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Embreagem

Valeo 362

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9.170 Delivery

01.2018

Manual de Reparação
B11 (2)br
MAN Latin America Manual de Reparação B11 (2)br,
Serviços e Assistência Técnica Embreagem
Valeo 362
Impresso no Brasil
Manual de Reparação B11 (2)br

Embreagem
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PREFÁCIO

PREFÁCIO

Este manual de reparos foi desenvolvido com o objetivo de possibilitar a correta execução de reparos nos
veículos e agregados, empregando as técnicas conhecidas até o fechamento desta edição.

É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e agrega-
dos.

As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando apre-
sentado para reparos.

Os serviços de reparos estão divididos em capítulos e sub-capítulos. Cada sub-capítulo começa com uma
página sobre os pré-requisitos de trabalho. Os pré-requisitos de trabalho contêm um resumo das indicações
essenciais para a seção de reparos ilustrada, podendo incluir também uma descrição detalhada dos serviços.
Os capítulos de reparos indicam apenas os torques de aperto para as conexões roscadas que diferirem da
norma.

Os avisos importantes relacionados a segurança técnica e à proteção das pessoas são especialmente desta-
cados conforme mostrado a seguir.
CUIDADO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar riscos pessoais.

ATENÇÃO
Tipo e fonte de perigo
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim de
evitar danos ou destruição de materiais.
NOTA
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.

As instruções gerais de segurança devem ser observadas em todos os serviços de reparos.

A empresa se reserva o direito de realizar alterações técnicas para fins de aperfeiçoamento.

Atenciosamente,

MAN Latin America

EDIÇÃO

© 2018 MAN Latin America

Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a autorização
por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos são reservados à MAN Latin America, sob as leis de
propriedade industrial e direitos autorais. A MAN Latin America se exime de qualquer responsabilidade em
caso de danos devido a alterações não previstas neste manual.

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ÍNDICE

Conteudo Capítulo/Página

Índice remissivo 5

Introdução

Notas de segurança ..................................................................................................... 7

Conjunto da embreagem

Conjunto platô e disco da embreagem .............................................................................. 19


Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação ............................................. 19
Conjunto platô e disco da embreagem - Verificação .......................................................... 25
Volante do motor ......................................................................................................... 29
Volante do motor - Remoção e Instalação ...................................................................... 29
Verificação do volante do motor .................................................................................. 38
Cremalheira do volante - Remoção e Instalação .............................................................. 41
Rolamento guia da árvore primária (com o volante montado no motor) – Remoção e Instalação ... 44
Rolamento guia da árvore primária (quando o volante não estiver montado no motor) –
Remoção e Instalação .............................................................................................. 48
Rolamento da embreagem ............................................................................................ 55
Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação .......................................................... 55
Verificação do rolamento da embreagem ....................................................................... 57
Garfo de acionamento da embreagem .............................................................................. 59
Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação ........................................... 59
Verificação do garfo de acionamento da embreagem ........................................................ 62
tubo guia do rolamento da embreagem ............................................................................. 65
Tubo guia do rolamento da embreagem – Remoção e Instalação ......................................... 65
Verificação do tubo guia do rolamento da embreagem ....................................................... 67
atuador da embreagem ................................................................................................. 69
Atuador da embreagem - Remoção e Instalação .............................................................. 69
ATUADOR Da EMBREAGEM ......................................................................................... 75
Verificação dos componentes do atuador da embreagem ................................................... 75
Pedal da embreagem – Remoção e Instalação ................................................................ 77
Servo da embreagem – Remoção e Instalação ............................................................... 86
Verificação dos componentes do servo da embreagem ...................................................... 92

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS 95

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ÍNDICE REMISSIVO

Palavra chave Página

N
Notas de segurança ...................................................................................................................................... 7
Geral......................................................................................................................................................... 7

P
Platô da embreagem - Examinar o platô da embreagem quanto a empenamento....................................... 27

R
Remover a cremalheira do volante................................................................................................................ 42

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

NOTAS DE SEGURANÇA

Geral
Os serviços de operação, manutenção e reparos nos caminhões e ônibus devem ser executados somente
por pessoal treinado.

O resumo a seguir traz orientações importantes para cada área, as quais devem ser observadas de modo a
evitar acidentes pessoais, bem como danos materiais e ao meio ambiente. Este é apenas um pequeno re-
sumo com as principais orientações voltadas a evitar acidentes. Evidentemente, todas as demais instruções
de segurança devem ser observadas, e as providências necessárias, tomadas.

Nos locais em que exista perigo potencial, serão disponibilizadas observações adicionais.

Procurar socorro médico imediato em caso de acidente, principalmente se houver contato com ácido cor-
rosivo, penetração de combustível na pele, queimaduras por óleo quente, respingos de líquido anticongelante
nos olhos, lesões de membros do corpo, etc.

1. Instruções para a prevenção de acidentes pessoais

Serviços de inspeção, regulagem e reparo


– Garantir a segurança no processo de desmontagem dos agregados.
– Apoiar o chassi ao executar serviços no sistema de suspensão a ar ou nos feixes de molas.
– Manter o local de trabalho (piso, escadas, passarelas, valetas) e os agregados livres de óleo e graxa.
– Trabalhar somente com ferramentas em perfeitas condições.
– Os serviços de inspeção, regulagem e reparos somente devem ser executados por especialistas treinados
e autorizados.

Serviços no sistema de freios


– Durante os serviços no sistema de freios, utilizar um dispositivo aspirador em caso de liberação de poeira.
– Após executar qualquer tipo de serviço nos sistemas de freios, testá-los para verificar seu funcionamento,
eficácia e segurança.
– Testar o funcionamento dos sistemas ABS/ASR através de um equipamento de diagnóstico apropriado
(como o MAN-cats).
– O fluido de freio/embreagem que vazar deverá ser coletado.
– O fluído de freio/embreagem é venenoso! Evite o contato do mesmo com produtos alimentícios e ferimen-
tos abertos.
– Os fluídos hidráulico e de freio são resíduos tóxicos!
Observe as instruções de segurança para evitar danos ao meio ambiente.

Serviços em veículos com sistema de gás natural (GNV)


– Veículos com sistema de gás natural defeituoso não devem entrar na oficina. Isso também é válido para
veículos cujo motor não pode ser desligado através do esvaziamento automático das tubulações de com-
bustível.
– Para os serviços realizados em veículos com sistema de gás natural, deve-se instalar um detector de
vazamento de gás acima do teto do veículo e no compartimento do motor, acima do regulador de pressão.
Também as pessoas que executarem serviços no veículo deverão portar detectores de vazamento de gás.
– É proibido fumar nas áreas de execução de serviços em veículos equipados com sistemas de gás natural.
Retirar todas as potenciais fontes de explosões.
– Antes de executar serviços de solda no veículo, deve-se retirar os cilindros de gás e lavar a tubulação com
gás inerte.
– Os cilindros de gás não devem ser aquecidos em cabines de secagem de pintura acima de 60°C. Caso
as temperaturas estejam mais altas, deve-se retirar ou esvaziar os cilindros de gás para limpeza com gás
inerte, por exemplo, nitrogênio, e lavar a tubulação de gás com gás inerte.

Serviços no sistema de gás natural (GNV)


– Os serviços no sistema de gás natural devem ser executados somente por pessoal especializado.
– A área de serviço para sistemas de gás natural deve possuir ventilação técnica apropriada, capaz de
renovar o ar no recinto no mínimo 3 vezes a cada hora.

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INTRODUÇÃO

– Após a troca de componentes do sistema de gás natural, efetuada conforme os procedimentos de regula-
gem, verificar se todos os pontos de montagem estão livres de vazamentos de gás, utilizando para tanto
um spray ou detector de vazamentos de gás.

Funcionamento do motor
– Somente o pessoal autorizado poderá dar partida e executar serviços no motor.
– Evitar aproximar-se das peças móveis quando o motor estiver em funcionamento, e utilizar uniforme de
trabalho apropriado (justo ao corpo). Em ambientes fechados, utilizar sistema de exaustão.
– Perigo de queimaduras ao executar serviços em motores aquecidos.
– Não abrir o circuito de arrefecimento quente e sob pressão - Perigo de queimaduras.

Cargas suspensas
– Evitar posicionar-se embaixo de cargas suspensas (motores, agregados, câmbios, peças, etc.).
– Utilizar apenas equipamentos de elevação apropriados e em perfeitas condições técnicas, bem como
paletes de cargas com suficiente capacidade de sustentação.

Carrocerias e/ou carrocerias especiais


– Observar as notas e determinações de segurança de cada fabricante ao manusear carrocerias e/ou car-
rocerias especiais.

Serviços em tubulações de alta pressão


– Não reapertar nem abrir tubulações ou mangueiras que estejam sob pressão (sistema de óleo lubrificante,
circuito de arrefecimento e circuito de óleo hidráulico):
Perigo de ferimentos pela saída de líquidos sob pressão!

Verificação dos bicos injetores


– Vestir traje de proteção adequado.
– Não colocar a mão sob o jato de combustível ao testar o funcionamento dos bicos de injeção.
– Não aspirar o vapor do combustível; certificar-se de que haja ventilação suficiente no local de trabalho.

Serviços no sistema elétrico do veículo


– Não desconectar as baterias com o motor em funcionamento.
– Sempre desconectar as baterias ao realizar serviços na parte eletrônica do veículo, na central elétrica, no
alternador e no motor de partida! Para desconectar as baterias, deve-se primeiramente remover os bornes
do polo negativo. Para conectar, agregar primeiro os bornes do polo positivo.
– Utilizar somente cabos ou adaptadores de verificação apropriados para a medição entre os conectores.
– Deixar a chave geral das baterias na posição "desligada", retirando em seguida os módulos de comando
caso sejam esperadas temperaturas acima de 80°C (por exemplo, no forno de secagem após a pintura).
– Não utilizar o chassi como aterramento! Em caso de instalação de um equipamento adicional (como uma
plataforma hidráulica, por exemplo), deve-se utilizar cabos terra com bitola apropriada, ligados diretamente
à central de aterramento do veículo, a fim evitar que os cabos de acionamento, cabeamentos, eixos de
tração, engrenagens etc. funcionem como conexões terra, o que pode trazer danos graves.

Atenção! Os gases das baterias são explosivos!


– Pode haver a formação de gás explosivo nas caixas seladas das baterias. Tomar cuidado redobrado após
um percurso prolongado e após o carregamento das baterias com um carregador.
– Consumidores permanentes que não podem ser desligados, como os tacógrafos, podem provocar faíscas
ao desconectar as baterias, detonando o gás. Arejar a caixa das baterias com ar comprimido antes de
desconectar as baterias.
– O veículo deve ser rebocado somente com as baterias conectadas! Rebocar o veículo somente se as
lâmpadas de controle acenderem por completo, mesmo se a capacidade de partida das baterias estiver
baixa.
Nunca utilizar o carregador rápido como auxílio de partida.
– Fazer a carga e a carga rápida das baterias somente com os cabos positivo e negativo das baterias desco-
nectados!
– Não aplicar carga rápida em baterias de chumbo-ácido tipo gel ou sem manutenção! (não aplicável em
baterias "livres de manutenção segundo as normas da DIN"); a capacidade de carga máxima é de 10%
da capacidade indicada em cada bateria. Ao conectar as baterias em paralelo, a capacidade aumenta -
correspondendo à soma das baterias ligadas em paralelo.
– A conexão incorreta dos polos pode provocar um curto-circuito.
– Não colocar objetos metálicos (chaves, alicates, etc.) sobre as baterias. Risco de curto-circuito.
– Desconectar as baterias dos veículos estacionados por longos períodos, e recarregá-las a cada 4 semanas.

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INTRODUÇÃO

Cuidado! O ácido da bateria é venenoso e corrosivo!


– Utilizar luvas de proteção apropriadas ao manusear as baterias.
Não virar as baterias; pode haver vazamento de ácido. Da mesma forma, nunca virar as baterias gel.
– As medições de voltagem devem ser feitas somente com instrumentos de medição adequados A resistên-
cia de entrada de um instrumento de medição deve ser de no mínimo 10 MΩ.
– Desconectar e conectar as conexões dos módulos de comando somente com a ignição desligada.

Solda elétrica
– Conectar o aparelho de proteçãoANTIZAP-SERVICE-WÄCHTER (ANTIZAP-VIGILANTE DE SERVIÇO)
(código de produto MAN 80.78010.0002) conforme as instruções que acompanham o aparelho.
– Caso este aparelho não esteja disponível, desconectar as baterias e fixar firmemente o cabo positivo no
cabo negativo, para gerar um contato elétrico.
– Colocar a chave geral da bateria manualmente na posição de veículo em movimento. Fazer a ponte na
chave geral eletrônica da bateria negativo nos contatos do relé de carga (cabo-ponte > 1mm2) assim como
positivo nos contatos de carga do relé de carga. Além disso, ligar vários consumidores de carga, como:
Girar a chave de ignição para a posição de veículo em movimento, chave do pisca-alerta ligado chave de
iluminação na posição farol ligado, ventoinha de ventilação no nível máximo. Quanto mais consumidores
estiverem ligados, maior será a proteção.
Após o término dos serviços de solda, desligar todos os consumidores, retirar todas as pontes (deixar no
estado original) e, em seguida, conectar as baterias.
– Em todos os casos, deixar o aterramento do aparelho de solda o mais próximo possível do local da solda.
Não colocar os cabos do aparelho de solda em paralelo com os condutores elétricos do veículo.

Serviços em tubulações de material sintético - perigo de danos e incêndio


– As tubulações de material sintético não devem ser submetidas a esforços mecânicos ou térmicos.

Serviços de pintura
– Em serviços de pintura, os componentes eletrônicos deverão ser submetidos a altas temperaturas (máximo
95°C) somente por curtos períodos de tempo; a permanência em uma temperatura de no máximo 85°C é
permitida por cerca de 2 horas; desconectar as baterias.
As junções roscadas do componente de alta pressão do sistema de injeção não devem ser pintadas. Há
risco de entrada de sujeira em caso de reparo.

Serviços na cabine basculante


– Antes de bascular, certificar-se de que a área à frente da cabine esteja livre.
– Não ficar entre a cabine e o chassi durante o basculamento - área de risco!
– Bascular a cabine sempre acima do ponto de tombamento e/ou travá-la com a haste de sustentação.

Serviços no sistema de ar-condicionado


– Os agentes refrigerantes e os vapores são prejudiciais à saúde. Evitar contato direto e proteger olhos e
mãos.
– Não liberar os gases refrigerantes em recintos fechados.
– Não misturar o gás refrigerante R 134a (livre de CFC) com o R 12 (não ecológico).
– Descartar o gás refrigerante conforme instruções.

Serviços nos tensionadores dos cintos de segurança e airbags


– Os serviços nas unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos de segurança devem ser executados
somente por funcionários certificados conforme treinamento específico na escola de serviços da MAN.
– Cargas mecânicas, vibrações, aquecimento acima de 140°C e impulsos elétricos, assim como descargas
eletrostáticas, podem provocar o disparo acidental das unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos
de segurança.
– O disparo da unidade do airbag ou do tensionador libera uma carga de gases quentes de forma explosiva,
fazendo com que a unidade não montada do airbag ou do tensionador do cinto seja arremessada sem
controle para dentro do veículo, com risco de ferimentos a quem se encontrar na cabine e/ou nos arredores.
– O contato com a superfície quente após a ignição do airbag pode provocar queimaduras.
– Não abrir o airbag acionado, nem a bolsa de impacto.
– Não tocar o airbag acionado e a bolsa de impacto destruída com as mãos desprotegidas. Utilizar luvas de
proteção de borracha nitrílica.
– Desligar a ignição e retirar a chave, desconectar o cabo terra da bateria e da alimentação elétrica do airbag
e dos tensionadores do cinto antes de iniciar os serviços e verificações das unidades de airbag ou dos
tensionadores, bem como serviços no veículo que possam produzir vibrações.

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INTRODUÇÃO

– Montar o sistema de retração do airbag do condutor no volante com airbag, código MAN 81.66900-6035,
conforme o manual de instruções.
– Fazer a verificação das unidades de airbag ou dos tensionadores dos cintos somente com os instrumentos
especificamente designados para esta finalidade; não utilizar lâmpadas de testes, voltímetros ou ohmô-
metros.
– Após todos os serviços e verificações, deve-se primeiramente desligar a ignição e, em seguida, conectar
a(s) conexão(ões) de encaixe do airbag e do tensionador dos cintos e, por último, conectar a bateria.
Ninguém deve permanecer na cabine neste momento.
– Instalar as unidades de airbag separadamente, com a bolsa de impacto voltada para cima.
– Não utilizar graxa nem produtos de limpeza nos airbags e nos tensionadores dos cintos.
– Armazenar e transportar as unidades de airbag e dos tensionadores dos cintos somente na embalagem
original. O transporte no compartimento de passageiros é proibido.
– O armazenamento das unidades dos airbags e dos tensionadores dos cintos somente é permitido em
depósitos fechados a chave, sob peso máximo de 200 kg.

Serviços no sistema de aquecimento


– Antes de iniciar o serviço, desligar o sistema de aquecimento e aguardar o esfriamento dos componentes
aquecidos.
– Deve-se providenciar recipientes apropriados para a coleta de combustível durante os serviços do sistema
de alimentação, e evitar a presença de fontes de ignição.
– Sempre manter extintores de incêndio acessíveis nas proximidades!
– Não acionar o sistema de aquecimento em ambientes fechados, como garagens ou oficinas, sem a pre-
sença de sistemas de exaustão.

2. Observações para evitar danos e desgaste precoce nos agregados

Geral
– Os agregados são fabricados exclusivamente para a aplicação definida pelo respectivo fabricante:
Qualquer outra aplicação excedente é considerada como aplicação não predeterminada. O fabricante
não se responsabiliza por danos provocados pelo uso fora da especificação, ficando o usuário como
único responsável neste caso.
– A observância das condições determinadas pelo fabricante quanto ao funcionamento, manutenção e repa-
ros faz parte da aplicação predeterminada.
– A utilização do agregado, bem como sua manutenção e reparos, devem estar a cargo somente de pessoal
familiarizado com o equipamento e que possua conhecimento dos riscos existentes.
– O fabricante não se responsabiliza por danos provenientes de alterações arbitrárias feitas no motor.
– Manipulações do sistema de injeção e nas regulagens podem influenciar o rendimento e a composição
dos gases de escape do agregado, impossibilitando assim o cumprimento das normas de emissões.
– Eventuais falhas de funcionamento devem ser imediatamente investigadas e solucionadas.
– Limpar os agregados cuidadosamente antes dos reparos e atentar para que todas as aberturas estejam
fechadas, a fim de evitar a penetração de sujeira.
– Colocar placa de aviso nos agregados que não estiverem prontos para o funcionamento.
– Utilizar somente os materiais de uso indicados conforme a recomendação MAN.
– Observar os intervalos de manutenção prescritos.
– Não completar o óleo de motor/caixa de mudanças acima da marcação máxima. Não exceder a inclinação
máxima permitida de operação de veículo/agregado.
– A desativação ou armazenagem de ônibus ou caminhões durante períodos acima de 3 meses exige medi-
das especiais conforme a norma de fábrica MAN M 3069, Parte 3.

3. Limitação de responsabilidade para peças de reposição e acessórios

Geral
Usar somente equipamentos liberados expressamente pela MAN Latin America, assim como peças originais
MAN. A MAN Latin America não assume nenhuma responsabilidade sobre produtos de outras procedências.

4. Observações para evitar danos à saúde e ao meio ambiente

Medidas de precaução para proteger sua saúde


Evitar o contato prolongado, excessivo e repetido da pele com combustíveis, materiais auxiliares, diluentes
ou solventes. Utilizar produtos de proteção para a pele ou luvas de proteção. Não utilizar combustíveis,
materiais auxiliares, diluentes ou solventes para limpar a pele. Após a limpeza, aplicar creme hidratante
sobre a pele.

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INTRODUÇÃO

Materiais de funcionamento e materiais auxiliares


Não devem ser utilizados recipientes de produtos alimentícios ou bebidas para o escoamento e armazena-
mento de materiais de funcionamento e materiais auxiliares. Seguir as instruções das autoridades locais
quanto ao descarte de materiais de funcionamento e materiais auxiliares.

Líquido de arrefecimento
O anticongelante não diluído deve ser tratado como resíduo tóxico. A eliminação de líquidos de arrefecimento
usados (mistura de fluido anticongelante e água) deve ser feita de acordo com as instruções das autoridades
locais competentes.

Limpeza do circuito de arrefecimento


O produto e a água usados na limpeza do circuito de refrigeração somente devem ser descartados na rede
de esgoto se não houver limitação por instruções locais. Contudo, é fundamental que o produto de limpeza
e a água passem por um separador de óleo com retenção de lodo.

Limpeza do elemento filtrante


A poeira dos filtros reutilizáveis deve ser recolhida por um aspirador de pó e retida em uma bolsa de captação.
Em caso contrário, utilizar máscara respiratória. Durante a lavagem do filtro, proteger as mãos com luvas de
borracha ou creme para as mãos, pois os agentes de limpeza dissolvem intensamente a oleosidade da pele.

Óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial; elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros,
agentes de dessecação
Os óleos de motor, caixa de mudanças e diferencial (filtros de óleo e de combustível, agentes secadores de
ar) são considerados resíduos tóxicos. Observar as instruções das autoridades locais referentes ao descarte
dos materiais acima mencionados.

Óleo usado de motor / caixa de mudanças


O contato prolongado e repetido da pele com qualquer tipo de óleo de motor ou óleo de câmbio leva ao
seu ressecamento, podendo ocasionar também irritação ou inflamação. Além disso, o óleo de motor usado
contém substâncias prejudiciais que podem provocar doenças perigosas na pele. Utilizar sempre luvas
durante a troca de óleo.

Manuseio do ARLA 32 (AdBlue)®


O ARLA 32 (AdBlue®) é uma solução sintética composta de 32,5% de ureia/água, utilizada em motores a
diesel com catalisador SCR para a redução de NOx. O ARLA 32 (AdBlue)® não é uma substância perigosa,
mas se decompõe, ao longo do armazenamento, em hidróxido de amônio e dióxido de carbono. Evitar
contato do ARLA 32 (AdBlue)® com a pele e os olhos, lavar as mãos cuidadosamente antes dos intervalos
de descanso e do término do serviço, e aplicar creme hidratante sobre a pele. Em caso de contato da pele
com o ARLA 32 (AdBlue)®, lavar as mãos com água e produtos de limpeza para a pele, tirar as roupas
sujas imediatamente e procurar um médico caso surja uma irritação da pele. Em caso de contato do ARLA
32 (AdBlue)® com os olhos, lavá-los com água ou solução própria para olhos por pelo menos 10 minutos,
deixando as pálpebras abertas, retirando antes lentes de contato, se houver; se a irritação persistir, procurar
orientação médica. Deve-se procurar assistência médica imediatamente em caso de ingestão do ARLA
32 (AdBlue)®. Armazenar o ARLA 32 (AdBlue®) em embalagens à prova de vazamento, em lugares cuja
temperatura de armazenagem não ultrapasse 25°C. Sugar o ARLA 32 (AdBlue)® escoado ou derramado
com material aglutinante, e descartá-lo de forma adequada.

5. Orientações para serviços no sistema Common-Rail

Geral
– Os jatos de combustível podem cortar a pele. A névoa de combustível é inflamável.
– Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o motor
em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao Rail, no Rail e do cabeçote ao injetor).
– Evitar permanecer próximo ao motor em funcionamento.
– Qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não blindado ou uti-
lização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam ultrapassados os valores-limites
prescritos para marcapassos cardíacos.
– Os equipamentos originais relacionados aos motores MAN-Common-Rail não oferecem nenhum perigo
para os portadores de marcapasso quando utilizados da forma prescrita.
– Jatos de combustível podem cortar a pele. A névoa de combustível é inflamável.
– Nunca soltar os parafusos dos tubos de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail com o
motor em funcionamento (tubo de injeção da bomba de alta pressão para o distribuidor de combustível, no
distribuidor de combustível e do cabeçote para o injetor).

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INTRODUÇÃO

– Evitar permanecer próximo ao motor quando este estiver em funcionamento.

Orientações para portadores de marcapasso


– Qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não blindado ou uti-
lização de kit de testes eletroeletrônicos (caixa de medição), poderá fazer com que sejam ultrapassados
os valores-limites prescritos para marcapassos cardíacos.
– A não alteração da originalidade do produto não acarretará riscos ao motorista e passageiros portadores
de marcapasso.
– Respeitados os usos prescritos, não existe risco para o operador portador de marcapasso durante a insta-
lação do sistema de injeção do motor MAN Common-Rail.
– Os valores-limite atualmente conhecidos para marcapassos não são ultrapassados se o produto for man-
tido em seu estado original.

Risco de dano por entrada de sujeira


– Os componentes do sistema de injeção a diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas a esforços
extremos. Por esse motivo, é necessário atentar à máxima limpeza em todos os serviços realizados no
sistema de combustível.
– Partículas de sujeira acima de 0,2 mm podem provocar a avaria dos componentes.

Antes do início dos serviços no lado limpo


– Com o sistema de combustível fechado, limpar o motor e o compartimento do motor, evitando atingir os
componentes elétricos com jatos fortes.
– Levar o veículo para uma área limpa da oficina onde não sejam executados serviços que possam gerar
poeira (trabalhos de retífica, solda, reparos de freios, verificações de freio e de rendimento, etc.).
– Evitar movimentação de ar (possível redemoinho de pó ao dar partida em motores, ventilação/climatização
da oficina, correntes de ar, etc.).
– Com o sistema de combustível fechado, secar a área com ar comprimido.
– Eliminar partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um dispositivo de
sucção adequado (aspirador de pó industrial).
– Cobrir as áreas do compartimento do motor e parte inferior da cabine de onde possam se desprender
partículas de sujeira que venham a atingir os componentes de alta precisão do sistema de injeção.
– Lavar as mãos e vestir um traje de serviço limpo antes de iniciar o trabalho de desmontagem.

Após a abertura do lado limpo


– Não é permitido utilizar ar comprimido para a limpeza.
– A sujeira solta deve ser eliminada por meio de um dispositivo de sucção adequado (aspirador de pó indu-
strial) durante o trabalho de montagem.
– Utilizar somente panos de limpeza sem fiapos no sistema de combustível.
– Limpar as ferramentas e os materiais de trabalho antes do início dos serviços.
– Utilizar somente ferramentas que não apresentam danos (revestimentos cromados com trincas).
– Não utilizar materiais como pano, papelão ou madeira na remoção e instalação de componentes, pois
estes podem soltar partículas e fiapos.
– Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual segunda pintura), removê-las
com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos.
– Utilizando tampas apropriadas, fechar imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema
de combustível.
– As conexões devem ficar armazenadas em embalagens livres de poeira até a aplicação; descartá-las após
uma única aplicação.
– Em seguida, guardar os componentes com cuidado em um recipiente limpo e fechado.
– Nunca utilizar líquidos de limpeza ou de teste para esses componentes.
– Retirar as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização.
– Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado para esse fim.
– Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens originais das
novas peças.
Ao executar serviços em motores de ônibus, deve-se também observar obrigatoriamente as medidas descri-
tas a seguir:

A entrada de sujeira é perigosa e causa danos


– Antes de abrir o lado limpo do sistema de combustível:
Limpar com ar comprimido as partes do motor em volta das conexões de alta pressão, tubos de injeção,
Rail e tampa de válvulas.

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INTRODUÇÃO

– Remover a tampa de válvulas e repetir a limpeza das partes do motor em volta das conexões de alta de
pressão, tubos de injeção e rail.
– Primeiro, soltar somente as conexões de alta pressão:
Soltar as porcas com capa das conexões de alta pressão, com 4 voltas para desprendê-las.
Levantar as conexões de alta pressão com uma ferramenta especial.
Justificativa: As conexões devem ser removidas somente quando os injetores já estarem desmontados,
para que não haja possibilidade de queda de sujeira nos injetores por cima.
– Remover os injetores.
– Após a remoção, lavar os injetores com um líquido de limpeza, com o orifício da conexão de alta pressão
voltado para baixo.
– Remover as conexões de alta pressão, soltando para isso as porcas do bocal do tubo de pressão.
– Limpar o orifício do injetor no cabeçote.

6. Procedimentos de emergência para agregados com comandos eletrônicos

Observações
Os agregados dispõem de um sistema de controle eletrônico capaz de supervisionar tanto o agregado como
a si próprio (auto-diagnóstico).

Ao detectar uma falha, o sistema faz a análise do problema e executa automaticamente um dos seguintes
processos:

– Emissão de um alerta de falha, com o código da falha.


– Comutação para uma função de emergência, garantindo a continuação, ainda que limitada, do funciona-
mento. Tentar eliminar a falha imediatamente.
– O código da falha será indicado diretamente através da conexão com o MAN-cats.

7. Observações de montagem

Montagem de tubulações
– As tubulações não podem ser deformadas durante os serviços de montagem - risco de ruptura!

Montagem de juntas planas


– Usar somente vedações originais MAN
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.
– Não usar material de vedação ou cola - caso necessário, para facilitar a montagem, usar um pouco de
graxa, de forma a grudar a junta na peça a ser montada.
– Apertar uniformemente os parafusos com o torque de aperto indicado.

Montagem de vedações redondas (O-Rings)


– Usar somente vedações redondas (O-Rings) originais MAN.
– As superfícies de vedação têm de estar limpas e não devem apresentar defeitos.

retífica do motor
– A vida útil de um motor é influenciada por diversos fatores. Por isto, é impossível prever a quantidade de
horas de trabalho necessárias para um recondicionamento básico do motor.
– A abertura ou retífica do motor não é recomendada enquanto o motor apresentar valores de taxa de
compressão normais e os seguintes valores de funcionamento não se alterarem consideravelmente em
comparação com os valores de um motor novo:
– Taxa de compressão
– Temperatura dos gases de escape
– Temperatura do líquido de arrefecimento e do óleo lubrificante
– Pressão e consumo de óleo
– Formação de fumaça

Os seguintes critérios influenciam significativamente a vida útil do motor:


– A correta regulagem de rendimento conforme o tipo de aplicação
– Instalação correta (motores estacionários)
– Vistoria da instalação por pessoal autorizado (motores estacionários)
– Manutenção periódica de acordo com o plano de manutenção

B11 (2)br 13
INTRODUÇÃO

Controle de Revisões

Revisão Redator Data Descrição da alteração


(1) RS 09.2017 Criação do documento.
(2) LP 01.2018 Inserção do Controle de Revisões

B11 (2)br 15
CONJUNTO DA EMBREAGEM

CONJUNTO DA EMBREAGEM

(1) Rolamento da embreagem (5) Cremalheira


(2) Platô (6) Volante do motor
(3) Disco da embreagem (7) Rolamento guia da árvore primária
(4) Anel trava

B11 (2)br 17
CONJUNTO DA EMBREAGEM

CONJUNTO PLATÔ E DISCO DA EMBREAGEM


Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação

(1) Disco da embreagem (3) Parafuso de fixação


(2) Platô da embreagem

Informações Técnicas
Fabricante.............................. ............................. .......................................................... Valeo (362)
Tipo da embreagem....................... ...................... ............. Monodisco a seco, revestimento orgânico
Espessura do disco embreagem ............. ............. ........................................................9,4 ± 0,3 mm
Diâmetro do disco ....................... ........................ ............................................................... 362 mm

Dados Técnicos
Parafuso de fixação do platô da embreagem (3) . .. ................................................ 20 Nm (2,0 Kgf.m)
Empenamento máximo do platô da embreagem.. .. ................................................................ 1,2 mm

Produtos de Consumo
Lubrificante ................................................................................................. Optimol Olista Longtime 3 EP

Informações Importantes
CUIDADO
Riscos à saúde
• Ao executar o trabalho de remoção da embreagem, usar máscara de proteção para o sistema
respiratório. Algumas peças da embreagem podem conter fibras (pó) sem amianto, o que pode
causar riscos à saúde se inalados.

B11 (2)br 19
CONJUNTO DA EMBREAGEM

NOTA
Torquear de forma cruzada os parafusos de fixação.

20 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Conjunto platô e disco da embreagem - Remover os dois parafusos de fixação da


Remoção extremidade do platô

Remover o rolamento

CUIDADO
Risco de ferimentos
• Utilizar luvas de proteção individual,
pelo fato da trava ser de material
metálico, podendo ocasionar possíveis
ferimentos nos dedos.

• Abrir manualmente as travas SETA do rolamento


(1).
• Puxar o rolamento (1), removendo-o por com-
pleto.

• Remover os dois parafusos de fixação (1), loca-


lizados nas extremidades do platô (2).

B11 (2)br 21
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar os pinos guias Remover o platô e o disco de embreagem

NOTA
Após a remoção do conjunto platô e disco
da embreagem, obrigatoriamente deverá
ser feita a verificação no Conjunto platô
e disco da embreagem - Verificação, 25.

ATENÇÃO
Risco de danos aos componentes
• Segurar firmemente os componentes
durante à remoção, para que os mes-
mos não corram risco de queda.
No momento da remoção, platô e di-
sco de embreagem serão removidos
ao mesmo tempo sobre os pinos gu-
• Instalar os pinos guias laterais (1) nos locais onde ias.
estavam fixados os dois parafusos de fixação do
platô (2). • Remover o platô da embreagem (2) e o disco de
• Instalar o pino guia central (3). embreagem (1), deslocando-os sobre o pino guia
central (3) e os pinos guias laterais SETAS.
Remover os parafusos de fixação

• Remover uniformemente os demais parafusos de


fixação (1) do platô de embreagem (2).

22 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Conjunto platô e disco da embreagem - Instalar os parafusos de fixação do platô da


Instalação embreagem

Instalar o platô e disco de embreagem

NOTA
Caso o disco da embreagem e o platô
estejam com proteção anti-corrosiva,
remover esta proteção por completo.
Necessário limpar, desengraxar e de-
sengordurar o disco da embreagem e o
platô antes do início de montagem.
Ficar atento quanto a queda dos compo-
nentes.
ATENÇÃO
A instalação incorreta dos componen-
tes pode causar danos • Instalar os parafusos de fixação (1), ao longo de
• Não prestar a devida atenção ao pro- toda extensão do platô da embreagem (2), e
cesso de instalação, bem como o cor- aplicar o torque de 20 Nm (2,0 Kgf.m).
reto posicionamento dos componen-
tes e a sequência de torque dos mes-
mos, pode implicar na deficiência do
sistema de embreagem do veículo,
ocasionando quebra de peças, redução
de vida útil do sistema e riscos de aci-
dentes com o veículo.

• Instalar o pino guia central (3). Posicionar o disco


da embreagem (1) juntamente com platô da em-
breagem, (2).
• Deslocar os componentes (platô (2) e disco de
embreagem (1)) sobre o pino guia central (3) e
os pinos guias laterais SETAS até os mesmos
encostarem no volante.

B11 (2)br 23
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover os pinos guias laterais Instalar os dois últimos parafusos de fixação

• Remover dois pinos guias laterais (1), que estão • Instalar os dois últimos parafusos de fixação (1),
fixados nas extremidades do platô da embreagem nos locais onde estavam instalados os guias late-
(2). rais no platô de embreagem (2).
• Aplicar o torque de 20 Nm (2,0 Kgf.m) nos para-
fusos de fixação (1).

Remover o pino de centragem

• Remover o pino guia de centragem (2) do platô de


embreagem (1).

24 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Conjunto platô e disco da embreagem - Verificação


Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19

(1) Disco da embreagem (2) Platô da embreagem

B11 (2)br 25
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Disco de embreagem Inspecionar as molas de torção

Examinar visualmente o disco da embreagem

• Analisar o revestimento (1) em ambos os lados


quanto ao desgaste, sinais de carbonização
(alteração de cor), óleo ou graxa.
• Analisar as molas de torção (2) quanto a quebra
e correto posicionamento nos acoplamentos.
• Analisar o cubo estriado SETA em virtude do
desgaste.

NOTA
Caso hajam sinais de molas danifica-
das, substituir o conjunto platô, disco
e rolamento da embreagem.

• Examinar as molas de torção (1) do disco de em-


breagem (2), quanto ao desgaste ou possíveis
trincas.

26 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Inspecionar o cubo estriado Platô da embreagem


Examinar o platô da embreagem quanto ao
desgaste

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste, deve-se
substituir o conjunto platô, disco e rola-
mento da embreagem.

• Examinar a área de atrito do platô (1) quanto a


quebra ou desgaste.
• Examinar a área de atrito do platô da embreagem
(2) quanto a ressaltos, riscos irregulares, trincas
e sinais de oxidação.
• Examinar as molas tangenciais, quanto a dobras
NOTA e quanto a quebra do componente.
Caso hajam danos no cubo estriado,
Examinar o platô da embreagem quanto ao
substituir o disco da embreagem.
empenamento

• Inspecionar o cubo estriado (1) do disco da embre-


agem (2), quanto a possíveis sinais de desgaste.

Verificar a folga de torção do disco

• Posicionar uma régua de precisão (1) em cima


da superfície da área de atrito do platô (2) da
embreagem, conforme indicado na ilustração.
• Examinar a folga da fenda utilizando um cálibre
de lâminas (3).
• Fixar um pino guia estriado (3) em uma morsa (1), • Repetir a operação em três pontos distantes em
e instalar o disco da embreagem (2). 120 °.
• Movimentar o disco da embreagem (2) no sentido
das SETAS e examinar folga radial.

B11 (2)br 27
CONJUNTO DA EMBREAGEM

VOLANTE DO MOTOR
Volante do motor - Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19

(1) Volante do motor (3) Parafusos de fixação


(2) Cremalheira

Dados Técnicos
Parafusos de fixação do volante do motor (3) –
Etapa 1 ................................................................ ................................................ 30 Nm (3,0 Kgf.m)
Parafusos de fixação do volante do motor (3) –
Etapa 2 ................................................................ .......................................................... Apertar 90º
Peso do volante do motor .................. .................. ...................................................... 23 Kg ou mais
Excentricidade máxima do volante do motor .... ..... ............................................................ 0,127 mm

Informações Importantes
NOTA
Os parafusos de fixação do volante, devem ser substituídos por novos parafusos de fixação.
Quando for utilizar solventes, ácidos ou materiais alcalinos para limpeza do volante, siga as reco-
mendações de uso do fabricante. Utilize óculos de segurança e roupas de proteção apropriadas
para reduzir a possibilidade de acidentes.
Para limpeza com ar comprimido, nunca exceder a 207 KPa (30 psi). Utilize proteção apropriada
para os olhos e para a face ao trabalhar com ar comprimido. Os resíduos e poeiras lançados,
podem causar ferimentos.

B11 (2)br 29
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Ferramentas Especiais

[1] Soquete BR-660

• Utilizado para travar e impedir a rotação do vo-


lante do motor.

30 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Volante do motor - Remoção Remover os parafusos de fixação

Remover tampão de proteção

NOTA
Após a remoção dos parafusos au-
totravantes, os mesmos deverão ser
descartados.

• Remover os parafusos de fixação (1) e (2) do


volante do motor.

• Remover o tampão de proteção (1) da carcaça do


volante do motor, com o auxílio de uma ferramenta
apropriada SETA.

Posicionar o soquete

• Posicionar o Soquete [1] (1) com o cabo de força


(2) no alojamento da carcaça do motor, travando
o volante e impedindo a sua rotação.

B11 (2)br 31
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar os pinos guias centrais Remover os parafusos de fixação

NOTA
Após a remoção dos parafusos au-
totravantes, os mesmos deverão ser
descartados.

• Remover os parafusos de fixação (1) por toda


extensão do volante do motor (2).

NOTA
Após a remoção dos parafusos au-
totravantes, os mesmos deverão ser
descartados.

• Remover dois pinos guias centrais (1), no centro


do volante do motor (2).

32 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover o volante do motor Remover os pinos guia centrais

CUIDADO NOTA
Risco de queda de componente Após realizada a remoção, obrigatoria-
• Tomar cuidado para que o volante do mente deve ser feita a Verificação do vo-
motor não caia no momento da re- lante do motor, 38.
moção, podendo ocasionar alguma
lesão no profissional que está rea- • Remover os dois pinos guias centrais (1) da extre-
lizando o procedimento. midade do eixo (2).
O peso deste componente é de 23 KG
ou mais. Remover o soquete
Utilzar luvas de proteção para remover
o volante do motor.

• Instalar uma cunha plástica (1) em alguma extre-


midade do volante do motor (2) e forçar até que o
mesmo desencaixe.
• Remover manualmente o volante do motor (2) no
sentido da SETA sobre os pinos guias.

• Remover o Soquete [1] (1) juntamente com o cabo


de força (2).

B11 (2)br 33
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Posicionar o tampão de proteção Volante do motor - Instalação


Instalar os pinos guia centrais

NOTA
No momento da instalação do tampão,
pode haver resistência, força-lo manual-
mente até o encaixe total.

• Encaixar manualmente o tampão de proteção (1).

NOTA
Os pinos guias ajudarão a alinhar o vo-
lante do motor no momento da insta-
lação.

• Instalar dois pinos guias centrais (1) na extremi-


dade do eixo (2).

34 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Posicionar o volante do motor Instalar os parafusos de fixação

NOTA
Não aplicar o torque final nos parafusos
de fixação.

• Instalar os novos parafusos de fixação (1) no vo-


lante do motor (2).

NOTA
Tomar cuidado para que o volante do
motor não caia no momento da insta-
lação devido ao peso, podendo oca-
sionar alguma lesão no profissional
que está realizando o procedimento.

• Posicionar o volante do motor (2) através dos


pinos guias centrais (1) e encaixa-lo por completo.

B11 (2)br 35
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover os pinos guias centrais Instalar o soquete

• Instalar o Soquete [1] (1), movimentando-o para


dentro do alojamento e em seguida, encaixar o
cabo de força (2).

Apertar os parafusos de fixação do volante

• Remover os dois pinos guias centrais (1), do cen-


tro do volante do motor (2).

Instalar os parafusos centrais

NOTA
A sequência de aperto dos parafusos de
fixação, deve ser retomada a cada etapa
concluída.

• Apertar os parafusos de fixação do volante do


motor, seguindo a sequência numérica indicada
na ilustração com os seguintes torques.
Etapa 1:30 Nm (3,0 Kgf.m).
Etapa 2:Apertar 90º.

NOTA
Não aplicar o torque final.

• Instalar dois parafusos de fixação restantes (1) no


volante do motor (2).

36 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover o soquete

• Remover o Soquete [1] (1) juntamente com o cabo


de força (2).

Posicionar o tampão de proteção

NOTA
No momento da instalação do tampão,
pode haver resistência, força-lo manual-
mente até o encaixe total.

• Encaixar manualmente o tampão (1).

B11 (2)br 37
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificação do volante do motor


Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19
– Volante do motor - Remoção e Instalação, 29

(1) Volante do motor

Dados técnicos
Excentricidade máxima do volante do motor (1) .. .. ............................................................ 0,127 mm
Peso do volante do motor .................. .................. ...................................................... 23 Kg ou mais

Materiais de consumo
Esponja abrasiva.............................................................................................................Scoth-Brite 7448

Ferramanta especial

[2] Base magnética do relógio comparador BR 566

• Em conjunto com o relógio comparador, esta fer-


ramenta auxilia na medição da excentricidade do
volante.

38 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Volante do motor - verificação Examinar a superfície de atrito do volante do


motor
Examinar os dentes da cremalheira

NOTA
Caso hajam sinais de carbonização (alte-
ração de cor) e leves deformações, provi-
denciar a retífica ou a substituição do
componente.
A retífica somente poderá ser rea-
lizada, após todas as verificações e
com o volante em perfeitas condições
de uso.
ATENÇÃO
Retífica do volante
• Para o bom funcionamento e segu-
rança do sistema, recomenda-se que
a retífica do volante não ultrapasse 1,5
mm.
NOTA
Caso hajam sinais de desgaste, trin- • Examinar a superfície de atrito do volante quanto
cas e quebra dos dentes da cremal- a sinais de carbonização (alteração de cor) (1),
heira do volante, deve-se substituir a desgaste (leves deformações) e empenamento.
cremalheira (1). • Examinar o volante quanto a trincas (2).
• Utilizar uma esponja abrasiva ou equivalente,
• Apoiar o volante um local adequado e limpa-lo por para limpar o furo do piloto.
toda sua extensão. • Utilize uma Esponja abrasiva ou equivalente, para
• Examinar os dentes (1) da cremalheira do volante remover pequenos entalhes ou rebarbas.
(2) quanto a desgaste, trincas e quebra.

B11 (2)br 39
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificar a excentricidade do volante do motor

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste exces-
sivo e excentricidade acima do especifi-
cado, substituir o volante do motor.

• Fixar o volante (1) em um torno ou semelhante.


• Instalar um relógio comparador (3) com a Base
magnética do relógio comparador [2] (2).
• Zerar o relógio comparador (3).
• Girar o volante (1) e verificar a excentricidade.
Excentricidade axial máxima 0,127 mm.

40 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Cremalheira do volante - Remoção e Instalação


Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19

(1) Volante do motor (2) Cremalheira

Dados técnicos
Cremalheira do volante (1).................. ................. temperatura de montagem.................200 à 300 ºC

B11 (2)br 41
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Cremalheira do volante - Remoção Remover a cremalheira do volante

Perfurar a cremalheira

NOTA
A cremalheira retirada, deverá ser substi-
NOTA tuída por uma nova.
O procedimento de remoção da cremal-
heira do volante, se dará somente se a ATENÇÃO
mesma estiver danificada. Cuidados com o volante
Inspecione os dentes da cremalheira do • Máxima atenção ao posicionar a talha-
volante do motor e verificar se existem deira de modo que não atinja partes do
trincas e lascas. volante.
ATENÇÃO
• Com o auxílio de uma martelo SETA e uma talha-
Cuidados com o componente
deira (1) bater a cremalheira (2) no ponto onde foi
• Não danificar o volante durante a per-
efetuado a perfuração.
furação da cremalheira
• Remover a cremalheira do volante (2), utilizando
• Em caso de dano ou perfuração do
um saca-pino de latão.
volante, será necessário a substituição
do componente.
• Não realizar qualquer tipo de reparo
ou retrabalho como soldas e cortes na
cremalheira do volante. Quando esta
for removida deverá, ser substituída

• Perfurar a cremalheira para facilitar a remoção.

42 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Cremalheira do volante - Instalação


Instalar a cremalheira

NOTA
Atentar-se ao correto posicionamento da
cremalheira no momento da instalação.

NOTA
Para reduzir a possibilidade de queima-
duras, utilize luvas de proteção ao insta-
lar a cremalheira aquecida.

• Aquecer a nova cremalheira.do volante (2) à uma


temperatura de 200 à 300 ºC.
• Instalar a cremalheira (2) de forma que o chanfro
dos dentes (3) estejam voltado para o lado da
árvore de manivela do volante do motor.

B11 (2)br 43
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento guia da árvore primária (com o volante montado no motor) –


Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19

(1) Volante do motor (3) Anel trava


(2) Rolamento guia da árvore primária

44 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Material de consumo
Esponja abrasiva...........................................................................................................Scotch-Brite 7448
Esponja abrasiva................................................................................................. conforme a necessidade

Ferramentas especiais

[3] Extrator BR-0077

• Utilizado para remover o rolamento guia da ár-


vore primária.

[4] Extrator BR-952

• Utilizado para remover o rolamento guia da ár-


vore primária.

[5] Colocador BR-1224

• Utilizado para instalar o rolamento guia da árvore


primária.

[6] Mandril BR-224

• Utilizado para instalar o rolamento guia da árvore


primária.

B11 (2)br 45
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento guia da árvore primária - Remover o rolamento guia da árvore primária


Remoção
Remover o anel trava

NOTA
O rolamento guia da árvore primária,
• Com o auxilio de um alicate adequado, remover o sempre que removido, deverá ser sub-
anel trava (1) do rolamento guia da árvore primária stituído.
do volante do motor (2).
• Encaixar o Extrator [3] (3) no extrator Extrator [4]
Montar o dispositivo de extração (2) e instalar as ferramentas no rolamento guia da
árvore primária (1).
• Remover o rolamento guia da árvore primária (1).

• Montar o Extrator [4] (1) juntamente com o adap-


tador (2) no Extrator [3].

46 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento guia da árvore primária -


Instalação
Posicionar o rolamento guia da árvore primária

• Posicionar manualmente o novo rolamento guia


da árvore primária (1) no volante do motor (2).

Instalar o rolamento guia da árvore primária

• Instalar o novo rolamento guia da árvore primária


com o auxílio do Colocador [5] (1) e do Mandril [6]
(2), batendo-os levemente com uma martelo (3)
adequado.

B11 (2)br 47
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento guia da árvore primária (quando o volante não estiver montado no motor)
– Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação, 19
– Volante do motor - Remoção e Instalação, 29

(1) Volante do motor (3) Anel trava


(2) Rolamento guia da árvore primária

48 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Material de consumo
Esponja abrasiva...........................................................................................................Scotch-Brite 7448
Esponja abrasiva................................................................................................. conforme a necessidade

Ferramentas Especiais

[7] Extrator BR-0077

• Utilizado para remover o rolamento guia da ár-


vore primária.

[8] Extrator BR-952

• Utilizado para remover o rolamento guia da ár-


vore primária.

[9] Colocador BR-1224

• Utilizado para instalar o rolamento guia da árvore


primária.

[10] Mandril BR-224

• Utilizado para instalar o rolamento guia da árvore


primária.

B11 (2)br 49
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento guia da árvore primária -


Remoção
Remover o anel trava

NOTA
O volante do motor, deverá está firme-
mente apoiado em uma morsa.
Ficar atento quanto ao risco de queda do
componente.

• Com o auxilio de um alicate adequado SETA,


remover o anel trava (1) do rolamento guia da
árvore primária do volante do motor (2).

50 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Montar o dispositivo de extração Remover o rolamento guia da árvore primária

• Montar o Extrator [8] (1) juntamente com o adap-


NOTA
tador (2) no Extrator [7] (3).
O rolamento guia da árvore primária,
sempre que removido, deverá ser sub-
stituído.
Em caso de substituição do conjunto da
embreagem por motivo de desgaste, o
rolamento da árvore primária deve ser
obrigatóriamente substituído.

ATENÇÃO
Risco de dano ao volante
• Não utilizar ferramentas pontiagudas
como punção e talhadeiras. A remoção
com esses tipos de ferramentas podem
danificar o acoplamento do rolamento.

• Encaixar o Extrator [7] (3) e o Extrator [8] (2) entre


si e instalar os mesmos no rolamento guia da
árvore primária (1)
• Remover o rolamento guia da árvore primária (1).

B11 (2)br 51
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Inspecionar o alojamento do rolamento Rolamento guia da árvore primária -


Instalação
Posicionar o rolamento guia da árvore primária

NOTA
Em caso de trincas no volante ou no
alojamento, o componente deverá ser
substituído. ATENÇÃO
Rolamento
NOTA
Utilize uma esponja abrasiva ou equiva-
lente para limpar o furo do eixo piloto.
• O rolamento não pode ser exatamente do
Utilize uma Esponja abrasiva, ou equiva-
mesmo diâmetro do alojamento, pois poderá
lente, para remover pequenos entalhes e
travar no acoplamento, danificando o compo-
rebarbas.
nente.
• Inspecionar visualmente o alojamento (1) do rola- Não instalar de forma sinuosa o novo rolamento
mento, verificando a existência de possíveis trin- guia da árvore primária.
cas e desgaste do material. • Encaixar o novo rolamento guia da árvore primária
(1) no volante do motor (2).

Instalar o rolamento da árvore primária

• Com o novo rolamento posicionado, utilizar o Co-


locador [9] (2) e o Mandril [10] (1), de forma que
as ferramentas encaixem entre si, batendo-as
suavemente com o auxílio de um martelo.

52 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar o anel trava

• Com o auxilio de um alicate adequado SETA,


instalar o anel trava (1) no rolamento guia da
árvore primária do volante do motor (2).
• Após a instalação do anel trava (1), conferir se o
mesmo está encaixado de maneira uniforme.

B11 (2)br 53
CONJUNTO DA EMBREAGEM

ROLAMENTO DA EMBREAGEM
Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Remover a caixa de mudanças (consultar o manual YC16(1)br Caixa de mudanças Eaton 6106 - Re-
moção e instalação).

(1) Carcaça da caixa de transmissão (2) Rolamento da embreagem

Informações Importantes
NOTA
Em caso de substituição do disco da embreagem e platô, o rolamento também deve ser substi-
tuído.
Antes da montagem, limpar, desengraxar e desengordurar o rolamento da embreagem.
Se o rolamento da embreagem possuir proteção anti-corrosiva, remover esta proteção por com-
pleto.
Lubrificar levemente as superfícies de atrito do rolamento no garfo da embreagem, utilizando o
Lubrificante.
ATENÇÃO
Desgaste precoce do rolamento da embreagem
• Não lavar o rolamento da embreagem para que não ocorra o desgaste precoce do componente.

B11 (2)br 55
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento da embreagem - Remoção Rolamento da embreagem - Instalação


Remover o rolamento da embreagem Instalar o rolamento da embragem

• Posicionar e movimentar o rolamento (1) sobre as


NOTA
estrias do eixo piloto (2) até o rolamento encaixar
Após realizada a remoção, obrigatoria-
por completo.
mente deverá ser feita a Verificação do
rolamento da embreagem, 57.

• Remover manualmente no sentido da SETA, o


rolamento da embreagem (1) do eixo piloto (2).

Limpar os componentes internos

NOTA
Após realizada a remoção, obrigatoria-
mente deve ser feita a Verificação do ro-
lamento da embreagem, 57.
NOTA
Para a limpeza dos componentes inter-
nos, utilizar um pano apropriado.

• Limpar as estrias do eixo piloto (1) e lubrificar


levemente as superfícies de contato do garfo de
acionamento (2), utilizando o Lubrificante.

56 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificação do rolamento da embreagem


Serviços Preliminares
– Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação, 55

(1) Rolamento da embreagem

B11 (2)br 57
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Rolamento da embreagem - Verificação


Examinar visualmente o rolamento da
embreagem (parte externa)

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste exces-
sivo e/ou irregularidades no rolamento,
deve-se substituir o componente.

• Examinar o rolamento da embreagem (1), quanto


a trincas e desgaste em toda estrutura externa.

Examinar visualmente o rolamento da embrea-


gem (parte interna)

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste exces-
sivo e/ou irregularidades no rolamento,
deve-se substituir o componente.

• Examinar as pistas internas SETAS do rolamento


(1), quanto a sinas de desgaste e trincas.

58 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

GARFO DE ACIONAMENTO DA EMBREAGEM


Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação, 55

(1) Carcaça da caixa de transmissão (3) Parafusos de fixação do garfo de aciona-


(2) Garfo de acionamento da embreagem mento da embreagem
(4) Rolamento da embreagem

Dados técnicos
Parafusos de fixação do garfo de acionamento da
embreagem (3).......................... .......................... ................................................ 19 Nm (1,9 Kgf.m)

B11 (2)br 59
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Garfo de acionamento da embreagem - Remover o garfo de acionamento da embreagem


Remoção
Remover o rolamento da embreagem

• Remover manualmente no sentido da SETA, o


rolamento da embreagem (1).

NOTA
Após realizada a remoção, obrigatoria-
mente deverá ser feita a Verificação do
garfo de acionamento da embreagem,
62.

• Remover os parafusos de fixação (1) do garfo de


acionamento da embreagem (2).
• Remover o garfo de acionamento da embreagem
(2).

60 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Garfo de acionamento da embreagem –


Instalação
Instalar o garfo de acionamento da embreagem

• Remover os parafusos de fixação (1) do garfo de


acionamento da embreagem (2).
• Instalar os parafusos de fixação (1) e aperta-los
com o torque de 19 Nm (1,9 Kgf.m).

Instalar o rolamento da embragem

• Posicionar e movimentar o rolamento (1) sobre as


estrias do eixo piloto (2) até o rolamento encaixar
por completo.

B11 (2)br 61
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificação do garfo de acionamento da embreagem


Serviços Preliminares
– Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação, 55
– Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação, 59

(1) Garfo de acionamento da embreagem

62 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Garfo de acionamento da embreagem -


Verificação
Examinar visualmente o garfo de acionamento
da embreagem

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste ex-
cessivo ou irregularidades no garfo de
acionamento, o mesmo deve ser substi-
tuído.

• Examinar o acoplamento (1), quanto a possíveis


pontos de desgaste e trincas.
• Examinar o garfo de acionamento da embreagem
(2), quanto a desgaste e trincas em sua estrutura.

B11 (2)br 63
CONJUNTO DA EMBREAGEM

TUBO GUIA DO ROLAMENTO DA EMBREAGEM


Tubo guia do rolamento da embreagem – Remoção e Instalação
Serviços Preliminares
– Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação, 55
– Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação, 59

(1) Carcaça da caixa de transmissão (3) Parafusos de fixação do tubo guia do ro-
(2) Tubo guia do rolamento da embreagem lamento da embreagem

Dados técnicos
Parafuso de fixação do tubo guia do rolamento da
embreagem (2).......................... .......................... ................................................ 26 Nm (2,6 Kgf.m)

B11 (2)br 65
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Tubo guia do rolamento da embreagem Tubo guia do rolamento da embreagem


– Remoção – Instalação
Remover o tubo guia Instalar o tubo guia

• Instalar o tubo guia do rolamento da embreagem


NOTA
(2).
Utilizar luvas de proteção individual para
• Instalar os parafusos de fixação (1) e aplicar o
remover o tubo guia do rolamento da em-
torque de 26 Nm (2,6 Kgf.m).
breagem, devido aos resíduos de graxa
existentes no eixo piloto.

• Remover os parafusos de fixação (1).


• Remover o tubo guia (2).
• Após realizada a remoção, obrigatoriamente de-
verá ser feita a Verificação do tubo guia do rola-
mento da embreagem, 67.

66 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificação do tubo guia do rolamento da embreagem


Serviços Preliminares
– Rolamento da embreagem - Remoção e Instalação, 55
– Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação, 59

(1) Tubo guia do rolamento da embreagem

B11 (2)br 67
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Tubo guia do rolamento da


embreagem – Verificação
Verificar sinais de desgaste

NOTA
Caso hajam sinais de desgaste, trincas
ou outras irregularidades no tubo guia, o
componente deverá ser substituído.

• Verificar o tubo guia (1) quanto a possíveis sinais


de oxidação e trincas por toda sua extensão.

68 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

ATUADOR DA EMBREAGEM
Atuador da embreagem - Remoção e Instalação

(1) Eixo de acionamento (4) Parafusos de fixação


(2) Coifa (5) Conexão da tubulação hidráulica
(3) Atuador da embreagem (6) Tubulação hidráulica

Dados Técnicos
Parafuso de fixação do atuador de embreagem
(4) ................................... ................................... ................................................ 20 Nm (2,0 Kgf.m)
Conexão da tubulação hidráulica (5)........... .......... ................................................ 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Parafusos de fixação da capa de proteção da haste
de embreagem .......................... .......................... ..................................................8 Nm (0,8 Kgf.m)

Produtos de Consumo
Fluído hidráulico ..................................................................................................... SAE-J-1703 ou DOT 4

Informações Importantes
ATENÇÃO
Drenar o ar do reservatório
• Realizar os trabalhos somente com o sistema sem pressão. O sistema pode alcançar uma
pressão de até 85 Bar.

B11 (2)br 69
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Atuador da embreagem - Remoção Remover a trava da tubulação hidráulica do


atuador da embreagem
Drenar o ar do reservatório
ATENÇÃO
Risco de acidentes
• Estacionar o veículo um local plano e
acionar o freio de estacionamento.

• Acionar a válvula localizada no reservatório de ar


comprimido e drenar o sistema.

Remover a tubulação pneumática do filtro


secador

• Com um auxílio de uma chave de fenda apropri-


ada SETA, desencaixar a trava de fixação (1) do
atuador da embreagem (2).

• Com o auxilio de uma alicate apropriado SETA,


destravar a tubulação pneumática (1) do atuador
da embreagem (2).

70 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover a tubulação hidráulica do atuador da Remover os parafusos de fixação do atuador da


embreagem embreagem

• Remover os parafusos de fixação SETAS do


NOTA
atuador da embreagem (1).
Antes de remover a tubulação hidráulica
do atuador da embreagem, pocisionar
um recipiente adequado abaixo do atua-
dor para recolher os resíduos do fluído hi-
dráulico. Será necessário realizar a san-
gria do sistema.

• Desencaixar manualmente a tubulação hidráulica


(1) do atuador da embreagem (2).

B11 (2)br 71
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover o atuador da embreagem Atuador da embreagem - Instalação


Instalar o cilindro atuador da embreagem

NOTA
Caso haja resistência na remoção do
atuador da embreagem, força-lo até o
mesmo se soltar por completo.

• Remover por completo o atuador da embreagem


(1) no sentido da SETA.

Remover a capa de proteção da haste do atuador


de embreagem

• Conectar a tubulação hidráulica (1) no atuador da


embreagem (2).
• Movimentar manualmente SETA o atuador da em-
breagem (2) até o mesmo encostar na caixa de
transmissão.

NOTA
Após a remoção do atuador da embrea-
gem, deve-se realizar a Verificação dos
componentes do atuador da embreagem,
75.

• Remover os parafusos de fixação (1) da capa de


proteção da haste do atuador da embreagem (2).
• Remover a capa de proteção da haste do atuador
da embreagem (2).

72 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Acoplar a haste no garfo de acionamento da Apontar os parafusos de fixação do atuador da


embreagem embreagem

NOTA
Atentar-se para o perfeito encaixe dos
componetes, o encaixe realizado de
forma incorreta, pode ocasionar danos
nas peças.

• Encaixar a haste (2) no garfo de acionamento da


embreagem (1).

Instalar a trava da tubulação hidráulica do atua-


dor da embreagem

NOTA
Os parafusos de fixação superior e in-
ferior (1), não deverão ser rosquea-
dos até o final, pois os mesmos preju-
dicam a instalação dos parafusos da
capa de proteção da haste da embrea-
gem.
NOTA
Não aplicar o torque nos parafusos de
fixação superior e inferior (2).

• Instalar os parafusos de fixação superior e inferior


(2).
• Apontar os parafusos fixação superior e inferior
(1).

• Instalar manualmente a trava de fixação (1) na


tubulação hidráulica (2).

B11 (2)br 73
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar a capa de proteção da haste do atuador Conectar a tubulação pneumática do filtro


da embreagem secador

• Instalar os parafusos de fixação (2) na capa de


proteção da haste do atuador de embreagem (1).
• Apertar os parafusos de fixação (2) com o torque
de 8 Nm (0,8 Kgf.m).

Apertar os parafusos de fixação do atuador de


embreagem

• Conectar manualmante a tubulação do filtro seca-


dor (1) no atuador da embreagem (2).

• Apertar os parafusos de fixação (1) e (2) do


atuador de embreagem (3) com o torque de 20
Nm (2,0 Kgf.m).

74 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

ATUADOR DA EMBREAGEM
Verificação dos componentes do atuador da embreagem
Serviços Preliminares
– Atuador da embreagem - Remoção e Instalação, 69

(1) Atuador da embreagem

B11 (2)br 75
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Atuador da embreagem -
Verificação
Verificar a coifa

NOTA
As peças danificadas, deverrão ser sub-
stituídas.

• Verificar a coifa (1) do cilindro atuador, quanto a


rasgos e deformações.

Verificar o eixo de acionamento

• Verificar o eixo de acionamento do cilindro atua-


dor, quanto ao desgaste, trincas e quebras.

76 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Pedal da embreagem – Remoção e Instalação

(1) Mangueira (4) Pedal da embreagem


(2) Abraçadeira (5) Porca de fixação do pedal da embreagem
(3) Servo da embreagem (6) Tubulação hidráulica do servo da embre-
agem

Dados técnicos
Porcas de fixação do pedal da embreagem (5) .. ... ................................................ 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Tubulação hidráulica do servo da embreagem (6) . . ................................................ 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Parafusos de fixação do acabamento inferior do
painel................................. ................................. ............................................. 1,5 Nm (0,15 Kgf.m)
Parafusos de fixação do acabamento inferior central
do painel ............................... .............................. ............................................. 1,5 Nm (0,15 Kgf.m)
Parafusos de fixação do reservatório de óleo da
embreagem............................. ............................ ..................................................5 Nm (0,5 Kgf.m)

Produtos de consumo
Fluído hidráulico ..................................................................................................... SAE-J-1703 ou DOT 4

Informações importantes
NOTA
Painel frontal ilustrado propositalmente sem o volante, apenas para fins didáticos.

B11 (2)br 77
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Pedal da embreagem – Remoção Remover o acabamento inferior do lado


esquerdo do painel
Remover o acabamento inferior central do painel

NOTA
Se necessário, utilizar uma cunha
plástica para desencaixar o acabamento.

• Remover os parafusos de fixação (3) e arruelas


(2) do acabamento inferior central do painel (1).
• Desencaixar manualmente o acabamento inferior
central do painel (1) e remove-lo por completo.

Remover os parafusos da capa inferior do lado


esquerdo do painel

• Puxar parcialmente o acabamento inferior (3) até


que seja possível visualizar o conector (1) do
interruptor de luz.
• Desconectar SETA o chicote elétrico (2) do
interruptor de luz.
• Remover por completo o acabamento inferior da
coluna de direção (3).

• Remover os parafusos de fixação (2) do acaba-


mento inferior (1).

78 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover o acabamento lateral esquerdo do NOTA


painel Será necessário realizar a sangria do
sistema.
Durante a remoção do sistema hidráulico,
deve-se evitar o contato direto com a
pele.

• Remover os parafusos de fixação (2) do reser-


vatório de óleo (1).
• Puxar o reservatório de óleo (1) para fora do pai-
nel, remover a abraçadeira (3) e desencaixar o
tubo SETA do reservatório (1).

Remover a tubulação hidráulica do servo da


embreagem

NOTA
Durante a remoção do sistema hidráulico,
NOTA
deve-se evitar contato o direto com a
O acabamento lateral esquerdo possui
pele, com materiais de acabamento pin-
um visor, onde é possível visualizar o
tados, materiais plásticos, chicotes elétri-
nível de óleo da embreagem.
cos e quaisquer tipo de peças.
Antes de remover a tubulação hidráulica
• Encaixar uma cunha plástica nos locais indicados do atuador, posicionar um recipiente
pelas SETAS, desencaixar e remover o acaba- adequado abaixo do atuador para recol-
mento lateral esquerdo (1). her os resíduos do fluído hidráulico. Será
necessário realizar a sangria do sistema.
Remover o reservatório de óleo da embreagem
• Remover a abraçadeira (1).
• Remover a tubulação hidráulica do servo de
embreagem (2).

B11 (2)br 79
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Desconectar o chicote elétrico do pedal da Remover a tubulação hidráulica do servo da


embreagem embreagem

NOTA
Durante a remoção do sistema hidráulico,
deve-se evitar contato direto com a pele,
com materiais de acabamento pintados,
materiais plásticos, chicotes elétricos e
quaisquer tipo de peças
Antes de remover a tubulação hidráulica
do atuador, posicionar um recipiente
adequado abaixo do atuador para recol-
her os resíduos do fluído hidráulico. Será
necessário realizar a sangria do sistema.
Atentar-se ao correto posicionamento
das ferramentas para remoção dos com-
ponentes, devido ao pouco espaço dis-
• Desconectar o chicote elétrico (1) do pedal da ponível para realizar o procedimento.
embreagem (2).
• Com o auxílio de uma chave de boca, remover a
tubulação hidráulica (2) do servo da embreagem
(1).

80 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Remover os parafusos do pedal da embreagem Remover o pedal da embreagem

NOTA
Remover o pedal da embreagem de
forma gradual, devido ao pouco espaço
disponível.

• Remover o pedal da embreagem (2) no sentido


da SETA, atentando-se para que o mesmo não
encoste no painel da cabine (1).

ATENÇÃO
Risco de danos às porcas de fixação
• Atentar-se ao uso correto das ferra-
mentas durante a remoção dos com-
ponentes, devido ao pouco espaço dis-
ponível para realizar o procedimento.
NOTA
As porcas de fixação do suporte do pedal
de embreagem são do tipo auto-travante
e perdem a eficiência após a remoção,
portanto, descarte-as.

• Remover as porcas de fixação (1) e (2) do suporte


do pedal da embreagem (3).

B11 (2)br 81
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Pedal da embreagem – Instalação Instalar os parafusos do pedal da embreagem

Instalar o pedal da embreagem

NOTA
Instalar o pedal da embreagem de forma
gradual, devido ao pouco espaço dis-
ponível.

• Posicionar o pedal da embreagem (2), movimen-


tando-o por baixo SETA do painel da cabine (2),
até que o mesmo se encaixe de forma correta.

ATENÇÃO
Risco de danos às porcas de fixação
• Atentar-se ao uso correto das ferra-
mentas durante a instalação dos com-
ponentes, devido ao pouco espaço dis-
ponível para realizar o procedimento.

• Instalar as novas as porcas de fixação (1) e (2) no


suporte do pedal da embreagem (3) e aperta-las
com o torque de 22 Nm (2,2 Kgf.m).

82 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar a tubulação hidráulica do servo da Conectar o chicote elétrico do pedal da


embreagem embreagem

NOTA
Durante a instalação do sistema hi-
dráulico, deve-se evitar contato direto
com a pele, com materiais de acaba-
mento pintados, materiais plásticos,
chicotes elétricos e quaisquer tipo de
peças
Atentar-se ao correto posicionamento
das ferramentas para instalação dos
componentes, devido ao pouco espaço
disponível para realizar o procedimento.

• Instalar a tubulação hidráulica (2) no servo da


embreagem (1).
• Apertar a tubulação hidráulica (2) com o torque de • Conectar o chicote elétrico (1) no pedal da embre-
22 Nm (2,2 Kgf.m). agem (2).

B11 (2)br 83
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar a tubulação hidráulica no servo da Instalar o acabamento lateral esquerdo do painel


embreagem

NOTA
Durante a instalação do sistema hi-
dráulico, deve-se evitar contato direto
com a pele, com materiais de acaba-
mento pintados, materiais plásticos,
chicotes elétricos e quaisquer tipo de
peças.

• Instalar a tubulação hidráulica do servo de embre-


agem (2).
• Instalar a abraçadeira (1).

Instalar o reservatório de óleo da embreagem


NOTA
O acabamento lateral esquerdo possui
um visor, onde é possível visualizar o
nível de óleo da embreagem.

• Posicionar o acabamento lateral esquerdo do pai-


nel (1) e encaixa-lo nos locais indicados pelas SE-
TAS.

• Encaixar a mangueira SETA no reservatório de


óleo (1) e prende-la com a abraçadeira (3).
• Posicionar o reservatório de óleo (1), instalar os
parafusos de fixação (2) e aperta-los com o torque
de 5 Nm (0,5 Kgf.m).

84 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar o acabamento inferior do lado esquerdo Instalar o acabamento inferior central do painel
do painel

• Encaixar manualmente o acabamento inferior


central do painel (1).
• Instalar as arruelas (2) e os parafusos de fixação
(3) e aperta-los com o torque de 1,5 Nm (0,15
Kgf.m).

• Aproximar a capa inferior (3) no painel, conectar


o chicote elétrico (2) no conector (1) do interruptor
de luz.

Instalar os parafusos da capa inferior do lado


esquerdo do painel

• Instalar os parafusos de fixação (2) do acaba-


mento inferior (1).
• Apertar os parafusos de fixação (2) com o torque
de 1,5 Nm (0,15 Kgf.m).

B11 (2)br 85
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Servo da embreagem – Remoção e Instalação


Serviços Preliminares
– Pedal da embreagem – Remoção e Instalação, 77

(1) Servo da embreagem (5) Arruela


(2) Coifa (6) Cupilha
(3) Porca de regulagem da haste do servo da (7) Haste do servo da embreagem
embreagem (8) Parafusos de fixação do servo da embre-
(4) Pino agem

Dados técnicos
Parafusos de fixação do servo da embreagem (8) . . ................................................ 20 Nm (2,0 Kgf.m)

Materias de consumo
Fluído hidráulico ..................................................................................................... SAE-J-1703 ou DOT 4

Remoção e instalação de componentes


NOTA
Utilizar uma bancada apropriada para apoiar, desmontar e montar os componentes do servo da
embreagem.

86 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Servo da embreagem – Remoção Remover o pino de fixação da haste do servo da


embreagem
Remover a cupilha de travamento da haste do
servo da embreagem

• Remover o pino de fixação (1) da haste do servo


de embreagem (2).
NOTA
Descartar a cupilha após a remoção.
Utilizar luvas de proteção individual.

• Remover a cupilha de travamento (1) da haste do


servo da embreagem (2).

B11 (2)br 87
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Desencaixar a haste do servo da embreagem Remover o servo da embreagem

NOTA NOTA
Caso haja resistência na remoção da Após a remoção do servo da embrea-
porca, força-la até a mesma se soltar por gem, deve-se realizar a Verificação dos
completo. componentes do servo da embreagem,
92.
• Desencaixar a porca de fixação no sentido da
SETA da haste do servo da embreagem (1). • Remover os parafusos de fixação (2) do servo da
embreagem (1).
• Remover o servo da embreagem (1).

88 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Servo da embreagem – Instalação Encaixar a haste do servo da embreagem

Instalar o servo da embreagem

• Encaixar a porca de fixação (2) e movimentar a


mesma, fazendo com que o haste do servo (1) se
NOTA encaixe por completo SETAem seu alojamento.
Não torque os parafusos de fixação do
servo da embreagem.

• Posicionar manualmente o servo da embreagem


(1) no suporte do pedal da embreagem (3).
• Instalar os parafusos de fixação (2) no servo da
embreagem (1),de tal maneira, que o servo da
embreagem (3) não se movimente.

B11 (2)br 89
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar o pino de fixação da haste do servo da Torquear os parafusos de fixação do servo da


embreagem embreagem

• Aplicar o torque de 20 Nm (2,0 Kgf.m) nos parafu-


NOTA
sos de fixação (2) do servo da embreagem (1).
Caso haja resistência na instalação do
pino, utilizar um martelo apropriado, ba-
tendo levemente o pino ate o mesmo en-
caixar.

• Instalar o pino de fixação (1) da haste do servo de


embreagem (2).

90 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Instalar a cupilha de travamento na haste do


servo da embreagem

NOTA
Utilizar luvas de proteção individual.

• Instalar a nova cupilha de travamento (1) na haste


do servo da embreagem (2).

B11 (2)br 91
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Verificação dos componentes do servo da embreagem


Serviços Preliminares
– Servo da embreagem – Remoção e Instalação, 86

(1) Servo da embreagem (3) Coifa


(2) Haste do servo da embreagem

Material de consumo
Vaselina .................................................................................................................conforme necessidade

92 B11 (2)br
CONJUNTO DA EMBREAGEM

Servo da embreagem – Verificação Verificar a haste do servo da embreagem

Verificar o servo da embreagem

• Verificar visualmente as condições físicas da


haste do servo da embreagem (1).
• Verificar visualmente o servo da embreagem (1), • Conforme a necessidade, lubrificar com uma ca-
caso haja sinais de desgaste no componente, o mada de Vaselina a haste do servo da embreagem
mesmo deverá ser substituído. (1).
Remover os componentes do servo da embrea-
gem

• Remover manualmente a haste do servo da


embreagem (1) da coifa (2).

Verificar a coifa

• Verificar a coifa (1), caso o componente apresente


danos, rasgos ou algum tipo de avaria, a mesma
deverá ser imediatamente substituída.

B11 (2)br 93
ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS

Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação


Fabricante............................................................ ................ ........................................... Valeo (362)
................ ......................................... Monodisco a
Tipo da embreagem.............................................. seco, revestimento orgânico
Espessura do disco embreagem ........................... ................ .........................................9,4 ± 0,3 mm
Diâmetro do disco ................................................ ................ ................................................ 362 mm

Cojunto platô e disco da embreagem - Remoção e Instalação


Parafuso de fixação do platô da embreagem (3) .... ................ ................................. 20 Nm (2,0 Kgf.m)
Empenamento máximo do platô da embreagem..... ................ ................................................. 1,2 mm

Volante do motor - Remoção e Instalação


Parafusos de fixação do volante do motor (3) –
Etapa 1 ................................................................ ................ ................................. 30 Nm (3,0 Kgf.m)
Parafusos de fixação do volante do motor (3) –
Etapa 2 ................................................................ ................ ........................................... Apertar 90º
Peso do volante do motor ..................................... ................ ....................................... 23 Kg ou mais
Excentricidade máxima do volante do motor .......... ................ ............................................. 0,127 mm

Verificação do volante do motor


Excentricidade máxima do volante do motor (1) ..... ................ ............................................. 0,127 mm
Peso do volante do motor ..................................... ................ ....................................... 23 Kg ou mais

Cremalheira do volante - Remoção e Instalação


Cremalheira do volante (1).................................... temperatura de montagem.................200 à 300 ºC

Garfo de acionamento da embreagem - Remoção e Instalação


Parafusos de fixação do garfo de acionamento da
embreagem (3)..................................................... ................ ................................. 19 Nm (1,9 Kgf.m)

Tubo guia do rolamento da embreagem – Remoção e Instalação


Parafuso de fixação do tubo guia do rolamento da
embreagem (2)..................................................... ................ ................................. 26 Nm (2,6 Kgf.m)

Atuador da embreagem - Remoção e Instalação


Parafuso de fixação do atuador de embreagem
(4) ....................................................................... ................ ................................. 20 Nm (2,0 Kgf.m)
Conexão da tubulação hidráulica (5)...................... ................ ................................. 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Parafusos de fixação da capa de proteção da
haste de embreagem............................................ ................ ...................................8 Nm (0,8 Kgf.m)

Pedal da embreagem – Remoção e Instalação


Porcas de fixação do pedal da embreagem (5) ...... ................ ................................. 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Tubulação hidráulica do servo da embreagem (6) .. ................ ................................. 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Parafusos de fixação do acabamento inferior do
painel................................................................... ................ .............................. 1,5 Nm (0,15 Kgf.m)
Parafusos de fixação do acabamento inferior
central do painel ................................................... ................ .............................. 1,5 Nm (0,15 Kgf.m)
Parafusos de fixação do reservatório de óleo da
embreagem.......................................................... ................ ...................................5 Nm (0,5 Kgf.m)

Servo da embreagem – Remoção e Instalação


Parafusos de fixação do servo da embreagem (8) .. ................ ................................. 20 Nm (2,0 Kgf.m)

B11 (2)br 95

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