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CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

ADELVAM MIRANDA DE CARVALHO


EVLIN GOMES DOS SANTOS
MARIANA ANJÉLICA NEIVA DOS SANTOS
SUELEN ARAUJO PEREIRA

RESUMO DO ARTIGO: DEPRESSÃO PÓS-PARTO, PSICOSE PÓS PARTO E


TRISTEZA MATERNAL.

IRECÊ
2020
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ADELVAM MIRANDA DE CARVALHO


EVLIN GOMES DOS SANTOS
MARIANA ANJÉLICA NEIVA DOS SANTOS
SUELEN ARAUJO PEREIRA

RESUMO DO ARTIGO: DEPRESSÃO PÓS-PARTO, PSICOSE PÓS PARTO E


TRISTEZA MATERNAL.

Trabalho de Psicologia da Faculdade de


Irecê-FAI, referente a disciplina Leitura,
Elaboração e Análise de Texto.

Docente: Daniela Lopes Oliveira Dourado

Irecê
2020
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A ambivalência é uma das manifestações mais comuns no processo da gestação,


justamente pelo fato de não poder separar gravidez da emoção, mesmo quando há ausência de
afeto para com o bebê, ocorrendo na gestante mudanças psicológicas que o levam à oscilação
entre o querer e o não querer, aceitar ou não aceitar.
Neste sentido, podemos mencionais alguns dos aspectos no processo pós gestação, a
depressão Pós-Parto (DPP), ao qual requer acompanhamento psicológico e psiquiátrico, pois,
é tido como severo e agudo, e devido os sintomas sentidos, há de se considerar o uso da
medicação. Esse aspecto emocional, acomete entre 10% e 20% das mulheres, podendo
começar na primeira semana após o parto e perdurar até dois anos.
Outrossim, temos a ocorrência da Psicose Puerperal, transtorno mental grave,
identificada pela perda do senso de realidade, alucinações e delírios. Neste aspecto, também
se faz necessário que haja acompanhamento psiquiátrico e que a família esteja atenta, visto
que nesses casos a mulher sente uma angústia profunda e quando está em surto, o bebê não
existe como tal, situação essa que põe em risco a vida da mãe tal qual o do filho.
Além desses dois aspectos, podemos mencionar a tristeza maternal também conhecida
como baby blues, atinge 80% das mulheres. É um estado de humor depressivo que costuma
acontecer a partir da primeira semana pós-parto. A mulher sente a perda do lugar de filha para
ocupar o papel de mãe e mudanças corporais. O baby blues é considerada uma condição
natural e benéfica por desenvolver uma hipersensibilidade materna.
Em síntese, a mudança de identidade da figura mulher para a figura mãe, requerer o
apoio e acolhimento familiar, afim de ressignificar esses sentimentos, promovendo a aceitação
da gestação através do vínculo a ser constituído entre mãe e bebê, também deve-se ressaltar
que é essencial a figura paterna, afim de transmitir segurança para a gestante, constituindo-se
assim uma família grávida saudável.

REFERÊNCIAS
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IACONELLI, Vera. Depressão pós-parto, psicose pós-parto e tristeza materna. REVISTA


PEDIATRIA MODERNA., v. 41, n. 4, jul./ago. 2005.

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