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14/12/2022 15:26 UNINTER

PRODUÇÃO AUDIOVISUAL
PARA MÍDIAS SOCIAIS
AULA 5

Prof. André Corradini


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CONVERSA INICIAL
Editar é muito mais do que cortar e colar. Já descrevemos esta frase em outros momentos,
e o dia a dia da edição nos mostra isso verdadeiramente. “Editar não é apenas cortar uma imagem
e colar na imagem seguinte, Editar é contar uma história utilizando imagens em vídeo, sons (voz,
músicas e som ambiente), fotos, desenhos etc. Um bom editor é, antes de tudo, um bom contador
de histórias” (Corradini, 2019, p. 204).
Nesta aula, vamos entrar mais detalhadamente neste assunto e mostrar como cortar, arrastar
e colar, além de fazer a adição dos efeitos de transição. Mas um detalhe precisa se enfatizado, a
decisão de onde cortar e colar cabe exclusivamente ao editor, e é uma decisão de total
importância, pois ela vai definir como a história será contada. Sendo mais claro, em que ponto do
vídeo ele deve ser cortado? Claro que não existe uma resposta exata para isso, mas o principal
ponto que queremos ressaltar com essa pergunta é justamente fazer você pensar a respeito disso.
Quais são os motivos que o levam a cortar um determinado trecho do vídeo? A maneira como
você vai contar a sua história em vídeo é o principal motivo. A importância daquele trecho para a
história também é outro forte motivo. Mas, diante de todos esses questionamentos, o mais
importante é você ter sensibilidade, justamente para que você preserve exatamente os trechos
que serão importantes para a sua história, descartando aquilo que não é tão importante assim.
A sensibilidade do editor é o que o diferencia, fazendo com que seus cortes sejam precisos,
levando ao espectador exatamente aquilo que ele quer transmitir, nem mais, nem menos. E,
lembre-se: o software de edição é apenas uma ferramenta à disposição do editor. Vamos começar
estudando os itens relacionados com os cortes, além de outros itens importantíssimos para a
edição.
São eles:
Ferramentas de corte;
Ferramentas do painel Source Monitor;
Efeitos de transição;
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Configurações de transição;
Transparências.

CONTEXTUALIZANDO
Corte seco, efeitos de transição: esses são alguns dos termos técnicos que mais utilizamos na
edição, de forma que precisamos entendê-los.
Os cortes são pontos fundamentais em uma edição. Mas e os efeitos de transição? Para que
eles servem e o que eles oferecem aos vídeos em se tratando de linguagem?
Os cortes e as transições são importantes elementos para a criação da linguagem, do estilo e
da forma como ele irá se comunicar com seu público-alvo. É por meio dos conceitos de edição e de
linguagem que as ferramentas são utilizadas. E, por falar em ferramentas, vamos a elas.

TEMA 1 – FERRAMENTAS DE CORTE


A sequência que está sendo editada pode ser manipulada com as setas de seleção no painel
Tools. Também nesse painel está a ferramenta Razor . Com essa ferramenta, é possível cortar o
arquivo (clipe) na linha do tempo.

Figura 1 – Painel de ferramentas

Mas o corte pode ser feito de outras maneiras. Uma delas pode ser feita no monitor Source.

Figura 2 – Monitor Source

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Crédito: André Luiz Delgado Corradini..

A ferramenta Razor é utilizada para dividir um clipe em dois ou para cortar clipes
simultaneamente em várias trilhas. Os clipes resultantes de uma divisão são versões completas do
clipe original, porém, com pontos In e Out diferentes. Quando dividimos um clipe, criamos uma
instância nova, separada do clipe original e de qualquer clipe vinculado.
Para dividirmos clipes, podemos selecionar a ferramenta Razor e clicar no ponto da
sequência em que os clipes devem ser divididos, ou posicionar o indicador de tempo atual no
ponto em que queremos fazer a divisão e escolher o comando Razor At Current-Time Indicator
do menu Sequence. Caso haja necessidade de dividirmos todas as trilhas desbloqueadas no
mesmo ponto do painel Timeline, basta mantermos a tecla SHIFT pressionada enquanto
utilizamos a ferramenta Razor . Para dividir apenas a porção de áudio ou de vídeo de clipes
vinculados, devemos manter a tecla ALT pressionada enquanto clicamos com a ferramenta.
Também é possível fazer o corte usando a seta. Para conseguir isso, é preciso clicar nas
pontas do clipe sobre a linha de tempo, e, sem soltar o mouse, arrastar para a direita se estiver
posicionado na esquerda no clipe (e vice-versa). Você verá que parecerá que o clipe está se
enrolando ou sendo encurtado.

Figura 3 – Corte com seta

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

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1.1 CORTE SECO


“Corte seco” (jump cuts) é uma das expressões usadas entre os editores para as sequências
sem transições entre um clipe e outro. Para tanto, basta usar a ferramenta lâmina e cortar partes
do clipe que não interessam. É bastante usado no telejornalismo, pois oferece mais credibilidade à
informação. Mas cuidado ao cortar a fala de um entrevistado, juntando dois pedaços grandes numa
mesma sequência, pois isso pode parecer manipulação da informação.
Nesses casos, é preferível cobrir a frase seguinte com outras imagens que não a do próprio
entrevistado, pois, além da manipulação evidente, a imagem do entrevistado dará um salto. Ou
então, na sequência, mostre o repórter com uma fala apresentando a próxima opinião (frase) do
entrevistado.

TEMA 2 – FERRAMENTAS DO PAINEL SOURCE MONITOR


Algumas ferramentas do painel Source Monitor, como as que são exibidas na próxima
imagem e descritas na tabela a seguir, podem ser utilizadas durante o processo de corte de clipes.
Conheceremos algumas das tarefas mais comuns que podem ser realizadas no painel Source
Monitor.

Figura 4 – Source Monitor

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

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É importante lembrar que, para abrir um clipe nesse painel, devemos clicar duas vezes sobre o
clipe no painel Project ou no painel Timeline.

Tabela 1 – Controles e descrições


Controle Descrição
(Set In Point) Define o frame selecionado atualmente como ponto In

(Set Out Point) Define o frame selecionado atualmente como ponto Out

(Go To In Point) Move o indicador de tempo atual para o ponto In

(Go To Out Point) Move o indicador de tempo atual para o ponto Out

(Go To Next Edit) Move o indicador de tempo atual para o início dos clipes da sequência

(Go To Previous Edit) Move o indicador de tempo atual para o final dos clipes da sequência
Grip In/Out
Quando arrastado, move os pontos In e Out simultaneamente e permite visualizar
(Área texturizada entre os ambos lado a lado no painel Source Monitor
pontos In e Out)
Fonte: Corradini, 2021.

2.1 REMOVENDO PONTOS IN E OUT


Para remover um ponto In ou Out no painel Source Monitor, devemos clicar em Marker, Clip
Marker e escolher o ponto que será removido ,ou manter a tecla ALT pressionada e clicar no botão
Set In Point ou Set Out Point no painel Source Monitor.

TEMA 3 – EFEITOS DE TRANSIÇÃO


Chamamos de transição o processo de mudança de uma imagem editada para a seguinte.
Esse processo pode ser feito sem efeitos, utilizando o chamado corte seco, ou com efeitos
aplicados entre as imagens.

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O Premiere CC disponibiliza diversos efeitos de transição, como o de dissolver ou de apagar


imagens, slides e zoom, os quais podem variar de acordo com a placa de captura presente no
computador. Para sabermos quais são os efeitos que temos disponíveis, devemos consultar as
caixas Video Transitions e Audio Transitions, presentes no painel Effects. Para facilitar o uso dos
efeitos de transição, podemos criar caixas personalizadas, agrupando os efeitos desejados.
Podemos citar como exemplo de efeito de transição o Cross dissolve, um dos mais utilizados
na televisão, que faz com que uma imagem se dissolva dando lugar a outra. Na imagem seguinte,
temos a representação desse efeito:

Figura 5 – Cross dissolve

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Saiba mais
Não devemos confundir o efeito de transição com o efeito de vídeo, pois o primeiro aplica
o efeito entre as imagens, enquanto o segundo aplica sobre as imagens.

3.1 TIPOS DE TRANSIÇÃO


As transições são feitas combinando os últimos elementos de áudio e vídeo do primeiro clipe
com os primeiros elementos de áudio e vídeo do segundo clipe. Essa característica das transições
de imagens é chamada de dupla face. Porém, há também a possibilidade de trabalharmos
utilizando a transição de única face, ou seja, podemos aplicar o efeito de transição a um único

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clipe, de forma que apenas os primeiros ou últimos elementos desse clipe sejam afetados, esteja
ele posicionado bem próximo a outro ou isolado em uma trilha.
A vantagem de utilizar transições de única face é que o controle sobre como será feita a
transição é maior. Uma importante característica desse tipo de transição é que ela aparece e
desaparece gradativamente, deixando transparecer a imagem que está sob a transição no painel
Timeline. Se o clipe ao qual aplicarmos a transição de única face estiver em Video 1, ou seja, se
ele for o primeiro da trilha, ou se não existir outro clipe por baixo dele, conforme o efeito for
fazendo a imagem desaparecer, um fundo preto irá surgindo. Mas, se o clipe estiver sobre outro,
conforme o efeito for fazendo a imagem desaparecer, o clipe de baixo irá surgindo como fundo,
gerando um resultado que se assemelha à transição de dupla face.
Podemos identificar uma transição de dupla face no Timeline ou no painel Effects pela linha
diagonal escura que a corta. Já uma transição de face única é cortada por uma linha metade
escura e metade clara.

3.2 INSERINDO UM EFEITO DE TRANSIÇÃO


Antes de começarmos o processo para inserir um efeito de transição, devemos ter em mente
que parte da imagem será utilizada para ligá-la à seguinte, assim como a imagem seguinte também
terá seu início utilizado para fazer essa ligação. Portanto, ao fazer o corte da imagem, temos que
considerar o trecho utilizado para ser aplicado o próprio efeito.
Para adicionar um efeito de transição, devemos utilizar os passos seguintes:
1. Corte a primeira imagem no ponto em que deve ocorrer a transição, lembrando-se do
espaço destinado ao efeito de transição:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

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2. Corte a imagem que deve suceder a primeira, também lembrando o espaço destinado ao
efeito de transição:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

3. Una as duas imagens, cuidando para que não haja espaço entre elas e para que não fiquem
sobrepostas:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

4. No painel Effects, abra a pasta Video Transitions, expanda a pasta em que está o efeito
desejado e o selecione. Como exemplo, será utilizado o efeito Cube Spin, que está na pasta 3D
Motion de Video Transitions:

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Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

5. Arraste o efeito até o painel Timeline, posicionando-o entre as imagens previamente


editadas. O alinhamento pode ser ajustado já no momento em que o efeito estiver sendo arrastado:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Após realizarmos este procedimento, a transição já terá sido aplicada e poderemos, então,
fazer uma visualização prévia do resultado. O efeito Cube Spin teria como resultado o efeito
mostrado na imagem a seguir:

Figura 6 – Cube Spin

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

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TEMA 4 – CONFIGURANDO A TRANSIÇÃO
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As transições são aplicadas com suas configurações padronizadas. Mas, muitas vezes, você
vai querer alterar essas configurações, personalizando-as de acordo com os seus objetivos.

4.1 CONFIGURANDO AS PROPRIEDADES DE TRANSIÇÃO


Depois de aplicarmos uma transição, podemos configurá-la de acordo com nossas
necessidades. As configurações da maioria das transições são realizadas tendo como base a
duração, o alinhamento e a direção, porém, podemos encontrar transições passíveis de
configurações extras como margem, bordas e suavidade. A seguir, temos a descrição dos três
itens de configuração mais comuns:
Duração: esse item representa o real tempo de duração da transição;
Alinhamento: esse item define as posições inicial e final da transição entre os clipes;
Direção: esse item determina se a transição vai ocorrer do primeiro clipe para o segundo ou
vice-versa.
Quando clicamos duas vezes sobre a transição aplicada, são exibidos seus controles de
configuração no Effect Controls, os quais podemos alterar conforme necessário. Devemos, então,
marcar a caixa de verificação Show Actual Sources para habilitar a visualização da transição com
as imagens utilizadas, como mostra a imagem a seguir:

Figura 7 – Actual Sources

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Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Os principais itens dessa tela são os seguintes:


Botão Play the Transition;
Pré-visualização da transição;
Seletor de bordas;
Telas de pré-visualização dos clipes;
Sliders de início e fim;
Primeiro clipe (Clip A);
Segundo clipe (Clip B);
Transição;
Caixa de verificação Show Actual Sources.

4.2 CONFIGURAÇÕES DE DURAÇÃO

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Por padrão, a duração de uma transição é de um segundo, porém, podemos alterá-la por meio
do painel Effects ou Timeline.
Para alterar a duração da transição por meio do Timeline, basta posicionar a ferramenta de
seleção na borda da transição e arrastá-la, aumentando ou diminuindo seu tempo de duração,
conforme a imagem abaixo:

Figura 8 – Timeline

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Já para alterar a duração da transição por meio do Effect Controls, basta abrir o painel Effect
Controls e alterar o valor de Duration.

Figura 9 – Effect Controls

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

4.3 CONFIGURANDO A DIREÇÃO


Configuramos a direção de uma transição a fim de determinar se o primeiro clipe dará lugar ao
segundo ou se o segundo é que dará lugar ao primeiro. Vamos utilizar o efeito Iris Box como
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exemplo para demonstrar a configuração de direção. Sem realizar nenhuma modificação, o


resultado padrão desse efeito seria fazer surgir, em uma janela retangular, a imagem do segundo
clipe sobre a imagem do primeiro, como podemos ver adiante:

Figura 10 – Iris Box

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Ao alterarmos a configuração padrão de direção de Iris Box, o que é feito marcando a caixa
Reverse, o efeito ocorrerá em modo inverso, ou seja, o primeiro clipe surgirá em uma janela
retangular sobre o segundo, como mostrado na imagem a seguir:

Figura 11 – Reverse

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

4.4 SUBSTITUINDO TRANSIÇÕES


O procedimento para substituir transições consiste em arrastar uma nova transição do painel
Effects e posicioná-la sobre outra já existente. Tanto o alinhamento quanto a duração permanecem

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os mesmos, porém, as demais configurações da transição substituída são excluídas e a nova


transição apresentará configurações padrão.
Saiba mais
O Premiere possui um grande número de efeitos de transição, além dos efeitos de vídeo que
veremos nas próximas aulas. Vale a pena conferir a grande variedade de efeitos de vídeo e
transições disponíveis no Adobe Premiere Pro, bem como verificar como e quando usá-las em
projetos. Disponível em: <https://helpx.adobe.com/br/premiere-pro/using/video-effects-transitions.
html>. Acesso em: 14 out. 2021.

TEMA 5 – TRANSPARÊNCIAS
A transparência consiste na combinação de vários elementos de vídeo para gerar um novo
elemento. Cada combinação possível resulta em um elemento diferente.
As transparências são utilizadas na aplicação de efeitos diversos, como o cromaqui, legendas
e textos, entre outros. Elas sempre envolvem, no mínimo, dois elementos, pois devem ser aplicadas
sobre uma imagem (foto, imagem ou tela preta).
Para que possamos fazer diversas combinações de transparências e imagens, o ideal é que a
imagem com transparência seja posicionada na trilha de vídeo acima da trilha em que está a
imagem de base.

5.1 OPACIDADE
A opacidade determina a transparência parcial ou total de um clipe. Quando um clipe não
possui áreas com máscaras, mate ou canal alfa, o padrão é que sua opacidade seja 100%.
Conforme diminuímos a opacidade de um clipe, fazemos com que os clipes das trilhas abaixo
sejam mais visíveis.
Ao configurarmos a opacidade de um clipe para 0%, este se torna transparente, exibindo o
clipe da trilha inferior. Caso não haja um clipe para ser exibido, o plano de fundo preto da sequência
será visível. A opacidade pode ser configurada e animada por meio dos painéis Effect Controls e
Timeline, para que um clipe desapareça ou apareça gradativamente.
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Vejamos como trabalhar com o recurso de opacidade utilizando duas imagens:


1. Na trilha Video 1, inserir a primeira imagem:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

2. Na trilha Video 2, inserir a imagem que receberá transparência;

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

3. Selecione a imagem que está na trilha de vídeo 2 e vá ao painel Effect Controls. Em


seguida, em expandir Video Effects; Expandir Opacity;

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4. Ajustar o valor de opacidade para 30%:

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

O resultado é o seguinte:

Figura 12 – Resultado do processo

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Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

5.2 CHROMA KEY


Chroma Key é o recurso por meio do qual tornamos transparente uma cor ou um valor de brilho
específico, e sobre essa transparência, adicionamos outra imagem. Seu uso é indicado para o
trabalho com objetos complexos, difíceis de mascarar ou recortar.
Ao aplicarmos o Chroma Key, os pixels com cores similares à cor ou valor de brilho escolhidos
se tornam transparentes, permitindo a utilização de outra cor ou imagem em seu lugar.
As cores (normalmente o RGB, ou vermelho, verde ou azul) podem ser definidas como
transparentes com os efeitos Ultra Key, Color Key, entre outros, e o valor de brilho pode ser
definido como transparente com o Luma Key. Atualmente o efeito de “recorte de cores” mais
eficiente é o Ultra key.
Vamos aprender como utilizá-lo. O primeiro passo é gravar a cena sobre um fundo verde ou
azul, para que o recorte possa ser feito com mais eficiência. É importante ressaltar que a
iluminação da cena fará toda a diferença na hora do recorte, portanto, procure iluminá-la
adequadamente, seguindo as técnicas de iluminação.
1. Na trilha Video 1, inserir a imagem que será usada de fundo:

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2. Na trilha Video 2, inserir a imagem que receberá o efeito:

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3. Expandir a pasta Video Effects do painel Effects:

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4. Na pasta Keying, clicar no efeito ultrakey, arrastá-lo e soltá-lo sobre o vídeo que está na
trilha de vídeo 2:

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5. No painel Effect Controls, expandir Video Effects, e, com o conta gotas do efeito ultrakey,
clicar sobre a superfície verde do vídeo:

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5. Esse é o resultado esperado:

Figura 13 – Resultado esperado

Crédito: André Luiz Delgado Corradini.

Existem várias configurações que podem ser feitas no efeito Ultrakey, vale a pena explorá-lo.

TROCANDO IDEIAS
Nesta aula, vimos como é feita a edição propriamente dita por meio dos cortes e das
transições. Lembre-se de que o corte é a parte primordial da edição, por isso, é importante que
você tenha muita habilidade nesses processos. A construção da linguagem da edição passa
prioritariamente pelos cortes e pelas transições, e como você pôde ver, existem inúmeras
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possibilidades e combinações, tudo para que a história que você for contar fique o mais atrativa
possível para o seu público-alvo.
Tome muito cuidado com a utilização dos efeitos de transição, pois é muito chato assistir a um
vídeo em que esses efeitos aparecem mais que a própria imagem.

NA PRÁTICA
A proposta para a nossa aula é que você assista a alguns produtos audiovisuais. Podem ser
filmes, séries, programa de televisão, documentários, vídeos nas mídias sociais, enfim, aquilo que
você mais gosta. Observe como são os cortes nesses produtos. Quantos cortes existem por
minuto? Qual é a frequência dos cortes e por qual motivo eles acontecem? Existem efeitos de
transição? E, se existem, de que tipo eles são? Com qual frequência e em quais situações são
utilizados?
Verifique também quais são os efeitos de transição mais utilizados pelo editor. Certamente
você vai se surpreender com a “nova” visão que terá diante daquilo que até pouco tempo atrás
passava despercebido.

FINALIZANDO
Chegamos ao final de mais uma aula. A partir de agora, você certamente vai assistir a seus
vídeos preferidos de maneira diferente, com olhos mais profissionais. Você conseguiu perceber
que os cortes podem mudar completamente a linguagem de um vídeo? E os efeitos de transição?
Eles também influenciam diretamente nessa linguagem e devem ser utilizados com muito cuidado
e critério.
Tratamos das opacidades, com sua definição e aplicação, tanto no que se refere a sua
transparência como no recorte de cores com base no RGB, como é o caso do efeito de vídeo
UltraKey. Aliás, o efeito de recorte de cores, como o Ultrakey, é muito utilizado para a criação de
vídeos para as mídias sociais. Pesquise quais vídeos utilizam esse recurso e você poderá perceber
que as possibilidades de criação são inúmeras. Agora é aplicar tudo que você viu nas aulas e
aumentar ainda mais suas habilidades na produção audiovisual. Mas calma, ainda temos muitas
coisas para aprender.
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REFERÊNCIAS
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ADOBE. Premiere Pro, Helps and Tutorials. San Jose: Adobe Incorporated, 2016.
CORRADINI, A. L. D. Princípios do cinema e introdução ao videodocumentário. Curitiba:
Intersaberes, 2019.

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