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2º bimestre - Casos Clínicos II – Microbiologia- Nutrição

Profa. Dra. Ana Elizabeth

Atividade: 1,0 ponto

Aluno: AMYRAH ALVES AICHA

Caso clínico 1: Durante as últimas semanas, houve um aumento nos relatos de diarreia, vômito, náusea, dor
abdominal, falta de apetite, ardor nos olhos, dor de cabeça, febre, indisposição e dores pelo corpo, nos
estabelecimentos de saúde do estado de Sergipe. Coincidentemente, houve também um aumento bastante
significativo no número de insetos nessa mesma região.

a) Explique a doença (transmissão, sintomas, tratamento, autoinfecção, comprometimento nutricional,


comportamento intestinal, etc):
Provável que seja Malária. A malária é uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários
transmitidos pela fêmea infectada do mosquito Anopheles. Os sintomas mais comuns da malária são:
febre alta; calafrios; tremores; sudorese; dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica. O
tratamento da malária é feito com medicamentos antimaláricos que são gratuitos e fornecidos pelo SUS.
O tratamento tem o objetivo de impedir o desenvolvimento do parasita e a dose pode variar de acordo
com a gravidade da doença, espécie do parasita e idade e peso do paciente. Não se deve evitar nenhum
alimento quando pegar a malária. É necessário ter uma alimentação equilibrada e bem estruturada tendo
o consumo de alimentos construtores (carnes, ovos, leguminosas, leite e derivados), energéticos
(tubérculos, raízes e cereais) e reguladores (frutas e verduras). Os parasitas no interior do corpo humano
viajam até as células do fígado, onde crescem e se multiplicam. As células do fígado se rompem,
liberando para o sangue os parasitas que nelas se encontravam. No sangue, os protozoários invadem as
células vermelhas.

b) Descreva a prevenção:
Entre as principais medidas de prevenção individual da malária estão:
 uso de mosquiteiros;
 roupas que protejam pernas e braços;
 telas em portas e janelas;
 uso de repelentes.
Já as medidas de prevenção coletiva contra malária são:
 borrifação intradomiciliar;
 uso de mosquiteiros;
 drenagem;
 pequenas obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
 aterro;
 limpeza das margens dos criadouros;
 modificação do fluxo da água;
 controle da vegetação aquática;
 melhoramento da moradia e das condições de trabalho;
 uso racional da terra.

Caso clínico 2: Homem de 43 anos de idade, morador de zona rural, apresentando dor no membro inferior direito
há dois meses, predominantemente na região do quadril, com piora progressiva da intensidade. Exame físico
mostrou dor de leve intensidade na movimentação ativa e passiva do membro. Exames laboratoriais sem
alterações significativas, exceto pela velocidade de hemossedimentação discretamente elevada. Radiografia
simples demonstrou múltiplas imagens radiopacas riziformes, distribuídas em vários planos musculares (Figuras
1A e 1B). Tomografia computadorizada revelou numerosas calcificações nos grupos musculares de ambos os
membros inferiores (Figuras 1C e 1D). Foi realizado tratamento com albendazol e prednisona por 30 dias, com
melhora total dos sinais e sintomas.
a) Explique a doença (transmissão, sintomas, tratamento, autoinfecção, comprometimento nutricional,
comportamento intestinal, etc):
A cisticercose é causada pela tênia do porco, a Taenia solium, sendo o sistema nervoso central o local
mais acometido, seguido pelo olho, músculo estriado, tecido subcutâneo, e raramente, outros tecidos. é
transmitida com a ingestão de ovos da tênia. Isso ocorre quando ingerimos alimentos ou água
contaminada pelas fezes de seres humanos que possuem teníase. Essa contaminação pode ocorrer
quando as fezes são liberadas em ambiente inadequado, contaminando, por exemplo, a água que será
utilizada para a irrigação ou mesmo para o consumo. A cisticercose pode causar diferentes sintomas a
depender da localização do cisticerco. Quando afeta o sistema nervoso, pode provocar convulsões,
dores de cabeça e até mesmo demência. Ao atingir os olhos, pode provocar alterações visuais e até
cegueira. Nos músculos e na região da coluna, pode provocar dificuldade para andar. O tratamento da
cisticercose depende do local onde o cisticerco está. Ele pode basear-se apenas no tratamento dos
sintomas ou pode incluir medicamentos antiparasitários e cirurgia.

b) Descreva a prevenção:
A prevenção da cisticercose inclui medidas básicas de higiene, como lavar sempre as mãos bem como
as frutas e verduras antes do consumo. É importante também beber apenas água filtrada, fervida ou
tratada, não utilizar fezes humanas como adubo e utilizar água de qualidade para irrigação de hortas.
Outro ponto que merece destaque é nunca defecar em lugares inapropriados e tratar os casos de
teníase, a fim de evitar que ovos contaminem a água e os alimentos.

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