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POP de drogaria em fase de abertura:

1. Dados do Estabelecimento

2. Condições Específicas

3. Documentação Normativa

4. Organograma

5. Infraestrutura Física: Metragem e Materiais

6. Infraestrutura Física: Layout

7. Infraestrutura Física: Planta Baixa

8. Admissão e Controle de Saúde dos Funcionários

9. Exames Médicos

10. Atribuições do Farmacêutico

11. Atribuições da Gerência

12. Atribuições dos Balconistas

13. Comunicação no Atendimento

14. Aquisição de Medicamentos/Produtos

15. Comercialização de Produtos Correlatos

16. Comercialização de Alimentos

17. Comercialização de Suplementos Vitamínicos e/ou Minerais

18. Categoria de Alimentos com a Venda Permitida

19. Validação dos Fornecedores

20. Recebimento de Mercadorias

21. Mercadorias Avariadas

22. Armazenamento e Sistema de Estocagem

23. Medicamentos por autosserviço

24. Utilização do Termo higrômetro

25. Monitoramento e Determinação da Temperatura e Umidade Relativa

26. Manutenção e Aferição do Ar-Condicionado

27. Armazenamento e Dispensação de Substâncias Termolábeis

28. Conservação e Armazenamento

29. Manutenção e Aferição da Geladeira e Congelador

30. Dispensação de Medicamentos ao Consumidor

31. Armazenamento e Comercialização de Fármacos da Portaria 344/98

32. Fármacos da Portaria 344/98 – Vencidos, danificados ou quebrados

33. Avaliação Farmacêutica da Prescrição

34. Avaliação da Prescrição para Prevenir Erros de Medicação


35. Avaliação do Receituário Contendo Antimicrobianos

36. Dispensação e Retenção da Receita Contendo Antimicrobianos

37. Lista Antimicrobianos RDC/20_2011

38. Devolução ou Troca de Antimicrobianos

39. Rotulagem de Antimicrobianos

40. Armazenamento de Antimicrobianos

41. Farmacovigilância

42. Entrega em Domicílio

43. Prevenção de Entregas Equivocadas

44. Sistema de Atendimento às Reclamações

45. Livros/Sistema de Registro

46. Práticas de Higiene Pessoal

47. Higienização Simples das Mãos

48. Higienização Antisséptica das Mãos para Aplicação de Injetáveis

49. Aplicações de Injetáveis – Tipos de Seringas e Agulhas

50. Aplicações de Injetáveis – Preparo da Medicação

51. Aplicações de Injetáveis – Via Intramuscular

52. Aplicações de Injetáveis – Via Intradérmica

53. Aplicações de Injetáveis – Via Subcutânea

54. Monitorização da Glicemia Capilar

55. Medicamentos que Influenciam os Resultados nas Dosagens de Glicemia

56. Monitorização da Glicemia Capilar – Informações ao Paciente

57. Aferição da Pressão Arterial – Método Tradicional

58. Aferição da Pressão Arterial – Aparelho de Pulso

59. Aferição da Temperatura Corporal

60. Inaloterapia

61. Perfuração de Lóbulo Auricular para Colocação de Brincos

62. Treinamento dos Funcionários

63. Registro de Treinamentos

64. Utilização e Conservação dos Uniformes

65. Controle Preventivo de Pragas, Aves, Insetos e Roedores

66. Limpeza Diária dos Pisos, Paredes e Prateleiras

67. Limpeza Diária do Banheiro

68. Retirada do Lixo

69. Limpeza da Caixa D’água


70. Uso e Manutenção do Extintor de Incêndio

71. Auditoria Interna

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS E DISPENSAÇÃO

Nome Fantasia: Drogaria Mirim – Razão Social: Drogaria e farmácia mirim LTDA Me

Endereço: Rua Vassouras 2 - Quitandinha

Cidade: Petrópolis RJ – Estado CEP: 25655-171

CNPJ: 41768103/000183

Fone (24) 2017-5930 - whats app (24) 98120-7715

Farmacêutico:

Nome: Suzana Costa de Almeida – CRF: 21672 – RJ

O manual de Boas Práticas de Dispensação foi elaborado para atender os requisitos da Resolução nº 44/09 da ANVISA e
Resolução nº 357/01 do CFF, que dispõem sobre o cumprimento das Boas Práticas Farmacêuticas para o controle do
funcionamento, da dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços farmacêuticos em
farmácias e drogarias.

Normatizar o funcionamento da Empresa estabelecendo os requisitos gerais de Boas Práticas a serem observadas na
assistência farmacêutica aplicada a aquisição, armazenamento, conservação e dispensação de produtos industrializados
comercializados em farmácias e drogarias e serviços prestados pelo estabelecimento.

Normas elaboradas de acordo com a rotina de funcionamento do estabelecimento e para que o trabalho seja feito de
uma maneira uniforme por todos.

A farmácia deve possuir os seguintes documentos no estabelecimento que devem estar expostos em local visível ao
público e para a fiscalização dos órgãos:

- Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE) expedida pela ANVISA;

- Licença ou Alvará Sanitário expedido pelo órgão Estadual ou Municipal de Vigilância Sanitária, segundo legislação
vigente;

- Certidão de Regularidade Técnica, emitido pelo Conselho Regional de Farmácia da respectiva jurisdição;

- Licença do Corpo de Bombeiros;

- O estabelecimento deve possuir também o Manual de Boas Práticas Farmacêuticas, conforme suas especificidades e a
legislação vigente.

POP (Procedimento Operacional Padrão) vem do termo analogamente inglês Standard Operating Procedure (SOP).

Só para exemplificar: é o passo-a-passo com as instruções compiladas por uma empresa sobre como realizar
determinada rotina, processo ou procedimento.

O que, como, por quem, quando deve ser feito?

Isso permite que a empresa possua uma norma a ser seguida de modo que fatores humanos, técnicos, administrativos e
demaquinários, sejam igualmente eficientes e que todos esses fatores influenciam na qualidade dos produtos estejam
efetivamente sob controle.

A importância dos Procedimentos Operacionais Padrão está na prevenção, redução e eliminação dos desvios da
qualidade e seus problemas relacionados.

O próprio nome já diz tudo: ter procedimentos a serem realizados de forma que o trabalho seja executado da mesma
forma independentemente do colaborador que o executar.
Através dos Procedimentos Operacionais Padrão bem elaborados, são possíveis a identificação de falhas e a
implementação de medidas corretivas no processo.

Procedimentos Operacionais Padrão evitam prejuízos à saúde dos usuários e as respectivas sanções legais cabíveis.
Contudo, o mais importante é a empresa ter como fundamentação que esses documentos não devem ser utilizados
exclusivamente e para o cumprimento legal e sim de forma que os mesmos sirvam como parâmetro de execução segura
de todo o processo magistral.

Os POP’s bem escritos devem estar disponíveis no local onde o trabalho é feito, pois elimina as chances de erros.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

1) CONDIÇÕES PARA FUNCIONAMENTO:

Loja de alvenaria com boa ventilação e iluminação. Piso, paredes e balcões de material resistente, cor clara, lavável e de
fácil limpeza e desinfecção.

Área física mínima de 20m² para mostruário, área comum e dispensação de medicamentos.

Deve conter armário com chave para armazenamento de medicamentos sujeitos a regime de controle especial,
também uma repartição para atividades administrativas e sala para aplicação de injetáveis com área mínima de 3m.

Toda área deve ser mantida em boas condições de higiene e limpeza.

Todos os funcionários devem trajar uniforme de cor clara, limpos, abotoados na frente e identificados com crachá.

2) LIMPEZA DA FARMÁCIA:

Este procedimento é realizado por todos os funcionários da farmácia, onde os funcionários possuem locais pré-
determinados para a realização da limpeza, assim como um cronograma de limpeza diária conforme o setor de
responsabilidade de cada funcionário; além disso, a farmácia tem uma funcionária contratada especialmente para
limpeza pesada de ambientes, uma vez na semana, em que são realizados procedimentos de limpeza do chão, a qual
primeiramente varre, com vassoura, após passa pano úmido e limpador de uso geral (veja, por ex.) ou sabão em pó,
sendo que diariamente é passado pano com água sanitária. A limpeza dos vidros é realizada uma ou mais vezes por
semana com limpa vidros, por fim o banheiro é limpo duas vezes por semana com água sanitária e no vaso sanitário é
utilizado desinfetante perfumado (germicida e bactericida). Nos outros dias os próprios funcionários se responsabilizam
pela limpeza, varrendo, passando pano no chão com Veja e nos balcões com álcool etílico 70 (saneante desinfetante
para superfície fixa).

Os materiais de limpeza utilizados devem estar regulamentados junto à ANVISA e serem armazenados em local
específico para os mesmos.

As prateleiras são limpas uma vez a cada semana, com pano úmido, cada funcionário é responsável pela limpeza de um
determinado número de prateleiras. Convém ressaltar que os medicamentos são limpos apenas com pano seco.

A farmácia fornece os EPI´s necessários para os funcionários, no caso guarda-pó, avental ou jalecos e luvas de
procedimentos.

3) CONDIÇÕES DE LIMPEZA DA SALA DE APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS:

O local deve ser bem iluminado e ventilado, dotado de pia com água corrente, sabonete líquido, papel toalha
descartável branco, lixeira com tampa e pedal. Deve conter coletor rígido para perfuro-cortantes em altura apropriada.
Os móveis, pisos e paredes devem ser revestidos com material liso, resistente, impermeável e de fácil limpeza.

A limpeza da sala de aplicação é feita todos os dias, bem como a assepsia da pia e a conferência da validade do álcool
etílico 70 GL antisséptico (medicamento isento de registro - notificação simplificada RDC N 199/2006 - ANVISA. AFE
N100210-4), o qual possui prazo de validade de uma semana, findo o qual deverá ser descartado ou poderá ser utilizado
para limpeza de bancadas e balcões, como nos procedimentos de limpeza descritos no item 2.

4) TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS

● Retirar anéis, pulseiras e relógio.


● Abrir a torneira e molhar as mãos sem encostar-se a pia.

● Colocar nas mãos aproximadamente 2 jatos de sabão degermante liquido. O sabão deve ser de preferência, líquido,
hipoalérgico e bactericida.

● Ensaboar as mãos friccionando-as por aproximadamente 15 segundos.

● Friccionar a palma, o dorso das mãos com movimentos circulares, espaços interdigitais, articulações, polegar e
extremidades dos dedos (o uso de escovas deverá ser feito com atenção).

● Enxaguar as mãos em água corrente abundante, retirando totalmente o resíduo do sabão.

● Enxugar as mãos com papel toalha.

● Fechar a torneira com o papel toalha. Nunca use as mãos.

5) APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS:

Esse procedimento deve ser executado por farmacêutico ou outro profissional sob sua supervisão direta, mediante
prescrição médica, devendo ser registradas na declaração de serviços farmacêuticos. (Vide anexo I)

Nesta declaração deve constar: data, nome, endereço do paciente, nome do medicamento, concentração, número do
lote, data de fabricação e validade, via de administração, nome e CRM do médico que prescreveu, bem como nome do
responsável pela aplicação.

A eficácia de todo e qualquer procedimento realizado na área de saúde, está principalmente na garantia de ser realizado
com técnica asséptica, portanto deve ser dada especial atenção à lavagem das mãos. (Vide item anterior)

ROTINA DE APLICAÇÃO INTRAMUSCULAR:

● Confira a medicação com a receita médica;

● Preencha a declaração de Serviços Farmacêuticos e fornecer uma via com as informações do procedimento realizado
assim como o nome do medicamento injetável.

● Escolha a região apropriada:

● Região deltoide: utilizada para volumes de até 2 ml, não utilizar para injeções consecutivas, a angulação da agulha
deve ser 90.

● Região glútea: usada para substâncias irritantes, para volumes maiores que 2 ml, mas igual = ou menor < que 5 ml,
para suspensões aquosas ou oleosas, puncionar o quadrante externo superior desta região.

● Lave bem as mãos com sabonete, enxague e seque;

● Feche a torneira com auxílio do papel toalha, para que não haja contaminação;

● Abra a embalagem da seringa e verifique se a agulha está bem conectada. Não toque na agulha e no bico da seringa.
Deixe a seringa sobre a parte transparente da embalagem; convém ressaltar que as novas normas de fabricação de
seringas preconizam que as mesmas venham com a agulha, e êmbolo quebrável, para garantir que as mesmas não
sejam reutilizadas.

● Limpe bem o local da aplicação, de cima para baixo e deixe o álcool etílico 70 GL antisséptico secar (medicamento
isento de registro notificação simplificada RDC N 199/2006-ANVISA. AFE N100210-4),

● Desinfete o gargalo da ampola ou tampa de borracha no caso de ser um frasco;

● Aspire o conteúdo para a seringa;

● Expulse o ar, deixando a seringa somente com o líquido;

● Aplique conforme as instruções, não esquecendo de puxar o êmbolo para trás, verificando se não há refluxo de
sangue;
● Terminada a aplicação, retire a agulha comprimindo levemente o local com algodão seco, sem massagear, cobrindo
com esparadrapo;

● Descarte a seringa no descarpack/descartex sem reencapar a agulha ou no caso das seringas já com agulha quebrar o
êmbolo.

ROTINA DE APLICAÇÃO SUBCUTÂNEA:

● Locais de aplicação: face anterior da coxa, parede abdominal, glúteo, deltoide.

● Indicações: vacinas, hormônios, anticoagulantes, adrenalina.

● Volume a ser administrado: até 1,5 ml.

● Material: seringa e agulha de calibre adequado (13 X 3,3)

● Técnica: Lavar as mãos e fazer antissepsia do local escolhido;

● Com a mão esquerda segurar a pele onde foi feita a antissepsia, introduzir a agulha com o bisel voltado para cima,
num ângulo de 90;

● Aspirar e verificar se nenhum vaso foi atingido, injetar o liquido vagarosamente;

● Retirar a agulha rapidamente;

● Fazer ligeira pressão no local com algodão, desprezando-o no lixo contaminante;

● Observar o paciente por alguns minutos.

ASSEPSIA DO LOCAL E PREPARO DO MATERIAL

Os materiais utilizados serão todos descartáveis.

Passar papel com álcool no local onde será preparado o material.

Ao preparar o material, observar os seguintes itens:

- Se for um medicamento que necessite de diluição, utilizar uma seringa para preparar a solução e outra para aplicar o
medicamento. Essas agulhas são lubrificadas e, na preparação de medicamento, elas perdem a lubrificação. Ao utilizar
uma mesma agulha para aplicar o medicamento, a injeção será mais dolorida.

- Fazer a assepsia no local da aplicação, com álcool 70%.

- Não esquecer de puxar o êmbolo, antes de injetar o medicamento. Se ocorrer de “pegar” um vaso, retirar a agulha e
reaplicar em outro local.

Ou trocar a seringa.

- Após a aplicação, descartar a seringa no descarpack/ descartex (não recolocar o protetor na agulha), bem como
ampolas e agulhas utilizadas. Outros materiais não perfuro-cortantes, como caixa de medicamento utilizado, descartar
no lixo comum.

AGULHAS

As agulhas utilizadas para aplicação de injetáveis são:

- Intramuscular: 30X7 ou 30X8 para adultos, 25x7 para adultos muito magros ou crianças a partir de 6 anos. Para
crianças menores, utilizasse a 20X5, 5 e para bebês muito novos, a agulha13X4, 5. Em crianças pequenas e bebês, o ideal
é fazer a aplicação na coxa.

- Endovenosa: depende muito da calibração da veia do paciente: pode-se usar agulha 20X5, 5 ou 25X7 ou 13X4, 5. Pode-
se utilizar também um escalpe.

- Intradérmica ou subcutânea: 13X4, 5 ou 13X3.

OBSERVAÇÕES:
Aplicações subcutâneas e intramusculares: devem ser feitas com a agulha na posição de 90 º. Subcutânea: fazer a prega
cutânea em pessoas magras, para que a agulha penetre no tecido conjuntivo e não no músculo. Aplicação intradérmica
e endovenosa: fazer no antebraço, com a agulha na posição de 15º.

PRIMEIROS SOCORROS DECORRENTES DA APLICAÇÃO DE INJETÁVEIS

● Em caso de queda de pressão, medo ou algum outro mal estar pedir auxílio ao farmacêutico;

● Encaminhar o paciente ao pronto socorro, acompanhando-o e esclarecendo ao médico sobre a medicação


administrada, reação do paciente e medidas tomadas.

6) VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

A verificação da pressão arterial deve seguir os seguintes critérios:

● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico;

● Fica vedada a indicação ou prescrição de medicamentos;

● Os aparelhos devem ser aferidos no mínimo duas vezes ao ano por instituição oficial (IPEM, INMETRO).

● Deverá haver próximo ao local onde é verificada a pressão, cartaz com os seguintes dizeres:

“ISTO NÃO É UMA CONSULTA MÉDICA, NÃO SE AUTOMEDIQUE E NÃO ACEITE INDICAÇÃO DE MEDICAMENTOS PARA

REGULAÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL. CONSULTE SEU MEDICO”.

● Toda aferição de pressão arterial deverá ser registrada na declaração de Serviços Farmacêuticos.

ROTINA PARA AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL:

Tabela 1 - Procedimento de medida da pressão arterial (D)

Preparo do paciente para a medida da pressão arterial

1. Explicar o procedimento ao paciente

2. Repouso de pelo menos 5 minutos em ambiente calmo

3. Evitar bexiga cheia

4. Não praticar exercícios físicos 60 a 90 minutos antes

5. Não ingerir bebidas alcoólicas, café ou alimentos e não fumar 30 minutos antes

6. Manter pernas descruzadas, pés apoiados no chão, dorso recostado na cadeira e relaxado

7. Remover roupas do braço no qual será colocado o manguito

8. Posicionar o braço na altura do coração (nível do ponto médio do esterno ou 4° espaço intercostal), apoiado, com a
palma da mão voltada para cima e o cotovelo ligeiramente fletido

9. Solicitar para que não fale durante a medida

Procedimento de medida da pressão arterial

1. Colocar o manguito sem deixar folgas acima da fossa cubital, cerca de 2 a 3 cm

2. Centralizar o meio da parte compressiva do manguito sobre a artéria braquial

3. Estimar o nível da pressão sistólica (palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, desinflar
rapidamente e aguardar 1 minuto antes da medida)

4. Palpar a artéria braquial na fossa cubital e colocar a campânula do estetoscópio sem compressão excessiva

5. Inflar rapidamente até ultrapassar 20 a 30 mmhg o nível estimado da pressão sistólica

6. Proceder à deflação lentamente (velocidade de 2 a 4 mmhg por segundo)


7. Determinar a pressão sistólica na ausculta do 1º som (fase I de Korotkoff), que é um som fraco seguido de batidas
regulares, e, após, aumentar ligeiramente a velocidade de deflação

8. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff)

9. Auscultar cerca de 20 a 30 mmhg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à
deflação rápida e completa

10. Esperar 1 a 2 minutos antes de novas medidas

11. Informar os valores de pressão arterial obtidos para o paciente

Fonte: V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial

Classificação de acordo com V Diretrizes de Hipertensão Arterial

Classificação Pressão Sistólica (mmhg) / Pressão Diastólica (mmhg)

Ótima < 120 < 80

Normal < 130 < 85

Limítrofe 130 – 139 85 – 89

Hipertensão Estágio 1 140 – 159 90 - 99

Hipertensão Estágio 2 160 – 179 100 – 109

Hipertensão Estágio 3 >= 180 >= 110

Hipertensão Sistólica >= < 90 isolada

7) DOSAGEM DA GLICEMIA CAPILAR

A aferição de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos oferecidos na farmácia e drogaria devem ter como finalidade
fornecer subsídios para a atenção farmacêutica e o monitoramento da terapia medicamentosa, visando à melhoria da
sua qualidade de vida, não possuindo, em nenhuma hipótese, o objetivo de diagnóstico.

Os parâmetros fisiológicos cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução são pressão arterial e temperatura
corporal. O parâmetro bioquímico cuja aferição é permitida nos termos desta Resolução é a glicemia capilar.

Verificada discrepância entre os valores encontrados e os valores de referência constantes em literatura técnico-
científica idônea, o usuário deverá ser orientado a procurar assistência médica. Ainda que seja verificada discrepância
entre os valores encontrados e os valores de referência, não poderão ser indicados medicamentos ou alterados os
medicamentos em uso pelo paciente quando estes possuam restrição de “venda sob prescrição médica”.

E deverá ser anexado no local onde for feita a dosagem de glicemia capilar a frase:

“ESTE PROCEDIMENTO NÃO TEM FINALIDADE DE DIAGNÓSTICO E NÃO SUBSTITUI A CONSULTA MÉDICA OU A
REALIZAÇÃO DE EXAMES LABORATORIAIS”.

As medições do parâmetro bioquímico de glicemia capilar devem ser realizadas por meio de equipamentos de auto
teste, sendo assim não é considerada um Teste Laboratorial Remoto.

Para a medição de parâmetros fisiológicos e bioquímicos permitidos deverão ser utilizados materiais, aparelhos e
acessórios que possuam registro, notificação, cadastro ou que sejam legalmente dispensados de tais requisitos junto à
ANVISA.

A dosagem da glicemia capilar deve seguir os seguintes critérios:

● Fica sob a responsabilidade do profissional farmacêutico;

● Nesta farmácia e utilizado o aparelho Countour do laboratório Bayer;

● O profissional responsável deve usar equipamentos de proteção individual, como luvas e jaleco;
● O paciente deve ser acomodado em assento confortável;

● O responsável pelo procedimento deve fazer a lavagem das mãos conforme o POP 4 e calçar as luvas:

● Fazer assepsia do dedo do paciente com álcool 70% e algodão;

● Preparar o aparelho Countour conforme a instrução do produto e a lanceta, sendo esta descartável;

● Realizar o procedimento de dosagem, anotando o valor na declaração de serviços farmacêuticos;

● Descartar a lanceta, a tira teste e o algodão no descarpack/descartex perfuro cortantes;

● Informar ao paciente os valores obtidos, e explicar a ele estes valores, orientando a procurar seu médico se
necessário;

● Toda dosagem de glicemia capilar deverá ser registrada na declaração de Serviços Farmacêuticos.

Valores de referência para exame de glicemia, em jejum e 12 horas:

Hipoglicemia: ≤ 60 mg/dl;

Normal: 60 – 100 mg/dl

Tolerância diminuída à glicose: 110 – 126 mg/dl

Possível diabete melittus: ≥ 126 mg/ dl

Valores de referência para exame de glicemia, após 2 horas de ingestão de alimentos:

Normal: < 140 mg/dl

Intolerância à glicose: ≥ 140 mg/dl e < 126 mg/dl ≤

Diabetes melito: ≥ 200 mg / dl

8) VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL:

● Colocar o paciente sentado em posição confortável;

● Colocar o termômetro (de mercúrio ou digital), aproximadamente durante 3 a 5 minutos, com a extremidade que
contém o bulbo (no 1º caso) nas axilas do paciente. No caso de termômetro digital, obedecer ao critério de tempo
informado pelo fabricante, no caso, aguardar o aviso sonoro de conclusão automática da aferição de temperatura do
equipamento digital;

● A temperatura corporal normal é 36,8°C. A partir de 37,5°C já se configura a febre.

● Manter registros na declaração de Serviços Farmacêuticos.

9) RETIRADA DE MEDICAMENTOS VENCIDOS:

Na última semana de cada mês o farmacêutico deverá conduzir à retirada dos medicamentos que vão vencer no
próximo mês.

O funcionário à medida que realiza o procedimento de limpeza das prateleiras, deverá promover a identificação da
validade dos medicamentos, os quais apresentam validade que expirarão no período de 6 meses. Neste caso, os
medicamentos com prazo de validade a expirar em 6 meses, serão colocados em uma prateleira em separado, para
facilitar a identificação dos mesmos e um mês antes do vencimento, os mesmos serão retirados para ser dado baixo do
sistema gerencial da farmácia para posterior destinação final como medicamento vencido. Em caso de troca desses
medicamentos como e praxe de alguns laboratórios, os mesmos serão separados, identificados e encaminhados para a
troca juntamente ao laboratório responsável.

10) DESTINO DOS MEDICAMENTOS VENCIDOS:

Deve-se primeiramente dar baixa dos medicamentos vencidos no sistema gerencial BIG para que não haja diferenças de
estoque e desta forma manter o controle eficaz dos estoques da farmácia.
Os medicamentos vencidos são acondicionados em caixas identificadas com os dizeres MEDICAMENTOS VENCIDOS/
IMPRÓPRIOS PARA A VENDA. Que serão recolhidos pela empresa ?????? a cada ???? meses ou em casos excepcionais,
mensalmente.

Os medicamentos psicotrópicos vencidos:

Colocar os medicamentos em um saco plástico na parte inferior do armário de psicotrópicos, dentro do mesmo. Fechá-
lo e identificá-lo:

MEDICAMENTOS IMPRÓPRIOS À COMERCIALIZAÇÃO – PSICOTRÓPICOS VENCIDOS.

A baixa no sistema gerencial BIG é realizada através dos dados do lote do medicamento e validade do mesmo, sendo
inserido no relatório que posteriormente será enviado à ANVISA via sistema SNGPC.

11) DESTINO CORRETO DO LIXO:

O lixo comum (reciclável) deve ser acondicionado em saco plástico padrão de cor diferente de preto, em lixeira. Os lixos
orgânicos devem ser acondicionados em saco plástico de cor preta, justamente para auxiliar a posterior segregação. A
coleta é realizada pela Prefeitura Municipal de Petrópolis, nas segundas, quartas e sextas-feiras pela manhã.

Já o lixo contaminante como seringas, agulhas e perfuro-cortantes (resíduos de serviço de saúde) usados devem ser
acondicionados em caixa especifica de material perfuro-cortantes e recolhido conforme contrato pela empresa de
Transportes para incineração.

Empresa contratada atualmente: TEC PLAN, com frequência de uma coleta a cada 2 meses ou em casos excepcionais,
mensalmente.

Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (GRSS):

Tem como objetivo proteger a saúde humana e qualidade ambiental. Engloba aspectos referentes à geração,
segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final, bem como proteção
da saúde pública.

Na farmácia são gerados resíduos do grupo D (resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à
saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares) e resíduos do grupo E (materiais
perfuro cortantes escarificastes, tais como: lâminas de barbear, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas,
pontas diamantadas, lâmina de bisturi, lancetas, tubos capilares, micropipetas, lâminas e lamínulas etc.)

Ver ANEXO II - PGRSS

12) RECEPÇÃO E ARMAZENAGEM DE MEDICAMENTOS:

A recepção dos produtos é efetuada por um funcionário da farmácia devidamente treinado. Primeiramente toda e
qualquer mercadoria recebida em recipientes apropriados para o transporte e caso não contenha embalagem
apropriada, a mercadoria será armazenada sobre estrados.

No programa BIG ?, no módulo operacional. É informado o nome do fornecedor, número da nota fiscal e o valor da nota
fiscal. O procedimento de entrada de produtos é realizado através dos códigos de barra. Após, verifica-se o valor da
mercadoria, se houver diferença seu acerto será feito no módulo cadastro.

No recebimento de mercadorias provenientes dos fornecedores deve ser observado o prazo de validade, número do
lote, nº de registro no MS, bem como se apresentam embalagens íntegras.

Devem ser armazenados ao abrigo da luz direta, em temperatura e umidade adequada, em prateleiras. Não
trabalhamos com medicamentos termólabeis (ex: insulina), pois não temos refrigerador apropriado.

Todos os produtos e medicamentos que apresentem problemas e/ou irregularidades devem ser retirados da área de
venda, onde uma vez identificados, serão encaminhados para troca junto ao fornecedor/indústria ou encaminhadas
para descarte como resíduo, segundo o descarte correto do produto danificado.

13) DISPENSAÇÃO DE MEDICAMENTOS:

Promover a dispensação conforme receituário médico ou solicitação do cliente.


Observar sempre nome do medicamento, concentração e quantidade apropriada para o tratamento.

Não poderão ser dispensadas receitas ilegíveis ou que possa induzir a erro ou troca na dispensação.

O profissional farmacêutico devera esclarecer todas as dúvidas do paciente quanto ao modo de usar, possíveis riscos,
efeitos colaterais, interações e demais informações pertinentes à utilização dos medicamentos.

A dispensação deverá obedecer à seguinte ordem: “O 1º que entra é o 1º que sai. ”

Dispensação de medicamentos controlados:

Definições de conhecimento necessário:

● Droga: substância ou matéria-prima que contenha finalidade medicamentosa ou sanitária.

● Entorpecente: substância que pode determinar dependência física ou psíquica, relacionada como tal nas listas
aprovadas pela Convenção

Única sobre Entorpecentes.

● Psicotrópico: substância que pode determinar dependência física ou psíquica e relacionada como tal, nas listas
aprovadas pela Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas.

● CID: classificação internacional de doenças.

● DCB: denominação comum brasileira, denominação do fármaco ou princípio ativo farmacologicamente ativo aprovado
pela vigilância sanitária nacional.

● DCI: denominação comum internacional.

● SNGPC: Sistema Nacional de Gerenciamento de Medicamentos controlados:

Ao realizar a venda e dar entrada nos medicamentos controlados o sistema BIG armazena as informações, de modo que
o farmacêutico gera o arquivo XML e envia diretamente à ANVISA semanalmente. Os dados iniciais foram inseridos na
página da ANVISA por meio de um inventário.

Os arquivos XML devem ser enviados à ANVISA pelo menos uma vez por semana.

● Notificação de receita: documento padronizado destinado à notificação da prescrição de medicamentos. Para


entorpecentes é de cor amarela, para psicotrópico de cor azul e para retinóicos de uso sistêmico e imunossupressores
de cor branca.

● Receituário de controle especial: prescrição escrita de medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5, contendo
orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado em duas vias.

Lista de substâncias:

A1: substâncias entorpecentes;

A2: substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais;

A3: substâncias psicotrópicas com Notificação de receita Aí

B1: substâncias psicotrópicas com notificação de receita B;

B2: substâncias psicotrópicas anorexígenas;

C1: outras substâncias sujeitas a controle especial;

C2: substâncias retinóicas;

C3: substâncias imunossupressoras:

C4: substâncias antirretrovirais;

C5: substâncias anabolizantes.


A dispensação de medicamentos controlados é realizada somente com retenção da receita. Deve ser observado: nome
do paciente, nome do médico, carimbo do médico e seu respectivo registro na classe (CRM), nome do medicamento,
concentração, quantidade de comprimidos e validade da receita (um mês a partir da prescrição médica). Convém
ressaltar que a notificação de receita B (azul) pode ser dispensada somente dentro do Estado que concedeu a
numeração obrigatória. Já os medicamentos constantes das listas C1, C2 e C5 devem ser prescritos em receita de
controle especial em duas vias, a 1ª será retida pela farmácia e a segunda devolvida ao paciente, esses medicamentos
possui validade em todo território nacional. Convém ressaltar que as substancias pertencentes à lista B2, na notificação
de receita deve constar o B2, deve-se respeitar as doses máximas diárias permitidas, de acordo com a RDC 58 e o
tratamento limita-se a um mês, exceto a substância cloridrato de sibutramina, cujo tratamento pode ser para 60 dias,
segundo a resolução RDC n 25/2010 que dispõe da dose diária e tratamento.

Antes da liberação do medicamento controlado deverá ocorrer a conferencia do mesmo pelo farmacêutico presente ou
por outro funcionário.

É facultado ao farmacêutico não dispensar os medicamentos quando a dosagem ou posologia prescrita ultrapassar os
limites farmacológicos ou quando apresentar interação perigosa. O farmacêutico poderá exigir confirmação médica
expressa.

A venda de todos os medicamentos controlados é realizada através do programa BIG ? e atrelada a ela identificação do
prescritor, do comprador e dados referentes ao medicamento como quantidade dispensada, forma farmacêutica e lote.
Após a conferência é gerado um arquivo XML e enviado diretamente à ANVISA no prazo máximo de uma semana.

As farmácias ficam obrigadas a apresentar Balanço de Medicamentos

Psicoativos e Outros Medicamentos Sujeitos a Controle Especial (BMPO).

A entrega dos balanços trimestrais deverá ocorrer até os dias 15 dos meses de Abril, Julho, Outubro e Janeiro. A entrega
do balanço anual deverá ocorrer até o dia 31 de Janeiro do ano subsequente.

Para os medicamentos que constam na lista B2 deve ser entregue a VISA correspondente a relação mensal de
notificações de receita “B2” (RMNRB2), juntamente com as notificações, que serão conferidas e devolvidas à farmácia.

Tanto o BMPO quanto a RMNRB2 devem ser apresentados em duas vias à autoridade sanitária local nas datas previstas.
A 1ª primeira ficará retida e a 2ª via devolvida devidamente carimbada.

Quando da entrega dos BMPO, o estabelecimento farmacêutico deve estar de posse do certificado de regularidade para
substancias e medicamentos psicotrópicos, entorpecentes e outros sujeitos a controle especial. Que recebe o carimbo e
visto no campo do trimestre ou do ano correspondente.

Os arquivos XML devem ser arquivados pelo prazo de 2 anos, bem como todas as receitas B1(substâncias psicotrópicas),
B2 (substâncias psicotrópicas anorexígenas), C1(substâncias sujeitas a controle especial) e C5 (substâncias
anabolizantes).

EMBALAGEM

Os medicamentos devem ser comercializados em embalagens invioláveis (devem possuir lacre de segurança) e de fácil
identificação. A distribuidora que não utiliza nº de lote na nota fiscal e sendo o produto medicamento, deve haver
etiqueta autodestrutível ou impressão com jato de tinta do logotipo do fornecedor. Perfumaria e correlatos não
necessitam de etiqueta ou nº de lote na nota fiscal.

O fracionamento somente será permitido em farmácias, inclusive as hospitalares ou de dispensação publica, quando
realizadas pelos farmacêuticos obedecidas às disposições da legislação especifica. E vedado a drogarias o fracionamento
da embalagem original do medicamento.

ERVAS MEDICINAIS

Deverão ser vendidas em suas embalagens originais com rotulagem de acordo com o disposto na legislação sanitária, a
saber: nome da empresa, endereço, identificação botânica, lote e prazo de validade.

PRODUTOS INTERDITADOS PARA USO


A comprovação pelo MS de que determinado produto até então considerado útil, é nocivo para a saúde ou não
preenche os requisitos estabelecidos em lei, implica a sua retirada imediata do comércio, atendendo ao disposto do
artigo 6 e 7 da Lei 6360/76. Estes produtos deverão ser separados dos demais e colocar uma advertência de proibida a
venda, até que este seja devolvido para a respectiva indústria ou distribuidora.

Se houver suspeita de fraude ou falsificação de produto, este é identificado, colocado na área de segregados e avisado
a autoridade sanitária.

Intercambialidade de medicamentos:

Intercambialidade significa a possibilidade de troca de um medicamento por outro, obtendo exatamente o mesmo
resultado terapêutico. Os medicamentos de referência são intercambiáveis com os genéricos. Mesmo que o médico só
tenha escrito na receita o nome de referência ou de marca, somente o farmacêutico pode indicar esta opção no
momento da venda.

Convém ressaltar que a troca pelo genérico correspondente somente não poderá ser realizada quando o médico
escrever na própria receita e de punho próprio que não autoriza o intercâmbio.

- Medicamento Similar - aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos apresentam a mesma
concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica,
do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir
somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca.

- Medicamento Genérico - medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este
intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de
exclusividade, comprovada a sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI;

- Medicamento de Referência - produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal
competente, por ocasião do registro;

- Produto Farmacêutico Intercambiável - equivalente terapêutico de um medicamento de referência, comprovados,


essencialmente, os mesmos efeitos de eficácia e segurança;

- Bioequivalência - consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma
forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio (s) ativo (s), e que tenham
comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental;

- Biodisponibilidade - indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a
partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina."

14) Termo higrômetro

● OBJETIVO: Verificar a temperatura e a umidade interna do ambiente.

● ÁREA: Ambiente interno da farmácia.

● RESPONSÁVEL: Farmacêuticos e profissionais habilitados.

● MATERIAIS: Ficha controle, caneta, termo higrômetro, aquecedor, ventilador e relógio.

● PROCEDIMENTO:

Verificar duas vezes a temperatura e a umidade interna da farmácia, de manhã e à tarde;

Realizar a leitura no termo higrômetro, onde na parte superior do visor mostrará a temperatura ambiente e na parte
inferior a umidade;

Para lhe mostrar a temperatura e umidade máxima, aperte o botão max/min uma vez e o aparelho fornecerá a
temperatura máxima e a umidade máxima;
Para lhe mostrar a temperatura e umidade mínima, aperte o botão max/min duas vezes e o aparelho fornecerá a
temperatura mínima e a umidade mínima;

Como parâmetro de controle, vamos anotar a temperatura e umidade ambiente;

Transfira esses dados para a ficha controle, onde se anota a data, hora, temperatura, umidade e a assinatura do
responsável pela leitura;

Em seguida pressione o botão max/min uma vez e observe os valores e em seguida reset os valores, novamente
pressione o botão max/min duas vezes e observe os valores e reset os valores. Desta forma o aparelho estará apto a
realizar nova leitura;

O valor máximo para umidade tolerável é até 80%, se ultrapassar, ligar um aquecedor, já a temperatura tem que estar
na faixa de 15 a 30 graus, se tiver menor de 15 graus ligar o aquecedor, se tiver maior de 30 ° ligar o ventilador.

15) Perfuração de brincos

A farmácia realiza a perfuração de brincos da marca Studex, utilizando para o procedimento, aplicador descartável . O
procedimento de perfuração e realizado pelos farmacêuticos responsáveis, utilizando dos mesmos critérios de limpeza e
lavagem de mãos e assepsia da aplicação de injetáveis, com a ressalva que no final da perfuração se utiliza um
antisséptico em spray como fidos necessários para que o local perfurado (lóbulo auricular somente) não sofra infecção
nem inflamação local.

E proibido a perfuração em menores de 18 anos, salvo com autorização dos pais ou responsáveis.

Será fornecido ao cliente um documento da farmácia citando os cuidados a serem adotados após a perfuração, assim
como do lote e marca do brinco.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

● Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução nº 44/09 da ANVISA que regulamenta e
implementa as Boas Práticas farmacêuticas em Farmácias e Drogarias.

● E a portaria nº344/98 da ANVISA.

● Materiais bibliográficos da indústria farmacêutica como xxxxxx, xxxxxx, etc

https://materiais.mypharma.com.br/infografico-pop-de-farmacia

https://vidasuspensa.wordpress.com/2010/10/12/pistola-de-perfuracao-e-as-consequencias/

https://pharmaceuticalconsultoria.com/produto/pop-mbp-para-drogaria-pop-pronto/

https://www.siteware.com.br/qualidade/iso-9000/Padrão Internacional para se desenvolver os POP é baseado na ISO


-9000.

https://www.slideserve.com/gram/iso-9000

https://ascoferj.com.br/noticias/manual-de-boas-praticas-e-obrigatorio/#:~:text=O%20descumprimento%20das
%20disposi%C3%A7%C3%B5es%20contidas%20no%20artigo%2099%2C,legisla%C3%A7%C3%A3o%20sanit%C3%A1ria
%20federal%20e%20estabelece%20as%20respectivas%20san%C3%A7%C3%B5es.

https://pharmaceuticalconsultoria.com/produto/pop-mbp-para-drogaria-pop-pronto/

https://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/files/ssaude/pdf/ev-proced-op-doc-disp-comercializacao_farmaceuticos.pdf

Pop Impressos conforme RDC artigos 86 e 87, da RDC nº 44/2009.

O descumprimento das disposições contidas no artigo 99, da RDC nº 44/2009 constitui infração sanitária de acordo com
a Lei nº 6.437/1977, que descreve os tipos de infrações à legislação sanitária federal e estabelece as respectivas
sanções.

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