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GLOSSÁRIO BÁSICO DE TELEJORNALISMO

AMARRAR PAUTA: Agendar e marcar as entrevistas, horário e locais em que


os entrevistados estarão para a equipe fazer a matéria.

AMARRAR INFORMAÇÕES: Juntas os dados levantados em uma reportagem


com unidade de raciocínio. O mesmo que costurar a informação/imagem.

ÂNCORA: Apresentador do telejornal que interpreta as notícias com base em


conhecimento próprio; mediador. Também é conhecido como apresentador do
telejornal.

AO VIVO: Transmissão de um fato. A notícia na hora em que ela acontece. A


transmissão pode ser feita dentro do estúdio ou no local do acontecimento.

APURAÇÃO: Investigação dos dados e fatos ligados à notícia, visando evitar


erros na informação.

ARTE: Ilustração visual computadorizada, utilizada para facilitar a


compreensão do telespectador. Costuma-se usar em matérias que têm
gráficos, tabelas e/ou números.

ASSINATURA: Encerramento do programa, que contém os nomes e as


funções de todos os profissionais envolvidos no telejornal.

ÁUDIO: O som da reportagem.

ÁUDIO AMBIENTE: Som gravado na hora e no local em que a reportagem é


feita. O som ambiente, além de ilustrar a matéria, pode conter informações
importantes.

AUDIOTAPE: Termo técnico que indica a gravação de um texto do repórter via


telefone.

BACKGROUND OU BG: Som do ambiente ou música de fundo que


acompanha a fala do repórter (off). Áudio ambiente. O BG não pode, de
maneira alguma, prejudicar o áudio do repórter.

BATER BRANCO: Usado na preparação da gravação de uma reportagem ou


entrevista em VT. A cada mudança de iluminação da cena é preciso checar o
equilíbrio da câmera em uma parede branca ou papel para corrigir possíveis
distorções de cor.

BLOCO: Um telejornal é dividido em partes que chamamos de blocos.

BOLETIM: Resumo do fato. É gravado pelo próprio repórter no local dos fatos.
Dá origem ao stand-up.

BREAK: intervalo comercial entre blocos.


CABEÇA DA MATÉRIA: É o lead, a abertura da notícia, a narração do fato
mais importante, logo no início. É sempre lida pelo apresentador e dá o gancho
da matéria.

CABINE DE LOCUÇÃO: Pequena sala com tratamento acústico onde atua o


locutor.

CEDOC: Centro de documentação, composto pelo arquivo de imagens e


pesquisa de texto

CENA: Unidade de captação de imagem, dentro de uma mesma localização.

CENÁRIO: Ambiente natural ou artificial onde se desenvolvem as cenas dos


programas e a apresentação dos telejornais.

CHAMADA: Resumo dos assuntos de destaque do telejornal. É transmitida


durante o intervalo, pouco antes de começar o jornal. A chamada serve para
despertar a atenção do telespectador sobre o que ele verá no telejornal.

CHECAR: Ato de verificar se as informações da pauta e as informações sobre


os fatos estão corretas.

CHICOTE: Movimento rápido com a câmara. Com ele a imagem fica “borrada”
e identificada; é usado para mudar o cenário ou tempo da ação.

CHROMA: Principal controle da cor. É a medida da intensidade e qualidade da


cor da imagem eletrônica colorida.

CHROMAKEY (CROMAQUI): Efeito técnico que permite eliminar as


informações visuais contidas no cenário e inserir imagens virtuais “atrás” do
apresentador. Para obtê-lo é usado, ao fundo, um cenário/tecido azul ou verde.

COBERTURA: Realização de reportagem sobre determinado assunto, no local


de sua ocorrência. Em mídia é o número de pessoas abrangidas pelo veículo
ou determinado programa.

COBRIR UMA MATÉRIA: Inserir as imagens numa matéria esqueletada.

COLORSBARS OU BARRAS: Base de cores variadas para testar a qualidade


da imagem. Padrão de transmissão estabelecido pela Society Motion Picture
and Television – SMPT, dos Estados Unidos, que estabelece os níveis corretos
de cor para a captação ou geração o sinal de vídeo para ajuste de câmeras,
monitores, aparelhos de TV.

CONTRAPLANO: Recurso usado na edição da matéria. Quando o entrevistado


aparece calado, olhando para o repórter, ou o repórter aparece fazendo uma
pergunta para o entrevistado.

CORRESPONDENTE: Jornalista encarregado pela cobertura em determinada


região, país ou no exterior.
CORTE: Ato de mudar a imagem de uma fonte geradora para outra no switch.
Escolhe as imagens das câmeras no estúdio.

CRÉDITO: Toda identificação que aparece durante uma matéria. Nomes dos
entrevistados, repórteres, repórter cinematográfico, etc.

DEADLINE: Termo usado para definir o prazo final de qualquer procedimento.

DECUPAGEM: É quando o editor marca a minutagem das melhores cenas e


sonoras feitas pela equipe de reportagem na rua.

DEIXA: Indicação para o Diretor de TV de onde ele deve cortar. Palavras finais


da reportagem, últimas 3 ou 4 palavras. Pode ser da fala do entrevistado, do off
do repórter ou um sobe som. Precisa ser claramente especificada na página.

DERRUBAR PAUTA: Desistir da pauta. Isto pode acontecer por vários


motivos: porque a pauta não vale (como na maioria das vezes o produtor faz as
marcações por telefone, nem sempre consegue confirmar e checar as
informações dadas. Algumas vezes o repórter chega até o local combinado e a
informação da pauta não condiz com o que está acontecendo). O fator
campeão para derrubar pautas é o factual.

DIRETOR DE TV: Profissional que comanda toda a operação técnica enquanto


o telejornal está no ar. É o responsável pelo comando da mesa de cortes e pelo
andamento do programa, de acordo com o script. É quem mantém contato
permanente, durante o telejornal, com os cinegrafistas no estúdio.

DROUP OUT: Defeito na imagem de vídeo causado pela ausência de óxido na


fita magnética. Manifesta-se com pontos e listas na imagem produzida. Não
pode ser percebido a olho nu na própria fita.

EDIÇÃO: Montagem de uma matéria unindo áudio e vídeo.

EDIÇÃO NÃO LINEAR: Edição digital, feita por computador.

EDITOR DE IMAGENS: Profissional que tem como função o manuseio do


equipamento eletrônico. Trabalha sob o comando do editor de texto e tem
como preocupação básica a qualidade das imagens e dos sons de
reportagens.

EDITOR DE TEXTO: Jornalista encarregado pela edição/montagem das partes


que interessam à veiculação da notícia. Sua preocupação básica é com o
conteúdo da informação.

ENCERRAMENTO: O final de um programa de televisão, com os créditos


técnicos e a vinheta de fechamento. É também a parte final de uma matéria
jornalística.

ENTREVISTA: Diálogo entre o repórter e o personagem fonte da informação.


ENTREVISTA COLETIVA: Repórteres de vários veículos de comunicação
participam da mesma entrevista.

ENXUGAR: Ato de reescrever o texto, eliminando todos os elementos


desnecessários. Tem a intenção de tornar o texto mais claro, objetivo e de fácil
compreensão.

ESCALADA: São as manchetes do telejornal, sempre no início de cada edição.


Serve para aprender a atenção do telespectador no início do jornal e informar
quais serão as principais notícias daquela edição.

ESPELHO: É o cronograma de como o telejornal irá se desenrolar. Prevê a


entrada de matérias, notas, blocos, chamadas e encerramento do telejornal.

ESQUELETO: Uma matéria montada, (estão colados e na sequência offs,


passagem e sonoras, mas ainda sem imagens). Falta ser coberta.

ESTOURAR: Ato de ultrapassar o tempo preestabelecido para uma notícia ou


entrada ao vivo.

FACTUAL: Um fato, normalmente imprevisto ou impossível de ter sido


programado, que acontece na hora, no dia. Não se pode deixar para veicular
no dia seguinte. Exemplos: acidentes, anúncio de última hora do prefeito,
crimes e etc.

FADE: É um escurecimento na tela. Fade in é o aparecimento, e fade out, o


desaparecimento gradual da imagem na tela.

FECHAMENTO: Momento de fechar o espelho e montar o script do jornal.

FLASH: Pequena matéria, em geral transmitida ao vivo (mas pode ser


gravada). A imagem pode conter outros planos além do repórter e entrevistado.

FONTE: Uma pessoa, bem relacionada e de confiança do jornalista que passa


informação importante. Pode ser também um órgão, entidade ou até mesmo
documentação que gera ou esclarece um fato.

FRAME: Medida eletrônica. Uma imagem é composta de vários frames.


Normalmente no Brasil 30 frames correspondem a 1 segundo de imagem
gravada. Nos EUA 1 segundo é correspondido por 25 frames.

FRISAR: Efeito de congelamento de uma imagem.

FUSÃO: Recurso de edição. Desaparecimento e aparecimento simultâneo da


imagem, que chegam a ficar sobrepostas. Usada em matérias mais
elaboradas.

GANCHO: O motivo porque se faz uma matéria. O fato que justifica a produção
de determinada notícia e a torna interessante.
GC: termo técnico que indica os créditos de uma matéria na lauda, ou
equipamento eletrônico que permite inserir no vídeo caracteres em forma de
letras, números e outros sinais gráficos.

ILHA DE EDIÇÃO: Local onde estão equipamentos que permitem ao editor de


texto e editor de imagens montar a matéria.

INSERÇÃO EM CRAWL OU ROLL: Entrada de legendas no rodapé da tela, da


direita para a esquerda (crawl), ou de baixo para cima (roll).

INSERT: Colocar imagem ou áudio na matéria através de edição eletrônica.

LAPELA: Pequeno microfone usado na gravata, ou na lapela dos blazers.

LAUDA: Papel com marcações especiais, em que o jornalista escreve os


textos.

LEAD: Invariavelmente está na abertura da matéria ou a cabeça da matéria


lida pelo apresentador.

LINK: Termo técnico que indica entrada ao vivo do repórter, do local onde
acontece a notícia.

LOCUTOR OU APRESENTADOR: Profissional que faz a apresentação das


notícias no telejornal.

MANCHETE: Frase de impacto com informação forte.

MATÉRIA: O mesmo que reportagem. É o que é publicado no veículo de


comunicação.

MATÉRIA BRUTA: fita não editada.

MODULAR: Gravar ou testar áudio, principalmente voz, em um nível ideal.

NOTA AO VIVO/ SECA / PELADA: Notícia lida pelo apresentador do telejornal,


sem qualquer imagem de ilustração.

NOTA PÉ: Nota ao vivo, lida ao final da matéria, com informações


complementares.

NOTA COBERTA: Nota cuja a cabeça é lida pelo apresentador e o texto


seguinte é coberto com imagens. Esta nota pode ser gravada ou ao vivo.

NOTÍCIA: Acontecimento relevante para o público do telejornal ou qualquer


veículo de comunicação.

OFF THE RECORDS OU OFF: Informação que o jornalista não pode divulgar.

PAUTA: Descrição dos assuntos que serão produzidos pela reportagem.


PASSAGEM: Gravação feita pelo repórter no local do acontecimento, com
informações a serem usadas no meio da matéria. É o momento em que o
repórter aparece na matéria para destacar um aspecto da matéria.

PASSAGEM DE BLOCO: A nota que chama as matérias que vão ser exibidas
depois do intervalo.

PILOTO: Programa realizado em fase experimental.

PLANO: Angulação da câmera. Pode ser plano geral, médio, americano,


primeiro plano ou primeiríssimo plano.

POVO FALA: Também chamado de fala-povo, é a entrevista feita com várias


pessoas – uma de cada vez –, que repercutem determinado assunto. Sempre
muito rápida e sem crédito.

PRODUZIR: Não se trata apenas de ligar para os entrevistados e marcar as


sonoras. É preciso pensar a matéria também, buscar dados relevantes e que
vão embasar e sustentar o assunto.

REBATEDOR: Uma espécie de tecido feito especialmente para rebater a luz e


tirar a sombra dos rostos do repórter e dos entrevistados na rua.

RETRANCA: Identificação da matéria. É o nome que a reportagem tem. É


usado apenas internamente e destaca apenas duas palavras do VT (Ex:
INFLAÇÃO/COMÉRCIO).

RELATÓRIO DE REPORTAGEM: texto do repórter. Nela ele prevê a cabeça


da matéria, os offs, passagem, sonora. É um roteiro para o editor de texto
montar a matéria.

RONDA: Ligações feitas pelos produtores a delegacias, batalhões, bases da


polícia, fóruns e outras fontes que podem render uma matéria. Ela é feita
diariamente, no mínimo 3 vezes.

ROTEIRO: Informações dos locais, horários, nomes, cargos e telefones dos


entrevistados numa pauta. Tudo bem explicado e detalhado.

SCRIPT: O mesmo que lauda.

SOBE SOM DO VT: Marcação técnica na lauda. Indica ao sonoplasta o


momento em que deve ser colocado determinado som.

SOM AMBIENTE: O mesmo que áudio ambiente.

SONORA: É a fala do entrevistado na matéria.


STAND-UP: Quando o repórter faz uma gravação no local do acontecimento
para transmitir informações do fato. É usado quando a notícia que o repórter
tem que dar é tão importante que, mesmo sem imagem, vale a pena.
SUÍTE: Repercussão de uma matéria veiculada no dia anterior. A continuidade
do assunto com novas informações do caso.

TEASER: Pequena chamada gravada pelo repórter com a manchete da notícia.


Entra durante a escalada do jornal.

TEXTO EM OFF, OU OFF: Texto gravado pelo repórter – normalmente após a


gravação da matéria. É a narração da notícia, colocada durante a matéria.

TIME CODE: Relógio digital que conta o tempo de frames, usado para
decupagem e edição de fitas.

TRANSCREVER: Colocar créditos quando o áudio não pode ser entendido


perfeitamente por causa do volume ou algum ruído.

TRAVELLING: Movimento de câmera para acompanhar um objeto em


movimento.

U.M.J.: Sigla para Unidade Móvel de Jornalismo. É uma mini emissora de TV


instalada em um veículo usada para fazer reportagens externas. Com ela é
possível entrar ao vivo de diversos lugares.

VIDEOTAPE OU VT: Equipamento eletrônico que grava o sinal de áudio e


vídeo gerado por uma câmera.

VINHETA: É o que marca a abertura ou intervalo do telejornal. Alguns eventos


importantes também merecem vinheta.

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