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CONTROLE DE

PRAGAS EM
GRÃOS
ARMAZENADOS

Prof. JUAREZ DE SOUZA E SILVA


&
ANA PAULA MARTINAZZO
DEA/UFV
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apresentação
ARMAZENAMENTO DE GRÃOS

O ARMAZENAMENTO ADEQUADO
 Evita Perdas
 Preserva a Qualidade 2
PRINCIPAIS AGENTES QUE CAUSAM
PERDAS DE PRODUTOS ARMAZENADOS

 Microorganismos Insetos

 Ácaros Roedores

 Pássaros

Respiração.
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FATORES QUE COMPÕE O AMBIENTE
DE ARMAZENAMENTO

FÍSICOS
- TEMPERATURA E UMIDADE

QUÍMICOS
- PRESENÇA DE OXIGÊNIO

BIOLÓGICOS
- MICROORGANISMOS, FUNGOS, INSETOS,
ROEDORES, PÁSSAROS
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FATORES QUE COMPÕE O AMBIENTE DE
ARMAZENAMENTO
FORMAS DE CONTROLE

 LEGISLATIVOS
QUÍMICOS

 FÍSICOS

 BIOLÓGICOS

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CONTROLES LEGISLATIVOS

 QUARENTENA - Proibições ou
Restrições Impostas ao Transporte

 SANIDADE - Medidas de Higiene

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CONTROLES LEGISLATIVOS

Decreto 24.114 - 12 de abril de 1934


PROÍBE NO BRASIL, O COMÉRCIO, O
TRÂNSITO E A EXPORTAÇÃO DE:

(1) Vegetais ou Partes destes, Portadores


de Doenças e Pragas;

( 2) Insetos Vivos, Ácaros, Nematóides e


outros Parasitas, assim como Culturas de
Bactérias e Cogumelos Nocivos às
Plantas; 8
CONTROLES LEGISLATIVOS

Decreto 24.114 - 12 de abril de 1934


(3) Caixas, Sacos e outros recipientes para
acondicionamento, que tenham servido ao
transporte de produtos;

(4) Terra, compostos e produtos vegetais


que possam conter, em qualquer estado
de desenvolvimento, fungos, insetos e
outro parasitas prejudiciais aos vegetais.
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ÁCAROS
GRUPOS:
Ácaros Primários
- alimentam-se do produto
Ácaros Secundários
- predadoras e parasitas
Ácaros Terciários
- alimentam-se de material em
decomposição e fungos.
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ÁCAROS PRIMÁRIOS

ESPÉCIES ASSINALADAS NO BRASIL


Tyrophagus putrescentiae - rações, soja,
alho, batatas, fumo cru, sementes de milheto,
colza e eucalipto
Suidasia nesbitti - arroz beneficiado, farelos
de algodão e de soja
Lepidoglyphus destructor
- farinha de mandioca e fumo cru.

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DANOS CAUSADOS POR
ÁCAROS
 Danifica o Embrião

 Disseminação de Microorganismos;

 Alteram Sabor e Odor dos Alimentos;

 Possuem Ação Tóxica.

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PREVENÇÃO

 Limpeza Prévia dos Depósitos

 Depósitos à prova de Roedores

 Controle
 Temperatura
 Umidade Relativa
 Aeração

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CONTROLE

MEDIDAS FÍSICAS
 Localizar Centro de Infestação
 Eliminar, Tratar ou Incinerar o Produto
Contaminado
 Inspecionar Regularmente o Produto
 Lavar Prateleiras e Paredes com Água e
Detergente
 Expor Alimentos a 60oC durante 10 min.
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UMIDADE

Umidade do Produto < 12% e


Umidade Relativa < 60%
 NÃO SOBEVIVEM;
Umidade Relativa > 75%
 MULTIPLICAÇÃO ACELERADA.

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CONTROLE QUÍMICO

ACARICIDAS
 Clorpirifós a 2 ppm ou Foxim a 2 ppm
 Acarus siro, Tyrophagus putrescentiae e
Lepidoglyphus destructor

 Etrimfós 20 ppm e Profenós 10 ppm


 Tyrophagus longior, Acarus siro ,
Tyrophagus putrescentiae e Lepidoglyphus
destructor .
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ÁCAROS SECUNDÁRIOS

 PREDADORES
Seu alimento pode derivar das formas primárias,
raramente terciárias e isetos.

 PARASITAS
Atacam insetos que habitam nos produtos
armazenados.

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ÁCAROS TERCIÁRIOS

 Encontrados em produtos embolorados ou


armazenados em condições inadequadas

 São transportados ou atraídos por musgos,


estercos, madeira em decomposição e solo.

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Aspergillus flavus

F
U
Penicillium islandicum
N
G
O
S
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Pithomyces chartarum Fusarium tricinctum
FUNGOS

CLASSIFICAÇÃO CONDIÇÕES DE
DESENVOLVIMENTO

Fungos de Campo 90 - 95% UR


TU acima de 25%
Fungos de 65 - 90% UR
Armazenamentos TU abaixo de 17%

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CONDIÇÕES DE DESENVOLVIMENTO
Espécies Temp. Temp. Temp. UR
min Ótima máx min
(C ) (C ) (C ) %
A. halophilicus - - - 68
A. restrictus 5-10 30-35 40-45 70
A. glaucus 0-5 30-35 40-45 73
A. candidus 10-15 45-50 50-55 80
A. ochraceus - - - 80
A. flavus 10-15 40-45 45-50 85
P. ssp. -5-10 20-25 35-40 80-90
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CONDIÇÕES QUE ALTERAM O
DESENVOLVIMENTO DE FUNGOS

 Umidade
 Temperatura
 Teor de Impurezas
 Ataque de Insetos
 Teor de Oxigênio
 Tempo de Armazenamento
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DANOS
DANOS CAUSADOSPOR
CAUSADOSPOR FUNGOS
FUNGOS

Redução da Germinação
Alterações no Gosto, Aroma e Coloração
Rancificação em Oleaginosas e Farinhas
Aquecimento da Massa dos Grãos
Emboloramento e Apodrecimento
Produção de Micotoxinas
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DETECÇÃO

 Observação direta sob luz violeta

 Análise dos gases produzidos

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CONTROLE
 Cuidados na Lavoura
 Limpeza de Máquinas e Armazéns
 Prevenir Ataque de Insetos e Roedores
 Secagem

 Aeração
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ROEDORES

ESPÉCIES DE IMPORTÂNCIA ECONÔMICA:

 Ratazanas ( Rattus norvegicus )

 Ratos Comuns ( Rattus rattus )

 Camundongo ( Mus musculos) )).

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CONTROLE
MEDIDAS PREVENTIVAS

 Eliminação de Esconderijos

 Vedação de Fendas e Aberturas nas


Paredes dos Armazéns

 Proteção de Esgotos, Bueiros, Aberturas


para Ventilação e Janelas.
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DEPÓSITO COM DISPOSITIVO
ANTE-RATOS

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DEPÓSITO COM RAMPA DE
ACESSO SEPARADA

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MEDIDAS CURATIVAS

 Raticidas de Ação Rápida -


recomendado a locais com sérios
problemas;
I.A : Estricnina, Tálio, Arsênico.

 Raticidas de Ação Lenta - provocam


envenenamento em doses pequenas;
I.A : Hidroxicumarinas e Indandíares.
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INSETICIDAS PROTETORES
Toxidade Letal para Ratos

INSETICIDA LD50 ( mg / kg )
Deltametrina 129
Diclorvós 56 - 80
Fenitrotiom 250 - 500
Pirimifós Metílico 2050
Malatiom 2800

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LOCAIS INDICADOS PARA
APLICAÇÃO
 Sob a Proteção de Tábuas
Escoradas nas Paredes

 Em Manilhas

 Em Fontes de Provisão de Água

 Nas Tocas.
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INSETOS
DE
GRÃOS
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PRINCIPAIS ORDENS

COLEOPTERA
- Carunchos ou Gorgulhos

LEPDOPTERA
- Mariposas ou Traças

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CLASSIFICAÇÃO

PRIMÁRIOS
Rompem o Grão Inteiro e Sadio
Internos
Alimentam-se do Conteúdo
Interno do Grão.
Externos
Destroem a Camada Externa
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CLASSIFICAÇÃO

SECUNDÁRIOS
Associam-se aos Primários
Alimentam-se de Resíduos
Infestam Farinhas, Farelos, Fubás e Rações.
ASSOCIADOS
Alimentam-se de Detritos de Fungos.

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ESTADOS BIOLÓGICOS

- OVO
- LARVA
Consome a reserva de alimento
- PUPA
Não se alimenta
- ADULTO
Reproduz e se alimenta.
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PRIMÁRIOS INTERNOS

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PRIMÁRIOS EXTERNOS

39
INSETOS SECUNDÁRIOS

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EFEITOS NEGATIVOS CAUSADOS
PELOS INSETOS

 Perdas Alimentícias e Econômicas


 Afeta a Germinação das Sementes
 Formação de Colônias de Fungos
 Transformação da matéria seca em
H2O, CO2 e Calor

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NÍVEL DE INFESTAÇÃO

INSETOS POR 50gr DE AMOSTRA PENEIRADA

LEVE - menos de 10 insetos/amostra;


 MODERADA - 20 a 60 insetos/amostra;
 INTENSA - 60 a 500 insetos/amostra;
 SEVERA - acima de 500 insetos/amostra.
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CONTROLES DE INSETOS

FÍSICOS
 UMIDADE DO GRÃO
 TEMPERATURA

IMPACTO

PÓS ABRASIVOS

ARMAZENAMENTO HERMÉTICO

TRANSILAGEM
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EFEITO DA UMIDADE DO GRÃO
NO CONTROLE DE INSETOS

11 3
 9% - Teor Crítico para Reprodução

 12 a 15% - Reprodução Intensa


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EFEITO DA TEMPERATURA NO
CONTROLE DE INSETOS

 Variável Segundo Espécie

 Temperatura < 21oC e Temperatura > 35oC


Não se Reproduzem Adequadamente por
Períodos Prolongados
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CONTROLE DE INSETOS POR
MEIO DE IMPACTO

CONSISTE EM LANÇAR OS GRÃOS


CONTRAUMA SUPERFÍCIE ATRAVÉS DE
UMA FORÇA CENTRÍFUGA.
OS INSETOS SÃO REMOVIDOS POR
ASPIRAÇÃO.

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CONTROLE DE INSETOS POR
MEIO DE PÓ ABRASIVO
 REMOÇÃO DA CAMADA DE CERA
DA CUTÍCULA DOS INSETOS,
OCASIONANDO A DESSECAÇÃO.

 SUBSTÂNCIA UTILIZADAS:
Sílica Gel
Magnésia Calcinada
Argilas.
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ARMAZENAMENTO HERMÉTICO
CONSOMEM O
OXIGÊNIO E
MORREM POR
ASFIXIA.

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CONTROLE QUÍMICO

PULVERIZAÇÃO

NEBULIZAÇÃO

EXPURGO OU FUMIGAÇÃO

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CONTROLE QUÍMICO

PULVERIZAÇÃO RESIDUAL
 O inseticida é pulverizado interna e externamente,
nas paredes, pisos, estrados, tetos e equipamentos

 O objetivo é exterminar insetos abrigados em


depressões, fendas e vãos

 Os inseticidas apresentam poder residual.

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PULVERIZADOR
COSTAL MANUAL

51
PULVERIZADOR
COSTAL
MOTORIZADO

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CONTROLE QUÍMICO

PULVERIZAÇÃO PROTETORA
 Inseticida é pulverizado
diretamente sobre os grãos
 Possui finalidade preventiva.
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CONTROLE QUÍMICO

NEBULIZAÇÃO
Combate a insetos voadores

Utilização de termo-nebulizadores

Produção de gotas com uso de calor

Necessita inseticida bastante volátil.


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TERMO-NEBULIZADOR

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CONTROLE QUÍMICO

EXPURGO OU FUMIGAÇÃO
Utiliza Materiais que Exercem Ação
Tóxica em Estado Gasoso

São Eficientes em Altas Temperaturas

Atingem Todas as Fases do Inseto


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PRINCIPAIS FUMIGANTES

 BROMETO DE METILA ( CH Br ) 3

 Pode ser utilizado em baixas temperaturas


 Alta capacidade de difusão na massa de grãos
 Deve ser aplicado na parte superior da camada
de grãos
 Não deve ser empregado para sementes
 Recomendado para grãos industriais
 Máximo de três aplicações por produto

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PRINCIPAIS FUMIGANTES

 FOSFINA - PH3
 Altamente Tóxico e Eficaz
 Inflamável
 Tóxico aos animais e ao homem
 Pode-se aplicar em sementes

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DOSAGEM RECOMENDADAS
Forma Fumigante %p.a.na Dose
Armaz. formula

Granel CH 3 Br 98% 18cm 3/m 3

AlP ( tablete 3,0g) 57% 1 a 3 tab/t

AlP (comprimido 0,6g) 57% 3 a 6 comp/t

Sacarias CH 3 Br 98% 18cm 3/m 3

AlP ( tablete 3,0g) 57% 1 a 3 tab / 15 a 20


sacos

AlP (comprimido 0,6 g) 57% 3 a 6 comp / 3 a 4


sacos 59
TEMPO MÍNIMO DE EXPOSIÇÃO EM
FUNÇÃO DA TEMPERATURA
TEMPERATURA DIAS DE
(oC ) EXPOSIÇÃO

acima de 25 2 dias

25 a 15 3 dias

12 a 15 4 dias

10 a 12 5 dias

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FUMIGAÇÃO DE PRODUTOS A
GRANEL
 PRODUTO JÁ ARMAZENADO
Formulações Líquidas - aplicação na superfície da
massa de grãos;

Formulações Sólidas - aplicação através de sondas

No caso de Carga do Silo, aplicar o produto na Fita


Transportadora.

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APLICAÇÃO MANUAL

FITA TRANPORTADORA

62
APLICAÇÃO COM DOSADOR

FITA TRANPORTADORA

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FUMIGAÇÃO A GRANEL

PROCEDIMENTOS:
 Nivelar a superfície dos grãos
 Cobrir a mesma com lona apropriada
 Realizar as vedações necessárias
 Aplicar o fumigante nas emendas introduzindo
a sonda ao máximo na massa
 Certificar-se da inexistência de vazamentos
 Aguardar tempo de exposição para retirada
das vedações

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FUMIGAÇÃO DE MILHO EM
ESPIGA COM PALHA
PROCEDIMENTOS:
 Amontoar o milho sobre uma área cimentada ou
sobre uma lona plástica
 Cobrir o produto com plástico transparente
 Vedar as laterais com “cobras-de-areia”
 Distribuir as pastilhas na dosagem correta
 Expor o produto pelo tempo recomendado
 Ao armazenar, fazer tratamento preventivo

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FUMIGAÇÃO DE MILHO

Espigas sob plástico


transparente

Aplicação de
fumigante
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FUMIGAÇÃO DE MILHO

Aguardar pelo menos 5 dias


FUMIGAÇÃO DE GRÃOS
ENSACADOS

MÉTODOS DE APLICAÇÃO:

 Câmaras de Fumigação

 Utilização de Lonas ou Capas


Impermeáveis e Transparentes
68
Vedar as
perfurações
no lençol
plástico

FUMIGAÇÃO EM SACARIA 69
FUMIGAÇÃO EM SACARIA

Estrado

Verificar a Estabilidade da Pilha 70


Se houver rachaduras
FUMIGAÇÃO no piso em volta da
pilha, (vedá-las).
EM
SACARIA

71
FUMIGAÇÃO EM SACARIA

Cobrir lote
com o
lençol
plástico
72
FUMIGAÇÃO EM SACARIA

Cobras de Areia

Calcular a dosagem e distribuir Fumigante


73
FUMIGAÇÃO EM SACARIA

Verificar se há vazamento do gás após 2 hr 74


FUMIGAÇÃO EM SACARIA

75
Tempo de Exposição de 4 dias a 5 dias
FUMIGAÇÃO EM SACARIA

Retirar lençol

76
Realizar o
tratamento
protetor
INSETICIDAS PROTETORES

 Pirimifós-metílico;
 Fenitrotiom;
 Malatiom;
 Diclorvós;
 Deltametrina.
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TRATAMENTOS E DOSAGENS
PULVERIZ. INSETICIDA DOSAGEM
Residual Deltametrina 6,0-8,0 ml/m2
Malation 1,5 ml/ m2
Pirimifós-Metílico 1,0-2,0 ml/ m2
Protetora Deltametrina 14-20 ml/t
Diclorvós 20-40 ml/t
Fenitrotiom 10-20 ml/t
Malation 20 ml/t
Pirimifós-Metílico 8-16 ml/t
Nebulização Malatiom 2,0 ml/100m3
Deltrametrina 1,5-2,0 ml/10m3 79
CONTROLE BIOLÓGICO

 PARASITÓIDES
Paralizam a larva do inimigo onde depositam seus
ovos
 PREDADORES
Matam as larvas, alimentando-se destas
 PATÓGENOS
Provocam doenças letais aos insetos.
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VARIEDADES RESISTENTES

 Soma Relativa de Qualidades


Hereditárias Possuídas pela Planta

 Influência no Grau de Dano Causado


pela Praga

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VARIEDADES RESISTENTES

 Mecanismos de Resistência da Planta:

 Não - Preferência ( Antixenose )


 Antibiose

 Tolerância

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USO DE FEROMÔNIOS

SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
LIBERADAS DO CORPO DE UM
INDIVÍDUO, QUE AFETAM O
COMPORTAMENTO DE OUTRO DA
MESMA ESPÉCIE

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REGRAS BÁSICAS PARA GRÃOS
ARMAZENADOS
 MONITORAMENTO
Indica onde e quando deve ser aplicado o inseticida

 CONTROLE
 Coleta Massal;

 Confundimento;

 Dispersão de Patógenos.

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ATMOSFERA MODIFICADA

PRINCÍPIO BÁSICO

Redução da concentração de oxigênio na


atmosfera de armazenamento a níveis que
matam inativam os organismos prejudiciais
aos produtos armazenados

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OBTENÇÃO DE ATMOSFERA
INERTE

 Condição de Anaerobiose

 Alto Nível de Gás Carbônico

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FATORES QUE AFETAM O
CONTROLE PELA (AM)

 Temperatura  Adsorção de
Gases
 Umidade Relativa
 Espécie de Inseto
 Tempo de
Exposição
 Estágio de Vida

87
FIM
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