compreensão das linguagens da arte, da história e do contexto social em que a
cultura é criada. O acesso intelectual propicia uma compreensão mais profunda de um produto
cultural e pressupõe dois trabalhos: o de formação de público e o de formação de agentes culturais.

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Tema 10: A favela e a realidade urbana

Texto 1

As favelas no Brasil ou aglomerados subnormais no Brasil (denominação adotada


oficialmente pelo IBGE a partir do Censo de 2010), são considerados como uma consequência da má
distribuição de renda e do déficit habitacional no país. A migração da população rural para o espaço
urbano em busca de trabalho, nem sempre bem remunerado, aliada à histórica dificuldade do poder
público em criar políticas habitacionais adequadas, são fatores que têm levado ao crescimento dos
domicílios em favelas. No final do século XIX, os primeiros assentamentos eram chamados de "bairros
africanos". Estes eram os lugares onde ex-escravos sem terras e sem opções de trabalho iam morar.
Mesmo antes da primeira "favela" passar a existir, os cidadãos pobres eram afastados do centro da
cidade e forçado a viver em distantes subúrbios. No entanto, as favelas mais modernas apareceram
na década de 1970, devido ao êxodo rural, quando muitas pessoas deixaram as áreas rurais do Brasil e
mudaram-se para as cidades. Sem encontrar um lugar para viver, muitas pessoas acabaram morando
nas favelas. De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
coletados durante o Censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas (6% da população) viviam em
aglomerados subnormais. O IBGE identificou 6.329 favelas em todo o país, localizadas em 323 dos
5.565 municípios brasileiros.

Texto 2

“A favela não é um problema, nem uma solução. A favela é uma das mais contundentes
expressões das desigualdades que marcam a vida em sociedade em nosso país, em especial nas
grandes e médias cidades brasileiras. É nesse plano, portanto, que as favelas devem ser tratadas, pois
são territórios que colocam em questão o sentido mesmo da sociedade em que vivemos. O
significado da apropriação e uso do espaço urbano deve estar na primeira página de uma agenda
política de superação das más condições de vivência no nosso mundo. Estamos diante de um desafio,
e não mais diante de um “problema dos outros”.

Como se pode notar, os textos da coletânea apresentam informações diversas sobre “A


favela e a realidade urbana no Brasil”. Nesse sentido, escreva um texto Dissertativo Argumentativo,
no qual exponha suas ideias acerca do tema proposto nesse texto base; ( Deve haver intervenção ).

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Tema 11: A importância da educação financeira na vida do


cidadão

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A importância da educação financeira na vida do cidadão”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Cerca de 62,6 milhões de brasileiros fecharam 2018 com o nome sujo, diz SPC

Cerca de 62,6 milhões de brasileiros terminaram 2018 com alguma conta atrasada e com o
CPF negativado, o que representa 41% da população adulta do país. Em 2017, eram 60,2 milhões de
brasileiros. As estimativas são do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação
Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e foram divulgadas nesta terça-feira (15). Essa estimativa parte
dos dados do SPC Brasil, mas é aplicada uma metodologia para calcular a situação que represente
toda a população brasileira.
Mesmo com a lenta recuperação econômica, as famílias ainda enfrentam dificuldades para
honrar seus compromissos em dia, disse o presidente da CNDL, José Cesar da Costa. “(…) o brasileiro,
mesmo diante da crise recente, ainda não aprendeu a gerenciar melhor as finanças.” A
economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, afirma que as notícias para 2019 tendem as
melhores e o processo de recuperação econômica deve se acelerar.

Disponível em: <https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/01/15/dividas-em-atraso-calote-spc-brasil-2018.htm>. Acesso


em: 09 ago. 2019. (Adaptado). © 1996 – 2019 UOL – O melhor conteúdo. Todos os direitos reservados.

TEXTO II

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Disponível em:
<https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/01/15/mais-de-62-milhoes-de-brasileiros-encerram-2018-com-o-nome-sujo-diz-spc
.ghtml>. Acesso em: 09 ago. 2019. © Copyright 2000-2019 Globo Comunicação e Participações S.A.

TEXTO III

Aprender educação financeira em sala de aula pode gerar bons resultados para a vida toda

A partir do início de 2020, toda escola brasileira terá que tratar de educação financeira na
Educação Infantil e no Ensino Fundamental. O debate deve ser conduzido de forma transversal na
escola — isto é, envolvendo outras disciplinas para além da matemática. Caso tenha sucesso, a
novidade tem potencial para alterar um cenário alarmante: estudo da Organização para a
Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) de 2015 mostra que mais da metade dos jovens
brasileiros de 15 anos não tem conhecimentos básicos sobre como lidar com dinheiro
cotidianamente. De 15 países analisados, o Brasil fica em último lugar. Os jovens brasileiros chegam à
fase adulta com grande risco de ficar inadimplentes. Segundo especialistas, quebrar esse ciclo é
possível, e uma das estratégias é trabalhar a educação financeira em escolas, para que o hábito de
cuidar do próprio dinheiro seja incorporado pelo resto da vida. — A intervenção em crianças muda
um comportamento geracional. É como a educação ambiental, o quanto mais cedo for introduzida,
maior será o retorno, porque as crianças serão formadas com essa consciência — diz Ana Leoni,
superintendente de educação financeira da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados

Financeiro e de Capitais (Anbima).

Em 2010, o governo federal implementou a Estratégia Nacional de Educação Financeira


(Enef), uma política pública para fomentar o ensino de educação financeira. Ao analisar um
projeto-piloto em escolas brasileiras, o Banco Mundial constatou que os alunos tinham se tornado
mais conscientes em relação às próprias finanças. Com a incorporação da educação financeira em

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sala de aula, após a inclusão do tema na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), pais devem
observar se os filhos estão discutindo dinheiro na rotina escolar. Trabalhar o assunto não é só falar de
porcentagem. Passa por reavaliar o valor do dinheiro, planejar o orçamento e discutir
empreendedorismo, Previdência Social e sistema financeiro. O tema não precisa ser ensinado em
uma disciplina específica – pode ser trabalhado em projetos, inclusive em matérias como história ou
sociologia.

Disponível em:
<https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2019/07/aprender-educacao-financeira-em-sala-de-aula-pode-g
erar-bons-resultados-para-a-vida-toda-cjxz6lsc200x401rv1osdv822.html>. Acesso em: 09 ago. 2019. (Adaptado). © 2000 – 2019
Grupo RBS.

TEXTO IV

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Tema 12: A importância da valorização do índio no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: A importância de valorizar à população indígena. Apresente
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A diversidade étnica brasileira é uma característica peculiar que faz do Brasil um país
multicultural, graças ao patrimônio cultural dos diversos grupos sociais formadores da sociedade
nacional. Dentre as contribuições desses grupos destacam-se as das nações indígenas, povos
considerados nativos uma vez que originariamente constituíram comunidades locais nas terras
brasileiras, pelas quais lutaram arduamente contra a ação arrebatadora dos colonizadores europeus.
Apesar do extermínio sofrido muitas populações indígenas resistiram e atualmente seus integrantes
são reconhecidos como sujeitos de direitos, que devem ser promovidos e protegidos pela ordem
jurídica nacional, em razão da tutela do patrimônio cultural da humanidade, da qual faz parte a
identidade indígena.

TEXTO II

TEXTO III

Indígenas da tribo Kayapó, que vivem em Tucumã, no interior do Pará, foram alvo de um
episódio de racismo e preconceito no início desta semana. Desde o último dia 17, eles estavam em
Goiás participando do 15º Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros e voltariam
para a sua aldeia no último domingo (26), mas tiveram que adiar a viagem por conta da
discriminação. De acordo com Isaac Kayapó, líder da tribo, uma mulher que estava em uma poltrona
da parte inferior do veículo se incomodou com a presença deles. “Nós que pagamos! Ou vocês
descem ou eu chamo a polícia”, teria dito a passageira. Isaac conta que, apesar da indignação pelo
preconceito que estavam sofrendo, os índios optaram por não dar importância à discussão e,

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acuados, os quatro desceram do ônibus e foram largados no meio da rodovia. “Ela disse um monte de
coisa horríveis, mas não queríamos brigar”, disse. “É um preconceito que se vincula a um
desconhecimento sobre esses indígenas e se vincula também a um momento que estamos vivendo
de muito radicalismo dentro da sociedade e essas pessoas às vezes saem do armário. Elas não
falavam, e hoje elas acham que podem falar e exercitar seu racismo cotidianamente”, observou Tiago
Garcia, assessor da secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, que é uma das
organizadoras do Encontro. “Ela cometeu um crime e merece ser punida por isso”, completou.

TEXTO IV

As comunidades indígenas e locais dependem dos recursos biológicos para uma variedade
de propósitos cotidianos e consideram a si mesmas como guardiãs e protetoras da diversidade
biológica. Desta forma, os conhecimentos tradicionais têm ajudado a preservar, manter e até
aumentar a diversidade biológica ao longo dos séculos. Hoje em dia os recursos genéticos têm uma
ampla gama de usos comerciais e não comerciais. Em muitos casos as mesmas propriedades que os
tornam úteis para as comunidades indígenas e locais são utilizadas pela indústria para desenvolver
produtos populares. Os pesquisadores também os usam para entender melhor a biodiversidade e a
intrincada teia da vida na Terra.

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Tema 13: A importância das cotas nas universidades

O que é o sistema de cotas?

A política de cotas raciais é uma política de ação afirmativa implantada originalmente nos
Estados Unidos. No Brasil, ela visa a garantir espaço para negros e pardos nas instituições de ensino
superior.

Hoje, os negros correspondem a apenas 2% do contingente de universitários, apesar de


representarem 45% dos brasileiros. Essa política foi adotada inicialmente em universidades públicas
do Rio de Janeiro, após a promulgação da Lei nº 3.708, de 9 de novembro de 2001.

Cotas: importância histórica para o país.

"É um marco. É também relevante porque não se trata apenas da reserva de vagas para
estudantes negros, mas é, principalmente, uma política de acesso e permanência de estudantes
negros na universidade. É, portanto, um conjunto de medidas tomadas de maneira democrática. (...) É
o ponto de partida e várias universidades seguirão o mesmo caminho e terão a UnB como uma
referência positiva. Assim possibilita-se a formação de técnicos e quadros superiores (...). Essa
também é uma forma de acesso da população negra jovem aos escalões de tomada de decisão e
ultrapassa a barreira do negro como executor e mão de obra barata".

[Ubiratan Castro de Araújo, Ex- Presidente da Fundação Cultural Palmares, 2004]

Cotas: absurdo total

"Absurda essa política. Se você 'oferece cotas', confirma que o negro é marginalizado e
incapaz, por isso precisa de ajuda oficial e paternalista. Reafirma-se a diferença - e não o contrário,
que é a necessidade de eliminá-la. A única solução decente para o ingresso democrático da
juventude na universidade é lhe dar uma educação de qualidade para que - aí, sim - não haja
diferença entre o aluno do colégio público e do colégio "de elite". E o que é a educação pública hoje?
Uma calamidade que piora há 40 anos. Então quem discrimina, afinal? Não é o próprio Estado, que
não dá preparo digno aos alunos?
[Profa. dra. Márcia Di Roberto, educadora, em palestra proferida na UNIP-SP, em abril de 2008, no curso de Pós-Graduação
em Letras]

Gêmeo idêntico é barrado em cota

Os gêmeos Alan e Alex Teixeira da Cunha, univitelinos, sempre foram considerados idênticos
por todos que os conhecem.(...) Candidatos ao sistema de cotas para negros da Universidade de
Brasília, (...) Alan foi considerado negro. Alex, não. O sistema de cotas na UnB, ao contrário da maior
parte dos existentes no país, leva em conta apenas a cor, não a situação financeira do candidato. Na
hora da inscrição (...), o candidato a uma das vagas pelo sistema precisa tirar uma foto, que é anexada
à documentação. Nenhum dos dois irmãos têm convicção de que o sistema de cotas é bom, mas
ambos decidiram tentar porque a nota de corte nas duas áreas é menor entre os cotistas do que
entre os demais alunos (...). "Tinha de ser mais para quem precisa", diz Alan. "O que aconteceu só
mostra que não funciona."(...)

["O Estado de S. Paulo", 29.5.2007]

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Como se pode notar, os textos da coletânea apresentam opiniões diversas sobre “A importância das
cotas nas Universidades”. Nesse sentido, escreva um texto Dissertativo Argumentativo, no qual
exponha suas ideias acerca do tema proposto nesse texto base; (Deve haver intervenção ).

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Tema 14: A importância de se discutir doenças mentais na


contemporaneidade

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A importância de se discutir doenças mentais na
contemporaneidade”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO I

Não chame de ansiedade: 8 exemplos de como banalizamos as doenças mentais

Frequentemente utilizamos na linguagem cotidiana termos sobre transtornos que


incapacitam. Às vezes, levam ao desrespeito dos direitos das pessoas afetadas por essas doenças. Os
transtornos mentais serão a principal causa de incapacitação no mundo em 2030, segundo dados da
Organização Mundial da Saúde (OMS). A depressão, segundo a agência, será a primeira causa de
morbidade. Especialistas chamam a atenção para sobre como banalizamos estes transtornos no dia a
dia: "Hoje estou um pouco deprimido", "o problema é que é bipolar"...Nossa linguagem se alimenta de
termos clínicos para definir situações cotidianas "e com uma forte conotação negativa", destaca Júlio
Bobes, presidente da Sociedade Espanhola de Psiquiatria. "A única coisa positiva que está associada
às pessoas com doença mental é que são muito pacientes: lidam com seu transtorno e também com
o estigma social". Fonte: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/10/10/ciencia/1539172132_998979.html.
Acessado em 08/02/2019.

TEXTO II
Mais de 90% dos casos de suicídio estão relacionados a transtornos mentais

Se por um lado as discussões relacionadas ao suicídio vêm ganhando mais espaço na


sociedade e no âmbito da ficção, ainda é preciso avançar no entendimento dos aspectos médicos
diretamente relacionados a esse problema. Mais de 90% dos casos de suicídio estão associados a
distúrbios mentais, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). E os transtornos de humor,
entre os quais se destaca a depressão, representam o diagnóstico mais frequente nesses casos,
presente em 36% das vítimas. Também estão relacionados ao problema a dependência de álcool (em
23% dos casos), esquizofrenia (14%) e transtornos de personalidade (10%).

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Texto III

Fonte: http://cheiadecharme.blog.br/no-embalo-da-vida/. Acessado em 08/02/2019.

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Tema 15: A influência do mundo digital nas práticas de leitura


e escrita do brasileiro

As coletâneas abaixo trazem textos e imagens que relacionam o mundo da internet e as


novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) com os diferentes processos de leitura e
escrita nos dias atuais. Considerando tal coletânea e seus conhecimentos sobre o assunto, construa
um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema “A influência do mundo digital nas práticas de
leitura e escrita do brasileiro”. Discuta as opiniões diferentes entre si envolvidas nesse debate, e
apresente argumentos que defendam o seu posicionamento quanto à questão.

O domínio das redes em 2014

Parece que tudo passa tão rápido aos nossos olhos. São inúmeros cliques durante uma hora,
140 caracteres em poucos instantes, milhares de fotos sendo publicadas em milésimos de segundos,
centenas de vídeos sendo compartilhados por minuto, e assim funciona o ciclo das redes sociais.
(Disponível em: www.adegadeideias.com.br Acesso em 22/10/2014)

Redes sociais promovem interação entre leitores


As redes sociais voltadas para a leitura seguem uma fórmula simples mas que dá certo:
promover a interação entre internautas com gostos semelhantes, seja por autores, por gêneros, por
épocas específicas. O sistema de busca possibilita acompanhar toda a movimentação dentro do
universo dos livros – resenhas, notas, lista de desejos, dicas etc. [...] (Disponível em:
www.acritica.com.br Acesso em 22/10/2014)

ProDeaf Tradutor para LIBRAS


O ProDeaf Móvel é o primeiro aplicativo tradutor para a Língua Brasileira de Sinais. Com esta
ferramenta de bolso é possível traduzir automaticamente pequenas frases de português para Libras
através de texto escrito ou reconhecimento de voz e facilitar seu aprendizado desta língua de sinais.
Ele é o único que possui um Dicionário de Libras para você navegar entre milhares de palavras em
português e ver sua tradução sem necessidade de conexão com a Internet. (Disponível em:
http://play.google.com/store/apps Acesso em 23/10/2014) Concurso Vestibular Específico – 2016/1
Página 9

O texto na era digital


Com cada vez mais usuários [...], a internet está criando novos hábitos de comunicação
entre as pessoas, que acabam se adaptando às facilidades da nova tecnologia. Isso vale tanto para a
leitura, em vista da profusão de textos veiculados na rede, quanto para a escrita, principal meio de
expressão do internauta (pelo menos até que as conversas “via voz” se tornem mais corriqueiras). [...]
Com os recursos de interação cada vez mais expandidos, qualquer site é um convite a comentários,

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críticas e observações, obrigando os internautas a desenvolverem discursos de improviso e a


defender seus pontos de vistas.

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Tema 16: A Justiça precisa ser controlada pela sociedade

Texto 1

Vou contar uma história: uma senhora ficou presa na porta giratória do banco e fez um
boletim de ocorrência de constrangimento ilegal. O banco mandou uma estagiária à delegacia para
verificar. Tempos depois, ela foi convocada para ir ao tribunal como se fosse autora do fato!
Amedrontada, ela aceitou imposição de pagamento de cestas básicas e a proibição de sair da cidade
por determinado prazo! O promotor mal leu os autos: pegou o primeiro nome que viu e convocou
para tentar um acordo, para terminar logo o processo e esvaziar a prateleira! Em geral, essa rapidez
tem significado injustiça, não justiça. O problema não é só acelerar os processos de que m tem acesso
à justiça, é levar a Justiça à maioria da população que não tem acesso a ela.

LOYOLA, Leandro. Juízes sobre controle. Época, 2 fev. 2004, p. 27. Entrevista de Miguel Reale Júnior.

Texto 2

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Texto 3

A justiça está em crise? Sim, a justiça escrita está em crise. Os papéis avolumaram-se, os
registros acumularam-se, as decisões de tantos legisladores e intérpretes foram formando uma
montanha densa de enigmas e impossibilidades, até o ponto em que os tribunais inferiores, não
sabendo o que fazer, têm de chutar cada vez mais os problemas para os escalões superiores e estes,
como se fossem deuses, têm de arbitrar o inarbitrável, inteligir o ininteligível e produzir justiça desde
o acúmulo de injustiças. A última coisa que eu desejaria ser, hoje, é ministro do Supremo Tribunal
Federal. Contaram-me que cada uma dessas criaturas tem de examinar, em média, oito processos
por dia. Algum de vocês já teve de tomar na vida uma decisão forçada pela urgência das
circunstâncias? Pois esses senhores tomam uma atrás da outra, incansavelmente, movidos a
comprimidos para não dormir e a enxertos de pontes de safena. Sim, a justiça dos homens letrados
está em crise.

CARVALHO, Olavo de. Entrevista. Fonte: Buscas na Internet. Disponível em:


http://pensadoresbrasileiros.home.comcast.net/OlavoDeCarvalho/19990826-AjusticaBrasileiraPeranteANovaOrdemMundial.h
tm

Texto 4

O Poder Judiciário está sob ataque intenso – Executivo, Legislativo, mídia, até de bandidos! – que lhe
visa o alicerce: a independência. A mídia espetacular não perdoa, pune, sem que lhe sejam exigidos
ponderação, bom senso, educação, porquanto não lhe foi atribuído o poder de julgar. [...] O controle
externo atinge a independência do poder inerte da República, que é garantia antes do cidadão do
que do juiz, a maior, diga-se. [...] Juiz é trabalhador e honesto, em regra, constituindo o corrupto
exceção intolerável. Violência, mesmo nas palavras, só gera mais violência. Que a mídia utilize sua
força moral para auxiliar o poder a estruturar o mais evoluído dos controles: a democracia interna.
Divulguem os casos de corrupção, preservem a imagem e dignidade das pessoas, preservem a
instituição da qual a democracia não prescinde para sobreviver, preservem a autoridade do juiz. Não
ajudem a destruir a última barreira do cidadão frente ao abuso de poder, ajudem a aumentar sua
força para que atinja a todos, até aos poderosos. [...] Precisamos ampliar a competência do júri para
julgar crimes de agentes públicos. Júri, exemplo de democracia interna, entre muitos.

BARBOSA, Alexandre Dalberto. Ataque ao Judiciário. Caros Leitores. Caros Amigos. Dez, 2003.

Com base na leitura dos textos acima, escreva uma DISSERTAÇÃO sobre o seguinte tema:

A Justiça precisa ser controlada pela sociedade?

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Tema 17: A medicina no futuro Proposta UniEvangélica

Leia com atenção os textos numerados abaixo. Eles constituem uma coletânea a ser
considerada na sua produção textual. Selecione, organize e relacione os argumentos, fatos e opiniões
que julgar pertinentes para fundamentar seu ponto de vista, sem que haja cópia dos trechos
apresentados. Além da coletânea, você poderá utilizar seus conhecimentos prévios sobre o assunto.

TEXTO 1

Os avanços na saúde e na medicina num futuro próximo estarão entre os mais significativos
de todos os novos e revolucionários desenvolvimentos. A capacidade de seu celular de fazer
diagnósticos se tornará ultrapassada. (Claro que você poderá escanear qualquer parte de seu corpo
como se lê um código de barras). Logo você poderá se beneficiar de uma grande quantidade de
dispositivos físicos concebidos para monitorar seu bem-estar, como robôs microscópicos inseridos
em sua corrente sanguínea para manter o registro de sua pressão, detectar a possibilidade de
doenças cardíacas e identificar um câncer em estágio inicial. Dentro do novo quadril de titânio de seu
avô, um chip funcionará como podômetro, medirá os níveis de insulina para checar o risco de
diabetes e até poderá emitir um alarme telefônico para um contato de emergência no caso de ele
sofrer uma queda brusca e precisar de assistência. Um diminuto implante nasal poderá ser utilizado
para alertá-lo da presença de toxinas no ar ou do princípio de uma gripe.

TEXTO 2

Tanta tecnologia e tanto monitoramento têm o potencial de provocar dois importantes


efeitos adversos: ansiedade e hipocondria. Para tirar proveito dos novos recursos sem cair no
sofrimento emocional que rouba saúde, é preciso estabelecer uma parceria proveitosa com o médico.
Centenas de aplicativos disputam a atenção e o dinheiro dos consumidores. Conversar com um
médico de confiança antes de baixá-los é a melhor forma de evitar os produtos sem qualidade e a
insegurança provocada pela leitura dos resultados. Muitos aplicativos são confusos, dão margem a
erros de interpretação ou não passam de entretenimento. Com o novo paciente, surge um novo
médico. De detentor absoluto do conhecimento, passa a ser guia responsável por aconselhar e ajudar
o paciente a interpretar dados e informações. Todos ganham quando o doutor vira tutor.

TEXTO 3

Cerca de três milhões de pessoas morrem por ano por causa de doenças que poderiam ser
evitadas com estratégias de prevenção ou tratamento que já existem. Quase todas estão em países
pobres. Calcula-se que só as doenças negligenciadas, definidas pela Organização Mundial de Saúde
(OMS) como males que recebem pouco investimento para pesquisa e novos remédios, atingem um
bilhão de pessoas por ano. Dessas, cerca de 1 milhão morrem. Outras doenças ainda mais comuns,
como pneumonia e diarreia, fecham a soma dos milhões de mortes bestas pelo mundo. E a maioria
delas precisaria de pouco para ser evitada. É o que acontece com a malária: em uma década, a taxa
de mortalidade da parasitose caiu pela metade graças à distribuição de 400 milhões de mosqueteiras
com inseticida. No Brasil, as mortes por diarreia caíram 95% desde 1980, com campanhas educativas e
de vacinação contra rotavírus, além de melhorias no saneamento básico e acesso à água tratada.
Simples assim.

Redija, em norma-padrão da língua portuguesa, um texto dissertativo-argumentativo, no qual você


exponha pontos de vista diversos e assuma uma opinião acerca do tema: A medicina no futuro.

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Tema 18: A mulher brasileira no mercado de trabalho

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A mulher brasileira no mercado de trabalho”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
A participação da mulher no mercado de trabalho brasileiro tem ganhado destaque
principalmente nos últimos anos. Em 2007 a presença feminina representava 40,8% do mercado
formal. Já em 2016, esse número subiu para 44%. Os dados são do Ministério do Trabalho e são
baseados em pesquisas do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) e da Relação Anual de
Informações Sociais (Rais).

Apesar desse crescimento, uma parte das mulheres ainda tem que passar por dificuldades
que muitos homens não encontram, tais como o equilíbrio entre atividades domésticas versus o
emprego fora de casa e a diferença salarial. Mesmo com desafios maiores, grande parte delas batalha
diariamente para manter ou até mesmo criar seu espaço nas empresas.

Disponível em:
https://www.ibccoaching.com.br/portal/mercado-trabalho/mulher-no-mercado-de-trabalho/
(Adaptado)

TEXTO II
Hoje, já é mais do que normal ver a mulher no mercado de trabalho, certo? Mas nem sempre
foi assim. Durante muito tempo, suas funções se limitavam a cuidar da casa, do marido e dos filhos.
Afinal, o homem devia atuar como provedor do lar. Esse cenário começou a mudar, sobretudo, a
partir da segunda metade do século 18, com a Revolução Industrial. Na medida em que as indústrias
se fortaleciam, a necessidade de mão de obra aumentava – naquela época, o valor pago pelo trabalho
feminino já era inferior. Mas mesmo com todas as ressalvas que se possa fazer ao modo como
ocorreu a inserção da mulher no mercado de trabalho, esse foi um processo decisivo – ainda que
lento – para a emancipação da figura feminina e a conquista do acesso à educação formal.

Você sabia, por exemplo, que só em 1887 o Brasil teve a sua primeira mulher graduada no
ensino superior? Esse foi o ano em que Rita Lobato Velho Lopes se tornou médica pela Faculdade de
Medicina da Bahia. A mudança de paradigma foi tanta que exigiu alterações na estrutura da
universidade, que até então não contava como banheiros femininos. Todos os dias, Rita era levada às
aulas pelo pai, que sempre a esperava até o horário da saída. Durante as aulas de anatomia, que
envolviam o contato direto com os corpos, ela precisava ser acompanhada por outra mulher – que
devia ser, obrigatoriamente, casada. Já imaginou se a realidade ainda fosse essa nos dias de hoje?
Para se ter uma ideia da mudança já alcançada, basta olhar para a própria evolução da Medicina. De
acordo com dados da Demografia Médica de 2018, as mulheres já representam 57,4% dos
profissionais da área com até 29 anos.

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TEXTO III

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Tema 19: A ostentação na sociedade atual

Texto 1

“O casamento de Latino com a ex-miss Rayanne Morais foi tão exuberante que algumas
passagens merecem registro para a posteridade: 1) Ele foi filmado por um drone, espécie de
mini-helicóptero com uma câmara acoplada; 2) O tecido do smoking do cantor veio do Japão (…).”

(Revista Veja, São Paulo: Ed. Abril, ed. 2365, p.72, 19 mar. 2014)

Texto 2

O casamento das duas celebridades ocorreu no início de março, no Copacabana Palace – RJ,
o qual teve um andar inteiro reservado para os convidados. Dentre outras extravagâncias, a mídia
divulgou que foram servidos sete mil docinhos e que o vestido da noiva foi feito todo em renda
francesa. Paradoxalmente, o Copacabana Palace é o mesmo lugar em cuja frente Latino, antes da
fama, vendia cachorro-quente, acompanhando a mãe, para sobreviver.

Proposta

Tendo os dados acima como um dos exemplos possíveis, produza um


texto dissertativo-argumentativo que aborde a ostentação na sociedade atual. Você poderá
discutir sobre os motivos que levam as pessoas a ostentar e as consequências desse estilo de vida
para quem o vive e para a sociedade em geral. Apresentando proposta de intervenção, sem ferir os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coesa e coerente, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.

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Tema 20: A persistência do racismo na sociedade brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema A persistência do racismo na sociedade
brasileira. Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO I

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que


sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a
atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pela escravidão africana
na época do tráfico transatlântico de escravos. Traços fortes da cultura africana podem ser
encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a
culinária, o folclore e as festividades populares.

TEXTO II

Anos de escravidão, lutas por liberdade e ainda hoje a população negra sofre com o
preconceito e a falta de respeito por suas tradições. (…). A destruição de terreiros, ofensas, invasões e
manifestação de ódio e intolerância mostram o retrocesso de parte da sociedade brasileira que teima
em contestar a diversidade cultural de um país formado da intensa mistura de etnias. (…) ”Toda
riqueza cultural das tradições afro-brasileiras não é mostrada porque não temos espaço na mídia
para exibir o que os povos de terreiro têm de melhor”, pontua Pontes. O militante e iniciado no
Candomblé ressalta também o infeliz hábito dos meios de comunicação brasileiros de reproduzir
imagens ruins que não condizem com o que de fato acontece dentro dos terreiros. Mais do que isso,
nas poucas vezes em que o debate relacionado ao universo cultural afro-brasileiro chega à grande
mídia, o que se vê são produções carregadas de estereótipos, e o povo negro sendo alvo de piadas e
desrespeito. (…) “Para mudar essa realidade, temos que combater a raiz da intolerância, que para mim
é o racismo. Historicamente, a sociedade negou a cultura, religião e identidade do negro para negar a
sua humanidade e justificar até mesmo a escravidão”, alerta Marina Duarte de Souza, jornalista e
produtora cultural.

TEXTO III

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) estima que 93 milhões de pessoas se


autodeclaram brancas, o que representa total de 46,1% da população. Segundo a Pnad 2013 (Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios), 45% dos brasileiros se declaram pardos, e 8,1% da população se
diz preta.

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TEXTO IV

TEXTO V

Há uma máxima que diz que todo brasileiro tem o pezinho na África. Mas alguns têm bem
mais do que isso. “Têm o pé, a perna, a alma, o coração. Um estudo mostrou que, numa determinada
época, havia aqui um europeu para cada africano. Isso mostra que também fomos colonizados por
eles, tanto que vemos a presença muito forte da África na nossa culinária, na nossa música, no nosso
vocabulário e até na nossa cor”, ressalta o jornalista Carlos Alberto Jr., diretor de um projeto que tenta
detectar as origens africanas de 150 brasileiros.

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Tema 21: A pluralidade e (in)tolerância no Brasil

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa, sobre o tema: A pluralidade e (in)tolerância no Brasil, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Os Parâmetros Curriculares Nacionais explicam que, com o tema pluralidade cultural,


“propõe-se uma concepção que busca explicitar a diversidade étnica e cultural que compõe a
sociedade brasileira, compreender suas relações, marcadas por desigualdades socioeconômicas e
apontar transformações necessárias, oferecendo elementos para a compreensão de que valorizar as
diferenças étnicas e culturais não significa aderir aos valores do outro, mas respeitá-los como
expressão da diversidade, respeito que é, em si, devido a todo ser humano, por sua dignidade
intrínseca, sem qualquer discriminação. A afirmação da diversidade é traço fundamental na
construção de uma identidade nacional que se põe e repõe permanentemente, tendo a ética como
elemento definidor das relações sociais e interpessoais”

Fonte: (PCN, v.10, 1997, p.19).

Texto 2

Estudo realizado pela Comunica Que Muda, plataforma digital da Nova/sb,


identificou dez tipos principais de intolerância no Facebook, Twitter e Instagram e também
em páginas de blogs e comentários de sites, na internet. No total, foram analisadas 393.284
menções feitas por internautas de todo o Brasil, entre os meses de abril e junho.

Fonte: http://www.clubedecriacao.com.br/ultimas/comunica-que-muda-2/

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Texto 3

Texto 4

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Tema 22: A população em situação de rua no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A população em situação de rua no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

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TEXTO II
Escondam os pobres

“Mafalda e Susanita passeiam, numa tira do genial Quino, quando veem um mendigo.
Mafalda diz que lhe parte o coração ver gente pobre; a amiga diz que sente o mesmo. Só discordam
quanto ao que deveria ser feito. Mafalda, indignada, diz que seria preciso dar teto, trabalho proteção e
bem-estar. A amiga diz que não precisaria tanto. “Bastaria escondê-los.”
Susanita era uma criança. Os adultos não costumam ser tão sinceros sobre suas opiniões e
costumam disfarçar seu incômodo com camadas de verniz. Mas em Curitiba o espectro da pobreza
“fora de lugar”, da pobreza aparente, anda incomodando. No shopping e nas ruas, comerciantes
anunciam medidas – e pedem providências – para tentar reduzir o incômodo de seus clientes com a
presença dessa gente diferenciada.
A Associação de Bares e Casas Noturnas foi quem teve o discurso mais direto. Diz que há
muitos moradores de rua na cidade. A solução seria dar-lhes dignidade. Ótimo. Como se faria isso?
Tirando-os das ruas, nem que seja à força. O caminho para a dignidade proposto pela associação é
vedado pela Constituição e por tratados internacionais de direitos humanos dos quais o Brasil é
signatário.
A Associação Comercial do Paraná veio em seguida. Disse que “o agravamento da questão
dos moradores de rua” em Curitiba fez a situação chegar “ao limite”. A explicação do que isso significa
vem a seguir. “Num período de retração econômica, os comerciantes, especialmente aqueles
estabelecidos na Rua XV de Novembro, como já acontece com muitos, podem ter o seu negócio
inviabilizado.” Os pobres fazem mal aos negócios.
No shopping Palladium, como não dependia do poder público a solução foi mais rápida e ao
mesmo tempo mais sutil. Há duas semanas, uma briga causou pânico em lojistas e clientes. Lojas
fecharam, pessoas se assustaram. Claro que era preciso fazer algo. Mas num mundo em que o Estado
de Direito prevalecesse, o normal seria que pagasse pelo erro aquele que o cometeu. Não foi assim.”
A decisão dos lojistas parece neutra: pediu-se à Justiça o direito de barrar menores de idade
desacompanhados. O juiz disse que pode-se fazer isso e que o shopping pode decidir inclusive a
quem pedir documentos para saber se é mesmo menor. De cara, libera-se com isso a entrada de
todos os que vão de carro. Entre os que tentam passar pela porta da frente, há relatos de gente
menor de idade que passou sem ser incomodada.
Uma lojista entrevistada pelo repórter Felippe Aníbal cometeu uma indiscrição ao comentar.
“[A liminar] é injusta com algumas pessoas, mas elas tiveram que se sacrificar para que todos
ficassem em segurança. Cliente nenhum quer vir a shopping pra ver ‘mano’.” Engana-se: os jovens
iam ao shopping, entre outras coisas, para verem e serem vistos. Mas tem razão em dizer que a visão
foi parte do que incomodou os demais frequentadores.
Curitiba, como quase toda cidade, tem uma bolha central de classe média e uma periferia
onde há mais pobreza. Mundos que se misturam, às vezes, nos parques, no Centro e em shoppings.
Há os que, ao vê-los, pensam como Mafalda: querem fazer algo por eles simplesmente em nome de
sua dignidade. Há também as Susanitas, que não são poucas.
Evidente que a pobreza, a miséria, a exclusão são males que é preciso combater. Infrações
(brigas, tumultos e o resto) também são um problema. Mas Kant nos ensinou que não se deve apenas
fazer a coisa certa: é preciso defender a causa certa pelo motivo certo. Quem pensa que com
propostas ainda mais excludentes está fazendo um bem para a cidade mal sabe que está apenas
perpetuando a segregação.

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TEXTO III

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Tema 23: A prática de bullying nas escolas do Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema A prática de bullying nas escolas do Brasil, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Bullying é uma palavra inglesa que significa intimidação. Infelizmente, é uma palavra que
está em moda devido aos inúmeros casos de perseguição e agressões que se estão detectando nas
escolas e colégios, e que estão levando a muitos estudantes a viverem situações verdadeiramente
aterradoras. O Bullying se refere a todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas,
que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro ou outros.
O que exerce o “bullying” o faz para impor seu poder sobre outro através de constantes ameaças,
insultos, agressões, humilhações, etc., e assim tê-lo sob seu completo domínio durante meses,
inclusive anos. A vítima sofre calada na maioria dos casos. O maltrato intimidatório o fará sentir dor,
angústia, medo, a tal ponto que, em alguns casos, pode levá-los a consequências devastadoras como
o suicídio. Disponível em:
http://br.guiainfantil.com/violencia-escolar/51-violencia-escolar-ou-bullying.html

Texto 2

A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying
entrou em vigor nesta semana. O texto, publicado no “Diário Oficial da União” de 9 de novembro
havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial. Pelo texto
aprovado, bullying é definido como a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos
intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo
de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima. O projeto determina que seja feita a
capacitação de docentes e equipes pedagógicas para implementar ações de prevenção e solução do
problema, assim como a orientação de pais e familiares, para identificar vítimas e agressores.
Também estabelece que sejam realizadas campanhas educativas e fornecida assistência psicológica,
social e jurídica às vítimas e aos agressores. Segundo o texto, a punição dos agressores deve ser
evitada “tanto quanto possível” em prol de alternativas que promovam a mudança de
comportamento hostil. Disponível em:
http://g1.globo.com/educacao/noticia/2016/02/lei-que-obriga-escolas-e-clubes-combaterem-bullying
-entra-em-vigor.html

Texto 3

Assim como na pesquisa de 2012 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais
entrevistados relataram em 2015 terem praticado do que sofrido bullying, não apenas na escola, mas
em qualquer ambiente que frequentam. Meninas são menos provocadoras do que meninos: 15,6%
das alunas disseram já ter praticado bullying, enquanto entre os alunos a proporção sobe para 24,2%.
A prática é um pouco mais frequente nas escolas privadas (21,2% dos entrevistados disseram fazer
bullying) do que na rede pública (19,5%). Sofreram bullying com frequência 7,4% (194,6 mil) dos alunos
do 9º ano, principalmente por causa da aparência do corpo ou do rosto. A incidência das provocações
é um pouco maior nas escolas públicas (7,6%) que nas particulares (6,5%). Disponível em:
http://educacao.uol.com.br/noticias/agencia-estado/2016/08/26/alunos-dizem-mais-praticar-do-que-
sofrer-bullying-mostra-pesquisa-do-ibge.htm

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Tema 24: A questão da depressão e seus impactos na


sociedade

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema “A questão da depressão e seus impactos na sociedade`` apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Texto 2

A depressão afeta jovens e adultos na mesma proporção, anunciou nesta terça-feira a


Organização Mundial da Saúde (OMS), que também constatou um aumento de casos registrados
entre os menores de idade na última década. Os sintomas que afetam jovens e adultos costumam ser
diferentes, mas a doença é a mesma.
“O número de crianças e adolescentes, de 12 a 25 anos, que sofrem de depressão é tão alto
como nos adultos. O problema, neste caso, é que a depressão não é detectada porque não há
consciência de sua real incidência”, afirmou em entrevista coletiva Shekhar Saxena, diretor do
departamento de Saúde Mental e Abuso de Substâncias da OMS. “Os sintomas que afetam jovens e
adultos costumam ser diferentes, mas a doença é a mesma”, explicou Saxena, que ressaltou que por
conta deste fato a depressão não é detectada com facilidade.

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De fato, a depressão, doença que afeta 350 milhões de pessoas no mundo todo, é um
fenômeno global que pode se manifestar em todas as idades, regiões e em ambos os sexos. No
entanto, a mulher se mostra muito mais vulnerável, já que há consideravelmente mais casos entre as
mulheres que entre os homens.
“A depressão é muito mais prevalente nas mulheres, que possuem, claramente, mais
tendência que os homens. A depressão pós-parto é bastante comum. De fato, ela afeta 10% das mães
em países desenvolvidos e 20% nos países em desenvolvimento. Os homens, no entanto, têm mais
tendência a abusar do álcool e do consumo de drogas”, afirmou Saxena. Segundo a OMS, 20 milhões
de pessoas tentam se suicidar a cada ano, sendo que pelo menos 1 milhão de pessoas morrem
através desta prática. De cada dois suicídios consumados, um tem a depressão como causa direta,
enquanto a percentagem chega a ser superior a 50% em relação às tentativas.
A depressão é o resultado de complexas interações entre fatores sociais, psicológicos e
biológicos. Há relações entre a depressão e a saúde física; assim, por exemplo, as doenças
cardiovasculares também podem ser capazes de produzir depressão e vice-versa. Além disso, as
circunstâncias estressantes, como pressões econômicas, desemprego, conflitos e desastres naturais,
também podem contribuir para um quadro depressivo.
(…) De acordo com Saxena, a metade das pessoas que sofre de depressão não a reconhece e,
por isso, não busca tratamento e nem um apoio psicossocial, que costumam ser tão importantes
quanto os remédios. O especialista da OMS também lembrou que este é um tema crucial, já que pelo
menos 5% da população de qualquer comunidade do mundo sofreram ou sofrem de depressão.

https://saude.terra.com.br/doencas-e-tratamentos/depressao-afeta-jovens-e-adultos-na-mesma-proporcao-diz-oms,979a
dd95e954a310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html

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Tema 25: A questão do abandono de animais no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema "A questão do abandono de animais no Brasil", apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I

Na quarta-feira (7), o Senado aprovou um projeto que tem o objetivo de proibir que animais
sejam juridicamente tratados como coisas e cria uma natureza jurídica específica para animais
não-humanos.
A proposta também estabelece como objetivos fundamentais:
- afirmação dos direitos dos animais não humanos e sua proteção;
- construção de uma sociedade mais consciente e solidária;
- reconhecimento de que os animais não humanos possuem natureza biológica e emocional
e são seres sencientes, passíveis de sofrimento.
"O projeto muda a definição jurídica de animais. Hoje, no nosso Código Civil, animal é
equiparado a coisas. O projeto simplesmente muda essa personalidade jurídica: animal deixa de ser
coisa" [...]

(Publicado em 08/08/2019. Disponível em:


https://gazetaweb.globo.com/portal/noticia/2019/08/senado-aprova-projeto-que-proibe-tratar-animai
s-como-coisas_82920.php - Acesso em: 19 ago. 2019).

TEXTO II

Segundo a World Veterinary Association, há cerca de 200 milhões de cães abandonados no


mundo. No Brasil, há 30 milhões de animais vivendo em situação de abandono. Já em Porto Alegre e
Região Metropolitana, RS, Brasil, há uma estimativa de que existam 500 mil cães e gatos errantes.
No Brasil, o abandono é uma realidade comum no dia a dia das ONGs e nas cidades como
um todo. Os descartes acontecem também em parques, praças, estradas e portas de pet shops. Nem
os hospitais veterinários públicos escapam. Há quem interne o animal doente e não volte mais. [...]

(Disponível em: https://canalcienciascriminais.com.br/abandono-animais-crime-silencioso/ - Acesso em: 19 ago. 2019).

TEXTO III
Uma tatuadora de Sorocaba (SP) decidiu fazer uma ação que está repercutindo nas redes
sociais: destinar parte do seu tempo à campanha "3a Tattoo Solidária", na qual faz micro tatuagens
por R$ 70 cada e doa toda a renda obtida para um abrigo de animais da cidade.
Nana Bera lembra que conheceu o abrigo Amor Animal Sorocaba pelo Facebook. "Descobri
que o local ficava perto do meu estúdio e passei a ajudá-lo com doações em dinheiro, cerca de R$ 100
por dia, para comprar ração e vacinas. Então, tive a ideia de, ao invés de doar esse dinheiro, comprar
materiais para fazer tatuagem e reverter o que ganhasse para o abrigo. Dessa forma, rende muito
mais", explica. [...]

(Disponível em:
http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/mundo-pet/noticia/2016/02/artista-faz-tatuagens-em-troca-de-doacoes-para-a
brigo-de-animais.html - Acesso em: 19 ago. 2019).

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TEXTO IV

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Tema 26: A reforma no ensino médio brasileiro e o papel da


educação na sociedade contemporânea

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “A reforma no ensino médio brasileiro e o papel da educação na
sociedade contemporânea”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
do seu ponto de vista.

TEXTO I

CAPÍTULO III
DA EDUCAÇÃO, DA CULTURA E DO DESPORTO
SEÇÃO I
DA EDUCAÇÃO

Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada
com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Constituição Federal do Brasil

TEXTO II

A Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio, que orienta o que as escolas públicas e
particulares devem ensinar a alunos de 15 a 17 anos, foi aprovada nesta terça-feira ([4/12/2018], pelo
CNE (Conselho Nacional de Educação), órgão que assessora o Ministério da Educação. Para vigorar, o
documento ainda precisa ser homologado pelo ministro Rossieli Soares, o que deve acontecer em 14
de dezembro de 2018.
O ensino médio é considerado o grande gargalo da educação no país. Segundo dados do
Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica) de 2017, apenas 5% dos estudantes do terceiro ano
dessa etapa possuem aprendizado adequado em português. Em matemática, a taxa chega a 7%.

(Disponível em: https:


//www.nexojornal.com.br/expresso/2018/12/05/Como-o-novo-curr%C3%ADculo-do-ensino-m%C3%A9dio-diluiu-as-disciplinas -
Acesso em: 5 abr. 2019).

TEXTO III

Os currículos deverão estar estruturados até junho de 2019. Entre julho e setembro, haverá
consultas públicas regionais nos estados. Os novos documentos deverão ser analisados e aprovados
pelos conselhos estaduais de educação entre outubro e dezembro, para serem aplicados a partir do
início do ano letivo de 2020. As primeiras turmas irão se formar em 2022.
A Base está organizada por áreas do conhecimento (linguagens, matemática, ciências da
natureza e ciências humanas). Língua portuguesa e matemática devem ser ministradas em cada um
dos três anos do curso. Os demais componentes curriculares continuam obrigatórios e serão
abordados conforme os arranjos curriculares das escolas. A carga total será de 3.000 horas, sendo

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1.800 para os conteúdos da base e 1.200 para os itinerários formativos, que visam aprofundar as áreas
de conhecimento e a formação técnico-profissional, conforme a escolha do aluno.

(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/content/article?id=72011 - Acesso em: 5 abr. 2019).

TEXTO IV

[Em seu livro Not for profit: why democracy needs the humanities” a filósofa Martha
Nussbaun (Universidade de Chicago)] denuncia o que considera um verdadeiro câncer a se alastrar
silenciosamente pelo mundo: a redução da ideia de educação a uma contribuição para o PIB per
capita do país, desqualificando o seu papel na constituição da vida democrática – esta entendida no
seu grau mais abrangente e primitivo de defesa dos valores do pluralismo, das liberdades civis, da
conquista de direitos iguais para os cidadãos, independentemente de raça, classe, gênero, orientação
sexual, religião etc. (...)
(Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/o-cancer-nas-humanidades/ - Acesso em: 5 abr. 2019).

TEXTO V
A reversão desse quadro [crise educacional] passa por um novo ensino médio, que seja a
ponte não só para o ensino superior ou o mundo do trabalho, mas também uma oportunidade para
que os jovens desenvolvam potenciais, vivam com autonomia e façam escolhas.
Entre os pontos positivos da mudança há a expectativa de que a nova estrutura seja um
caminho de aproximação do ensino com a realidade dos jovens e coerente com as demandas
profissionais. Tal expectativa surge não só da flexibilidade que se coloca, mas da perspectiva do
quinto eixo vinculado ao ensino técnico, além das quatro áreas do conhecimento.

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Tema 27: A reinserção de ex-presidiários na sociedade


brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A reinserção de ex-presidiários na sociedade
brasileira”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
Texto 1:

“Odair José Borges está preso há oito anos. Pelas suas contas, deixará o presídio de
Curitibanos, localizado na cidade catarinense de São Cristóvão do Sul, em 2017, por conta da remissão
da pena obtida com seu trabalho de atividades gerais na administração da unidade prisional. Terá 35
anos. O tempo na prisão não foi, porém, totalmente desperdiçado. ‘Hoje estudo matemática, física e
história. E estou no ensino médio’, diz, orgulhoso. ‘Pretendo sair e fazer um curso profissionalizante.
Eu ainda não sei exatamente o quê, só sei que quero tocar minha vida para a frente.’ A penitenciária
de Curitibanos, na qual Borges cumpre pena, é uma exceção no medieval sistema carcerário do
Brasil. Na unidade todos trabalham e têm oportunidade de estudar. Nascido em família pobre, um de
oito irmãos, o detento mal completou a quarta série do ensino fundamental. Culpa da distância entre
sua casa e a escola e da necessidade de trabalhar para complementar a renda da família. Chegou a
atuar como ajudante de produção em uma fábrica da Perdigão, antes de, segundo ele, ‘cometer um
erro’. Seu maior receio é não ser aceito no mercado de trabalho quando deixar a cadeia. ‘Sempre dá
aquele medo da rejeição, mas estou me preparando para reconstruir minha vida.’”

Texto 2

“Nos corredores da Associação de Proteção e Amparo aos Condenados (Apac) de Itaúna


(MG), é difícil diferenciar presos e funcionários. Todos usam o mesmo tipo de roupa, têm a mesma
aparência saudável e ninguém está dentro das celas. Não há agentes penitenciários armados. Essa
estrutura é replicada em quase 40 unidades prisionais pelo Brasil. Enquanto no sistema penitenciário
comum 70% dos egressos voltam a cometer crimes segundo dados do Conselho Nacional de Justiça

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(CNJ), na Apac esse número não ultrapassa 15%, de acordo com o mesmo órgão. Em 42 anos de
existência, suas unidades nunca registraram uma rebelião ou assassinato.”

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Tema 28: A relação entre as crises brasileiras e a consciência


política na sociedade contemporânea

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: A relação entre as crises brasileiras e a consciência política na
sociedade contemporânea. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.
TEXTO 1

As manifestações de junho de 2013, marcadas pela forte presença de jovens, reuniram no


mesmo espaço público integrantes de movimentos que defendiam a manifestação como uma ação
política e uma massa de indignados com a política e com a ação governamental. Os temas
levantados pelas manifestações repercutiram também na agenda governamental. No nível municipal
e estadual, em vários pontos do país, foram revogados aumentos de tarifas de ônibus. No nível
federal, medidas foram propostas em diversas áreas: responsabilidade fiscal, reforma política,
mobilidade urbana, educação e saúde. Nas manifestações de 2015, explicitaram-se de forma clara
divisões já presentes em 2013. No dia 15 de março, manifestaram-se os que têm como principal
bandeira o combate à corrupção. No âmbito desta vertente dos movimentos, inclui-se a proposta de
impeachment da presidente Dilma e, de forma minoritária, a proposta do retorno à ditadura.
TEXTO 2

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TEXTO 3

A principal contribuição das manifestações ocorridas a partir de junho de 2013 no Brasil é o


reanimar da sociedade civil brasileira em prol dos seus direitos. O questionar o Estado, as suas
condutas, as suas aplicações financeiras e os seus servidores públicos, nas mais diversas esferas da
formação do Estado. Não devemos observar políticos como senhores de nós, mas sim como
servidores públicos. E como servidores públicos, servidores do povo, que tem por obrigação gerir o
dinheiro e os bens públicos para o melhor bem estar de seu povo.

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Tema 29: A tecnologia e a eliminação de empregos

Robótica e desemprego

Conhecido como "quarta revolução industrial", o processo de desenvolvimento da robótica,


da inteligência artificial e da biotecnologia deve eliminar 7,1 milhões de empregos durante os
próximos cinco anos, nas maiores economias mundiais, segundo um relatório do Fórum Econômico
Mundial (WEF) publicado em Davos, na segunda-feira. O número, que deveria ser parcialmente
compensado pela criação de 2,1 milhões de novos cargos, contribui para a previsão das Nações
Unidas de um aumento de 11 milhões na taxa de desemprego global até 2020. A avaliação, que
estudou países como Estados Unidos, Alemanha, França, China e Brasil, destaca os desafios criados
pelas tecnologias modernas, que automatizam e tornam redundantes diversas tarefas humanas,
como a fabricação de produtos e cuidados com a saúde. Esses fenômenos provocarão grandes
perturbações não só nos modelos empresariais como também no mercado de trabalho durante os
próximos cinco anos.

Falam os especialistas

A inteligência artificial e os robôs vão destruir mais empregos do que criar até 2025?

Em uma pesquisa com 1.896 experts em tecnologia, 48% disseram que sim - e que isso levará
a aumento da desigualdade, desemprego em massa e distúrbios sociais.

"Os empregos que sobrarem serão de pior remuneração e menos seguros do que os
existentes agora. O 'meio' está se movendo para o 'fundo'", diz Justin Reich, do Berkman Center da
Universidade de Harvard. 52% acham que não. Seu argumento é que por mais que alguns empregos
sejam substituídos, outros diferentes serão criados, assim como aconteceu em outros períodos.
"Historicamente, a tecnologia criou mais empregos do que destruiu e não há razão para pensar de
outra forma nesse caso. Alguém precisa fazer e servir a todos estes dispositivos", diz Vint Cerf,
vice-presidente e "evangelista-chefe" do Google.

[Revista Exame]

A opinião de Bill Gates

"A substituição por softwares, seja para motoristas, garçons ou enfermeiras… está
progredindo. A tecnologia ao longo do tempo irá reduzir a demanda por trabalhos, particularmente
os mais básicos. Daqui a 20 anos a demanda por trabalhos, por habilidades específicas, será
substancialmente menor. Acredito que as pessoas não têm isso em seus modelos mentais". A
declaração foi proferida por Bill Gates na última semana, no American Enterprise Institute. A
[revista] The Economist também concorda, e fez uma interessante matéria sobre o assunto,
afirmando que empregos como operador de telemarketing, quase certamente irão desaparecer nas
próximas duas décadas. O cenário pode ser visto com certo pessimismo e certo otimismo. O segundo,
porque há chances de essas pessoas se tornarem empreendedoras ou serem demandadas em áreas
em que reina o conhecimento humano, ainda insubstituível por máquinas. Por outro lado, o
pessimismo ainda se justifica porque não sabemos a que ponto tal questão se resolverá. Para Gates, é
imprescindível que os governos regulem as taxações e impostos, encorajando pequenas e grandes
empresas para contratar funcionários e torná-los mais competitivos com as máquinas.

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Tema 30: A tendência solitária mundial-problema de saúde


pública ou necessidade humana

A tendência solitária mundial: problema de saúde pública ou necessidade humana?

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema "A tendência solitária mundial: problema de saúde pública ou
necessidade humana?", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu
ponto de vista.

TEXTO I

A busca pelo equilíbrio entre a liberdade de estar só e o convívio saudável com outras
pessoas parece estar desbalanceada. A solidão extrema é, sim, considerada um mal moderno e tem
sido tratada como epidemia em alguns países. No início de 2018, o Reino Unido, por exemplo,
anunciou a criação do Ministério da Solidão. Naquele país, a preocupação é principalmente com os
idosos, mas acomete cerca de nove milhões de indivíduos de idades variadas.
"Para muitas pessoas, a solidão é a triste realidade da vida moderna", disse a
primeira-ministra Theresa May, ao anunciar a medida. "Quero enfrentar esse desafio pela nossa
sociedade e para que todos nós possamos agir para combater a solidão enfrentada pelos mais velhos,
pelos cuidadores, por aqueles que perderam seus entes amados - pessoas que não têm ninguém
para conversar ou compartilhar seus pensamentos e experiências", completou a premiê.

(Disponível em: https://tab.uol.com.br/edicao/solidao#a-solidao-como-doenca - Acesso em: 8 ago.


2019).

TEXTO II

Uma pessoa que se sente sozinha geralmente está mais angustiada, deprimida e hostil, e
tem menos probabilidades de realizar atividades físicas. Como as pessoas solitárias tendem a ter mais
relações negativas com os outros, o sentimento pode ser contagioso. Testes biológicos realizados
mostram que a solidão tem várias consequências físicas: elevam-se os níveis de cortisol – o hormônio
do estresse –, a resistência à circulação de sangue aumenta e certos aspectos da imunidade
diminuem. E os efeitos prejudiciais da solidão não terminam quando se apaga a luz: a solidão é uma
doença que não descansa, que aumenta a frequência dos pequenos despertares durante o sono, e
faz com que a pessoa acorde esgotada.
O motivo é que, quando o cérebro entende o seu entorno social como algo hostil e pouco
seguro, permanece constantemente em alerta. E as respostas do cérebro solitário podem funcionar
para a sobrevivência imediata. Mas, na sociedade contemporânea, em longo prazo, cobra um preço
da saúde. Quando nossos motores estão constantemente acelerados, deixamos nosso corpo exausto,
reduzimos nossa proteção contra os vírus e inflamações e aumentamos o risco e a gravidade de
infecções virais e de muitas outras doenças crônicas.
Infelizmente, para muitos, falar com sinceridade sobre a solidão continua sendo difícil,
porque é uma condição mal compreendida e estigmatizada. No entanto, dadas sua frequência e suas
repercussões na saúde, teria que ser reconhecida como um problema de saúde pública. Deveria
receber mais atenção nas escolas, nos sistemas de saúde, nas faculdades de medicina e em asilos

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para garantir que os professores, os profissionais de saúde, os trabalhadores de creches e de abrigos


de terceira idade saibam identificá-la e abordá-la.
(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2016/04/06/ciencia/1459949778_182740.html - Acesso em: 8 ago. 2019).

TEXTO III

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Tema 31: O Supremo Tribunal Federal realmente deve


legalizar o aborto de anencéfalos?

Bispos criticam decisão do STF


O arcebispo de Campo Grande (MS), d. Dimas Lara Barbosa, e outros três bispos que
participaram da conversa com jornalistas, por delegação da presidência da Conferência Nacional dos
Bispos do Brasil (CNBB), na assembleia geral de Aparecida (SP), criticaram duramente os ministros do
Supremo Tribunal Federal (STF) que aprovaram a interrupção da gestação ou aborto no caso de fetos
portadores de anencefalia.
"A eugenia é um horizonte que a humanidade experimentou em passado recente e que
parece ter sido esquecido", afirmou d. Dimas , depois de classificar como perigosa a decisão do STF. O
bispo de Camaçari (BA), d. João Carlos Petrini, presidente da Comissão Episcopal e Pastoral para a
Vida e a Família da CNBB, advertiu que a decisão do Supremo tem "extraordinário poder de formar
consciência coletiva", com sérias consequências no contexto da violência, levando à conclusão, por
exemplo, de que "quem incomoda pode ser eliminado".

[Agencia Estado]

Brasil é o quarto país em número de casos de anencefalia

O Brasil é o quarto país do mundo com maior prevalência de nascimentos de bebês com
anencefalia (ausência parcial ou total do cérebro), segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). A
incidência é de cerca de um caso para cada 700 nascimentos. As razões para que um país tenha mais
ou menos casos são desconhecidas.
A grande maioria dos bebês com anencefalia sobrevive por poucas horas ou dias após o
nascimento. No entanto, como a lesão é variável, há casos em que a sobrevida é maior. Como o
tronco cerebral (parte mais próxima da medula espinhal) é pouco afetado, a criança apresenta
funções vitais, como batimentos cardíacos e pressão arterial. Mas a atividade cerebral não existe. É aí
que começa a polêmica em relação ao aborto.
“A anencefalia é incompatível com a vida e corresponde à morte cerebral”, diz o
ginecologista e obstetra Thomaz Gollop, professor de genética médica pela Universidade de São
Paulo (USP) e coordenador do Grupo de Estudos sobre o Aborto (GEA) da Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC).
Embora a maioria dos médicos seja favorável ao aborto nesses casos, existem exceções. O
ginecologista Dernival da Silva Brandão, membro da Comissão de Ética e Cidadania da Academia
Fluminense de Medicina, é uma delas. “Todos os anencéfalos vão morrer, mas quem não vai morrer?
Para mim, trata-se de um doente que deve ser tratado como qualquer outro”, opina. Apesar da
posição, ele diz que nunca acompanhou nenhuma gestação de anencéfalo que tenha sido levada até
o fim. “O mundo de hoje é muito prático”, critica.

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Tema 32: O Supremo Tribunal Federal realmente deve


legalizar o aborto de anencéfalos?

Acessibilidade no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema “Acessibilidade no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que
respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos
e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Conceito de deficiência e mobilidade reduzida

Muitas vezes as pessoas associam deficiência com incapacidade, mas nem toda deficiência
provoca limitação de capacidade e problemas de desempenho. Ela pode comprometer apenas uma
função específica e preservar as outras. Por exemplo, um deficiente visual não está impedido de ter
uma vida independente, trabalhar e praticar atos da vida civil, já que sua compreensão e vontade
permanecem inalteradas. Portanto, não é porque a pessoa tem uma deficiência que deve ser
rotulada de incapaz.
De acordo com a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, o conceito de deficiência
deve ser compreendido como toda perda ou anormalidade de uma estrutura ou função psicológica,
fisiológica ou anatômica que gere incapacidade ou capacidade parcial da pessoa desempenhar
atividades dentro do padrão considerado normal do ser humano. Mas essa incapacidade é restrita a
determinada atividade, como andar, ver, ouvir, falar ou ao desempenho intelectual, e não significa
incapacidade genérica.

É isso também o que consta no art. 5º, § 1º, I, do Decreto nº. 5.296/2004, que define a pessoa
portadora de deficiência como a que possui limitação ou incapacidade para o desempenho de
atividade e se enquadra nas categorias de deficiências física, auditiva, visual, mental e múltipla
(associação de duas ou mais deficiências). É com base nas definições de deficiência dadas por essa
norma que são concedidos os benefícios para pessoas com deficiência, tais como o benefício
assistencial, reserva de vagas em concursos públicos, passe livre, entre outros.

A pessoa com mobilidade reduzida não é portadora de deficiência, mas tem dificuldade de
movimentar-se, de flexibilidade, coordenação motora e percepção. Essa dificuldade pode ser
permanente ou temporária. Também podem ser incluídas nessa definição as pessoas com mais de
sessenta anos, gestantes, lactantes (mulheres que amamentam) e pessoas com criança de colo.

Texto II

O direito de ir e vir não é só de alguns – é de todos

Quando a gente pensa em acessibilidade, a primeira coisa que vem à cabeça é uma rampa
de entrada para cadeirantes. Mas o que é acessibilidade? O Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa,
na página 52, apresenta a seguinte definição: “qualidade ou caráter do que é acessível; facilidade na
aproximação, no tratamento ou na aquisição”. Mas será só isso? Vamos ver o que diz a lei: segundo o
decreto número 5.296, de 2 de dezembro de 2004, acessibilidade é “condição para utilização, com
segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das
edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de comunicação e
informação, por pessoa portadora de deficiência ou com mobilidade reduzida”.

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Em outras palavras, acessibilidade é uma mulher grávida conseguir embarcar no ônibus (e


passar pela roleta) sem nenhuma dificuldade; acessibilidade é uma pessoa obesa poder sentar-se
confortavelmente na poltrona do avião. É um anão que encontra um balcão de bilheteria da sua
altura, na hora de ir ao teatro. Acessibilidade é um cego que cruza a rua sozinho, porque o semáforo
emite um sinal sonoro, avisando que pode atravessá-la; é uma criança surda ter à disposição
intérpretes de Libras na escola pública. É um cadeirante que pode se locomover por conta própria,
numa cidade sem buracos nem obstáculos. Enfim, acessibilidade é a garantia plena do direito de ir e
vir – e permanecer.

Em resumo, é um direito de todos, e para todos. Acontece que algumas pessoas dependem
mais desse direito do que outras. E, como ilustram os exemplos citados (e ao contrário do que muita
gente pensa), esse segmento da população para o qual a acessibilidade é mais necessária é muito
expressivo. Especificamente no que se refere às pessoas com deficiência, de acordo com dados da
Organização Mundial de Saúde (OMS), em todo o planeta são aproximadamente 650 milhões de
pessoas que possuem algum tipo de deficiência.

Muitas empresas e estabelecimentos do país ainda não se adaptaram aos parâmetros e


critérios de acessibilidade estabelecidos pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em
2004. Frequentemente, alegam dificuldades financeiras ou mesmo falta de demanda do público com
deficiência. Mas lei é para ser cumprida. E o fato é que, nos últimos anos, a legislação brasileira evoluiu
muito quanto à questão – quase todos os pontos cruciais para a garantia da acessibilidade foram
contemplados pelos poderes Executivo e Legislativo. Algumas leis são mais conhecidas, como a de
Cotas, que determina a contratação, por empresas com mais de 100 funcionários, de 2% a 5% de
pessoas com deficiência.

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Tema 33: Desafios do sistema de segurança pública no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Desafios do sistema de segurança pública no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVOU NA MADRUGADA DESTA TERÇA (20) O DECRETO


DE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
ASSINADO NA SEXTA (16) PELO PRESIDENTE MICHEL TEMER.

O texto foi aprovado por 340 votos a favor e apenas 72 contra e uma abstenção, depois de
mais de sete horas de sessão. Apenas PT, PC do B e PSOL orientaram contra a aprovação do decreto.
Agora, o decreto, que tramita em regime de urgência, seguirá para o Senado Federal, onde
deve ser apreciado em plenário nesta terça-feira (20). Lá, tem que ser aprovado também por maioria
simples.
[…]
É a primeira vez desde que a Constituição Federal de 1988 entrou em vigor que é decretada
uma intervenção federal.
As Forças Armadas já estão atuando no Estado, uma vez que, em julho de 2017, Temer
assinou um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite a presença dos militares nas
atividades de segurança pública.
Nesse caso, porém, as forças da União ficam subordinadas ao poder estadual,
diferentemente da intervenção.

TEXTO II

A intervenção mostra o despreparo do governo para enfrentar um problema explosivo, que


precisa ser equacionado. Não houve planejamento prévio. Não se sabe seu custo nem quais são as
metas e as ações previstas. O interventor, militar disciplinado, aceitou a tarefa, mas tem restrições a
esse tipo de operação.
Sabe-se que a intervenção militar, por si só, é ineficaz. Poderá gerar um alívio imediato no
asfalto (o que tranquiliza a elite), acompanhado do crescimento da violência nos morros, favelas e
comunidades pobres. Repete-se a trajetória que, há mais de um século, orienta as políticas de
segurança na segregada sociedade carioca.
O último exemplo foi a ocupação da favela da Maré por forças militares. Durou 14 meses, ao
custo de R$ 1,7 milhões por dia. Depois de várias violações de direitos humanos, os militares saíram e
o local voltou a ser tão ou mais perigoso do que era antes.
É indiscutível a situação de desgoverno no Rio de Janeiro. Mas, apesar dos eventos de
violência durante o Carnaval, amplificados pela mídia, o problema da segurança é ainda mais grave
em outras regiões. O índice de homicídios no Rio de Janeiro (cerca de 40 mortos por 100 mil
habitantes) é inferior a dez estados brasileiros.
Por isso, o interventor, general Walter Souza Braga, afirmou que “a situação no Rio não está
muito ruim”. Em palestra sobre o emprego das Forças Armadas nas operações de Garantia da Lei e
da Ordem, ele mostrou ceticismo com esse tipo de operações, que “têm alto custo financeiro, social,
de imagem e até psicológico”.
O governo contribuiria mais se planejasse, de forma consistente, uma nova política de
segurança pública, abrindo um debate que pautasse os programas de candidatos ao Planalto.
Temas vitais que precisam entrar em pauta:
1) nova política de drogas;

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2) reforma das polícias, combatendo os laços entre o crime organizado, as milícias e policiais;
3) revisão da política de encarceramento, reassumindo o controle das prisões;
4) controle do tráfico de armas;
5) promoção de políticas públicas de Estado em áreas vulneráveis, com mais oportunidades
de trabalho, renda, educação e cultura para a juventude.
O país precisa de políticas públicas consistentes para enfrentar a violência. Esse é um dos grandes
desafios nacionais que não será enfrentado com pirotecnia.

TEXTO III

Desde o último sábado, várias cidades no Estado, incluindo a capital Vitória, viraram palco de
um alto número de assassinatos, furtos, tiroteios e arrastões, com mais de 120 mortes.
A paralisação começou com um protesto de mulheres de policiais militares que se
posicionaram diante das portas dos batalhões para impedir a saída das viaturas. Elas reivindicam
reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.
A crise no Espírito Santo acontece pouco depois de rebeliões que terminaram em massacres
em presídios nas regiões Norte e Nordeste e após ameaças de greve e paralisações de polícias em
outros Estados do Brasil, no que especialistas consultados pela BBC Brasil chamaram de “uma
mesma crise da arquitetura institucional que organiza a segurança pública brasileira”.
Eles elencaram os principais fatores por trás do problema:
“Nossa Constituição não diz o que é segurança pública, nenhuma lei diz que segurança
pública é proteger a população ou investigar criminoso, só diz por quem a segurança vai ser
exercida”, disse ele à BBC Brasil.

LIMBO SÓCIO-JURÍDICO

Para começar, há um vácuo jurídico acerca do tema segurança pública, avalia Renato Sérgio
de Lima, diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

As rebeliões em várias unidades prisionais do Brasil nas primeiras semanas de 2017 que
provocaram mais de 130 mortes evidenciaram a precariedade do sistema penitenciário.
Atualmente o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, com 622 mil
detentos e apenas 371 mil vagas, de acordo com o Ministério da Justiça. De 2000 para cá, a
população carcerária mais que dobrou de tamanho.

REFORMAS QUE NÃO SAEM DO PAPEL

Este é outro problema apontado por ambos os especialistas em segurança pública.


“O plano nacional de segurança pública de hoje é (semelhante ao) de 2002, então temos
uma série de reformas que se discutem mas não foram concretizadas até hoje, como reforma do
código penal, desmilitarização da polícia, mais recursos para políticas públicas”, explica Waiselfisz.

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Tema 34: Ações governamentais para a redução da gravidez


na adolescência

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Ações governamentais para a redução da gravidez na
adolescência”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO I

Prevenção à gravidez na adolescência: queda nos números não implica em menos cuidados

Embora venha registrando menores casos de natalidade adolescente, no Brasil, o número


ainda é preocupante e requer atenção. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística), de cada cinco bebês que nascem, um tem a mãe com idade entre 15 e 19 anos de idade, o
que só reforça a importância de conscientizar, informar e trazer à tona a necessidade de se combater
a gravidez precoce. A médica pediatra e do Comitê de Adolescência da Sociedade de Pediatria do Rio
Grande do Sul (SPRS), Lilian Day Hagel, explica que mesmo que os registros de casos estejam
diminuindo, as complicações seguem prejudicando adolescentes, e por isso as campanhas de
conscientização seguem sendo fundamentais. “A gravidez na adolescência é prejudicial sob ponto de
vista da perspectiva de vida do adolescente. É frequente que a mãe abandone a escola e interrompa
definitivamente os estudos, o que é um fator complicador para o futuro. Além disso, uma gestação
indesejada, às vezes, é fruto de relações de poder ou casos de violência, o que gera traumas
permanentes”, salienta a pediatra.

Diálogo entre pais e filhos é fundamental

O assunto precisa ser discutido, seja na escola, nas famílias e principalmente em ações de
políticas públicas. Afinal, a medida mais eficaz para prevenir a gravidez na adolescência ainda é a
educação. Para a presidente da SGP, Marise Tofoli, os adolescentes precisam de orientação e
conscientização. “Os pais precisam romper as barreiras quando o assunto envolve sexualidade. É
preciso falar e permitir que seus filhos aprendam, também na escola, sobre o convívio de respeito
entre meninos e meninas, bem como a proteção necessária nas atividades sexuais, como os métodos
contraceptivos. Tais informações não servem para estimular os jovens, e sim evitar uma gestação
precoce e a transmissão de doenças”, afirma a médica.

Disponível em:
https://www.sbp.com.br/filiada/goias/noticias/noticia/nid/prevencao-a-gravidez-na-adolescencia-que
da-nos-numerosnao-implica-em-menos-cuidados/

TEXTO II

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Adolescentes que engravidam sofrem maior risco de problemas físicos, psicológicos e sociais

Taxa de filhos de mães adolescentes no Brasil é maior que a média mundial. Adolescentes
que engravidam têm alto risco de uma série de danos, e as mulheres mais pobres são as mais
atingidas. Os índices de gravidez na adolescência no Brasil servem para nos lembrar de que ainda
temos muitas dificuldades a enfrentar nessa área. Dados do Sistema de Informações sobre Nascidos
Vivos (Sinasc) mostram que dos quase 3 milhões de nascidos em 2016, 480 mil eram filhos de mães
entre 15 e 19 anos, compondo uma taxa de 16% de todos os nascimentos. Apesar de ter havido uma
queda de aproximadamente 20% nesse número em dez anos, ainda temos 68 bebês de mães
adolescentes para cada mil meninas entre 15 e 19 anos, enquanto a taxa mundial é estimada em 46
para cada mil meninas dessa faixa etária. Explicar o motivo que levam a esse cenário não é tão
simples, mas os especialistas consultados para esta reportagem foram unânimes em duas hipóteses:
independentemente da classe social, os adolescentes estão transando cada vez mais cedo. Ao
mesmo tempo, falta educação sexual. [...] Ser mãe adolescente, sem nenhum tipo de planejamento
nem apoio familiar, ocasiona diversos problemas na vida da gestante e perpetua um ciclo de pobreza
e exclusão social difícil de ser quebrado. Adolescentes pobres têm cinco vezes mais risco de
engravidar que as mais ricas. Com filhos, dificilmente elas conseguirão conciliar os estudos, entrar no
mercado de trabalho e ter independência financeira. Muitas atrasam o pré-natal (momento
extremamente importante para garantir a integridade física do bebê) porque não se sentem
preparadas para contar para a família que estão grávidas. Dessa maneira, a janela para identificar e
resolver algum problema de saúde potencialmente grave, como sífilis, fica limitada, o que aumenta
ainda mais o risco de instabilidade dali em diante. Ao mesmo tempo, elas ainda são muito jovens,
então elas demonstram preocupações quase infantis. “Elas chegam assustadas e com algumas
dúvidas que não condizem com a situação. Perguntam, ‘mas como esse bebê vai sair daqui?’”, afirma
Beatriz Barbosa. O índice de mortalidade entre filhos de mães adolescentes é muito alto. Cerca de
20% da mortalidade infantil no Brasil decorrem do óbito precoce de bebês nascidos de mães entre os
15 e 19 anos. Tanto o Hospital Cachoeirinha, em São Paulo, como o Hospital da Mulher, em Campinas,
promovem atendimento especializado multidisciplinar para dar suporte a essas gestantes. As áreas
de nutrição (a maioria chega abaixo do peso e desnutrida), de assistência social e de psicologia são as
mais acionadas. Apesar de cada uma abordar uma vertente, todas procuram identificar se a garota
não foi vítima de violência sexual. “Estabelecemos um acolhimento para entender, primeiramente, a
dinâmica familiar em que a jovem está inserida. Depois disso, tentamos inseri-la em políticas públicas
como bolsa família, cesta básica emergencial, cursos para gestante etc.”, explica Dalva Rossi,
assistente social do Hospital da Mulher de Campinas.

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TEXTO III

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Tema 35: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil

Alternativas de combate à violência infantil no Brasil


A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: Alternativas de combate à violência infantil no Brasil. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Dados do relatório Violência letal contra crianças e adolescentes do Brasil mostram que a
agressão física é o tipo mais frequente de violência que leva ao atendimento de meninos e meninas
com menos de 1 a 17 anos nos serviços de saúde pública. O estudo, elaborado pela Faculdade
Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), fez o levantamento com base nos registros do Sistema
de Informação de Agravos e Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, que captou ao menos 97.976
atendimentos por motivos de violência em todo o país em 2014. A negligência/abandono e o abuso
sexual são os outros tipos mais recorrentes de ocorrências. A maior parte das violações é cometida
em casa, pelos pais.
Fonte:http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2016/07/01/internas_polbraeco,538576/violencia-fisi
ca-lidera-agressoes-a-criancas-no-brasil.shtml www.projetoredacao.com.br

TEXTO 2

A lei que estabelece garantias e direitos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas


de violência foi publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (5). O projeto estabelece que sejam
realizadas, periodicamente, campanhas de conscientização da sociedade, estimulando a mais rápida
identificação da violência praticada contra crianças e adolescentes e a difusão dos seus direitos e dos
serviços de proteção. A medida prevê que os sistemas de Justiça, segurança pública, assistência social
e saúde devem adotar ações articuladas no atendimento das vítimas. Por exemplo, criação de
atendimento telefônico para denúncias de abuso e de exploração sexual e de serviços de referência
multidisciplinar no Sistema Único de Saúde (SUS) para atenção a crianças e adolescentes em situação
de violência sexual. Além disso, a nova norma também cria o depoimento especial que assegura à
criança e ao adolescente vítimas de violência o direito de serem ouvidos em local apropriado e
acolhedor, com infraestrutura e espaços físicos que garantam sua privacidade Esses jovens não terão
contato, nem mesmo visual, com o acusado. A nova legislação descreve diferentes formas de
violência, como física, psicológica, sexual e institucional – essa última entendida como a praticada por
instituições públicas ou conveniadas. [...]
Fonte: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2017/04/sancionada-lei-que-protege-vitimas-de-violencia-infantil

TEXTO 3

A violação dos direitos não se limita aos abusos que deixam marcas na pele. Pelo contexto do
medo e da submissão, todas as manifestações de violências estão carregadas de agressões
psicológicas e seus efeitos no desenvolvimento podem ser muitos. Dificuldades no aprendizado,
incapacidade de construção de relações interpessoais, comportamentos negativos, baixa autoestima
e humor depressivo foram exemplos citados pela médica psiquiatra da Coordenação Técnica de
Saúde Mental do IFF, Cecy Dunshee de Abranches.

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Tema 36: Alternativas para combater os maus tratos aos


animais

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Alternativas para combater os maus tratos aos animais”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

LEI Nº 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998

Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou
domesticados, nativos ou exóticos:

Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa.

Disponível em http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm: Acesso em 31 outubro 2017

TEXTO II

A Polícia Civil registra 21 denúncias de maus-tratos a animais por dia em 2016 no Estado de
São Paulo. Os relatos desses crimes revelam casos de agressão física aos bichos por seus donos em
casa, prisão em cativeiros sem condições de higiene ou alimentação e até brigas de galo. O Estado
obteve os boletins de ocorrência feitos desde 2011 sobre esse delito.
A maioria das denúncias é feita por vizinhos ou moradores próximos de onde aconteceu a
agressão, de forma anônima. Imagens de maus-tratos publicadas nas redes sociais também podem
virar alvo de apuração. Vídeos e fotos registrados por celulares têm ajudado o Ministério Público
Estadual e a polícia a identificar os autores.
Só neste ano, até julho, as delegacias já redigiram 4,4 mil boletins de ocorrência, cerca de 628
casos por mês desse tipo de crime. A média já é maior do que há cinco anos – em 2011, eram 348
casos por mês. A cidade de São Paulo concentra 9,6% das estatísticas, com 426 episódios de violência.

Disponível em:
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,policia-registra-21-casos-de-maus-tratos-a-animais-por-dia-no-estado-de-sp,100
00072438 Acesso em 31 outubro 2017

TEXTO III

Saiba como denunciar maus-tratos ou crueldade contra animais

Caso você presencie maus-tratos a animais de quaisquer espécies, sejam domésticos,


domesticados, silvestres ou exóticos – como abandono, envenenamento, presos constantemente em
correntes ou cordas muito curtas, manutenção em lugar anti-higiênico, mutilação, presos em espaço
incompatível ao porte do animal ou em local sem iluminação e ventilação, utilização em shows que
possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, agressão física, exposição a esforço excessivo e animais
debilitados (tração), rinhas, etc. –, vá à delegacia de polícia mais próxima para lavrar o Boletim de
Ocorrência (BO), ou compareça à Promotoria de Justiça do Meio Ambiente.
A denúncia de maus-tratos é legitimada pelo Art. 32, da Lei Federal nº. 9.605, de 12.02.1998
(Lei de Crimes Ambientais) e pela Constituição Federal Brasileira, de 05 de outubro de 1988.
É possível denunciar também ao órgão público competente de seu município, para o setor
que responde aos trabalhos de vigilância sanitária, zoonoses ou meio ambiente. Lembrando que cada

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município tem legislação diferente, portanto caso esta não contemple o tema maus tratos pode
utilizar a Lei Estadual ou ainda recorrer a Lei Federal.

Disponível em: https://www.worldanimalprotection.org.br/denuncia Acesso em 31 outubro 2017

TEXTO IV

Encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa projeto de Lei (1321/2017), de autoria da


deputada Camila Toscano (PSDB), que propõe a criação Delegacia Eletrônica de Proteção Animal na
Paraíba. Através do canal, as pessoas encaminharão pedidos de averiguações de ato ou fato
envolvendo animais, ocorrido no Estado e tipificado em Lei como infração penal ou administrativa.
“Hoje, é dia dos animais (4 de outubro) e não temos muito que comemorar. Deparamos-nos
diariamente com cenas de maus tratos contra os bichos. São agressões, maus tratos, abandono e
assassinatos e não podemos nos calar diante dessas situações, por isso, estamos propondo a criação
desse canal especializado para receber esses tipo de demanda”, disse.
O objetivo da criação do Portal é proporcionar agilidade das denúncias e nas averiguações dos
crimes contra animais, tais como: tráfico, comércio, criadores clandestinos, abatedouros ilegais,
empresas ou laboratórios que fazem testes em animais, espancamento, abandono, atropelamento,
negligência, envenenamento, bem como todo e qualquer fato previsto em lei e tipificado como
crime.
Para a utilização da Depa, o denunciante deverá preencher os campos do sistema, fornecendo
seus dados pessoais. Esses dados serão confirmados para liberação de acesso ao portal, possibilitando
ao denunciante a opção de se enquadrar como testemunha protegida ou não, mantendo ou não
seus dados em sigilo.

Disponível em:
https://www.wscom.com.br/noticias/politica/projeto+cria+delegacia+eletronica+de+protecao+animal+na+paraiba-223461
Acesso em 31 outubro 2017

TEXTO IV

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Tema 37: As consequências das bolhas sociais no Brasil


contemporâneo

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: As consequências das bolhas sociais no Brasil contemporâneo.
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

As redes sociais, em especial o Facebook, Instagram e mais recentemente o próprio Google


tem trabalhado fortemente para acompanhar todos os seus passos, tudo o que você lê, curte,
comenta e acessa. Até mesmo suas conversas no Whatsapp são monitoradas e utilizadas para traçar
o seu perfil. Não por acaso, em sua timeline só irão aparecer coisas das quais você se interessa, dando
uma falsa sensação do que acontece no mundo e gradativamente, fechando sua bolha em torno de
suas ideias e opiniões já definidas. Por estar em uma bolha, tanto em relacionamentos pessoais como
virtuais, você não consegue lidar com o contraditório. Acha um absurdo alguém pensar diferente de
você e, bem possivelmente você já esboçou mentalmente algo como: “Em que mundo esta pessoa
vive? Como ela nunca ouviu falar disto? É preciso ser muito burra, muito estúpida para pensar como
ela pensa”. E é neste momento que começa a intolerância! O fato de você estar embebedado de suas
verdades, suas fontes, suas opiniões e suas crenças, te impede de ter a sobriedade necessária para
entender que o mundo é complexo, cheio de diferenças, de culturas distintas, de ideias que você
nunca sequer chegou a cogitar. Para cada fonte confiável que você tem para endossar sua opinião,
existe uma fonte tão confiável quanto para refutá-la.
Fonte: http://www.leonardolopes.com.br/o-perigo-das-bolhas-sociais/

TEXTO 2

Nada mais normal que “bolhas sociais” em nossa vida. Na infância tínhamos amiguinhos dos
quais nos identificávamos mais; e outros menos. Gostos em comum, aptidões, etc. tudo fazem parte
de nossa sociabilidade. Aqueles amigos que nos transmitiram “segurança”, ou seja, confiabilidade e
reciprocidade. Desenvolvemos juntos os caminhos para nortear nossa vida social, nos fortalecemos.
Não há possibilidade de salvar a sociedade se não salvarmos os indivíduos. Por outro lado, a sociedade
nada mais é do que o conjunto de indivíduos. Portanto, uma sociedade sem indivíduos é uma mera
abstração (sem qualquer impacto na realidade). O ser social, tal como somos historicamente, os
meios instintivos, e também estudos antropológicos para concluir que, “círculos” de segurança,
afetividade, cooperação, etc. são amplamente benéficos até mesmo para sobrevivência. E isso ocorre
principalmente porque é nossa tendência natural categorizar, racionalizar e simplificar o universo
desconhecido e complexo até converter a amplidão discernível em um mundinho em primeiro lugar
conhecido, num segundo momento confortável, e numa terceira etapa de organização de mundo.
Fonte: https://acervocriticobr.blogspot.com/2017/03/bolhas-sociais-critica.html

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TEXTO 3

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Tema 38: As deficiências do transporte Público Brasileiro

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: As deficiências do transporte Público Brasileiro. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1
A motorização privada da mobilidade trouxe consigo grandes impactos negativos, na forma
de aumento dos custos de operação dos ônibus, dos acidentes, da poluição e dos congestionamentos
(ANTP, 2011). Como o uso do automóvel requer o consumo de grande espaço físico nas vias, o
congestionamento cresceu e rebaixou a velocidade dos ônibus para 12 a 15 km/h, quando o desejável
e possível com tratamento adequado é 20 a 25 km/h. Isso levou ao aumento dos custos operacionais
dos ônibus entre 15% e 25%, sendo o custo adicional repassado aos usuários pagantes, na maioria com
baixo nível de renda: embora o vale-transporte limite o gasto do trabalhador a 6% do seu salário, mais
da metade dos usuários não têm acesso a esse benefício. As grandes diferenças de qualidade entre o
transporte público e o individual devem ser acrescentadas às vantagens do custo de usar automóveis
ou motos: uma viagem de 7 quilômetros, no pico da tarde, em uma grande cidade, usando transporte
público, leva mais do que o dobro do tempo da viagem em automóvel ou motocicleta, além de custar
o triplo da viagem em moto e apenas 10% a menos que a viagem em auto.
Fonte: http://diplomatique.org.br/o-transporte- urbano-no- brasil/

TEXTO 2

Após a Constituição de 1988 e o afastamento do governo federal da questão do transporte


público, os recursos federais ficaram limitados às fontes do Orçamento Geral da União e do BNDES,
sendo aplicados em alguns corredores de ônibus e sistemas ferroviários e metroviários de grandes
cidades. Mais recentemente, o Código de Trânsito de 1998 criou o Fundo Nacional de Segurança e
Educação para o Trânsito (Funset) e o DPVAT (seguros contra acidentes). Desde então, essas duas
fontes acumularam cerca de R$ 3,1 bilhões, recursos que, em sua maioria, estiveram contingenciados
pelo Ministério da Fazenda. Adicionalmente, foi estabelecida a Contribuição de Intervenção no
Domínio Econômico (Cide), que, originária do consumo de combustíveis, tem parte da destinação
prevista para os transportes públicos. No entanto, a maior parte dos recursos da Cide (cerca de R$ 9
bilhões por ano) também foi sendo contingenciada ao longo do tempo. No tocante à operação dos
sistemas de transporte de passageiros, os custos do transporte público são cobertos pelas tarifas
pagas pelos usuários e, em alguns casos (principalmente nas ferrovias), também por
complementações orçamentárias. A cobertura dos custos vem ficando cada vez mais difícil e iníqua,
na medida em que a tarifa vem aumentando acima da inflação, afetando muito os usuários que não
recebem o vale-transporte.

TEXTO 3

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Tema 39: As implicações das redes sociais nas relações sociais


do indivíduo contemporâneo

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “As implicações das redes sociais nas relações sociais do indivíduo
contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu
ponto de vista.

TEXTO I

O Crescimento das Redes Sociais Virtuais no Brasil e no Mundo


No Brasil há um crescimento elevado, com 78,3 milhões de pessoas nas redes sociais, ou seja,
79% de sua base de usuários da Internet.
O brasileiro, em média, fica 5:26 horas por dia conectado à internet; gasta 3:47 horas com
acesso móvel; gasta também 3:47 horas com acesso a redes sociais (via mobile ou fixo); e consome
2:49 horas na TV. As redes sociais mais usadas pelos brasileiros são:
Facebook: Criado por Mark Zuckerberg e lançado em 2004, o Facebook é hoje a rede social
mais acessada e utilizada no mundo todo, com uma população de 1,5 bilhões de usuários
cadastrados, sendo cerca de 83 milhões brasileiros.
WhatsApp: Uma das redes sociais mais recentes, criada em 2009, é um aplicativo
multiplataforma de mensagens instantâneas e chamadas de voz para smartphones. Hoje são cerca
de 38 milhões de usuários brasileiros, equivalendo a 8% dos usuários mundiais.
Instagram: A ideia do Instagram é o compartilhamento de fotos e vídeos curtos (até 15
segundos) através do celular. O Instagram foi criado em 2010 e está crescendo mais rápido do que as
outras redes.
Twitter: Criado em 2006, o Twitter é uma rede social que possibilita aos usuários a troca de
atualizações pessoais através de textos de até 140 caracteres, conhecidos como tweets.

(Disponível em: https://www.profissionaisti.com.br/2017/06/redes-sociais-e-seu-impacto-no-comportamento-humano/ - Acesso


em: 24 mai. 2019).

TEXTO II

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TEXTO III

Mais do que um passatempo, as redes sociais são plataformas nas quais muita gente acaba
se espelhando. Seja para um treino na academia, ou um prato fitness, as pessoas se baseiam em
determinados perfis. O problema é que pesquisas recentes apontam que o uso excessivo das redes
pode levar à má tomada de decisões.
O resultado do estudo, publicado no Journal of Behavior Addictions, analisou 71 pessoas e
mostrou que a respostas às redes é similar as de quem sofre problemas de vícios em drogas e jogos.
De acordo com o estudo, quando um indivíduo possui transtornos por uso de substâncias, a
tomada de decisão é comprometida. Em resumo, essas pessoas não conseguem aprender com os
erros cometidos e continuam fazendo escolhas negativas.
(Disponível em:
https://claudia.abril.com.br/sua-vida/uso-excessivo-de-redes-sociais-pode-levar-a-mas-decisoes-segundo-pesquisa/ - Acesso
em: 24 mai. 2019).

TEXTO IV

A rede social está passando por grandes transformações. O Facebook anunciou que pode
estar removendo os "likes", conhecido também como curtidas, do Instagram e causou com esse
anúncio grande alvoroço não apenas nas redes sociais, mas fora delas.
No sentido de esclarecer todas as dúvidas sobre o tema, o especialista em redes sociais e
CEO da MF Press Global Fabiano de Abreu explica que os aspectos que levaram a esta mudança e as
implicações para o futuro da plataforma tem como base estudos realizados pelo Facebook, que ainda
não se manifestou quando as alterações devem entrar em vigor: "Os testes realizados pelo Facebook,
que é o dono do Instagram, estão disponíveis apenas para usuários selecionados no Canadá. Não foi
dito se esses testes realmente irão um dia corresponder a uma realidade para todos e nem tampouco
se isso chegará ao Brasil. Tudo agora está no campo das possibilidades. Os motivos que levaram a
empresa a testar o fim dos likes na rede social tem a ver com deixar a plataforma mais leve e divertida
e menos competitiva, principalmente entre os jovens".

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Tema 40: As manifestações de violência dentro dos estádios


brasileiros de futebol”

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema “As manifestações de violência dentro dos estádios brasileiros de
futebol”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

Texto 1

Texto 2

O lateral baiano Daniel Alves, do Barcelona, participou de duas jogadas que garantiram a
vitória do time contra o Villarreal neste domingo, pelo Campeonato Espanhol. Porém, o bom
desempenho foi acompanhado de ofensas por parte da torcida adversária, que jogou bananas em
direção ao jogador. Alves, em vez de mostrar descontentamento, respondeu ao insulto de maneira
inusitada: ao se preparar para cobrar um escanteio, o jogador se abaixou, pegou uma das bananas e
comeu. Em seguida, fez a cobrança e continuou jogando como se nada tivesse acontecido. Neste
domingo, o Barcelona ganhou de 3 a 2 sobre o Villarreal.
 Após o jogo, Daniel Alves comentou a
recorrente provocação racista: “Estou na Espanha há 11 anos e há 11 anos é dessa maneira. Temos de
rir dessa gente atrasada”. No fim de março, torcedores do clube catalão Espanyol emitiram sons
imitando macacos e jogaram uma casca de banana no campo, como forma de desestabilizar os
jogadores brasileiros Neymar e Daniel Alves. A investida desleal também não surtiu efeito: a partida
foi vencida pelo Barça no estádio do time adversário.”

Disponível em: http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/alvo-de-racismo-na-espanha-daniel-alves-come-banana-jogada-por-


torcedor/

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Texto 3

A exemplo do tráfico de drogas e dos assassinatos, a rivalidade entre torcidas organizadas


tem provocado um resultado nefasto em todo o Brasil. A intolerância entre os membros dessas
facções, aliada a outros delitos como tráfico de drogas e roubos, têm resultado em uma onda de
violência nos últimos anos que parece não ter fim. Levantamento feito pelo Diário do Nordeste, na
semana passada, mostra que, em cinco anos, cerca de 20 pessoas, a maioria jovens e adolescentes,
foram mortos em Fortaleza em decorrência deste motivo.
“Na verdade, não são torcedores, são marginais infiltrados dentro dessas torcidas
organizadas, onde, já ficou constatado, há muitas pessoas envolvidas em tráfico de drogas, assaltos,
roubo de carros e outros delitos”, explica o delegado Jairo Façanha Pequeno, diretor do
Departamento de Polícia Especializada (DPE). Segundo ele, o caso ocorrido no domingo, dia 14, ainda
está sob investigação, e, pelo menos, duas pessoas apontadas como suspeitas do caso já foram
detidas, uma delas, minutos depois do crime que teve como vítimas Glauber de Sousa Damasceno,
30; e Felipe Mesquita de Matos. “Eles (as vítimas) foram mortos com tiros na cabeça, é possível que os
motivos desses crimes sejam outros já que há características de uma execução sumária, pois foram
tiros na cabeça”.
Conforme o levantamento feito pela Reportagem, os assassinatos entre torcedores rivais vêm
se arrastando ao longo dos anos. Em 13 de agosto de 2008, o adolescente Jéfferson Cabral da Silva, 17
anos, foi morto dentro de um ônibus que, transportava de volta para o Rio Grande do Norte
torcedores do América de Natal, cujo time tinha havia jogado, em Fortaleza, contra o Ceará Sporting.
O crime ocorreu quando o coletivo, que trafegava pela CE-040, em Aquiraz, foi interceptado por um
carro onde estavam os atiradores. Somente em 2008, foram seis pessoas mortas na Grande Fortaleza
em decorrência da rivalidade de torcidas. Em 2012, mais 12 mortos, conforme registros da Polícia e da
Imprensa.

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Tema 41: As manifestações populares no Brasil como


ferramenta de mudança social

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema As manifestações populares no Brasil como ferramenta de
mudança social. Apresente uma proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Estruture
seu texto de forma coerente e coesa, organizando e relacionando seus argumentos para defesa de
seu ponto de vista.

TEXTO I

Disponível em: http://www.publikador.com/politica/guipires/2014/09/as-manifestacoes-de-2013- por-um-olhar-critico-de-2014/

TEXTO II

A julgar pelo tom médio dos comentários que li no fim de semana, estamos em uma
situação pré-revolucionária a partir da qual nada mais será o mesmo na política brasileira. Até
gostaria que fosse verdade, mas receio que a realidade seja um pouco mais pesada. (…) Os protestos
não durarão para sempre. Como escrevi numa coluna da semana passada, manifestações dão
trabalho, impõem um ônus às cidades e acabam enjoando. Se democracia direta fosse bom,
assembleias de condomínio seriam um sucesso. Não são. E esse é um dos motivos por que
inventamos a democracia representativa. É claro que algo desse movimento permanecerá, mas é
cedo para uma avaliação definitiva. Se o passado serve de guia para o futuro, o quadro não é dos mais
promissores. Após o impeachment de Fernando Collor, em 1992, boa parte dos brasileiros
acreditávamos que o país abraçara um novo –e melhor– paradigma no que diz respeito à tolerância
para com os desmandos da classe política. Ainda que isso tenha ocorrido em algum grau, não foi o
suficiente para evitar os muitos escândalos que se sucederam. A política mudou, mas muito menos
do que desejaríamos.
Disponível em:
http://www1.folha.uol.com.br/paywall/login.shtml?http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/115676-o-tamanho-das-mudancas.
shtml

TEXTO III

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A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, é palco neste domingo (14) da 15a Parada de
Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros). O desfile, do posto 6 ao posto 2 da orla, tem
como tema a luta pela criminalização da homofobia, proposta no projeto de lei 122/06, em tramitação
no Senado. O projeto sugere que a discriminação a homossexuais seja tratada pela sociedade como
crime.

Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/rj/parada+gay+em+copacabana+pede+luta+contra+homofobi


a/n1237826909346.html

TEXTO IV
Ficou conhecido no Brasil inteiro, durante o início da década de 90, o movimento dos
“caras-pintadas”, que consistiu em multidões de jovens, adolescentes em sua maioria, que saíram às
ruas de todo o país com os rostos pintados em protesto devido aos acontecimentos dramáticos que
vinham abalando o governo do então presidente Fernando Collor de Mello. (…)
De qualquer modo, os caras-pintadas tornariam-se ícones de um novo modo que o povo
descobriu de se fazer democracia: a deposição de seus dirigentes incompetentes ou corruptos.

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Tema 42: As novas configurações do mercado de trabalho

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “As novas configurações do mercado de trabalho”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Falamos sobre como o mercado de trabalho no Brasil vem se modificando de alguns anos
para cá. Conversamos com o Pedro Vieira, da Rádio Inconfidência, sobre como os brasileiros, de modo
geral, vêm lidando com isso. Tanto a crise como as recentes mudanças na legislação afetaram
bastante as condições de trabalho. A longa e severa recessão que o país vem enfrentando – e que dá
sinais de que, aos poucos, vai passando – teve como uma das piores consequências o desemprego.
Todos conhecemos a capacidade que o brasileiro tem de se virar, se adaptar e enfrentar as
dificuldades. Porém, até mesmo experientes analistas da economia se surpreenderam com a forma
como isso ocorreu. Dados recentemente apurados mostram que dois milhões de pessoas foram
trabalhar por conta própria, ou conseguiram emprego sem carteira assinada. Estes dados, associados
às recentes mudanças e discussões sobre previdência e relações de trabalho, indicam que o perfil do
mercado de trabalho no Brasil está mudando.

Emprego ou trabalho?

Há no Brasil, hoje, cerca de 92 milhões de pessoas trabalhando – perceba que eu,


propositalmente, disse “trabalhando”, e não “empregadas”. Isto porque, daqui para frente, vamos falar
mais em trabalho do que em emprego. Até 2014, as pessoas que trabalhavam com carteira assinada
representavam cerca de 40% do total. Agora representam 36%. É uma redução significativa, que
sinaliza novos tempos. Não se trata, somente, de acompanhar índices de emprego e desemprego.
Números recentes do IBGE mostram que a taxa de desemprego fechou 2017 em 12,7%. Mesmo que
esse número se reduza daqui para frente – e deve se reduzir – é importante entender COMO as
pessoas estão trabalhando. O que estão fazendo? Que relação têm com quem as contrata? Emprego
ou prestação de serviço? Formal ou informal? Afinal, como anda o mercado de trabalho atual? Como
dissemos, a proporção de empregados formais no total de pessoas ocupadas caiu de 40% para 36%.
Queda de 4 pontos percentuais, portanto. No mesmo período, a proporção de empregados sem
carteira assinada subiu de 11,2% para 12,1% desta população. Aumento de 0,9 ponto percentual. E a
proporção de pessoas que trabalham por conta própria subiu de 22,9% para 25,1%, aumento de 2,2
pontos. Em resumo, vimos o emprego formal cair 4 pontos percentuais, e os trabalhos informais e por
conta própria aumentarem 3,1 pontos percentuais. Esta dança de números nos permite concluir que,
nos últimos 3 anos, muitas das pessoas que tinham emprego formal possivelmente passaram para a
informalidade ou tornaram-se empreendedores.
Fonte: https://educandoseubolso.blog.br/2018/02/01/mudancas-no-mercado-de-trabalho/. Acessado em 01/03/2019. (Adaptado)

TEXTO II
Empreendedor é aquele que...você sabe completar a frase? [...] Empreendedorismo é
sinônimo de dinheiro no bolso? O ideal é que a resposta seja positiva. Mas, na prática, nem sempre é
assim. Muita gente pensa que quem tem um negócio próprio, literalmente, nada no dinheiro - e toda
pessoa que resolve e tem a coragem de empreender quer e merece, de fato, ter prosperidade. No
entanto, ser empreendedor não é, literalmente, ter esta garantia. Muito antes, ser empreendedor é ter
a ousadia de colocar suas ideias em práticas. [...] Ser empreendedor significa ser um realizador, que
produz novas ideias através da congruência entre criatividade e imaginação. Conceitos de
empreendedorismo O economista austríaco Joseph A. Schumpeter, no livro “Capitalismo, socialismo
e democracia”, publicado em 1942, associa o empreendedor ao desenvolvimento econômico.

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Segundo ele, o sistema capitalista tem como característica inerente uma força denominada de
processo de destruição criativa, fundamentando-se no princípio que reside no desenvolvimento de
novos produtos, novos métodos de produção e novos mercados; em síntese, trata-se de destruir o
velho para se criar o novo. Pela definição de Schumpeter, o agente básico desse processo de
destruição criativa está na figura do que ele considera como o empreendedor. Em uma visão mais
simplista, podemos entender como empreendedor aquele que inicia algo novo, que vê o que
ninguém vê, enfim, aquele que realiza antes, aquele que sai da área do sonho, do desejo e parte para
a ação.

Fonte:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/o-que-e-ser-empreendedor,ad17080a3e107410VgnVCM1000003b74010aRCRD
. Acessado em 01/03/2019. WWW.PROJETOREDAÇÃO.COM.BR TEMAS DE REDAÇÃO 2019

TEXTO III

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Tema 43: O uso do preservativo como "um ato de


responsabilidade moral

Um sério problema!

Na década de 1980, o mundo todo descobriu o vírus HIV, causador da AIDS, e todos se
assustaram muito com o número de mortos pela doença que, naquela época, era praticamente uma
sentença de morte. Pessoas famosas mundialmente e anônimas começaram a descobrir que
estavam infectadas, o vírus ganhou as páginas dos jornais e das revistas e espaço na televisão e os
sintomas e a velocidade das mortes apavoraram todo o planeta. Com tudo isso, o preconceito e a
discriminação em torno desses indivíduos nasceram como barreiras quase intransponíveis, pois os
chamados grupos de risco foram denominados como os que mais corriam riscos de serem
contaminados pelo HIV.
Ao longo dos anos, a medicina evoluiu e o conhecimento sobre a AIDS aumentou, assim
como a sua prevenção e o seu tratamento. Casos em que pessoas se contaminavam por meio de
transfusões sanguíneas diminuíram, o coquetel de remédios foi criado e passou a fazer parte dos
sistemas de saúde e campanhas a favor do uso de preservativos e do teste foram realizadas em toda
a mídia mundial.
Atualmente, a contaminação por meio de transfusões de sangue estão praticamente
erradicadas, assim como a transmissão de mãe para filho durante o parto ou a amamentação;
também não se fala mais em grupos de risco, mas sim em comportamento de risco, ou seja, relações
sexuais sem o uso de preservativo masculino ou feminino e o coquetel de remédios proporciona ao
soro positivo uma vida relativamente normal e longa, salvos os efeitos colaterais.
Todos esses avanços contribuíram para o aumento do conhecimento acerca do HIV e da
AIDS (inclusive uma vacina está sendo testada), na diminuição da transmissão e no crescimento da
qualidade de vida dos portadores. No entanto, há um lado negativo, o qual é o tema do texto de
hoje: o aumento do número de jovens contaminados pelo vírus.

Visão da Igreja...

( Artigos passados ...) O final do mês de novembro foi marcado por grande agitação, em todo
o mundo, devido à declaração do Papa Bento XVI de que o uso de preservativos é aceitável "em
certos casos". Numa série de entrevistas dadas a um jornalista alemão, o papa afirmou que a
camisinha pode reduzir o risco de infecção pelo vírus HIV, por exemplo, em uma prostituta.
A "abertura" do Papa foi apreciada pela agência da ONU para a luta contra a Aids (UNAids),
católicos liberais e autoridades da saúde. Apesar do uso da camisinha ser justificável apenas “em
certas situações”, o Papa ressaltou que elas não são a "verdadeira" forma para vencer o HIV, já que é
necessária uma "humanização da sexualidade".
Em 2009, em visita à África, Bento XVI disse que a camisinha era um risco à saúde pública e
até agravada o problema da Aids. No entanto, a mudança de posição Papa não agradou a todos.
Clifford Longley, que escreve para o jornal católico britânico The Tablet, disse que "uma pequena
concessão pode facilmente se tornar o colapso de todo o edifício dos ensinamentos da Igreja Católica
sobre contracepção".

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Tema 44: Aumento da emigração de brasileiros

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Aumento da emigração de brasileiros”.

TEXTO 1:

Os brasileiros estão indo “de mala e cuia” para o exterior. Dispara o número de declarações
de saída definitiva do país entregues à Receita Federal, indicando o aumento da expatriação. Nos
primeiros sete meses do ano, documentos registrados na instituição somavam 94% do total de
declarações registradas em todo o ano passado, que já havia sido recorde, com 23.149 comunicados.
Neste ano, a expectativa é de que essa quantidade seja superada, pois até 28 de julho haviam sido
apresentados 21.873 documentos.
A onda migratória de brasileiros vem tomando corpo desde 2016, quando a crise política e
econômica se agravou e houve o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) – Falamos sobre
esse momento aqui. Enquanto em 2015, 14.920 deixaram o país em definitivo, no ano seguinte, esse
contingente subiu 41%, chegando a 21.040. O levantamento mostra também que, de 2011 a 2018,
houve um aumento de 183% nas declarações, que passaram 8.170, em 2011, para 23.149.
O Departamento de Estado do governo norte-americano aponta aumento de 27% na
concessão de vistos para emigrantes brasileiros, passando de 3.502, em 2017, para 4.458, em 2018.

TEXTO 2:

Aumentou o número de profissionais brasileiros que estão deixando o país. Uma emigração
qualificada de graduados, especialistas, mestres e doutores brasileiros que enxergam fora do país um
futuro melhor para si e para suas famílias.
Ancorados na lógica de continuar suas vidas e carreiras profissionais na América do Norte,
este é o novo perfil de brasileiros emigrando para os Estados Unidos. Esta grande virada tem dado
uma diferente roupagem ao imigrante brasileiro que, há pouco mais de dez anos, ia aos EUA para
atuar em serviços mais operacionais e braçais, mas que hoje aposta em suas capacidades intelectuais
para consolidar a nova vida no novo país.
Esta emigração de brasileiros qualificados já é considerada uma fuga de capital humano, e
que pode ser verificada em números. Em 2011, a Receita Federal brasileira registrou a saída definitiva
de 8.170 pessoas. Em 2017, pelo menos 21.701 saídas definitivas foram registradas – um aumento de
165%. Já em 2018, foram 22.538. Muito além de viver em outro país, os emigrantes levam na mala
projetos de empreendedorismo e trabalho, além de suas carreiras profissionais e experiências
consolidadas no Brasil.
A descoberta mais recente das possibilidades de vistos que premiam com documento de
residência permanente profissionais estrangeiros altamente qualificados – conhecido como “visto
Einstein” – contribuiu para essa fuga em massa de brasileiros intelectuais para os EUA. Estes novos
imigrantes brasileiros estão em busca de uma espécie de novo sonho americano: empreender e alçar
voos maiores e sem fronteiras em suas carreiras profissionais.
Engenheiros, profissionais da saúde, professores, escritores, atletas, cientistas, músicos,
administradores formam uma verdadeira onda de novos profissionais brasileiros que estão sendo
absorvidos silenciosamente no mercado de trabalho americano pela porta da frente, muito longe da
polêmica imigração ilegal pela fronteira dos EUA com o México.
É importante lembrar que estes jovens profissionais brasileiros que internacionalizam suas
carreiras raramente voltam a residir no Brasil. Um momento que exige reflexão e ações por parte dos
governantes, para que políticas de retenção dessa força jovem passem a ser formuladas e
implementadas. Medidas que possam convencer o profissional jovem brasileiro de que o país é mais
atrativo que outras nações mundo afora. Enquanto isso, a epidemia de “fuga de cérebros” segue
intensa.

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Tema 45: Aumento da expectativa de vida no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Aumento da expectativa de vida no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) anunciou ontem (1º) o aumento


da expectativa média de vida para o brasileiro de 74,9 para 75,2 anos de 2013 para 2014. O
aumento confirma uma tendência de aumento e é quase 30 anos maior que em 1940.
Tradicionalmente menor, a esperança de vida para homens teve aumento de 3 meses e 25
dias no ano — de 71,3 anos para 71,6 anos. As mulheres ficaram pouco atrás, com 3 meses e 11 dias —
ou de 78,6 para 78,8 anos em 2014.
Dividindo o índice por estados, o líder isolado é Santa Catarina, com média de 78,4 anos entre
homens e mulheres. No top 5 estão ainda Distrito Federal (77,6 anos), Espírito Santo (77,5 anos), São
Paulo (77,5 anos) e Rio Grande do Sul(77,2 anos). (Veja o ranking no gráfico abaixo)
Os habitantes dos últimos colocados da lista de estados vivem quase 7 anos a menos que os
líderes. Na “zona de rebaixamento” estão Roraima (70,9 anos), Alagoas (70,8 anos), Piauí (70,7) e o
lanterna Maranhão (70 anos).

TEXTO II

O avanço da escolaridade, do sistema de saúde e das redes de saneamento básico foram


fundamentais para elevar a esperança de vida do brasileiro, que passou de 62,57 anos em 1980 para
73,17 anos em 2009, o equivalente a 73 anos, dois meses e um dia.
Para o gerente de população e indicadores sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), Juarez Oliveira, o aumento na esperança de vida é “algo esperado”.
“O Brasil avançou. Não tanto quanto deveria, mas avançou em questões associadas ao
saneamento básico, escolaridade e melhoria do sistema de saúde. Para determinadas enfermidades,
que eram tratadas de forma caseira, a população já busca atendimento hospitalar”, disse Oliveira.
“O que seria de se estranhar seria se mortalidade tivesse subido. A queda é natural, já que o
país se desenvolveu, não só economicamente, mas também com ganhos sociais que se refletem nos
indicadores sintéticos de saúde”, acrescentou.

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TEXTO III

TEXTO IV

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Tema 46: Automedicação na sociedade brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Automedicação na sociedade brasileira”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Quem nunca tomou um remédio sem prescrição após uma dor de cabeça ou febre? Ou
pediu opinião a um amigo sobre qual medicamento ingerir em determinadas ocasiões? A
automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas,
pode trazer consequências mais graves do que se imagina.
A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios,
considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema
Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram
responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação.
O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar o agravamento de uma doença,
uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for
antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o
aumento da resistência de microorganismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.
Outra preocupação em relação ao uso do remédio refere-se à combinação inadequada.
Neste caso, o uso de um medicamento pode anular ou potencializar o efeito do outro.
O uso de remédios de maneira incorreta ou irracional pode trazer, ainda, consequências
como: reações alérgicas, dependência e até a morte.

Conceito

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), existe o uso racional de medicamentos


(URM) quando “os pacientes recebem medicamentos apropriados às suas necessidades clínicas, em
doses e períodos adequados às particularidades individuais, com baixo custo para eles e sua
comunidade”. A definição foi proferida durante Conferência de Nairobi, Quênia, em 1985.

Tipos de Uso Irracional de Medicamentos

Uso abusivo de medicamentos (polimedicação);


Uso inadequado de medicamentos antimicrobianos, freqüentemente em doses incorretas
ou para infecções não-bacterianas;
Uso excessivo de injetáveis nos casos em que seriam mais adequadas formas farmacêuticas
orais;
Prescrição em desacordo com as diretrizes clínicas;
Automedicação inadequada, frequentemente com medicamento que requer prescrição
médica.

Estatísticas da Organização Mundial de Saúde (OMS)

Em todo o mundo, mais de 50% de todos os medicamentos receitados são dispensáveis ou


são vendidos de forma inadequada.
Cerca de 1/3 da população mundial tem carência no acesso a medicamentos essenciais.
Em todo mundo, 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta.

Ações para o Uso Racional de Medicamentos

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O Ministério da Saúde criou, em março de 2007, um Comitê Nacional para Promoção do Uso
Racional de Medicamentos (URM) – uma instância colegiada, representativa de segmentos
governamentais e sociais afins ao tema e com caráter deliberativo.
O Comitê tem como papel propor estratégias e mecanismos de articulação, de
monitoramento e de avaliação de ações destinadas à promoção do URM. Para garantir as
implementações das ações, foi criado o Plano de Ação, composto por vertentes em quatro áreas:
regulação, educação, informação e pesquisa.

Educanvisa

Com o objetivo de facilitar o aprendizado de temas complexos em saúde para o ensino


fundamental, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) lançou os jogos educativos Trilha da
Saúde e Memória, disponíveis no site da Anvisa. O material didático serve como apoio ao aprendizado
sobre propaganda e o uso racional de medicamentos.
O lançamento dos jogos educativos aconteceu em Santa Catarina, durante encontro
realizado para apresentação do Programa Educanvisa, no projeto político-pedagógico das escolas
para o biênio 2008/2009. A Educanvisa contempla orientações sobre o consumo responsável de
medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação
e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea.

Hospitais Sentinelas

Para incentivar o uso racional de medicamentos, a Anvisa também desenvolve ações na área
de farmacovigilância. Um exemplo é o programa Rede de Hospitais Sentinela, que reúne um
conjunto de hospitais e unidades de todo o país. Cada hospital integrante da rede possui um
responsável por notificar efeitos adversos ou quaisquer problemas relacionados a medicamentos.

(http://www.endocrino.org.br/os-perigos-da-automedicacao/)

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Tema 47: Bandido bom é bandido morto

A pesquisa

Segundo pesquisa Datafolha, encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública,


ONG que reúne especialistas em violência urbana do país, metade da população das grandes cidades
brasileiras acredita que "bandido bom é bandido morto". As informações são do jornal Folha de
S.Paulo. O instituto ouviu 1.307 pessoas em 84 cidades com mais de 100 mil habitantes. Para a
pergunta se bandido bom é bandido morto, 50% disseram concordar, 45% discordaram e o restante
não soube responder ou não concorda nem discorda. Como a margem de erro é de três pontos
percentuais, para mais ou para menos, há empate técnico, e a pesquisa indica a sociedade dividida.
[BOL Notícias/Datafolha]

Violência contra violência

A alta letalidade policial no Brasil ainda é pequena na opinião do deputado federal Jair
Bolsonaro (PP-RJ). Em vídeo postado pelo seu filho, o também deputado Eduardo Bolsonaro
(PSC-SP), o parlamentar fluminense afirmou que “violência se combate com violência”, e não com
bandeiras de direitos humanos, como as defendidas pela Anistia Internacional. Questionado sobre
um levantamento da organização que mostrou que a polícia brasileira é a que mais mata no mundo,
Bolsonaro se irritou e disse que ainda é pouco diante da criminalidade que impera no país. “Eu acho
que essa Polícia Militar do Brasil tinha que matar é mais. Quase metade dessas mortes são em
combate, em missão. Então, a Anistia Internacional está na contramão do que realmente precisa a
segurança pública do nosso país”, afirmou o parlamentar do PP.
[Revista Exame]

Tolerância da sociedade

"A tolerância da sociedade a uma polícia violenta contribui para a criação de um terreno fértil
para o surgimento de grupos de extermínio (integrados por policiais)", afirmou a pesquisadora Camila
Nunes Dias, da Universidade Federal do ABC e associada ao Núcleo de Estudos da Violência da
Universidade de São Paulo (NEV-USP). Segundo ela, um dos reflexos dessa posição da sociedade é
que jurados em tribunais civis tendem a absolver muito mais policiais acusados de homicídio do que
a própria Justiça Militar. Outro fator que mostra essa tendência é o fato de que cada vez mais políticos
vêm sendo eleitos com discursos baseados em ações robustas da polícia para o combate à violência.
[BBC Brasil]

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Sem ordem nem lei

A ausência de respeito ao modelo de “ordem sob a lei” tem se perpetuado dentro da


estrutura policial brasileira por razões diversas – como a falência dos modelos policiais, o descrédito
nas instituições do sistema de justiça e segurança, a impunidade – mas principalmente por uma
certa tolerância da própria sociedade com esse tipo de prática. Analisando o problema do ponto de
vista sociopolítico veremos que a violência policial tem raízes culturais muito antigas (desde a
implantação do regime colonial e da ordem escravocrata), e que estas têm uma relação diretamente
proporcional à ineficiência do Estado de punir, na maioria dos casos, as práticas criminosas dos
agentes de segurança.

É difícil admitir, mas existe uma demanda dentro da sociedade para a prática da violência
policial. É esta violência que serve à sociedade dentro de diversos aspectos e circunstâncias, mas
especialmente no tocante à solução dos crimes contra o patrimônio e na repressão às classes
perigosas. Por isso mesmo, a dificuldade do Estado no âmbito da segurança pública, no final do
século XX, continua sendo o controle da violência legítima, do qual decorreria consequentemente a
extinção do uso ilegítimo da força por parte dos organismos policiais.
[dh.net.org.br]

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Tema 48: Benefícios e prejuízos do uso do celular

Texto

O telefone celular é, certamente, uma das mais celebradas invenções da humanidade.


Tornou-se objeto do desejo não apenas no sentido de termos acesso a um aparelho qualquer ou aos
serviços a ele relacionados. A constante atualização de seu design e possibilidades técnicas (cada vez
mais ampliadas) estimulada por acirrada competição entre empresas poderosas faz com que as
pessoas, no mundo inteiro, troquem de aparelhos com enorme constância.

O uso dos celulares, no entanto, traz não apenas benefícios, mas em alguns casos, gera
transtornos e dificuldades. Existe certa “ética” quanto ao uso do celular, que não é explícita, mas
oculta e imperceptível, a orientar a maioria das pessoas.

(...)

O exagero no uso dos telefones celulares, além dos inconvenientes na vida cotidiana, tem
ocasionado também problemas invisíveis a “olho nu”, ou seja, que precisariam de microscópios para
serem detectados e tratados. Estas dificuldades vão além daquilo que pode ser considerado prejuízo
no trânsito, nos cinemas, em locais de trabalho... Refere-se à overdose de informações e de ligação
com o mundo (profissional ou pessoal). Tratam-se, portanto, de problemas que estão relacionados a
stress, ansiedade, depressão e afins – de fundo psicológico e emocional.

(...)

Em sala de aula, especificamente, o toque de um celular, ainda mais com a variedade de


músicas e demais estilos (muitos deles cômicos) pode atrapalhar consideravelmente o andamento
das ações previstas pelo professor. Portanto, o exemplo começa com ele e, depois, deve ser
combinado com os alunos, seguido das devidas explicações, ou seja, dos motivos que levam a escola
(sim, a instituição e não apenas o indivíduo, o profissional) a pedir aos alunos que deixem seus
celulares desativados durante o dia de atividades educacionais.

(...)

Isto, certamente, inclui a questão do envio de torpedos com mensagens de texto. Esta
prática, ainda que silenciosa, tira o foco dos alunos e pode, em muitos momentos, ser utilizada para
fins indevidos, como passar respostas em provas ou testes...

Elabore um texto dissertativo-argumentativo apontando benefícios e prejuízos trazidos pelo o uso do


celular, além de indicar possibilidade(s) de como transformá-lo em uma ferramenta de trabalho
educacional.

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Tema 49: Burocracia e corrupção caminham lado a lado na


administração pública brasileira?

É consenso entre os brasileiros que o país possui uma morosa teia burocrática. Também é
consenso que há uma íntima relação entre o excesso de burocracia e as práticas ilegais. Sobre esse
assunto, será apresentado abaixo um tema que você deverá desenvolver em uma proposta de
construção textual na modalidade DISSERTATIVA. Para ajudá-lo nessa tarefa, a proposta está
acompanhada de textos a partir dos quais será avaliada sua capacidade de leitura e de tratamento
das informações e ideias apresentadas.

TEMA: Burocracia e corrupção caminham lado a lado na administração pública brasileira?

TEXTO 1

Inicio apresentando duas definições do termo “burocracia”: 1) “sistema administrativo


baseado na organização em serviços e na divisão de tarefas, que privilegia as funções hierárquicas de
maneira a dispor de uma grande quantidade de trabalho de uma forma rotineira”; 2) “influência
abusiva da administração, impedindo o prosseguimento de uma ação com procedimentos oficiais
desnecessários”. Este último, obviamente, um conceito que invadiu o senso comum, o qual aplica à
palavra uma conotação fortemente depreciativa. Fugindo deste campo prático, pesquisas científicas
revelam-nos países que aplicaram bem o conceito de burocracia – dentre eles, alguns situados na
Europa – tendo-se posteriormente traduzido em aumentos significativos de riqueza pela via
consequente em que ele se materializa: ganhos de produtividade, incentivo ao investimento,
fortalecimento das áreas de investigação e desenvolvimento, para citarmos alguns deles. Por outro
lado, países de raiz latina – incluindo o Brasil – enfrentam variados problemas de ordem econômica
cuja causa é quase sempre atribuída ao funcionamento de um sistema burocrático mal
administrado, na maioria das vezes por questões histórico-culturais como pano de fundo.

TEXTO 2

Segundo o advogado João Geraldo Piquet Carneiro, presidente de uma organização cujo
objetivo é propor iniciativas para ampliar a eficiência da administração pública e reduzir a
interferência excessiva do governo na vida dos cidadãos e das empresas, cada dia mais as pessoas e
as empresas se vêem obrigadas a emitir constantemente uma papelada para dizer que não devem
nada ao estado. O governo mantém um mar de funcionários só para examinar esses papéis. Perante
tantas e tão complexas exigências (burocráticas), as pessoas preferem contorná-las mediante algum
artifício (às vezes, corrupto). Veja o caso de uma obra pública. As brechas para a corrupção começam
no próprio edital de licitação. Aí vem a fiscalização da obra. A pessoa vai medir o projeto no meio da
Floresta Amazônica e descobre que faltam 50 metros. Aparece aí outra oportunidade para o jeitinho

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“brasileiro”. Depois vem a liberação do recurso, outro momento. Em um único processo há várias
possibilidades e incentivos à corrupção. O governo não se autofiscaliza e não se deixa fiscalizar. Mas
faz isso com o contribuinte, que não tem meios para fiscalizar o estado. A burocracia nesse sentido
viola um direito intrínseco da cidadania. O cidadão tem direito de ser bem tratado. A burocracia se
torna então perversa e antidemocrática.

TEXTO 3

Há quem diga que o problema do Brasil é não ter burocracia suficiente. Mas existe um nível
“bom” de burocracia? De modo geral, a burocracia, processo de administração de uma entidade, não
é ruim por si só. Como todo processo, ele toma tempo que a priori seria mais bem empregado no
produto em si, mas todos concordam que processos e controles são necessários para sairmos da
forma tribal de conduzir as coisas. Nesse sentido, o Brasil é um país que precisa mesmo de mais
burocracia, pois claramente há “vazamentos” em todos os processos, tanto no governo como nas
empresas privadas.

Como se pode notar, os textos da coletânea apresentam opiniões diversas sobre a relação
entre burocracia e corrupção na administração pública. Certamente, você também tem uma
opinião sobre essa questão. Assim, com base na leitura da coletânea e em outras informações de que
você dispõe sobre o assunto, escreva um texto Dissertativo Argumentativo, no qual exponha suas
ideias acerca do tema proposto nesta prova.

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Tema 50: Cabeça ou coração: o que deve prevalecer em


processos decisórios?

Historicamente, a influência da razão ou da emoção nos processos decisórios sempre


constituiu tema controverso entre os estudiosos das mais diversas áreas científicas. A esse respeito,
leia a coletânea de textos a seguir.

Texto 1
A alma pensa melhor quando não tem sentidos (visão, audição, dor ou prazer de espécie
alguma) a perturbá-la e, concentrada em si mesma, dispensa a companhia do corpo, evitando
qualquer comércio com ele, e esforça-se por apreender a verdade. Alcançará objetivo da maneira
mais pura quem se aproximar de cada coisa só com o pensamento, sem arrastar para a reflexão
qualquer um dos sentidos, nem associá-los a seu raciocínio.

Texto 2
Há indícios de que as pessoas mais satisfeitas com as próprias decisões são as que usam
mais a intuição. Decidem com base em um primeiro motivo ou opção que pareçam bons o suficiente
para elas – em vez de esperar ter todas as opções antes de escolher a melhor. É a mesma lógica de
quando procuro um programa na TV. Passo por todos os canais e não consigo encontrar nada.
Quando me decido, o programa que escolhi já acabou. Eu nunca consigo me satisfazer se tenho
sempre essa mentalidade. Então, se eu encontrar algo que me agrade, prefiro me dar por satisfeito,
em vez de ficar eternamente com medo de ter perdido algo melhor. Muitas intuições são baseadas
neste princípio: escolher uma coisa que acho boa o suficiente para mim. E assim podemos exercitar
um pouco de filosofia de vida. Não podemos ter tudo, não podemos sempre ter o melhor. Temos que
treinar isso.

Texto 3
Já não podemos manejar a filosofia e o direito do século XXI com uma ideia da mente
procedente do século XVII. Durante os últimos anos, os resultados das investigações nas ciências
cognitivas e neurocientíficas têm apontado que todo pensamento (seja permanente ou transitório,
racional ou irracional) tem seu correlato físico no cérebro, não sendo possível separar, como pretendia
Descartes, emoção e racionalidade, espírito e cérebro. Queremos dizer que o pensamento depende
das emoções e que a racionalidade humana está restrita por limitações da atenção e da memória;
que não se pode tomar uma decisão sem emoção e que todas as decisões supostamente lógicas e
razoáveis estão contaminadas por uma emoção. Em síntese: ou existe emoção ou não existe decisão.

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Texto 4

Níquel Náusea – Fernando Gonsales

Texto 5

Estudos mostram que há problemas sérios com nossa intuição. Às vezes somos atraídos por
uma escolha por ignorância – não conhecemos outras opções ou não sabemos direito que resultados
podem ter aquela ação. Às vezes, estamos viciados numa solução que sempre deu certo, mas agora a
situação mudou. Finalmente, a intuição é um problema em decisões de grupo: como explicá-la, como
comparar sua intuição com a do colega? Mais problemático ainda, a intuição costuma levar a
resultados inconsistentes. Num famoso estudo americano, cinco radiologistas receberam 96 chapas
de raios X de estômago e avaliaram a presença ou não de úlcera. Uma semana depois, eles viram as
mesmas radiografias, em ordem diferente. Suas opiniões mudaram. No melhor caso, houve
inconsistência em 8% das chapas. No pior, a opinião mudou em 40% delas.

Com base na leitura da coletânea, redija um texto dissertativo argumentativo discutindo a seguinte
questão-tema:

Cabeça ou coração: o que deve prevalecer em processos decisórios?

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Tema 51: A "camarotização" da sociedade, a segregação das


classes sociais e a democracia.

Texto I

Na verdade, durante a maior parte do século XX, os estádios eram lugares onde os executivos
empresariais sentavam-se lado a lado com os operários, todo mundo entrava nas mesmas filas para
comprar sanduíches e cerveja, e ricos e pobres igualmente se molhavam se chovesse. Nas últimas
décadas, contudo, isso está mudando. O advento de camarotes especiais, em geral, acima do campo,
separam os abastados e privilegiados das pessoas comuns nas arquibancadas mais embaixo. (…) O
desaparecimento do convívio entre classes sociais diferentes, outrora vivenciado nos estádios,
representa uma perda não só para os que olham de baixo para cima, mas também para os que
olham de cima para baixo.
Os estádios são um caso exemplar, mas não único. Algo semelhante vem acontecendo na
sociedade americana como um todo, assim como em outros países. Numa época de crescente
desigualdade, a “camarotização” de tudo significa que as pessoas abastadas e as de poucos recursos
levam vidas cada vez mais separadas. Vivemos, trabalhamos, compramos e nos distraímos em
lugares diferentes. Nossos filhos vão a escolas diferentes. Estamos falando de uma espécie de
“camarotização” da vida social. Não é bom para a democracia nem sequer é uma maneira satisfatória
de levar a vida.
Democracia não quer dizer igualdade perfeita, mas de fato exige que os cidadãos
compartilhem uma vida comum. O importante é que pessoas de contextos e posições sociais
diferentes encontrem-se e convivam na vida cotidiana, pois é assim que aprendemos a negociar e a
respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum.
Michael J. Sandel. Professor da Universidade Harvard. O que o dinheiro não compra. Adaptado

Texto II

O maior erro é pensar que serviços públicos são apenas para quem não pode pagar por coisa
melhor. Esse é o início da destruição da ideia do bem comum. Parques, praças e transporte público
precisam ser tão bons a ponto de que todos queiram usá-los, até os mais ricos. Se a escola pública é
boa, quem pode pagar uma particular vai preferir que seu filho fique na pública, e assim teremos
uma base política para defender a qualidade da escola pública. Seria uma tragédia se nossos espaços
públicos fossem shopping centers, algo que acontece em vários países, não só no Brasil. Nossa
identidade ali é de consumidor, não de cidadão.

Entrevista. Folha de S. Paulo, 28/04/2014. Adaptado.

[No Brasil, com o aumento da presença de classes populares em centros de compras,


aeroportos, lugares turísticos etc., é crescente a tendência dos mais ricos a segregar-se em espaços
exclusivos, que marquem sua distinção e superioridade.] (…) Pode ser que o fenômeno
“camarotização”, isto é, a separação física entre classes sociais, prospere para muitos outros setores.
De repente, os supermercados poderão ter ala VIP, com entrada independente, cuja acessibilidade,
tacitamente, seja decidida pelo limite do cartão de crédito.

Renato de P. Pereira. www.gazetadigital.com.br, 06/05/2014. [Resumido] e adaptado.

Proposta: A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma padrão da língua
portuguesa. Fale sobre A "camarotização" da sociedade, a segregação das classes sociais e a
democracia. (Elabore uma proposta de intervenção )

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Tema 52: Caminhos para combater a epidemia de crack no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Quem é pai ou mãe tem preocupações constantes, não importa a idade de seus filhos.
Porém, nos últimos anos, não existe assombração maior para familiares do que o fantasma do crack –
droga derivada da cocaína, adaptada para ser fumada, o que torna seu efeito rápido e devastador no
organismo do consumidor. O vício acontece numa velocidade absurda; pesquisas apontam que em
um mês o usuário passa de eventual a dependente. E os pesadelos começam: veloz perda da
realidade, necessidade cada vez mais frequente de consumir a droga, e também ergue-se uma
barreira de convivência entre o usuário e sua família, afinal ele não consegue se relacionar mais com
as pessoas.
Considerada em passado recente a droga das populações menos favorecidas, o perfil do
usuário vem mudando a cada ano, atingindo todas as classes sociais. Segundo dados da Secretaria de
Saúde do Estado de São Paulo, entre 2006 e 2008, o número de usuários de crack com renda familiar
acima de 10.000 reais aumentou 139,5%. Em algumas das mais caras clínicas particulares de
tratamento de dependências químicas em São Paulo, cerca de 60% das internações são de usuários
de crack.
É importante se avaliar o aspecto social nos tratamentos, visto que o crack, por ser ilícito, é
distribuído em um cenário de marginalidade e violência. Para conseguir saciar o vício, o usuário perde
a noção do perigo e envolve-se constantemente em situações de alto risco. Segundo dados da
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp –, a mortalidade associada ao crack é de 30%, sendo que
metade das vítimas morre em confrontos violentos com traficantes ou policiais, e isso deve ser levado
em conta na hora de planejar o tratamento adequado para cada usuário.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/crack-uma-epidemia-devastadora Acesso em 18 julho 2017

TEXTO II

Ivone Ponczek, diretora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Atenção ao Uso de Drogas


(Nepad) da Universidade do Estado do Rio (Uerj), afirma ser um retrocesso a proposta do deputado
Osmar Terra (PMDB-RS). Ela compara a aprovação do projeto de lei com a polêmica nomeação do
deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à Comissão de Direitos Humanos da Câmara. “É tão questionável
quanto à situação dele (Feliciano)”, afirma.

O PROJETO DE LEI 7.663/2010 PREVÊ, ENTRE OUTRAS AÇÕES, A INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE


USUÁRIOS DE DROGA. COMO A SENHORA AVALIA A PROPOSTA?

É um retrocesso. Sou contra. Tivemos um enorme ganho com a atual legislação que
descriminaliza os usuários de drogas. Entendo que esses dependentes precisam de tratamento e não
de punição. Em relação ao tráfico (o projeto do deputado Osmar Terra aumenta a pena para este tipo
de crime), acho que os responsáveis devem ser punidos. Agora, tem que resguardar os usuários de
drogas. O dependente precisa de médico. Se (o projeto) for aprovado, voltaremos à fase anterior da
reforma psiquiátrica.

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COMO RESOLVER O PROBLEMA ENTÃO?

A única maneira de resolver o problema é o tratamento. Acho que tem poucas instituições,
principalmente para internação. Mas temos que entender que a internação não deve ser uma
medida de isolamento da sociedade, de exclusão. A internação tem que ser por indicação médica. É
transformar a ideia de punição a um direito que a Constituição garante à saúde, que não é cumprida
no nosso país.

TEXTO III

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Tema 53: Caminhos para combater o abuso sexual de crianças


e adolescentes no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater o abuso sexual de crianças e
adolescentes no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

Texto I

Quando uma família de militares a tirou da vida de menina de rua no Rio de Janeiro, Maura
de Oliveira Lobo achava que teria uma infância melhor. Mas além de ter que trabalhar como
empregada doméstica sem remuneração, aos 6 anos de idade ela conheceu um tipo de violência que
mesmo hoje, casada e com dois filhos, não esquece. Foi abusada sexualmente por dez anos por dois
de seus “patrões”, dentro das casas onde morou, em vilas militares. Atualmente, à frente de uma
organização não governamental que atende pessoas vítimas de pedofilia e jovens carentes, Maura diz
que só conseguiu superar medos e formar uma família porque sempre se sentiu muito sozinha. Mas
conta que a dor de ser vítima da violência sexual na infância vai permanecer pelo resto de sua vida.
- Eu lembro da cor do fio do bigode do primeiro pedófilo, eu sou capaz de desenhar cada
cena que vivi. É como se o meu coração tivesse gavetinhas. A gavetinha das coisas negativas está lá.
Mas a gente abre gavetas de coisas positivas na vida. É possível ser feliz - diz Maura, de 45 anos de
idade.
Esse é apenas um dos milhares casos de violência sexual contra crianças e jovens no Brasil. Na
opinião do coordenador de projetos da organização não governamental Childhood Brasil, Itamar
Gonçalves, os números de violência sexual contra crianças e jovens precisam provocar indignação.
- Temos que ficar indignados e pressionar os governos para qualificar e ampliar o
atendimento. Sabemos que muitos conselhos tutelares, por exemplo, nem têm carros para fazer
visitas às famílias. Falta engajar todos e ter mais políticas públicas que atuem na ponta do problema
- diz Gonçalves.

(Adaptado de: https://oglobo.globo.com/brasil/pedofilia-pesadelo-que-comeca-na-infancia-em-casa-11828021 - Acesso em: 26


out. 2017).

Texto II

Um levantamento do Ipea, feito com base nos dados de 2011 do Sistema de Informações de
Agravo de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), mostrou que 70% das vítimas de estupro no
Brasil são crianças e adolescentes. Em metade das ocorrências envolvendo menores, há um
histórico de estupros anteriores.
No Brasil, há poucos dados sobre o assunto, mas o Disque Denúncia (o Disque 100, serviço
nacional de denúncia de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes) registrou em
2014 uma média diária de 13 denúncias de abusos de meninos. O número ainda representa menos
de 30% dos casos com meninas, mas de acordo com especialistas, também é alarmante.
A mesma pesquisa do Ipea estima que no mínimo 527 mil pessoas são estupradas por ano
no Brasile que, destes casos, apenas 10% chegam ao conhecimento da polícia. Do total, 70% são
crianças e adolescentes. Esses números mostram que 24,1% dos agressores das crianças são os
próprios pais ou padrastos, e 32,2% são amigos ou conhecidos da vítima.

(Adaptado de http://www.bbc.com/portuguese/brasil-36401054 - Acesso em: 26 out. 2017).

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Texto III

Apesar de o senso comum nomear como pedófilo todo agressor sexual de crianças, estudos
feitos no Brasil e em todo o mundo mostram que apenas 20% das pessoas sentenciadas por este tipo
de crime são diagnosticadas com a doença. A maior parcela dos molestadores de crianças e
adolescentes é de criminosos oportunistas, que podem ser dependentes de álcool e outras drogas,
sofrer transtornos de humor ou personalidade ou não apresentar nenhum transtorno psiquiátrico.
Pedofilia é um transtorno psiquiátrico que leva o adulto a se sentir sexualmente atraído de
modo compulsivo por crianças e adolescentes. “É a doença mais estigmatizada de toda a medicina.
São alterações no funcionamento cerebral na região que determina o controle emocional. Não tem
cura, mas pode ser tratado”, observa Danilo Baltieri, professor de Psiquiatria e coordenador do ABSex.
Segundo o médico, da mesma forma que nem todo molestador de crianças é pedófilo, nem todo
portador de pedofilia é molestador de crianças, o que diferencia os dois casos é que o pedófilo precisa
de tratamento psicológico adequado.
O controle da doença une psicoterapia e medicações, além de terapia em grupo. Nos casos
extremos, quando o paciente não responde a nenhuma medicação, podem ser utilizados
medicamentos antagônicos da ação da testosterona, os chamados antilibido.

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Tema 54: Como incentivar a participação dos jovens na


política brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: Como incentivar a participação dos jovens na política brasileira.
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

A participação política envolve a possibilidade de influenciar de forma efetiva as políticas


locais, regionais, nacionais e internacionais. Calcada a partir da ação intencional para impactar na
agenda pública, na participação legal do sistema representativo, a partir do voto, nas campanhas, nas
eleições e na estrutura legislativa. A participação política ocorre também, pela participação nas
estruturas, atividades e no trabalho partidário, em grupos organizados e em manifestações
orientadas a exercer influência na pauta dos atores políticos e institucionais dos governos.

Fonte: https://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/participacao/participacao-politica/

TEXTO 2

Historicamente falando, a participação de jovens em questões políticas se mostrou muito


efetiva. Caso procuremos, mesmo em situações particularmente recentes, vemos que os jovens que
têm sua vida voltada para os interesses políticos se mostram determinados e dedicados não apenas
a ideais que favorecem sua categoria, voltada mais para o público estudantil, como também um
infinito de melhorias sociais. Um bom exemplo dessa participação política da juventude são os
protestos do movimento passe-livre. Ele teve início em 2013, em São Paulo, quando discutia-se o
aumento do preço das passagens de ônibus. Nesse período, a tarifa da passagem de ônibus sofria, no
estado de Goiás, um aumento do valor de R$ 2,20 para o acordo final de R$ 2,80. O estudante do
curso de história da Universidade Federal de Goiás (UFG) e diretor de relações institucionais da União
Nacional dos Estudantes (UNE), Iago Montalvão, de 22 anos, participou do movimento passe-livre. Ele
fala como tomou gosto pela política quando ainda estava no ensino médio e sobre sua participação
no movimento. Iago fala que, apesar de já ter melhorado muito, a participação de jovens ainda é
insuficiente, porém, por uma questão sociológica. “ Se você parar para pensar na década de 60 ou 70,
quando houve principalmente o enfrentamento da ditadura, eu acho que existia uma participação
maior dos jovens na política, primeiro porque se havia uma incidência maior do estado brasileiro de
repressão sobre a juventude, segundo porque nas universidades tinham mais uma elite, uma classe
média que tinha mais disposição de se envolver com política, hoje em dia a gente acabou
desenvolvendo uma sociedade mais individualista, mais neoliberal que acaba afastando o jovem da
política” explica. Ele ainda ressalta que como as classes mais populares estão começando a ingressar
nas universidades, essas classes têm muitas obrigações extras e, por isso, muitas vezes ficam
afastados dessa política.

Fonte: https://www.dm.com.br/politica/2016/01/a-participacao-da-juventude-na-politica-e-insuficiente-afirma-jovem-historiad
or.html www.projetoredacao.com.br

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TEXTO 3

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Tema 55: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas


lícitas por adolescentes

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: Como enfrentar o aumento do consumo de drogas lícitas por
adolescentes. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO 1

As drogas lícitas são substâncias que podem ser produzidas, comercializadas e consumidas
sem problema algum. Apesar de trazerem prejuízos aos órgãos do corpo são liberadas por lei e
aceitas pela sociedade. É considerada droga lícita qualquer substância que contenha álcool, nicotina,
cafeína, medicamentos sem prescrição médica, anorexígenos, anabolizantes e outros.
Sobre as consequências promovidas pelas drogas lícitas, pode-se relatar que, ao depositar
qualquer substância no organismo, criam-se nesse, necessidades falsas, alterando todo o
funcionamento físico e psíquico. Podemos citar: ataque cardíaco, doenças respiratórias, enfisema,
câncer, impotência sexual, alterações na memória, perda do autocontrole, gota, rompimento das
veias, danos no fígado, rins e estômago, cirrose hepática, úlceras, gastrites, irritabilidade, dor de
cabeça, insônia, ansiedade, agitação e outros.

TEXTO 2

RIO — A Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada ontem pelo IBGE, traz
dados alarmantes sobre os hábitos dos adolescentes brasileiros. O trabalho, referente ao ano de 2015,
foi realizado com estudantes concluintes do 9º ano em escolas públicas e privadas de todo o país, a
maioria entre 13 e 15 anos. Os resultados mostram que o percentual de jovens que já experimentaram
bebidas alcoólicas subiu de 50,3%, em 2012, para 55,5% em 2015; já a taxa dos que usaram drogas
ilícitas aumentou de 7,3% para 9% no mesmo período. Também subiu o número dos que relataram a
prática de sexo sem preservativos, de 24,7% para 33,8%.
— É na adolescência que se estabelecem hábitos que serão levados pela vida adulta — disse
Marco Andreazzi, gerente da pesquisa, ressaltando a importância de políticas de prevenção de
doenças para esta faixa etária. — No Brasil, 72% dos óbitos são provocados por doenças crônicas, e
elas estão diretamente relacionadas a hábitos não saudáveis.
Pela legislação brasileira, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas são proibidos para
menores de 18 anos, mas os números mostram que a prática é bastante difundida. O problema é
levemente mais grave entre as meninas, com 56,1% delas já tendo experimentado álcool, contra 54,8%
dos garotos. Em termos regionais, a questão é mais preocupante no Sul, onde 65,9% dos
entrevistados relatam já terem bebido.
A forma mais comum de se conseguir bebidas são as festas, apontadas por 43,8% dos
adolescentes que já consumiram álcool, mas 17,8% deles revelaram ter conseguido bebidas com
amigos; 14,4% comparam em mercado, loja ou bar; e 9,4% conseguiram a bebida com alguém da
própria família.

TEXTO 3

Para especialistas, o consumo precoce pode levar a uma série de consequências nocivas. Os
adolescentes que se expõem ao uso excessivo de álcool podem ter sequelas neuroquímicas,
emocionais, déficit de memória, perda de rendimento escolar, retardo no aprendizado e no
desenvolvimento de habilidades, entre outros problemas.
O custo social do uso abusivo de álcool também é elevado. Os adolescentes ficam mais
expostos a situações de violência sexual e tendem a apresentar comportamento de risco, como

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praticar atividade sexual sem proteção, o que pode levar à gravidez precoce e à exposição a doenças
sexualmente transmissíveis.
O alcoolismo entre 12 e 19 anos também eleva a probabilidade de envolvimento dos jovens
em acidentes de trânsito, homicídios, suicídios e incidentes com armas de fogo. “A mortalidade nessa
faixa etária está intimamente ligada ao consumo precoce do álcool”, alerta a pediatra.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 2,5 milhões de pessoas morrem a
cada ano no mundo devido ao consumo excessivo de álcool. O índice chega a 4% do total da
mortalidade mundial e é maior do que as mortes registradas em decorrência da aids ou tuberculose.

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Tema 56: Como promover a inclusão social de ex-presidiários


no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema: Como promover a inclusão social de ex-presidiários no Brasil. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Quem passa pelo Sistema Penitenciário Brasileiro, mesmo após ter cumprido a pena que foi
estabelecida pelo Estado, estará marcado para sempre pelo estigma de ser um ex-presidiário. Com
esse peso nas costas, fica difícil conseguir um emprego e a tão almejada ressocialização. Reportagem
publicada pela Gazeta do Povo no último domingo revela o drama de presos que são despejados na
sociedade após anos de encarceramento sem que, durante esse período, o Estado tenha tomado
providências para que essas pessoas se tornassem aptas a encarar o novo desafio. Há o preconceito, a
dificuldade de arranjar trabalho, a necessidade de se readaptar. E há o medo de cair de novo em erro.
Tal medo é justificável tendo em vista que cerca de 42% de ex-penitenciários volta a praticar
crimes e acaba na prisão mais uma vez. Ou seja, o sistema pune, mas não consegue cumprir a função
de educar e de capacitar essas pessoas para enfrentar as mesmas condições que as levaram a
praticar o primeiro delito. Como disse à Gazeta do Povo o coordenador nacional do Mutirão
Carcerário promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o juiz federal Erivaldo Ribeiro dos
Santos, é preciso dar oportunidade aos egressos. Mas é muito difícil isso acontecer no modelo atual
tendo em vista o déficit de 180 mil vagas no sistema penitenciário. “Em presídio superlotado”, diz ele,
“não se consegue fazer curso de capacitação, de educação, alfabetização e muitos presos são
analfabetos funcionais.”

TEXTO 2

Seis meses após ser lançado, o Programa Cidadania nos Presídios já tem resultados positivos
no campo da inclusão social de ex-detentos. O Escritório Social, braço do projeto destinado a
melhorar as condições de quem cumpriu sua pena e deixa o sistema prisional, já atendeu 496
pessoas. São egressos do sistema carcerário que podem recorrer ao estado em busca de uma
alternativa de vida graças ao programa que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) implantou de forma
experimental no Espírito Santo, em parceria com o Tribunal de Justiça e o governo do estado.
Muitas vezes, a pessoa que deixa a prisão não tem como se reintegrar à sociedade. Tendo
perdido laços familiares e de convivência durante o tempo em que permaneceu sob custódia do
Estado, muitos presos deixam as unidades prisionais sem sequer documentos básicos, como carteira
de identidade ou título de eleitor. No Escritório Social, o egresso tem acesso a uma equipe que o
auxilia na obtenção de documentos. Quase todos os atendidos – 488 de um total de 496 pessoas –
tinham pendências de documentação que puderam regularizar, com a emissão, inclusive, de
carteiras de trabalho.

TEXTO 3

Dois anos após cumprir sua pena, M. Ribas garante que os 16 meses que passou na
Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Barracão, interior do Paraná, foram
decisivos para afastá-lo definitivamente do mundo do crime.
“Foi importante para assumir responsabilidade pela minha própria vida, o que não tinha
acontecido antes da minha prisão. Quem é preso foi porque faltou responsabilidade, faltaram
objetivos. Lá dentro da APAC aprendi a meditar, a acalmar minha mente e a retomar gosto pelo

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estudo”, diz. M. Ribas que é um dos 137 presos que passaram pela APAC Barracão em quatro anos de
funcionamento da unidade que não voltaram a praticar crime.
Apenas dois deles reincidiram, segundo a juíza responsável pela execução de penas no
município paranaense, Branca Bernardi.
Aplicado atualmente em 43 cidades brasileiras, o método alternativo de ressocialização que
mudou a vida de Ribas apresenta a homens e mulheres presos conceitos como responsabilidade,
autovalorização, solidariedade e capacitação, aliados à humanização do ambiente prisional. Ao retirar
o preso do ambiente prisional e submetê-lo a um cotidiano muito diferente daquele vivido nas
prisões, a Fraternidade Brasileira de Assistência aos Condenados (FBAC) afirma reduzir a 30% a
reincidência criminal entre os homens e mulheres que passaram por uma das unidades onde o
método é aplicado.

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Tema 57: O conceito de família pode ou não pode mudar?

Logo no primeiro capítulo da novela Babilônia, Fernanda Montenegro e Nathália Timberg se


beijaram, em cena que provocou polêmica. As duas representam na trama um casal de lésbicas, que
vive numa união que dura há muitos anos.

Opinião popular

A enquete sobre o projeto de lei que trata do Estatuto da Família (PL 6583/13) obteve, desde o
dia 11 de fevereiro - quando foi incluída no portal da Câmara dos Deputados - até quinta-feira passada
(22), um milhão de votos. A enquete questiona se o votante concorda com a definição de família
como o núcleo formado a partir da união entre homem e mulher, prevista no projeto. Por enquanto,
62,83% dos participantes votaram a favor; 36,8%, contra; e 0,37% disseram não ter opinião formada.

Observação: o texto acima focaliza a situação no final de fevereiro. Você pode acompanhar o
andamento da pesquisa clicando aqui.

[Câmara dos deputados]

Utilidade social

Frases como a do deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) causam perplexidade aos estudiosos
do Direito “faz-se necessário diferenciar família das relações de mero afeto, convívio e mútua
assistência; sejam essas últimas relações entre pessoas de mesmo sexo ou de sexos diferentes,
havendo ou não prática sexual entre essas pessoas. É importante asseverar que apenas da família,
união de um homem com uma mulher, há a presunção do exercício desse relevante papel social que
a faz ser base da sociedade”. Há no discurso uma clara visão utilitarista: a família de pessoas do
mesmo sexo não cumpre sua função última, “ser base da sociedade”. Haveria duas famílias: as úteis e
as inúteis para a base da sociedade. É argumento que já legitimou atrocidades em passado não tão
remoto.

[José Fernando Simão, site Consultor Jurídico]

Ingerência estatal

Eis que o Estado brasileiro decidiu arvorar-se no direito de decidir quais arranjos familiares
são dignos e quais são indignos para a criação de indivíduos psicologicamente saudáveis. A
ingerência estatal em domínio eminentemente privado, uma vez que a felicidade não pode ser
construída baixo decreto presidencial, é flagrante na discussão do chamado Estatuto da Família,
projeto de lei proposto pelo deputado federal Anderson Ferreira, do Partido Republicano. Pode-se
dizer, até, que o projeto não começa de todo mal, em seu artigo 1º esclarecendo que o Estatuto

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dispõe “sobre os direitos da família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para a valorização e
apoiamento da entidade familiar”, sendo obrigação do Estado, da sociedade e do Poder Público, de
acordo com o artigo 3º, “assegurar à entidade familiar a efetivação do direito à saúde, à alimentação, à
educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania e à convivência comunitária”. O
banho de água fria vem, entretanto, no artigo 2º, em que a “entidade familiar” é definida como o
“núcleo social formado a partir da união entre um homem e uma mulher (grifo do projeto de lei), por
meio do casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus
descendentes”.

[Marcelo Gruman, site Carta Maior]

Proposta: A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma padrão da língua
portuguesa, sobre o tema: O conceito de família pode ou não pode mudar?. ( Elabore uma proposta
de intervenção )

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Tema 58: Caminhos para combater a epidemia de crack no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Quem é pai ou mãe tem preocupações constantes, não importa a idade de seus filhos.
Porém, nos últimos anos, não existe assombração maior para familiares do que o fantasma do crack –
droga derivada da cocaína, adaptada para ser fumada, o que torna seu efeito rápido e devastador no
organismo do consumidor. O vício acontece numa velocidade absurda; pesquisas apontam que em
um mês o usuário passa de eventual a dependente. E os pesadelos começam: veloz perda da
realidade, necessidade cada vez mais frequente de consumir a droga, e também ergue-se uma
barreira de convivência entre o usuário e sua família, afinal ele não consegue se relacionar mais com
as pessoas.
Considerada em passado recente a droga das populações menos favorecidas, o perfil do
usuário vem mudando a cada ano, atingindo todas as classes sociais. Segundo dados da Secretaria de
Saúde do Estado de São Paulo, entre 2006 e 2008, o número de usuários de crack com renda familiar
acima de 10.000 reais aumentou 139,5%. Em algumas das mais caras clínicas particulares de
tratamento de dependências químicas em São Paulo, cerca de 60% das internações são de usuários
de crack.
É importante se avaliar o aspecto social nos tratamentos, visto que o crack, por ser ilícito, é
distribuído em um cenário de marginalidade e violência. Para conseguir saciar o vício, o usuário perde
a noção do perigo e envolve-se constantemente em situações de alto risco. Segundo dados da
Universidade Federal de São Paulo – Unifesp –, a mortalidade associada ao crack é de 30%, sendo que
metade das vítimas morre em confrontos violentos com traficantes ou policiais, e isso deve ser levado
em conta na hora de planejar o tratamento adequado para cada usuário.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/sociedade/crack-uma-epidemia-devastadora Acesso em 18 julho 2017

TEXTO II

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(Nepad) da Universidade do Estado do Rio (Uerj), afirma ser um retrocesso a proposta do deputado
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deputado Marco Feliciano (PSC-SP) à Comissão de Direitos Humanos da Câmara. “É tão questionável
quanto à situação dele (Feliciano)”, afirma.

O PROJETO DE LEI 7.663/2010 PREVÊ, ENTRE OUTRAS AÇÕES, A INTERNAÇÃO INVOLUNTÁRIA DE


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É um retrocesso. Sou contra. Tivemos um enorme ganho com a atual legislação que
descriminaliza os usuários de drogas. Entendo que esses dependentes precisam de tratamento e não
de punição. Em relação ao tráfico (o projeto do deputado Osmar Terra aumenta a pena para este tipo
de crime), acho que os responsáveis devem ser punidos. Agora, tem que resguardar os usuários de
drogas. O dependente precisa de médico. Se (o projeto) for aprovado, voltaremos à fase anterior da
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COMO RESOLVER O PROBLEMA ENTÃO?

A única maneira de resolver o problema é o tratamento. Acho que tem poucas instituições,
principalmente para internação. Mas temos que entender que a internação não deve ser uma
medida de isolamento da sociedade, de exclusão. A internação tem que ser por indicação médica. É
transformar a ideia de punição a um direito que a Constituição garante à saúde, que não é cumprida
no nosso país.

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Tema 59: Caminhos para combater a intolerância religiosa no


Brasil

TEXTO I

Em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e com toda a legislação que
assegura a liberdade de crença religiosa às pessoas, além de proteção e respeito às manifestações
religiosas, a laicidade do Estado deve ser buscada, afastando a possibilidade de interferência de
correntes religiosas em matérias sociais, políticas, culturais etc.

TEXTO II

O direito de criticar dogmas e encaminhamentos é assegurado como liberdade de expressão, mas


atitudes agressivas, ofensas e tratamento diferenciado a alguém em função de crença ou de não ter
religião são crimes inafiançáveis e imprescritíveis.

TEXTO III

CAPÍTULO I

Dos Crimes Contra o Sentimento Religioso


Ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo
Art. 208 - Escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa;
impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto
de culto religioso:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Se há emprego de violência, a pena é aumentada de um terço, sem
prejuízo da correspondente à violência.

TEXO IV

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um Artigo de Opinião sobre o tema "Caminhos para combater a intolerância
religiosa no Brasil". Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.
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Tema 60: Sociedade contemporânea: gêneros em


complementação e/ou em competição?

TEXTO1

TEXTO2

Homens e mulheres Mário Eugênio Saturno Homens e mulheres são diferentes? Alguns
afirmam que, além das diferenças óbvias, homens são muito diferentes de mulheres. E mostram,
como veremos a seguir. Defendem que tudo começou com os homens das cavernas. Das mulheres
das cavernas também. Enquanto os homens eram caçadores, as mulheres eram coletoras. Essas
tarefas eram muito distintas. E persistem até hoje, lá no fundo. O coletor, ou melhor, a coletora repara
em tudo, anda e observa as frutas maduras e boas para, então, coletá-las. Ou seja, faz compras. E
quanto mais observadoras, mais eficientes. Milhões de anos depois, estão aí nossas mulheres,
coletando muitas coisas em supermercados, lojas, feiras... E como elas são boas nisso! O caçador
concentra-se em uma presa, esquecendo-se do que está à volta, em profundo silêncio, até que a
presa esteja morta. Por isso, o homem pergunta: “mulher, cadê a minha caneta?”. Está em sua frente,
no canto direito da mesa. Ah, é... Explica, também, por que quando os homens se perdem no trânsito
exigem silêncio para se concentrar na solução da bobagem que fizeram. Psiu! Fiquem quietos para
eu continuar a escrever meu artigo! Será que explica por que os homens são tão fanáticos por sexo?
Enquanto se concentravam e ficavam em silêncio, os homens aprenderam a esquecer tudo o mais,
como o dia do início do namoro, do casamento, do aniversário, além dos recados da esposa. E como
os homens são péssimos nesse aspecto! Não é desatenção, nem é desprezo, é simplesmente
condicionamento milenar. Portanto, mulheres, percam as esperanças. As mulheres das cavernas, por
sua vez, ficavam juntas, também com seus filhos, enquanto coletavam, conversavam, falavam,
contavam, parlavam, parlavam, parlavam... Por isso, talvez, as mulheres utilizam os dois lados do
cérebro para falar, enquanto os homens, apenas o lado esquerdo. Pergunte algo a uma mulher e ela
tem mil palavras para descrever. Pergunte algo a um homem e ele não tem (literalmente) palavras
para se exprimir. Calcula-se que os homens falem 2 mil palavras por dia, enquanto as mulheres têm
um arsenal de 7 mil palavras. Por isso, ao chegar em casa, os homens ficam calados, quietos, mudos.
As mulheres pensam que é indiferença, mau humor, mas não. Simplesmente acabou o estoque de
palavras para aquele dia, enquanto elas ainda têm 5 mil de sobra. Esses pesquisadores acreditam que
somos descendentes dos melhores caçadores e das melhores coletoras. Assim, continuamos a repetir
o comportamento que tínhamos há milhares de anos. Por exemplo: ao chegar em casa, o homem
apropria-se do controle remoto e muda de canal sem parar. Dá tempo para perceber o programa?
Claro que não. O que importa é mudar os canais. Ter controle sobre a televisão. Também foi
descoberto que os homens têm 1 bilhão de neurônios a mais que as mulheres. Dizem alguns que
esses neurônios a mais estão localizados numa área do cérebro exclusiva dos homens: o CCG, ou
centro de controle dos gastos. Mentira. As mulheres são econômicas, pelo menos quando jovens: já
observaram as moças de 16 a 20 anos usarem as mesmas roupas que tinham quando mal

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completavam 12 anos? Essas coitadinhas mal cabem nas roupinhas... Por outro lado, descobriu-se que
as mulheres têm os dois hemisférios cerebrais melhor conectados que os dos homens. Por isso,
quando um homem vai tomar uma ação, ela tem que percorrer o cérebro todo, congestionando a
ligação entre os hemisférios, a ponto de muitos homens começarem a babar diante de alguma
dificuldade. Já as mulheres são zás-trás. Mas nem todos concordam com essas teorias. Argumentam
que não temos registros e nem fósseis dos homens das cavernas que possam sustentar essas ideias
incríveis. Muitos acreditam que a diferença de tratamento e educação dos meninos e das meninas,
desde cedo, produzam as diferenças nos cérebros adultos. De qualquer forma, porém, que essa teoria
explica muita coisa, isso explica...

Texto 3

O mundo é feminino Tom Peters “O ponto de vista machista talvez seja interessante”, escreve
Philippe Starck na Harvard Design Magazine, “caso a pessoa pretenda enfrentar dinossauros.
Atualmente, porém, garantimos nossa sobrevivência graças à inteligência, não ao poder da
agressividade. E a inteligência moderna implica intuição – que, por sua vez, é um atributo
tipicamente feminino”. Sou um feminista que não se envergonha de enfatizar as diferenças. Não
tenho a menor dúvida de que homens e mulheres são iguais. Mas tampouco hesito em afirmar que
homens e mulheres são... diferentes. E as diferenças são enormes. No que diz respeito ao meu métier,
o da excelência empresarial, essas diferenças têm implicações profundas na maneira como criamos e
distribuímos produtos, serviços e experiências. Em Como as mulheres compram, Martha Barletta
apresenta evidências que revelam como tais diferenças estão inscritas em nosso âmago: Visão: a dos
homens é focada. A das mulheres é periférica. Audição: o nível de desconforto auditivo das mulheres
é metade do dos homens. Olfato: as mulheres são sensíveis. Os homens são relativamente insensíveis.
Tato: o mais sensível dos homens é menos sensível ao toque do que a menos sensível das mulheres
(sem exagero).

EXAME. Você S/A. São Paulo: Abril, ed. 65, nov. 2003. p. 35.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Que dimensão assume o conflito entre homens e mulheres? É grande ou pequeno? É explícito ou
camuflado? Por quê? Escreva um texto dissertativo-argumentativo expondo sua visão sobre o tema.
Sociedade contemporânea: gêneros em complementação e/ou em competição?

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Tema 61: Crescimento da Urbanização: problema ou solução?

Até poucas décadas atrás, o Brasil era um país de economia agrária e população
majoritariamente rural. Hoje, 8 em cada 10 brasileiros vivem em cidades A concentração de pessoas
em centros urbanos traz uma série de implicações, sejam elas de ordem social, econômica ou
ambiental.
O sentido mais usual, da urbanização, é o de crescimento urbano, ou seja, refere-se à
expansão física da cidade, mediante o aumento do número de ruas, praças, moradias, etc. Nesse caso,
ela não tem limite, a ponto de unirem-se umas às outras, num fenômeno conhecido por conurbação.
Um outro sentido atribuído à urbanização envolve o crescimento da população das cidades,
acontecendo em um ritmo superior ao da população rural. É na expansão do modo de vida urbano
que podemos localizar importantes elementos para a análise do processo de urbanização no
momento presente.
A urbanização do século XX, foi marcada por importantes características, a começar pelo
ritmo bastante acelerado de crescimento das cidades e pela sua abrangência, agora mundial. De fato,
as transformações que o capitalismo promoveu em diversas sociedades nacionais contribuíram para
que este processo se desencadeasse em diversas nações, mesmo naquelas onde a industrialização
não foi representativa, isto é, em diversas áreas do mundo subdesenvolvido. Uma outra característica,
se refere ao processo de motropolização. De fato, as metrópoles encontram-se generalizadas, embora
sua presença seja mais marcante nos EUA, Japão, China, Europa Ocidental e América Latina.
As metrópoles exercem influência em praticamente todo o território nacional, promovendo a
difusão de novas formas de vida, além de imprimirem mudanças na organização do espaço
geográfico.
Na atualidade, de cada 100 brasileiros, aproximadamente 78 vivem em cidades. Apesar de o
ritmo de urbanização estar declinando em nosso país, ainda ocorre transferência de população do
meio rural para o meio urbano. Os grandes centros urbanos do Brasil convivem com uma série de
problemas, tanto socioculturais como ambientais e econômicos.
- os engarrafamentos quilométricos, geradores de fumaça e ruídos que interferem na
qualidade de vida;
- a volumosa produção de lixo, o que exige espaço para o seu depósito e cuidados ecológicos
com o seu manejo;
- a carência de áreas verdes para o lazer e o entretenimento das pessoas;
- a especulação imobiliária que conduz a ocupações irregulares, muitas delas ocorrendo em
áreas de preservação, como os fundos de vales.
Por outro lado, as metrópoles não representam apenas problemas, aparentemente
insolúveis. Ao contrário, seu extraordinário dinamismo é gerador de ofertas de trabalho e de negócios,
além de concentrador de recursos financeiros e de consumo. Nesse sentido, sua dinâmica também
promove soluções para as dificuldades que fazem parte de seu cotidiano.

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto dissertativo argumentativo discutindo a seguinte
questão-tema Crescimento da Urbanização: problema ou solução?

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Tema 62: Forma física, corpo perfeito e consumismo

Alergia, rejeição, infecção, necrose...

Um jovem de 18 anos morreu na noite deste sábado (25) em Ribeirão Preto (a 313 km de São
Paulo) após injetar hidrogel no pênis, segundo a polícia. O caso suscita muitos questionamentos. O
primeiro deles são os potenciais graves riscos do uso inadvertido desse produto, como já ficou
demonstrado no episódio envolvendo a modelo Andressa Urach e da morte de uma mulher em
Goiânia (GO). O hidrogel é formado 98% por água e absorvido pelo corpo após cerca de dois anos. Em
tese, quando usado por médicos e em doses recomendadas, é seguro, mas frequentemente temos
visto várias complicações associadas ao seu uso. Entre elas, alergia, rejeição, infecção e necrose dos
tecidos.
[Cláudia Colucci - Folha de S. Paulo]

Riscos X Vontade

Ser capaz de enfrentar qualquer sacrifício em favor da boa forma parece estar mais perto da
realidade brasileira nos últimos tempos. As academias se proliferam pelas ruas das cidades, assim
como salões de beleza com fórmulas mágicas de redução de medidas do corpo prometendo à
mulher – e por que não ao homem também? - entrar naquele jeans tamanho 38, para ela. E vale
também arriscar uma lipoaspiração e muitas pessoas estão recorrendo, embora a princípio a
indicação deva ser exclusivamente para a boa saúde, à cirurgia bariátrica, a de redução de estômago,
para ter aquele corpo que talvez nunca nem tivesse sonhado em ter. As próteses vêm sendo
procuradas por uma camada cada vez mais jovem de pacientes. E de diferentes classes sociais. São
alertados de todos os riscos, mas minimizados em favor da vontade.
[Tribuna do Norte]

Uma questão de bom senso

A busca pelo corpo perfeito leva muitas mulheres às clínicas especializadas em busca da
remoção de gordura localizada, flacidez, celulite e rugas. Estes procedimentos, no entanto, estão se
tornando cada vez mais invasivos. Por isso, especialistas recomendam bom senso. “Por influência das
celebridades da TV, as pessoas estão banalizando a procura por esses tratamentos, exibindo corpos
moldados por meio de cirurgias ou aplicações hormonais realizadas em momento
inadequado", explica a dermatologista Camila Ciarleglio. "Muitas vezes, essas sessões são realizadas
ilegalmente por supostos médicos, que oferecem resultados milagrosos a baixo preço utilizando
produtos de péssima qualidade”, completa.
[Veja SP]

Ditadura da beleza

A “ditadura do corpo perfeito”, pregada a ferro e fogo pela sociedade, tem se transformado
em armadilha para aqueles que acreditam que a felicidade está em músculos grandes, em corpos
magros e sem gordura. Em busca da beleza escultural, homens e mulheres ingerem e injetam
substâncias capazes de fazer milagres. Por um lado, deixam o corpo bonito, forte e aparentemente
saudável em pouco tempo. Em contrapartida, os produtos cobram um preço alto por isso: funcionam
como um tsunami interno no organismo, causando doenças graves e, em alguns casos, até a morte.
Preocupados com o cenário que já se tornou uma obsessão global, muitos especialistas dizem tentar
convencer as pessoas sobre os riscos que correm, mas o esforço, segundo contam, tem sido em vão,
principalmente entre os jovens que buscam essa fórmula da beleza a qualquer custo.
[Site LerSaúde]

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PROPOSTA DE REDAÇÃO

Escreva um texto dissertativo argumentativo, no qual você defenda um ponto de vista em resposta
as seguintes questões:

Teria o corpo perfeito se transformado também num objeto de consumo? O consumismo, afinal,
chegou à forma física e à anatomia, assim como tem invadido vários outros aspectos da vida
contemporânea?

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Tema 63: A importância da democracia para o


desenvolvimento da nação

A partir da leitura do texto motivador seguinte e com base nos conhecimentos construídos
ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma padrão da língua
portuguesa, sobre o tema: A importância da democracia para o desenvolvimento da nação,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A “Constituição Cidadã”, assim chamada a Constituição Federal de 1988, registra o maior


período de vida democrática no Brasil desde 1946. Com o intuito de dar publicidade ao processo
constituinte iniciado em 1987, (…) Qualquer cidadão pode ter acesso às informações referentes à
criação de todos os dispositivos constitucionais com suas respectivas discussões, emendas e demais
itens que envolveram a criação da Constituição de 1988.
Disponível em https://www.camara.leg.br/atividade-legislativa/legislacao/Constituicoes_Brasileiras/constituicao-cidada
(Acesso em 24/07/2015)

TEXTO II

A Constituição de 1988, além de representar o marco entre o regime militar e a democracia,


também significou a conquista de vários direitos trabalhistas e sociais. Na área econômica, os
constituintes fortaleceram a estrutura do Estado, estabelecendo os monopólios da exploração do
subsolo, do minério, do petróleo, dos recursos hídricos, do gás canalizado, das comunicações e do
transporte marítimo.

O Artigo 14 da Constituição estabelece que “a soberania popular será exercida pelo sufrágio
universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. Também determina que o
alistamento eleitoral e o voto são obrigatórios para os maiores de 18 anos e facultativos para os
analfabetos, os maiores de 70 anos e os maiores de 16 e menores de 18 anos.
Disponível em http://www.ebc.com.br/noticias/politica/2013/10/as-conquistas-sociais-e-economicas-da-constituicao-cidada
(Acesso em 24/07/2015)

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TEXTO III

Disponível em http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=40984 (Acesso em 05/08/2015)

TEXTO IV

Menos da metade da população mundial vive em algum tipo de democracia, sendo que
apenas 11% (25 países) vive no que é considerado “democracia completa”. É o que mostra o índice de
democracia elaborado pela Economist Intelligence Unit. A Noruega foi considerada o país mais
democrático, seguida por Suécia, Islândia e Dinamarca. O Brasil aparece em 44º lugar, já entre as
chamadas “democracias imperfeitas”.

O último colocado entre 165 estados independentes e dois territórios foi a Coreia do Norte,(…)
O índice mostra que o Oriente Médio e o Norte da África seguem sendo as regiões com mais
repressão, com o regime de 12 entre 20 países tendo sido caracterizados como autoritário. (..) A maior
parte dos países da América Latina é classificada como Democracias imperfeitas ou Regimes
híbridos. A forte ocorrência de crimes em alguns países da região – especialmente violência e tráfico
de drogas – continua tendo um impacto negativo na democracia, segundo o índice.

Disponível em http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/noruega-e-pais-mais-democratico-brasil-e-44o
(Acesso em 05/08/2015)

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Tema 64: Depressão e suicídio na população brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Depressão e suicídio na população brasileira”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Para o Dia Mundial da Saúde de 2017, lembrado em 7 de abril, a Organização Mundial da


Saúde (OMS) deu início a uma campanha sobre depressão, transtorno que pode afetar pessoas de
qualquer idade em qualquer etapa da vida.
Com o lema “Let’s talk” (“Vamos conversar”, em português), a iniciativa reforça que existem
formas de prevenir a depressão e também de tratá-la, considerando que ela pode levar a graves
consequências.
[...]
A depressão é um transtorno mental frequente. Globalmente, estima-se que 350 milhões de
pessoas de todas as idades sofrem com esse transtorno.
Depressão é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e contribui de forma muito
importante para a carga global de doenças. Mais mulheres são afetadas pela depressão que homens.
Existem vários tratamentos eficazes para a doença.
A condição é diferente das flutuações usuais de humor e das respostas emocionais de curta
duração aos desafios da vida cotidiana. Especialmente quando de longa duração e com intensidade
moderada ou grave, a depressão pode se tornar uma séria condição de saúde.
Ela pode causar à pessoa afetada um grande sofrimento e disfunção no trabalho, na escola
ou no meio familiar. Na pior das hipóteses, a depressão pode levar ao suicídio.

(Disponível em: https://nacoesunidas.org/depressao-e-tema-de-campanha)

Texto II

A depressão afeta 322 milhões de pessoas no mundo, segundo dados divulgados pela
Organização Mundial da Saúde (OMS), referentes a 2015. Em 10 anos, de 2005 a 2015, esse número
cresceu 18,4%. A prevalência do transtorno na população mundial é de 4,4%.
Já no Brasil, 5,8% da população sofre com esse problema, que afeta um total de 11,5 milhões
de brasileiros. Segundo os dados da OMS, o Brasil é o país com maior prevalência de depressão da
América Latina e o segundo com maior prevalência nas Américas, ficando atrás somente dos Estados
Unidos, que têm 5,9% de depressivos.
[...]
Em 2015, 788 mil pessoas morreram por suicídio. Isso representou quase 1,5% de todas as
mortes no mundo, figurando entre as 20 maiores causas de morte em 2015. Entre jovens de 15 a 29
anos, o suicídio foi a segunda maior causa de morte em 2015.

(Disponível em: http://g1.globo.com/bemestar/noticia/depressao-cresce-no-mundo)

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Texto III

Segundo a coordenadora da Comissão de Combate ao Suicídio da Associação Brasileira de


Psiquiatria, Alexandrina Meleiro, 98% [das pessoas que cometem suicídio] tinham transtornos
mentais, como depressão, transtorno bipolar, esquizofrenia, dependência de drogas.
Dificuldades como as que vêm com a velhice, crises financeiras, solidão, fim de
relacionamentos amorosos são considerados fatores de risco para o suicídio, já que funcionam como
gatilho para desencadear crises dos transtornos. “Mas isso não quer dizer que quem tem transtorno
vai se matar. Essa é uma condição necessária para o suicídio, mas não suficiente”, ressaltou
Alexandrina. Para a especialista, de cada dez suicídios, nove poderiam ter sido evitados com
diagnóstico e tratamento corretos dos transtornos. “A maioria das pessoas, cerca de 70% delas, dá
algum tipo de sinal [de que pensa em tirar a própria vida], mas muitas vezes os sinais são banalizados.
Frases como: ‘a vida não vale mais a pena’; ‘melhor morrer’; ‘queria desaparecer’ são sinais de alerta.
Esse alerta é um pedido de ajuda comum, pois todo suicida tem uma ambivalência: ele quer morrer
porque quer fugir dos problemas, mas também quer ajuda”, explicou a psiquiatra.
De acordo com a Fundação Oswaldo Cruz, a maior parte das pessoas que pensa em cometer
suicídio enfrenta uma doença mental que altera, de forma radical, a percepção da realidade e
interfere no livre arbítrio. O tratamento da doença é a melhor forma de prevenir.

(Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-09)

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Tema 65: Desafios da inclusão digital no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios da inclusão digital no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Chamamos de inclusão digital a tentativa de garantir a todas as pessoas o acesso às


tecnologias de informação e comunicação (TICs). A ideia é que todas as pessoas, principalmente as de
baixa renda, possam ter acesso a informações, fazer pesquisas, mandar e-mails e mais: facilitar sua
própria vida fazendo uso da tecnologia.
Em todo o mundo há uma forte tendência a disponibilizar cada vez mais serviços através da
internet. Por isso, uma pessoa incluída digital, como se diz, tende a ganhar em qualidade de vida, na
medida em que ganha tempo fazendo uso da tecnologia. Temos inúmeros exemplos dessas
facilidades como: as operações bancárias via Internet, as compras em lojas virtuais e supermercados
que entregam em domicílio, alguns cursos on-line, inclusive de Educação a Distância e serviços
públicos variados.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/educacao/inclusao-digital/ - Acesso em: 5 jul. 2017).

Texto II

Cerca de 95 milhões de brasileiros a partir dos 10 anos de idade acessaram a internet por
meio de computadores em 2014, um crescimento de 10 milhões de usuários em relação ao ano
anterior, segundo os dados mais recentes do IBGE. Pela primeira vez, a proporção de internautas
passou da metade da população residente. O porcentual chegou a 54,4%, em 2014.
Os computadores são bens encontrados em metade dos domicílios brasileiros, o dobro do
porcentual verificado há dez anos, mas ainda abaixo do registrado em outros países. Na Argentina, o
índice chega a 62%. No Sudeste, encontra-se o maior porcentual de domicílios com computador
(59%), seguido pelas regiões Sul (57%) e Centro-Oeste (48%). As regiões Norte e Nordeste apresentam
os menores, com cerca de um terço dos domicílios com computador (33% e 37%, respectivamente).
A desigualdade por classe social também é considerável, segundo pesquisa do Comitê
Gestor da Internet: na classe A, a proporção de domicílios com acesso à internet é de 98%. Na
classe B, 82%. Na classe C, 48%. E nas classes D e E, 14%. Nas áreas urbanas, a proporção de domicílios
com acesso à internet é de 54%, enquanto nas rurais é de 22%. A sondagem ainda aponta que 32,7
milhões de domicílios não possuíam acesso à rede mundial de computadores, principalmente nas
regiões Sudeste e Nordeste. A maioria encontra-se em áreas urbanas (25,5 milhões), concentrados nas
classes C (16,5 milhões) e D e E (13,2 milhões), com renda domiciliar abaixo de dois salários mínimos
(22,9 milhões). O custo elevado e a falta de computadores são os principais motivos para os usuários
não se conectarem.

(Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/especiais/infraestrutura/O-desafio-da-inclusao-digital - Acesso em: 4 jul.


2017).

Texto III

A globalização e seu processo de inovação tecnológica permitiram interligar o mundo todo


em qualquer momento, mas não são todos que têm a possibilidade de estar em contato com estas
tecnologias, seja por falta de infraestrutura, como, por exemplo, luz elétrica ou linha telefônica ou por
não terem possibilidade financeira para adquirir computadores.

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Portanto, os determinantes econômicos e sociais são fatores decisivos para uma maior
possibilidade de conexão à Internet, e consequentemente participação do mundo globalizado,
fatores estes como: classe social, idade, e região do mundo onde se está situado.
[...]
Esse distanciamento das tecnologias impede os cidadãos de nossa sociedade a terem acesso
à informação, cultura, entretenimento, serviços de utilidade pública e educação. Consequentemente
estes excluídos da sociedade digital se veem à margem do mercado de trabalho e das exigências de
vida atual.
Por esse motivo o tema “exclusão e inclusão digital” tem se tornado alvo de políticas públicas
e educacionais brasileiras. Pois na sociedade da informação os serviços de comunicação e da
informação são fundamentais para a não exclusão, ou seja, sem eles um indivíduo não pode estar
plenamente inserido e munido de seus direitos para exercer sua cidadania. Vemos que “é urgente
trabalhar no sentido da busca de soluções efetivas para que as pessoas dos diferentes segmentos
sociais e regiões tenham amplo acesso à Internet, evitando assim que se crie uma classe de
infoexcluídos”

(TAKAHASHI, 2000, p. 31).

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Tema 66: Desafios do sistema de segurança pública no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Desafios do sistema de segurança pública no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A CÂMARA DOS DEPUTADOS APROVOU NA MADRUGADA DESTA TERÇA (20) O DECRETO


DE INTERVENÇÃO FEDERAL NA SEGURANÇA PÚBLICADO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
ASSINADO NA SEXTA (16) PELO PRESIDENTE MICHEL TEMER.

O texto foi aprovado por 340 votos a favor e apenas 72 contra e uma abstenção, depois de
mais de sete horas de sessão. Apenas PT, PC do B e PSOL orientaram contra a aprovação do decreto.
Agora, o decreto, que tramita em regime de urgência, seguirá para o Senado Federal, onde
deve ser apreciado em plenário nesta terça-feira (20). Lá, tem que ser aprovado também por maioria
simples.
[…]
É a primeira vez desde que a Constituição Federal de 1988 entrou em vigor que é decretada
uma intervenção federal.
As Forças Armadas já estão atuando no Estado, uma vez que, em julho de 2017, Temer
assinou um decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), que permite a presença dos militares nas
atividades de segurança pública.
Nesse caso, porém, as forças da União ficam subordinadas ao poder estadual,
diferentemente da intervenção.

TEXTO II

A intervenção mostra o despreparo do governo para enfrentar um problema explosivo, que


precisa ser equacionado. Não houve planejamento prévio. Não se sabe seu custo nem quais são as
metas e as ações previstas. O interventor, militar disciplinado, aceitou a tarefa, mas tem restrições a
esse tipo de operação.
Sabe-se que a intervenção militar, por si só, é ineficaz. Poderá gerar um alívio imediato no
asfalto (o que tranquiliza a elite), acompanhado do crescimento da violência nos morros, favelas e
comunidades pobres. Repete-se a trajetória que, há mais de um século, orienta as políticas de
segurança na segregada sociedade carioca.
O último exemplo foi a ocupação da favela da Maré por forças militares. Durou 14 meses, ao
custo de R$ 1,7 milhões por dia. Depois de várias violações de direitos humanos, os militares saíram e
o local voltou a ser tão ou mais perigoso do que era antes.
É indiscutível a situação de desgoverno no Rio de Janeiro. Mas, apesar dos eventos de
violência durante o Carnaval, amplificados pela mídia, o problema da segurança é ainda mais grave
em outras regiões. O índice de homicídios no Rio de Janeiro (cerca de 40 mortos por 100 mil
habitantes) é inferior a dez estados brasileiros.
Por isso, o interventor, general Walter Souza Braga, afirmou que “a situação no Rio não está
muito ruim”. Em palestra sobre o emprego das Forças Armadas nas operações de Garantia da Lei e
da Ordem, ele mostrou ceticismo com esse tipo de operações, que “têm alto custo financeiro, social,
de imagem e até psicológico”.
O governo contribuiria mais se planejasse, de forma consistente, uma nova política de
segurança pública, abrindo um debate que pautasse os programas de candidatos ao Planalto.
Temas vitais que precisam entrar em pauta:
1) nova política de drogas;
2) reforma das polícias, combatendo os laços entre o crime organizado, as milícias e policiais;

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3) revisão da política de encarceramento, reassumindo o controle das prisões;


4) controle do tráfico de armas;
5) promoção de políticas públicas de Estado em áreas vulneráveis, com mais oportunidades
de trabalho, renda, educação e cultura para a juventude.
O país precisa de políticas públicas consistentes para enfrentar a violência. Esse é um dos
grandes desafios nacionais que não será enfrentado com pirotecnia.

TEXTO III

Desde o último sábado, várias cidades no Estado, incluindo a capital Vitória, viraram palco de
um alto número de assassinatos, furtos, tiroteios e arrastões, com mais de 120 mortes.
A paralisação começou com um protesto de mulheres de policiais militares que se
posicionaram diante das portas dos batalhões para impedir a saída das viaturas. Elas reivindicam
reajuste salarial e melhoria das condições de trabalho.
A crise no Espírito Santo acontece pouco depois de rebeliões que terminaram em massacres
em presídos nas regiões Norte e Nordeste e após ameaças de greve e paralisações de polícias em
outros Estados do Brasil, no que especialistas consultados pela BBC Brasil chamaram de “uma
mesma crise da arquitetura institucional que organiza a segurança pública brasileira”.
Eles elencaram os principais fatores por trás do problema:
“Nossa Constituição não diz o que é segurança pública, nenhuma lei diz que segurança
pública é proteger a população ou investigar criminoso, só diz por quem a segurança vai ser
exercida”, disse ele à BBC Brasil.

LIMBO SÓCIO-JURÍDICO

Para começar, há um vácuo jurídico acerca do tema segurança pública, avalia Renato Sérgio de Lima,
diretor-presidente do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

PRECARIEDADE DO SISTEMA PENITENCIÁRIO

As rebeliões em várias unidades prisionais do Brasil nas primeiras semanas de 2017 que provocaram
mais de 130 mortes evidenciaram a precariedade do sistema penitenciário.
Atualmente o Brasil possui a quarta maior população carcerária do mundo, com 622 mil detentos e
apenas 371 mil vagas, de acordo com o Ministério da Justiça. De 2000 para cá, a população carcerária
mais que dobrou de tamanho.

REFORMAS QUE NÃO SAEM DO PAPEL

Este é outro problema apontado por ambos os especialistas em segurança pública.


“O plano nacional de segurança pública de hoje é (semelhante ao) de 2002, então temos
uma série de reformas que se discutem mas não foram concretizadas até hoje, como reforma do
código penal, desmilitarização da polícia, mais recursos para políticas públicas”, explica Waiselfisz.

FALTA DE INVESTIGAÇÃO

O estudo “Diagnóstico da Investigação de Homicídios no Brasil”, realizado pelo Conselho


Nacional do Ministério Público (CNMP) e divulgado em 2012, apontou que a média nacional de
resolução de homicídios é de apenas de 5%. No Reino Unido, esse número é de 93%.

RECURSOS
Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2016, o Brasil gasta 1,5% do PIB em segurança
pública, um pouco menos dos gastos da França na área (1,7% do PIB). “Precisamos de muito mais
dinheiro”, afirma.

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TEXTO IV

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Tema 67: Desafios para melhorar o precário saneamento


básico brasileiro

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Desafios para melhorar o precário saneamento básico brasileiro”,
apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

LEI Nº 11.445, DE 5 DE JANEIRO DE 2007.

CAPÍTULO I

DOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Art. 1o Esta Lei estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal
de saneamento básico.

I – SANEAMENTO BÁSICO – CONJUNTO DE SERVIÇOS, INFRAESTRUTURAS E INSTALAÇÕES


OPERACIONAIS DE:

a) abastecimento de água potável, constituído pelas atividades, pela disponibilização, pela


manutenção, pela infraestrutura e pelas instalações necessárias ao abastecimento público de água
potável, desde a captação até as ligações prediais e os seus instrumentos de medição;
b) esgotamento sanitário, constituído pelas atividades, pela disponibilização e pela
manutenção de infraestrutura e das instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e
disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até a sua destinação
final para a produção de água de reuso ou o seu lançamento final no meio ambiente; =
c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, constituídos pelas atividades, pela
infraestrutura e pelas instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino
final dos resíduos sólidos domiciliares e dos resíduos de limpeza urbanas; e
d) drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, constituídos pelas atividades, pela
infraestrutura e pelas instalações operacionais de drenagem de águas pluviais, de transporte,
detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das
águas pluviais drenadas, contempladas a limpeza e a fiscalização preventiva das redes.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Lei/L11445.htm Acesso em 21 agosto 2018. Adaptado

TEXTO II

PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO (PLANSAB)

Os esforços do governo (municipal, estadual e federal) em melhorar a situação do


saneamento básico do Brasil resultaram no PLANSAB (Plano Nacional de Saneamento Básico), em
2014. O plano é um conjunto de metas e objetivos, que inclui alguns dos Objetivos do Milênio (ONU),
como a redução da proporção de habitantes sem acesso a saneamento básico e água, a melhora das
condições de vida de pessoas que vivem em bairros degradados e a universalização das estruturas de
saneamento básico em todo o país.
Porém, esse desafio não é fácil de superar: estima-se que, com o investimento inicial previsto
(R$ 508 bilhões), o Brasil conseguirá universalizar o atendimento de água em 2043 e de esgoto em

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2054. A previsão inicial era até 2033, mas a alteração dos índices de inflação e crescimento do PIB
afetou a estimativa.
O saneamento básico no Brasil é um desafio para os governos, que devem intensificar os
investimentos públicos em todos os níveis. Porém, a população tem papel fundamental nisso, já que
a pressão popular para democratizar os serviços sanitários pode contribuir para melhorar o cenário.

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Tema 68: Descriminalização da maconha: evolução na


garantia dos direitos individuais ou ameaça à juventude?

A partir da leitura dos fragmentos de textos colocados abaixo e de seus argumentos sobre o
tema, elabore um texto ‘dissertativo-argumentativo’, com o uso da norma padrão da língua
portuguesa, sobre o tema: Descriminalização da maconha: evolução na garantia dos direitos
individuais ou ameaça à juventude?
Apresente uma proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente
e coesa, argumentos e fatos em defesa de um ponto de vista.

TEXTO 1

JULGAMENTO NO STF PODE LEVAR BRASIL A DESCRIMINALIZAR PORTE DE DROGAS

O Brasil pode se igualar aos demais países da América do Sul que descriminalizaram o porte
de drogas hoje ilícitas e passar a ser tolerante com o consumo e com o cultivo para uso próprio. A
medida depende do Supremo Tribunal Federal (STF) que deve julgar, neste mês, ação questionando a
inconstitucionalidade da proibição. A Defensoria Pública do Estado de São Paulo recorreu à Corte,
alegando que o porte de drogas, tipificado no Artigo 28 da Lei 11.343, de 2006, não pode ser
considerado crime, por não prejudicar terceiros.
Outro lado
Contrário à descriminalização do porte de drogas para consumo próprio, o deputado federal
Osmar Terra (PMDB-RS) acredita que a medida é o primeiro passo para a legalização das drogas o
que, de acordo com ele, seria ruim para a sociedade. “Se descriminalizar o uso, acabou, legalizou a
droga. Se não for crime usar [a droga], as pessoas vão andar com droga à vontade. Vão levar para o
colégio, para a praça, distribuir para os amigos. E como é que pode não ser crime comprar, mas ser
crime vender? Como se resolve esse paradoxo? Isso vai acabar legalizando a venda. Os traficantes vão
[fingir] ser todos usuários. Isso vai aumentar a circulação da droga. Liberar a droga só agrava o
problema, não melhora”, disse Terra que preside a Subcomissão de Políticas Públicas sobre Drogas da
Câmara dos Deputados. Ele discorda da tese de que o uso de drogas é uma liberdade do indivíduo,
que só afeta a ele. “A dependência química é uma doença incurável. A pessoa vai levar aquilo para o
resto da vida. Isso pode reduzir sua capacidade laborativa e de cuidar da família. Muitas vezes, [o
usuário] sobrecarrega a família, porque a maioria é desempregada e não consegue cuidar da família.
Ele sobrecarrega seus pais, irmãos, que têm que cuidar dele, tem que arrumar dinheiro para manter,
tem que trabalhar mais. A liberdade de ele usar droga é a escravidão da família”, afirma.

TEXTO 2

VOTO DE BARROSO PRÓ-MACONHA É ACLAMADO PELA INTERNET.

"Se o indivíduo na solidão de suas noites beber até cair desmaiado na cama, isso pode
parecer ruim, mas não é ilícito. Se ele fumar meia carteira de cigarros, entre o jantar e a hora de ir
dormir, isso certamente parece ruim, mas não é ilícito. Pois digo eu, o mesmo deve valer, se ele em
vez de fumar um cigarro, fumar um baseado entre o jantar a hora de ir dormir." Um voto cheio de
frases de efeito consagrou o ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso como um
dos principais defensores da preservação dos direitos individuais no julgamento sobre a
descriminalização do porte de drogas para consumo próprio. A insistência do ministro em deixar
claro que o uso do álcool e do cigarro pode ser comparável ao da maconha, o discurso contundente
de que só a legalização das drogas seria capaz de neutralizar o poder do tráfico, assim como ênfase
em estabelecer critérios entre usuário e traficante marcaram a última sessão do julgamento. O voto
foi aclamado pelos que defendem que a vida privada é o espaço onde o Estado não interfere. (...)

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Texto 3

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Tema 69: Discurso de ódio no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Discurso de ódio no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Texto II

Todos temos o direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 de expressarmos nossas
ideias e convicções, desde que não ferindo o direito legítimo de terceiros, conforme artigo 5º, IV e IX:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação,
independentemente de censura ou licença;”
Porém, a liberdade de expressão não é um direito absoluto, sendo que nas hipóteses onde o
exercício da liberdade de pensamento e expressão fere direito constitucionalmente consagrado de
outrem, há de existir a devida limitação e punição. Aplica-se essa lógica também na expressão
intelectual e artística, de modo que se um livro prega o preconceito contra uma minoria, tal livro deve
ser retirado de circulação e os responsáveis por ele devidamente punidos. Vê-se que apesar de ser
proibida a censura e dispensada a licença, deve haver a responsabilização daqueles que praticarem
abuso no exercício do seu direito de liberdade de expressão.
O discurso de ódio ocorre quando um indivíduo se utiliza de seu direito à liberdade de
expressão para inferiorizar e discriminar outrem baseado em suas características, como sexo, etnia,
orientação sexual, religião, entre outras.
Ante o exposto, já percebemos duas características necessárias para o discurso de ódio
acontecer: discriminação e exteriorização de pensamento.
O discurso de ódio visa objetificar uma pessoa ou grupo de pessoas, sendo que a vitimização
é difusa. Quando um homossexual é ofendido por sua orientação sexual, todos homossexuais são
ofendidos, assim como quando um negro é ofendido pelo simples motivo de ser negro, todos os
negros são ofendidos.

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Tema 70: Jovens de hoje: aprendizes da palavra e do silêncio

ATENÇÃO: Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, o espaço indicado para
rascunho no presente caderno. Em seguida, escreva o texto na folha de texto definitivo da prova de
redação em língua portuguesa, no local apropriado, pois não serão avaliados fragmentos de texto
escritos em locais indevidos. Respeite o limite máximo de linhas disponibilizado. Qualquer fragmento
de texto além desse limite será desconsiderado. Na folha de texto definitivo da prova de redação em
língua portuguesa, utilize apenas caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material
transparente.

TEXTO 1

No Renascimento, as filosofias humanistas tenderam a proclamar a superioridade do


homem em relação ao reino da natureza; na Modernidade, essa interpretação adquiriu maior
complexidade, à
medida que a condição biológica humana foi sendo admitida e que a própria natureza
passou a ser concebida como um fenômeno em permanente transformação.

Sandra C. A. Pelegrini. Cultura e natureza: os desafios das práticas preservacionistas na esfera do patrimônio cultural e
ambiental. In: Revista Bras. Hist., vol. 26, n.º 51, São Paulo, Universidade Estadual de Maringá, jan.-jun./2006.

TEXTO 2

Antes de existir alfabeto existia a voz antes de existir a voz existia o silêncio o silêncio foi a
primeira coisa que existiu um silêncio que ninguém ouviu astro pelo céu em movimento e o som do
gelo derretendo o barulho do cabelo em crescimento e a música do vento e a matéria em
decomposição a barriga digerindo o pão explosão de semente sob o chão diamante nascendo do
carvão homem pedra planta bicho flor.

Arnaldo Antunes. O silêncio (fragmento).

TEXTO 3

Nada do que posso me alucina


Tanto quanto o que não fiz
Nada do que eu quero me suprime
Do que por não saber ainda não quis
Só uma palavra me devora
Aquela que meu coração não diz
Só o que me cega, o que me faz infeliz
É o brilho do olhar que eu não sofri
Abel Silva e Sueli Costa. Jura secreta (fragmento).

TEXTO 4

Os jovens de hoje já foram acusados de tudo: distraídos, superficiais e até egoístas, mas, aos
poucos, estão provocando uma revolução silenciosa, levando a sociedade a um novo estágio, que será
muito diferente do que conhecemos.

Internet: <revistagalileu.globo.com> (com adaptações).

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Considerando os excertos e as imagens acima como motivadores, redija um texto


expositivo-argumentativo sobre o tema a seguir. JOVENS DE HOJE: APRENDIZES DA PALAVRA E
DO SILÊNCIO

Ao elaborar o seu texto, explicite como a juventude atual lida com a palavra e com o silêncio na
construção de seus valores e de sua identidade.

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Tema 71: Efeitos da intolerância ao multiculturalismo


brasileiro

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Efeitos da intolerância ao multiculturalismo
brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO I

Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:

I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;


II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer
outras formas de discriminação.

(Constituição Federal, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/CcIVIL_03/Constituicao/Constituicao.htm - Acesso em: 9


out. 2018).

TEXTO II

(Disponível em: http://diversidadeculturalnaescola.blogspot.com/2012/10/preconceito-regional_21.html - Acesso em: 9 out. 2018).

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TEXTO III

Em maio de 2012, a estudante Mayara Petruso foi condenada a 1 ano, cinco meses e 15 dias de
reclusão pela Justiça de São Paulo por ter postado mensagens preconceituosas e incitado a violência
contra nordestinos em sua página no Twitter, em outubro de 2010. A pena, no entanto, foi convertida
em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa e indenização de R$ 500. A decisão é de
1ª instância e cabe recurso. A condenação da estudante é considerada no meio jurídico como pioneira
e serve de referência acadêmica.
Para Gisele Arantes, advogada especialista em direito digital, esse tipo de crime é cíclico e
tem se tornado cada vez mais comum. "É crime, sim. O que a gente tem percebido é que tem
aumentado bastante a incidência da discriminação nas redes sociais, principalmente contra os
nordestinos. Tivemos um caso de um acidente de ônibus de nordestinos, em que 20 pessoas
morreram e houve uma mobilização na internet dizendo que deveriam morrer mesmo. Esse caso
está sendo investigado pelo Ministério Público do Ceará".
A advogada explica que o direito de livre expressão está garantido na Constituição, mas que
deve ser ponderado com o direito de outras pessoas. "Essas pessoas estão extrapolando o direito de
se expressar nas redes sociais, fazendo o que consideram ser piadas, mas acabam cometendo crime.
As pessoas confundem o seu direito, têm o direito de liberdade de expressão, mas ele é limitado, ele
pode ser exercido, desde que não atinja o direito de outra pessoa", disse Arantes.

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Tema 72: Ensino Domiciliar em questão no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Ensino Domiciliar em questão no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Gestão Bolsonaro promete liberar ensino domiciliar por medida provisória [...] O governo do
presidente Jair Bolsonaro (PSL) incluiu na lista de metas para os cem primeiros dias do governo a
regulamentação do ensino domiciliar por meio de medida provisória. A prática havia sido
considerada ilegal no final do ano passado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Na ocasião, a maioria
dos ministros entendeu que, por falta de regulamentação, ela não poderia ser considerada um meio
lícito para os pais garantirem o direito dos filhos à educação. Com a medida provisória, irá se
regularizar a situação das famílias que ensinam seus filhos em casa. Segundo estimativa divulgada no
ano passado pela Aned (Associação Nacional de Educação Domiciliar), elas somavam cerca de 7.500
na ocasião. Parte delas é composta por pessoas que discordam da linha educacional oferecida nas
escolas por motivos religiosos. Já educadores contrários à medida citam a frequência a instituições
educacionais como um direito da criança e enfatizam a escola como um espaço importante de
socialização.

TEXTO II

Cresce a adesão à educação domiciliar nos EUA À primeira vista, a educação doméstica ou
domiciliar, conhecida nos Estados Unidos como home school, causa estranheza. Como um pai ou
uma mãe podem ser capazes de substituir a escola, mesmo sem terem experiência como
professores? Parece loucura, mas além de eleger Trump, nos Estados Unidos 2,9% das crianças em
fase escolar não frequentam salas de aula tradicionais, mas são ensinados em casa pelos pais ou por
tutores. A prática conhecida como home school já é a realidade de mais de 1,5 milhão de crianças e
adolescentes, e esse número aumenta em média 7% ao ano, de acordo com o National Center for
Education Statistics (Centro Nacional para Estatísticas em Educação) do governo americano. E o que
pode ser mais surpreendente, com bom resultado. [...] A editora da revista digital Practical
Homeschooling (Educação doméstica na prática, em tradução livre), Mary Pride, diz que é fácil
entender esses resultados. “As pessoas mais interessadas na educação de uma criança são os pais
dela. Se você tira as decisões educacionais das mãos do Estado ou de uma professora desconhecida,
e as coloca nas mãos dos maiores interessados, é muito provável que os resultados serão excelentes”,
afirma Mary. Além disso, a educação domiciliar é normalmente feita em grupos muito pequenos ou
mesmo no formato de aula particular, quando o professor, seja ele um profissional ou uma mãe, está
observando atentamente o aprendizado do aluno. Nenhuma dúvida passa despercebida. [...] Mas é
claro que existem desvantagens também. A maior delas é a perda ou diminuição da receita familiar,
pois um dos pais tem que trabalhar menos ou parar completamente para se dedicar a educação dos
filhos. Por outro lado, diminui também o custo da escola, se ela for particular. Outra desvantagem
muito defendida pelos críticos da escola doméstica é a falta de socialização. Por outro lado,
aumentando o tempo para atividades extracurriculares, as possibilidades de aumentar o contato com
outras crianças também existe. O problema, porém, mais comum, que atinge mais de 90% dos pais
que optaram por educar seus filhos em casa, é bem mais prosaico: falta de tempo e de oportunidades
para limpar a casa e colocar as coisas em ordem, afinal as crianças passam mais tempo no ambiente.

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TEXTO III

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Tema 73: Entre a saúde e o preconceito o problema da


obesidade e do sobrepeso no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Entre a saúde e o preconceito o problema da obesidade e do
sobrepeso no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO I

Obesidade atinge quase 20% da população brasileira, mostra pesquisa Entre os jovens, o
índice aumentou 110% em dez anos A obesidade já é uma realidade para 18.9% dos brasileiros. Já o
sobrepeso atinge mais da metade da população (54%). Os dados são da Pesquisa de Vigilância de
Fatores de Risco e Proteção de Doenças Crónicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) e foram divulgados
[…] pelo Ministério da Saúde. […] VALENTE, Jonas. Obesidade atinge quase 20% da população
brasileira, mostra pesquisa. Agência Brasil. Disponível em: . Acesso em: 17 dez. 2018.

TEXTO II

Jogos eletrônicos podem ajudar a controlar obesidade infantil Para os que acreditam que
videogame é apenas brincadeira de criança, educadores físicos da USP mostram uso terapêutico do
entretenimento eletrônico. Estudo realizado na Escola de Educação Física e Esporte de Ribeirão Preto
(EEFERP) da USP confirma o poder da tecnologia como aliada no combate à obesidade e, ainda, no
desenvolvimento de sentimentos positivos quanto à autoestima e imagem corporal. Os resultados
positivos foram observados pela pesquisadora Rafaella Belém Aragão, que acompanhou crianças
obesas num programa de exercício físico realizado com exergames. A educadora física conta que
esses jogos surgiram em meados da década de 1990 com o intuito de entreter e, já naquela época,
também tinham o objetivo de controlar a obesidade infantil. Mas foi apenas em 2006, com os avanços
tecnológicos, que os jogos interativos conseguiram atingir um público mais amplo, principalmente
por apresentar atividades mais elaboradas e por contar com captação mais avançada de imagens
simultâneas. […] HONORATO, Tainan. Jornal da USP. São Paulo, 22 nov. 2018. Disponível em: . Acesso
em: 17 dez. 2018. (adaptado)

TEXTO III

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TEXTO IV

Nunca houve tanta gente acima do peso - nem tanto preconceito contra gordos. De um lado,
o que há por trás é uma positiva discussão sobre saúde. Por outro, algo de podre: o nascimento de
uma nova eugenia. […] Boa parte das pessoas com sobrepeso não apresenta nenhum problema de
saúde relacionado à obesidade. Mesmo assim, ela muitas vezes é vista como fraqueza moral. […] Num
estudo da Faculdade Notre Dame, na Califórnia, pesquisadores distribuíram currículos falsos entre
alunos “para que eles escolhessem um novo professor”. Os currículos não tinham foto, mas traziam o
peso de cada “candidato”. Resultado: os de 200 quilos eram preteridos em favor de concorrentes com
qualificação idêntica, mas 120 quilos a menos. Um efeito do preconceito é o fato de que, para
algumas companhias aéreas, obesos só entram no avião se comprarem dois bilhetes (reservar
assentos maiores para eles está fora de cogitação, claro). A intolerância com os obesos, no fim das
contas, é um grande estímulo para o abuso de medicamentos para emagrecer – o oposto do que
podemos chamar de saúde. […]

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Tema 74: Escola no Brasil: com partido ou sem partido?

O debate

O Senado lançou em julho passado uma enquete em que toda a sociedade pode opinar
contra ou a favor do projeto de lei 193/2016, de autoria do senador Magno Malta (PR-ES), que inclui
entre as diretrizes e bases da educação nacional o programa Escola sem Partido. O programa, que
tem ganhado defensores e críticos nos últimos tempos, existe desde 2004 e foi criado por membros
da sociedade civil. Segundo Miguel Nagib, advogado e coordenador da organização, a ideia surgiu
como uma reação contra práticas no ensino brasileiro que eles consideram ilegais. "De um lado, a
doutrinação política e ideológica em sala de aula, e de outro, a usurpação do direito dos pais dos
alunos sobre a educação moral e religiosa dos seus filhos", explica. Para Nagib, todas as escolas têm
essas características atualmente.
Na contramão dessa ideia, estudiosos especialistas em educação criticam o programa
afirmando que nada na sociedade é isento de ideologia, e que o Escola Sem Partido, na verdade, é
uma proposta carregada de conservadorismo, autoritarismo e fundamentalismo cristão. Para Daniel
Cara, coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação: "Toda criança e adolescente
tem direito a se apropriar da cultura e a ler o mundo de forma crítica. A educação escolar é uma
atribuição do Estado brasileiro. E o cidadão brasileiro tem o direito de aprender o evolucionismo de
Darwin, a história das grandes guerras, a luta pela abolição da escravatura no Brasil, a desigualdade
entre as classes sociais".
Segundo Cara, para conseguir lecionar sobre cada um desses temas, o professor escolherá
uma narrativa ou forma de explicar o conteúdo, por meio de um conjunto de ideias. "Portanto, fará
uma escolha ideológica – e isso deve ficar claro aos alunos, é uma questão de honestidade
intelectual", diz.

Liberdade de crença

Mas discutir questões relativas à situação política do País, por exemplo, na universidade, não faz
parte da formação de cidadãos?

Se esse debate é travado em termos acadêmicos, não viola a liberdade de crença do aluno.
Nossa proposta de lei não se opõe a que temas políticos sejam debatidos – o que não pode é isso ser
imposto pelo professor. Ele pode revelar suas crenças sem impô-la aos alunos, não é isso que se
pretende banir da sala de aula. Apenas uma zona é que não pode ser invadida pelo Estado e pelo
professor, e que compete à família, é reservada à ação da família: as questões de natureza religiosa e
moral. Fora isso, não se propõe interdição de nenhuma área ao debate.

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Suposta doutrinação

O senhor acredita que ocorra doutrinação ideológica nas salas de aula?

É inegável que acontece. Meu filho, mesmo, estuda em uma escola particular na qual
sistematicamente falam contra o PT. Isso existe e não é desejável – o certo é que se deem os lados
todos da questão. Mas isso não é só de um lado – esquerda ou direita – e nem é tanto quanto os
defensores desse movimento dizem. O efeito de uma suposta doutrinação de esquerda alegada
tantas vezes por quem abraça esse tipo de causa me parece limitado – tanto que a maior parte dos
alunos que saem da vida acadêmica querem ganhar dinheiro. Isso não é resultado de doutrinação de
esquerda, caso contrário, eles pleiteariam grandes avanços sociais ao deixar a escola, o que acontece
bem menos.

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto dissertativo argumentativo discutindo a seguinte
questão-tema: Escola no Brasil: com partido ou sem partido?

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Tema 75: Escola Sem Partido" e os rumos da educação no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: "Escola Sem Partido" e os rumos da educação no Brasil. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

O movimento surgiu em 2004, quando a gente se deu conta de que as escolas estavam
sendo usadas para doutrinação. Criou-se uma mentalidade progressista, favorável ao PT, que auxiliou
a manutenção deles no poder. Um dos pontos é que em sala de aula, o professor não pode ter
liberdade de expressão. Ali, ele é obrigado a transmitir o conteúdo, só. Ao tratar da evolução, por
exemplo, ele não pode desqualificar a religião. Não se pode obrigar os filhos a aprenderem o que os
pais não querem. O governo vem tentando naturalizar o comportamento homossexual, e isso pode
atingir o que um pai ensina ao seu filho. Promover os próprios valores morais é violar os direitos dos
pais, e isso é ilegal. O pai pode processar o professor por abuso de autoridade de ensinar, e dizer que
isso é preconceito é autoritário. Não é prudente que se debatam assuntos que estão no noticiário
dentro de sala de aula, por exemplo. O debate pode trazer problemas para a escola. O que nós
queremos são cartazes em sala de aula lembrando os deveres dos professores, mas não queremos
ideologia de direita, e sim que o aluno não seja intimidado e nem tenha medo de discordar. -Miguel
Nagib, do Escola Sem Partido.
Fonte: http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-09-06/escola-sem-partido-quer-fim-dadoutrinacao-de-esquerda.html

Texto 2

Os eixos que guiam o discurso do movimento são: I – somente os pais têm o direito de
educar seus filhos, ou seja, entende-se que é possível um ensino neutro, onde o conhecimento
científico do mundo está separado de quaisquer valores presentes na sociedade. TEMA DA SEMANA
03 de Junho de 2016 II – o Escola Sem Partido não pode ser entendido como um movimento “político”
e “ideológico” porque ele quer “somente” que a Constituição seja respeitada.

Fonte: https://liberdadeparaensinar.wordpress.com/2016/04/24/a-ideologia-do-escolasem-partido/

Texto 3

O impacto imediato de um projeto como esse é a desconstrução das bases da educação


escolar. Este projeto de lei fala em pluralidade de ideias, mas determina a proibição de ‘atividades que
possam estar em conflito com as convicções religiosas e morais dos pais’. Como o professor pode
evitar discutir todos os assuntos que possam estar em conflito com a diversidade de crenças dentro
de uma sala de aula? Seria o fim de qualquer diálogo na escola.

A organização ‘Escola Sem Partido’ defende que o ‘professor não é educador’. É falácia que
haja doutrinação de esquerda, pois as escolas são plurais como a sociedade. Ao discutir este projeto
em escolas, já conversei com professores que adotavam diferentes posicionamentos políticos. É no
diálogo entre professores e alunos em sala de aula que o conhecimento escolar é construído.
Qualquer ameaça a essa pluralidade e à possibilidade de uma argumentação aberta e franca é um
ataque à educação como um todo. Nesse sentido, a moral dos pais deve ser respeitada sempre que
ela não entre em choque com os valores característicos da vida em regime democrático.

Fernando Penna, professor UFF - A pluralidade é a base do processo educativo.


fonte:http://odia.ig.com.br/noticia/brasil/2015-09-06/escola-sem-partido-quer-fim-dadoutrinacao-de-esquerda.html

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Texto 4

Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas. Escolas que são gaiolas existem para
que os pássaros desaprendam a arte do voo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono.
Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo. Escolas que são asas não amam
pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem
para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo
não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado. (Rubem Alves)

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Tema 76: A Escravização do ser humano

Panorama atual

Cerca de 45,8 milhões de pessoas em todo o mundo estão sujeitas a alguma forma de
escravidão moderna. A estimativa é do relatório Índice de Escravidão Global 2016, da Fundação Walk
Free, divulgado em 30 de maio. Segundo o documento, 58% dessas pessoas vivem em apenas cinco
países: Índia, China, Paquistão, Bangladesh e Uzbequistão. Já os países com a maior proporção de
população em condições de escravidão são a Coreia do Norte, o Uzbequistão, o Camboja e a Índia. De
acordo com a Walk Free, o Brasil tem 161,1 mil pessoas submetidas à escravidão moderna - em 2014,
eram 155,3 mil. A escravidão moderna ocorre quando uma pessoa controla a outra, de tal forma que
retire dela sua liberdade individual, com a intenção de explorá-la. Entre as formas de escravidão estão
o tráfico de pessoas, o trabalho infantil, a exploração sexual, o recrutamento de pessoas para conflitos
armados e o trabalho forçado em condições degradantes, com extensas jornadas, sob coerção,
violência, ameaça ou dívida fraudulenta.

Consequências da escravidão

A escravidão moderna afeta todo mundo. Mesmo que você não seja uma vítima da
escravidão moderna, você é afetado por ela. As empresas, por exemplo, enfrentam a concorrência
desleal de companhias sem escrúpulos, que se beneficiam dos lucros da escravidão moderna. Isso
pode levar à redução de salários ou ao corte de benefícios. Além disso, os governos perdem receitas
tributárias valiosas e tem que arcar com altos gastos legais para processar casos de escravidão
moderna. Estes recursos poderiam ser investidos em serviços públicos como educação, saúde ou
transporte público. A escravidão moderna é um grande negócio. Um estudo recente da OIT estimou
que a escravidão moderna gera mais de 150 bilhões de lucro todos os anos, o equivalente à soma dos
lucros das quatro empresas mais rentáveis do mundo.

A situação brasileira

Segundo a Walk Free, o Brasil tem 161,1 mil pessoas submetidas à escravidão moderna - em
2014, eram 155,3 mil. Apesar do aumento, a fundação considera uma prevalência baixa de trabalho
escravo no Brasil, com uma incidência em 0,078% da população. O relatório aponta que a exploração
no Brasil geralmente é mais concentrada nas áreas rurais, especialmente em regiões de cerrado e na
Amazônia. Em 2015, 936 trabalhadores foram resgatados da condição de escravidão no país, em sua
maioria homens entre 15 e 39 anos, com baixo nível de escolaridade e que migraram dentro do país
buscando melhores condições de vida.
Como se pode notar, os textos da coletânea apresentam informações diversas sobre “A
Escravização do ser humano”. Nesse sentido, escreva um texto Dissertativo Argumentativo, no qual
exponha suas ideias acerca do tema proposto nesse texto base; ( Deve haver intervenção ).

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Tema 77: A evasão escolar no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Evasão escolar no Brasil", apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I

A porcentagem de jovens que concluem o Ensino Médio na idade certa – até os 17 anos –
aumentou em 10 anos, passando de 5%, em 2004, para 19%, em 2014. Os dados estão em um estudo
do Instituto Unibanco, feito com base nos últimos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE). Há, no entanto, 1,3 milhão de jovens entre 15 e 17 anos que deixaram a escola sem
concluir os estudos, dos quais 52% não concluíram sequer o ensino fundamental.
O estudoAprendizagem em Foco, divulgado nesta semana, mostra que, quanto maior a
renda, mais os estudantes avançam nos estudos. Entre aqueles que concluíram o Ensino Médio na
idade correta, a média de renda familiar por pessoa é R$ 885. Entre os que não terminaram o Ensino
Fundamental, a média cai para R$ 436. O ingresso no mundo do trabalho e a gravidez na
adolescência estão entre os fatores que levam os jovens a deixar a escola.

(Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-02/13-milhao-de-jovens-entre-15-e-17-anos-abandonam-escola-diz-estud
o - Acessado em 13/10/2016)

Texto II

“A evasão não é um ato repentino, mas fruto de um processo lento de desengajamento do


estudante da escola”

Texto III

Os motivos para o abandono da escola

Dentre os motivos alegados pelos pais ou responsáveis para a evasão dos alunos, são mais
frequentes nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1ª a 4ª séries/1º ao 9º ano) os seguintes: Escola
distante de casa, falta de transporte escolar, não ter adulto que leve até a escola, falta de interesse e
ainda doenças/dificuldades dos alunos.
Ajudar os pais em casa ou no trabalho, necessidade de trabalhar, falta de interesse e
proibição dos pais de ir à escola são motivos mais frequentes alegados pelos pais a partir dos anos
finais do ensino fundamental (5ª a 8ª séries) e pelos próprios alunos no Ensino Médio. Cabe lembrar
que, segundo a legislação brasileira, o Ensino Fundamental é obrigatório para as crianças e
adolescentes de 6 a 14 anos, sendo responsabilidade das famílias e do Estado garantir a eles uma
educação integral.
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB9394/96) e o Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), um número elevado de faltas sem justificativa e a evasão escolar ferem os direitos
das crianças e dos adolescentes. Nesse sentido, cabe a instituição escolar valer-se de todos os
recursos dos quais disponha para garantir a permanência dos alunos na escola. Prevê ainda a
legislação que esgotados os recursos da escola, a mesma deve informar o Conselho Tutelar do
Município sobre os casos de faltas excessivas não justificadas e de evasão escolar, para que o
Conselho tome as medidas cabíveis.

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Tema 78: Exploração e abuso sexual: um grande desafio

Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho (OIT), ocorrem no Brasil, por ano,
cerca de 100 mil casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Mas menos de 20%
desses casos chegam ao conhecimento das pessoas encarregadas de tomar providências.
O MPF atua de diversas formas: investiga, propõe punições e trabalha junto com a sociedade
para prevenir essas práticas e garantir a proteção necessária às vítimas. No dia 29 de outubro, por
exemplo, o MPF fez uma audiência pública para debater o tema com a sociedade. Foi em Goiânia,
capital do estado de Goiás.
Os participantes ouviram casos reais e tiveram orientações sobre como enfrentar os
problemas e como agir quando suspeitarem que alguém esteja praticando ou sofrendo abuso ou
exploração sexual.

Abuso Sexual

Pode ser dentro ou fora da família. acontece quando o corpo de uma criança ou
adolescente é usado para a satisfação sexual de um adulto, com ou sem o uso da violência física.
Desnudar, tocar, acariciar as partes íntimas, levar a criança a assistir ou participar de práticas
sexuais de qualquer natureza também constituem características desse tipo de crime.

Exploração sexual comercial

É o uso de crianças e adolescentes em atividades sexuais remuneradas (ou seja, em troca de


dinheiro). Alguns exemplos são a exploração no comércio do sexo, a pornografia infantil e a exibição
em espetáculos sexuais públicos ou privados.
Nesse tipo de violação aos direitos infanto-juvenis, o menino ou menina explorado passa a
ser tratado como um objeto sexual ou mercadoria. Assim, ficam sujeitos a diferentes formas de
violência, como o trabalho forçado.
Em outras palavras, a exploração ocorre quando a criança ou adolescente vende seu corpo
porque foi induzida a essa prática, seja pela situação de pobreza absoluta, pelo abuso sexual familiar
ou pelo estímulo ao consumo.
Uma criança não tem poder de decisão para se prostituir, mas pode ter seu corpo explorado
por terceiros, que obtêm algum tipo de lucro com isso. Portanto, não existe “prostituição infantil”, e
sim exploração sexual comercial de crianças e adolescentes.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Que dimensões assume a exploração e o abuso sexual Brasil? É explícita ou camuflada?


Por quê? Escreva um texto dissertativo-argumentativo expondo sua visão sobre o tema.

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Tema 79: Formas de reivindicar melhorias na saúde pública


do Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Formas de reivindicar melhorias na saúde pública do Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Pode parecer inimaginável, mas há pouco tempo, a grande maioria dos brasileiros não tinha
o Direito a ter saúde, não tinha a quem recorrer caso estivessem doentes. A minoria da população
tinha acesso à saúde através das caixas assistenciais ou ao INAMPS. Os leitores mais velhos, talvez
recordem como a vida era difícil naquela época. Para o resto da população sem assistência, restava
procurar serviços privados de saúde ou tentar a sorte de ser atendido pela caridade, nas Santas Casas
de Misericórdia. A realidade é que a maioria dos trabalhadores e do povo pobre do nosso país adoecia
e morria sem tem a chance de um atendimento por profissionais de saúde.
Fonte: https://esquerdaonline.com.br/2016/08/14/e-urgentedefender-o-sus/ Acessado em 18/02/2019.

TEXTO II

TEXTO III

São poucos os países que possuem um sistema de saúde público universal. Reino Unido,
Canadá, Austrália, França e Suécia integram, junto com o Brasil, este pequeno grupo. No entanto, o
orçamento brasileiro dedicado ao setor é um dos piores da lista. Em 2014, a União investiu 6,7% do
orçamento em saúde. Os outros cinco gastam entre 14,9% e 27,9% do orçamento do governo na área.
O investimento brasileiro no setor é pequeno, o que faz com que o serviço fique comprometido:
atendimento de baixa qualidade, falta de leitos e um tempo de espera muito longo para realizar
procedimentos. Por conta desse descompasso entre oferta e demanda do Serviço Único de Saúde
(SUS), o cidadão brasileiro ainda paga a maior parte dos serviços de saúde. De acordo com dados da
Organização Mundial da Saúde, 52,5% dos gastos com saúde no Brasil são pagos pelos pacientes e
47,5%, pelo governo. Nestes gastos estão incluídos quaisquer investimentos em saúde, como
cirurgias, consultas e medicamentos. Na média mundial, 57,6% dos gastos são pagos pelo poder
público e 42,35%, pelos cidadãos.

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Tema 80: Homofobia em questão no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo na modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema: Homofobia em questão no Brasil
Apresente proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

TEXTO II

A homofobia, que ainda não é considerada crime no país, provocou pelo menos 216
assassinatos de janeiro até o dia 21 de setembro deste ano, de acordo levantamento do Grupo Gay da
Bahia, que, na ausência de informações oficiais sobre uma prática que não é discriminada nos
boletins de ocorrência, é referência sobre o tema no país.
Segundo o grupo, em 2013 o número de assassinatos chegou a pelo menos 312 — o que
corresponde a uma morte a cada 28 horas.

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TEXTO III

TEXTO IV

Mais da metade dos 513 deputados que assumem a Câmara a partir deste domingo (1º) é
favorável a transformar em crime a prática da homofobia (discriminação contra homossexuais).
Levantamento do G1 indica que 261 (50,8%) apoiam a punição a quem praticar ato discriminatório; 136
(26,5%) são contra; e outros 116 (22,6%) não responderam.
A criminalização da homofobia causou polêmica na disputa presidencial no ano passado. Em
agosto, um dia após divulgar seu programa de governo, a então candidata a presidente pelo PSB,
Marina Silva, retirou o trecho que defendia um projeto em tramitação no Congresso que criminaliza a
homofobia.
À época, a assessoria da campanha de Marina informou em nota que o texto inicialmente
divulgado não retratava “com fidelidade os resultados do processo de discussão sobre o tema
durante as etapas de formulação do plano de governo”.

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Tema 81: Homofobia no contexto escolar brasileiro

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema “Homofobia no contexto escolar brasileiro”, apresentando proposta de
intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

A palavra homofobia significa a repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade e/ou o


homossexual. Esse termo teria sido utilizado pela primeira vez nos Estados Unidos em meados dos
anos 70 e, a partir dos anos 90, teria sido difundido ao redor do mundo. A palavra fobia denomina
uma espécie de “medo irracional”, e o fato de ter sido empregada nesse sentido é motivo de
discussão ainda entre alguns teóricos com relação ao emprego do termo. Assim, entende-se que não
se deve resumir o conceito a esse significado.
Podemos entender a homofobia, assim como as outras formas de preconceito, como uma
atitude de colocar a outra pessoa, no caso, o homossexual, na condição de inferioridade, de
anormalidade, baseada no domínio da lógica heteronormativa, ou seja, da heterossexualidade como
padrão, norma. A homofobia é a expressão do que podemos chamar de hierarquização das
sexualidades. Todavia, deve-se compreender a legitimidade da forma homossexual de expressão da
sexualidade humana.

Texto II

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Tema 82: Humanização na saúde

Leia com atenção os textos numerados abaixo. Eles constituem uma coletânea a ser
considerada na sua produção textual. Selecione, organize e relacione os argumentos, fatos e opiniões
que julgar pertinentes para fundamentar seu ponto de vista, sem que haja cópia dos trechos
apresentados. Além da coletânea, você poderá utilizar seus conhecimentos prévios sobre o assunto.

Texto1

É fundamental que o profissional de saúde deixe de considerar apenas a doença e se aplique


em cuidar do doente, da pessoa que, circunstancialmente, está sofrendo. Além da dimensão física, a
pessoa deve ser atendida também em seu componente social, psíquico e emocional.

Texto2

Os profissionais de saúde que trabalham com saúde indígena, invariavelmente, convivem


com outras culturas, deparam-se com outras concepções de corpo, de pessoa, de adoecimento e
tratamento, práticas que se configuram em diferentes sistemas de cura. Conhecer o diferente passa
por uma reflexão sobre a nossa prática, confirma a necessidade de se dispor a ouvir, se dispor ao
diálogo. Essa é uma das habilidades mais importantes que os profissionais de saúde que atuam em
saúde indígena devem exercitar e construir. Quando nos dispomos a ouvir, não só ouvir, mas escutar,
e exercer nosso papel de interlocutores, estamos trabalhando com a perspectiva de repensar nossa
própria cultura, relativizar nossos próprios paradigmas.

Texto3

Médicos Sem Fronteiras é uma organização médico-humanitária internacional,


independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. Também é missão de
MSF tornar públicas as situações enfrentadas pelas populações atendidas. MSF surge, então, como
uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das
populações em risco. São cerca de 22 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por 65 países,
atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a
doenças negligenciadas. Oferecer cuidados de saúde em situações de crise é a base do trabalho de
Médicos Sem Fronteiras. Conflitos, epidemias, catástrofes naturais, desnutrição e exclusão do acesso à
saúde são os principais eixos de atuação de MSF. A organização foi criada em 1971, na França, por
jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria.
A organização é uma iniciativa independente de governos e sustentada, em grande parte, por
contribuições privadas, o que lhe confere agilidade e liberdade para oferecer ajuda humanitária onde
for necessário.

Texto 4

Quem cuida e se deixa tocar pelo sofrimento humano torna-se um radar de alta
sensibilidade, se humaniza no processo e para além do conhecimento científico, tem a preciosa
chance e o privilégio de crescer em sabedoria. Essa sabedoria nos coloca na rota da valorização e
descoberta de que a vida não é um bem a ser privatizado, muito menos um problema a ser resolvido
nos circuitos digitais e eletrônicos da informática, mas um dom, a ser vivido e partilhado
solidariamente com os outros.

Redija, em norma-padrão da língua portuguesa, um texto dissertativo-argumentativo no qual você


exponha pontos de vista diversos e assuma uma opinião acerca do tema: Humanização na saúde.

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Tema 83: Idosos em nossa sociedade: valorizados,


desvalorizados ou privilegiados?

Coral dos Cinquentões

Apresentação do Coral dos Cinquentões, no lançamento do guia "Idoso-cidadão brasileiro -


Informações sobre serviços e direitos", em Brasília.

Nem tem 60 anos

"É um absurdo, é um exagero! Você vai ao banco, ao cinema, em qualquer fila, até as de
emergência, e aquele monte de pessoas passa na sua frente se dizendo idoso...Quem é idoso? A
pessoa às vezes nem tem 60 anos, anda de tênis, usa óculos escuros, está superbem arrumada,
mulheres maquiadas, homens jogando charme e dizem "sou idoso". E lá ficamos nós, trouxas,para
trás. Acho que há muita moleza. Até officevelho os escritórios arranjaram... Empréstimos,
décimo-terceiro antecipado, medicamentos e trabalho? Tudo é para eles, e nós, que estamos na
idade adulta e necessitada, o que sobra para nós? O governo devia pensar em todos, mesmo porque
ser idoso não é ser minoria".

[Desabafo de cidadão que preferiu não se identificar]

Aposentadoria minguada

"Sou idoso, vivo de minha aposentadoria minguada do INSS e tenho empréstimo consignado
e dívida em bancos que não estou conseguindo pagar em dia. Nem assistência médica eu tenho.
Mesmo assim, o valor de pouco mais de R$100 que eu deveria receber de restituição do IR está
bloqueado [...]".

[Antônio do Valle Painel, Painel do leitor, Folha de S. Paulo, 9/10/09]

Fragilidade

"As situações que levam ao abandono são provocadas pela condição de fragilidade do
idoso, que pode passar a depender de outras pessoas, pela perda da autonomia e da independência,
pelo esfriamento dos vínculos afetivos e pela conduta do grupo de relações ou ausência dele [...]."

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma redação de
gênero dissertativo argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o
tema:
Idosos em nossa sociedade: valorizados, desvalorizados ou privilegiados?

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Tema 84: Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou


valorizados?

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao
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portuguesa sobre o tema Idosos no Brasil do século XXI: negligenciados ou
valorizados?, apresentando proposta de ação social que respeite os direito humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.

TEXTO I

Na esteira dos países em desenvolvimento, o Brasil caminha para se tornar um País de população
majoritariamente idosa. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o
grupo de idosos de 60 anos ou mais será maior que o grupo de crianças com até 14 anos já em 2030
e, em 2055, a participação de idosos na população total será maior que a de crianças e jovens com até
29 anos.

TEXTO II

O Brasil caiu 27 posições e ficou em 58º lugar em um ranking que analisa o bem-estar de
idosos em 96países. Divulgado nesta quarta-feira pela organização Help Age International, a lista é
liderada pela Noruega. Com 23,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o Brasil caiu da 31ª
posição, em 2013, e segue atrás de países latino-americanos como Chile, Uruguai e Panamá. A causa
principal seria a piora no quesito “ambiente estimulante”, que avalia a segurança física,
relacionamentos sociais, liberdades cívicas e acesso a transporte público. (…)
O índice HelpAge International’s Gloval AgeWatch mede o bem-estar social e econômico das
pessoas acima de 60 anos, a partir de quatro quesitos principais: ambiente estimulante, segurança de
renda (pobreza e cobertura de aposentadorias), status de saúde (expectativa de vida e bem-estar) e
capacidades (emprego e educação para pessoas com mais de 60 anos). (…) O Brasil tem seu melhor
desempenho em segurança de renda, no qual está em 14° no ranking geral, devido à cobertura por
aposentadorias de 86,3% da população acima dos 60 anos de idade, baixa pobreza na velhice (8,8%) e
à relativa cobertura de serviços básicos pelo Estado, o que possibilitaria aos idosos brasileiros serem
mais independentes.
No entanto, o resultado do Brasil piora por conta do quesito ambiente estimulante, com
queda da 40 para a 87 posição em relação ao estudo do ano passado. Esse quesito mede a percepção
dos idosos de sua capacidade de se conectar a outras pessoas e à sociedade, de usar o transporte
público e quanto à percepção de segurança física.

TEXTO III

Estatuto do Idoso (Lei 10.741/2003)

Artigo 2º. O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem
prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios,
todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu
aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.
Artigo 3º. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar
ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária.
Artigo 96. Discriminar pessoa idosa, impedindo ou dificultando seu acesso a operações
bancárias, aos meios de transporte, ao direito de contratar ou por qualquer outro meio ou

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instrumento necessário ao exercício da cidadania, por motivo de idade: Pena – reclusão de 6 (seis)
meses a 1 (um) ano e multa.

TEXTO IV

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Tema 85: Impactos ambientais do consumo no século XXI

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Impactos ambientais do consumo no século XXI”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO II

A sustentabilidade é um complexo de coisas que envolve o meio ambiente, a sociedade, a


economia e o consumo. Na hora de comprar um produto, precisamos levar em conta não apenas o
fato de estar adquirindo um bem, mas sim o impacto que isto terá na natureza, na geração de
emprego e em condições de trabalho melhores. Por essas e outras, é necessário mudar o padrão de
consumo, sair da ideia de obsolescência rápida para a durabilidade dos produtos. Do ponto de vista
social, todos os impactos ambientais negativos acabam se refletindo na saúde das pessoas. Hoje,
mais ou menos dois terços das doenças que chegam ao sistema público de saúde são devido à água
poluída. Mudar a maneira de comprar, mudas as opções do ponto de vista social e ambiental, vai se
refletir num meio ambiente mais lindo e em saúde melhor.

TEXTO III

A avaliação dos impactos ambientais do descarte das embalagens impressas engloba a


soma de todos os impactos ao longo do ciclo de vida destes materiais, sendo, portanto, uma tarefa
complexa. Desta forma, quanto menor a perda no processo produtivo de impressão, menores os
impactos ambientais, levando à redução dos resíduos sólidos. Com base nisso, podemos concluir que
os principais danos decorrentes da poluição associada ao uso do solo são:
• A disposição inadequada de resíduos sólidos leva à infiltração do chorume para as camadas mais
profundas, causando contaminação dos solos, de aquíferos subterrâneos e de mananciais;
• Disposição inadequada de resíduos sólidos com a presença de elementos, compostos e/ou metais
pesados nas embalagens de papel, cartão, papelão, de produtos alimentícios, jornais, revistas etc.,
com tintas de impressão gráfica líquida ou pastosa.
Os elementos, compostos ou metais pesados são absorvidos pelo corpo humano por meio
do ar, água, alimentos e contato térmico, com tendência à acumulação de metais pesados. No caso
de resíduos sólidos, a preocupação ambiental relaciona-se com sua elevada toxidade e facilidade para
bioacumulação, além de seu uso em grande escala em processos produtivos diversos, incluindo
tintas de impressão gráfica.

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Tema 86: Impeachment: a presidente deve perder o mandato

Crime de responsabilidade

Em denúncia apresentada à Câmara Federal, requeremos o afastamento da presidente da


República, Dilma Rousseff, pela prática de crimes de responsabilidade, claramente previstos no artigo
85 da Constituição Federal e na lei nº 1.079/50, atualizada pela lei nº 10.028/00. A denúncia lastreou-se
em vários fatos. Primeiro, no comportamento leniente da chefe da nação, que reiteradamente negou
o estado calamitoso das contas públicas e o verdadeiro saque feito à Petrobras, deixando de afastar e
de responsabilizar seus subordinados e, muitas vezes, defendendo-os publicamente. É impossível
negar a relação estreita da presidente com os principais envolvidos na Operação Lava Jato, muitos,
aliás, presos e condenados. O princípio da presunção de inocência vale na esfera penal, não na
administração pública. Diante das denúncias, quando lhe perguntavam se tomaria alguma medida, a
presidente costumava responder que não, por respeitar tal princípio. Ocorre que, diante de graves
fatos, a presidente da República tem que afastar os suspeitos. A lei nº 1.079/50 prevê ser crime de
responsabilidade "não tornar efetiva a responsabilidade dos seus subordinados".Os contratos
fraudulentos, as propinas, os ajustes, os valores sigilosamente mandados para governos corruptos, a
maquiagem na contabilidade e os empréstimos proibidos foram atos determinantes para criar a
ilusão de que o país estava saudável econômica e moralmente.

[Hélio Bicudo e Janaína C. Paschoal, na Folha de S. Paulo]

Advogados acusam

O presidente da OAB, Claudio Lamachia, disse que a decisão da entidade foi técnica, tomada
a partir de provas recolhidas, mas que não deve ser comemorada porque o desejo da ordem era que
o governo estivesse apresentando bons resultados à sociedade. Os conselheiros aprovaram o parecer
da comissão que analisa o pedido de afastamento de Dilma apresentado pelo o advogado Erick
Venâncio que foi favorável ao processamento da petista por suposto cometimento de crimes de
responsabilidade. Em seu relatório, ele apontou que Dilma cometeu crime de responsabilidade em
três situações: suposta interferência na Operação Lava Jato - como apontou a delação do senador
Delcídio do Amaral (PT-MS), pelas pedaladas fiscais (atrasos nos repasses feitos pelo Tesouro aos
bancos públicos para cobrir despesas com subsídios e programas sociais) e renúncia fiscal concedida
para a realização da Copa do Mundo de 2014.

[Folha de S. Paulo]

Golpe contra os trabalhadores

Os conservadores que agora tentam derrubar a presidente Dilma são os mesmos que
apresentam projetos de lei para retirar direitos dos trabalhadores, como o PL 4330, da terceirização, o
PLS 555, que abre o capital das estatais e limita a participação dos trabalhadores nos conselhos de
administração, e o PLS 432, que flexibiliza o conceito de trabalho escravo. Como podemos ver, pouco
mudou, o alvo de um golpe nunca deixa de ser o trabalhador. Há sim, no entanto, uma diferença
significativa. Hoje os golpes tentam se apropriar de um discurso democrático, apenas para camuflar
seus mesquinhos interesses próprios. Tentam ainda inviabilizar a candidatura de Lula em 2018,
criando um ambiente de crise política que agrava a crise econômica e paralisa o país. A estratégia é a
mesma de 1964, o falso combate à corrupção. Sem compreender o momento histórico que o país
vive, muitas pessoas acreditam que o fim do PT, a prisão de Lula e o impeachment de Dilma irão
resolver, como num passe de mágica, todos os problemas econômicos e políticos enfrentados pelo
Brasil. Quem for além desse raciocínio precário perceberá que vivemos um momento único de
combate à impunidade e correção de rumos das instituições públicas e privadas. A investigação de
todas as denúncias indica que estamos construindo um país melhor, mais ético.

[Vagner Freitas, na Folha de S. Paulo]

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Sobre a relação dos reflexos políticos/sociais existentes no Brasil, faça um texto dissertativo
argumentativo em forma de prosa, no sentido denotativo, sobre o tema: Impeachment: a presidente deve
perder o mandato?

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Tema 87: Intolerância à diversidade de organização familiar


no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “intolerância à diversidade de organização
familiar no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

Texto I

Pesquisas recentes revelam que a família é uma instituição em constante movimento e


sujeita a determinações econômicas que forçam reorganizações e, consequentemente, novas formas
de relacionamento com parentes, novas organizações familiares, para dar respostas às necessidades
e mudanças causadas.
Dentro desta nova configuração, alguns dados se destacam, segundo o último Censo do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizado em 2010. Atualmente a formação
clássica ‘casal com filhos’ representa 49,9% dos domicílios, enquanto outros tipos de famílias já
somam 50,1%; são 10,197 milhões de famílias em que só há mãe ou pai; em 37% dos lares, as mães já
são as principais responsáveis pelo sustento de todos e existem pelo menos 60 mil famílias
homoafetivas brasileiras, das quais 53,8% são formadas por mulheres.

(Disponível em:
http://www.fundacaobunge.org.br/jornal-cidadania/materia.php?id=11988&/as_novas_familias_e_os_desafios_da_educacao
- Acesso em: 22 maio 2017).

Texto II

O Sistema ONU no Brasil acompanha com preocupação a tramitação, no Congresso


Nacional, da Proposição Legislativa que institui o Estatuto da Família (PL 6583/2013), especialmente
quanto ao conceito de família ali expresso e seus impactos para o exercício dos direitos humanos.
[Segundo tal estatuto, reconhece-se como família aquela apenas formada a partir da união
entre homem e mulher por meio de casamento ou união estável, ou ainda por comunidade formada
por qualquer dos pais e seus descendentes].
A família é um ente social reconhecido por diversos tratados internacionais de direitos
humanos ratificados pelo Brasil, tais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos, o Pacto
Internacional de Direitos Civis e Políticos (PIDCP), a Convenção dos Direitos da Criança, a Convenção
sobre Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres (CEDAW) e a Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência.
Assim, é importante assegurar que outros arranjos familiares, além do formado por casal
heteroafetivo, também sejam igualmente protegidos (unipessoal, casal com filhos, casal sem filhos,
mulher/homem sem cônjuge e com filhos, casais homoafetivos com ou sem filhos, dentre outros),
como parte dos esforços para eliminar a discriminação. Negar a existência destas composições
familiares diversas, para além de violar os tratados internacionais, representa uma involução
legislativa.

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Texto III

Tipos de família na atualidade

(Adaptado de: http://blogs.unigranrio.br/formacaogeral/wp-content/blogs.dir/25/files//2012/08/familia.jpg - Acesso em: 22 maio


2017).

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Tema 88: Intolerância e discurso de ódio contra minorias

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Intolerância e discurso de ódio contra minorias”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Sobre a intolerância e o ódio

[...] A intolerância é uma indisposição diante do outro; uma variedade da impaciência que
autoriza a separação, a não convivência, o isolamento e o desprezo. O ódio vem depois. O ódio é uma
escada na qual se sobe ou não. O problema é que, depois que subimos, é difícil descer. Para vencer o
ódio é preciso impedir que se suba o primeiro degrau da escada. O ódio pode ser definido como uma
disposição favorável à destruição do outro. Ele tem parentesco com a raiva e, desde um ponto de
vista evolucionário, sabemos que a raiva é uma emoção primitiva, desenvolvida em nosso sistema
límbico, particularmente nas amígdalas cerebrais, onde estão também os mecanismos que nos
permitem outros sentimentos básicos como o medo. O ódio, entretanto, é mais do que uma
decorrência da luta pela sobrevivência e Darwin reconheceu que ele é muito mais complexo que a
raiva e o medo. O ódio talvez seja a raiva transformada em conceito. O que há de pontual e explosivo
na raiva, adquire o sentido da permanência e da frieza com o ódio. É possível que o ódio seja o mais
potente sentimento de hostilidade que os humanos são capazes de produzir. Pensado por este
caminho, não deve haver sentimento paralelo nas demais espécies animais conhecidas. A
intolerância é uma indisposição diante do outro; uma variedade da impaciência que autoriza a
separação, a não convivência, o isolamento e o desprezo. O ódio vem depois. O ódio é uma escada na
qual se sobe ou não. O problema é que, depois que subimos, é difícil descer. Para vencer o ódio é
preciso impedir que se suba o primeiro degrau da escada. Há algo em comum entre o ódio e a
intolerância e se pode observar isso quando nos damos conta de que eles se encontram no plural.
Como regra, os dois sentimentos se manifestam diante de grupos que seriam definidos por
características vergonhosas e/ou ameaçadoras. Um racista odeia os negros, os índios, ou os judeus,
não um negro em particular ou este índio ou este judeu. O mesmo vale para as demais formas de
ódio e intolerância que se obrigam a lidar com estereótipos, não com pessoas concretas. Aqui, a
biologia se cruza com a cultura, porque intolerância e o ódio precisam ser ensinados. As crianças, por
isso mesmo, embora possam ser perversas, não são intolerantes. Para que a intolerância se construa e
se transforme em ódio, é preciso, afinal, uma base teórica-discursiva, ainda que rudimentar.

Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2019-


02/mp-vale-tinha-ciencia-que-barragem-de-brumadinho-estava-ematencao (Adaptado)

TEXTO II

O QUE SÃO MINORIAS?

Logo de início, temos de esclarecer um ponto de confusão: uma minoria não está sempre em
menor número na sociedade. Como assim? Então por que é chamada de minoria? Porque a palavra
“minoria”, nesse caso, não se refere a um número menor de pessoas, à sua quantidade, mas sim a
uma situação de desvantagem social. Ou seja, apesar de muitas vezes coincidir de um grupo
minoritário ser realmente a menor parte da população, não é o fator numérico o essencial para que
uma população possa ser considerada uma minoria. São as relações de dominação entre os
diferentes subgrupos na sociedade e o que os grupos dominantes determinam como padrão que
delineiam o que se entende por minoria em cada lugar. Comportamentos discriminatórios e
preconceituosos também costumam afetar os grupos minoritários. [...]

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COMO RECONHECER UMA MINORIA?

As características podem variar para cada grupo minoritário, mas alguns elementos
costumam ser comuns às minorias, como: Vulnerabilidade: os grupos minoritários, em geral, não
encontram amparo suficiente na legislação vigente, ou, se o amparo legal existe, não é
implementado de modo eficaz. Por isso, é comum a luta desses grupos por terem sua voz mais
escutada nos meios institucionais. Exemplo: transgêneros; Identidade em formação: mesmo que
exista há muito tempo e que tenha tradições sólidas e estabelecidas, a minoria vive em um estado de
ânimo de constante recomeço de sua identificação social, por ter de se afirmar a todo momento
perante a sociedade e suas instituições, reivindicando seus direitos. Exemplo: negros; Luta contra
privilégios de grupos dominantes: Por serem grupos não-dominantes e, muitas vezes,
discriminados, as minorias lutam contra o padrão vigente estabelecido. Essa luta, na atualidade, tem
como grande marca a utilização das mídias, para expor a situação dessas minorias e levar
conhecimento para a população em geral. Exemplo: mulheres; Estratégias discursivas: As minorias
organizadas, em geral, realizam ações públicas e estratégias de discurso para aumentar a consciência
coletiva quanto a seu estado de vulnerabilidade na sociedade. Além das mídias já citadas, passeatas e
manifestos também podem são frequentemente utilizados. Exemplo: movimento LGBTQIA.

TEXTO III

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Tema 89: Intolerância e discurso de ódio nas redes sociais

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Intolerância e discurso de ódio nas redes sociais”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A grande popularização das redes sociais nos últimos anos projetou mais evidência ao
problema da intolerância. De acordo com dados da ONG Safernet, apenas entre os anos de 2010 e
2013, aumentou em mais de 200% o número de denúncias contra páginas que divulgaram conteúdos
racistas, misóginos, homofóbicos, xenofóbicos, neonazistas, de intolerância religiosa, entre outras
formas de discriminação contra minorias em geral.
Números como esses provocam a sensação de que a internet é quem criou uma grande
onda de intolerância. Porém, o que de fato ocorreu é que as redes sociais amplificaram os discursos
de ódio já existentes no nosso dia a dia. Pensando bem, como é possível separar a manifestação de
preconceitos ocorridos no ambiente virtual das práticas sociais do “mundo real”? No fundo, nas ruas
ou nas redes, as pessoas são as mesmas. O ambiente em rede, no entanto, dada a possibilidade de
um pretenso anonimato e a confortável reclusão atrás da tela do computador, facilita que cada um
solte seus demônios.

Disponível em: http://www.conexaopublica.com.br/?tag=redes-sociais Acesso em 14 agosto 2017

TEXTO II

Um aplicativo na internet vai monitorar postagens nas redes sociais que reproduzam mensagens de
ódio, racismo, intolerância e que promovam a violência. Criado pelo Laboratório de Estudos em
Imagem e Cibercultura da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), o instrumento será lançado
este mês e permitirá que usuários sejam identificados e denunciados.
Encomendado pelo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, o Monitor de
Direitos Humanos, como foi batizado o aplicativo, buscará palavras-chaves em conversas que
estimulem violência sexual contra mulheres, racismo e discriminação contra negros, índios,
imigrantes, gays, lésbicas, travestis e transexuais. Os dados ficarão disponíveis online.

Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/aplicativo-vai-monitorar-mensagens-de-odio-e-racismo-nas-r
edes Acesso em 14 agosto 2017

TEXTO III

Saiba onde denunciar crimes cibernéticos:

Site da Safernet: o site recolhe denúncias anôminas relacionadas a crimes de pornografia


infantil, racismo, apologia e incitação a crimes contra a vida.
Canal do Cidadão do MPF: o Ministério Público Federal recebe denúncias de diferentes tipos.
A pessoa pode optar por manter os seus dados sigilosos ou não. A Procuradoria-Geral da República
recomenda aos cidadãos apresentarem o maior número de provas para que o processo possa ter
mais agilidade.
Disque 100: o canal recebe denúncias de abuso ou violência sexual. O serviço é coordenado
pelo Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. O Disque 100 funciona 24 horas
por dia. As ligações são gratuitas e podem ser feitas de qualquer local do Brasil. A denúncia é
anônima e as demandas são encaminhadas para as autoridades competentes.

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O que devo fazer quando me deparar com um crime cibernético?


1) Guarde todas as provas e indícios possíveis
2) Tire fotos das denúncias, “print screen” e imprima o material
3) Registre as denúncias com o maior número de detalhes
4) Não compartilhe ou replique comentários ofensivos ou que incitem ao crime
5) Crie uma rede de proteção às crianças vítimas. Não permita que ela fique exposta aos
comentários ofensivos nas redes sociais

Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2015-11/aplicativo-vai-monitorar-mensagens-de-odio-e-racismo-nas-r
edes Acesso em 14 agosto 2017

TEXTO IV

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Tema 90: Intolerância religiosa: regra ou exceção no Brasil?

Alguns fatos

Em 2014, o Disque 100 registrou 149 denúncias de discriminação religiosa no país. Mais de
um quarto (26,17%) ocorreu no estado do Rio de Janeiro e 19,46%, em São Paulo. O número total caiu
em relação a 2013, quando foram registradas 228 denúncias, mas, mesmo assim, mostra que a
questão não foi superada no país. As principais vítimas são as religiões de matriz africana, como o
candomblé e a umbanda.

[Carta Capital]

Conceitos

Alguém já conceituou com propriedade: "A intolerância religiosa é um conjunto de


ideologias e atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas ou mesmo a quem não segue uma
religião. É um crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana."
Diante deste conceito amplo, poderemos, portanto, resumir como liberdade religiosa: 1) O
direito de ter uma religião e crer num ser divino; 2) O direito de não ter uma religião e não crer em um
ser divino; 3) O direito à neutralidade religiosa em espaços de uso comum (públicos).

[Michael Pereira de Lira, site JusBrasil]

Uma explicação

“O neopentecostalismo, em conseqüência da crença de que é preciso eliminar a presença e a ação do


demônio no mundo, tem como característica classificar as outras denominações religiosas como
pouco engajadas nessa batalha, ou até mesmo como espaços privilegiados da ação dos demônios, os
quais se "disfarçariam" em divindades cultuadas nesses sistemas. É o caso, sobretudo, das religiões
afro-brasileiras, cujos deuses, principalmente os exus e as pombagiras, são vistos como manifestações
dos demônios.”

[Vagner Gonçalves da Silva, professor de Antropologia, USP]

Um ateu

Sou ateu e mereço o mesmo respeito que tenho pelos religiosos. (...) Fui educado para respeitar as
crenças de todos, por mais bizarras que a mim pareçam. Se a religião ajuda uma pessoa a enfrentar
suas contradições existenciais, seja bem-vinda, desde que não a torne intolerante, autoritária ou
violenta. Quanto aos religiosos, leitor, não os considero iluminados nem crédulos, superiores ou
inferiores, os anos me ensinaram a julgar os homens por suas ações, não pelas convicções que
apregoam.

[Drauzio Varella, Folha de S. Paulo]

Um debate

Para o pastor Sezar Cavalcante, reitor da Faculdade Teológica Betesda, de Campinas (SP), os
evangélicos têm o direito de pregar contra as religiões de matriz afrobrasileiras, como a umbanda e o
candomblé, desde que não usem de força –como invadir terreiros. Preceitos desses credos, como o
culto politeísta aos orixás, seriam pecado, diz, se entendermos que pecado "é o que errou o alvo" de
Deus, diz. Rodney William, doutorando em antropologia em PUC e babalorixá do terreiro de
candomblé Ilê Obá Ketu Axé Omi Nlá (zona norte de São Paulo), argumentou que cada religião tem
sua própria régua para determinar o que é pecado.

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[TV Folha]

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Que dimensões assume a intolerância religiosa no Brasil? É grande ou pequena? É explícita ou
camuflada? É regra ou exceção? Por quê? Escreva um texto dissertativo-argumentativo expondo sua
visão sobre o tema.

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Tema 91: Invisibilidade Indígena em questão no Brasil

A (IN)VISIBILIDADE DOS DIREITOS INDÍGENAS NOS GRANDES CENTROS URBANOS: UM OLHAR


SOBRE OS INDÍGENAS NA CIDADE DE PORTO ALEGRE

A presença indígena nas cidades tema de grande controvérsia ante a visão e imagem
estereotipada de que o índio uma vez ligado à natureza necessariamente deveria estar apartado do
convívio humano. O que se evidencia, conforme as raízes históricas e de dominação cultural que
permearam o processo de colonização do Brasil pelos europeus, é que na visão de muitos quando o
indígena está no espaço urbano, logo o mesmo “deixa de ser índio”. No entanto, dados oficiais
apontam uma forte e expressiva presença indígena nos centros urbanos do país, o que surpreende
visto a existência de poucas iniciativas e elaboração de políticas públicas que incluam a questão dos
direitos assegurados constitucionalmente a tais povos. O que persiste é a invisibilidade dos direitos
indígenas na cidade, pois que segundo os ditames da cultura e saberes predominantes a presença
dos índios nesse espaço figura como algo ilegítimo.
[…]
Com a expansão e urbanização da cidade os indígenas sofrem com a crescente restrição dos
espaços onde viviam, com uma sensível modificação nos ecossistemas naturais. Além disso, muitas
vezes a presença indígena é considerada como um entrave ao desenvolvimento econômico local,
desprezando-se a história desses povos com o ambiente em questão, bem como os seus saberes
tradicionais de manejo sustentado da natureza tão em evidencia no contexto sócio-político de países
da América Latina.

Texto II

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Texto III

Desde a colonização, os índios viveram quase cinco séculos de extermínios, escravidão e


desapropriação de suas terras. Apesar do reconhecimento das reservas ter ocorrido após a
Constituição de 1988, a homologação de novos territórios geram confrontos entre indígenas e
ruralista.
Até 1967, o Estado adotava uma perspectiva assimilacionista, entendia os índios como uma
categoria social transitória, fadada ao desaparecimento. No entanto, após 1990, para atender as
necessidades econômicas e culturais dos povos nativos, o número de reserva cresceu de 352 para 703,
aumento de 115,8 milhões de hectares, Funai (2015).
Contudo, o processo de demarcação de novas reservas ainda é conflituoso, uma vez que, se
opõem aos interesses dos latifundiários. Representados pela bancada ruralista defendem que 13,6%
do território nacional estão nas mãos de apenas 0,4% população, IBGE (2010). Isso prejudica o agro
negócio, principalmente no Mato Grosso, maior número de confrontos armados.
Desta forma, o Estado negam aos índios o direito originário de suas terras. Portanto, cabe ao
Governo ampliar e regulamentar as reservas com propósito de assegurar o modo de vida tradicional
dos nativos. Além disso, as universidades podem contribuir com estudos de campo, como o
mapeamento geográfico de áreas de conflito. Assim, fornecer dados que equacione os interesses do
agronegócio com a preservação da cultura indígena.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Invisibilidade Indígena em questão no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

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Tema 92: Há limites para a liberdade de expressão?

Expressão e democracia

A liberdade de expressão, sobretudo sobre política e questões públicas é o suporte vital de


qualquer democracia. Os governos democráticos não controlam o conteúdo da maior parte dos
discursos escritos ou verbais. Assim, geralmente as democracias têm muitas vozes exprimindo idéias
e opiniões diferentes e até contrárias.

[site da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil]

O papa se pronuncia

Um dia depois da publicação da nova edição do jornal satírico francês "Charlie Hebdo", o
papa Francisco afirmou que a liberdade de expressão tem limite e não se pode "provocar" nem
"insultar" a fé das pessoas. (...) "Temos a obrigação de falar abertamente [sobre religião], temos esta
liberdade. Mas sem ofender. Não se pode provocar, não se pode insultar a fé dos outros, não se pode
tirar sarro dela", disse.

[Folha de S. Paulo]

Liberdade de insultar

O primeiro-ministro islamita-conservador turco, Ahmet Davutoglu, denunciou nesta


quinta-feira (15/01/15) a publicação de uma nova charge do profeta Maomé na capa da revista satírica
“Charlie Hebdo”, ao considerar que a liberdade de expressão não é "a liberdade de insultar"."A
publicação da charge é uma grande provocação (...) liberdade de imprensa não significa liberdade de
insultar", declarou Davutoglu à imprensa em Ancara antes de viajar a Bruxelas. "Não podemos aceitar
os insultos ao profeta Maomé”, insistiu.

[Correio Braziliense]

Liberdade com responsabilidade

Podemos pôr em risco a segurança e a vida de outras pessoas em nome da liberdade de


expressão e do livre pensar? A liberdade de opinião e o direito de expressá-la são uma conquista
social, não apenas um direito individual para servir aos interesses e ao narcisismo de pessoas ou de
grupos. Portanto o livre exercício do direito de opinar, criticar, caricaturar e denunciar exige reflexão,
responsabilidade e ética. (...) Não podemos transformar a liberdade de expressão em um dogma, pois
os dogmas são antidemocráticos e geram autoritarismo e posições extremistas.
[Luiz Carlos Barreto, Folha de S. Paulo]

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Sem mas...

O problema da liberdade da expressão é o "mas...", assim, com reticências. "Sou a favor da


liberdade de expressão, mas..." E cada um tem o seu mas e as suas reticências. Se os mas e as
reticências de todo mundo forem levados em conta, a liberdade de expressão simplesmente deixará
de existir.

[Carlos Lana, colaborador da Página 3 Pedagogia & Comunicação]

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Exponha seu ponto de vista e o defenda com argumentos em um texto Dissertativo Argumentativo
que discuta a liberdade de expressão, com ou sem limites.

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Tema 93: Limites devem ser impostos no mundo das artes?

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Limites devem ser impostos no mundo das artes?”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A exposição “Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira” foi cancelada após


diversas manifestações nas redes sociais, sendo o Movimento Brasil Livre (MBL) apontado como um
dos principais grupos que articulou os protestos – taxados como censura por diversos internautas.
A mostra, que acontecia no Santander Cultural em Porto Alegre, foi inaugurada em 15 de
agosto e reunia 270 trabalhos de 85 artistas, de acordo com o jornal Zero Hora.
“Algumas peças apresentadas na mostra revelam imagens que podem provocar um
sentimento contrário daquilo que discutem. Porém, foram criadas justamente para nos fazer refletir
sobre os desafios que devemos enfrentar em relação à questões de gênero, diversidade, violência
entre outros”, afirmou o Santander Cultural em suas redes sociais no último dia 8.
Esta não foi a leitura de muitos internautas, especialmente os seguidores do Movimento
Brasil Livre, que se posicionou contra a exposição. “O Santander cancelou uma amostra de ‘arte’ com
material que contém pedofilia e zoofilia direcionado a público escolar após pressão nas redes do MBL
e de outros grupos de direita”, escreveu o grupo em sua página no Facebook.
Com a ajuda da campanha do MBL e da repercussão cada vez maior nas redes sociais, o
Santander decidiu recuar e, no domingo, anunciou o cancelamento da exposição.
“Pedimos sinceras desculpas a todos os que se sentiram ofendidos por alguma obra que
fazia parte da mostra. O objetivo do Santander Cultural é incentivar as artes e promover o debate
sobre as grandes questões do mundo contemporâneo, e não gerar qualquer tipo de desrespeito e
discórdia”, afirmou o espaço em sua página no Facebook.

TEXTO II

O ser humano não apenas tem limites naturais como a vida em sociedade exige limitações
culturais. O que são as leis senão isso? Não podemos dirigir veículos livremente, por exemplo; há uma
série de limitações no código de trânsito que nos “oprimem”. E que dizer das limitações do Código
Penal? Alguém aí é livre para matar, roubar, estuprar e vilipendiar culto religioso? Não segundo nosso
Código Penal. Você pode discordar, achar absurdo etc. e tal, mas se cometer qualquer dessas ações
será sancionado, vendo sua liberdade contida.
Se você ainda tem dúvidas se arte tem limite, então faça um breve e singelo exercício de
imaginação. Digamos que naquela exposição sexual do Santander Cultural tivéssemos não uma
pintura com dois sujeitos currando uma cabra, mas uma performance “artística” com dois
depravados currando uma cabra ao vivo. Agora “passou do limite” ou ainda pensa que artista pode
tudo?

TEXTO III

A coordenadora do Centro de Apoio Operacional da Infância, Juventude, Educação, Família e


Sucessões do Ministério Público do Rio Grande do Sul, Denise Villela, e o promotor da Infância e da
Juventude de Porto Alegre Júlio Almeida estiveram, nesta terça-feira (12/9), na exposição
“Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira”, exibida no Santander Cultural de Porto
Alegre. Para os representantes do MP, o conteúdo das obras não configura pedofilia.
[…]

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No Brasil não existe uma legislação específica sobre a classificação indicativa de mostras e
exposições presentes em museus e galerias — como ocorre com teatros, cinema e televisão. Porém,
segundo a coordenadora, as instituições de arte podem adotar um sistema baseado nos já existentes.

TEXTO IV

QUAL A IMPORTÂNCIA DA TRANSGRESSÃO E DA PROVOCAÇÃO NA ARTE? ELE DEVE TER


LIMITES? QUAIS SERIAM E POR ONDE DEVERIAM SE PAUTAR?

SOLANGE FARKAS A arte é um exercício contínuo de transgressão, principalmente a partir


das vanguardas do começo do século 20. Isso dá a ela uma importância social muito grande porque,
ao transgredir, ela aponta para novos caminhos e para soluções que ainda não tínhamos imaginado
para problemas que muitas vezes sequer conhecíamos. A seleção dos trabalhos dos artistas para a
próxima edição do festival [Videobrasil], por exemplo, me fez ver que os artistas estão muito
antenados com as diversas crises que estamos vivendo e oferecem uma visão inovadora para o nosso
cotidiano e acho que isso é um bom exemplo.
MARCELLO DANTAS O papel da arte é abrir a cabeça das pessoas. Permitir novas ideias,
proporcionar reflexão, imagem e revelar algo do inconsciente coletivo. Para isso ela precisa
necessariamente existir no território do inexplorado, do desconhecido, da originalidade e do
inominável. Esse território nunca pode ser alcançado se a arte for mantida em um cercado conceitual,
onde está pré-definido o que pode e o que não pode. A arte é sobre o que não sabemos e por isso
deve poder ser transgressora, indefinida, incompreendida, subjetiva. Sociedade que não tem isso é
uma sociedade pobre, sem alma e sem potencial criativo. Incompreendido hoje pode ser o gênio de
amanhã. Uma sociedade sem transgressores é uma sociedade burra.
BAIXO RIBEIRO Através da arte, é possível dialogar em níveis que simples conversas não
alcançariam. A arte tem a capacidade de quebrar protocolos, regras e leis. E ainda ser elegante, sutil e
sofisticada, mas, também, tosca, malcriada ou brega. Não existem limites estéticos. Se percebermos a
existência de um limite, é bom que exista uma arte que venha ultrapassá-lo. Faz parte da natureza da
sociedade possuir elementos que queiram preservar a ordem e seus antagonistas, que queiram
transformá-la. Geralmente o espírito da provocação é excitado por uma sensação de conformismo
que tome conta do ar, a subversão é mais intensa quando as leis são mais opressivas, a transgressão é
mais legal quando a lei não é legal. Acho que deve haver sempre uma tensão entre essas partes, mas
não acho tão importantes estabelecer limites e, sim, procurar equilíbrios.

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Tema 94: Os Limites entre humor e bullying

TEXTO I

Apesar de serem controversos, o humor e o bullying assemelham-se a partir do momento


que as palavras, quando usadas irregularmente, levam a praticar bullying.
Muitos usam certos meios de humor, como piadas de zombaria por exemplo, para satirizar
grupos de pessoas ou até mesmo por “brincadeirinhas” entre colegas. Situações como essas
tornam-se constantes e sem limites.
O abuso do humor, seja ele praticado nas ruas, escolas, enfim, gera sérias consequências.
Geralmente, esse tipo de agressão faz a pessoa sentir-se rejeitada, excluída e, com isso, surge uma
grande probabilidade de a mesma sofrer com problemas psicológicos. Nesses casos, as vítimas
procuram qualquer meio para que possam apaziguar sua dor, inclusive a morte na maioria das vezes.

TEXTO II

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TEXTO III

O stand-up-bullying

“Eu comeria ela e o bebê”


(Rafinha Bastos, sobre a beleza da cantora Wanessa Camargo, que está grávida do primeiro filho, no
programa CQC, da Band)

“Toda mulher que vejo na rua reclamando que foi estuprada é feia pra c… Tá reclamando do quê?
Deveria dar graças a Deus. Isso pra você não foi um crime, e sim uma oportunidade. Homem que fez
isso não merece cadeia, merece um abraço.”
(Rafinha Bastos, em um ‘espetáculo’)

“A criatura tem pelo, é feia, fede a enxofre e não posso chamar de demônio? Tem de chamar de
Heloísa Helena?”
(Danilo Gentili, em cena do ‘espetáculo’ Danilo Gentili Politicamente Incorreto)

“Se ela foi presa e torturada, é porque é otária… Todo mundo fala que a Dilma foi torturada, mas
ninguém conta o outro lado da história. Também não foi nada fácil para o carcereiro ficar olhando a
cara dela. Eu teria batido nela antes da plástica”
(Danilo Gentili, referindo-se à então candidata a presidente Dilma Rousseff, em cena do ‘espetáculo’
Danilo Gentili Politicamente Incorreto)

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua
portuguesa sobre o tema: Os Limites entre humor e bullying. Apresente experiência ou proposta de
ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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Tema 95: Linchamento virtual: violência coletiva como forma


de sanar a injustiça

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema "Linchamento virtual: violência coletiva como forma de sanar a
injustiça", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de
vista.

TEXTO I

Apesar das diferenças entre o linchamento físico e o virtual, a efeito de pesquisa, a distinção é
menos acentuada: “o linchamento virtual também é real. A pessoa atacada tem família, vida social,
não é só um avatar”, explica a pesquisadora da Unicamp Karen Tank Mercuri Macedo, que estudou o
tema. Não raro, o linchamento virtual resvala para a violência física — é o caso de Fabiane Maria de
Jesus, dona de casa assassinada em maio de 2014, no Guarujá, após ser acusada de praticar magia
negra e sequestrar crianças. O boato surgiu na internet, junto a relatos falsos de testemunhas.
Fabiane foi espancada até a morte por moradores, após ser confundida com um retrato falado da
suposta sequestradora. O linchamento foi filmado e divulgado na internet, onde viralizou. Depois,
descobriu-se que o retrato havia sido feito em 2012 por policiais do Rio de Janeiro, em um caso sem
relação alguma com o boato.
O linchamento tem caráter vingativo, de punir com força redobrada o suposto crime original.
É uma forma de a sociedade julgar a ineficiência dos procedimentos oficiais de justiça. “A hipótese
mais provável é a de que a população lincha para punir, mas sobretudo para indicar seu desacordo
com alternativas de mudança social que violam valores e normas de conduta tradicionais”, escreve
José Martins de Souza, sociólogo e professor da USP, no livro Linchamentos: a justiça popular no
Brasil. “O linchamento não é uma manifestação de desordem, mas de questionamento da
desordem.”

(Disponível em: https://super.abril.com.br/tecnologia/o-que-motiva-os-linchamentos-virtuais/ - Acesso em: 1 mar. 2019.


Adaptado).

TEXTO II

A professora de Estudos Ambientais da Universidade de Nova York, Jennifer Jacquet, autora


do livro “A vergonha é necessária?: novos usos para uma velha ferramenta”, diz em seu livro que a
exposição pública de alguém que tem um comportamento reprovável tem uma função social
desejável. Ela defende que envergonhar publicamente um indivíduo ou uma marca tem o poder de
mudar comportamentos sociais tanto dos alvos da vergonha quanto daqueles que entram em
contato com o ato - e pode causar mudanças reais naqueles indivíduos. Além disso, a mobilização
também ajuda a chamar atenção do poder público para um caso, o que pode render alguma ação
legal se o ato executado pelo indivíduo for, além de algo moralmente reprovável, um crime.
No entanto, Jacquet alerta para o poder que a internet coloca na mão das multidões, para o
bem e para o mal. A perseguição virtual de pessoas comuns, para ela, é um problema porque muitas
vezes gera consequências desproporcionais para o indivíduo em comparação à infração que ele
cometeu. E é alimentado pelo viés de grupo, fenômeno social que gera sentimento de ódio ou medo
em relação àqueles que consideramos diferentes. O linchamento virtual adquire outro caráter
quando lembramos que as informações que publicamos e registramos na rede são difíceis de apagar.
Além do impacto imediato na vida da pessoa que foi linchada, ela pode seguir sendo punida por uma
mancha enorme em sua reputação pelo resto da vida: basta uma busca na internet.

(Disponível em:
https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/08/05/Quando-vergonha-p%C3%BAblica-e-linchamento-virtual-saem-do-control

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e – Acesso em: 1 mar. 2019. Adaptado).

TEXTO III

Nesta terça-feira (28/3/2017), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou o


PL 7544/14, que prevê aumentar em 1/3 a punição quando a incitação a crimes ocorrer pela internet
ou por meio de comunicação de massa. A proposta vai agora ao plenário da Casa. A intenção da
proposta original era criar um novo tipo penal para quem incita violência por meio de rede social ou
de qualquer veículo de comunicação virtual, mas o relator do projeto entendeu que esse crime já
existe. Por isso, optou por um endurecimento da pena. A nova lei, se aprovada, deve alterar o Código
Penal.
“A incitação virtual atinge muitas pessoas ao mesmo tempo e é muito mais grave que a incitação de
uma única pessoa”, argumentou o deputado Rubens Pereira Júnior (PCdoB-MA). O projeto foi
apresentado pelo deputado Ricardo Izar (PP-SP) a pedido do advogado da família de Fabiane Maria
de Jesus, assassinada em maio de 2014, no Guarujá, após ser acusada de praticar magia negra e
sequestrar crianças. “Esperamos a aprovação, mesmo com essa alteração, para pelo menos criar o
temor de que essa conduta é um crime. E queremos que a lei tenha o nome da Fabiane”, afirma.
“Infelizmente, a repercussão de que não se passava de um boato não foi a mesma do retrato falado”,
diz a justificativa do projeto.

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Tema 96: Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou


um favor à sociedade?

Tema muito debatido na atualidade é a proposta de redução da maioridade penal. Sobre esse
assunto, leia a coletânea de textos a seguir.

TEXTO 1

Art. 5o Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado,
por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6o Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da
criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de
1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Título I: Das Disposições Preliminares.

TEXTO 2

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que jovens menores de 18 anos que forem
flagrados traficando drogas pela primeira vez não podem mais ser internados em instituições de
reabilitação. A internação só pode ocorrer quando houver reincidência, descumprimento da punição
anterior ou nas situações em que a infração for cometida mediante grave ameaça ou violência. O
efeito imediato da decisão deve ser a reincorporação de uma verdadeira tropa de adolescentes às
facções criminosas. Além disso, é de esperar que outros jovens sejam atraídos para a criminalidade.
As punições máximas agora são a liberdade assistida e o regime de semiliberdade em que o jovem
traficante é obrigado a dormir em alguma instituição paga com dinheiro público. Em vez de
amenizar punições e tratar traficante de drogas como se fosse um simples pichador, o país deveria
discutir com maturidade a redução da maioridade penal. Não dá para tratar sujeitos de 17 anos com a
mesma compreensão, tolerância e brandura com que são tratados os garotos de 12.

TEXTO 3

O Código Civil criou para os jovens de 18 anos responsabilidades, uma vez que, ao afirmar a
maioridade deles, os inclui mais cedo na incidência legal. O mesmo raciocínio não se aplica, porém, à
maioridade penal, cujo debate leva alguns a quererem admiti-la aos 16 anos. A responsabilidade
penal antes dos 18 anos é sustentada pela afirmação do pleno conhecimento das consequências da
conduta criminosa. Contra, há a sustentação das diferenças culturais no espaço interno deste país
heterogêneo, a desaconselhar o agravamento da punibilidade.

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto dissertativo argumentativo discutindo a seguinte
questão-tema: Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à sociedade?

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Tema 97: Mariana: fatalidade ou negligência?

Comunicado n. 2 da Samarco

As barragens da Samarco são compostas por quatro estruturas: barragens de Germano,


Fundão, Santarém e Cava de Germano. Todas possuem Licenças de Operação concedidas pela
Superintendência Regional de Regularização Ambiental (SUPRAM) – órgão que, nos recorrentes
processos de fiscalização, atesta o comportamento e a integridade das estruturas. A última
fiscalização ocorreu em julho de 2015 e indicou que as barragens encontravam-se em totais
condições de segurança. A Samarco também realiza inspeções próprias, conforme Lei Federal de
Segurança de Barragens, e conta com equipe de operação em turno de 24 horas para manutenção e
identificação, de forma imediata, de qualquer anormalidade.
[Samarco]

Perguntas sem respostas

Duas semanas após o rompimento de uma barragem de rejeitos de minério em Mariana


(MG) ainda sobram perguntas sobre os responsáveis pelo que já é considerado o maior desastre
ambiental do Brasil e a dimensão dos custos para lidar com suas consequências. A Samarco, empresa
que opera o complexo de barragens na região, e suas acionistas, a brasileira Vale e a anglo-australiana
BHP Billiton, têm anunciado medidas de emergência para atender as populações locais e tentar
reparar os já inúmeros danos ao meio ambiente. No entanto, faltam esclarecimentos sobre como
avançam as investigações que vão determinar as razões do desastre. Entre as 48 notas publicadas
pela mineradora Samarco em sua página oficial, apenas duas mencionam "investigações e estudos"
sobre as causas do rompimento da barragem de Fundão.
[BBC Brasil]

A tragédia de Mariana

O diretor-presidente da Samarco, Ricardo Vescovi, garante que a empresa cumpriu todas as


exigências do programa de emergência aprovado pela prefeitura de Mariana e de outros órgãos que
fiscalizam a atividade mineradora. As investigações verificarão se isso é certo. Mas desde já está claro
que algumas questões intrigantes devem ser esclarecidas. A primeira, que deixou atônitos os que
escaparam da tragédia, foi a forma como a população ameaçada foi alertada. Não por um sistema de
sirene, mas por telefone, um instrumento limitado para tal emergência. A segunda é a existência de
um estudo, feito há dois anos a pedido do Ministério Público Estadual, que alertava para o risco de
rompimento das barragens de Fundão e Santarém. Segundo o promotor de Meio Ambiente Carlos
Eduardo Ferreira Pinto, esse estudo foi entregue à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e à Samarco
e, por isso, ele quer saber de ambas se alguma medida preventiva foi tomada com base nele. (...)
Como mostra reportagem do Estado, 24 das 14.966 barragens catalogadas pela Agência Nacional de
águas (ANA) são consideradas de alto risco pelo Departamento Nacional de Produção Mineral
(DNPM). As probabilidades de novos acidentes é, portanto, bastante elevada, principalmente se se
levar em conta que as barragens Fundão e Santarém eram consideradas de baixo risco.
[Jornal O Estado de S. Paulo]

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Faça um texto Dissertativo Argumentativo com análise nas competências cobradas no Enem,
analisando a estrutura do gênero e respeitando os Direitos Humanos; sobre o tema: Mariana:
fatalidade ou negligência?

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Tema 98: Meio ambiente e poluição no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Meio ambiente e poluição no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) chamou a atenção, no
último dia 19 de fevereiro, para a longa e crescente lista de problemas de saúde associados à
degradação ambiental. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 23% das mortes
prematuras em todo o mundo poderiam ser atribuídas a fatores ambientais. Entre as crianças, a
percentagem sobre para 36%.
“Todos os anos, quase 7 milhões de pessoas morrem, porque são expostas à poluição em
ambientes internos e externos, (envolvendo) desde a produção de energia, a utilização de fornos, o
transporte, fornalhas industriais até queimadas e outras causas”, afirmou o diretor executivo do
PNUMA, Achim Steiner.
O chefe da agência da ONU destacou que cerca de mil crianças morrem por dia devido a
doenças transmitidas por água contaminada e imprópria para o consumo. No mundo, mais de 2
bilhões de indivíduos vivem regiões onde falta água.

(Disponível em:
https://nacoesunidas.org/exposicao-a-poluicao-ambiental-mata-quase-7-milhoes-de-pessoas-por-ano-alerta-pnuma/ -
Acesso em: 8 jun. 2017).

Texto II

A causa do impacto ambiental, muitas vezes, tem relação direta e indireta com a poluição
ambiental. A definição de poluição ambiental é muito semelhante à definição de impacto ambiental,
no entanto, um impacto ambiental pode ser negativo ou positivo, ou seja, ele pode tanto trazer
prejuízos como benefícios.
Podemos dizer também que um impacto ambiental é significativo quando este é
importante em relação a outros impactos, que poderiam ser julgados mais como efeitos, ou seja,
como simples consequências de uma modificação induzida pelo homem, sem um valor econômico.
A lei nº 6.938, de 1981, que trata da Política Nacional de Meio Ambiente, traz duas definições
fundamentais: degradação da qualidade ambiental e poluição; são elas:
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio
ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
Em geral, empresas do ramo industrial possuem os mais altos impactos ambientais
justamente porque os seus processos produtivos geram inúmeros poluentes, o que explica também
porque as indústrias oferecem mais riscos ocupacionais para aos seus trabalhadores e para o meio
ambiente. A grande conclusão é que a geração de impactos ambientais está relacionada aos
aspectos ambientais das atividades humanas.

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(Disponível em:
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/biologia/impactos-ambientais-e-poluicao-ambiental/25619 - Acesso
em: 8 jun. 2017).

Texto III

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados alarmantes sobre a poluição no


mundo – 92% de todas as pessoas do planeta vivem em lugares onde a qualidade do ar está fora dos
padrões da OMS.Nove em cada dez pessoas respiram ar de qualidade ruim e 6,5 milhões morrem
todos os anos por causa daquilo que a gente respira nas ruas.
De todos os dados da OMS, um dos mais abrangentes mostra que, em 2012, quase 12% de
todas mortes no mundo foram por causa da poluição dentro e fora de casa. Em geral desencadeadas
por infartos, AVCs, câncer de pulmão e outras doenças respiratórias.
O estudo recolheu amostras do ar em mais de três mil lugares pelo planeta e 90% dessas
mortes acontecem sobretudo em regiões mais pobres. Quem lidera o ranking dos países mais
contaminados é Turcomenistão, com 108 mortes por cada 100 mil habitantes. Depois vêm
Afeganistão, Egito, China e Índia. No Brasil, a média foi de 14 mortes a cada 100 mil habitantes.

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Tema 99: O Brasil deve continuar seguindo as orientações


desses relatórios climáticos ou deve priorizar o crescimento
econômico?

As mudanças climáticas tornaram-se o bicho papão da atualidade. O cinema, por exemplo, já


explorou os chamados temas apocalípticos em filmes como "O dia depois de amanhã", que trata do
aquecimento global. Preocupados com as previsões catastróficas sobre o futuro do planeta, muitos
governos têm se envolvido em acordos internacionais, como o Protocolo de Kyoto, que influenciam
nos rumos da economia e nas políticas públicas. O problema é que o IPCC, principal órgão mundial
responsável pela avaliação (e divulgação) das pesquisas sobre o tema, teve sua credibilidade abalada
por denúncias de manipulação de dados e de erros (o principal diz respeito ao derretimento das
geleiras do Himalaia.

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas

O IPCC (International Pannel on Climate Change) é um órgão composto por delegações de


130 governos para prover avaliações regulares sobre o problema. Nasceu em 1988, da percepção de
que a ação humana estaria exercendo uma forte influência sobre o clima do planeta e da
necessidade de acompanhar esse processo. Desde então, o IPCC tem publicado diversos documentos
e pareceres técnicos. O Relatório de Avaliação sobre o Meio Ambiente de 2007 gerou muita polêmica,
porque, pela primeira vez, os cientistas reunidos no IPCC demonstraram grande confiança em que a
mudança climática se deve à ação humana, sobretudo através da emissão de gases como o dióxido
de carbono (CO2), óxido nitroso (N2O) e metano (CH4), que causam o efeito estufa. O IPCC estima que
até o fim deste século a temperatura da Terra deve subir entre 1,8ºC e 4ºC, o que aumentaria a
intensidade de tufões e secas. Nesse cenário, um terço das espécies do planeta estaria ameaçada.

O Brasil e o IPCC

Em seu segundo relatório, o IPCC alerta que partes da Amazônia podem virar savana. Em
entrevistas com jornalistas, cientistas disseram que entre 10% e 25% da floresta poderia desaparecer
até 2080. O órgão concluiu que existe uma possibilidade de 50% de que a maior floresta tropical do
mundo se transforme parcialmente em cerrado. Há riscos também para o Nordeste brasileiro, que
poderia ver, no pior cenário, até 75% de suas fontes de água desaparecerem até 2050. Os manguezais
também seriam afetados pela elevação do nível da água.

As conclusões do IPCC sofrem influência política?

O IPCC procura se constituir com base em seu caráter técnico e científico, mas está sujeito à
ação de grupos de interesse e às pressões políticas. Principalmente nos resumos destinados aos
formuladores de políticas públicas, divulgados junto com os relatórios. A repercussão das conclusões
do IPCC e a ampla cobertura que a mídia em todo o mundo tem dado ao assunto, especialmente por
causa do trabalho do grupo, colocou definitivamente a mudança climática entre as grandes questões
mundiais e um dos principais temas da agenda política em diversos países.

PROPOSTA: Seu texto deve ser escrito na norma culta da língua portuguesa; O gênero a ser
trabalhado é dissertativo argumentativo; “O Brasil deve continuar seguindo as orientações desses
relatórios climáticos ou deve priorizar o crescimento econômico?”

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Tema 100: Disciplina, ordem e autoridade favorecem a


educação?

Respirando disciplina

No Colégio Militar Tiradentes, em Maceió (Alagoas), os alunos vivem uma rotina militar. Lá se
respira a palavra disciplina. Localizado no Trapiche da Barra, zona sul da cidade, há cinco anos se
destaca no Enem por Escola com base em uma "didática" baseada no rigor. O estabelecimento tem a
maior nota de uma escola da rede estadual no Estado, com média 521,17 entre as provas objetivas.
Para estudar no Tiradentes, o visual do aluno também tem que estar alinhado: ele tem de
estar com cabelos cortados e arrumados no padrão militar, uniforme limpo e passado a ferro com
vinco e, ainda, bater continência para professores, coordenadores e direção.
Segundo o professor de português e literatura, Paulo César dos Santos, a disciplina e o treino
são fatores de sucesso dos alunos nos exames como o Enem. "O aluno escreve e nós corrigimos até o
texto sair perfeito para entendimento de todos", disse.

[UOL Educação]

Cidadania, curiosidade e criatividade

Especialistas discordam da aplicação da militarização em sala de aula para obter resultados


satisfatórios. A professora de história, especialista em gestão de sistemas educacionais, Pilar Lacerda,
diz que o modelo abre mão da pedagogia ao apelar para a rigidez e a disciplina militar. "A escola de
educação básica é o lugar da formação de valores, de conhecer e respeitar o outro. Do diálogo e da
construção de normas comuns. Que cidadão está sendo formado neste modelo militar? A não ser
que o jovem queira seguir carreira militar", argumenta Lacerda.
Ela explica que para estudantes se manterem focados nos estudos, a escola deve tornar a
sala de aula mais atrativa e menos burocrática. "Que pense no projeto pedagógico que seja
construído para o estudante entender o mundo e entender-se no mundo. Atiçar a curiosidade e
incentivar a criatividade. Nada feito a força funciona", explica a professora.

[UOL Educação]

Nível melhor ou método autoritário?

Considerado um retrocesso por alguns educadores, o sistema que mantém policiais na


direção das escolas está em expansão em Goiás. Segundo a polícia, o modelo melhora o desempenho
dos alunos (em nove Estados os colégios ficaram em 1o entre as estaduais no Enem). O Brasil possui
atualmente 93 instituições de ensino da PM. Neste ano, Minas criou mais duas, chegando a 22 – elas
atendem mais de 20 mil alunos. A Bahia, com 13, deve abrir mais quatro.
Em Goiás, o comerciário Ricardo Cardoso, 41, que tem duas filhas em escolas da PM, quer
colocar a terceira na instituição em 2016. A maioria das vagas é preenchida por sorteios. "O nível
dessas escolas é muito melhor." Sua filha Júlia, 17, diz gostar do colégio Hugo Ramos, mas reclama da
rigidez. "Um ou outro PM é rude. Mas a maioria é aberta." Para o pai, os alunos têm "voz ativa".
"Sempre que minha filha reclamou, deram resposta. Adolescentes reclamam de tudo."
Diretor de ensino de um colégio de Anápolis (GO), o sociólogo e capitão da PM Sirismar Silva
diz que a polícia nas escolas não é ideal. "Mas é bom ouvir dos pais que seus filhos tiveram a vida
mudada para melhor." Para Maria Augusta Mundim, da Faculdade de Educação da federal de Goiás, o
método é autoritário. "Cai por terra a busca por autonomia e de construção de identidade."

PROPOSTA DE REDAÇÃO

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A disciplina, a ordem, o respeito à autoridade são ou não são úteis no processo educacional de um
jovem? Escreva um texto dissertativo-argumentativo expondo sua visão sobre o tema: Disciplina,
ordem e autoridade favorecem a educação?

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Tema 101: Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em


questão na sociedade brasileira

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa
sobre o tema Mobilidade Urbana no século XXI – O ir e vir em questão na sociedade brasileira,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Os movimentos e protestos populares a que o Brasil assistiu nos meses de junho e julho de 2013
trouxeram à tona a questão da mobilidade urbana e da acessibilidade, que está implicada (e
diretamente) na formação e construção da identidade do indivíduo. Chaves na sociabilização dos
habitantes de uma cidade, elas propiciam o acesso a seus recursos mais importantes: o capital social,
cultural e econômico. Assim, o direito à cidade é um dos direitos maiores das sociedades modernas.
Uma das condições decisivas para que a acessibilidade aos bens urbanos se efetive é a mobilidade
urbana, algo que vai além de transportes e da mera funcionalidade da cidade. A mobilidade urbana
não deve ser pensada apenas pelo viés técnico, como área de domínio dos engenheiros
especializados, pois não se trata apenas de ofertar meios de transporte para uma demanda de
circulação, instalando equipamentos e tecnologias. É a cidade que precisa ser pensada em conexão
com a questão da mobilidade e, de fato, isso não ocorre no Brasil. Uma questão-chave que precisa ser
compreendida: a cidade condiciona as formas de mobilidade, como as condições de mobilidade
influem sobre a cidade. Conectar as dimensões nos leva a perguntar: que mobilidade para qual tipo
de cidade? A forma da cidade, morfologia urbana, não pode ser abstraída quando se pensa a
mobilidade urbana. Mas, por incrível que pareça, tudo o que acompanhamos sobre as questões
relativas à mobilidade urbana das cidades brasileiras ignora essa relação.

Disponível em: http://www.cartanaescola.com.br/single/show/157

Texto 2

O trânsito se tornou uma das maiores dores de cabeça para a população. O acúmulo de
veículos nas ruas causa prejuízos, estresse, acidentes e poluição, e tende a piorar nos próximos anos,
caso não sejam adotadas políticas mais eficientes. O problema agravou-se nas últimas décadas
graças à concentração de pessoas nas cidades, à falta de planejamento urbano, aos incentivos à
indústria automotora e ao maior poder de consumo das famílias. Isso tudo provocou o que os
especialistas chamam de crise de mobilidade urbana, que acontece quando o Estado não consegue
oferecer condições para que as pessoas se desloquem nas cidades. Segundo o relatório “Estado das
Cidades da América Latina e Caribe”, 80% da população latino-americana vive em centros urbanos e
14% (cerca de 65 milhões) habita metrópoles como São Paulo e Cidade do México. Ocorre que esse
aumento contínuo da população urbana não foi acompanhado de políticas de urbanização e
infraestrutura que resolvessem questões como moradia e transporte. A má qualidade do transporte
público e o incentivo ao consumo faz a população optar pelo transporte individual. De acordo com o
Observatório das Metrópoles, a frota de veículos nas metrópoles brasileiras dobrou nos últimos dez
anos, com um crescimento médio de 77%. Os dados revelam que o número de automóveis e
motocicletas nas 12 principais capitais do país aumentou de 11,5 milhões para 20,5 milhões, entre 2001
e 2011. Esses números correspondem a 44% da frota nacional.

Trecho disponível em http://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/


atualidades/mobilidadeurbana-como-solucionar-o-problema-do-transito-nas-metropoles.htm

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Texto 3

Texto 4

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Tema 102: No combate à violência, até que ponto o policial


deve interferir no cotidiano escolar?

Texto 1

A violência tem afligido as escolas no Brasil, especialmente as públicas. Trata-se de um


problema social que requer o envolvimento do governo, da comunidade escolar e de toda a
sociedade para solucioná-lo. O Ministério Público tem defendido a presença do policial na escola
como uma possibilidade de resgate da segurança e melhoria da convivência no ambiente escolar.
Apesar de nem sempre a participação da polícia na escola se bem vista pela comunidade,
diretores e policiais concordam que um policial no meio escolar pode ser importante para o combate
à violência e para a promoção da cidadania, principalmente quando há um relacionamento de
amizade e confiança entre a polícia, os educadores, os alunos e os seus respectivos pais.

(Edna Santana, Levy Santana, Diogo Lima, Atuação do Policial no combate à violência escolar. Adaptado)

Texto 2

Em geral, quem defende a presença da polícia nas escolas argumenta que é a única saída para
conter a violência que existe no entorno (e às vezes dentro) delas. No entanto, há quem considere
que a questão pode ser resolvida por meio de outras ações de longo praz, que envolvam toda a
comunidade e estejam voltadas à criação de um ambiente melhor. Nessa perspectiva, propõe-se
pensar em como rondas escolares podem ajudar a proteger a população, sem a necessidade de
trazer os policiais para dentro das salas de aula. Segundo Adriana Ramos, pesquisadora da
Universidade estadual de Campinas(Unicamp), a presença militar só deve ocorrer em casos extremos.
Para ela, conflitos como uma briga ou um furto em sala de aula devem ser tratados apenas por
educadores.

(Elisa Meirelles e Wiellington Soares, Nova Escola, HTTP://zip.net.bymPhW. Adaptado)

Texto 3

O PROERD (Programa Educacional de resistência às Drogas e à Violência) é um programa


educacional desenvolvido com a parceria entre escolar, Polícia Militar e família, em que os
professores, alunos, policiais e pais, interagem no processo de ensino e aprendizagem, por meio de
atividades extracurriculares, buscando a formação de grupos sociais sadios.
PROERD constitui uma forma de atuação da Polícia Militar em todo o território nacional
voltada para a prevenção do uso indevido de drogas e para a prevenção da violência entre os jovens.
Ao longo de três décadas, a presença de policiais militares nas escolas para a aplicação do
PRODERD- com eventos que envolvem palestras, oficinas, gincanas etc. – tem contribuído de
maneira positiva para formar cidadãos conscientes dos perigos relacionados às drogas e mais
atuantes no sentido de construir u a sociedade menos violenta.

(HTTP://www. proerdbrasil.com.br. Adaptado)

A partir das informações dos textos e de seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-
argumentativo, empregando a norma- padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Tema: No combate à violência, até que ponto o policial deve interferir no cotidiano escolar?

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Tema 103: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em


sociedades

"Hoax", notícias falsas e suas

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

O problema maior com a notícia falsa não é o óbvio fato de que ela é falsa, mas, sim, quem a
consome. É um pessoal que QUER acreditar. É fé, é quase religião. Por isso, é inquestionável. Não
adianta mostrar o fato, porque eles vão questionar o fato. Não adianta pedir provas, porque vão
duvidar das provas. Antes das redes sociais, esse pessoal mais conspiratório ficava quietinho num
canto da mesa do bar e quando dizia que a CIA estava por trás do ET de Varginha, tomava logo um
“Cala a boca seu xarope!”. Todo mundo ria. Mas com o Twitter e o Facebook, todos os malucos de
canto de mesa de bar se encontraram e hoje são milhões. [...]

Fonte:http://gq.globo.com/Colunas/Tiago-Leifert/noticia/2017/02/nunca-se-compartilhou-tantas-noticias-falsas-como-atualmen
te.html

TEXTO 2

A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morreu na manhã desta segunda-feira
(5), dois dias após ter sido espancada por dezenas de moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo.
Segundo a família, ela foi agredida a partir de um boato gerado por uma página em uma rede social
que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra. De
acordo com familiares de Fabiane, após as agressões, ela sofreu traumatismo craniano e foi internada
em estado crítico no Hospital Santo Amaro, também em Guarujá. Minutos após a agressão, a Polícia
Militar chegou a isolar o corpo de Fabiane acreditando que ela estava morta após o espancamento.
Na manhã desta segunda-feira, porém, a família recebeu a informação de que Fabiane não resistiu
aos ferimentos e morreu. [...]

Fonte:
http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-
morre-em-guaruja-sp.html

TEXTO 3

[...]O BuzzFeed observou que no período anterior aos três últimos meses a performance do
conteúdo dos principais veículos superou as falsas notícias. No entanto, à medida que a eleição se
aproximava, o envolvimento com conteúdos falsos no Facebook disparou e ultrapassou o do
conteúdo das principais fontes de notícias. As duas notícias falsas que mais repercutiram foi
“Wikileaks confirma que Clinton vendeu armas para o Estado Islâmico” e “Papa Francisco choca o
mundo e apoia Donald Trump”. [...]

Fonte:http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016/11/noticias-falsas-sobre-eleicoes-nos-eua-superam-noticia
s-reais.html

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TEXTO 4

A Europa está em alerta com a proliferação de falsas notícias nas redes sociais. O Parlamento
britânico criou uma comissão para investigar como detectar e impedir a publicação de informações
maliciosas na Internet e a Alemanha lançou uma ofensiva contra a propagação de boatos com
aparência de veracidade. Uma pequena amostra para verificar o alcance desta nova praga: no Ano
Novo uma multidão de estrangeiros atacou a polícia com foguetes na cidade de Dortmund e
queimou uma igreja. A história foi publicada no portal de ultra direita norte-americano Breitbart
News e percorreu as redes sociais a toda a velocidade. Era falsa. [...]

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Tema 104: Fake News: notícias falsas e suas implicações em


sociedades

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: "Hoax", notícias falsas e suas implicações em sociedades. Apresente
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

O problema maior com a notícia falsa não é o óbvio fato de que ela é falsa, mas, sim, quem
a consome. É um pessoal que QUER acreditar. É fé, é quase religião. Por isso, é inquestionável. Não
adianta mostrar o fato, porque eles vão questionar o fato. Não adianta pedir provas, porque vão
duvidar das provas. Antes das redes sociais, esse pessoal mais conspiratório ficava quietinho num
canto da mesa do bar e quando dizia que a CIA estava por trás do ET de Varginha, tomava logo um
“Cala a boca seu xarope!”. Todo mundo ria. Mas com o Twitter e o Facebook, todos os malucos de
canto de mesa de bar se encontraram e hoje são milhões. [...]

Fonte:http://gq.globo.com/Colunas/Tiago-Leifert/noticia/2017/02/nunca-se-compartilhou-tantas-noticias-falsas-com
o-atualmente.html

TEXTO 2

A dona de casa Fabiane Maria de Jesus, de 33 anos, morreu na manhã desta segunda-feira
(5), dois dias após ter sido espancada por dezenas de moradores de Guarujá, no litoral de São Paulo.
Segundo a família, ela foi agredida a partir de um boato gerado por uma página em uma rede social
que afirmava que a dona de casa sequestrava crianças para utilizá-las em rituais de magia negra. De
acordo com familiares de Fabiane, após as agressões, ela sofreu traumatismo craniano e foi internada
em estado crítico no Hospital Santo Amaro, também em Guarujá. Minutos após a agressão, a Polícia
Militar chegou a isolar o corpo de Fabiane acreditando que ela estava morta após o espancamento.
Na manhã desta segunda-feira, porém, a família recebeu a informação de que Fabiane não resistiu
aos ferimentos e morreu. [...]

Fonte:http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2014/05/mulher-espancada-apos-boatos-em-rede-social-morre-em-guaruja
-sp.html

TEXTO 3

[...] O BuzzFeed observou que no período anterior aos três últimos meses a performance do
conteúdo dos principais veículos superou as falsas notícias. No entanto, à medida que a eleição se
aproximava, o envolvimento com conteúdos falsos no Facebook disparou e ultrapassou o do
conteúdo das principais fontes de notícias. As duas notícias falsas que mais repercutiram foi
“Wikileaks confirma que Clinton vendeu armas para o Estado Islâmico” e “Papa Francisco choca o
mundo e apoia Donald Trump”. [...]

Fonte:http://g1.globo.com/mundo/eleicoes-nos-eua/2016/noticia/2016/11/noticias-falsas-sobre-eleicoes-
nos-eua-superam-noticias-reais.html

TEXTO 4

A Europa está em alerta com a proliferação de falsas notícias nas redes sociais. O Parlamento
britânico criou uma comissão para investigar como detectar e impedir a publicação de informações
maliciosas na Internet e a Alemanha lançou uma ofensiva contra a propagação de boatos com
aparência de veracidade. Uma pequena amostra para verificar o alcance desta nova praga: no Ano
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Novo uma multidão de estrangeiros atacou a polícia com foguetes na cidade de Dortmund e
queimou uma igreja. A história foi publicada no portal de ultra direita norte-americano Breitbart
News e percorreu as redes sociais a toda a velocidade. Era falsa. [...]

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Tema 105: O aumento da expectativa de vida como desafio no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: O aumento da expectativa de vida como desafio no Brasil.
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

A maior expectativa de vida das pessoas na terceira idade é positiva para as sociedades, mas
também é fonte de novos desafios. E é por isso que a proteção de seus direitos é a garantia de
condições de igualdade nas sociedades. Pois envelhecimento não é sinônimo de doença, é um
processo natural pelo qual pessoas passam em seu ciclo de vida, envelhecer nada mais é que uma
vida prolongada que deve ser vivida de maneira prazerosa e saudável. O Brasil está num processo de
envelhecimento populacional e, a cada década, o percentual de idosos aumenta significativamente.
Como resultado, estamos vivenciando um período de crescente demanda de recursos voltados para
atender as necessidades desta “nova população”.

Fonte: http://www.portaldoenvelhecimento.com/longevidade/item/3869-o-aumento-da-expectativa-de-vida-e-fonte-de-nov
os-desafios www.projetoredacao.com.br

TEXTO 2

No Brasil, a Previdência Social é um direito social assegurado na Constituição ao trabalhador


registrado (há a opção privada, para qualquer indivíduo, em qualquer idade). Para manter o sistema
em equilíbrio, o país precisa ter um número maior de pessoas no mercado de trabalho em relação ao
número de beneficiados na previdência. Outra forma de equilibrar o sistema é alocar recursos para a
previdência oriundos de outras fontes de arrecadação do governo. Chama-se de déficit previdenciário
o resultado negativo do cálculo a partir da diferença entre a arrecadação dessas contribuições e as
despesas com os benefícios. Nos últimos anos, o Brasil acumula sucessivos déficits devido a um
conjunto de fatores. No que diz respeito ao fator demografia, quanto maior é a expectativa de vida de
uma população, maior é o gasto do governo com a aposentadoria dos trabalhadores. Uma pesquisa
da ONU sobre Envelhecimento no Século 21 apontou que, entre os idosos, a segurança financeira
representa a maior preocupação.

Fonte:
https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/aposentadoria-no-brasil-previdencia-e-um-desafio-pa
ra-o-futuro.htm TEMA DA SEMANA www.projetoredacao.com.br 26 de maio de 2017

TEXTO 3

ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DO TEXTO SOBRE O PROJETO REDAÇÃO Receberá


nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que: - Tiver até 7 (sete) linhas
escritas, sendo considerada “insuficiente”. - A redação que fugir ao tema ou que não atender ao tipo
dissertativo-argumentativo. - Apresentar proposta de intervenção que desrespeite os direitos
humanos. O Projeto Redação cá está para ajudá-lo a realizar o seu sonho. Acreditamos na
colaboração mútua como meio de evolução e nossa proposta é trabalhamos de forma a orientar sua
experiência com temas e avaliações que sejam as mais próximas possíveis do Enem. No País, existem
hoje 24 milhões de pessoas com mais de 60 anos. O número equivale a aproximadamente 12% da
população e crescerá a quase 30% em 2050. São pessoas que demandam serviços de saúde,
previdência, turismo, transporte, segurança, educação, cultura e empregos. Segundo os especialistas,
no entanto, essas pessoas sequer são ouvidas e estão longe de exercer um protagonismo que deveria
caber a elas. Para Alexandre Kalache, médico e presidente do Centro Internacional de Longevidade
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no Brasil, enfatiza que o bom envelhecimento requer saúde, convívio com outras pessoas, aquisição
de novos conhecimentos e recursos financeiros para se manter.

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Tema 106: O aumento das DST’s entre os jovens no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “O aumento das DSTs entre os jovens no Brasil”, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Como é a prevenção das IST*

O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e


vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das IST, do HIV/aids e das hepatites virais B
e C. Serve também para evitar a gravidez. A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada
gratuitamente nas unidades de saúde.
Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado
civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar
aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.
A prevenção combinada abrange o uso da camisinha masculina ou feminina, ações de
prevenção, diagnóstico e tratamento das IST, testagem para HIV, sífilis e hepatites virais B e C,
profilaxia pós-exposição ao HIV, imunização para HPV e hepatite B, prevenção da transmissão vertical
de HIV, sífilis e hepatite B, tratamento antirretroviral para todas as PVHA, redução de danos, entre
outros.
*Segundo o Ministério da Saúde, A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)
passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque
destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

TEXTO II

Os números alertam: o uso da camisinha entre os jovens no Brasil voltou a cair. Nos últimos
anos, o crescimento das doenças sexualmente transmissíveis alcançou níveis preocupantes e revela
que a juventude vai na contramão da utilização do preservativo.
Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que 40 mil novos casos de doenças
sexualmente transmissíveis (DST), como HIV, sífilis e hepatite, são diagnosticados por ano no País. Em
fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde divulgou que casos de HIV e Aids entre jovens de 15 a 24
anos aumentou 85% nos últimos 10 anos. Em 2016, seis em cada 10 jovens mantiveram relações
sexuais sem proteção.

TEXTO III

Ironicamente, o cenário atual da epidemia, muito mais animador que 20 anos atrás, está
levando a um relaxamento nos cuidados preventivos, sobretudo entre os mais jovens. A Aids não é
mais vista como uma doença mortal, não há ídolos, nem nomes conhecidos morrendo pela doença.
O doente de Aids ganhou sobrevida e melhor qualidade de vida. No entanto, o que é um alento para
aqueles vivendo com HIV-Aids, tornou-se um entrave para a prevenção, já que a doença passou a ser
vista como qualquer outra enfermidade crônica.
A coordenadora do coordenadora do Programa Estadual de DST-Aids em São Paulo,
Maria Clara Gianna,reconhece que é preciso encontrar outras formas de falar com os jovens, pois eles
estão mudando, e a linguagem da prevenção permanece a mesma. "Não estamos sabendo dialogar
com eles. As estratégias que ainda utilizamos não acompanharam as mudanças que acontecem
nesses grupos. As campanhas de comunicação não podem se restringir a folders e folhetos", diz. Ela
defende uma combinação de várias estratégias, como o espaço da escola, a profilaxia pós-exposição

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(o uso de medicamentos assim que se constata que houve uma relação de risco), além, é claro, do uso
do preservativo.

TEXTO IV

Segundo o ginecologista e obstetra Mauro Romero Leal Passos, presidente da Sociedade


Brasileira de DST, embora na comunidade médica DSTs tenham sido uma preocupação constante, o
foco no HIV das campanhas de prevenção e a crescente noção entre o público em geral de que a Aids
já não é mais um “bicho papão” acabaram abrindo caminho para o aumento dos casos de gonorreia,
sífilis e outras DSTs.
— Mas agora as pessoas estão entendendo que não se pode focar numa doença só, que isso
é muito pouco — diz. — Veja o exemplo do Brasil. Temos um dos maiores e melhores programas de
HIV/Aids do mundo, mas estamos enfrentando uma avalanche de casos de sífilis e,
consequentemente, de sífilis congênita. Por isso temos que ter estratégias múltiplas para atuar no
comportamento e prevenção de todas as DSTs.

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Tema 107: O aumento de homicídios entre os jovens


brasileiros e seus fatores motivadores

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: O aumento de homicídios entre os jovens brasileiros e seus
fatores motivadores. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO 1

De acordo com o Atlas da Violência 2018, elaborado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de
Segurança Pública (FBSP), em 2016, 409 pessoas de 15 a 29 anos foram mortas no DF. Em 2015, foram
389 – um aumento de 7,1%. Já em todo o território nacional, o acréscimo foi um pouco maior: 7,4%.
Pulou de 31.264 para 33.590. Nesta mesma faixa etária, a taxa de homens mortos por 100 mil
habitantes, em 2016, foi de 95,3. Já em 2015 foi de 91,7, uma diferença de 4% de um período para o
outro. Porém, foi ainda menor que a taxa brasileira para o índice, que sofreu um aumento de 8%. Saiu
de 113,6 para 122,6. Apesar de em menor número, os assassinatos de mulheres também aumentou,
tanto no DF, quanto no Brasil: saiu de 58 no DF, e 4.621 no Brasil, em 2015, para 64 na capital, e 4.645
nacionalmente. Um acréscimo de 10,3% e 0,5%, respectivamente.

Fonte: http://www.jornaldebrasilia.com.br/cidades/aumenta-o-numero-de-jovens-assassinados-no-df/

TEXTO 2

Na sociedade brasileira, as pessoas convivem diariamente com a perplexidade de dados alarmantes


envolvendo a juventude brasileira em situação de violência. O senso comum tende a vincular a
violência urbana à juventude, por esta razão, os jovens são frequentemente vistos como problema
para a sociedade. Uma grande parcela da juventude hoje está à margem do acesso à educação e às
tecnologias, sendo este um dos fatores que aumentam a dificuldade de inserção no mercado de
trabalho marcado, sobretudo, pelo modelo excludente de competição econômica. Somem-se a isso
outros fatores classificados como de risco para contribuírem com a delinqüência juvenil: pobreza,
disfunção familiar, afastamento da escola, uso de drogas entre outras coisas.

fonte: https://www.infojovem.org.br/infopedia/descubra-e-aprenda/cultura-de-paz/violencia/

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TEXTO 3

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Tema 108: O aumento no índice de depressão entre os idosos


brasileiros

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema "O aumento no índice de depressão entre os idosos brasileiros",
apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Em 16 anos, o número de mortes relacionadas com depressão cresceu 705% no Brasil, mostra
levantamento inédito feito pelo jornal O Estado de S. Paulo com base nos dados do sistema de
mortalidade do Datasus. Estão incluídos na estatística, casos de suicídio e outras mortes motivadas
por problemas de saúde decorrentes de episódios depressivos.
Os dados mostram que, em 1996, 58 pessoas morreram por uma causa associada à
depressão. Em 2012, último dado disponível, foram 467. O número total de suicídios também teve
aumento significativo no Brasil. Passou de 6.743 para 10.321 no mesmo período, uma média de 28
mortes por dia. As taxas de suicídio são muito superiores às mortes associadas à depressão porque,
na maioria dos casos, o atestado de óbito não traz a doença como causa associada.
No Brasil, a faixa etária correspondente à terceira idade é a que reúne as estatísticas mais
preocupantes. No caso de mortes relacionadas à depressão, os maiores índices estão concentrados
em pessoas com mais de 60 anos, com o ápice depois dos 80 anos.
No caso dos suicídios, embora os números absolutos não sejam maiores entre os idosos, a
maior taxa de crescimento no período analisado ocorreu entre pessoas com mais de 80 anos. Entre
1996 e 2012, o suicídio cresceu 154% nesta faixa etária.
Segundo especialistas, o aumento de suicídios e de mortes associadas à depressão está
relacionado com dois principais fatores: o aumento das notificações e o crescimento de casos do
transtorno.
"Como o assunto é mais discutido hoje, há maior procura por atendimento médico e mais
diagnósticos. Mas também está provado, por estudos epidemiológicos, que a incidência da depressão
tem aumentado nos últimos anos, principalmente nos grandes centros", disse Miguel Jorge, professor
associado de psiquiatria da Unifesp.
Jorge explica que, além do componente genético, que pode predispor algumas pessoas à
doença, fatores externos da vida atual, como o estresse e a grande competitividade profissional,
podem favorecer o aparecimento da doença.
No caso dos idosos, a chegada de doenças crônicas incuráveis, o luto pela perda de pessoas
próximas e a frustração por não poder mais realizar algumas atividades os tornam mais vulneráveis à
depressão e ao suicídio.
"Um estilo de vida estressante, o uso de drogas e álcool e insatisfação em diversas áreas são
fatores de risco para a doença. Fazer escolhas pessoais e profissionais que ajudem a controlar esses
fatores é uma forma de prevenir a depressão", diz o especialista.

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Tema 109: O aumento no índice de sobrepeso no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema "O aumento no índice de sobrepeso no Brasil", apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O país vive uma situação alarmante: 52,5% da população adulta está acima do peso e, dessa
parcela, 17,9% estão obesos. A pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para
Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) divulgada no último ano pelo Ministério da Saúde
apontou fatores que podem acarretar no surgimento de doenças crônicas e quais medidas podem
ser tomadas para minimizar o problema. Dentre eles, o peso dos brasileiros é um dos pontos mais
preocupantes pois está diretamente ligado ao surgimento de doenças como hipertensão, diabetes,
câncer e doenças cardiovasculares – principais causas de óbito no país.
A pesquisa constatou ao longo de sua duração (2006-2014) que a taxa de pessoas acima do
peso cresceu quase 10%. A preocupação com este índice deve-se, sobretudo, ao impacto que uma
população obesa traz à saúde pública. Os números também apontaram o perfil do sobrepeso: os
homens são os que mais sofrem com o problema, a faixa etária mais atingida está entre 35 e 64 anos
e quanto menor a escolaridade, maior o índice.
O aumento do peso dos brasileiros, assim como observado em todo o mundo, está relacionado
principalmente aos hábitos da vida moderna: má alimentação, sedentarismo e falta de cuidados com
a saúde. Obviamente outros fatores como a genética e problemas de saúde podem facilitar o quadro,
porém boa parte dos acompanhados sequer estavam cientes do seu estado nutricional ou de saúde.
Muitos participantes deste tipo de pesquisa não têm conhecimento do seu peso, dos seus os níveis
de colesterol e, ocasionalmente, descobrem sofrer de diabetes.
Mudar hábitos e adotar uma nova rotina é o caminho para evitar uma perspectiva fatídica: de
acordo o Ministério da Saúde, se continuarmos nessa marcha, seremos o país mais obeso do mundo
em 15 anos. E essa mudança deve começar desde cedo: “Quando se trata de alimentação adequada é
muito mais fácil educar do que reeducar. Ensinar bons hábitos alimentares desde a infância evita
diversos problemas decorrentes de problemas como a obesidade.” – alerta a Nutricionista Marcela
Herculani da Nova Nutrii.
Segundo o IBGE, uma em cada três crianças entre 5 e 9 anos está acima do peso ideal. Lidar
com este problema desde cedo é fundamental, cerca de 80% das crianças que permanecem com
sobrepeso na adolescência, mantêm essa condição na vida adulta – justificando o possível “boom” de
adultos com problemas decorrentes da obesidade num futuro próximo. O resultado não se restringe
a problemas de saúde como hipertensão e diabetes: lidar com problemas psicológicos e emocionais
também são um desafio para essas crianças. Apesar de boa parte da população estar acima do peso,
o bullying e outros problemas de convívio social são fatores que podem levar a criança a se isolar e
ficar depressiva. A situação ainda é agravada pelo sedentarismo dessa geração criada na frente da TV,
smartphones, tablets e vídeo games.

(Disponível em: http://www.jb.com.br/ciencia-e-tecnologia/noticias/2016/03/19

Texto II

A obesidade afeta 641 milhões de adultos ou 13% da população mundial adulta e pode
chegar a até 20% em 2025 se o ritmo atual da epidemia continuar, mostra estudo divulgado hoje (1º).
“Em 40 anos, passamos de um mundo onde as pessoas obesas são mais do que aquelas que
estão com baixo peso”, disse o professor Majid Ezzati, do Imperial College de Londres, que coordenou
o estudo divulgado na revista médica britânica The Lancet.
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Segundo o estudo, um em cada oito adultos é obeso, número que mais do que duplicou
desde 1975 e que deve aumentar para um em cada cinco até 2025.
O trabalho, considerado um dos mais abrangentes feitos até agora, teve como base dados de
cerca de 19 milhões de pessoas com 18 anos ou mais, residentes em 186 países.
O coordenador do estudo alertou para a ameaça de uma crise de “obesidade severa” e de
doenças provocadas pelo alto teor de gordura, de dietas ricas em açúcar, que provocam aumento da
tensão arterial e do colesterol. “Haverá consequências para a saúde de uma magnitude que não
sabemos”, afirmou Majid Ezzati.
O trabalho mostra ainda que nos homens a obesidade triplicou de 3,2% da população em
1975 para 10,8% em 2014 (cerca de 266 milhões de pessoas).
Nas mulheres, a obesidade cresceu de 6,4% em 1975 para 14,9% em 2014 (cerca de 375
milhões).
Em 2014, as pessoas mais gordas do mundo viviam nos países da Polinésia e Micronésia,
onde 38% dos homens e mais de metade das mulheres são obesos, revela o estudo.
Cerca de 118 milhões dos obesos do mundo vivem nos Estados Unidos, no Reino Unido, na
Irlanda, Austrália, no Canadá e na Nova Zelândia.
No outro extremo, segundo o estudo, o Timor-Leste, a Etiópia e a Eritreia são os países onde
vivem as pessoas com menos peso.

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Tema 110: O consumo ilícito de álcool por adolescentes: como


enfrentar este desafio?

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua
portuguesa sobre o tema: “O consumo ilícito de álcool por adolescentes: como enfrentar este
desafio?“. Apresente uma proposta de intervenção e/ou conscientização social que respeite os
direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e
fatos para defender o seu ponto de vista.

TEXTO 1

Vergonha Nacional

(…) As décadas de descumprimento da lei (…) contribuíram para que os adultos se


habituassem a ver o consumo de bebida por adolescentes como um “mal menor”, comparado aos
perigos do mundo. “Não é”, afirma o autor do estudo e uma das principais autoridades brasileiras no
assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e
coordenador do Instituto Nacional de Políticas Públicas do Álcool e Drogas. “Os pais precisam
entender que o álcool potencializa o risco de que aconteça aos seus filhos o que eles mais temem.”
Leia-se: que eles se metam em encrencas, e das grandes. Levantamentos feitos no Brasil e no exterior
comprovam que beber – em qualquer idade – potencializa comportamentos temerários. No
adolescente, com sua onipotência e impulsividade características, o risco de o álcool provocar ou
facilitar situações como gravidez precoce, contaminação por doenças sexualmente transmissíveis,
envolvimento com a criminalidade e uso de drogas ilícitas é perigosamente maior. Junte-se a isso o
fato de que, num organismo jovem, o impacto e as consequências da ingestão de bebida são muito
diferentes do que os que incidem sobre um adulto, e a conclusão – unânime – dos especialistas é:
menores de 18 anos não devem beber sequer uma gota de álcool (…).

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A comunicação entre pais e filhos específica sobre o álcool, ou a proibição explícita e


coercitiva ao uso de álcool, quando não acompanhadas desses comportamentos protetores, não
demonstram ser estratégias efetivas.

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Tema 111: O culto à padronização corporal no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “O culto à padronização corporal no Brasil”, apresentando proposta
de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

OBSESSÃO PELO CORPO PERFEITO PODE PROVOCAR TRANSTORNOS ALIMENTARES


POR ANA PAULA SCINOCCA

A busca pelo corpo perfeito pode gerar consequências sérias e contribuir para o
desenvolvimento de transtornos alimentares. É preciso equilíbrio acima de tudo. Para falar sobre o
tema, entrevistamos a psicóloga clínica analista do comportamento Marina Oliveira.

QUAIS SÃO OS TIPOS DE TRANSTORNOS ALIMENTARES?

Marina Oliveira -Os principais tipos de transtornos alimentares são: anorexia, bulimia e vigorexia. A
anorexia é caracterizada por uma perda intensa de peso decorrente de uma dieta alimentar
extremamente rígida, com uma busca desenfreada pela magreza seguida de alteração da imagem
corporal, no qual o indivíduo se vê diante do espelho, como sendo gordo quando na verdade está
magro. A atividade física também é intensa e demasiada. Assim como a anorexia, na bulimia o sujeito
também tem uma grande preocupação com o peso e a imagem corporal, porém ele não deixa de se
alimentar, o que se pode observar é que ele ingere uma quantidade excessiva, compulsiva e
inadequada de alimentos e posteriormente busca métodos compensatórios para não engordar
como: vômitos auto induzidos, uso de laxantes, diuréticos e inibidores de apetite. A vigorexia é um
novo transtorno alimentar, caracterizado pela distorção da imagem corporal e pela prática excessiva
de atividade física onde busca-se evitar a atividade aeróbica com medo de perder a massa magra e
uma obsessiva preocupação com o corpo, seguida de uma dieta hipercalórica com uso de
suplementos e em alguns casos anabolizantes. Os indivíduos portadores da vigorexia se descrevem
como sendo fracos e pequenos, quando na verdade apresentam uma musculatura intensa e acima
da média.

COMO SABER SE A LINHA ENTRE A BUSCA PELA SAÚDE FOI ULTRAPASSADA E VIROU UMA
OBSESSÃO PELO CORPO PERFEITO?

Marina Oliveira – Quando gera prejuízos para o indivíduo e as pessoas que o cercam. Por exemplo, na
anorexia a pessoa deixa de ir a casamentos, bares e restaurantes, ou seja, perde o convívio social na
tentativa de evitar se alimentar. Resultado de uma alimentação pobre em nutrientes, a pessoa fica
estressada com uma maior facilidade, no caso de mulheres deixam de menstruar, desenvolvem a
osteoporose precoce, redução do batimento cardíaco, baixa pressão arterial e em alguns casos pode
levar ao óbito.

[…]

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QUAL O TRATAMENTO RECOMENDADO EM CASOS DE TRANSTORNOS ALIMENTARES?

Maria Oliveira – O tratamento recomendado para os diversos tipos de transtornos alimentares é um


trabalho com uma equipe multidisciplinar com nutricionista, psiquiatra, educador físico e um
psicólogo que atue na abordagem comportamental ou que utilize as ferramentas EMDR e
Brainspotting.

Disponível em:
http://emais.estadao.com.br/blogs/vigilante-da-causa-magra/obsessao-pelo-corpo-perfeito-pode-provocar-transtornos-aliment
ares/ Acesso em 14 julho 2017

TEXTO II

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Tema 112: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos


ou hábito acessível?

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema: O desafio da alimentação saudável: luxo para poucos ou hábito
acessível? Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

A recomendação de porções diárias de frutas e hortaliças faz bem para a saúde, mas pesa no
bolso. Esta foi a percepção de famílias de Florianópolis (SC) pesquisadas em estudo da Universidade
Federal de Santa Catarina. No total, 85,6% dos 215 pais de estudantes de escolas públicas
consideraram caro o preço de frutas e hortaliças e apenas um terço afirmou consumir regularmente
alimentos saudáveis. Na maior rede de supermercados da cidade, um pé de alface custa até 3 reais,
preço médio de um cachorro quente.
De acordo com a nutricionista Maria Caroline Moreira, autora do estudo, embora os pais
saibam o que é um alimento saudável, eles não os elegem para composição da dieta da família. "Não
é falta de conhecimento. Entre a informação e a ação existe um abismo", disse. Para ela, o dado
mostra que estratégias focadas apenas da educação nutricional podem não ser suficientes. São
necessárias ações voltadas para facilitar a aquisição de alimentos saudáveis. "Uma estratégia seria
taxar alimentos não saudáveis. Se frutas e hortaliças estão mais caras que alimentos industrializados,
é preciso reverter este quadro", disse.
[...]
Mesmo com o fator financeiro sendo apresentado como tão importante na hora da decisão
de compra de alimentos, a nutricionista Giovanna Fiates, orientadora do estudo de Maria Caroline,
afirma que é preciso levar em conta também o marketing de alimentos processados e até mesmo a
pressão social. "Além do preço, tem também a questão do marketing destes alimentos. É preciso
ainda levar em conta a questão afetiva de o pai querer agradar o filho com um doce, nunca com uma
fruta", disse.

TEXTO 2

[...] Quer sair do supermercado sem esvaziar totalmente a carteira? A nutricionista diz que na
feira ou mercado, o ideal é optar pelas frutas, verduras e legumes da estação, pois são mais baratos e
saborosos. Na hora de escolher a carne, não se atenha as ideias pré-concebidas, saia da ideia de que
apenas as carnes vermelhas e o frango podem estar presentes no seu dia a dia, alguns peixes
também possuem o preço bem acessíveis. "Não é porque você vai comer peixe que ele tem que ser
salmão. Peixes como a sardinha, por exemplo, são ótimas fonte de proteínas e ômega 3, o que
protege o seu coração das doenças cardíacas", conclui.

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TEXTO 3

TEXTO 4

O brasileiro não aproveita a refeição fora de casa para comer melhor, porque muitas vezes
esse consumo está diretamente associado ao lazer e, consequentemente, à busca pelo prazer. É por
isso que o percentual de consumo fora do domicílio mais elevado encontrado foi o de cerveja, com
63,6%. [...] Em relação ao percentual de consumo fora do domicílio nas regiões, o consumo de batata
frita foi muito maior no Nordeste (72,2%), do que nas demais regiões. O consumo de massas fora do
domicílio foi quatro vezes maior na Região Centro-Oeste (27,9%) do que no Norte (7,6%). No Sul, o
destaque foi de outros pescados (69,5%), pães, bolos e biscoitos diet/light (48,3%) e linguiça (27,0%). No
Norte, 91,5% do consumo de cerveja e 96,2% dos salgadinhos industrializados ocorreram fora do
domicilio, da mesma forma que 72,6% do consumo de vinho no Nordeste. Juntando-se todo o
consumo de alimentos por regiões, dentro e fora de casa, o IBGE constatou que na área rural o
consumo de arroz, feijão, peixes frescos e farinha de mandioca é superior ao ingerido nas áreas
urbanas. Em contraste, nas cidades o consumo de refrigerantes foi bem maior, assim como o de pão
de sal, cerveja e sanduíches.

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Tema 113: O dilema da doação de órgãos no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “O dilema da doação de órgãos no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Autorização familiar

Por lei, a doação de órgãos no Brasil somente é concedida com autorização expressa dos
familiares após confirmação da morte encefálica. A doação é regida pela Lei nº 9.434/97. É ela quem
define, por exemplo, que a retirada de órgãos e tecidos de pessoas mortas só pode ser realizada se
precedida de diagnóstico de morte cerebral constatada por dois médicos e sob autorização de
cônjuge ou parente.
Para ser doador de órgãos, não é necessário nenhum documento escrito: tudo que é preciso
é a manifestação do desejo aos familiares. São os parentes do possível doador que teve morte
encefálica que irão consentir ou não a doação de órgão.
Por isso é tão importante falar com os parentes sobre o assunto e os informar corretamente
sobre o tema.

TEXTO II

Nem sempre a decisão deles [familiares] é doar. Na verdade, na maioria das vezes, se negam.
Dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) mostram que, entre
janeiro e setembro de 2012, cerca de 6 mil pacientes foram diagnosticados com morte cerebral no
País. Seus órgãos poderiam salvar a vida de quase 22 mil pessoas que aguardavam na fila de espera.
Mas somente pouco mais de 1.800 deles se tornaram doadores.
[...] “É uma questão que gera conflitos dentro do seio familiar”, comenta Edvaldo Leal,
enfermeiro e vice-coordenador do Spot-HC. A própria dificuldade em compreender o conceito da
morte encefálica contribui para a negação. É algo que ainda não está sedimentado para a maior
parte da população. “A pessoa está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva), com o cérebro morto, mas
o coração batendo e os outros órgãos funcionando. Para alguns, é difícil aceitar que ela morreu.
Parece que há sempre uma luz no fim do túnel.”
E os motivos para a negação vão muito além: medo da reação e de conflitos com o resto da
família, suspeitas de corrupção e do comércio ilegal de órgãos, desconfiança quanto às informações
passadas pelos médicos, e muito mais. “O que eu percebo é que toda vez que existe um bom
relacionamento entre a equipe médica e a família, fica mais fácil para que a doação seja efetivada”,
declara Leal. “É importante que os familiares do paciente estejam inseridos em todo o processo de
acompanhamento médico, de modo que, no caso de óbito, tenham tempo para compreender e lidar
com a situação.”
Para Maria Cristina Massarolo, professora do Departamento de Orientação Profissional da
Escola de Enfermagem, a recusa em doar decorre de uma falta de esclarecimento sobre o assunto
para a população. As campanhas de incentivo à doação não são o bastante. “As pessoas precisam de
mais do que motivação para isso. É necessária toda uma educação relativa à doação de órgãos”,
comenta.”

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TEXTO III

Campanha para doação de órgãos ganha novos formatos


2 de outubro de 2017 - 13h56

Divulgada na quarta-feira, 27, no Dia Nacional do Doador de Órgãos, a campanha do


Ministério da Saúde teve formatos novos. Assinada pela agência Calia, as peças incluem um
curta-metragem no canal do Ministério no YouTube, um trailer para a TV aberta, fotos e mensagens
compartilháveis nas redes sociais (Facebook, Instagram, Whats App) e uma música inédita para a
campanha interpretada por Kell Smith e disponível no Spotify. A cantora também participa com
depoimentos na internet.
O filme conta a história de uma sociedade de relógios e em que um pai vira um doador de órgãos e
cede peças aos relógios com problemas em suas engrenagens.

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Tema 114: O direito de votar: como fazer dessa conquista um


meio para promover as transformações sociais de que o Brasil
necessita?

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: O direito de votar: como fazer dessa conquista um meio para
promover as transformações sociais de que o Brasil necessita? Apresente proposta de intervenção,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO1

Para que existam hoje os direitos políticos, o direito de votar e ser votado, de escolher seus
governantes e representantes, a sociedade lutou muito.
Fonte: www.iarabernardi.gov.br 01/03/02

TEXTO 2

A política foi inventada pelos humanos como o modo pelo qual pudessem expressar suas
diferenças e conflitos sem transformá-los em guerra total, em uso da força e extermínio recíproco. (...)

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A política foi inventada como o modo pelo qual a sociedade, internamente dividida, discute, delibera
e decide em comum para aprovar ou reiterar ações que dizem respeito a todos os seus membros.
Fonte: Marilena Chauí. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1994 www.projetoredacao.com.br

TEXTO 3

A democracia é subversiva. É subversiva no sentido mais radical da palavra. Em relação à


perspectiva política, a razão da preferência pela democracia reside no fato de ser ela o principal
remédio contra o abuso do poder. Uma das formas (não a única) é o controle pelo voto popular que o
método democrático permite pôr em prática. Vox populi vox dei. Norberto Bobbio. Qual socialismo?
Discussão de uma alternativa. Fonte: Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. Texto adaptado.

TEXTO 4

Se você tem mais de 18 anos, vai ter de votar nas próximas eleições. Se você tem 16 ou 17
anos, pode votar ou não. O mundo exige dos jovens que se arrisquem. Que alucinem. Que se metam
onde não são chamados. Que sejam encrenqueiros e barulhentos. Que, enfim, exijam o impossível.
Resta construir o mundo do amanhã. Parte desse trabalho é votar. Não só cumprir uma obrigação.
Tem de votar com hormônios , com ambição, com sangue fervendo nas veias. Para impor aos
vitoriosos suas exigências - antes e principalmente depois das eleições.

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Tema 115: O histórico desafio de se valorizar o professor

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “O histórico desafio de se valorizar o professor”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

A escolha profissional passava necessariamente por essa ideia de frequentar um curso de


qualidade, que dava uma excelente cultura geral e preparo adequado para exercer uma profissão
que era reputada como digna e prestigiada, fosse ela exercida por homens ou por mulheres. A figura
da mulher que lecionava era bem aceita e apontada às moças como exemplo de honestidade e ideal
a ser seguido. O mesmo acontecia com o professor. A família tinha a figura da professora e do
professor em grande consideração e estes detinham um prestígio social que estava em claro
desacordo com a remuneração salarial percebida. Eles desfrutavam um prestígio advindo do saber, e
não do poder aquisitivo.

Texto II

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Texto III

O estatuto social e econômico é a chave para o estudo dos professores e da sua profissão.
Num olhar rápido temos a impressão que a imagem social e a condição econômica dos professores
se encontram num estado de grande degradação, sentimento que é confirmado por certos discursos
das organizações sindicais e mesmo das autoridades estatais. Mas, cada vez que a análise é mais fina,
os resultados são menos concludentes e a profissão docente continua a revelar facetas atrativas. É
evidente que há uma perda de prestígio, associada à alteração do papel tradicional dos professores
no meio local: os professores do ensino primário já não são, ao lado dos párocos, os únicos agentes
culturais nas aldeias e vilas da província; os professores do ensino secundário já não pertencem à elite
social das cidades.

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Tema 116: O indivíduo frente à ética nacional

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da Língua
Portuguesa sobre o tema O indivíduo frente à ética nacional, apresentando proposta de ação social,
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione corretamente argumentos e fatos
para defesa de seu ponto de vista.

Andamos demais acomodados, todo mundo reclamando em voz baixa como se fosse errado
indignar-se.
Sem ufanismo, porque dele estou cansada, sem dizer que este é um país rico, de gente boa e
cordata, com natureza (a que sobrou) belíssima e generosa, sem fantasiar nem botar óculos
cor-de-rosa, que o momento não permite, eu me pergunto o que anda acontecendo com a gente.
Tenho medo disso que nos tornamos ou em que estamos nos transformando, achando
bonita a ignorância eloquente, engraçado o cinismo bem-vestido, interessante o banditismo arrojado,
normal o abismo em cuja beira nos equilibramos — não malabaristas, mas palhaços.

LUFT, L. Ponto de vista. Veja. Ed. 1988, 27 dez. 2006 (adaptado).

Qual é o efeito em nós do “eles são todos corruptos”?

As denúncias que assolam nosso cotidiano podem dar lugar a uma vontade de transformar o
mundo só se nossa indignação não afetar o mundo inteiro. “Eles são TODOS corruptos” é um
pensamento que serve apenas para “corfirmar” a “integridade” de quem se indigna.
O lugar-comum sobre a corrupção generalizada não é uma armadilha para os corruptos: eles
continuam iguais e livres, enquanto, fechados em casa, festejamos nossa esplendorosa retidão.
O dito lugar-comum é uma armadilha que amarra e imobiliza os mesmos que denunciam a
imperfeição do mundo inteiro.
CALLIGARIS, C. A armadilha da corrupção. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br (adaptado)

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Que dimensões assume a intolerância religiosa no Brasil? É grande ou pequena? É explícita ou
camuflada? É regra ou exceção? Por quê? Escreva um texto dissertativo-argumentativo expondo sua
visão sobre o tema.

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Tema 117: As Olimpíadas no Brasil 2016

TEXTO 01

O RIO DE JANEIRO CONTINUA LINDO!

Em plena sexta feira, durante um belo dia de sol de primavera, as areias da Praia de
Copacabana se encontravam repletas de pessoas. Cariocas e turistas de diversas partes do mundo
aguardavam com ansiedade pela decisão do Comitê Olímpico Internacional, COI, sobre a cidade que
sediaria os Jogos Olímpicos em 2016. Os brasileiros estavam confiantes. Após muitas décadas com
grandes desafios sociais, políticos e econômicos, finalmente o País encontrava-se em momento
favorável, com ambiente político democrático e crescimento econômico consistente. Com este
cenário, já era hora de a nação perseguir novos desafios, e qual seria melhor que a organização do
maior evento esportivo do planeta?
O desafio brasileiro é repetir o êxito dos Jogos de Barcelona (1992), Sydney (2000) e Pequim
(2008), exemplos positivos de organização e de legado para essas localidades. No caso espanhol, as
Olimpíadas foram importantes para a superação da estagnação econômica dos anos 1980, com a
revitalização de centros importantes da cidade e melhoria geral da infraestrutura. Os Jogos deixaram
importante legado, com melhoria da qualidade de vida da população e a imagem internacional
positiva para a cidade catalã. Os Jogos de Sydney, por sua vez, simbolizaram a preocupação com a
sustentabilidade e marcaram o país com a despoluição da Baía de Homebush. Pela primeira vez,
grupos ecológicos como o Greenpeace acompanharam a organização do evento. As Olimpíadas de
Pequim reforçaram a posição chinesa como potência, com investimentos superiores a US$ 40
bilhões. Somente os 12 patrocinadores principais investiram o total aproximado de US$ 900 milhões.
Além destes, mais de 60 empresas patrocinaram o evento. Com direitos de transmissão foram
arrecadados US$ 1,7 bilhão, e a venda de ingressos alcançou US$ 150 milhões.
Por outro lado, os Jogos de Atenas (2004) aparecem como o exemplo a ser evitado.
Tratava-se da segunda edição de Jogos Olímpicos realizada naquela cidade, 108 anos após as
primeiras Olimpíadas da era moderna. Os gregos estavam confiantes, esperavam pela repetição do
“efeito Barcelona”, com aumento nos investimentos estrangeiros e avanço no setor de turismo. De
fato, os investimentos ocorreram e deixaram como legado a melhoria na infraestrutura e no sistema
de transporte. No entanto, a corrida de última hora para finalizar os projetos foi negativa para a
imagem internacional. Além disso, a organização do evento exigiu elevados investimentos, os quais
deixaram enormes déficits nas contas públicas gregas, apresentando impacto negativo na economia
do país até este momento.

Movimento Esportivo

Os Jogos também devem impulsionar a prática dos esportes olímpicos no País. Sem
estratégia adequada para desenvolvimento esportivo de alta performance, o Brasil não irá se tornar
uma potência olímpica, mas poderá ter melhoria de desempenho se repetir os exemplos dos últimos
países sede, conforme abaixo:

TEXTO 02

Esporte x Educação

Ao contrário do futebol, cuja popularidade no país garante um fluxo de novos atletas para as
equipes, as modalidades mais dependentes da estrutura de clubes criticam o que dizem ser um
esvaziamento do esporte escolar.
"Não temos uma cultura de esporte na escola e nem universitário. Temos um grande celeiro
de atletas, mas todos formados em clubes. Em outros países, a escola é um diferencial. É da
quantidade que se tira a qualidade", disse Rosicleia Campos, ex-judoca e atual técnica da seleção
brasileira de judô feminino, à BBC Brasil.

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Para o técnico de atletismo Aristides Junqueira, que treina o saltador Mauro Vinícius da Silva,
o investimento nas competições escolares não rende o esperado, se o acesso de crianças e jovens à
educação física escolar estiver sob ameaça.
"Temos no Brasil um paradoxo: a Caixa e o Ministério do Esporte estão investindo no trabalho
de formação em alguns clubes e cidades, mas, na mesma proporção, o Ministério da Educação está
acabando com a educação física na escola", disse à BBC Brasil.

TEXTO 03

13 MILHÕES DE BRASILEIROS POR MEDALHA. COM O TAMANHO DA SUA POPULAÇÃO, O BRASIL


PODERIA IR MUITO ALÉM DAS 15 MEDALHAS PROJETADAS PELO COMITÊ OLÍMPICO
BRASILEIRO PARA A OLIMPÍADA DE LONDRES de 2012. ACOMPANHE A EVOLUÇÃO “PER
CAPITA” DAS MEDALHAS DO PAÍS NOS ANOS EM QUE HOUVE JOGOS E CENSO

Com base nos textos de apoio e em outros conhecimentos de que disponha, escreva um texto
dissertativo-argumentativo sobre o tema: As Olimpíadas de 2016 e o desenvolvimento esportivo do
Brasil, país sede. Apresente uma proposta interventiva viável e coerente para que o jovem consiga
equilibrar estes desafios que o cercam.

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Tema 118: Hoje, no Brasil, o negro apresenta o mesmo status


social que o branco?

Diferenciação injusta

"Discriminação é uma diferenciação injusta ou ilegítima, pois vai contra o princípio


fundamental da justiça (aquela que os filósofos chamam de 'regra da justiça'), segundo a qual devem
ser tratados de modo igual aqueles que são iguais. Pode-se dizer que se tem uma discriminação
quando aqueles que deveriam ser tratados de modo igual, com base em critérios comumente aceitos
nos países civilizados, são tratados de modo desigual."

[Bobbio, Norberto. "Elogio da serenidade e outros escritos morais". São Paulo: Editora UNESP, 2002: 107]

Racismo no Brasil

O tipo de preconceito mais frequente em nosso país é o racial. O racismo no Brasil fica mais
evidente quando o brasileiro identifica o negro com seu papel social. A constatação, obtida por meio
de pesquisa, é da psicóloga e professora da Faculdade de Educação da Universidade Estadual de
Campinas, Ângela Fátima Soligo. Em sua pesquisa, a professora pediu aos entrevistados que
atribuíssem dez adjetivos aos homens e mulheres negros. (...) O resultado final revelou que a maioria
dos entrevistados, aí incluídos também os negros, limita-se a reproduzir os chavões sociais. O negro é
alegre porque gosta de samba e Carnaval, forte porque se dá bem nos esportes e competente para
trabalhos braçais. "O adjetivo é positivo, mas o papel social ligado ao negro mostra um preconceito
arraigado na nossa cultura", concluiu a estudiosa. (...) A pesquisa reforçou a tese de que o brasileiro
pratica um "racismo camuflado": em tese, diz que não tem preconceito, mas prefere limitar as
possibilidades e potencialidades da raça negra. Por exemplo, na pesquisa, não houve identificação do
negro com o intelectual ou o político.

Constituição Federal de 1988

Título II (Dos Direitos e Garantias Fundamentais), Capítulo I (Dos Direitos e Deveres


Individuais e Coletivos):

Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à
igualdade, à segurança e à propriedade (...).

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Escreva um texto dissertativo argumentativo, no qual você defenda um ponto de vista em resposta
à seguinte questão: Hoje, no Brasil, o negro apresenta o mesmo status social que o branco?

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Tema 119: O problema do uso excessivo da tecnologia entre os


brasileiros e suas consequências

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: O problema do uso excessivo da tecnologia entre os brasileiros e
suas consequências. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO 1

Brasileiro passa mais de 3 horas e meia por dia em redes sociais Os dados são do relatório
“2018 Global Digital”, da We Are Social e da Hootsuite. O Brasil está entre os três países do mundo no
qual a população passa, em média, mais de 9 horas do dia navegando na Internet. E é um dos dois
únicos países onde o tempo gasto nas redes sociais supera 3 horas e meia. Portanto, bem acima da
média mundial nesses dois quesitos. Os dados mais recentes do GlobalWebindex mostram que o
usuário médio global da Internet gasta cerca de 6 horas por dia usando dispositivos e serviços
alimentados pela rede. Tem mais. A taxa de penetração do uso da internet na população brasileira é
de 66%, enquanto a média global é de 53%, puxada para baixo pelas taxas registradas em grande
parte da África Central e do Sul da Ásia. movimento não apenas estacionou como se recolheu", disse
Till Leopold, do WEF.

TEXTO 2

Jovens brasileiros são os mais dependentes das redes sociais Dentre os aplicativos, os
brasileiros também são os maiores usuários do Facebook (94%), Youtube (85%) e WhatsApp (84%) Os
adolescentes brasileiros passam cada vez mais tempo hipnotizados pelos dispositivos móveis. Uma
pesquisa realizada pela Amdocs em dez países aponta que os jovens entre 15 e 18 anos do país não
desgrudam do celular: 64% costumam checar as redes sociais assim que acordam.

TEXTO 3

Déficit habitacional é grande no Brasil. Existem milhões de famílias que não possuem
condições habitacionais adequadas. Nas grandes e médias cidades é muito comum a presença de
favelas e cortiços. Encontramos também pessoas morando nas ruas, embaixo de viadutos e pontes.
Nestes locais, as pessoas possuem uma condição inadequada de vida, passando por muitas
dificuldades.

TEXTO 4

Lançado em 2009 para oferecer moradia para a população, o Programa Minha Casa, Minha
Vida pouco contribuiu para reduzir o déficit habitacional, principalmente entre a população de baixa
renda. Além da falta de moradias, existe também o déficit habitacional qualitativo (residências,
próprias ou não, com carência de infraestrutura básica ou de regularização fundiária). Em 2014, de
acordo com a Fundação João Pinheiro, havia 11,3 milhões de famílias morando em locais com falta de
iluminação elétrica, rede geral de abastecimento de água, rede de esgotamento sanitário e coleta de
resíduos sólidos. Os números são ainda mais alarmantes se vistos na perspectiva do número de
pessoas que vivem nessa situação. O IBGE estima que cada família brasileira possua, em média, 3,3
pessoas. Dessa forma, em 2014, mais de 57 milhões de brasileiros viviam em condições inadequadas.

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Tema 120: O processo de prevenção e recuperação das ações


de bullying no contexto escolar brasileiro

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema "O processo de prevenção e recuperação das ações de bullying no
contexto escolar brasileiro", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu
ponto de vista.

TEXTO I

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TEXTO II

Um em cada dez estudantes brasileiros é vítima de bullying – anglicismo que se refere a atos
de intimidação e violência física ou psicológica, geralmente em ambiente escolar. O dado foi
divulgado esta semana pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) 2015.
[...]
A Lei no 13.185, em vigor desde 2016, classifica o bullying como intimidação sistemática,
quando há violência física ou psicológica em atos de humilhação ou discriminação. A classificação
também inclui ataques físicos, insultos, ameaças, comentários e apelidos pejorativos, entre outros.

(Disponível em: http://portal.mec.gov.br/component/tags/tag/34487 - Acesso em: 22 mar. 2019).

TEXTO III

“Os efeitos prejudiciais do bullying mostram que é preciso fazer mais para ajudar crianças
vitimizadas. Além das intervenções que buscam evitar a ocorrência de bullying, devemos também
dar apoio às crianças que estão passando por isso, para ajudá-las em seu processo de resiliência no
caminho da recuperação. Nossas descobertas destacam a importância de um suporte contínuo à
saúde mental de crianças e adolescentes”, observa Jean-Baptiste Pingault (pesquisador do
departamento de psicologia e ciências da linguagem da Universidade da Califórnia, em Los Angeles
(EUA))
[...]
A capacidade de se recuperar de problemas é o que determina a forma como a vítima de
bullying vai ser afetada por essa experiência, explica Sameer Hinduja, codiretor do Centro de Pesquisa
em Cyberbullying da Faculdade Flórida Atlântica e coautor de um estudo sobre o tema publicado na
revista Child Abuse & Neglect. “A resiliência é um potente fator protetivo, tanto para prevenir quanto
para mitigar o efeito do bullying. Crianças resilientes são aquelas que, por uma variedade de motivos,
lidam melhor com pressões e contratempos externos e são impactadas menos negativamente em
suas atitudes e ações que os colegas menos equipados nesse sentido quando enfrentam esse tipo de
vitimização”, afirma.

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Tema 121: O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século


XXI

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua forma- ção, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua
portuguesa sobre o tema O sistema prisional brasileiro e seus efeitos no século XXI, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1

Em 1989, a gravação de um vídeo sobre aids me levou à Casa de Detenção de São Paulo, o
antigo Carandiru. Ao entrar no presídio, fui tomado por uma excitação infantil tão perturbadora que
voltei duas semanas mais tarde para falar com o diretor. Nessa conversa acertamos que eu iniciaria
um trabalho voluntário de atendimento médico e palestras educativas, tarefa que me permitiu
penetrar fundo na vida do maior presídio da América Latina, experiência descrita no livro Estação
Carandiru, adaptado para o cinema por Hector Babenco. Fui médico voluntário na Detenção durante
treze anos, até a implosão no final de 2002. No começo, encontrei muita dificuldade no
relacionamento com os funcionários; não porque me tratassem mal, pelo contrário, eram gentis e
atenciosos, mas desconfiados. (…) A desconfiança tinha razões: alienígenas criam problemas nas
cadeias, microambientes sociais regidos por um código de leis de tradição oral, complexo a ponto de
prever todos os acontecimentos imagináveis sem necessidade de haver uma linha sequer por escrito.
O novato é antes de tudo um ingênuo nesse universo em que a interpretação acurada dos fatos exige
o olhar cauteloso de homens calejados. Com o passar dos anos, fiz amigos entre eles, alguns dos
quais se tornaram íntimos. Duas razões contribuíram para que me aceitassem como personagem do
meio, ou “do Sistema”, como costumam referir-se aos funcionários do Sistema Penitenciário. A
primeira foi o exercício da medicina. Homens como eles ganham mal e dependem da assistência dos
hospitais públicos. Perdi a conta de quantas consultas, de quantos conselhos sobre a saúde de
familiares me foram pedidos e do número de internações e tratamentos que tentei conseguir —
muitas vezes em vão. A segunda foi por iniciativas menos nobres. A natureza do trabalho dos guardas
de presídio pouco os diferencia da condição do prisioneiro, exceto o fato de que saem em liberdade
no fim do dia, ocasião em que o bar é lenitivo irresistível para as agruras do expediente diário. (…)
Demolida a Detenção, a convite do funcionário Guilherme Rodrigues passei a atender na
Penitenciária do Estado, prédio construído pelo arquiteto Ramos de Azevedo nos anos 1920, hoje
tombado pelo Patrimônio Histórico. Escolhi a Penitenciária por ser acessível de metrô, por ter mais de
3 mil presos e por ser dirigida pelo dr. Maurício Guarnieri, com quem eu tinha trabalhado na
Detenção. Situada na parte de trás do Complexo do Carandiru, na avenida Ataliba Leonel, a
Penitenciária do Estado um dia foi orgulho dos paulistas. Nas décadas de 1920 a 1940 não havia
visitante ilustre na cidade que não fosse levado para conhecer as dependências do presídio
considerado modelo internacional, não só pelas linhas arquitetônicas, mas pela filosofia de
“regeneração” dos sentenciados baseada no binômio silêncio e trabalho. O prédio tem três pavilhões
de quatro andares unidos por uma galeria central que os divide em duas alas Red. de celas: as pares e
as ímpares, cada uma das quais termina numa oficina de trabalho; no fundo, um cinema grande, um
campo de futebol e áreas para o cultivo de hortaliças. Quando cheguei, o clima era de franca
decadência: paredes infiltradas de umidade, ação elétrica exteriorizada repleta de gambiarras, grades
enferrujadas, o velho cinema em ruínas, nem resquício das hortas, e o campo de futebol desativado
para evitar resgates aéreos. Projetadas para ocupação individual, as celas abrigavam dois homens
cada uma, situação ainda assim incomparavelmente mais confortável que a dos xadrezes coletivos do
Carandiru e dos Centros de Detenção Provisória. Os funcionários mais antigos lamentavam a
deterioração. Como disse Guilherme Rodrigues, ex-diretor-geral da Penitenciária, no início dos anos
2000: — No passado, isso aqui era um brinco, tudo limpinho, organizado. Dava gosto trabalhar. Nós
entrávamos para o trabalho diário em formação militar, o de trás marchava com a mão no ombro do

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companheiro da frente, como se estivéssemos no exército. Trecho de “Carcereiros”, de Drauzio


Varella. Companhia das Letras: 2012.

Texto 2

A desestruturação do sistema prisional traz à baila o descrédito da prevenção e da reabilitação do


condenado. Nesse sentido, a sociedade brasileira encontra-se em momento de extrema perplexidade
em face do paradoxo que é o atual sistema carcerário brasileiro, pois de um lado temos o acentuado
avanço da violência, o clamor pelo recrudescimento de pena e, do outro lado, a superpopulação
prisional e as nefastas mazelas carcerárias. Vários fatores culminaram para que chegássemos a um
precário sistema prisional. Entretanto, o abandono, a falta de investimento e o descaso do poder
público ao longo dos anos vieram por agravar ainda mais o caos chamado sistema prisional brasileiro.
Sendo assim, a prisão que outrora surgiu como um instrumento substitutivo da pena de morte, das
torturas públicas e cruéis, atualmente não consegue efetivar o fim correcional da pena, passando a
ser apenas uma escola de aperfeiçoamento do crime, além de ter como característica um ambiente
degradante e pernicioso, acometido dos mais degenerados vícios, sendo impossível a ressocialização
de qualquer ser humano.

Trecho disponível em: http://revistavisaojuridica.uol.com.br/advogados-leis-jurisprudencia/59/artigo213019-5.asp

Texto 3

Pessoas feridas, celas superlotadas e uma alimentação precária. Essas são as principais
lembranças que o padre Valdir João Silveira, coordenador nacional da Pastoral Carcerária, tem das
três visitas que fez ao Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. Segundo a
Secretaria da Segurança Pública do Amazonas, 56 pessoas morreram em um conflito entre membros
de duas facções criminosas nesse presídio durante um motim que durou cerca de 17 horas. Uma
inspeção feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em outubro de 2016 classificou a unidade
como “péssima”. “Aquilo é uma fábrica de tortura, que produz violência e cria monstros. É um
ambiente de tensão e barbárie constante”, afirmou o padre Valdir Silveira em entrevista à BBC Brasil.
De acordo com ele, durante as três visitas que fez ao local em 2015 encontrou pessoas com
ferimentos e doentes. Mas, segundo o padre, os internos não fizeram nenhuma denúncia por medo
de represálias e, desde então, só recebeu relatos de que a situação se agravou ainda mais na unidade.
Silveira afirma, porém, que encontrou situação semelhante em diversos presídios do país. “Você vê
isso em todos os Estados. É uma bomba-relógio que pode explodir a qualquer momento no país
inteiro. No presídio do Humaitá, também no Amazonas, a situação é ainda mais precária”, relata ele.

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Tema 122: O sucesso vem da escola ou do esforço individual?

Pátria educadora

Ao menos um a cada cinco estudantes no 3º ano do ensino fundamental da escola pública


não atinge níveis mínimos de alfabetização em leitura, escrita e matemática. Esse número foi obtido
com base nos dados da ANA (Avaliação Nacional de Alfabetização), divulgados nesta quinta (17) pelo
MEC (Ministério da Educação). A ANA é uma avaliação diagnóstica para o Pnaic (Programa Nacional
de Alfabetização na Idade Certa). O MEC apresentou os resultados da ANA em percentuais por nível
de proficiência (o quanto os alunos sabem): em leitura, 22,21% estão no nível 1 -- o que significa que 1 a
cada 5 alunos não está no padrão mínimo. Na área de escrita, 34,46% deles estão nos níveis 1, 2 e 3 de
escrita -- ou seja, 1 a cada 3 estudantes não atende o padrão mínimo. Já em matemática, o resultado é
mais dramático: 57,07% estão nos níveis 1 e 2.

Apoio dos pais

Filho de pedreiro e de catadora de castanhas, o estudante de direito Ismael do Nascimento


Silva, 25, emocionou quem estava presente na colação de grau dele ocorrida em Teresina (PI), na
noite da última sexta-feira (11). O jovem subiu no tablado da área de entrega do diploma carregando
um banner destacando a origem humilde da família. "O filho do pedreiro com a catadora de
castanhas também venceu", dizia a faixa com a hastag #MeusPaisMeusHeróis. A história de
superação de Silva ganhou as redes sociais no fim de semana com a divulgação das fotos da
formatura pela empresa que registrou as imagens. (...)"Meus pais me deram oportunidade para que
eu conseguisse me formar em direito. Apesar de não terem condições, me deram assistência
financeira para me manter no curso. Os dois entraram na colação de grau comigo porque são meus
maiores exemplos de humildade, honestidade, dedicação e amor", afirmou o novo advogado.

Estudando atrás das grades

Sob aplausos de aproximadamente cem pessoas, Venilton Leonardo Vinci, 55, tornou-se, na
quinta-feira (3), o primeiro detento do Estado de São Paulo a conseguir formação de nível superior
exclusivamente em regime fechado. Formado em pedagogia, Vinci terminou o ensino médio atrás
das grades e, graças a uma parceria com uma universidade que oferece a modalidade de ensino à
distância, conseguiu o diploma. O próximo passo, segundo ele, é iniciar a pós-graduação. A cerimônia
de colação de grau ocorreu na Penitenciária 1 de Serra Azul, presídio de segurança máxima no qual
Vince é interno. "Só me resta agradecer. Primeiramente, a Deus. Depois, à direção desta unidade, que
acreditou na educação e, principalmente, ao ser humano. Quero ser o espelho de uma nova
realidade, pois hoje me torno um pedagogo", disse ele, logo após receber o diploma e ser ovacionado
por parentes, colegas de presídio e professores.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

O sucesso nos estudos depende mais do esforço individual do que de escola eficientes, capacitadas
para produzir os resultados que dela se esperam? Desenvolva uma dissertação argumentativa sobre
o tema, expondo e defendendo o seu ponto de vista sobre a questão: O sucesso vem da escola ou
do esforço individual?

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Tema 123: Objetificação da mulher na publicidade

TEXTO I

BRASÍLIA – Um projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados prevê a proibição de


publicidade que exponha ou estimule a agressão ou violência sexual contra as mulheres. O
desrespeito às regras pode levar à multa que varia de R$ 5 mil a R$ 200 mil, além de suspensão da
propaganda e advertência.
A proposta em análise foi enviada à Câmara em setembro do ano passado pela deputada
federal Erika Kokay (PT-DF). “O papel da publicidade se mostra por vezes contraproducente ao
perpetuar o machismo em nossa sociedade, atuando na direção contrária à igualdade de gênero”,
justifica a autora.
O texto cita como exemplo as propagandas de cerveja. “É rotineiro o emprego da imagem
feminina na publicidade como objeto prontamente disponível para a satisfação dos desejos
masculinos. Essa realidade é muito nítida no caso de propaganda de cervejas, comumente tido como
um produto de interesse predominantemente masculino, mas por vezes se manifesta também na
publicidade de muitos outros produtos, às vezes sutilmente e outras vezes nem tão sutilmente
assim”, argumenta.
As regras valem para qualquer meio de comunicação impresso, eletrônico ou audiovisual. De
acordo com o texto, “os anúncios não poderão expor, divulgar ou estimular a violência sexual, o
estupro e a violência contra a mulher”. Está vedado ainda conteúdo vinculado à misoginia e ao
sexismo.
A proposta será analisada pelas comissões de Ciência e Tecnologia, Comunicação e
Informática, Defesa dos Direitos da Mulher, de Constituição e Justiça, e de Cidadania.

Disponível em
http://brasil.estadao.com.br/noticias/geral,projeto-preve-multa-de-ate-r-200-mil-para-publicidade-que-objetifica-mulher,70001
669689 Acesso em 10 abril 2017

TEXTO II

Objetificação sexual, de acordo com Heldman (2012) é a representação de uma pessoa como
um objeto sexual. Esta representação é feita principalmente com mulheres, e se dá quando a
individualidade das pessoas é retirada, e estas são exibidas apenas pelo seu corpo, que é comparado
a um objeto ou mercadoria. Isso pode ser feito através da representação de corpos sem o rosto, ou
como apoio para objetos, por exemplo. A objetificação sexual fica muito clara quando observamos a
representação da mulher nas propagandas televisivas e anúncios. A maneira como a mulher é
representada na publicidade tem grande influência na maneira com que ela é vista e tratada na
sociedade. Isso se deve ao fato de que, de acordo com Silva (1976), a propaganda tem um sentido
político de divulgação de doutrinas, opiniões, informações e afirmações baseados em fatos,
verdadeiros ou falsos, com o objetivo de influenciar o comportamento do público. Portanto, podemos
ver que a propaganda é um elemento chave na criação e disseminação de valores sociais. De acordo
com Lourenço, Artemenko e Bragaglia (2014, p.13), “é inegável que a submissão e a ‘objetificação’ do
público feminino se traduziram em efeitos nocivos à sobrevivência igualitária entre os gêneros”.

Disponível em: http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/140273/000990769.pdf?sequence=1 Acesso em 10 abril 2017

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TEXTO III

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Tema 124: Obsolescência programada: implicações ambientais


e de comportamento

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Obsolescência programada: implicações
ambientais e de comportamento”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.

TEXTO I

Entende-se por obsolescência planejada – ou obsolescência programada – um processo em


que mercadorias são fabricadas com o intuito de apresentarem algum tipo de limitação em um
tempo predeterminado a fim de que se tornem rapidamente obsoletas, aumentando, assim, o
consumo.
Apesar de muito criticada e, em alguns casos, até combatida judicialmente, a obsolescência
planejada configura-se como um mecanismo para sustentar a sociedade de consumo, ou seja, tem o
objetivo de aumentar o consumismo. Em termos econômicos, esse aumento reverbera em um
crescimento na produção, com maior enriquecimento de diversos setores e o aumento da geração
de emprego.
A grande questão é a notória insustentabilidade dessa lógica, apontada por muitos como
contraditória, uma vez que o crescimento do consumo como forma de sustentação do crescimento
da economia é, por si só, um instrumento limitado, pois, em algum momento, encontrará o seu
esgotamento.

(Disponível em: https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/obsolescencia-planejada.htm - Acesso em 18 jul. 2018).

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TEXTO II

(Disponível em: https://www.gazetadopovo.com.br/economia/produtos-feitos-para-nao-durar-eovii6tdglsj8otb616ojxpou -


Acesso em 19 jul. 2018).

TEXTO III

A indústria de tecnologia produz, sozinha, 41 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos


por ano, segundo uma pesquisa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).
Entre 60% e 90% desses produtos caem nas mãos de quadrilhas, que os descarregam ou
comercializam ilegalmente. Além de Gana, países como Índia e Paquistão são importantes destinos
de televisores, celulares e aparelhos de som descartados com a chegada das liquidações, porque [os
consumidores] não são bobos, e porque uma semana de preços supostamente loucos é uma
oportunidade que não se pode desperdiçar. Tudo pelo último modelo.
Ainda assim, a prática tem os seus defensores. Eles dizem que uma obsolescência
programada controlada, sem abusos excessivos, é a fórmula para que o mundo continue
funcionando como até agora. E uma fonte de criação de emprego.
Além disso, o avanço tecnológico traz soluções mais ecológicas e eficientes, como poderia ser
o caso dos carros elétricos. Portanto, a OP (obsolescência programada) poderia ter sentido,
argumentam seus partidários.
O debate está aberto. E dele também participam aqueles que dizem que esse negócio de
obsolescência programada é uma teoria da conspiração. Basta um passeio pelo Twitter para ver mais
argumentos. Uns dizem que o verdadeiro problema não são as marcas, mas os consumidores:
queremos produtos baratos para usar e jogar fora, e não estamos dispostos a pagar o que custariam
se realmente fossem de qualidade (e, portanto, mais caros).

(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/13/tecnologia/1507894455_001314.html - Acesso em 19 jul. 2018).

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Tema 125: Organismos transgênicos: fonte de problemas ou de


soluções?

Você sabia?

De acordo com um relatório do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em


Agrobiotecnologia (cuja sigla em inglês é ISAAA), o Brasil ocupa o segundo lugar no mundo entre os
países que mais cultivam variedades geneticamente modificadas de grãos e fibras. Perdemos apenas
para os Estados Unidos. Atualmente, quase 90% do milho e da soja plantados no Brasil são
transgênicos. [ISAAA]

Produtos de alto risco

Os transgênicos, ou organismos geneticamente modificados, são produtos de cruzamentos


que jamais aconteceriam na natureza, como, por exemplo, arroz com bactéria.Por meio de um ramo
de pesquisa relativamente novo (a engenharia genética), fabricantes de agroquímicos criam
sementes resistentes a seus próprios agrotóxicos, ou mesmo sementes que produzem plantas
inseticidas. As empresas ganham com isso, mas nós pagamos um preço alto: riscos à nossa saúde e
ao ambiente onde vivemos. Diante da crise climática em que vivemos, a preservação da
biodiversidade funciona como um seguro, uma garantia de que teremos opções viáveis de produção
de alimentos no futuro e estaremos prontos para os efeitos das mudanças climáticas sobre a
agricultura. Nesse cenário, os transgênicos representam um duplo risco. Primeiro por serem
resistentes a agrotóxicos, ou possuírem propriedades inseticidas, o uso contínuo de sementes
transgênicas leva à resistência de ervas daninhas e insetos, o que por sua vez leva o agricultor a
aumentar a dose de agrotóxicos ano a ano. [Greenpeace]

Resistência às mudanças climáticas

O presidente da Monsanto no Brasil aposta que as empresas de biotecnologia se dedicarão


nos próximos anos a criar plantas menos sensíveis às variações do clima, fazendo com que o
aquecimento global não impeça o aumento da produção de comida. Numa entrevista à Folha de S.
Paulo, ele declarou:“Acho que a importância da biotecnologia perante as mudanças climáticas vai
ficar cada vez mais clara. Podemos desenvolver plantas com maior tolerância à seca, maior tolerância
a variações de temperatura, germinação mesmo em condições não ideais. A outra tendência é
agregar valor para o consumidor final. O arroz dourado é um dos maiores exemplos [geneticamente
modificado para ser enriquecido com vitamina A].

Um outro aspecto da questão

O brasileiro José Graziano, presidente da FAO, o órgão da ONU que trata de alimentação e
agricultura, declarou em entrevista concedida a uma revista especializada em avicutura industrial:
“Os transgênicos são um avanço científico muito importante para a humanidade exatamente porque
não é tão somente um tema de alimentos. Tende-se a confundir os transgênicos com as sementes de
soja. Este, no entanto, não é um tema de monopólio das sementes. Há as mais diversas aplicações
para os transgênicos. Estou vindo agora de Barão Geraldo [distrito do município de Campinas-SP],
onde há uma infestação de dengue. Uma das soluções encontradas para solucionar o problema é
soltar um macho geneticamente modificado do mosquito Aedes aegypti [vetor da doença] que não
procria.”

PROPOSTA: Redija um texto dissertativo-argumentativo, expondo a discussão: os transgênicos


geram problemas ou soluções?

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Tema 126: Os acidentes de trânsito no Brasil e os fatores


motivadores

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: Os acidentes de trânsito no Brasil e os fatores motivadores.
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Os últimos levantamentos da ONU mostram que os acidentes de trânsito representam a


principal causa de morte entre jovens de 15 e 29 anos no mundo. Segundo os dados oficiais, mais de
1,2 milhão de pessoas perdem a vida em acidentes de trânsito todo o ano no mundo. O Brasil está no
4º lugar do ranking de países com maior quantidade de mortes ocasionadas por acidentes de
trânsito, segundo pesquisa do Instituto Avante Brasil. Um levantamento feito pelo Observatório
Nacional de Segurança Viária indica que jovens do sexo masculino e de idade entre 18 e 25 anos
compuseram mais de 28% das vítimas fatais nos acidentes de trânsito em 2013.
Os números são assustadores e mostram que o problema da negligência no trânsito ainda é
muito relevado. Os jovens estão entre os mais atingidos em razão do estilo de vida ao qual estão
geralmente associados. Dirigir alcoolizado e o excesso de velocidade são as principais causas de
acidentes entre jovens. No entanto, dirigir e utilizar o celular para mandar mensagens instantâneas
começa a aparecer como um grande desencadeador de acidentes. Segundo a Associação Brasileira
de Medicina de Tráfego, o ato de dirigir e mandar ou ler mensagens de celular aumenta em 23 vezes
o risco de se envolver em acidentes.
A implementação da “Lei Seca” (nº 11.705/2008), em 2008, foi uma tentativa de diminuir os
acidentes de trânsito motivados pela direção sob efeito de álcool. Um levantamento do
Departamento de Medicina Preventiva da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(USP) mostra que, entre o período de 2001 e 2010, em uma comparação entre os números de mortes
por acidente de trânsito antes e depois da implementação da “Lei Seca”, a ocorrência de óbitos no
estado de São Paulo diminuiu em 16%. A lei determina que a ocorrência de concentração de álcool no
sangue maior que 0,05 miligramas por litro de sangue é considerada uma infração administrativa,
sendo passiva de punição de até 12 meses de suspensão da carteira de motorista. Caso a medição
resulte em 0,36 miligramas por litro ou mais, o condutor fica sujeito à punição de seis meses a três
anos de reclusão penal.
Campanhas educativas são a maior aposta do governo no combate à negligência no trânsito
e às consequentes mortes. Os custos da violência no trânsito, segundo o Instituto de Pesquisa
Econômica Aplicada, ultrapassou os 30 bilhões de reais entre os anos de 2011 e 2013. Entender os
riscos e os custos que nossas ações no trânsito geram parece ser o caminho para tentar frear a
tragédia que vemos em nosso dia a dia nas ruas de nossas cidades. Mais importante que o custo
econômico é o custo de vidas humanas que são perdidas por descuidos que podem ser evitados.

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TEXTO 2

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Tema 127: Os desafios da inclusão de pessoas com autismo no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Os desafios da inclusão de pessoas com autismo no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O dia 2 de abril foi instituído pela ONU em 2008 como o Dia Mundial de Conscientização do
Autismo. O autismo é uma síndrome que afeta vários aspectos da comunicação, além de influenciar
também no comportamento do indivíduo. […]
Apesar de o autismo ter um número relativamente grande de incidência, foi apenas em 1993
que a síndrome foi adicionada à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da
Saúde. A demora na inclusão do autismo neste ranking é reflexo do pouco que se sabe sobre a
questão. Ainda nos dias de hoje, o diagnóstico é impreciso, e nem mesmo um exame genético é
capaz de afirmar com precisão a incidência da síndrome.

Disponível em: http://www.usp.br/espacoaberto/?materia=um-retrato-do-autismo-no-brasil Acesso em 27 abril 2018.

TEXTO II

LEI Nº 12.764, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2012.

Institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro
Autista; e altera o § 3o do art. 98 da Lei no 8.112, de 11 de dezembro de 1990.
Art. 2o São diretrizes da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno
do Espectro Autista:
I – a intersetorialidade no desenvolvimento das ações e das políticas e no atendimento à
pessoa com transtorno do espectro autista;
II – a participação da comunidade na formulação de políticas públicas voltadas para as
pessoas com transtorno do espectro autista e o controle social da sua implantação,
acompanhamento e avaliação;
III – a atenção integral às necessidades de saúde da pessoa com transtorno do espectro
autista, objetivando o diagnóstico precoce, o atendimento multiprofissional e o acesso a
medicamentos e nutrientes.

Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/lei/l12764.htm Acesso em 27 abril 2017

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TEXTO III

Disponível em: https://www.facebook.com/AutismoOQueAconteceNoMundoDaLua/ Acesso em 27 abril 2017

TEXTO IV

“É urgente que se criem mecanismos de estímulo às autoridades no sentido de


implementarem políticas de saúde pública para o tratamento e o diagnóstico do autismo e, também,
de apoio às pesquisas na área”, alega o ex-senador Flávio Arns (PR).
A intenção, segundo Arns, é realizar debates e campanhas de alerta, para conscientizar a
população sobre o autismo e, com isso, evitar a discriminação das pessoas com o transtorno e
permitir a participação delas na vida em sociedade e o exercício da cidadania.

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Tema 128: Os desafios da saúde pública no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Os desafios da saúde pública no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O conceito clássico de Saúde Pública define o termo como a arte e a ciência de prevenir
doenças, prolongar a vida, possibilitar a saúde e a eficiência física e mental através do esforço
organizado da comunidade. Isto envolve uma série de medidas adequadas para o desenvolvimento
de uma estrutura social capaz de proporcionar a todos os indivíduos de uma sociedade a condição de
saúde necessária. Esta definição é utilizada também pela Organização Mundial de Saúde, o principal
órgão internacional que visa a manutenção do bem-estar físico, psíquico e social.
A ação do Estado é central na promoção da Saúde Pública. É ele que a organiza de acordo
com suas questões sociais e políticas fazendo aplicar os serviços médicos na organização do sistema
de saúde. A Saúde Pública visa combater os fatores condicionantes da propagação de doenças, ou
seja, tenta manter um controle das incidências nas populações por meio de ações de vigilância e de
investigações governamentais.

(Disponível em: http://www.infoescola.com/saude/saude-publica/ - Acesso em: 17 ago. 2017).

Texto II

A melhoria da saúde pública é um desses grandes desafios que o Brasil precisa vencer,
principalmente quando avaliamos o Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, não podemos negar
que a recente polêmica em torno da vinda de médicos estrangeiros para o país reacendeu a
discussão.
Historicamente, a Constituição Federal de 1988 instituiu o SUS, que tem sua origem no
movimento conhecido como Revolução Sanitária, nascido nos meios acadêmicos na década de 1970.
A implantação do Sistema foi de grande valia no setor da saúde do brasileiro, porém, hoje, sabe-se
que esse Sistema não funciona essencialmente conforme seus princípios: saúde como direito de
todos, pregando pela Universalidade, Equidade e Integralidade da atenção à saúde da população
brasileira.
Para garantir saúde pública de qualidade a toda população, o Brasil ainda precisa percorrer
um longo caminho. A falta de médicos em regiões afastadas em contraponto à intensa concentração
nas grandes cidades, a ausência de estrutura nos hospitais da rede pública, além da dificuldade em
conseguir atendimento no SUS são apenas alguns dos inúmeros problemas que atingem os
brasileiros que tentam utilizar a saúde pública diariamente.

(Disponível em: http://www.joaquimnabuco.edu.br/artigo/exibir/cid/10/nid/619/fid/1 - Acesso em: 17 ago. 2017).

Texto III

Gestão e financiamento são alguns dos principais problemas do SUS, segundo especialistas;
proposta de iniciativa popular em tramitação na Câmara destina pelo menos 10% das receitas
correntes brutas para a saúde, o que teria representado R$ 41 bilhões a mais em 2014.
Saúde é uma das principais preocupações do brasileiro e também um dos maiores desafios
dos governantes que assumiram em 1º de janeiro. Em um levantamento do Ministério da Saúde para
atestar a qualidade do Sistema Único de Saúde (SUS), a média nacional ficou em 5,5, em uma escala
de 0 a 10. O sistema de saúde pública que tem a pretensão de atender a todos os brasileiros, sem
distinção, apresenta falhas em seus principais programas. Um exemplo é o Saúde da Família, que

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tem o objetivo de atuar na prevenção de doenças, alterando um modelo de saúde centrado nos
hospitais.
Em 20 anos, no entanto, nenhum estado alcançou cobertura completa. Apenas dois
ultrapassaram os 90% de cobertura: Piauí e Paraíba. Na outra ponta, sete estados têm atendimento
abaixo da metade: Amazonas, Rio de Janeiro, Paraná, Roraima, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito
Federal, com 20%. A consequência dessa e de outras falhas são hospitais lotados. Dados do Tribunal
de Contas da União (TCU) indicam que 64% dos hospitais estão sempre com superlotação. Apenas 6%
nunca estão cheios.
Outro problema nacional é a mão de obra. Não só faltam médicos no interior, mas também
estrutura para o atendimento e oportunidades para a capacitação dos profissionais. A formação dos
médicos também é questionada. “Os centros de formação formam profissionais para o mercado de
saúde. O SUS é uma política pública de Estado, não é mercado. A saúde no SUS é vista como direito
social, enquanto que no mercado é vista como mercadoria”, observa o consultor legislativo Geraldo
Lucchese.

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Tema 129: Os desafios do relacionamento familiar no contexto


das novas tecnologias

PROPOSTA: A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em
norma padrão da língua portuguesa sobre o tema: Os desafios do relacionamento familiar no
contexto das novas tecnologias. Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos
humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa
de seu ponto de vista.

TEXTO 1

“Ao observarmos nosso comportamento, em especial em nossos lares, entre pais e filhos,
vamos notar que em diferentes momentos estamos fisicamente presentes, mas totalmente alheios
ao contexto, isto porque estamos usando algum dispositivo móvel, conectados, vivenciando uma
outra experiência. Afinal, o que está acontecendo? Chamarei de “primeira onda” aquela que, a partir
do uso de computadores pessoais e depois celulares, transformou lares em extensão das empresas e
de “segunda onda”, ao uso por todos (ou quase todos) os membros de uma família de dispositivos
móveis e acesso às redes sociais. A primeira onda foi alavancada pela nova economia e a expansão do
acesso à internet, fatores que ajudaram a diminuir as barreiras entre o local de trabalho e nossos
lares. Acesso aos e-mails e diferentes sistemas corporativos, bem como o uso de celulares para
manter contato com as atividades da empresa, fazem parte do cotidiano de milhões de profissionais
ao redor do planeta. E embora diferentes autores (Castells, 2000; De Masi, 2000) observem este
movimento como positivo, existe um preço a pagar. “A solidariedade familiar depende de uma
sincronização das agendas de seus membros, algo cada vez mais difícil de se conseguir,
considerando os regimes flexíveis de trabalho atuais.” (Wajcman et all, 2008). O problema que as
famílias precisam resolver quando pais adotam o “home office” é como separar, dentro do espaço de
seus lares, trabalho e atenção para o próprio relacionamento e para os filhos. Com a adoção de
tecnologias móveis, em especial smatphones e tablets por crianças e adolescentes, a “segunda onda”
apresenta desafios ainda maiores para o convívio familiar. Agora não somente os pais estão
conectados, os filhos também.

Fonte: http://nic.br/noticia/na-midia/a- familia-des- conectada-i/ www.projetoredacao.com.br

TEXTO 2

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Tema 130: Os desafios dos professores brasileiros na


contemporaneidade

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da
língua portuguesa sobre o tema: Os desafios dos professores brasileiros na contemporaneidade
Apresente proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO 1

Um professor de 54 anos foi agredido por um aluno em uma escola estadual no bairro São
João, em Pouso Alegre (MG) na tarde desta quarta-feira (15). De acordo com o boletim de ocorrência
da Polícia Militar, a agressão teria acontecido após uma discussão entre os dois. Ainda conforme o
boletim, o professor contou que tinha saído da sala para atender outro estudante e quando voltou
pediu para o aluno, que tem 16 anos, colocar uma bola em cima da mesa. Os dois discutiram e o
menor atacou o educador com uma das mesas da sala. A diretora da Escola Estadual Geraldina Tosta
confirmou a agressão e disse que vai avaliar o regimento interno para definir que tipo de punição o
aluno deve sofrer.

TEXTO II TEXTO III

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Tema 131: Os desafios no mercado de trabalho do Brasil


contemporâneo

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre
o tema ´´Os desafios no mercado de trabalho do Brasil contemporâneo``, apresentando
proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto 1:

Quase um em cada cinco novos desempregados do mundo em 2016 e 2017 virá do Brasil. A
estimativa é da Organização Mundial do Trabalho (OIT), que em seu mais recente relatório sobre
empregabilidade, divulgado neste terça-feira, acredita que 700 mil brasileiros se somarão ao
contingente de desempregados até o ano que vem, de um total que pode chegar a 3,4 milhões de
pessoas ao redor do planeta.
O país é citado diversas vezes no documento como exemplo de mercado de trabalho em
apuros. Segundo a OIT, economias emergentes como a brasileira serão as que mais sofrerão com o
desemprego em 2016.
Em meio à crise econômica e à recessão, a sangria no mercado de trabalho do Brasil já foi
sentida em 2015: nos 12 meses até novembro, foram perdidas cerca de 1,5 milhão de vagas formais no
país.

Disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160119_brasil_desemprego_oit_fd.

Texto 2:

A proporção de pessoas que trabalham por conta própria entre o total de ocupados
aumentou de 17,9%, em janeiro de 2013, para 19,8% em novembro de 2015, segundo cálculos do
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base na Pesquisa Mensal de Emprego (PME)
do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o economista do Ipea, Miguel Foguel, provavelmente, esse fenômeno tem a
ver com a reação defensiva do trabalhador diante de um mercado de trabalho em crise, em que as
empresas estão demitindo e deixando de contratar. “Aí, a reação deles ante a dificuldade de
encontrar emprego é buscar algum tipo de renda por meio de um microempreendimento ou
alguma atividade que se configura como por conta própria, e continuar contribuindo para a
Previdência Social, mas agora não mais como um empregado formal”.
No entanto, segundo Foguel, dependendo da restrição orçamentária e da oferta de trabalho
na nova fase profissional, alguns deixam de pagar o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) porque
não podem ou não querem bancar essa despesa.
Se a crise está levando mais gente a trabalhar por conta própria, comerciantes que já estão
nessa modalidade há muito tempo também estão sentindo os efeitos da desaceleração da economia.
Diante do aumento significativo do número de ambulantes por causa da crise, o governo do
Distrito Federal deflagrou desde dezembro uma operação de repressão aos comerciantes informais,
agravando a situação dos vendedores de rua.
Desde 11 de janeiro, por exemplo, policias militares e agentes da Agência de Fiscalização do
Distrito Federal ocupam cada esquina do Setor Comercial Sul, na região central de Brasília. A
justificativa dada pelo administrador regional do Plano Piloto, Marcos Pacco, é “revitalizar o espaço e
coibir atividades ilegais”. O mesmo tipo de operação ocorre nos arredores da rodoviária do Plano
Piloto.

Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-01/crise-eleva-trabalho-por-conta-propria-no-brasil-indica-economist
a-do-ipea

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Texto 3

Disponível em: http://f.i.uol.com.br/classificados/images/empregos/1514312.jpeg.

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Tema 132: Os desafios para otimizar a adoção de crianças no


Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema "Os desafios para otimizar a adoção de crianças no Brasil",
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I

A legislação para adoção foi publicada há nove anos no Estatuto da Criança e do Adolescente
(ECA). De acordo com a diretora da Secretaria de Assuntos Legislativos do MJC, Clarice Oliveira, nesse
período, apesar da elaboração de normas gerais para adoção, ainda há a necessidade de
regulamentar prazos, definir regras para entrega voluntária, mudanças para adoção internacional e o
direito à convivência familiar. "Toda criança tem direito a uma família, e os pais que querem adotar
também querem completar sua família. Acreditamos que resolvendo essas questões procedimentais
poderemos diminuir de fato o número de crianças que aguardam por pais", ponderou Clarice.

(Disponível em: http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/10/governo-lanca-consulta-publica-para-mudar-lei-da-adocao


- Acesso em: 3 set. 2019).

TEXTO II

(Disponível em: http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/84763-adocao-tardia-tribunais-dao-visibilidade-a-crianca-e-adolescente -


Acesso em: 3 set. 2019).

TEXTO III

Cresce no país número de pretendentes que aceitam adotar crianças com 5 anos ou mais
Em 2009, 30% concordavam com adoção tardia; hoje, são 46%. Apesar disso, número de crianças e
adolescentes adotados nessa faixa etária ainda é pequeno se comparado ao total dos que moram em
abrigos.
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Para a diretora de relações públicas da Associação Nacional dos Grupos de Apoio à Adoção
(Angaad), Suzana Schettini, o trabalho integrado feito pelo Judiciário com os grupos de apoio à
adoção é um dos grandes responsáveis pelo aumento no percentual dos pretendentes abertos à
adoção tardia. Mas ainda é preciso fazer mais, admite. Segundo ela, além do preparo dos
pretendentes nos grupos e das crianças nas instituições, há uma terceira frente que não pode ser
deixada de lado no caso das adoções tardias.
“É preciso oferecer para a família adotiva um núcleo de apoio no pós-adoção, porque elas são
naturalmente mais complexas, mais difíceis. As crianças têm suas histórias, suas demandas. Então,
esse suporte é necessário. E cada vez mais esses pretendentes se sentem acolhidos e seguros para o
ato.”
A jornalista Ana Davini, que adotou uma filha e é especializada no tema, diz que o principal
problema ainda é a demora na destituição do poder familiar, que faz com que a criança perca a
chance de ganhar uma nova família.
“Além da burocracia por qual passaram as que já estão no cadastro, é preciso lembrar que há
mais de 50 mil crianças nos abrigos. Essas mais de 40 mil [que não estão aptas] estão em um limbo
jurídico. Nem voltam para as famílias biológicas nem são encaminhadas para adoção. Vão crescendo
nos abrigos, completam 18 anos e são colocadas na rua, especialmente se não tiverem como se
manter ou se não tiverem apoio de um projeto social.”
Há hoje 46 mil pretendentes no Cadastro Nacional de Adoção, e apenas 9,5 mil crianças.

(Disponível em:
https://g1.globo.com/bemestar/noticia/2019/05/25/cresce-no-pais-numero-de-pretendentes-que-aceitam-adotar-criancas-com-
5-anos-ou-mais.ghtml - Acesso em: 2 set. 2019).

TEXTO IV

A parceria entre UNAIDS e a área de Responsabilidade Social da Globo na iniciativa Viver


Melhor gerou mais um importante fruto: o apoio do UNAIDS à promoção da adoção de crianças
vivendo com HIV na novela Totalmente Demais.
Na trama, Carolina (Juliana Paes) se apaixona pelo pequeno Gabriel (Ícaro Zulu), que é uma
criança vivendo com HIV, e luta para poder adotá-lo mesmo conhecendo sua condição.
O apoio técnico do UNAIDS a uma das novelas de maior audiência da grade atual da TV Globo se
soma a trabalhos semelhantes de educação via entretenimento (conhecido pela expressão em inglês
edutainment) realizados dentro da iniciativa Viver Melhor. [...]
“As tramas de novelas são muito atrativas para o público em geral e podem passar
mensagens importantes de forma muito mais forte e direta do que nossos relatórios e documentos”,
explica Georgiana Braga-Orillard, Diretora do UNAIDS no Brasil. “As cenas da novela Totalmente
Demais mostram o carinho e o afeto que uma mãe adotiva pode dar a uma criança – vivendo com
HIV ou não. Essas crianças não precisam de rótulos, elas precisam de amor.”

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Tema 133: Os direitos das crianças e adolescentes no Brasil

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TEXTO I

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 25 anos de existência nesta


segunda-feira, 13 de julho. Contudo, ações de assistência e proteção de crianças e adolescentes
começaram no Brasil desde a época colonial com a criação da “Roda dos Enjeitados” e chegaram aos
debates recentes no Congresso sobre mudanças na maioridade penal. Medidas mais recentes como
aprovação da “Lei Menino Bernardo” ou “Lei da Palmada” e as eleições para conselheiros tutelares
também marcam os desdobramentos da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

Disponível em http://www.ebc.com.br/ Acesso em 02 mai. 2016

TEXTO II

A questão da maioridade penal está novamente em foco no Congresso, com a possível


aprovação da redução da maioridade de 18 para 16 anos no caso de alguns crimes.
A maioridade penal se refere à idade em que a pessoa passa a ter responder criminalmente
como um adulto, ou seja, quando ele passa a responder ao Código Penal. Já a responsabilidade penal
pode ser atribuída a jovens com idade inferior à da maioridade penal. Para essa responsabilidade,
muitos países também costumam atribuir uma idade mínima.
Assim, um menor de idade pode ter responsabilidade penal, mesmo sofrendo penas
diferenciadas. São criados dois sistemas: um para jovens, baseado na responsabilidade penal juvenil, e
outro para adultos, baseado na responsabilidade penal de adultos.
A PEC 171/93, que está sendo votada na Câmara dos Deputados, estabelece que os maiores
de 16 anos que cometam crimes hediondos passem a ser julgados de acordo com o Código Penal(ou
seja, podem ser sujeitos às mesmas penas dos adultos). Alguns exemplos de crimes hediondos são:
homicídio qualificado, estupro, extorsão e latrocínio.

Disponível em: <http://www.politize.com.br/noticias/tudo-que-voce-…> Acesso em 02 mai. 2016

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TEXTO III

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Tema 134: Os efeitos da relação entre homem e as tecnologias


no século XXI

Leia com atenção os trechos textuais abaixo:

O cérebro eletrônico faz tudo


Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo
O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda
Só eu posso pensar
Se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar
Quando estou triste

Só eu
Eu cá com meus botões
De carne e osso
Eu falo e ouço.
Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei
Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro e seus
Olhos de vidro

Gilberto Gil. Cérebro Eletrônico. In: Gilberto Gil (CD), 1969.

Analfabetismo Afetivo

O tema da afetividade é uma magnífica porta de entrada para começar uma reflexão sobre
os maus-tratos e a intolerância que se propagam, de maneira sutil, no mundo contemporâneo. Não
conseguimos conceitualizar ainda o importantíssimo papel da afetividade, não só na vida cotidiana,
mas também em dimensões onde até há pouco ela era considerada um estorvo, como é o caso da
pesquisa científica. Assunto claro para os que se preocupam, a nível mundial, com a formação de
pesquisadores, pois sabem que a atitude científica é produto da partilha de rotinas com mestres
treinados em orientar sua paixão para a formulação de hipóteses pertinentes que serão validadas
com escrúpulo e esmero num jogo de distinções analíticas. Cada vez estamos mais dispostos a
reconhecer que o tipicamente humano, o genuinamente formativo, não é a operação fria da
inteligência binária, pois as máquinas sabem dizer melhor que nós dois mais dois são quatro. O que

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nos caracteriza e diferencia da inteligência artificial é a capacidade de emocionar-nos, de reconstruir


o mundo e o conhecimento a partir dos laços afetivos que nos impactam.
Há alguns anos, ainda acreditávamos que as máquinas poderiam substituir-nos nas tarefas
fundamentais. Por isso era frequente representar o futuro como uma sociedade robotizada. Este
sonho terrível foi-se dissipando no horizonte científico e social, porque agora é claro que, se o robô
pode reproduzir certas funções ou atividades humanas, ninguém conseguiu inventar um
computador capaz de sentir, de comprometer-se com o entorno, de chorar ou de rir. E este não é um
fato intranscendente. Como nós, seres humanos, só podemos descobrir-nos nos espelhos
deformantes que a cultura nos oferece, hoje podemos constatar que o pesadelo do
homem-máquina, tão perseguido pelo Ocidente, também serviu para ratificar de maneira profunda e
certeira a autêntica dimensão do humano. O que caracteriza nosso pensamento, nossa cognição, o
que nenhuma máquina jamais poderá suplantar, é precisamente esse componente afetivo presente
em todas as manifestações da convivência interpessoal. Mesmo aceita esta afirmação em sua
validade geral, continuamos tendo dificuldade para reconhecer, em cada um de nossos espaços
cotidianos, o que consiste esse componente afetivo e de que maneira devemos fomentá-lo.

Luis Carlos Restrepo. O Direito à Ternura. Petrópolis, RJ: Vozes, 1998.

***

Redija uma redação, de caráter dissertativo-argumentativo, justificando sua escolha e defendendo


seu ponto de vista sobre o tema "Os efeitos da relação entre homem e as tecnologias no século
XXI".

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Tema 135: Os efeitos da supervalorização do trabalho na


atualidade

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Os efeitos da supervalorização do trabalho na atualidade”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.

TEXTO I

"O trabalho hoje nos impede de considerar limites biológicos", afirma Sigmar Malvezzi,
pesquisador em psicologia organizacional e professor da Fundação Dom Cabral. "Exigimos do
organismo aquilo que não somos capazes de fazer por tempo prolongado."
As consequências para as empresas também são desastrosas. Os prejuízos da baixa
produtividade causada pela exaustão chegam a 3,5% do PIB do Brasil, de acordo com cálculos da
Isma [International Stress Management Association (Associação Internacional de Gerenciamento de
Estresse)] de 2015. E quase metade desses profissionais desenvolve também depressão, o que
dificulta ainda mais o diagnóstico. "A principal diferença é que o Burnout [Síndrome de Burnout
envolve nervosismo, sofrimentos psicológicos e problemas físicos, como cansaço excessivo. O estresse
e a falta de vontade de sair da cama ou de casa, quando constantes, podem indicar o início da
doença] é sempre relacionado ao estresse. Todo deprimido está em estresse, mas o contrário não é
verdade", diz Rossi.
Além da falta de informação, o combate ao esgotamento passa por outro desafio grave no
Brasil: o preconceito. "As empresas precisam trabalhar os estigmas e investir em campanhas de
prevenção", diz Antônio Geraldo da Silva, diretor da Associação Brasileira de Psiquiatria.
(Disponível em:
https://www1.folha.uol.com.br/sobretudo/carreiras/2018/05/1969024-sobrecarga-combinada-a-frustracao-profissional-pode-cau
sar-curto-cicuito.shtml - Acesso em: 2 mai. 2019 - Adaptado).

TEXTO II

O Japão está preocupado com as consequências para a saúde do excesso de trabalho. Em


2016, uma pesquisa do governo com 10 mil trabalhadores descobriu que mais de 20% estavam
fazendo mais de 80 horas extras por mês.
Desde os anos 1960, o país registra casos de karoshi, ou morte por excesso de trabalho,
causada principalmente por doenças cardíacas e mentais associadas a horas exaustivas no emprego.
O governo reconheceu terem ocorrido 236 karoshis no ano financeiro de 2017. Além disso, 208
suicídios foram oficialmente considerados karojisatsus, quando um trabalhador tira a própria vida por
problemas mentais que podem ser ligados a experiências no ambiente profissional.
Mas especialistas dizem que essas estatísticas são apenas a ponta do iceberg. Cerca de 2 mil
famílias pedem indenizações por casos de mortes similares todos os anos. Um estudo de 2017 do
Instituto Nacional Japonês de Segurança e Saúde Ocupacional identificou que suicídios estão
aumentando especialmente entre pessoas com idades entre 20 e 29 anos.

(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45253773 - Acesso em 2 mai. 2019 - Adaptado).

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TEXTO III

É preciso revolucionar o uso do tempo, afirma o filósofo sul coreano Byung-Chul Han,
professor formado e radicado na Alemanha, autor de livros como A Sociedade do Cansaço,
Psicopolítica e A Expulsão do Diferente. “A aceleração atual diminui a capacidade de permanecer:
precisamos de um tempo próprio que o sistema produtivo não nos deixa ter; necessitamos de um
tempo livre, que significa ficar parado, sem nada produtivo a fazer, mas que não deve ser confundido
com um tempo de recuperação para continuar trabalhando; o tempo trabalhado é tempo perdido,
não é um tempo para nós”.

(Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/02/07/cultura/1517989873_086219.html - Acesso em: 2 mai. 2019 - Adaptado).

TEXTO IV

“As expectativas de disponibilidade [para o trabalho], afirma Amparo Lasén, socióloga da


Universidade Complutense de Madri, são cada vez maiores. Exige-se cada vez mais rapidez na
resposta. Algo que, quando as demandas se multiplicam, e dependendo do ambiente profissional,
transforma o trabalho em uma atividade de malabarismo avançado.
A emissão contínua de mensagens, em todo caso, não é só coisa nossa. Obedece a uma
lógica, é algo que as grandes empresas tecnológicas fomentam, é algo que pulsa na arquitetura das
redes, que lhes proporciona conteúdo, que permite monetizar: manter o usuário conectado gera
business. “Quanto mais tempo passamos conectados, mais rentáveis somos para essas companhias”,
diz Enric Puig Punyet. “Se não existisse esse modelo de negócio, não estaríamos todos levando a
Internet no bolso atualmente. ”Estamos, todos nós, acima das medidas que empresas ou Governos
adotem.
“Estar constantemente conectado ao trabalho cria um estresse que não é bom para o
cérebro nem para muitos outros órgãos”, afirma, sem rodeios, Javier de Felipe, neurocientista do
Centro Superior de Pesquisas Científicas da Espanha e um dos coordenadores do Projeto Cérebro
Humano, iniciativa europeia de pesquisa cerebral.

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Tema 136: Os hábitos de consumo no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Os hábitos de consumo no Brasil”, apresentando proposta de
intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e
coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Consumismo no Brasil: entenda o que realmente é e conheça o panorama no país.

Qual é o panorama do consumismo no Brasil?

De acordo com um estudo do SPC e da CNDL, cerca de 3 em cada 10 consumidores no Brasil


consideram as compras como o tipo de lazer favorito.
Esse levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito e da Confederação Nacional de
Dirigentes Lojistas descobriu, ainda, que 40,2% dos entrevistados das classes A e B admitem que
comprar é uma forma de reduzir o estresse do cotidiano.
Em um outro estudo, realizado pelas mesmas instituições, revelou-se que as classes C, D e
Esão as que mais compram sem necessidade, motivadas por promoções.
São números que deixam claro o quanto o consumismo está presente entre os brasileiros e
que esse comportamento do consumidor ocorre em todas as classes sociais. Mas por que ele ocorre?
Conforme a nossa sociedade foi criando padrões de comportamento que demonstram o
quão bem-sucedido um indivíduo é — padrões esses reforçados pela mídia —, pessoas de todas as
classes sociais passaram a ter vontades semelhantes em relação aos “sonhos de consumo”.
Porém, o acesso aos bens de consumo mais caros não é tão simples para os grupos de baixo
poder aquisitivo, que acabam gerando despesas superiores ao rendimento quando querem satisfazer
esses desejos.
De certa forma, podemos dizer que o consumismo ajuda a acentuar a diferença de classes
no nosso país.
Será, então, que existem maneiras para frear o consumismo?

Disponível em: http://marketingdeconteudo.com/consumismo-no-brasil/ Disponível em: Acesso em 14 julho 2017

TEXTO II

Pesquisa diz que três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes

Apenas três em cada dez brasileiros são consumidores conscientes, anunciaram hoje (18) o
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL)
com base em pesquisa.
Em uma escala de 1 a 10, consumidores entrevistados dão nota média de 8,9 para a
importância do tema consumo consciente, mas apenas três em cada dez consultados (32%) podem
ser considerados, de fato, conscientes – um aumento de 10,2 pontos percentuais em relação a 2015,
quando esse percentual era de 21,8%.
Apesar de ter apresentado melhora, o aumento do indicador foi discreto em relação a 2015,
avaliam o SPC Brasil e a CNDL. “Assim como em 2015, os entrevistados associam mais
frequentemente o consumo consciente com atitudes relacionadas apenas a aspectos financeiros,
ficando em um segundo plano as esferas ambientais e sociais”, disse a economista-chefe do SPC
Brasil, Marcela Kawauti, em nota.

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Indicador

O Indicador de Consumo Consciente (ICC), calculado pelo segundo ano seguido, atingiu
72,7%, permanecendo praticamente estável em relação a 2015, quando estava em 69,3%. O ICC pode
variar de 0% a 100%: quanto maior o índice, maior é o nível de consumo consciente.
O estudo do SPC Brasil segmentou consumidores em três categorias, de acordo com a
intensidade da prática dos comportamentos considerados adequados: consumidores conscientes –
que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80% – consumidores em transição, cuja
frequência varia entre 60% e 80% de atitudes adequadas e consumidores nada ou pouco conscientes,
quando a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%.
Para elaborar o indicador, foi realizada uma pesquisa com perguntas para investigar os
hábitos, atitudes e comportamentos que fazem parte da rotina de 600 consumidores nas 26 capitais
mais o Distrito Federal, com idade a partir de 18 anos. Essas questões permearam as três dimensões
que compõem o conceito de consumo consciente, e todas elas obtiveram resultados abaixo do
desempenho ideal de 80%: práticas ambientais (72,5%), práticas financeiras (73,8%) e práticas sociais
(70,6%).

Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2016-07/pesquisa-diz-que-tres-em-cada-dez-brasileiros-sao-consumidores-co
nsciente Acesso em 14 julho 2017

TEXTO III

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Tema 137: Os perigos da “ostentação” na sociedade atual

Universidade de Passo Fundo (UPF)

“O casamento de Latino com a ex-miss Rayanne Morais foi tão exuberante que algumas passagens
merecem registro para a posteridade: 1) Ele foi filmado por um drone, espécie de mini-helicóptero
com uma câmara acoplada; 2) O tecido do smoking do cantor veio do Japão (…).

(Revista Veja, São Paulo: Ed. Abril, ed. 2365, p.72, 19 mar. 2014)

O casamento das duas celebridades ocorreu no início de março (2013), no Copacabana Palace – RJ, o
qual teve um andar inteiro reservado para os convidados. Dentre outras extravagâncias, a mídia
divulgou que foram servidos sete mil docinhos e que o vestido da noiva foi feito todo em renda
francesa. Paradoxalmente, o Copacabana Palace é o mesmo lugar em cuja frente Latino, antes da
fama, vendia cachorro-quente, acompanhando a mãe, para sobreviver.

Proposta: Tendo os dados acima como um dos exemplos possíveis, produza um texto Dissertativo
Argumentativo que aborde a ostentação na sociedade atual. Você poderá discutir sobre os motivos
que levam as pessoas a ostentarem e as consequências desse estilo de vida para quem o vive e para a
sociedade em geral.”

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Tema 138: Quais os tipos de violências são mais acentuadas no


Brasil, por que elas existem e como solucionar esse problema?

A violência é da natureza humana?


Infelizmente todos nós estamos sujeitos a algum tipo de violência. É difícil encontrar alguém
que nunca tenha presenciado pelo menos um ato violento.
Ao mesmo tempo, cresce cada vez mais o número de pessoas que já foram vítimas de
agressão. Então a gente se pergunta: por que certas pessoas são violentas?
Elas agem assim por muitas razões. Algumas fúteis, outras nem tanto, mas nenhuma se
justifica. Tem gente que gosta de viver situações de perigo.
São pessoas que começam violando algumas regras de conduta. Sabem que estão erradas,
mas sentem prazer nesses pequenos desafios.
O que nos choca é que atitudes agressivas ferem o respeito que o ser humano deve ter pelo
outro.
Além disso, quem é violento nunca pensa no quanto afeta a vida do semelhante com suas
atitudes.

Hoje há mais violência do que antigamente?

Atualmente, as ocorrências de crimes e violência são cada vez maiores. Ninguém sabe se o
número está aumentando realmente, ou se há apenas mais divulgação.
Todo mundo possui TV e fica sabendo dos fatos violentos que acontecem. Eles são notícia e
os noticiários do gênero têm boa audiência.
Como muitos crimes e atos violentos chegam ao conhecimento do público, podem dar a
impressão de que estão aumentando. Não há certezas a respeito.
Há pouco tempo, a televisão foi apontada como incentivadora da violência, por causa do
conteúdo de seus programas e filmes.
E também porque faz propaganda de produtos sofisticados, que a maioria não consegue
comprar.
Alguns especialistas acham que a divulgação da violência na TV, nos filmes e nos jornais, faz
com que passemos a aceitá-la com mais facilidade. Outros discordam e apontam as drogas como a
grande vilã, principalmente entre os jovens. Justificam dizendo que o drogado precisa manter seu
vício, sai à rua, furta, assalta. Há também quem responsabilize os pais pela excessiva liberdade que
dão aos filhos. De qualquer modo, qualquer que seja a causa, cabe ao adulto esclarecer ao jovem que
a violência e o crime são inaceitáveis.

Como a violência começa?

Existem casos de famílias onde os adultos brigam entre si, agridem as crianças, acabam com
a harmonia que deve existir no lar e criam um clima insuportável.
Certas teorias afirmam que pessoas expostas à violência passam a agir violentamente.
Há pais que maltratam até mesmo os bebês, em momentos de impaciência ou quando
estão tensos.
Eles se valem de seu tamanho e força para obrigar as crianças a obedecê-los. Assim, a
violência passa a fazer parte do mundo da criança.
Ela cresce acreditando que é um modo natural de agir e provavelmente também será
violenta, pois não saberá expressar seus sentimentos de outra maneira.

Como impedir atos violentos?

Já surgiram muitas idéias, planos e projetos para impedir a violência. Mas não há uma forma
eficiente e definitiva de acabar com ela.

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Há quem sugira punições mais severas, acreditando que isso levaria as pessoas a pensar
duas vezes antes de cometer atos violentos.
Outros teorizam que o agressor precisa ser levado a avaliar o efeito de suas ações sobre as
vítimas, pois se compreendessem o sofrimento que provocam, poderiam mudar sua maneira de agir.
Especialistas no assunto, no entanto, concordam que o castigo, por si só, não modifica o
comportamento de ninguém.
Defendem que é importante informar as crianças sobre os problemas da violência. Os jovens
devem ser levados a compreender o certo e o errado para agir conscientemente e não apenas por
medo.
Como os jovens consultados desculpam a própria conduta dizendo que não têm nada para
fazer, muitos adultos desejam que as autoridades invistam mais em centros esportivos e de
atividades, para evitar que os jovens sintam tédio

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto Dissertativo Argumentativo discutindo a


seguinte questão-tema: Quais os tipos de violências são mais acentuadas no Brasil, por que elas
existem e como solucionar esse problema?

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Tema 139: Política x Ciência a pílula do câncer

Pressão popular

Entre as manifestações de brasileiros que saíram às ruas no fim de 2015, um protesto na


Avenida Paulista chamou a atenção por defender uma causa diferente às usuais demandas políticas.
Com máscaras cirúrgicas, as pessoas ostentavam faixas com dizeres como "tomara que você não
precise da fosfo" e "a cura do câncer existe". Pediam fervorosamente a liberação da "pílula do câncer".
Uma mulher sem o seio esquerdo pintou o corpo de azul e branco, em referência às cores da pílula, e
sobre o peito mutilado escreveu: "Foi preciso, mas foi necessário?".
Protestavam pela regularização da fosfoetanolamina sintética – a chamada "pílula do câncer"
–, um composto criado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade de São Paulo em
São Carlos e defendido por eles e por muitos portadores de tumores malignos como um objeto de
tratamento bem-sucedido contra o câncer. O remédio foi objeto de estudo por mais de duas décadas
do professor Gilberto Orivaldo Chierice, hoje aposentado, junto com outros cinco acadêmicos, e
distribuído empiricamente a pacientes por 10 anos. Seu uso estava proibido devido à falta de testes
definitivos sobre sua eficácia. Desde o dia 13, não está mais: Dilma Rousseff sancionou neste dia uma
lei que libera o porte, o uso, a distribuição e também sua fabricação. Seus defensores comemoram a
medida, enquanto cientistas criticam a presidente por um ato que consideram "populista".

[El País]

Câncer não é doença

Quem pede pela liberação da fosfoetanolamina sintética fabricada e distribuída na USP São Carlos
acredita que a substância pode curar qualquer tipo de câncer. Mas é possível um único composto
tratar mais de cem tipos de doenças? Segundo os oncologistas consultados pelo UOL a resposta é
não.
"É errado chamar o câncer de doença porque na verdade é um conjunto de mais de cem doenças
que são tratadas de forma específica", afirma Gustavo dos Santos Fernandes, presidente da
Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica.

Bastante arriscado

"Compreendo que a pressão das pessoas que têm câncer e de seus familiares possa ter
movido tanto a Câmara e o Senado quanto a presidente a endossar esse tipo de norma. Porém, é
bastante arriscado aprovar uma droga que não tem sequer passagem pelas etapas mínimas de
pesquisa farmacêutica", diz Mauro Aranha, presidente do Cremesp (Conselho Regional de Medicina
do Estado de São Paulo).
Para Aranha, uma substância só pode ser liberada para fins terapêuticos após verificados
quesitos como sua efetividade, segurança e a interação com outros medicamentos que o paciente
esteja tomando.
Em relação as questões de saúde, quem deve dar a última palavra: a Política ou a Ciência? Faça um
texto Dissertativo Argumentativo sobre o tema: Política X Ciência a pílula do câncer.

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Tema 140: Poluição do ar: problemática da saúde e do


desenvolvimento sustentável

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa
sobre o tema “Poluição do ar: problemática da saúde e do desenvolvimento sustentável”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Os processos industriais e de geração de energia, os veículos automotores e as queimadas


são, dentre as atividades antrópicas, as maiores causas da introdução de substâncias poluentes à
atmosfera, muitas delas tóxicas à saúde humana e responsáveis por danos à flora e aos materiais.
A poluição atmosférica pode ser definida como qualquer forma de matéria ou energia com
intensidade, concentração, tempo ou características que possam tornar o ar impróprio, nocivo ou
ofensivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e à flora ou
prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e à qualidade de vida da comunidade.
[...]
Frequentemente, os efeitos da má qualidade do ar não são tão visíveis comparados a outros
fatores mais fáceis de serem identificados. Contudo, os estudos epidemiológicos tem demonstrado,
correlações entre a exposição aos poluentes atmosféricos e os efeitos de morbidade e mortalidade,
causadas por problemas respiratórios (asma, bronquite, enfisema pulmonar e câncer de pulmão) e
cardiovasculares, mesmo quando as concentrações dos poluentes na atmosfera não ultrapassam os
padrões de qualidade do ar vigentes. As populações mais vulneráveis são as crianças, os idosos e as
pessoas que já apresentam doenças respiratórias.
A poluição atmosférica traz prejuízos não somente à saúde e à qualidade de vida das
pessoas, mas também acarretam maiores gastos do Estado, decorrentes do aumento do número de
atendimentos e internações hospitalares, além do uso de medicamentos, custos esses que poderiam
ser evitados com a melhoria da qualidade do ar dos centros urbanos. A poluição de ar pode também
afetar ainda a qualidade dos materiais (corrosão), do solo e das águas (chuvas ácidas), além de afetar
a visibilidade.
A gestão da qualidade do ar tem como objetivo garantir que o desenvolvimento
sócio-econômico ocorra de forma sustentável e ambientalmente segura. Para tanto, se fazem
necessárias ações de prevenção, combate e redução das emissões de poluentes e dos efeitos da
degradação do ambiente atmosférico.

(Disponível em: http://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/qualidade-do-ar - Acesso em: 2 out. 2018).

TEXTO II

[...] O Brasil encontra-se no 4º lugar dos países que contribuem para o efeito estufa, o
aumento desses gases ocorre, principalmente por causa de desmatamentos, como na região
Amazônica. Os Estados Unidos é o país que mais contribui.
Com intuito de diminuir as emissões dos GEEs, em 1997 a ONU reuniu vários países para
assinarem o Protocolo de Kyoto, que é um tratado que prevê a redução dos GEEs. Entre 2008 e 2012
os países devem diminuir 5,2% a emissão de GEEs em relação a 1990. Entretanto, o país que mais
emite GEEs, os EUA, não assinaram esse protocolo alegando que isso poderia dificultar o seu avanço
industrial.

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(Disponível em: http://educacao.globo.com/biologia/assunto/ecologia/poluicao-do-ar.html - Acesso em: 2 out. 2018).

TEXTO III

Campeão brasileiro de automobilismo é nomeado defensor da ONU pelo fim da poluição do ar


Publicado em 03/05/2018

O piloto brasileiro Lucas di Grassi anunciou na última sexta-feira (27) seu apoio aos esforços
da ONU Meio Ambiente para combater a poluição do ar, um problema que atualmente é o maior
risco ambiental para a saúde humana. Entre suas muitas conquistas no automobilismo, di Grassi é o
atual campeão da Fórmula E — série que usa apenas carros elétricos. O competidor foi nomeado
Defensor do Ar Limpo da agência das Nações Unidas.
“Para mim, é uma enorme conquista fazer parte do Programa das Nações Unidas para o
Meio Ambiente”, disse di Grassi em Paris, na semana passada, antes do E-Prix da Qatar Airways de
2018.
Ajudando a promover formas de mobilidade com zero emissões de gases do efeito estufa, a
Fórmula E é também um campo de testes para alguns dos maiores fabricantes de automóveis do
mundo, que desenvolvem os carros elétricos do futuro.
[...]

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Tema 141: Precariedade do sistema educacional brasileiro

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade
escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Precariedade do sistema educacional
brasileiro”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione,
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vista.

Texto I

Ao final de todo o ano letivo, surgem os debates visando analisar os baixos índices de
rendimento escolar. Realmente, o nível do ensino está precário. Pior, é alarmante. No transcorrer de
um ano letivo é visível a incapacidade de grande parte dos educandos em assimilar sequer alguns
poucos conteúdos programáticos mínimos.
Há um conjunto de fatores que se somam, contribuindo negativamente com as questões
voltadas para o ensino. É necessário ressaltar que a educação, como um todo, não é apenas o que
aprendemos em uma sala de aula, mas, também, aquelas informações que trazemos de casa, da
nossa comunidade, do nosso convívio social, enfim.
A concepção de que a escola pública e os seus professores devem estar aptos para absorver
toda natureza de problemas levados pelos estudantes encontra-se defasada. É tarefa muito complexa
transmitir conhecimentos a quem está totalmente despreparado para aprender. Embora tenhamos
uma exorbitante carga tributária, deparamos com professores recebendo minguada remuneração,
escolas caindo aos pedaços, salas de aula abarrotadas de alunos, falta de materiais, equipamentos
ultrapassados, instalações inadequadas, inadequação dos conteúdos programáticos; tudo isso apenas
tangencia o problema, que é muito maior, é social.

(Disponível em: http://www.todospelaeducacao.org.br/educacao-na-midia/indice/28806/opiniao-ensino-precario/ - Acesso em:


30 ago. 2017).

Texto II

Apenas 4,5% das escolas públicas do país têm todos os itens de infraestrutura previstos em
lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), de acordo com levantamento feito pelo movimento Todos
pela Educação. As condições de infraestrutura são mais críticas no ensino fundamental, etapa que vai
do 1º ao 9º ano: 4,8% das escolas possuem todos os itens. No ensino médio, a porcentagem sobe para
22,6%.
O levantamento foi feito com base no Censo Escolar de 2015 e levou em consideração o
acesso à energia elétrica; abastecimento de água tratada; esgotamento sanitário e manejo dos
resíduos sólidos; espaços para a prática esportiva e para acesso a bens culturais e artísticos; e,
equipamentos e laboratórios de ciências. Foi considerada ainda a acessibilidade às pessoas com
deficiência.
Entre os itens mais críticos estão o laboratório de ciências – presente em apenas 8,6% das
escolas públicas de ensino fundamental e 43,9% de ensino médio – e a quadra esportiva – presente
em apenas 31% de todas as escolas públicas. Fatores básicos, como acesso à água tratada e esgoto
sanitário, ainda não são universais, sendo verificados, respectivamente, em 91,5% e 37,9% das escolas
públicas.

(Disponível em:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/educacao/noticia/2016-06/apenas-45-das-escolas-tem-infraestrutura-completa-prevista-em-lei-
diz - Acesso em: 30 ago. 2017).

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Texto III

Art. 1o É aprovado o Plano Nacional de Educação - PNE, com vigência por 10 (dez) anos, a
contar da publicação desta Lei, na forma do Anexo, com vistas ao cumprimento do disposto no art.
214 da Constituição Federal.
Art. 2o São diretrizes do PNE:

I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar;
III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na
erradicação de todas as formas de discriminação;
IV - melhoria da qualidade da educação;
V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se
fundamenta a sociedade;
VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;
VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;
VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do
Produto Interno Bruto - PIB, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de
qualidade e equidade;
IX - valorização dos (as) profissionais da educação;
X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade
socioambiental.

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Tema 142: Preconceitos enfrentados pelos homossexuais na


doação de sangue

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Preconceitos enfrentados pelos homossexuais na doação de sangue”,
apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A legislação brasileira não explicita a proibição da doação por parte dos homossexuais, mas, na
prática, restringe a ação desses grupos. A Portaria 158, de 4 de fevereiro de 2016, que redefine o
regulamento técnico de procedimentos hemoterápicos define, em seu artigo 64, grupos impedidos
de doar por um período de um ano, entre eles, “homens que tiveram relações sexuais com outros
homens e/ou as parceiras sexuais destes”. Também estão incluídos nesse grupo pessoas que tenham
feito sexo em troca de dinheiro ou drogas ou seus parceiros; que tenham tido um ou mais parceiros
ocasionais e desconhecido; que tenham sido vítimas de violência sexual; ou tido relação com
portadores de HIV, hepatites B e C ou outra infecção de transmissão sexual e sanguínea; que tenham
sido presos; feito piercing, tatuagem ou maquiagem definitiva, entre outros casos. Todas as condições
se aplicam ao candidato a doador e a seu parceiro.

Disponível em:
https://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2018/04/02/interna_gerais,948275/restricao-a-doadores-de-sangue-homossexuais-s
era-analisada-pelo-stf.shtml Acesso em 03 julho2018. Adaptado

TEXTO II

Em 2014, o tio do jornalista João Teixeira* estava internado na UTI do Hospital 9 de julho, em
São Paulo, e a família foi procurada para doar sangue. João, doador frequente desde os 17 anos, foi o
único barrado no momento da entrevista. Ao responder que mantinha relações sexuais com homens,
a médica disse que o sangue não seria aceito pelo fato dele ser gay. Perplexo, explicou que estava em
um relacionamento sério há mais de um ano e que sempre usava preservativo. A resposta foi
estarrecedora: “Você é uma exceção entre os gays, a maioria é promíscua e se você estivesse doente,
também não ia querer um sangue ruim”. Desde então, João nunca mais doou sangue.
O designer Alexandre Macedo, de 42 anos, passou por uma situação parecida. Tentou doar
sangue a pedido do Hospital Doutor Arthur Ribeiro de Saboya, no bairro paulistano Jabaquara, em
retribuição aos cuidados que sua mãe recebera enquanto estivera na UTI. Alexandre, que estava em
um relacionamento monogâmico há mais de 10 anos, ouviu que não estava qualificado por ser gay e
não poder doar. “Sou um ótimo candidato: tenho peso, altura, boa saúde, não tenho tatuagens,
piercings, fui cobaia de testes do PREP (medicamento de profilaxia pré-exposição ao HIV) há 5 anos
no Hospital das Clínicas, sou doador universal. É muito decepcionante saber que estou apto e que por
uma regra que leva em consideração quem você transa, não poder mais “, afirma. Ele conta que esse
foi o primeiro episódio direto de preconceito que sentiu na vida. Desde então, Alexandre nunca mais
doou sangue.

Disponível em: https://super.abril.com.br/saude/brasil-desperdica-18-milhoes-de-litros-de-sangue-ao-ano-por-preconceito/


Acesso em 03 julho 2018. Adaptado

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TEXTO III

OS ARGUMENTOS A FAVOR DA PROIBIÇÃO


PROPORÇÃO DE INFECTADOS

Em nota enviada ao jornal Folha de S.Paulo, o Ministério da Saúde afirmou que não há
discriminação e que a restrição por 12 meses busca evitar o risco da transmissão de doenças pela
transfusão e parte do princípio da precaução. Ele se baseia “em dados epidemiológicos presentes na
literatura médica e científica nacional e internacional”. Em entrevista concedida em junho de 2016 ao
Nexo, o infectologista do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo Ricardo Vasconcelos
afirmou que: “A concentração da epidemia entre os homens que fazem sexo com outros homens
infelizmente está aumentando nos últimos anos, portanto, pensando estritamente em controle da
transmissão do HIV por essa via e em economia de recursos, faz sentido a restrição, apesar de [a
definição de homens que fazem sexo com outros homens] ser um corte bastante grosseiro.”

PEGOS PELA TRIAGEM

Após entrevistas, candidatos a serem doadores passam por testes de sangue onde se busca
detectar a presença de doenças como HIV. Pesquisadores fizeram entre 2009 e 2011 entrevistas com
341 pessoas que, após serem aprovadas pela triagem, foram barradas na doação de sangue por terem
sido detectados como portadores do vírus. Homens que fazem sexo com outros homens tinham 13
vezes mais chance de fazerem parte desse grupo. Os dados foram publicados em 2013 no periódico
“Vox Sanguinis”, da International Society for Blood Transfusion (Sociedade Internacional para
Transfusão de Sangue). Sabino foi uma das coordenadoras do trabalho, e disse ao Nexo que é possível
que parte desse público use os testes da doação, e não centros de atendimento à população com
HIV, como método para tentar detectar a doença.

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Tema 143: Prevenção ao suicídio no Brasil

Tema de redação: prevenção ao suicídio no Brasil

Texto 1

Uma pessoa comete suicídio a cada 40 segundos no mundo, diz a OMS


“O Brasil é o oitavo país com maior número de casos em números absolutos. Na taxa por 100 mil
habitantes, o país é o 113º no ranking com uma taxa de 5,8 por 100 mil habitantes – menos da metade
da média mundial, de 11,4. […]
A agência de saúde da ONU afirma que 75% dos suicídios acontecem nos países mais pobres ou de
renda média, e pede que sejam tomadas providências para reduzir o acesso aos meios mais comuns.”

Fonte: O Globo

Texto 2

Buscas relacionadas ao suicídio aumentaram após o lançamento da série 13 Reasons Why

“Desde que a série 13 reasons why estreou em 31 de março no serviço de streaming Netflix,
pais, professores e especialistas em saúde mental se perguntam que efeito teria sobre os jovens um
programa que disseca em seus 13 longos episódios os motivos que levaram Hannah Baker, uma
adolescente de 16 anos, a tirar a própria vida. A série virou caso de saúde pública diante da
possibilidade de que a personagem influenciasse o comportamento de outros jovens. Havia a
preocupação de que a narrativa em primeira pessoa, com a produção requintada de uma grande
série, romantizasse a história trágica, atribuindo a culpa a outras pessoas, não a um problema
psiquiátrico que poderia ser tratado. […]
Um grupo de pesquisadores americanos revela os resultados de um estudo que avaliou
o impacto real da obra sobre a vida dos espectadores. […]
Eles analisaram o volume de buscas de 20 termos ligados a suicídio, como a palavra em si e
outras expressões associadas: “como se matar”, “ideação suicida”, “prevenção do suicídio”, “suicídio
indolor”, “suicide hotline” (telefones de serviços de apoio psicológico). […] No período estabelecido
pelo estudo, a procura por temas relacionados a esse universo foi 19% maior do que era esperado,
conforme projeções feitas com base em períodos anteriores. As buscas chegaram a 1,5 milhão a mais.
O estudo revelou que a maioria das pesquisas on-line se referia à ideação suicida, associada
ao interesse e ao planejamento mental do suicídio. A expressão “como cometer suicídio” teve um
aumento de 26% nas buscas, seguida por “pensamentos suicidas” e “citações sobre suicídio”. As
expressões “cometer suicídio” e “como se matar” aumentaram 18% e 9%, respectivamente, no
período. Por outro lado, a procura por termos ligados à prevenção (como telefones de centros de
valorização da vida) também aumentou cerca de 20%. O que significa que a série também pode ter
dado sua contribuição para aumentar a discussão sobre o problema.
“Deveríamos estar muito preocupados”, afirma Ayer. “Quanto mais alguém contempla a
ideia de suicídio, maior é a probabilidade de que a coloque em prática.” A equipe de Ayers não
localizou nenhum caso concreto de suicídio motivado pelas buscas suscitadas pela série, mas outros
trabalhos sugerem que esse tipo de pesquisa na internet está intimamente conectado a mortes.
[…] Décadas de estudos sobre o assunto mostraram que esse tipo de preocupação não é
despropositado: hoje, há consenso no meio acadêmico de que o comportamento suicida pode
ser contagioso, tanto que a OMS estabeleceu diretrizes, com base em evidências científicas, sobre
como abordar o assunto em veículos de comunicação. Por muitos anos, os jornais adotaram como
regra não noticiar casos desse tipo. Com o tempo, as pesquisas mostraram que é preciso falar sobre o
assunto, mas de maneiras que levem as pessoas com pensamentos suicidas a procurar ajuda. ”

Fonte: Revista Época

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Texto 3

Depressão: a doença silenciosa que pode levar ao suicídio

“De acordo com a OMS, 15 a cada 100 pessoas com a doença decidem pôr fim à própria vida.
Provavelmente você já conhece ou ouviu falar sobre alguém que enfrentou a depressão. Isso
por quê, em todo o mundo, aproximadamente 121 milhões de pessoas sofrem dessa enfermidade,
segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).
A depressão é uma doença grave que, se tratada corretamente, tem cura. Cerca de 60% a
80% dos casos podem ser tratados com medicação e psicoterapia em um atendimento primário.
Sendo assim, identificar os sintomas da depressão (entre eles a falta de ânimo para viver,
sensibilidade e emoções a flor da pele e distúrbios no sono), e entender a seriedade da situação é o
primeiro passo para ajudar a pessoa depressiva a reverter essa situação. São várias as causas da
doença, e em muitos casos seu aparecimento está associado a fortes impactos vividos, como perdas,
luto, doenças, conflitos nos relacionamentos, dificuldades ou perdas financeiras.”

Fonte: Portal G1

Texto 4

“O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo
voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por
telefone, email, chat e Skype 24 horas todos os dias.”

Fonte: CVV

Leia os textos de apoio com atenção e elabore uma redação dissertativa-argumentativa com o tema:
Prevenção ao suicídio no Brasil. Não se esqueça da proposta de intervenção ao final do texto.

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Tema 144: Prevenção contra desastres ambientais no Brasil

Texto I

Desastres naturais: a importância da prevenção e da gestão de riscos

É possível evitar os efeitos trágicos de desastres naturais decorrentes das chuvas, mas para
isso, são necessários planos de prevenção e de gestão de riscos, além da intensificação da
fiscalização. A afirmação pode até parecer óbvia, no entanto, faz muito sentido, quando os brasileiros
ainda tentam se recuperar do choque provocado pelos deslizamentos ocorridos na serra fluminense,
no mês de janeiro. Até agora, foram registrados cerca de 900 mortos e mais de 400 desaparecidos.
Por outro lado, regiões metropolitanas, como a de São Paulo – entra verão, sai verão -, viram
manchete por conta das enchentes. O que fazer diante desse quadro? Para especialistas reunidos na
Fecomercio, recentemente, a solução passa principalmente pela mudança de cultura nos processos
de urbanização no país.
Os efeitos das mudanças climáticas foram apresentadas pelo físico José Goldemberg,
presidente do Conselho de Sustentabilidade da Fecomercio, como um fator relevante a ser
considerado, no contexto dos incidentes decorrentes das chuvas.
“O clima é variável. A Ciência nos diz que a atmosfera está esquentando. Ela é composta por
78,10% de nitrogênio e um pouco mais de 20% de oxigênio, mas a questão está nos 1% restantes. A
vida seria impossível na Terra, se não houvesse o colchão formado por esses gases em pequena
porcentagem, como o CO2 (0,04%), produzido principalmente pelo combustível fóssil. No entanto,
ele deixa a luz entrar, mas não a deixa sair, pois não é um bom condutor térmico”, diz.
Para Goldemberg, no caso específico de São Paulo, a explicação para o aumento dos eventos
climáticos, está na formação das nuvens sobre os oceanos, que chegam ao planalto e acarretam as
chuvas. “Como a temperatura do mar está aumentando, existe maior quantidade de vapor. São Paulo
ao ser uma selva de pedra, com asfaltamento excessivo, apresenta maior temperatura. Em condições
normais, as nuvens passariam e não haveria a intensidade das precipitações”. Quanto à serra
fluminense, ele comenta que a grande quantidade de chuva está relacionada às correntes
provenientes da região amazônica.

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Texto II

Texto III

Monitorar e prevenir – para não ter que remediar como na lama de Mariana no mar

O ano de 2016 começou com a notícia da possível chegada da lama da tragédia de Mariana,
em Minas Gerais, ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos e a Área de Proteção Ambiental da Ponta
da Baleia/Abrolhos, na Bahia. A lama tóxica, com resíduos da atividade de mineração da empresa
Samarco, percorreu, desde o acidente, em 5 de novembro de 2015, cerca de 650 km do rio Doce até
chegar ao Estado do Espírito Santo e atingir o mar. Dali para frente, os impactos ao meio ambiente se
tornariam ainda maiores e imensuráveis, era só questão de tempo.
O arquipélago de Abrolhos é uma das joias da biodiversidade brasileira: berçário de baleias
Jubarte, maior área de recifes de corais do oceano Atlântico Sul e uma das regiões que produzem
mais peixes de todo o Nordeste brasileiro, sendo responsável pelo sustento de aproximadamente 20
mil famílias de pescadores artesanais. A região ainda é considerada importante para o turismo de
mergulho, visualização da vida marinha e a observação de baleias, atividades que geram renda para
mais de 80 mil pessoas. Entretanto, apesar dos indícios de que a lama poderia chegar a Abrolhos, não
houve prevenção nem monitoramento suficientes.

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O impacto ao Banco dos Abrolhos – que inclui toda a extensão da costa sul da Bahia e norte
do Espírito Santo – já é uma realidade e a lama também afetou outras Unidades de Conservação
marinhas e costeiras. A Reserva Biológica de Comboios foi a mais impactada até agora, mas há ainda
outras quatro sob análise, segundo informações do Instituto Chico Mendes de Conservação da
Biodiversidade (ICMBio). São elas: Área de Proteção Ambiental Costa das Algas; Reserva Extrativista
de Cassurubá, Reserva Extrativista de Corumbau e a Reserva de Vida Silvestre de Santa Cruz, a única
Unidade de Conservação federal dessa categoria na zona marinha. A região ainda inclui um mosaico
de ambientes marinhos com diferentes tipos de habitats sensíveis e importantes para a conservação,
como os manguezais, praias e restingas.
O “corre-corre” após conhecimento da ameaça foi grande. Coleta de água e sedimento para
análises, especulações sobre o tamanho do impacto, aumento de multas para a empresa, governo
chamando especialistas e caça aos culpados. Um grande jogo do empurra-empurra.
Duas lições deveriam ser aprendidas: 1 – a necessidade de exigir um monitoramento
contínuo e de longo prazo das regiões que podem ser afetadas ou impactadas por determinados
tipos de empreendimento; 2 – a importância de um processo criterioso de licenciamento ambiental
que considere não só a área afetada em si, mas também a avaliação no contexto regional e de um
plano de emergência que sejam realistas, factíveis e eficientes.
Qualquer que seja o impacto da lama da mineradora, o governo deverá garantir que todo o
recurso de multa a ser pago pela Samarco seja destinado à reparação dos danos ao meio ambiente,
aos prejuízos sociais e econômicos das comunidades locais e à garantia de um monitoramento
contínuo e de longo prazo em toda a região. Isto é o mínimo que se deve assegurar em um acidente
dessa proporção, em uma área com biodiversidade tão sensível e numa região da qual tantos
pescadores e comunidades dependem para sobreviver.

Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa, sobre o tema: Prevenção contra desastres ambientais no Brasil, apresentando
proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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Tema 145: Cidadania e participação social

O encontro “Vem ser cidadão” reuniu 380 jovens de 13 Estados, em Faxinal do Céu (PR). Eles
foram trocar experiências sobre o chamado protagonismo juvenil. O termo pode até parecer feio,
mas essas duas palavras significam que o jovem não precisa de adulto para encontrar o seu lugar e a
sua forma de intervir na sociedade. Ele pode ser protagonista. ([Adaptado de] ”Para quem se revolta e
quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/2010)

Tema da redação do Enem 1999 (Foto: Reprodução)

Depoimentos de jovens participantes do encontro:

· Eu não sinto vergonha de ser brasileiro. Eu sinto muito orgulho. Mas eu sinto vergonha por
existirem muitas pessoas acomodadas. A realidade está nua e crua. (...) Tem de parar com o
comodismo. Não dá para passar e ver uma criança na rua e achar que não é problema seu. (E.M.O.S.,
18 anos, Minas Gerais)
· A maior dica é querer fazer. Se você é acomodado, fica esperando cair no colo, não vai
acontecer nada. Existe muita coisa para fazer. Mas primeiro você precisa se interessar. (C.S.Jr., 16 anos,
Paraná)
· Ser cidadão não é só conhecer os seus direitos. É participar, ser dinâmico na sua escola, no
seu bairro. (H.A., 19 anos, Amazonas)

(Depoimentos extraídos de “Para quem se revolta e quer agir”, Folha de S. Paulo, 16/11/1998)

Com base na leitura dos quadrinhos e depoimentos, redija um texto em prosa, do tipo
dissertativo-argumentativo, sobre o tema: Cidadania e participação social.

Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos ao longo de sua


formação. Depois de selecionar, organizar e relacionar os argumentos, fatos e opiniões apresentados
em defesa de seu ponto de vista, elabore uma proposta de ação social.

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Tema 146: Os problemas em relação a discriminação na


sociedade brasileira

Texto 1

Texto 2

A palavra política surge na Grécia Antiga como uma tradição que estimula o debate e a
liberdade no pensar e no agir. Uma cultura democrática é uma cultura do diálogo. A democracia é
um sistema de governo baseada no diálogo da sociedade civil. O problema é quando não existe o
debate de ideias, mas o pensamento único que leva ao ódio e ações violentas.
O radicalismo do debate político é apenas uma das faces da intolerância da sociedade
brasileira. Basta espiar as notícias e perceber a violência contra o outro em diversas esferas: uma
apresentadora de TV foi ofendida na internet por ser negra. Nas favelas do Rio de Janeiro, traficantes
convertidos em evangélicos proíbem umbanda e candomblé em territórios que estão sob seus
domínios. Em São Paulo, motoristas do aplicativo Uber foram agredidos por taxistas.
A tolerância acontece quando existe uma convivência respeitosa entre as diferenças. Já a
intolerância é um comportamento que se materializa pela violência física ou simbólica, motivada pelo
ódio ao outro. Trata-se de uma violência que é usada no cotidiano contra pessoas e povos, baseada na
dificuldade de entender e aceitar as diferenças. Ela pode ser étnica, política, de gênero, de classes,
religiosa, sexual, cultural e social. O desafio do mundo contemporâneo é o de que todas essas
identidades consigam conviver juntas e em paz.

Texto 3

As reflexões dos filósofos iluministas influenciaram a criação de leis que reconhecem todos
como iguais. Após a Segunda Guerra Mundial, por exemplo, a ONU assinou a Declaração Universal
dos Direitos do Homem. O primeiro artigo da Declaração diz que todos os seres humanos nascem
livres e iguais em dignidade e direitos. Os indivíduos têm direitos porque são seres humanos, e não
por sua condição social.
A Constituição brasileira também assegura que todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza e garante aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade
do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.
(...)

Texto 4

A palavra alteridade, originária do latim possui o prefixo alter (o outro) que significa
compreender o lugar do outro e ter consciência que ele existe. A convivência com a alteridade é uma
forma de pensar, escutar e dialogar com o outro.

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No entanto, o exercício da alteridade não é fácil. Começamos a olhar o outro como um


estranho, mas não como um "outro". A visão de alteridade é ser capaz de olhar o outro como um
sujeito visível, próximo, e não como um inimigo. Sair de sua própria visão de mundo para entrar na
existência da outra pessoa.
Hannah Arendt (1906-1975) acreditava que a pluralidade fazia parte da condição humana.
Para ela, não nascemos iguais, mas nos tornamos iguais. A igualdade seria uma construção que
poderia existir somente na esfera pública da vida, na liberdade pública e no acesso a direitos. Arendt
reconhece que o totalitarismo obstrui a experiência do outro, para focar na dominação e supressão
do outro. Quando o mundo perde a capacidade de relacionar as pessoas, o poder cede lugar à força e
à violência. Nesse caso, o sujeito cidadão desaparece.

Proposta: Faça um texto dissertativo argumentativo observando os problemas em relação a


discriminação na sociedade brasileira, na intenção de ajudar a promover soluções.

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Tema 147: Os limites da relação entre homens e animais

“Odeio cachórros”

Eu tenho muito carinho pelos meus perros e não há dúvida de quanto bem um cão pode
fazer a uma pessoa. Da companhia e aceitação incondicional, à função de guia, de guarda ou cão de
salvamento e resgate. E para quem assistiu Marley e Eu no cinema: também chorei. Todavia, quando
ouço minha amiga falar – e ela não é pessoa cruel –, quando ouço ela dizer “Odeio cachórros”, penso
que sua voz talvez seja um alerta, que ela está dizendo, na verdade, que os cães podem estar
ocupando papéis equivocados em nossas famílias, em nossos lares. Os cães não precisam de feroz
treinamento de atleta ou de roupinha rosa e carinho em excesso pra viverem bem. E nós podemos
estar deixando de dar atenção a quem mais precisa.



Texto 2

Amor Incondicional

A promotora de eventos Sandra Portelo não esconde sua relação com as cadelas Carla Bruni,
Isabeau e Nina: “Cachorro é o único amor que a gente compra. É amor incondicional. É polêmico, mas
é assim que penso.” E gasta R$ 1.000/mês com as peruagens no pet shop. Cecy Passos, 40, é dona e
empresária da gata Nikole. A bichana de dez anos tem uma carreira de top de botar inveja em
adolescentes. Assina linha de produtos felinos, abre desfiles de moda, tem site e seguidores no
Twitter.
Tanta fama faz com que muita gente conheça a dona pela gata (e não o contrário). “Vou a
todo lugar com ela. Somos uma só. Às vezes, é como se eu tivesse perdido a identidade”, diz Cecy.

Texto 3

Requintes pra cachorro

Tratados à imagem e semelhança do seu dono, os cãos ganham status de membros da


família. “Há quem trate o cachorro ou o gato como um bebezinho, um ente querido completamente
dependente”, diz Hannelore Fuchs.
Na linha da humanização total, chega-se às cirurgias plásticas, meramente estéticas.
Especialista em plástica animal, o veterinário Edgard Brito realiza uma média de 30 cirurgias por mês.
Entre os tratamentos estéticos, os mais procurados são as aplicações de silicone e a bioplastia,
método utilizado para injetar botox e outras substâncias.
“O silicone é um material muito bem aceito pelo organismo dos cães, trazendo excelentes
resultados especialmente nas orelhas”, diz Brito. “O botox é utilizado para diminuir tiques ou
contrações involuntárias de músculos.” Na lista de procedimentos, não falta nem a opção de
preenchimento. Assim como as mulheres podem inflar os lábios, os cães contam com substâncias
próprias para preencher as orelhas, por exemplo, em tratamento que varia de R$ 300 a R$ 1.500.

Como se pode notar, os textos da coletânea apresentam opiniões diversas sobre ´´Os limites da
relação entre homens e animais``. Nesse sentido, escreva um texto Dissertativo Argumentativo, no
qual exponha suas ideias acerca do tema proposto nesse texto base; ( Deve haver intervenção ).

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Tema 148: Qualidade de vida e longevidade ao ser humano

Leia atentamente os três fragmentos abaixo.

1. “Saúde não é tudo, porém sem ela o resto é nada”. Esta frase de Schopenhauer resume o espírito
do livro As sete BioRotas para a saúde, o bem-estar e a longevidade, de José P.
Represas. Depois de mais de cinquenta anos de
experiência e aprendizado, Represas descobriu que existem sete BioRotas fundamentais
que levam à saúde e ao bem-estar e, consequentemente, ao retardamento do
envelhecimento e à longevidade. São elas: a alimentação, a nutrição, o exercício físico, o amor, sexo e
felicidade, a saúde mental, a atividade criativa depois da aposentadoria e a saúde de nosso planeta.

2. Fatores que prolongam a vida, segundo dados da Stanford University

Assist. Médica–10% Genética – 17%


Meio Ambiente – 20% Estilo de Vida – 53%

3. Um grupo internacional de médicos, psicólogos e nutricionistas elaboraram 10 “mandamentos”,


com os quais podemos prolongar a nossa vida, tornando-a mais saudável.

Não comer demasiado; O menu tem de ser compatível com a idade; Tente encontrar um trabalho
apropriado; Arranje um(a) companheiro(a) para a vida; Ter o seu próprio ponto de vista; Pratique
desporto; Dormir num quarto fresco; Exceda-se; Não guarde rancores; Faça exercícios mentais.

Elabore um texto em prosa, apresentando (com consistência argumentativa) com fatores que,
segundo seu julgamento, são fundamentais para garantir qualidade de vida e longevidade ao ser
humano.

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Tema 149: Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou


um favor à sociedade?

TEXTO 1

Art. 5o Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,


discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado,
por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.
Art. 6o Na interpretação desta Lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige, as
exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e a condição peculiar da
criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento. BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de
1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Título I: Das Disposições Preliminares.

TEXTO 2

O STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que jovens menores de 18 anos que forem
flagrados traficando drogas pela primeira vez não podem mais ser internados em instituições de
reabilitação. A internação só pode ocorrer quando houver reincidência, descumprimento da punição
anterior ou nas situações em que a infração for cometida mediante grave ameaça ou violência. O
efeito imediato da decisão deve ser a reincorporação de uma verdadeira tropa de adolescentes às
facções criminosas. Além disso, é de esperar que outros jovens sejam atraídos para a criminalidade.
As punições máximas agora são a liberdade assistida e o regime de semiliberdade em que o jovem
traficante é obrigado a dormir em alguma instituição paga com dinheiro público. Em vez de
amenizar punições e tratar traficante de drogas como se fosse um simples pichador, o país deveria
discutir com maturidade a redução da maioridade penal. Não dá para tratar sujeitos de 17 anos com a
mesma compreensão, tolerância e brandura com que são tratados os garotos de 12.

TEXTO 3

O Código Civil criou para os jovens de 18 anos responsabilidades, uma vez que, ao afirmar a
maioridade deles, os inclui mais cedo na incidência legal. O mesmo raciocínio não se aplica, porém, à
maioridade penal, cujo debate leva alguns a quererem admiti-la aos 16 anos. A responsabilidade
penal antes dos 18 anos é sustentada pela afirmação do pleno conhecimento das consequências da
conduta criminosa. Contra, há a sustentação das diferenças culturais no espaço interno deste país
heterogêneo, a desaconselhar o agravamento da punibilidade.

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto dissertativo argumentativo discutindo a


seguinte questão-tema: “Redução da maioridade penal: um favor ao crime ou um favor à
sociedade?”

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Tema 150: Saúde Pública: um tema que envolve diversos atores


e disciplinas

Leia os textos abaixo:

“Conhecer todos os aspectos e indivíduos envolvidos no ato de aleitar é fundamental para


entendermos as atitudes no processo de amamentação. Sendo assim, um dos objetivos do presente
estudo foi o de compreender os significados que os agentes da rede social próxima à nutriz dão ao
aleitamento materno, e suas influências diretas e indiretas sobre as representações das nutrizes
acerca desse processo, permitindo uma visão mais ampla do fenômeno em questão.”

E. Marques. Rede social: desvendando a teia de relações interpessoais da nutriz. Physis: Revista de Saúde Coletiva, vol. 20, nº 1,
Rio de Janeiro, 2010. Adaptado.

“Breno Fontes, no terceiro capítulo do livro Redes sociais e saúde: novas possibilidades
teóricas,
demonstra como as práticas de saúde podem ser compreendidas através de campos de
sociabilidade que se entrelaçam nos espaços institucionais, sócio-técnicos e comunitários, numa
trama complexa que incide diretamente sobre o tecido social.”

J. O. Silva. Resenha do livro de P. H. Martins e B. Fontes (Orgs.). Redes sociais e saúde: novas possibilidades teóricas.

Considerando as informações fornecidas e também seus próprios conhecimentos sobre o assunto,


redija uma dissertação argumentativa sobre: “Saúde Pública: um tema que envolve diversos atores
e disciplinas”.

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Tema 151: Subnutrição e a sua relação com a má distribuição


de alimentos

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Subnutrição e a sua relação com a má distribuição de alimentos”,
apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e
relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Em várias partes do mundo persistem os problemas de saúde ligados à falta de alimentos.


Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a subnutrição ainda é causa indireta de cerca de
30% das mortes de crianças no mundo. Afetando o desenvolvimento físico e mental de milhões de
crianças, a subalimentação também compromete seu desenvolvimento intelectual e profissional,
diminuindo o número de cidadãos preparados para contribuir com o desenvolvimento de seus
países. Este é o ciclo vicioso a que são condenadas regiões pobres em todo o mundo: falta de acesso a
alimentos gera subnutrição. Esta prejudica o desenvolvimento intelectual e profissional de parte da
população. Na falta de cidadãos preparados, o crescimento da economia fica comprometido e desta
forma não se geram menos recursos para produzir ou comprar alimentos para toda a população -
principalmente aquela mais necessitada. Por isso, é preciso que os países detentores de tecnologia
agrícola desenvolvida atuem nestes países na transferência de conhecimentos. A fome ainda
presente no século XXI não é por falta de alimentos. A produção mundial de comida é suficiente para
abastecer os atuais 7,3 bilhões de habitantes da Terra. Se parte da população dos países menos
desenvolvidos não tem acesso a quantidades suficientes de comida, isto se deve a fatores como
insuficiente produção local; falta de recursos do país para adquirir alimentos no mercado
internacional; e elevação dos preços internacionais devido a ações especulativas, entre outros. A
Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) alerta que a população
mundial deverá atingir 9 bilhões em 2050, o que incrementará a procura por alimentos. Segundo os
especialistas, para fazer frente a esta demanda, o mundo deverá atacar este problema em três frentes
principais. Primeiro, aumentar a produção de produtos agrícolas, sem comprometer os recursos
naturais, não avançando sobre áreas de vegetação natural. Isto significa que o Brasil, por exemplo,
precisará investir muito mais em pesquisa e tecnologia - o que em parte já vem fazendo - para obter
uma melhor produtividade das áreas agrícolas já existentes. O segundo aspecto a ser considerado é a
melhoria dos sistemas de armazenagem e distribuição das colheitas. Dados apontam que cerca de
30% dos produtos agrícolas mundiais são perdidos entre o campo e o ponto de venda do produto.
Será necessário, na maioria dos países produtores, construir mais silos e armazéns, ampliar a rede
rodoviária, ferroviária e ampliar e modernizar as instalações portuárias. A última providência sugerida
pelos estudiosos é reduzir a perda de alimentos nos pontos de venda e entre os consumidores.
Segundo um relatório elaborado pela FAO, depois de comprados, aproximadamente 50% dos
alimentos são jogados fora, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. No Brasil aproxima 70.000
toneladas (aproximadamente 2.800 carretas) de alimentos acabam no lixo a cada ano no Brasil.
Compra de produtos em excesso, mal acondicionamento são fatores que fazem com que milhões de
famílias descartem quantidade imensas de alimentos, sem reaproveitá-las. No futuro serão
necessárias campanhas em todos os países - principalmente os ricos - incentivando e ensinando o
reaproveitamento de alimentos. Se os alimentos forem melhor manuseados e aproveitados, haverá
comida para todos.

Fonte:
https://www.aviculturaindustrial.com.br/imprensa/producao-distribuicao-e-consumo-de-alimentos-por-ricardo-ernestorose/201
50601-131806-h120. Acessado em 06/09/2019.

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TEXTO II

Durante 17 semanas, o Jornal da USP no Ar, no quadro UrbanSus, discutirá um dos Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável. Nesta semana, o tópico em discussão foi a fome. Globalmente, a
proporção de pessoas subnutridas em regiões em desenvolvimento caiu quase pela metade desde
1990, de 23,3% em 1990-1992 para 12,9% em 2014-2016. Mas, atualmente, uma em cada nove pessoas
no mundo (795 milhões) ainda é subnutrida. A vasta maioria das pessoas do mundo passando fome
vive em países em desenvolvimento, onde 12,9% da população é subnutrida. A má nutrição causa
quase metade das mortes de crianças abaixo dos cinco anos de idade – 3,1 milhões de crianças
anualmente. A urgência da fome, as doenças causadas por alimentos contaminados, o desperdício de
comida. Marcos Buckeridge, professor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), e Ana Lydia Sawaya,
da Universidade Federal de São Paulo e coordenadora do Grupo de Pesquisa em Nutrição e Pobreza
do IEA, falaram sobre o tema. Ana Lydia explica a diferença entre fome e desnutrição. Desnutrição
significa má nutrição, o que pode ser subnutrição ou obesidade. Especialmente na subnutrição
brasileira, há três fatores que a causam e sempre estão relacionados: quantidade insuficiente de
alimentos, má qualidade dos alimentos, que carecem de proteínas, vitaminas e minerais, e a
insalubridade da moradia, que aumenta a frequência de infecções. Já a fome, do ponto de vista
científico, é quando não há o que comer, como em situações de seca ou guerra. No Brasil, o que
ocorre é subnutrição: comer mal e pouco, por falta de acesso aos alimentos, não por falta da
existência deles. Ela ressalta a importância do saneamento básico, serviço ao qual cerca de 50% da
população ainda não tem acesso. Onde não há saneamento básico, a frequência de infecções é
maior. Para a professora, são problemas interligados: não se resolve a subnutrição sem saneamento.

Fonte: https://jornal.usp.br/atualidades/brasil-precisa-investir-em-logistica-para-acabar-com-subnutricao/. Acessado em


08/02/2019. WWW.PROJETOREDAÇÃO.COM.BR TEMAS DE REDAÇÃO 2019

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Tema 152: Transfobia em debate no Brasil

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de
sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “Transfobia em debate no Brasil”, apresentando proposta de intervenção
que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa,
argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

A liberdade sexual e de gênero e as novas configurações que surgem na sociedade a partir


desse contexto podem provocar dúvidas entre aqueles que têm menos intimidade com o tema. Seja
por desconhecimento ou por preconceito deliberado, homens e mulheres transexuais são vítimas de
discriminação, diariamente.
Aline Marques nasceu em um corpo masculino, mas tinha identificação pelo universo
feminino. Hoje, aos 37 anos e integrante do projeto Transcidadania em São Paulo, luta para ser
respeitada como mulher e pelos direitos da população LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis,
Transexuais e Transgêneros).
[…]
Além de ser vítima de ódio e discriminação, os transexuais ainda são desconhecidos por boa
parte da população. E a falta de conhecimento impede que transexuais sejam tratados da maneira
adequada, mesmo nos casos em que há respeito por parte do interlocutor.
A gestora pública Ana Paula Benete, que trabalha com ações de inserção profissional de
mulheres trans no Distrito Federal, esclarece que uma mulher transexual é “alguém que nasce como
homem (sexo biológico), mas se reconhece como mulher”.
A falta de conhecimento se deve em parte ao tratamento que a grande mídia dá aos
transexuais, defende a universitária pernambucana Maria Clara Araújo, jovem que se tornou um
símbolo nas redes sociais da luta pelos direitos dessa população.

Disponível em: http://www.ebc.com.br/trans Acesso em 11 agosto 2017.

TEXTO II

343 LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) foram assassinados no Brasil em 2016.
Nunca antes na história desse país registraram-se tantas mortes, nos 37 anos que o Grupo Gay da
Bahia (GGB) coleta e divulga tais homicídios. A cada 25 horas um LGBT é barbaramente assassinado
vítima da “LGBTfobia”, o que faz do Brasil o campeão mundial de crimes contra as minorias sexuais.
Matam-se mais homossexuais aqui do que nos 13 países do Oriente e África onde há pena de morte
contra os LGBT. Tais mortes crescem assustadoramente: de 130 homicídios em 2000, saltou para 260
em 2010 e para 343 em 2016. Durante o governo FHC mataram-se em média 127 LGBT por ano; no
governo Lula 163 e no governo Dilma/Temer, 325. Segundo o antropólogo Luiz Mott, responsável pelo
site Quem a homofobia matou hoje, “tais números alarmantes são apenas a ponta de um iceberg de
violência e sangue, pois não havendo estatísticas governamentais sobre crimes de ódio, tais números
são sempre subnotificados já que nosso banco de dados se baseia em notícias publicadas na mídia,
internet e informações pessoais. A falta de estatísticas oficiais, diferentemente do que ocorre nos
Estados Unidos, é prova da incompetência e homofobia governamental, já que a Presidenta Dilma
prometeu aprovar, mas mandou arquivar o projeto de lei de criminalização e equiparação da
homofobia ao racismo.”

Disponível em: https://homofobiamata.files.wordpress.com/2017/01/relatc3b3rio-2016-ps.pdf Acesso em 11 agosto 2017.

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TEXTO III

MAPA DE ASSASSINATOS DE TRANS E TRAVESTIS NO BRASIL

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Tema 153: As implicações da liberação do uso da camisinha


pela igreja

O final do mês de novembro foi marcado por grande agitação, em todo o mundo, devido à
declaração do Papa Bento XVI de que o uso de preservativos é aceitável "em certos casos". Numa
série de entrevistas dadas a um jornalista alemão, o papa afirmou que a camisinha pode reduzir o
risco de infecção pelo vírus HIV, por exemplo, em uma prostituta.
A "abertura" do Papa foi apreciada pela agência da ONU para a luta contra a Aids (UNAids),
católicos liberais e autoridades da saúde. Apesar do uso da camisinha ser justificável apenas “em
certas situações”, o Papa ressaltou que elas não são a "verdadeira" forma para vencer o HIV, já que é
necessária uma "humanização da sexualidade".
Em 2009, em visita à África, Bento XVI disse que a camisinha era um risco à saúde pública e
até agravada o problema da Aids. No entanto, a mudança de posição Papa não agradou a todos.
Clifford Longley, que escreve para o jornal católico britânico The Tablet, disse que "uma pequena
concessão pode facilmente se tornar o colapso de todo o edifício dos ensinamentos da Igreja Católica
sobre contracepção".

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Escreva um texto dissertativo argumentativo, no qual você defenda um ponto de vista em resposta
à seguinte questão: “As implicações da liberação do uso da camisinha pela igreja"

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Tema 154: Por que o Brasil não consegue vencer o Aedes


aegypti?

O Ministério da Saúde adverte

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, admitiu nesta segunda-feira (30/11/15) que o Brasil não
combateu o mosquito Aedes aegypti, "para vencer" -o que teria levado o país enfrentar uma
epidemia de Zika, febre chikungunya e dengue em 2015, com mais de 1,5 milhão de casos. Castro
participou de uma reunião com prefeitos de Pernambuco em Gravatá (a 80 km do Recife), Estado
com maior número de casos de microcefalia.
[…]
O ministro ainda deu um puxão de orelha nos gestores pernambucanos por cobrarem mais
recursos. "Não é só falta de dinheiro, é também má gestão, desvio de recursos, gente inescrupulosa
fazendo miséria com dinheiro público. Nós temos que ser o máximo eficiente possível para ter moral,
para ir à opinião pública de maneira enfática pedir mais recurso. Mas para isso a sociedade precisa
saber que o seu dinheiro será bem aplicado", afirmou.

[UOL Ciência e Saúde]

Derrota por 7 X 1

Como podemos destacar o papel do poder público no combate ao mosquito, já que essa
epidemia não é uma coisa nova? Onde está o erro?

O erro está no modelo de desenvolvimento econômico que o brasil adotou a 500 anos. Não é um erro
do gestor atual, mas deste processo de desenvolvimento econômico, que privilegia o crescimento
urbano acelerado e desorganizado sem o devido suporte dos instrumentos necessários para atender
a população, como, por exemplo, coleta regular de resíduos sólidos, fornecimento de água de modo
regular para consumo doméstico e a própria distribuição geográfica de vários espaços.
No combate ao Aedes aegypti, a educação da população também é um fator a ser explorado?
Sim, mas não a educação de ensino regular. Veja só, se você andar pela rua, vai cansar de ver gente
jogando latinha fora do lixo. Enquanto persistir isso, não tem solução. A gente tem que se
conscientizar. O brasileiro tem isso de se apegar a ilusões, só que a realidade nos confronta. Sabe o
jogo do Brasil com a seleção alemã, o 7 a 1? Então. Nós estamos brincando de controlar o Aedes
aegyptinesses trinta anos que tem dengue no Brasil. Tem todo esse tempo e nós estamos perdendo
de 7 a 1 na luta contra esse mosquito. Nós estamos usando uma estratégia que não está dando certo.
É claro que uma coisa ou outra, prefeito A ou prefeito B, uma greve na coleta do lixo, enfim, podem
contribuir para a situação. Mas, para além disso temos que refletir o que está no cerne da questão, se
é que queremos resolver o problema.

[Entrevista do Dr. Rivaldo V. Cunha, diretor da Fiocruz em MS]

Dificuldades do combate

O que é feito para eliminar o mosquito?

A maior parte dos criadouros são encontrados em residências. Por isso, campanhas de
conscientização da população costumam ser feitas em períodos de chuva. Além disso, agentes
sanitários visitam imóveis para encontrar focos de larvas do inseto e exterminá-las com larvicidas e
inseticidas mais potentes do que os vendidos no mercado. Entrar em imóveis particulares é um
complicador, segundo o infectologista Kleber Luz, professor do Instituto de Medicina Tropical do Rio
Grande do Norte. Muitos moradores não permitem a entrada dos funcionários públicos com medo de
serem falsos agentes prontos para um assalto.

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É possível erradicar o Aedes aegypti do país?

"Hoje consideramos impossível erradicar o Aedes aegypti. O programa de erradicação se


tornou inviável. A ideia agora é manter a quantidade de mosquitos a níveis seguros para impedir a
transmissão de doenças", afirma Valle. A bióloga diz que a adoção de fumacês, por exemplo, gera
mosquitos mais resistentes. "Hoje, levamos de 20 a 30 anos para desenvolver um inseticida e, em dois
anos, ele perde sua eficácia por causa do uso abusivo."

O que pode ser feito para reduzir o número de mosquitos?

O país vem buscando usar as novas tecnologias para combater o mosquito. A maior aposta é
o uso de mosquitos Aedes aegyptitransgênicos, ou seja, cujo genoma é modificado em laboratório e
"pode promover uma população de mosquitos estéreis", ressalta Arruda, da Sociedade Brasileira de
Infectologia.

PROPOSTA DE REDAÇÃO

Faça um texto Dissertativo Argumentativo com análise nas competências cobradas no Enem,
analisando a estrutura do gênero e respeitando os Direitos Humanos; sobre o tema: Por que o Brasil
não consegue vencer o Aedes aegypti?

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Tema 155: Violência contra a mulher

Com base de leitura na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma culta escrita da língua
portuguesa, em que desenvolva sua opinião acerca da violência contra a mulher. Apresenta
proposta de ação social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma
coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Art. 1 Esta lei cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a
mulher, nos termos do § 8 da art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de
Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e
Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República
Federativa do Brasil; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar Contra a
Mulher, e estabelece medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência
doméstica e familiar.

Artigo da Lei n. 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha. Disponível em


http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006… Acesso em: out. 2010.

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TEXTO II

Disponível em: www.copodeleite.rits.org.br Acesso em: 16 out. 2010

TEXTO III

DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER CRESCEM 112% EM 2010

A violência contra a mulher, tem sido, por um lado, objeto de reflexões de diversos estudiosos
e, por outro, alvo de ações implementadas por órgãos governamentais e não governamentais no
intuito de denunciar e erradicar esse crime.
Neste segundo semestre de 2010, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está desenvolvendo
uma campanha publicitária nacional com o objetivo de promover a aplicabilidade da Lei Maria da
Penha tanto por parte dos órgãos Judiciários, como pela sociedade. Com o slogan “Violência contra a
mulher não tem desculpa, tem Lei”, filmes, cartazes, banners e outras peças de propaganda estão
sendo veiculados por diversos meios de comunicação. O CNJ está fazendo a sua parte. Você também
deve fazer a sua.

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Tema 156: Violência de gênero nas universidades brasileiras:


como enfrentar esse problema?

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao
longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da
língua portuguesa sobre o tema “Violência de gênero nas universidades brasileiras: como
enfrentar esse problema?”, apresentando proposta de intervenção. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Nas últimas semanas, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)


ganhou destaque nas manchetes dos jornais. As notícias não tratam da excelência do ensino de uma
das maiores faculdades da América Latina, mas de uma lista de denúncias de atos violentos que vão
muito além das práticas tradicionais de trote – já por si só condenáveis – que as universidades não
conseguem banir. Essa lista inclui dez casos de estupro e relatos de tortura, homofobia e racismo. As
denúncias causam tanto mais perplexidade por envolverem jovens de educação esmerada, que lhes
permitiu ter sucesso num dos vestibulares mais disputados do país. A pergunta é por que esses
crimes ocorrem num ambiente acadêmico que deveria ser seguro. (…)
No início de outubro, o Departamento de Educação dos Estados Unidos instaurou, junto com
a Polícia Federal americana, uma investigação em 86 universidades, entre elas as renomadas
Harvard, Princeton e Califórnia, para apurar negligência da diretoria em casos de abusos sexuais. Lá,
toda universidade que recebe financiamento do governo deve cumprir a lei de igualdade de gêneros,
que proíbe discriminação sexual na educação e obriga as instituições a investigar relatos de violência.
Segundo laudos da investigação, as direções dessas universidades teriam ignorado denúncias de
estupro durante a vigência da lei. Assim como no Brasil, a maioria dos casos de estupro aconteceu
durante festas universitárias e traze relatos semelhantes aos das vítimas brasileiras, em que o
consumo de bebida foi apresentado como justificativa para os crimes. Também nos EUA, as meninas
alegam que foram desencorajadas pelas universidades a denunciar os agressores.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/educacao/o-que-esta-por-tras-da-violencia-dentro-das-universidades/ Acesso em 20
maio 2018 Adaptado

TEXTO II

Combater a violência contra a mulher também é questão de educação. Por isso, algumas
universidades têm trabalhado para conscientizar homens e acolher mulheres vítimas de violência
motivadas por questão de gênero, especialmente, no Dia Internacional da Mulher, comemorado
nesta quarta-feira, 8. A data marca a luta por direitos iguais.
Dentro dessa perspectiva, a Universidade Estadual do Ceará (Uece) inaugura o Núcleo de
Acolhimento Humanizado às Mulheres Vítimas de Violência (NAH). O centro vai atuar como um
ponto de apoio jurídico e psicológico para mulheres que tenham sofrido algum tipo de violência
dentro da instituição. Lá, elas receberão atendimento e serão orientadas sobre quais providências
devem tomar e quais locais devem procurar. (…)
Outra instituição que atua no combate à violência de gênero é a Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE). Durante a recepção dos calouros para o primeiro semestre letivo, na
segunda-feira, 6, teve início uma campanha de conscientização dos estudantes. São cartazes e peças
publicitárias para veiculação na internet, rádio e TV universitária com o tema “A diversidade nos
fortalece. A tolerância nos une”. A campanha segue os preceitos do protocolo de atendimento a
mulheres vítimas de violência na universidade, que tem como objetivo garantir a segurança e a
qualidade no atendimento das estudantes da instituição.

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Tema 157: Quais os fatores que determinam a mudança de


comportamento dos condutores no trânsito?

PROPOSTA DE REDAÇÃO
Nos últimos anos, o comportamento agressivo no trânsito, por parte de muitos condutores
considerados emocionalmente equilibrados, tem chamado a atenção não somente de pesquisadores
mas também da sociedade em geral. Sobre esse assunto, leia a coletânea de textos a seguir:

Texto 1

No trânsito do século XXI, uma generosa frota invade as grandes cidades e as consequências
dessa superpopulação de veículos geram um terreno perfeito para expressão de nossas mais
primitivas emoções: o medo e a raiva. O comportamento emocional está nos “melhores e piores
momentos dos motoristas no trânsito” e isso pode ser um grande indicador para todos os
interessados na mudança de comportamento do condutor brasileiro. São emoções que transitam de
seu universo interno para a via. E isto ocorre quando expurgam sua ira, chutando os retrovisores dos
automóveis, ou quando deslocam o “medo de perder” para o pedal do acelerador numa
ultrapassagem proibida. Quem está com raiva se envolve duas vezes mais em situações de risco e
comete até quatro vezes mais agressões ao volante, segundo um estudo do psicólogo americano
Jerry Deffenbacher, da Universidade do Colorado. Nessas situações, a emoção mal gerenciada
promove um comportamento de risco que pode culminar num acidente ou conflito violento no
trânsito. RAMALHO, Rodrigo. Os desafios do trânsito do século XXI e mudança de comportamento.

Texto 2

O corretor de seguros Gilberto, 45, deu uma bronca em um motorista de táxi que lhe cortou
a frente. Ao ouvir um atravessado "não reclama porque você ainda está vivo", não pensou duas vezes...
"Sabe aquele desenho do Walt Disney da década de 50? O Pateta que se transforma dentro do carro?
Aquele sou eu. Eu viro um monstro. Entro no carro, respiro fundo e digo: 'Hoje nada vai me afetar'. Eu
viro a esquina e já estou xingando alguém." O problema de Gilberto, que buscou tratamento após
perder a conta do número de desentendimentos em que se envolveu no trânsito, está cada vez mais
comum nas ruas da capital paulista. Todos os dias, segundo a Polícia Militar, entre os 35 mil chamados
há, em média, 70 para atendimentos de brigas de trânsito na cidade. Uma média de um chamado a
cada 20 minutos. Parte dos desentendimentos e das agressões é fruto da disputa entre motoristas
por espaços das ruas e avenidas cada vez mais entupidas de veículos.

Texto 3

Vivemos a civilização do automóvel, mas atrás do volante de um carro o homem se comporta


como se ainda estivesse nas cavernas. Antes da roda. Luta com o seu semelhante pelo espaço na rua
como se este espaço fosse o último mamute. Usando as mesmas táticas de intimidação, apenas
buzinando em vez de rosnar ou rosnando em vez de morder. O trânsito em qualquer cidade do
mundo é uma metáfora para a vida competitiva que a gente leva, cada um dentro do seu próprio
pequeno mundo de metal tentando levar vantagem sobre o outro, ou pelo menos tentando não se
deixar intimidar. E provando que não há nada menos civilizado que a civilização. Mas há uma
exceção. Uma pequena clareira de solidariedade no jângal. É a porta aberta. Quando o carro ao seu
lado emparelha com o seu e alguém põe a cabeça para fora, você se prepara para o pior. Prepara a
resposta. “É a sua!” Mas você pode ter uma surpresa. – Porta aberta! – O quê? Você custa a acreditar
que nem você nem ninguém da sua família está sendo xingado. Mas não, o inimigo está
sinceramente preocupado com a possibilidade da porta se abrir e você cair do carro. A porta aberta
determina uma espécie de trégua tácita. Todos a apontam. Vão atrás, buzinando freneticamente, se
por acaso você não ouviu o primeiro aviso. É como um código de honra, um intervalo nas

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hostilidades. Se a porta se abrir e você cair mesmo na rua, aí passam por cima. Mas avisaram. Quer
dizer, ainda não voltamos ao estado animal.

Com base na leitura da coletânea, escreva um texto dissertativo argumentativo discutindo a seguinte
questão-tema: Quais os fatores que determinam a mudança de comportamento dos condutores
no trânsito?

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Tema 158: A virgindade é um valor moral a ser preservado?

Pureza: Jonas Brothers usam anel de virgindade

"Nós prometemos a nós mesmos e a Deus manter a virgindade até o casamento", declarou à
imprensa Nick Jonas, integrante da banda americana teen mais famosa por tempos. "É legal sermos
reconhecidos como bons garotos", diz ele. Os irmãos Jonas são norte-americanos, roqueiros,
evangélicos. A originalidade do grupo é a convicção da virgindade masculina, que é simbolizada pelos
anéis de pureza nos dedos dos três irmãos. Apesar disso, as fãs, com gritos histéricos, querem
beijá-los, abraçá-los ou manter qualquer tipo de contato físico com seus ídolos.

Precocidade e liberdade: mas em casa?

A geração de pais que fez a revolução sexual está confusa [...]. Os adolescentes de hoje são
filhos da geração que se casou no final da década de 1970 [quando] estavam em alta o
relacionamento liberal, o sexo livre e a contestação à ordem social. É gente que deu liberdade aos
filhos, mas não incluiu aí modelo de comportamento sexual. [...]. O mais surpreendente não é a idade
em que acontece a iniciação, mas onde: na casa da família.[...]. O garoto dorme com a namorada e
tem o apoio explícito dos pais e amigos. A menina [...] não corre o risco de ser espancada porque fez
sexo fora do casamento. Ao contrário, para muitos pais é motivo de alívio saber que se trata de um
namoradinho conhecido e sadio. Pais tranquilos? Mais honesto é dizer que se resignaram ao mal
menor. "A garotada encara a primeira vez como algo inevitável no desenvolvimento de qualquer
pessoa", diz a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade, da Universidade de São
Paulo.

O tabu da virgindade hoje

A revolução de costumes e valores pela qual o mundo passou ao fim dos anos 1960 retirou o
caráter sagrado da virgindade. Mesmo assim, deixar de ser virgem ainda é uma questão íntima e
delicada para muitos adolescentes de ambos os sexos. Os jovens, em geral, reconhecem que a
virgindade é uma condição que depende apenas da escolha pessoal. A liberdade de costumes
permite que eles deem início à vida amorosa no período do namoro. Por outro lado, ainda existem
resquícios do velho código moral que convivem lado a lado com os mais recentes modismos.

Iracema, a virgem dos lábios de mel, de José de Alencar.

Como se sabe, Iracema é a virgem dos lábios de mel e tem os cabelos mais negros que as
asas da graúna. A virgindade física de Iracema se sustenta pela sua posição religiosa na tribo, pois ela
é a "sacerdotisa de Tupã". Sua extrema paixão pelo português Martim, entretanto, é mais forte que os
valores tabajaras, que ela transgredirá: inundada de amor, dá a ele o licor de jurema, na verdade um
alucinógeno que lhe permite entregar-se ao amado sem que este tenha consciência da transgressão.
Iracema sabe que, depois da entrega, só lhe restará abandonar sua tribo e seus valores...

Proposta: Faça um texto dissertativo argumentativo, idealizando as possibilidades textuais sobre o


tema: A virgindade é um valor moral a ser preservado?

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Tema 159: O combate às infrações de trânsito nas Rodovias


Federais brasileiras

A Lei n.º 11.705/2008, conhecida como Lei Seca, por reduzir a tolerância com motoristas que dirigem
embriagados, colocou o Brasil entre os países com legislação mais severa sobre o tema. No entanto, a
atitude dos motoristas pouco mudou nesses dez anos. Um levantamento, por meio da Lei de Acesso
à Informação, indicou mais de 1,7 milhão de autuações, com crescimento contínuo desde 2008. O
avanço das infrações nos últimos cinco anos ficou acima do aumento da frota de veículos e de
pessoas habilitadas: o número de motoristas flagrados bêbados continua crescendo, em vez de
diminuir com o endurecimento das punições ao longo desses anos.

Internet: (com adaptações).

Nas estradas federais que cortam o estado de Pernambuco, durante o feriadão de Natal, a PRF
registrou cento e três acidentes de trânsito, com cinquenta e dois feridos e sete mortos. Segundo a
corporação, seis motoristas foram presos por dirigir bêbados e houve oitenta e sete autuações pela
Lei Seca. Os números são parte da Operação Integrada Rodovia, deflagrada pela PRF. Em 2017, foram
registrados noventa acidentes. No ano passado, a ação da polícia teve um dia a menos.

Internet: (com adaptações).

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Tema 160: O cerco às armas como estratégia de combate à


violência

As armas de brinquedo devem sair de circulação no Distrito Federal em até dez meses, mas a
polêmica sobre a proibição delas parece estar longe do fim. A lei distrital, sancionada recentemente,
impede a fabricação, a comercialização e a distribuição de peças semelhantes ou não aos
armamentos convencionais. Estão inclusas as que disparam balas, bolas, espuma, luz, laser e
assemelhados, as que produzem sons e as que projetam quaisquer substâncias. A aprovação da
norma repercutiu nacionalmente e também fora do Brasil, com reportagem no jornal britânico The
Guardian.

Correio Braziliense, 29/9/2013, p. 27 (com adaptações)

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FOLHA DE REDAÇÃO
Nome: _____________________________________________________________________________________________________
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Imprima esta folha de redação e produza um texto dissertativo argumentativo com, no mínimo, 20 linhas e,
no máximo, 30 linhas.

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