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NOVO TESTAMENTO SXFUCAPO

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 BÍBLIA
REVELADA
Novo T esta m en to - ôm ega

A BR D N c o n té m : N o ta s h o m ilé tic a s , e p íg r a fe s e
c o m e n tá r io s s in c r o n iz a d o s h o m ile tic a m e n te , v e r s o p o r v e r s o ;
m a is d e s e te n ta p o r c e n to d o s n o m e s p r ó p r io s c o m o s s e u s
s ig n ific a d o s ; a ju d a s h o m ilé t ic a s ; m a is d e 1 8 .0 0 0 p e n s a m e n to s
p a r a n o v o s s e r m õ e s , e m a is d e 1 0 .0 0 0 m e n s a g e n s in é d ita s
BÍBLIA
REVELADA
Novo T esta m en to - ô m eg a

Tr a d u z id a , C o m e n t a d a e E d it a d a
por

Aldery N elson Rocha , D.D.

 B íblia R evelada Versão Di N elson

/ 7 ^ \ \ Bíblia Revelada, Versão D iNelson 2011

ljgjgfr I NovoTestamento Comentado Ômega da Bíblia Revelada
\f RDy ©2011 Direitos Reservados aAlderyNelson daSilva Rocha
Novo Testamento da Versão Di N elson © 2011
Categoria: Para leitura devodonal e meditação pessoal (de grande ajuda na preparação de estudos bíblicos
e sermões, especialmente para estudos em Seminários Teológicos, Escolas Bíblicas, Escolas Dominicais e
outros meios de estudo da Teologia Bíblica).
Tradução dos mais antigos textos em Hebraico (como o Massorético), em Aramaico e em Grego (como o
Textus Receptus), em comparação com as versões Vulgata Latina, Septuaginta, o texto do Rei Tiago, o texto
Reina Valera, de 1909, e com as melhores partes dos textos em Grego de Erasmus (1516-1522), de Stephanus
(1550), de Beza (1565), de Elzevir (1624-1678), e conferida com mais de 115 versões modernas, por Aldery
Nelson da Silva Rocha; este trabalho foi iniciado no ano 1980 e finalizado no ano de 2011.
Editor, tradutor responsável e comentarista: Dr. Aldery Nelson da Silva Rocha, D.D.
Gerente Editorial: Reginaldo Souza
Avaliação e produção dos textos originais: Josué de Souza Monteiro, M.D., Aldery Nelson Rocha
Junior
Equipe de Revisão e participação especial:
Reginaldo Souza, Jefferson Magno Costa, João Carlos Lira, Aldery Nelson Rocha, Antonio Garcia Filho, Edney
Mezzotero, Paulo Cruz, Giovani Cicheleiro, Paulo Cesar Lima da Silva, Ana Maria Gomes de Abreu
Departamento Jurídico: Dr. Carlos Galvani, Dr. Valmor Moreira
Consultor Teológico: Paulo Cesar Lima da Silva, D.D., Antonio Garcia Filho, D.D., Lucifrances Tavares,
D.D.
Estruturação e nomenclatura: Fábio Feo, M.D.; AndréiaM . Monteiro
Projeto Gráfico e Diagramação: Francisco Moreira de Miranda, M.D., Pedro Simão e Amélia Alonso,
B.A., Giovani Cicheleiro
Equipe de Produção:
A n e t e da S ilv a R o c h a , J a n e t R o c h a , M a t t e w s D i N e ls o n R o c h a , A n t ô n io M e ir e le s , H é ric a K r a m e r C a ja z e ir a s , R ô m u lo d e
S o u z a , D a n ie le R o sa F r o e s , Is a ía s R a m o s , G is la in e C ic h e le ir o , T h ia g o A . d o s S a n to s , C lá u d ia M a r is a T o r r e s d o s S a n to s ,
G e a n i S o a re s , A d ã o d o s S a n to s e L e v i V ir g ín io , B . A .
Mapas: Aldery Nelson Rocha Júnior B.A., J osé Wellington da Silva

Esta é a logomarca da Versão Di Nelson, que servirá para identificar a versão em todos os idiomas.

Registros de direitos autorais: Fundação Biblioteca Nacional e Ministério da Cultura

381.387-708-47 / 436.116-817-276 / 0 1 1 .849-V02 7436.116-900-156

O comentário desta obra é dedicado ao estudo devodonal e ao estudo coletivo em Seminários e Institutos
Teológicos em língua portuguesa. Está proibida a reprodução dos textos aqui registrados, quer seja por
instrumento de fotocópia ou outro meio de comunicação escrita ou eletrônica, sem autorização do seu
Editor.

Composto na Editora do International Seminary Hosanna

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 B íblia Revelada Versão Di N elson

NOVO TESTAMENTO DA BÍBLIA REVELADA

L iv r o A b r e v ia ç ã o C a p ít u l o s P Á G IN A

Mateus Mt 28 29
Marcos MC 16 109
Lucas Lc 24 171
João Jo 21 319
Atos At 28 461
Romanos Rm 16 599
1 Coríntios IC O 16 693
2 Coríntios 2 Co 13 723
Gálatas Gl 6 753
Efésios Ef 6 785
Filipenses Fp 4 815
COLOSSENSES Cl 4 823
1 TESSALONICENSES 1 Ts 5 831
2 Tessalonicenses 2 Ts 5 837
1Timóteo 1 Tm 6 845
2 Timóteo 2 Tm 4 861
Tito Tt 3 871
Filemon Fm 1 879
Hebreus Hb 13 883
Tiago Tg 5 919
1 Pedro 1 Pe 5 933
2 Pedro 2 Pe 3 951
1João 1JO 5 961
2João 2 Jo 1 977
3J0Ã0 3 Jo 1 979
Judas Jo 1 983
Apocalipse Ap 22 991
 B íblia Revelada Versão Di N elson

Introdução
O A u t o r e o T e s t e m u n h o d a B íb l ia

O autor da Bíblia é o Pai, embora a Palavra subsista antes da encarnação de Cris­

to. O autor da Palavra de Deus é o Pai, pois é o Pai que proclama o Verbo e o Verbo sai de
suas entranhas com o Palavra dita e vivificante. É por isso que, depois da ressurreição de
Cristo, encontramos o Verbo explicando o próprio Verbo aos discípulos de Emaús, mas
sempre o Verbo flui da boca do Pai.
A Bíblia contém a Palavra de Deus e é, ao m esmo tempo, a Palavra de Deus, mas
nem tudo o que está escrito na Bíblia procede da boca de Deus. Aquilo que foi escrito e ca­
nonizado é o registro, pois o registro é inspirado e aquilo que foi escrito, às vezes, é a nar­
rativa daquilo que um ímpio pronunciou,
e tornou-se um registro inspirado, mas não
foi uma palavra que saiu da boca de Deus.
Está ali como mecanismo de ensino, adver­
tência ou com alguma mensagem de vida
final. Esta era a confusão que o diabo que­
ria gerar em Mateus 4, quando estava pro­
vando a Cristo no deserto, questionando a
sua divindade, sem ter conhecim ento de
que o Verbo pode ser escrito ou dito, pois o
Verbo dito o venceu e ele fugiu. E somente
o Verbo tem poder sobre o escrito e o poder
do dito, isto é, a palavra profetizada.
Vemos a Palavra procedendo da boca do in­
crédulo Tomé, de um angustiado Pedro, de
espíritos malignos falando através dos amigos
de Jó; mas suas palavras humanas, ou demo­
níacas, seus pontos de vista e seus questio­
namentos não procediam da boca de Deus.
No entanto, o registro daquilo que eles disseram faz parte do conteúdo bíblico, e está ali para
tirarmos as nossas lições, pois Deus não esconde desejos, pecados, ansiedades, erros e acertos
do homem. Todavia, somente a Palavra que procede da boca de Deus pode nos dar vida.
O poder da Palavra foi dado ao Filho, pois ele é o Verbo de Deus. A Palavra é
dele. O Pai é o arquiteto da Criação, mas o Verbo é a execução. O Verbo não está. O
Verbo é, faz, profetiza e executa. O Pai dá testem unho da Palavra. Ele ordena que a
vejamos, que a ouçam os e que a leiam os. Como Jesus está em nosso m eio, se agora
m esm o ele está no Trono, junto ao Pai? Ele não está aqui pelo Espírito Santo. O Espírito
Santo não substitui a presença de Cristo, pois ele é uma pessoa igualm ente. O Espírito
Santo é uma pessoa gloriosa. O fato de o Espírito Santo estar aqui, agora m esm o, não .
invalida nem bloqueia a onipresença de Cristo. Mas tanto na onipresença, com o na
 B íblia Revelada Versão Di N elson

onisciência, ele se revela através de sua diversidade. Jesus Cristo está em nosso meio pela :
sua Palavra.
Como podemos crer na Bíblia? Por meio da fé. Você precisa entender duas coisas
importantes sobre a fé. Quando Deus criou o homem, Ele o criou completo. Adão não era um ■
homem com o os hom ens de hoje. Antes do pecado, Adão era semelhante ao Cristo do Novo j
Testamento, o Filho gerado em Maria pelo Espírito Santo de Deus. Cristo não se sentia um
hom em sobrenatural, ele era hom em normal. Adão, no Éden, era com o Cristo (Gn 1:26),
com uma diferença: ele precisava confirmar a sua existência para sempre antes que fosse
liberado para viver fora do Éden, sem ser importunado pelo poder das trevas. Por isso, ao ser
criado, foi criado mortal, mas com todas as condições de tornar-se imortal. Bastava obedecer
a Deus e tornar-se imortal e estaria pronto para sair do Éden sem problemas. O ser completo
Adão consistia em espírito, alma e corpo. (1) O seu espírito foi capacitado por Deus para
operar em dim ensões espirituais especiais, mas precisava de discernimento. Este discerni­
mento ser-lhe-ia dado som ente depois que passasse pela prova de sua escolha: ou a árvore
da vida ou a árvore do conhecim ento do bem e do m a l Tudo dependia disso. (2) Sua alma
podia ter sido capacitada com olhos espirituais abertos, mas foi criada com olhos espirituais
bloqueados, até a escolha. (3) Mas som ente o seu corpo tinha olhos físicos abertos. Isto é, das
três dim ensões, som ente os olhos do corpo estavam abertos. Os olhos da alma deveriam ser
abertos depois que Adão decidisse entre a obediência e a desobediência, entre a árvore da
vida e a árvore do conhecim ento do bem e do mal. O diabo sempre está dizendo ao hom em
o mesm o que falou a Eva: “É assim que disse D eus?”.
No entanto, a Bíblia não é um livro comum, mas sim a reunião de acontecimentos de
procedência histórico-humano, divino-espiritual. Para entender a Bíblia requer-se fé. Mas
que é fé? Fé são os olhos da alma. Em lugar dos olhos da alma, Deus desejou que Adão usasse
a fé. Por isso, Satanás trata de levar o hom em ao desprezo à fé. A fé deveria ser usada antes
ou depois que o hom em pecasse, para sua própria salvação. Quando procuramos profetas,
feitiçarias, ou coisas semelhantes, procuramos abrir os olhos de nossa alma, a fim de vermos
antecipadamente aquilo que Deus nos vedou. Mas, se quisermos agradá-lo, devem os andar
por fé, pois sem fé é impossível agradar a Deus.

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 B íblia Revelada Versão Di N elson

A Bíblia Revelada
N o s s a c a s a n o P a r á f o i u m d e p ó s it o d e B íb l ia s

Aiàer/Nelson daSit-zaRocha, D.D.

EüitorCeral

H
Lembro-me dos dias da minha infância, quando na casa de m eus avós M anoel
e Honorina Rocha, os distribuidores da SBB, amigos de nossa família, pediam em ­
prestado algum espaço da casa para armazenar, estrategicam ente, as caixas de bíblias
que chegavam em cam inhões, e, às vezes, em pequenas embarcações, a fim de serem
distribuídas naquela região am azônica.
Minha infância também foi marcada pela presença dos pastores e obreiros que
distribuíam Bíblias, em todos os cantos. Até hoje, o servo de Deus que discipulou os meus
pais e a mim, o Pr. Firmino Gouveia, distribui material impresso e Bíblias da SBB e da
CPAD, em Belém. Aquele cheiro peculiar do papel recém-impresso permanece no meu
subconsciente até hoje.
Lembro-me da minha primeira Bíblia, que havia sido de minha mãe Zezé, na
qual m em orizei dezenas de Salmos. Como a Sociedade Bíblica do Brasil influenciou
a minha vida, por m eio da impressão e da distribuição de Bíblias em nossa região
amazônica! Hoje, em lágrimas, lembro-me do m eu querido pai Aldery, e do m eu tio
Darcy, os quais, com o coração bondoso, ofertavam generosas quantias para ajudar
no com bustível das embarcações missionárias, por m eio das quais milhares de Bíblias
seriam distribuídas. Agradeço a Deus por esta instituição. Eu e toda a minha família
som os frutos desse grande ministério, juntamente com milhares de pessoas que foram
salvas e receberam um exemplar daqueles, muitas vezes distribuídos gratuitamente,
porque o povo era muito pobre. Sou m uito grato a Deus pelas sociedades bíblicas do
mundo inteiro, e pela obra de divulgação do Evangelho de Cristo que elas realizam até
hoje.
Sob o testem unho desse grande trabalho, eu com ecei esta obra trinta anos atrás,
sem nenhum recurso; apenas procurando preparar-me em todos os sentidos para realizar
com afinco este grande sonho que tem custado tão caro.
Não poderia deixar de lembrar o impacto que causou na minha vida ter sido
funcionário da CPAD, onde, aos pés de Abraão de Almeida, Professor Kessler, Antonio
Gilberto, M iguel Vaz, Paulo Cesar Lima da Silva, Geremias do Couto, Mardônio N o­
gueira, com ecei a esboçar os meus primeiros artigos cristãos, tendo com o tutor e grande
motivador o amado pastor Eude Martins da Silva.
O utrossim , não poderia tam bém esquecer daqueles m em oráveis dias em
que, assentado em sua poltrona, em Santa Ana, Califórnia, EUA, o Pr. Joanyr de

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 B íblia Revelada Versão Di N elson

Oliveira m e dava aulas de literatura portuguesa e ainda me ensinava a manusear o seu

novíssim o M acintosh, sempre m e m otivando a continuar o m eu trabalho de tradução
da Bíblia.
Quero também exaltar a Deus pela vida da minha professora de Hebraico, Rebeca
Kohen, na Sinagoga judaica de Belo Horizonte, onde aprendi, desde as primeiras letras, o
vernáculo bíblico do Antigo Testamento. Aprendizado que
me mostrou alguns pontos que precisavam ser melhorados
na nossa versão em língua portuguesa. Dali em diante, silen­
ciosamente, com ecei o trabalho de tradução e a escrever os
comentários desta obra. No tempo em que fui missionário
nos Estados Unidos, por vários anos, ali também me prepa­
rei academicamente, além dos estudos fundamentais feitos
no Brasil, sempre tendo em mente este dia tão especial - o
lançamento desta obra, a fim de abençoar o nosso povo.
Sonhava ver pessoas, nos lugares mais longínquos da Ama­
zônia, do Nordeste, do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste,
com um exemplar de uma Bíblia explicada na sua lingua­
gem. Por alguns anos, vivendo no M éxico, lá nos cerros, nas
montanhas, nos valados daquela grande nação, eu sonhava
e dizia: “Um dia este povo terá um exemplar da Bíblia explicada”. Durante doze anos, como
missionário, eu testem unhei a fome daquele povo pela Palavra de Deus. Como em toda
primeira edição, tivem os carências e dificuldades, mas basta lembrar das primeiras edições
de bíblias impressas, em qualquer idioma, e compará-las às atuais e novíssimas edições, para
ver com o, em cada edição, foram sendo melhoradas; pois o m esm o acontecerá conosco,
se contarmos com a compreensão gentil do povo de Deus. Resta-nos a alegria de colocar à
disposição do povo de língua portuguesa esta obra, a fim de que seja mais uma ferramenta
para os pregadores e ensinadores das Escrituras Sagradas.
Sabemos que o primeiro decreto firmado pelo rei Assuero, e divulgado através da
propaganda feita por Hamã contra os judeus, foi impresso e distribuído em todo o mundo
de então, decreto que condenava o povo de Deus à morte. Mas, com a intermediação de
Ester e de Mardoqueu, um novo decreto foi promulgado; o povo hebreu, porém, precisava
conhecê-lo, pois o Novo Decreto estava autorizado e selado pelo rei. O primeiro decreto
autorizava a morte do povo, sem dar-lhe nenhum direito de defesa, assim com o o primeiro
decreto estabelecido por Deus, fruto da obra de Satanás, depois da atitude pecaminosa do
hom em , e que foi derramado sobre a raça humana.
Hoje, temos de escrever “cartas” (bíblias) para que o hom em conheça o seu direito
de defesa. A Bíblia é o novo decreto. Hoje, este decreto se espalha pelo mundo mediante a
pregação do Evangelho, e você é enviado do Rei para divulgá-lo (Et 8:14-16).

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 B íblia R evelada Versão Di N elson

B íblia
O LIVRO MAIS ANTIGO E MAIS AMADO

Os demais livros são lidos e admirados, mas a Bíblia é um livro amado por bilhões
de pessoas, das mais diversas culturas no mundo, e durante a maior parte da história da
humanidade. Ela tem transformado vidas, cidades, reis, pessoas comuns, crianças, adultos,
nações, reinos e famílias. Reis, como Davi, amaram-na. Reis, como Josias, acharam-na.
Profetas, como Samuel, escreveram livros. Poetas, como Salomão, recitaram seus textos.
Doutores, como Lucas, organizaram-na. Amigos, como Teófilo, encomendaram-na. Após­
tolos, com o Paulo, viajaram com longos pergaminhos desse Livro.
D evem os amar a Bíblia porque ela é a bússola do náufrago. D evem os amar a
Bíblia, porque ela é a bigorna onde o ferreiro molda a sua arte. D evem os amar a Bíblia,
porque ela é o bálsamo que cura as feridas do hom em à míngua e à beira da morte.
D evem os amar a Bíblia, porque ela indica o Criador e inspira o culto ao seu nom e. D e­
vem os amar a Bíblia, porque ela é a fonte onde a sede de nossa alma eterna encontra a
Água Viva. D evem os amar a Bíblia, porque ela é o alimento doce no paladar, e amargo
no ventre, porque deve ser compartida e não guardada egoisticamente. Devem os amar
a Bíblia, porque ela é o manual de construção e edificação do hom em . Devem os amar a
Bíblia, porque ela é a chave que abre as portas das revelações celestes. D evem os amar
a Bíblia, porque ela é o transporte que nos conduz à Rua de Ouro da Nova Jerusalém.
D evem os amar a Bíblia, porque ela é a ferramenta de nosso púlpito. D evem os amar
a Bíblia, porque quem a escolhe com o livro-texto arma a sua tenda em qualquer lu­
gar, pois sempre haverá uma pessoa com quem comparti-la. D evem os amar a Bíblia,
porque ela é o farol que ilumina os nautas perdidos no mar da vida. D evem os amar a
Bíblia, porque ela é a luz para os nossos pés, e a luz para nossos caminhos. É luz para os
pés, porque sua m ensagem é pessoal e individual, e luz para nossos caminhos, porque
todos aqueles que caminham conosco também são beneficiados com a sua iluminação.
D evem os amar a Bíblia, porque ela tem a resposta certa para as perguntas mais difíceis
da vida, da História e do coração do hom em : Cristo. D evem os amar a Bíblia, porque
ela tem um tem po de ação, a Graça de Jesus Cristo, pois dias virão em que os hom ens
hão de procurá-la nos quatro cantos da Terra, e não a encontrarão. Ela será arrebatada
de dentro do coração de cada servo de Jesus Cristo.

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 B íblia R evelada Versão Di N elson

O T ema C entral da B íblia

C r is t o e m c a d a l iv r o

Em Mateus é o Rei dos judeus, maior que o templo, maior que Salomão, maior que
o altar. É o poderoso que abre as sepulturas, ao morrer; e volta para revelar-nos o caminho
de sua casa, ao ressuscitar. É o Senhor que nos manda fazer novos discípulos.
Em Marcos é o sacerdote que declara limpo e que se aproxima do leproso, é o
que batiza com Espírito Santo e com fogo. É o abençoador do pão que se multiplica nas
mãos daqueles que o obedecem .
Em Lucas é o filho do homem que confunde a Satanás. É o temido dos demônios
mais fortes e poderosos, com o os de Gadara. É o Senhor do caminho de Emaús.
Em João é o verbo de Deus e a luz do mundo; é o levantado da Terra e o amigo
dos pecadores, que com e com publicanos. É o Primeiro entre muitos irmãos, e as pri­
mícias dos que dormem. É a sem ente do novo nascido; é aquele que é maior que João
Batista.
Em Atos ele é a nova mensagem de Ressurreição, é o ingrediente vivo que faz
nossa mensagem ser pregada no poder da cruz, com demonstração de Espírito e de poder.
É a m ensagem que chega ao mundo sem exércitos, nos dias dos Imperadores.
Em Romanos é o nosso batismo, a nossa morte e a nossa ressurreição; é a nossa
novidade de vida e quem nos livra do poder “dessa m orte”.
Em 1 Coríntios é as primícias dos que dormem e o ressuscitado. O assentado à
destra do Pai, até que os seus inimigos sejam postos debaixo de seus pés. É o dom exce­
lente de Deus. É a revelação das diversidades de dons, de ministérios, e de operações.
Em 2 Coríntios é a suficiência de seus apóstolos.
Em Gálatas é a nossa liberdade na graça poderosa. É o Cristo dos gentios.
Em Efésios é o mistério revelado e a cabeça da Igreja, sobre todas as potestades
que se nomeiam.
Em Filipenses é o exem plo de humildade e o motivo de glória; é o possuidor de
um nom e que é sobre todos os nomes: Jesus, diante do qual todos os joelhos se dobrarão
e o confessarão com o Senhor.
Em Colossenses é habitação da plenitude de Deus, cujo corpo é o princípio da
criação de Deus.
Em 1 Tessalonicenses é o sumo pastor que tem saudade de sua Igreja. É Paulo,
impedido de estar em Tessalônica, tipo de Cristo, que envia a Timóteo, o Espírito Santo,
para saber com o vai a nossa fé, a fim de fortalecer-nos, para que o adversário não nos
tente, e o seu trabalho na cruz se torne em vão.
Em 2 Tessalonicenses é o Senhor e Rei que vem nas nuvens, e todo olho o
verá. É a trombeta de Deus que levanta os mortos. É aquele que toca em todo o nosso ser:
espírito, alma e corpo.
Em 1 Timóteo é o Cristo do bom combate e da carreira final. É o bispo dos bis­
pos. É o grande mistério manifestado na carne, justificado em espírito, pregado entre os
 B íblia Revelada Versão Di N elson

gentios, crido no mundo e recebido na glória. É o Senhor das viúvas, dos presbíteros, dos
senhores e dos servos, dos ricos e dos pobres.
Em 2 Timóteo é o nosso estímulo no combate da fé e as primícias do trabalhador
que, com louvor, participa dos frutos. É o Cristo do “m eu evangelho”, e da palavra que
não está algemada. É o Senhor que nos assegura que a palavra é fiel, e aquele que confir­
ma que, se com ele morrermos, com ele seremos ressuscitados; mas, se o negarmos, ele
também nos negará. Mas, se som os fiéis, ele permanece fiel. É o inspirador da Escritura
que nos habilita para toda boa obra. É o Senhor que nos assiste quando todos nos deixam,
e quem nos ajuda a completar a missão, livrando-nos da boca do leão.
Em Tito é o que nos capacita a gerar filhos em nosso ministério. É a qualificação
verdadeira dos ministros. É aquele que nos dá poder para fazer calar os enganadores e
falsos profetas de Creta. É a sabedoria das mulheres idosas, a submissão das jovens es­
posas, o padrão de linguagem dos novos obreiros, a obediência dos servos e o poder que
nos faz sujeitos às autoridades constituídas por Deus.
Em Filemon é o pagador de nossas dívidas, e o intercessor diante de nossos acu­
sadores. A restituição de nossas ofensas e o único que nos pode restituir a confiança.
Em Hebreus é o nosso melhor: o nosso melhor sumo sacerdote, maior que
Abraão, maior que M elquisedeque; nossa melhor esperança; fiador de nosso melhor
pacto; o ministério mais excelente; o mediador de um melhor pacto; o sangue que fala
melhor do que o de Abel; o Cristo; o sangue de nossa Aliança. A nossa cidade, a nossa
pátria celestial.
Em Tiago é a nossa boa dádiva, e o dom perfeito que vem do alto e que desceu
do Pai das luzes; a nossa fé que não duvida. Nossa religião sem mácula: a visita ilustre
dos órfãos e viúvas. A obra perfeita para o mundo. O varão que não tropeça no falar. A
sabedoria do alto que é pura, pacífica, tratável, plena de misericórdia e de bons frutos,
imparcial e sem fingimento.
Em 1 Pedro é a indagação dos profetas do Antigo Testamento, o Evangelho que
os anjos desejam atentar e perscrutar. O princípio da raça eleita, aquele que nos chamou
das trevas para a sua maravilhosa luz. Aquele que nos fez povo e por ele alcançamos a
misericórdia.
Em 2 Pedro é o Deus que não poupa os anjos, e que os entrega às prisões eternas.
Aquele que livrou o justo Ló. Que livra os piedosos da provação e reserva sob castigo os
injustos para o dia do juízo. Aquele que reservou para o dia do juízo e para a destruição
os hom ens ímpios.
Em 1 João é a Luz, e nele não há treva alguma. É ele que nos purifica de todo
pecado, se andarmos na luz com o ele na luz está e estivermos em comunhão com os
santos. É o advogado que temos junto ao Pai, quando pecamos. É o mandamento antigo.
É aquele que existe desde o princípio. É a palavra que permanece em nós. É o grande
amor que nos concedeu o Pai, e de quem somos filhos. É por causa dele que a unção do
Santo permanece em nós. É o Filho de Deus, que se manifestou para destruir as obras do
diabo. É o amor que procede de Deus. É a fé que vence o mundo.

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 B íblia Revelada Versão Di N elson

Em 2 João é o Filho de Deus, pelo qual vivem os. É a verdade, na qual andamos.
É o mandamento, no qual nos movemos. É a doutrina que deve trazer todos os santos. É
o Cristo confessado que veio em carne.
Em 3 João é a verdade, o testemunho da verdade. Aquele que se alegra que seus
filhos andem na verdade. É o Nom e. Aquele que pratica o bem.
Em Judas é a Misericórdia, a Paz e o Amor, que se multiplicam. O único e so­
berano Senhor, Jesus Cristo. O Senhor que vem com suas santas miríades. Aquele que
é poderoso para nos guardar sem tropeço, com exultação e imaculados na sua glória. O
único Deus, nosso Salvador, Senhor Nosso. Glória, majestade, império, soberania, antes
de todas as eras. Amém.
Em Apocalipse é o Cristo revelado, aquele que conserva na sua mão direita as
sete estrelas e que anda no m eio dos sete candeeiros de ouro; o primeiro e o último, que
esteve morto e tornou a viver; aquele que tem a espada afiada de dois gumes na boca; o
Filho de Deus, que tem os olhos com o chama de fogo e os pés reluzentes com o bronze
polido; aquele que tem os sete espíritos de Deus, e as sete estrelas, e que conhece as nos­
sas obras; o Santo, o Verdadeiro, aquele que tem a chave de Davi, que abre e ninguém
fecha, e que fecha e ninguém abre. O Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio
da criação de Deus. O Cordeiro, o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, aquele que tem
as chaves da morte e do Hades; o Cordeiro que abre os selos; o cavaleiro Fiel e Verdadeiro,
que julga e que peleja com justiça; os seus olhos são como chamas de fogo e na sua cabeça
há muitos diademas; aquele que tem um nome que ninguém conhece, senão ele mesmo;
aquele que está vestido com um manto tinto de sangue, e o seu nom e se chama Verbo de
Deus. Ele tem um nom e inscrito: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

ANCIÃO DE DIAS

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 B íblia Revelada Versão Di N elson

D ispensações de Paulo
A n t e s d e e n t r a r n o E s t u d o d a B íb l ia R e v e l a d a D i N e l s o n ,
s a ib a q u e D e u s se m o v e u e m t r ê s d i s p e n s a ç õ e s

Segundo Paulo, as três dispensações de Deus são, pela ordem: (1) A Dispensação
doMistério (Ef3:9). (2) ADispensaçãodaGraça(Ef3:2). (3)ADispensaçãodaPlenitude
dos Tempos (Ef 1:10). Na primeira dispensação, Paulo inclui o mistério do Filho de Deus,
conhecido hoje com o Filho, (a) Que estava no seio do Pai (Jo 1:8). (b) Que foi revelado
entre os hom ens (e que agiu por ocasião da eleição dos anjos), por ocasião da rebelião
de Lúcifer. (c) Que foi revelado entre os hom ens (e atua na redenção deles), quando se
introduziu a dispensação da graça.
A Bíblia fala dos aspectos da revelação do Filho. Q Filho se revelou na dispen­
sação do mistério, com o Anjo do Senhor, com o anjo que luta com Jacó, com o anjo do
Senhor que fala com Agar, com o Anjo
do Senhor que fala a M oisés, com o o
Anjo revelado em Araúna, que se re­
velou a Davi. Ainda revelou-se com o
rocha, através da qual Deus revelou
a sua bondade a M oisés, fazendo que
a m esma vertesse água, mas que foi
ferida três vezes, uma vez e duas v e ­
zes depois. Na verdade, a rocha era
Cristo (1 Co 10:1 -3). Na dispensação
do mistério, ele se revelou com o nu­
vem , com o fogo, com o luz, com o ju­
ízo. Mas, depois de sua encarnação,
revela-se através do seu próprio cor­
po. A Bíblia fala do mistério escondido
em Deus, e este m istério estava es­
condido no seio do Pai (Jo 1:18). Este
mistério se deu a conhecer através da
Igreja (Ef 1.2,3). Como mistério do
Pai, nem os principados e potestades
o conheciam ; e ele foi um mistério bem guardado. Paulo teve uma com preensão pro­
funda deste mistério. O Verbo de Deus era Cristo, estava no seio do Pai, a palavra que
procede da boca de Deus.
Este mistério nasceu nos dias da festa dos tabernáculos. Tabernaculou entre
nós (Jo 1:14). Este mistério escondido se revelou e assumiu um corpo. Mas, no porvir,
as coisas vão mudar, o Pai vai estar no seio do Filho, no fim de tudo (1 Co 15:26-28), por
causa do seu corpo (Cl 1:19).

19
 B íblia Revelada Versão Di N elson

A Dispensação do Mistério abrange desde os tempos da eternidade passada e

chega até a revelação do Cristo encarnado, no ventre de Maria. Essa dispensação tem
duas fases: a fase A - desde os tempos antes da criação de todas as coisas até o início de
Gênesis 1:1; a fase B - desde a criação dos céus e da terra (Gn 1:1) até a encarnação. Até
a encarnação havia uma unidade absoluta. Antes da morte do Cordeiro que foi imolado
antes da fundação do mundo, sempre houve um só Deus, três pessoas em um só Espírito.
A essência era espiritual, de natureza espiritual. Não eram conhecidos com o Filho, Pai e
Espírito, mas como Ancião de Dias, Verbo e Santo. Na Dispensação do Mistério, a cidade
foi arquitetada após a rebelião do Luzeiro. O Cordeiro imolado antes da fundação do
mundo. Os anjos foram criados. Aconteceu a rebelião do Luzeiro. A Nova Jerusalém foi
planejada. Aconteceu a criação do mundo. Adão foi formado. A coexistência da imagem.
A manifestação do Verbo com o Anjo de Jeová. A criação e inauguração do Hades. Paulo
revelou a doutrina desse mistério na Igreja.
Na segunda, a Dispensação da Graça, temos conhecimento de todos os eventos a
partir da encarnação de Cristo, até a nossa reunião com ele, no arrebatamento da Igreja.
Na terceira, a Dispensação da Plenitude dos Tempos, teremos realizados todos
os eventos proféticos ainda pendentes.

20
B íblia Revelada Versão Di N elson

1980
>405 o n z e d ia s d o m ês d e ja n e ir o d o A no
da G raça d e N osso S en h o r Je s u s C risto d e
m il n o v ecen to s e oiten ta, in iciou -se o tra­
b a lh o d a B íblia R evelada D i N elson , se n ­
d o P resid en te da R ep ú blica F ederativa d o
B rasil, o G en eral-de-E xército J o ã o B aptista
d e O liveira F ig u eired o; V ice-P residen te da
R ep ú blica F ederativa d o B rasil, o sr. Anto-
n io A u relian o C haves d e M en d on ça; P resi­
d en te da C âm ara d o s D epu tados, o sr. Flá-
vio P ortela M arcílio; P resid en te d o S en ad o
F ed eral, o sr. L u ís Viana F ilh o ; P resid en te
d o S u prem o Tribunal F ed eral, o M inistro
A n ton io N ed er e P resid en te d a C on ven ção
G eral d a s A ssem b léia s d e D eu s n o B rasil
(CGADB), o P astor Túlio B arros F erreira.

2011
A os vinte e qu atro d ia s d o m ês d e m arço d o
A no da G raça d e N osso S en h o r Je s u s C risto
d e d o is m il e on ze, f o i con clu íd o o traba­
lh o d o N ovo T estam en to da B íblia R evelada
Di N elson , se n d o P resid en te da R ep ú blica
F ederativa d o B rasil, a sra. D ilm a R ou ssef;
V ice-P residen te da R ep ú blica F ederativa d o
B rasil, o sr. M ich el E lias T em er; P resid en ­
te d a C âm ara d o s D epu tados, o sr. M arco
M aia; P resid en te d o S en a d o F ed eral, o sr.
J o s é R ibam ar E lias N ascim en to F erreira d e
A raújo C osta S am ey ; P resid en te d o S u pre­
m o Tribunal F ed eral, o M inistro C ésar
P elu so e P resid en te d a C on ven ção G eral
d a s A ssem b léia s d e D eus n o B rasil (CGA­
DB), o p a sto r J o s é W ellington B ezerra da
C osta.

21
 B íblia Revelada Versão Di N elson

Sociedade Bíblica do Verbo -Influenciando uma nova geração e

AJUDANDO NA TRANSFORMAÇÃO DO BRASIL NO PODER DA PALAVRA

P e s s o a s il u s t r e s q u e a ju d a r a m a c o n s t r u ir a h is t ó r ia d a ig r e ja n o b r a s il :

In M emoriam
Daniel Berg, Gunnar Vingren, Gustav VernerHögberge Fredrika Högberg Jo sé Pimentel de Carvalho, J. P. Kolenda, Bernard
Jonhson, Joanyr de Oliveira, Eurico Lars Bergsten, Aimee Semple MacPherson, Harold Edwin Williams, Manuel Pedro, Aurelino
Mendes, Estevão Ângelo de Souza, Caio Fábio de Araújo (pai), Richard Wurmbrand, Ivan Bautista Alvear, João de Oliveira, Valmor
Baptista, Paulo Leivas Macalão, Lawrence Olson, Cicero Canuto de Lima, Túlio Barros Ferreira, Manoel Rocha e Honorina Rocha
(avós), Luiza Rosário da Silva e Pedro Carlos da Silva (avós), Albert McAlisten, Moisés da Fonseca, Bruno Skolimovsky, Emilio
Conde, Samuel Nystrom, Francisco Assis Gomes, Harold Adwin Willians, George Russel Faulkner, Isaac Martins Rodrigues, Antonio
Monteiro de Souza, Gessé Teixeira de Carvalho, Francisco Teodoro Batista, Miguel Soares, Sérgio Paulo de Abreu, Aida Lopes Bileski,
Jorge Matos, João Batista de Oliveira, João Carlos Padilha de Siqueira, Glaycon Terra Pinto, Romeu Tuma

In H onoris C ausa
H o m e n s e m u l h e r e s e s p e c ia is a q u e m e u d e v o m e u r e s p e it o ,
MEU CARINHO PESSOAL E MEU AMOR NO SENHOR JESUS

JoséWellington Bezerra da Costae Vanda Costa, Firmino da Anunciação Gouveia, Samuel Câmara,José Wellington
Junior,Juvenil dos Santos Pereira, ArcelinoV.de Melo, Aldery Correa Rocha (pai),MariaJosé da Silva (mãe), Raimunda
Rodrigues, Ananias Gomes da Silva, Creuza Andrade da Silva, Joel Freire da Costa, Lucifrancis Tavares, Aloísio Maciel,
Manoel Ferreira, Raymond Levi Boatrigth, Jayme Pallarin, Pedro Flori Ramos, Antonio Gilberto, Geziel Gomes, Lupércio
Verginiano, Abraão de Almeida, Narcizo Parizotto, João Roberto Gretz, Marcelo Martins, Caio Fábio de Araújo, Custódio
Rangel, Dr. Bowman, Carlos Goulart, Márcio Valadão, João Batista, Ely Pinheiro, João Batista, Samuel Ferreira,Jairo Ga­
vin, Daniel Leite, Morris Cerullo, Elienai Cabral, Eude Martins da Silva, Oidesjosé do Carmo, Tito Oscar, Serafim Isidoro,
Maurício Fortunate, Randal Walker, JesusHermirioV. Ramos, JerônimoOnofre, Robert HavardJonatanF. dos Santos,
RoccoDigilio Filho, Cesino Bernardino, David Martins Miranda, Mário de Oliveira, Valdemiro Santiago de Oliveira, Paulo
R. Rosa, José C. Rosa, Valnice Millomens, Gedilson Rodrigues, AlbertinaMalafaia, Jabes de Alencar, Océlio N auar de
Araújo, Ivan Carlos Augusto da Fonseca, José Ariovaldo daSilva, Hermes Vieira Netto, Amarildo Martins da Silva, Josias
de Almeida Silva, Roberto Casarotti, José Antônio dos Santos, Francisco Pacheco de Brito, Raimundojosé de Santana,
José Carlos de Lima, R.R. Soares, Nestor Henrique Mesquita, Virgíniojosé de Carvalho Neto, Sebastião Mendes, Derme-
val Sequeira, Pedro Aldi Damasceno, José Roberto dos Santos, Paulo Freire, Samuel Mac Mayer,José Fernandes Noleto,
J. Batista de Araújo, Josué Bengtison, Sebastião Rodrigues de Souza, Wesley K. Alves, Marco Aurélio, Jackson Antonio, J.
Moura Rocha, Elisiário Teodoro Batista, Francisco Teodoro Batista, Lincoln Portela, AnaurelinoMartins de Souza, Silmar
Coelho, Marcos Aurélio Nogueira, Antonio Carlos Gonçalves Bentes, Sérgio da Paz, José Pimentel de Carvalho, Josué
Lira, Pio Francisco de Carvalho, Rosalvino L. dos Santos, Marta Costa, Marco Feliciano, João Barbosa, Gedaías Xavier,
Paulo de Tarso Lopez, Antonio Carlos Meireles da Silva, José Clarismundo, Josué Brandão, Ouriel de Jesus, Nilton Tuller,
Dorielde Oliveira, Kemuel Soterojônatas Câmara, Adail Carvalho Sandoval, John Amaral, Antonio Gonçalves, Nélio
Brum, José Geraldo, Anselmo Silvestre, Elizeu Gomes

E AO GRANDE TRABALHO MISSIONÁRIO-LITERÁRIO

PRESTADO AO POVO BRASILEIRO:
Sociedade Bíblica do Verbo, Sociedade Bíblica do Brasil, Sociedades Bíblicas Unidas, CPAD, Sociedade Bíblica
Trinitariana, Editora Betei, Editora Betânia, Imprensa da Fé, Editora Vida, Academia Evangélica de Letras, EETAD,
Universidade Presbiteriana Mackenzie, Missão A Voz dos Mártires, Missão Amém, Missão Antioquia,JUERP,
Seminário Hosanna Internacional Corp., Faculdade Gamaliel, IBP-SP

23
 B íblia Revelada Versão Di N elson

Divisões da B íblia BRDN

Os 6 6 l iv r o s d a B íb l ia e s t ã o d iv id id o s e m g r u p o s e s p e c ia is
E COM ALGUMAS DIFERENÇAS: O S LIVROS DO PENTATEUCO, OS LIVROS HISTÓRICOS,
o s l iv r o s P o é t i c o s , o s l iv r o s F i l o s ó f i c o s , o s l iv r o s P r o f é t ic o s M a io r e s ,
o s l iv r o s P r o f é t ic o s M e n o r e s . O s E v a n g e l h o s S e m e l h a n t e s e o e v a n g e l h o
DE JOÃO, O LIVRO DA IGREJA DISPERSA, O LIVRO HISTÓRICO, AS EPÍSTOLAS GERAIS,
as E p ís t o l a s P a u l in a s , a s E p ís t o l a s P a s t o r a is e o l iv r o P r o f é t ic o E c l é s io -
M e s s iâ n i c o .
D iv is ã o L iv r o A brev .

O PENTATEUCO Gênesis Gn
ÊXODO Êx
Levítico Lv
Números Nm
Deuteronômio Dt
O s Liv r o s H is t ó r ic o s d e Is r a e l Josué Js
Juízes Jz
Rute Rt
1 Samuel IS m
2 Samuel 2 Sm
1 Reis 1R S

2 Reis 2 Rs
1 Crônicas 1 Cr
2 Crônicas 2 Cr
Esdras Ed
Neemias Ne
Ester Et
O s L iv r o s P o é t ic o s Salmos Sl
Cantares de Salomão Ct
Lamentações deJeremias Lm
O s L iv r o s F il o s ó f ic o s Jó Jó
Provérbios Pv
Eclesiastes Ec
O s L iv r o s P r o f é t ic o s M a io r e s Isaías Is
Jeremias JR
Ezequiel Ez
Daniel Dn

25
 B íblia Revelada Versão Di N elson

D iv is ã o Liv r o A brev.

O s L iv r o s P r o f é t ic o s M eno res O S É IA S Os
Joel JL
Amós Am
Obadias Ob
JO N A S Jn
Miquéias Mo
Naum Na
Habacuque Hc
S O F O N IA S Sf
Ageu Ag
Zacarias Zc
Malaquias Ml
O s Ev a n g el h o s Sem elh a n tes (S in ó p t ic o s ) Mateus Mt
Marcos Mc
Lucas Lc
0 L iv r o E c l é s io -d o u t r in á r io João Jo
O L iv r o H is t ó r ic o d a Ig r e ja Atos At
A s E p ís t o l a s P a u l in a s Romanos Rm
1 Coríntios 1 Co
2 Coríntios 2 Co
Gálatas Gl
Efésios Ef
Filipenses Fp
Colossenses Cl
1 Tessalonicenses IT s
2 Tessalonicenses 2Ts
Filemon Fm
E p ís t o l a s Pa u l in a s Pa s t o r a is 1 Timóteo 1 Tm
2 Timóteo 2T m
Tito Tt
E p ís t o l a s G e r a is Hebreus Hb
Tiago Tc
1 Pedro 1 Pd
2 Pedro 2 Pd
1João 1Jo
2 João 2Jo
3 João 3Jo
Judas Jd
P r o f é t ic o E c l é s io -M e s s iâ n ic o Apocalipse Ap

26
 Bíblia Revelada
Novo T esta m en to - Ô m e g a
Tradução dos mais antigos textos em Hebraico (como o
Massorético) e em Aramaico, baseada no Textus Receptus Grego,
em comparação às diversas versões citadas pelas Fontes Patrísticas
do III e IV Séculos, ao Texto da Vulgata Latina, à Septuaginta, ao
Texto do Rei Tiago, ao Texto Reina Valera de 1909, observando as
melhores partes dos textos em Grego de Erasmus (1516-1522),
de Stephanus (1550), de Beza (1565), de Elzevir (1624-1678),
e conferida com mais de 115 versões modernas pelo Dr. Aldery
Nelson Rocha. Esta obra foi iniciada no ano 1980 e finalizada no
ano de 2011 e está em contínua vigilância às descobertas mais
recentes do que há de melhor no Sagrado Texto para melhor
servir aos ministros da língua portuguesa.

SOCIEDADE BÍBLICA DO VERBO

Brasil
 Ev a n g e l h o S in ó p t ic o d e
M ateus
Mateus, capítulo um (1)
Davi foi rei e nasceu depois de Abraão, mas Deus,
primeiro, revela a razão pela qual Davi nasceu:
para ser rei. Depois, revela a sua origem racial
Mateus 1:1: Livro da geração de Jesus
( “J e o v á é s a lv a ç ã o ”) Cristo ( “u n g i d o ”), filho
de Davi ( “a m a d o ”), filho de Abraão ( “p a i d e
u m a m u l t i d ã o ”). (Mt22:42)
O primeiro grupo de catorze gerações (Mt 1:17).
O livro da vida humana de Cristo. A primeira coisa que
Deus coloca no livro da vida de um homem
é a sua herança e a sua filiação
Mateus 1:2: Abraão gerou a Isaque ( “ris o ”);
e Isaque gerou a Jacó ( “s u p l a n t a d o r ”) ; e
Jacó gerou a Judá ( “s e j a l o u v a d o ”) e a seus
írm ãO S] (Cn21:3;2S:26;29:35)
Tamar, a primeira mulher: mãe de um reino
e de um sacerdócio (Ct 7:8)
Mateus 1:3: e Judá gerou, de Tamar ( “p a l ­
m e i r a ”), a Farés ( “b r e c h a ”) e Zerá ( “n a s ­
c e n te );e Farés gerou a Esrom ( “fe c h a d o ”);
e Esrom gerou a Arão ( “a l to ”);fC n 38:29)
Mateus 1:4: e Arão gerou a Aminadabe
( “d a f a m í l i a d o p r í n c i p e ”) ; e Aminadabe
gerou a Nasom ( “e n c a n t a d o r ”)-, e Nasom
gerou a Salmon ( “v e s tu á r io ”);(R t4 :iç-22 )
A segunda mulher, Rute, a moabita: mostra que, pela
conversão, pôde alistar-se na família do Reino
Mateus 1:5: e Salmon gerou, de Raabe
( “l a r g o ”) , a Boaz ( “n e l e e s t á a f o r ç a ”) ; e
Boaz gerou, de Rute ( “a m i g a ”), a Obede; e
Obede ( “q u e s e r v e ”) gerouajessé;
O segundo grupo de catorze gerações(Mt 1:17). No
livro da nossa história, há pessoas que não gostaríamos
que estivessem: Raabe, a prostituta; Rute, a moabita,
descendente de Ló; e Betseba, que começou mal, mas
terminou bem, (a) para mostrar que não devemos ser
fariseus, (b) que podemos perder tudo, mas ganhar uma
alma como Rute
Mateus 1:6: e je s s é ( “a b a s t a d o ”) gerou
ao rei Davi. E Davi gerou a Salomão
( “p a c íf i c o 7 daquela que foi mulher de Urias
29
( “l u z d o S e n h o r ”) ; (1 Sm 17:12;2Sm 12:24)
M a teu s 1:7: e Salomão gerou a Roboão
( “q u e m u l t i p l i c a o p o v o ”) ; e Roboão gerou
a Abias ( “m e u p a i é J e o v á ”) ; e Abias gerou a
Asa ( “m é d i c o ”) ; (1 Rs 11.-43;14:31; 15:8)
Josafá
M a teu s 1:8: e Asa gerou a Josafá ( “a q u e m
J e o v á ju l g a ”) ; e Josafá gerou a Jorão ( “q u e m
J e o v á t e m e x a l t a d o ”) ; e Jorão gerou aOzias
( “f o r ç a d o S e n h o r ”) ; n rs i 5:24;2Rs 8:iò)
M a teu s 1:9: e Ozias gerou a Joatão ( “J e o v á
é j u s t o ”) ; e Joatão gerou a Acaz ( “p o s s e i ­
r o ”) ; e Acaz gerou a Ezequias ( “o p o d e r d e
J e o v á ”) ;(2 Rs 15:7; 15:38; 16:20)
Ezequias
M ateu s 1:10: e Ezequias gerou a Manassés
( “e s q u e c i m e n t o ”) ; e M anassés gerou
a Amon ( “c o n s t r u t o r ”) ; e Amon gerou a
Josias ( “a q u e m J e o v á c u r a ”) ;(2 Rs2o-.2i;2t:i 8;
21:26; 1 Cr3:13)
Josias: Em Jeconias, Deus encerra a glória efêmera
dos filhos de Salomão e profere a maldição sobre os
próximos reis. Portanto, José não poderia ser pai de
Jesus (Jr22:23,30)
M a te u s 1:11: e Josias gerou a Jeconias
( “p r e s e n ç a d e e s p í r i t o ”) e a seus irmãos,
no tempo da deportação para a Babilônia.
(2 Rs 24:14 16;Jr27:20; Dn 1:2; 9:9)
O terceiro grupo de catorze gerações (Mt 1:17). O tempo
das setenta semanas de Daniel (Dn 9:24-27) gira em
torno destas gerações
M ateu s 1:12: Depois da deportação para a
Babilônia, Jeconias gerou a Salatiel; e Sala-
tiel ( “s u p l i q u e i a D e u s ”) gerou a Zorobabel;
íEd3:2;5:2;Ne 12:1;Ag 1:1)
M a teu s 1:13: e Zorobabel ( “n a s c i d o e m
B a b e l ”) gerou a Abiúde; e Abiúde ( “m e u p a i
é m a j e s t a d e 7gerou a Eliaquim; e Eliaquim
( “e l e v a d o p o r D e u s ”) gerou a Azor;
1:14 Mateus
Mateus 1:14: e Azor ( “o ajudador”) ge­
rou a Zadoque; e Zadoque ( “ju sto 7 gerou a
Aquim; e Aquim ( “o Senhor estabelecerá”)
gerou a Eliúde;
Mateus 1:15: e Eliúde ( “D eus é seu lou­
vor”) gerou a Eleazar; e Eleazar ( “ajuda de
Deus ”) gerou a Matã; e Matã ( “p resen te ”)
gerou ajacó;
Mateus 1:16: e Jacó ( “suplan tador ”) ge­
rou ajosé ( “deixe-o acrescen tar”), marido
de Maria ( “sua rebelião”), da qual nasceu
Jesus ( “Jeová é salvação ”), chamado o Cris­
to ( “Ungido ”). íLc 1:27)
O segredo das setenta semanas de Daniel (9:24-26):
equivalem ao terceiro grupo de gerações
Mateus 1:17: De modo que todas as ge­
rações desde Abraão até Davi são catorze;
e desde Davi até a deportação para a Babi­
lônia, catorze; e desde a deportação para a
Babilônia até o Cristo, catorze gerações.
Os problemas naturais advindos do nascimento de Cristo
e os direitos quejosé perdeu por ser seu pai adotivo: (1) de
daro nome a seufilho; (2) de desfrutar da virgindade de sua
esposa; (3) de ser o pai biológico de seu primogênito. Mas,
nenhum outro homem recebeu tamanho privilégio de
cuidardo Filho de Deus em suacasa
Mateus 1:18: O nascim ento de Jesus
Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe,
desposada com José, antes de se ajuntarem
em bodas, achou-se grávida pelo Espírito
SantO. (Lcl:27J
José optou pelo repúdio secreto. Deus aborrece o
repúdio (Dt 24:1,2; Ml 2:14). Mas, ao voltar atrás,
José foi honrado por Deus
Mateus 1:19: E como José, seu esposo, era
justo, e não queria desonrá-la publicamen­
te, intentou repudiá-la em segredo.
A obediência dejosé lhe resultará, no lugar
de seus direitos perdidos, privilégios que nenhum
outro homem jamais teve
Mateus 1:20: E, enquanto ele projetava
isso, eis que um anjo do Senhor lhe apa­
receu em sonho, dizendo: José, filho de
Davi, não temas receber a Maria como tua
mulher, pois o que nela foi gerado é obra do
Espírito Santo;
O nome do poder de Deus (Fp 2:5-8)
30
2:3
Mateus 1:21: e ela dará à luz um filho, e
o chamarás pelo nom e Jesus; porque ele
salvará o seu povo dos seus pecados, slc U3i;
2:1 t;2:21;Jo í:2Q;At4:12; 13:23,38)
Deus usa circunstâncias adversas para
cumprir a sua Palavra
Mateus 1:22: Tudo isso aconteceu para
que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor,
por meio do profeta, quando disse: (Is 7.-m )
A semente da mulher: não pela vontade
da carne, nem pela vontade do varão,
nem pela vontade do sangue (Gn 3:15)
Mateus 1:23: “Eis que uma virgem conce­
berá e dará à luz um filho, e chamarão o seu
nome Emanuel”, que traduzido quer dizer:
“Deus conosco”, i/sz-m)
Este não é o mesmo Anjo do Senhor do
Antigo Testamento. As bodas foram realizadas
Mateus 1:24: E tendo despertado do
sono, José fez como o anjo do Senhor lhe
havia mandado, e recebeu a sua mulher
em casa;
O Unigénito de Deus (Jo 3:16),
o primogênito de Maria (Mc3:32)
Mateus 1:25: e não a conheceu enquanto
ela não deu à luz a seu filho primogênito; e
ele lhe pôs onom e de Jesus. íêx13:2; lc2:21)
Mateus, capítulo dois (2)
Os filhos de Abraão retornaram
trazendo presentes (Gn 25:1-5)
Mateus 2:1: Quando Jesus nasceu em
Belém ( “casa d e pão") da Judéia ( “seja
louvado ”), nos dias do rei Herodes ( “herói­
co ”), eis que vieram do Oriente a Jerusalém
( “habita em você p a z ”) uns astrólogos, que
perguntavam: (Lc2.-4)
Reis honrando o Rei, uma demonstração
do Reino de Cristo
Mateus 2:2: “Onde está o rei dos judeus
que vos nasceu? Porque no Oriente vimos a
sua estrela ressurgindo e viemos adorá-lo”.
iNm24:l7;Jr23:5;Zc 9:9;Mc 15:2;Jo 1:49)
Mateus 2:3: E o rei Herodes, ouvindo isso,
turbou-se, e todajerusalém com ele;
Não troque a Estrela pelos escribas e pelos sacerdotes.
 2:4
Herodes quis saber o local do nascimento
Mateus 2:4: e, convocando todos os prin­
cipais sacerdotes e os escribas do povo, per-
guntou-lhes onde havia de nascer o Cristo.
Os escribas conheciam o texto, mas não o tempo
do seu cumprimento
Mateus 2:5: E eles responderam: “Em Be­
lém da Judéia; porque assim está escrito
pelo profeta: (MqS:2;Jo7:42j
Não és o menor quando de ti procede
o maior, o Rei, o Sumo Pastor
Mateus 2:6: E tu, Belém, terra de Judá, não
és o menor entre os príncipes de Judá; por­
que de ti sairá o Governador que apascenta­
rá Omeu povo de Israel”. (Mq5:2;Jo7:42,-21:26)
A falsa adoração é como um assassinato.
Herodes quis saber a respeito do tempo
Mateus 2:7: Então Herodes, chamando
secretamente os astrólogos, inquiriu-lhes
com diligência a respeito do tempo da apa­
rição da estrela;
Eles pagaram u m alto preço para estar ali.
Herodes queria cortesia
Mateus 2:8: e, enviando-os a Belém, dis­
se-lhes: “Ide, e averiguai diligentem ente
| a respeito do menino; e, quando o encon­
trardes, avisai-me, para que eu também vá
e o adore”.
O trabalho da Estrela é revelar onde está o Cristo. A
Estrela lhes indicaria onde ele estava e eles não teriam
trabalho algum para encontrá-lo. Tipo do Espírito Santo
Mateus 2:9: E quando eles ouviram o rei,
partiram; e eis que a estrela que haviam
visto no Oriente ia adiante deles, até que,
chegando, se deteve sobre o lugar onde o
menino se encontrava.
A Estrela é tipo do Espírito Santo.
É melhor que os sábios insensíveis
Mateus 2:10: E, vendo eles a estrela, rego-
zijaram-se com imenso júbilo.
Eles adoraram a Cristo e não a Maria.
Quase dois anos depois, seus pais não estavam na
estrebaria, mas em sua casa, em Nazaré
Mateus 2:11 : Ao entrarem na casa, viram
o menino com Maria, sua mãe e, prostran­
do-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesou­
Mateus 2:18
ros, ofertaram diante dele presentes: ouro,
incenso e mirra. (Mtl:18;8:2;Sl72:W;Is60:2)
A diversidade da revelação. O trabalho da Estrela
cessou. Agora, a revelação veio de outra forma. Deus não
se limita nunca, sempre tem outro caminho melhor
Mateus 2:12: E, sendo advertidos por
revelação de Deus em sonhos para que não
voltassem a Herodes, regressaram a sua
terra por outro caminho. iAtiO:22;HbU:7j
Outro meio de revelação: o anjo, em sonho.
O livramento da morte
Mateus 2:13: E, depois que eles partiram,
eis que um anjo do Senhor apareceu a José
em sonho, dizendo: “Levanta-te, toma o
menino e sua mãe, e foge para o Egito ( “e s ­
treitos du plicados”), e permanece ali até
que eu te diga; porque Herodes irá procurar
o menino para matá-lo ”.
Ele experimentou todas as emoções e aventuras humanas
Mateus 2:14: E, despertando, ele tomou
ainda de noite o menino e sua mãe, e foi
para o Egito.
Jesus no Egito era o prenúncio da morte de Herodes.
Deus usa circunstâncias adversas, segundo a sua
vontade, para cumprir profecias
Mateus 2:15: E esteve lá até a morte de
Herodes, para que se cumprisse o que fora
dito pelo Senhor, por intermédio do profeta:
“Do Egito chamei o m eu Filho”. (O sii.-n
Os reis chegaram dois anos depois quejesus havia
nascido. José e Maria já haviam feito a celebração da
apresentação e da circuncisão em Jerusalém, e já
moravam em Nazaré (1x2:39)
Mateus 2:16: Então Herodes, quando
viu que fora iludido p elos astrólogos,
irou-se m uito e m andou matar todos os
m eninos m enores de dois anos que havia
em Belém , e em todos os seus arredores,
conform e o tem po que havia inquirido
dos astrólogos.
Mateus 2:17: Então se cumpriu o que fora
dito pelo profeta Jeremias ( “a quem Jeová
design ou ”), quando disse: tjr3i:i5j
Mateus 2:18: “Em Ramá ( “morro ”) ouviu-
se uma voz, lamentação e grande pranto:
Raquel ( “ovelha ”) chorava por seus filhos,
31
2:19
e recusava ser consolada, porque eles pere­
ceram”. (Jr31:15)
Com alguns, fala cara a cara e com outros, em sonhos
Mateus 2:19: M as depois da morte
de Herodes, eis que um anjo do Senhor
manifestou-se em sonho a José, no Egito,
(Mt 1:20)
Mateus 2:20: dizendo: “Levanta-te, toma
o menino e sua mãe e vai para a terra de
Israel; porque estão mortos aqueles que
procuravam a morte do menino.
Mateus 2:21 : Então ele se levantou, e to­
mou o menino e sua mãe e foi para a terra
de Israel.
Nova revelação. José era sensível às visões de Deus e
intentou voltar à Galiléia. Mas, depois da apresentação
deJesus,elejáestavamorandoemNazaré(Lc2:39)
Mateus 2:22: Mas, ao ouvir que Arquelau
( “príncipe do po vo 'j/reinava na Judéia, no
lugar de seu pai Herodes, ele temeu ir para
lá; mas avisado em sonho por divina reve­
lação, retirou-se para as regiões da Galiléia
( “circuito”),
Embora tivesse feito voto denazireu (Mt 26:29), Jesus
não foi nazireu, mas nazareno, “de Nazaré”
Mateus 2:23: e foi habitar numa cidade
chamada Nazaré ( “o qu e é g u a r d a d o ”),
para que se cumprisse o que fora dito pelos
profetas: “Ele será chamado Nazareno”.
f/s 11:1;Zc 1:26; Lc 1:26;Jo 1:45j
Mateus, capítulo três (3)
O anjo precursor: João (Mc 1:2-8; Lc 3:1-18) e a mensagem
do Reino de Deus (4:17; 10:7; Lc 10:9; Dn 2:44)
Mateus 3:1: Naqueles dias, veio João ( “Jeo­
vá é um doador gracioso”), o Batista ( “um
batizador”), e pregavano deserto dajudéia,
“Preparai o caminho, afim de que ele passe
por veredas retas e vos alcance "
Mateus 3:2: dizendo: “Arrependei-vos, por­
que o Reino dos Céus está próximo de nosso
alcance”. (Mt4:17;10:7: Lc 10:9 U;Dn2:44;Mt4:7!
Como desejar a presença do Senhor se as nossas veredas
são tortuosas? Como nos alcançaria?
Mateus 3:3: Porque este é aquele de quem
Mateus 3:io
o profeta Isaías ( “socorro d e Jeová”) disse:
“Voz do que clama no deserto: Preparai o
caminho do Senhor, preparai para ele vere­
das retas”. (ls40:3;Mc 1:3;Lc3:4;Jo 1:23;Lc 1:76!
João era levita e tinha o direito de usar vestes
sacerdotais, mas o sacerdócio estava tão
corrompido que qualquer um que vestisse pêlos de
camelo estaria bem mais vestido como ministro de Deus
Mateus 3:4: Ora, João estava vestido de
pêlos de camelo, e tinha um cinto de couro
em torno de seus lombos; e seu alimento
era gafanhotos e mel silvestre. i2Rs i .-S;Zc i3:4;
Lv 11:22;
Seus ouvintes virão ao seu encontro quando
descobrirem que a sua mensagem e a sua vida
são equivalentes
Mateus 3:5: E saíam a ter com ele os de
Jerusalém, de toda a Judéia, e de toda a pro­
víncia ao redor doJordão;
O batismo, morte de si mesmo, substituía o sacrifício
dos animais. A confissão própria sem intermediário.
Pela primeira vez, a pessoa era considerada livre de seus
pecados sem intermediários sacerdotais
Mateus 3:6: e eram por ele batizados no
rio Jordão ( “d e sc e n d e n te ”), confessando
os seus pecados, :m iç .-4, w j
Os santarrões e os aristocratas: os da raça de
víboras, até eles vieram. O batismo era o
caminho de fuga da ira vindoura
Mateus 3:7: Ao ver que muitos dos fari­
seus e dos saduceus vinham ao seu batismo,
dizia-lhes: “Geração de víboras, quem vos
ensinou a fugir da ira vindoura? m 12.34,-
23:33; RmS:9;lTs 1:10)
Os frutos são o sinal de conversão pelo arrependimento
Mateus 3:8: Produzi, pois, frutos dignos
de arrependimento;
Filiação não é fuga da ira. Porta aberta aos gentios
e aos povos de toda a terra: pedras
Mateus 3:9: e não intentai dizer dentro
de vós mesmos: Temos como pai a Abraão;
porque eu vos digo que Deus pode suscitar
destas pedras filhos a Abraão. Oo833,30:At336:
Rm 4:1,11,16)
A produção de frutos é sinal de continuidade.
O machado pertence ao profeta, mas a pá pertence
ao seu Senhor, pois ele é o proprietário
Mateus 3:10: E já está posto também 0
32
3:11
machado à raiz das árvores; portanto, toda
árvore que não produzir bom fruto será cor­
tada e lançada no fogo. m 7 :i9 ;jo is .-6j
O batismo nas águas, o batismo com o Espírito Santo e
o batismo com fogo concordam em um, pois eles nos
imergem em um só Deus, nas suas três pessoas: no
Filho, no Espírito Santo e no Pai. A base do primeiro é o
arrependimento, a base do segundo é o quebrantamento
e a base do terceiro é o caráter
Mateus 3:11: Eu, na verdade, vos batizo
em água, em vista do arrependimento; mas
aquele que vem após mim é mais poderoso
do que eu, que nem sou digno de levar-lhe
as alparcas; ele vos batizará no Espírito San­
to, e com fogo. (At 1:5;2:2,3; 11:16; 13:24; 19:4;Jo
1:15-27;Ef4:1,2,3)
O dono da ei ra recolherá o trigo no
seu celeiro e queimará a palha
Mateus 3:12: A sua pá lançadora ele já tem
na sua m ão, e limpará a sua eira; e recolherá
o seu trigo no celeiro, e queimará a palha em
fogo que jamais apagará”. /.Mq3:3;Mt i3.-30)
O batismo de Jesus (Mc 1:9-l 1;Lc 3:21,22). Jesus
andava por ali há vários dias, até que se revelou (Jo
1:26). A narrativa dejoão (1:15-34) está em ordem.
Mateus 3:13 (continuação).João sentiu que ele estava
ali há alguns dias, pois não o conhecia. Era necessário
um sinal: a pombinha
Mateus 3:13: Então veio Jesus da Galiléia
a João, junto ao Jordão, para ser batizado
porei e .f jo i:3i-34j
A cabeça do corpo estava sendo batizada.
Não como pecador, mas como sumo sacerdote,
lavando-se em água (Lv 16:4)
Mateus 3:14: Mas João se opunha, dizen­
do: “Eu é que necessito ser batizado por ti,
e tu vens a m im ?”
Era necessário banharo seu corpo em água.
Ele deveria entrar no Santíssimo Lugar (Lv 16:17,24).
A justiça era caminhar desde o átrio até o Santíssimo
Lugar e cumprir todas as exigências
Mateus 3:15: Mas Jesus lhe respondeu:
“Permita-me agora; porque assim nos con­
vém cumprir toda a justiça”. Então, ele o
permitiu.
Esse era o sinal que o Pai prometeu mostrar ajoão,
a Fim de assinalar que Cristo era o Cordeiro
enviado por Deus (Jo 1:33)
Mateus 3:16: EJesus, depois de ser batiza­
Mateus 4:6
do, subiu logo da água; e eis que os Céus se
abriram, e viu quando o Espírito Santo de
Deus desceu como pomba e pousou sobre
el e ; i'!s 11:2;Jo 1:32}
O primeiro testemunho audível do Pai a respeito do
Filho. Ouviu-se a voz, mas não foi compreendida (Jo 3:8)
Mateus 3:17: e houve uma voz que dos
Céus dizia: “Este é o meu Filho amado, em
quem me deleito”. (Mti7:S;2Pe i.-i7)
Mateus, capítulo quatro (4)
A primeira tentação de Jesus no deserto.
Levado pelo Espírito Santo para ser provado.
O local de encontro com Satanás foi no deserto,
o ninho dos demônios. Mas, Jesus não temeu
Mateus 4:1: Então Jesus foi levado pelo
Espírito ao deserto, para ser tentado pelo
diabO . (Lc4:l)
Os quarenta dias sempre significam tempo de
extermínio, de definição, de esgotamento do inimigo.
Na resistência, Satanás não suporta mais do que isso.
Veja a demonstração de saúde dejesus (ls 53:3)
Mateus 4:2: E, depois de jejuar quarenta
dias e quarenta noites, teve fome. (Êx34:2Sj
A primeira tentação: provisão fácil, sem suor, sem labuta
Mateus 4:3: E veio a ele o tentador e disse-
lhe: “Se tu és Filho de Deus, ordena que
estas pedras se transformem em pães”.
(1 Ts3:5j
Resposta: “Estou comendo há quarenta dias comida
que sai da boca de Deus” (Jo 4:27). Ele estava ali como
homem (Fp 2:5-8), o mistério escondido
Mateus 4:4: E Jesus respondeu e disse:
“Está escrito: Não só de pão viverá o ho­
mem , senão de toda a palavra que procede
da boca de D eus”. (Dr8:3)
A segunda tentação: suicídio, baseado em falsa
interpretação da Palavra. Uma das piores provas que Jesus
passou foi no pináculo (alto) da sua própria casa (templo)
Mateus 4:5: Então o diabo o levou à san­
ta cidade, e o colocou sobre o pináculo do
t e m p l o , (Ne I l:l;DnQ:24;Mt27:53;Ap2l:IOj
Os dois ataques de Satanás foram em lugares altos.
O Salmo 91, que serve de promessa,
estava sendo usado como tentação
Mateus 4:6: e disse-lhe: “Se tu és Filho de
Deus, lança-te daqui abaixo; porque está es­
crito: Aos seus anjos dará ordens a respeito
33
 4:7
de ti, que te guardem; e eles te susterão nas
suas mãos, para que não tropeces com o teu
pé em alguma pedra”. ísiqu 11,121
Esse foi um dos cinco pecados-chave
de Israel (1 Co 10:6-10)
Mateus 4:7: E Jesus lhe disse: “Também
dito está: Não tentarás o Senhor teu Deus”.
(Dtó:16j
A terceira tentação: no segundo lugar alto. Promoção
à custa de adoração a Satanás: os reinos do mundo e
a sua glória. Os seus reinos estavam tão baixos que
necessitavam ser vistos do alto
Mateus 4:8: Outra vez o diabo o levou a
um monte muito alto; e mostrou-lhe todos
os reinos do mundo, e a glória deles
Um homem de joelhos vale mais
que todos os reinos de Satanás
Mateus 4:9: e disse-lhe: “Tudo isto te darei
se, prostrado, me adorares”.
O poder sobre os reinos não vem pela adoração a
Satanás, mas pelo serviço prestado a Deus, com o
sentimento de culto
Mateus 4:10: Então Jesus lhe disse: “Vai-
te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor
teu Deus adorarás, e som ente a ele presta­
rás C U lto” . íl Cr2I:l;Dtó:l3j
Os anjos conheciam o poder do serviço no Reino.
Veja os “garçons” do Reino
Mateus 4:11: Então o adversário o deixou;
e eis que vieram anjos e o serviram.
O ministério público da Galiléia
às províncias (4:12-18:35)
Mateus 4:12: Quando Jesus ouviu que
■João fora entregue à prisão, voltou para a
Galiléia; (Mc 1:14;Lc4:14, 15;Jo4:43-45)
Entre esse verso e o anterior, aconteceu a sua primeira
manifestação pública em Nazaré (Lc 4:16-37). O
cumprimento da profecia de Isaías:Jesus foi enobrecer
as terras de Zebulon e Naftali, a Galiléia dos gentios
Mateus 4:13: e, deixando Nazaré ( “o que
éguardado"), veio habitar em Cafarnaun
: ( “vila d e con forto”), cidade marítima, nas
regiões de Zebulon ( “habitação ”) e Naftali
| ( “ lU t a ”);íL c 4 :3 1 )
Mateus 4:14: para que se cumprisse o que
j foi dito pelo profeta Isaías, quando disse:
! (Is Q:l)
Naftali (dono do lago de Genesaré) e Zebulon (que
Mateus 4:21
tem as saídas ao Mar), a terra dos gentios. Veja a visão
mundial dejesus no seu evangelismo e porque ele
quis que a Igreja se estabelecesse na Galiléia, após o
Pentecoste (At 1:11; Lc 24:49; Dt 33:18,23)
Mateus 4:15: “Terra de Zebulon e terra de
Naftali, o caminho do mar, o outro lado do
Jordão, a Galiléia dos gentios, (iso-.m
A Galiléia dos gentios (onde muitos gentios viviam) foi
escolhida como território do Evangelho
Mateus 4:16: o povo que estava assentado
em trevas viu uma grande luz; e aos que
estavam assentados na região da sombra da
morte, a luz lhes resplandeceu”. us 9:i,2;42:7)
O Reino de Deus foi anunciado aos judeus e aos gentios
Mateus 4:17: Desde então com eçou Jesus
a pregar, e a dizer: “Arrependei-vos, porque
o Reino dos Céus está ao vosso alcance”.
(Mt3:2; Dn.2:44)
A chamada dos discípulos: os primeiros lançavam as
redes e nada apanhavam. Lucas registra que lavavam as
redes (Lc 5:2,5). Os dois, Simão e André, jáo conheciam
desde o batismo e já haviam estado com ele (Jo 1:35-43)
Mateus 4:18: Andando Jesus junto ao
mar da Galiléia, viu a dois irmãos: Simão,
chamado Pedro, e o seu irmão André, os
! quais lançavam a rede ao mar, porque eram j
pescadores, (jo i -ao i
O chamado no segundo encontro (Jo 1:35-42)
Mateus 4:19: E disse-lhes: “Vinde após
m im, e eu vos farei pescadores de h o­
m ens”.
Outros chamados: consertavam as redes (Mc 1:19)
Mateus 4:20: Então eles, deixando no
m esm o instante as redes, o seguiram , j
(Mc 10:28;Lc 18:28)
A companhia de Zebedeu ofertou dois filhos de seu
proprietário. Quando sua empresa estiver no tempo
de consertar redes é porque está na hora de enviar
missionários
Mateus 4:21 : E, passando dali, mais adian­
te, viu outros dois irmãos: Tiago ( “.s uplan-
ta d o r”), filho de Zebedeu ( “m eu d o m ”), I
I e o seu irmão João ( “Jeová é um doador
j gracioso ”), no barco com seu pai, Zebedeu,
remendando as redes; e chamou-os.
j Para segui-lo, é necessário esquecer os covis e os ninhos:
o provedor e o instrumento de trabalho
hhhhhhhhhhhihh
4:22
Mateus 4:22: Estes, deixando no mesmo
instante o barco e seu pai, o seguiram.
O Mestre e o Evangelista: a Palavra e a fé (Lc 6:17-19)
Mateus 4:23: E percorria Jesus toda a
Galiléia, ensinando nas suas sinagogas,
pregando o E vangelho do Reino e
sarando toda sorte de enferm idades
e doenças entre o povo. m 9.35; /3.-S4;
Mc 1:21,39; Lc4:15,44; ls 61:1,2/
Fama internacional: os sinais atraíam os gentios. Os
sinais atraem pessoas de todos os países e lugares. A
maior parte das doenças tem origem espiritual
Mateus 4:24: A sua fama se difundiu por
toda a Síria ( “exaltado”), e lhe traziam todos
os que tinham doenças crônicas, acometi­
dos de diversas enfermidades e tormentos,
os endemoninhados, os lunáticos e os para­
líticos; e ele os sarou.
As cinco necessidades, as cinco regiões,
as cinco exigências dos cinco ministérios.
Por que Jesus pediu que orassem para que o Pai
mandasse obreiros para a sua seara?
Mateus 4:25: De modo que o seguia muita
gente da Galiléia, de Decápolis ( “d e z c id a ­
d e s ”), de Jerusalém, dajudéia, e do outro
lado do Jordão.
Mateus, capítulo cinco (5)
As bem-aventuranças na prática: entre a incerteza da
multidão e a firmeza do monte, o monte. A sua postura
como ensinador era sempre segura e tranqüila. Somente
os discípulos têm acesso ao seu monte. Seu coração
estava cheio, tão cheio que a sua boca demonstrava isso
automaticamente
Mateus 5:1: Vendo as multidões, ele subiu
ao monte, e, sentando-se, aproximaram-se
dele os seus discípulos, (Mc3.-i3/
Como o Espírito Santo o usava!
Mateus 5:2: e a sua boca com eçou a ensi­
ná-los, dizendo:
Somente os pobres de vaidades e de ambição pelas
porfias deste mundo sabem que o Reino lhes pertence
Mateus 5:3: “Bem-aventurados os po­
bres de espírito, porque deles é o Reino dos
Céus. (Mc 10:14;Lc6:20}
Como Maria, como a mãe do jovem de Naim, como a
viúva diante do juiz iníquo
Mateus 5:12
Mateus 5:4: Bem-aventurados os que cho­
ram, porque eles receberão consolo. (is6i:2,3;
Jo 16:20)
Os galardões prioritários do Tribunal de Cristo.
O homem mais manso da terra, Moisés, perdeu a Ç/3
oportunidade de herdar a sua terra no teste final de sua
l~ si
mansidão. Ele não soube a diferença entre falar e ferir a
rocha na hora da ira
Mateus 5:5: Bem-aventurados os mansos,
porque eles receberão a terra como heran­
ça. (Sl37:11)
Como a viúva diante do juiz iníquo.
Como Salomão diante das duas mulheres
que lutavam pelo direito de um único bebê
Mateus 5:6: Bem-aventurados os que têm
fome e sede de justiça, porque eles serão
SaciadOS. (.Is55:l,2j
Como Dorcas, que, ainda morta, alcançou misericórdia
Mateus 5:7: Bem-aventurados os miseri­
cordiosos, porque eles alcançarão miseri­
córdia. (Tg2:13j
Assim como Moisés (Éx 4:6,7), Davi (At 2:25), Daniel
(Dn 10:1 -6), João, o evangelista (Ap 1), e Paulo (At9:1-6),
eles também viram a Deus por causa da pureza
de seus corações
Mateus 5:8: Bem-aventurados os puros
de coração, porque eles verão a Deus.
(S124:4;Hb 12:14;Jo3:2)
Como Salomão, comojônatas, como João,
comojesus, como Timóteo
Mateus 5:9: Bem-aventurados os pacifica­
dores, porque eles serão chamados filhos de
DeUS. (Rm8:14j
Como Eude, como Davi, como Paulo
Mateus 5:10: Bem-aventurados os que
padecem perseguição por causa da justiça,
porque deles é o Reino dos Céus. (t Pe3.-i4/
O comportamento perfeito diante das adversidades no
mundo. Como Paulo, como Cristo, como Davi
Mateus 5:11: Bem-aventurados sois vós,
quando por minha causa vos injuriarem
e vos perseguiram e, mentindo, disserem
toda classe de mal contra vós. (iPe4:i4j
A base do Tribunal de Cristo: as obras profundas
(ouro, incenso e mirra) e as coisas superficiais
(madeira, feno e palha)
Mateus 5:12: Exultai e alegrai-vos, porque
é grande o vosso galardão nos Céus; porque
35
5:13 Mateus
assim perseguiram os profetas que foram
antes de VÓS. ÍMc 9:50;At 5:41; 7:52; 1Pe4:!3)
O comportamento perfeito da nossa contínua
influência cristã no mundo
Mateus 5:13: Vós sois o sal da terra; mas,
se o sal tornar-se insípido, com o será res­
taurado o seu sabor? Não servirá mais para
nada, senão para ser lançado fora e pisado
pelos homens. (Mc q:so; lc i 4:34,35!
O comportamento perfeito do nosso
testemunho e das obras cristãs
Mateus 5:14: Vós sois a luz do mundo.
Uma cidade situada sobre um monte não
se pode esconder.
Obreiro preparado, se há revelação, não pode ser
omitido na congregação
Mateus 5:15: N ão se pode acender
uma candeia para colocá-la debaixo do
alqueire, mas no candeeiro, a fim de
iluminar a todos aqueles que estão na
casa. ÍMc4:21;Lc8:16; 11:33)
O comportamento perfeito do testemunho público
cristão: aquele que produz a glorificação de Deus
Mateus 5:16: Assim resplandeça vossa
luz diante dos hom ens, para que vejam as
vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai
que está nos Céus.
O comportamento perfeito de Cristo
quanto à sua Palavra. Jesus sabia a importância do
cumprimento da lei: dar-lhe-ia completa vitória sobre a
morte (Lv 18:5; Rm 10:5,6)
Mateus 5:17: Não penseis que vim para
revogar a lei ou os profetas; não vim revo­
gar, mas cumprir. (Rm3:31;GI3:24)
Se Jesus veio para cumprira Lei, então este verso quer
dizer que, antes que Israel saísse do cativeiro, antes que
a língua voltasse a ser escrita na própria terra, sem os
sinais massoréticos usados no exílio, antes da segunda
vinda do Messias, a Lei seria cumprida cabalmente
por Cristo. Este cumprimento dava-lhe o direito à
ressurreição (Lv 18:5), pois este era o prêmio a ser dado
a quem cumprisse a Lei
Mateus 5:18: Porque verdadeiramente
vos digo: Antes que passem o céu e a terra,
nenhum só /ou traçocairá da Lei, sem que
tudo seja cumprido. (Lc ió.-i7)
O comportamento perfeito quanto à prática e ao ensino
dos mandamentos de Deus
5:25
Mateus 5:19: De maneira que, qualquer
que violar um destes mandamentos, o m e­
nor deles, e assim ensinar aos homens, será
chamado o menor no Reino dos Céus; mas
aquele que os cumprir e os ensinar será cha­
mado grande no Reino dos Céus. (Tgzio)
O comportamento perfeito da justiça cristã: na segunda
milha da graça, sobre a primeira milha da lei
Mateus 5:20: Porque eu vos digo que, se
a vossa justiça não exceder a justiça dos
escribas e fariseus, de maneira nenhuma
entrareis no Reino dos Céus.
O sexto mandamento e o comportamento perfeito na
Dispensação da Graça
Mateus 5:21: Ouvistes que foi dito aos
antigos: Não matarás; e qualquer que matar
estará sujeito ao juízo do tribunal. /êx20:13;
j DtS:17)
Comportamento perfeito: o julgamento na Graça.
Ações e reações contra o irmão
Mateus 5:22: Mas, eu vos digo que qual­
quer que se encolerizar sem motivo ( “lou­
cam ente•”) contra o seu irmão, será réu de
juízo; e qualquer que disser, sem razão, a
seu irmão: Néscio, será réu no tribunal; e
qualquer que lhe disser: Louco, estará su­
jeito ao fogo do Inferno. (ijo3.i5;rg2:20)
O comportamento perfeito na ocasião da oferta
Mateus 5:23: Portanto, quando estiveres
apresentando a tua oferta no altar, e ali te
lembrares que teu irmão tem alguma coisa
contra ti,
A oferta ficava no altar das memórias.
E deveria ser colocada no altar definitivamente
somente após a reconciliação
Mateus 5:24: deixa a tua oferta diante do
altar, e vai reconciliar-te primeiro com o teu
irmão, e então poderás vir e apresentar a
tua oferta.
O comportamento perfeito no caminho do litígio
Mateus 5:25: Entra em acordo pronta­
m ente com o teu adversário, enquanto
estás no caminho com ele, para que não
aconteça que o adversário te entregue ao
juiz, e o juiz ao oficial de justiça, e sejas
5:26
lançado na prisão. (Pv25:8,-lc 12.S8)
Mateus 5:26: Em verdade te digo: não
sairás dali enquanto não pagares 0 último
centavo, itc 12.39)
O comportamento perfeito quanto ao sétimo
mandamento e quanto aos olhos (Mc 10:11; Lc 16:18)
Mateus 5:27: Ouvistes que foi dito: Não
cometerás adultério. iÊx2o.-i4;Dt5:i8)
A Lei e a Graça
Mateus 5:28: Mas, eu vos digo que qual­
quer que olhar para uma mulher cobiçan-
do-a, em seu coração, já com eteu adultério
com ela. 00313,6)
Os instrumentos do pecado
Mateus 5:29: Portanto, se 0 teu olho di­
reito te faz tropeçar, arranca-o e lança-o de
ti; pois é melhor que se perca um dos teus
membros do que todo 0 teu corpo seja lan­
çado no fogo do Inferno, m 183,9;Mc937)
Exemplo ao corpo: o comportamento
perfeito quanto às realizações e atuações
das mãos. Muitas vezes, as mãos são pessoas
que executam as nossas ordens
Mateus 5:30: E se a tua mão direita te faz
tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois é m e­
lhor que se perca um dos teus membros,
do que todo 0 teu corpo vá para 0 fogo do
Inferno. 1Mt 18:8; Mc 9:43)
O comportamento perfeito nos litígios matrimoniais.
A diferença entre o repúdio e o divórcio.
O repúdio é um estado não oficial de rejeição e o
divórcio é a certidão legal. Quem está em
estado de repúdio, sem a carta de divórcio,
com ete adultério ao unir-se a outra pessoa
Mateus 5:31: Também foi dito: Quem re­
pudiar sua mulher, dê-lhe carta de divórcio.
(Dt24:l 4;Mt 19:7;Mc 10:11,12;Lc 16:18)
(Ler comentário do capítulo 19)
Mateus 5:32: Mas, eu vos digo que todo
aquele que repudiar sua mulher, a não ser
por causa de fornicação, a expõe ao adulté­
rio; e quem casar com a repudiada comete
adultério, lMc 10:1l;Lc 16:18; 1 Co7:10,11)
O comportamento perfeito, não precipitado,
no juramento pessoal
Mateus 5:33: Ouvistes também que foi
Mateus 5:43
dito aos antigos: Não perjurarás, mas cum ­
prirás ao Senhor os juramentos que fizestes
diante dele. (Lvl9:12;Nm30:2;Dt23:2123J
Mateus 5:34: Mas, eu vos digo: de manei­
ra nenhuma jureis; nem pelo Céu, porque
é o trono de Deus; (Tg S:i2,-is66:i)
Mateus 5:35: nem pela terra, porque é o
estrado de seus pés; nem por Jerusalém,
porque é a cidade do Grande Rei; (Si48:2;si46)
O comportamento perfeito na garantia de sua palavra
Mateus 5:36: nem pela tua cabeça hás de
jurar, porque não podes tornar branco ou
preto um só fio de cabelo.
O comportamento perfeito no falar.
Dizer sim e não, não e sim, vem do diabo
Mateus 5:37: Seja, porém, o vosso falar:
Sim, sim; não, não; pois o que passar disso,
do Maligno procede.
Comportamento perfeito nas ações e reações na hora
da injustiça. Aface direita é a Lei, a outra face
é a Graça. A Lei e a Graça que excede
Mateus 5:38: Ouvistes que foi dito: Olho
por olho, e dente por dente. (Ê x 2 i:2 4 ,D ti9.211
AGraça não resiste aos homens maus, mas ao maligno
Mateus 5:39: Mas, eu vos digo: não resis­
tais ao hom em mau; antes, a qualquer que
te ferir a face direita, oferece-lhe também a
esquerda; /is50:6;Lm3:30j
A Graça que excede
Mateus 5:40: e aquele que quiser pleitear
contigo e tirar a tua túnica, deixa-lhe tam­
bém a capa;
A Lei e a Graça que excedem. A Lei é a primeira
milha e a Graça, a segunda. Mas quem anda na Lei não
tem preparo espiritual para andar duas milhas
Mateus 5:41: e se qualquer te obrigar a
levar uma carga por uma milha, vai com ele
duas milhas.
Asegunda milha na economia
Mateus 5:42: Dá a quem te pedir, e a quem
te pedir emprestado não 0 recuses, voltan­
do-lhe as costas. (Lcó:30)
O comportamento perfeito no amor ao próximo
Mateus 5:43: O uvistes que foi dito:
Amarás0 teu próxim o, e aborrecerás 0
37
5:44 Mateus
teu inim igo. (Lc 6:27,32-36; Lv 19:18)
Mateus 5:44: Mas, eu vos digo: amai os
vossos inimigos, e orai por aqueles que vos
ultrajam e vos perseguem; (Lcó:27;Rm i2:i4,i
Pe2:23)
Mateus 5:45: para que sejais filhos de vos­
so Pai que está nos Céus; aquele que faz
nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz
chover sobre justos e injustos. (jó2S:3)
Mateus 5:46 : Porque se amardes somente
aqueles que vos amam, que recompensa
tereis? Não fazem os publicanos também o
mesmo? (Lc6:32)
O comportamento sob a Lei ou sob a
Graça na saudação a todos
Mateus 5:47: E se saudardes som ente a
vossos irmãos, que fazeis demais? Não fa­
zem os gentios também o mesmo?
Conclusão: a perfeição no comportamento
Mateus 5:48: Sede, pois, perfeitos, como o
vosso Pai celestial é perfeito. fi.vi9.-2; Tgi.-4j
Mateus, capítulo seis (6)
Recompensa na terra, sem recompensa no céu. As boas
obras defendidas por Tiago são ensinos dejesus Cristo,
diante dos homens, e a fé defendida por Paulo deve ser
nossa obra diante de Deus. Aqui, o Senhorjesus ensina
sobre a busca da recompensa das obras diante dos
homens, que é comum entre aqueles que triunfam
sobre uma área da vida e perdem em outras
Mateus 6:1: Guardai-vos de fazer a vossa
justiça diante dos homens, para serdes vistos
por eles; deste modo, não tereis recompensa
diante de vosso Pai, que está nos Céus.
Nas esmolas. Recompensa na terra: glória de homens.
Sem recompensa no céu
Mateus 6:2: Quando, pois, deres esmola,
não faças tocar trombeta diante de ti, como
fazem os hipócritas nas sinagogas e nas
ruas, para serem louvados pelos homens;
verdadeiramente vos digo que eles já rece­
beram a sua recompensa.
O segredo da recompensa celestial é saber trabalhar as
coisas espirituais de Deus em secreto
Mateus 6:3: Assim, quando deres esm o­
la, não saiba a tua mão esquerda o que faz
38
6 :ii
a direita;
Esmola não é oferta. Uma é secreta e a outra é pública
Mateus 6:4: para que a tua esmola fique
em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te
recompensará publicamente, ( a 3:23,24/
Na oração. Recompensa na terra: ser visto pelos
homens. Sem recompensa no céu
Mateus 6:5: E, quando orardes, não sejais
como os hipócritas; porque eles amam orar
em pé nas sinagogas, e nas esquinas das
ruas, para serem vistos pelos homens; em
verdade vos digo que já receberam a sua
i recompensa, imcU:2s;lc18:w -i4/
O segredo da recompensa celestial: (1) manter o segredo
Mateus 6:6: Mas tu, quando orares, entra
no teu aposento e, tendo fechado a porta,
ora a teu Pai, que está vendo o secreto; e
teu Pai, que vê o secreto, te recompensará.
j (2 Rs 4:33)
(2) Não repetir as mesmas frases nas orações
Mateus 6:7: E, ao orar, não useis de vãs
repetições, como os gentios, que pensam
que pelo seu falatório serão ouvidos. (Scs.-2;
/ Rs!8:26,29)
(3) Pediré um ato de humildade que agrada ao Pai,
mesmo que ele conheça as suas necessidades
Mateus 6:8: Não vos façais semelhantes
a eles; porque Deus, o vosso Pai, sabe o de
que tendes necessidade, antes mesmo que
lho peçais.
A oração profética do Reino: {1) reconheça a sua
paternidade e a sua posição de soberania nos Céus
Mateus 6:9: Portanto, vós orareis desta
maneira: Pai nosso que estás nos Céus, san­
tificado seja o teu Nome; n.c7:ii: 1l -2-4/
(2) Peça para que o seu Reino faça parte da sua vida
e da vida dos homens. (3) Obedeça à sua vontade
em todo o reino físico e espiritual
Mateus 6:10: venha o teu Reino. Faça-se
a tua vontade; como é feita no Céu, assim
seja feita na terra; (Mt26:42;At2i-.i4)
(4) Profetize os anos sabáticos de descanso do seu
introdutório reino milenar, assim como, no sétimo ano, a
terra dava o seu fruto por si mesma (Lv25:8-13)
Mateus 6:11 : o pão nosso de cada dia dá-
nos hoje;
6:12 Mateus
(5) Estabeleça as exigências do ano da remissão, o
sétimo ano (Dt 15:1-5): Perdoar, libertar, devolverá
família, cancelar, quitar
Mateus 6:12: e perdoa-nos as nossas dívi­
das, assim com o também nós perdoamos
aos nossos devedores; (Mt is z i)
(6) Estabeleça-nos no Reino, para que, na batalha final
de Gogue e Magogue, Satanás não triunfe sobre os seus
filhos na grande tentação e triunfemos hoje sobre o
mal, na ocasião da tentação. (7) Aquilo que foi dado a
Nabucodonosor e aos reis da terra lhe pertence (Dn 2:37)
Mateus 6:13: e não nos deixes cair em ten­
tação, mas livra-nos do mal; porque teu é
o Reino, e o poder, e a glória, para sempre.
Amém. [Mt2ó:4 l;Lc22:40,46;Jo 17:15;2 Ts3:3; Tg 1:13/
Explicação do ponto cinco da oração.
O perdão que era obrigatório som ente de sete em
sete anos será aplicado até 70x7 por dia. O nosso
perdão diante do Pai é condicionado ao ato de
perdoarmos nossos irmãos
Mateus 6:14: Porque, se vós perdoardes
aos hom ens as suas ofensas, o vosso Pai ce­
lestial também vos perdoará; /M c ii=25,26; e/
4:32; 03:13)
O ato de não perdoar e a falta do
perdão de Deus (Mt 18:34,35)
Mateus 6:15: mas se não perdoardes aos
hom ens as suas ofensas, tampouco vosso
Pai perdoará as vossas, /m isasj
No jejum: recompensa na terra,
sem recompensa no céu
Mateus 6:16: Quando jejuardes, não
vos mostreis sombrios com o fazem os hi­
pócritas; porque eles desfiguram o rosto
para mostrar aos hom ens que jejuam; cer­
tamente vos digo que eles já receberam a
sua recompensa, (isss.-s)
O secreto
Mateus 6:17: Mas tu, quando jejuares,
unge a tua cabeça, e lava o teu rosto,
O segredo da recompensa celestial:
o ato secreto de jejuar será recompensado
Mateus 6:18: para não mostrar aos ho­
mens que jejuas, senão a teu Pai, em se­
creto; e teu Pai que vê o secreto, te dará
recompensa publicamente.
O comportamento cristão quanto ao dinheiro e ao
sentimento: da mesma forma como o homem trata o
39
6:25
dinheiro e as riquezas, também tratará as coisas do
sentimento. Com avareza ou com pontualidade, com
egoísmo ou com honestidade
Mateus 6:19: Não amontoais tesouros
para vós sobre a terra, onde a traça e a oxi­
dação os consomem, e onde os ladrões ar­
rombam e furtam; ípv23.-4; rg s.-ij
Abra uma conta no céu (Fp 4:17)
Mateus 6:20: mas ajuntai para vós tesou­
ros no Céu, onde nem a traça nem a oxida­
ção os corrompem, e onde os ladrões não
arrombam nem furtam, ilc 12.33,34; 18.22; 1 m
6:19; I Pe 1:4)
A luta entre dois senhores
Mateus 6:21: Porque onde estiver 0vosso
tesouro, aí estará também 0vosso coração.
Olhos bons e olhos maus. Luz e trevas.
O comportamento dos olhos, a pureza e a
concupiscência dos olhos. Primeiro resultado:
luz no corpo. O que é a unção? Luz!
Mateus 6:22: A lâmpada do corpo são os
olhos; de sorte que, se os teus olhos forem
bons, todo 0 teu corpo estará cheio de luz;
(Mt20:15; Mc 7:22; Lc 11:34-36)
O segundo resultado: trevas no corpo e trevas de
confusão. Se uma pessoa somente olhar com maldade,
o seu corpo estará envolvido em trevas. E a mesma luz
que ainda houver será como trevas! Isto é, a sabedoria
humana usada para fazero mal
Mateus 6:23: mas se os teus olhos forem
malignos, todo o teu corpo estará em tre­
vas. Portanto, se a luz que ainda houver em
ti for escuridão mortal, quão grande será tal
escuridão!
Tesouro e coração, olhos bons e maus, luz e
trevas e dois senhores: Deus e Mamon
Mateus 6:24: Ninguém pode servir a dois
senhores; porque ou há de aborrecer a um
e amar o outro, ou há de estimar a um e m e­
nosprezar o outro. Não podeis servir a Deus
e a Mamon ( “riqueza ”). (Lc ió:13)
O comportamento da fé cristã. Não àansiedade.
Ansiedade quanto ao alimento, àbebida, àsaúde e ao
vestuário. Quando valorizamos a vida e o corpo, o alimento
e o vestuário se tornam em coisas de menor importância
Mateus 6:25: Por isso eu vos digo: não es­
tejais ansiosos por causa da vossa vida, pelo
que haveis de comer, ou pelo que haveis
6:26
de beber; nem por vosso corpo, pelo que
haveis de vestir. Não é a vida mais do que o
alimento, e o corpo mais do que o vestido?
(Sl55:22; Lc 12:22-3 l;Fp 4:6; 1PeS:7)
Como vencer a ansiedade alimentícia? Com louvor.
As aves do céu valorizam a vida e o louvor. Começam
o dia pagando o seu sustento com louvor. Essa seria a
condição natural do homem se não houvesse pecado.
Hoje, deve louvar e trabalhar arduamente
Mateus 6:26: Olhai para as aves do céu,
que não semeiam, nem colhem, nem reco­
lhem em celeiros; mas o vosso Pai celestial
as nutre. Não valeis vós muito mais do que
elas? ÍJÓ38:41;S1147:9)
A altura do lírio. A ansiedade não tem poder para
acrescentar nada em nós. Acrescente fé em lugar da
medida de um côvado ao curso de sua vida
Mateus 6:27: E qual de vós, por mais an­
sioso que esteja, poderá acrescentar um
côvado à medida da sua vida? (suç.-s)
Como vencer a ansiedade quanto ao vestuário?
Crescer com uma missão: embelezar, ornamentar,
perfumar. Os lírios conhecem o seu Criador e a sua
missão na terra. Os lírios sabem que a sua passagem
nesta vida é por pouco tempo
Mateus 6:28: E por que andais ansiosos
pela vossa vestimenta? Aprendei dos lírios
do campo, com o eles crescem; eles não tra­
balham nem fiam;
Mateus 6:29: mas eu vos digo que nem
mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu assim com o um deles. (iRsiO:4-7)
Resultado de seu reconhecimento:
Deus é a sua grife! Cresça na fé
Mateus 6:30: E se Deus assim veste a erva
do campo, que hoje é, mas amanhã será
lançada no forno, não fará muito mais a vós,
homens de pequena fé? m s M ; ió :8)
Alguns só trabalham, outros louvam e trabalham.
Outros procuram seu crescimento próprio
e outros crescem na fé
Mateus 6:31: Portanto, não vos inquie­
teis, dizendo: Que comeremos? Ou: Que
beberemos? Ou: Que vestiremos?
A ansiedade gera inquietação:
características dos gentios
Mateus 6:32: Porque os gentios procu­
ram todas estas coisas. Mas o vosso Pai ce-
Mateus 7:5
lestial sabe que necessitais de todas essas
COiSaS. (Ml6:8j
O segredo das aves dos céus e dos lírios do campo:
sabem que o Reino de Deus deve ser buscado antes
de qualquer coisa. Quando as aves começam o seu
dia cantando, Deus sabe quanto deve acrescentar em
cada porção diária para o suprimento de sua criatura.
O natural será providenciado, mas o extra só quando
houver louvor, e o extra é o que enriquece
Mateus 6:33: Mas buscai primeiramente
o Reino de Deus e a sua justiça, e todas es­
tas coisas vos serão acrescentadas. (MtiQ:28 :
Lc 18:29,30)
A veste, acom idaeabebidade amanhã serão cada vez
menos necessárias, pois a ansiedade somente causa
males, doenças e enfermidades, e, no hospital, esses
três elementos são regrados
Mateus 6:34: Portanto, não vos inquieteis
pelo dia de amanhã; porque o dia de ama­
nhã cuidará de seus próprios problemas.
Basta a cada dia o seu próprio mal.
Mateus, capítulo sete (7)
O comportamento perfeito do cristão quanto ao
julgamento de seu irmão: a mesma medida que usamos
será usada contra nós
Mateus 7:1: “Não julgueis, para que não
sejais julgados. (Mc4:2;LcÓ:37;Rm2:l; 14:13; 1Co4:3j
Mateus 7:2: Porque com o juízo com que
julgardes, sereis julgados; e, com a m edi­
da com que medirdes, vós sereis medidos.
(Mc 4:24; Lc 6:381
O comportamento cristão quanto ao modo de vida do
irmão: antes, examinemos a nós mesmos
Mateus 7:3: E por que reparas no cisco que
está no olho do teu irmão, e não reparas a
trave que está no teu olho? tLcó:4 i ,42)
O juízo humano baseia-se nas próprias obras e no
julgamento de si mesmo
Mateus 7:4: Ou como dirás a teu irmão:
Deixa-me tirar o cisco do teu olho, quando
tens uma viga no teu olho?
Mateus 7:5: Hipócrita! Tira primeiro a viga
do teu olho e, então, estarás vendo melhor
para tirar o cisco do olho do teu irmão.
O comportamento quanto ao nosso
relacionamento com os falsos obreiros.
Obreiros cães e obreiros porcos (2 Pe 2:22)
mmmm ■' ' ' '■ “ "
V
7:6
Mateus 7:6: Não deis o que é santo aos
cães, nem lanceis as vossas pérolas diante
dos porcos, para que não aconteça que as
pisoteiem e, voltando-se contra vós, vos
despedacem.
A porta da Graça (Lc 11:8-13)
Mateus 7:7: Pedi, e vos será dado; buscai,
e achareis; clamai, e a porta vos será aberta.
!Pv 9:7,8;Mt 21:22; Lc 11:9;Jo 15:7; 16:23-24; Tg 1:5}
As três cláusulas da lei da perseverança:
pedir, buscar e bater
Mateus 7:8: Porque todo o que pede, re­
cebe; e aquele que busca, acha; e ao que cla­
ma batendo, a porta lhe será aberta. (Pv8-.i7;
Jr29:/3i
O pai que recebe o pedido de pão e não oferece pedra
Mateus 7:9: Qual dentre vós é o homem
que, se o seu filho lhe pedir pão, lhe dará
uma pedra? /l c i i .-h j
O pai que recebe o pedido de peixe nos dias da tribulação
Mateus 7:10: Ou lhe dará uma serpente,
se lhe pedir um peixe?
O pão do Pai é o maná, o pão do Filho
está na Ceia e o pão do Espírito Santo é
a Palavra em lugar de pedra, serpente e escorpião
(Lc 11:11). Ler comentário em Lucas
Mateus 7:11 : Pois se vós, sendo maus,
sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos,
quanto m ais v o sso Pai, que está nos
Céus, dará boas coisas àqueles que lhe
pedirem?
O comportamento quanto aos nossos benefícios e
presentes de terceiros
Mateus 7:12: Portanto, tudo o que vós
desejardes que os homens vos façam, assim
também fazei vós com eles; porque esta é a
Lei e OSPrOfetaS. (Lc6:31;Rm 13:8-10;G15:I4J
O comportamento quanto às oportunidades espaçosas
da vida humana (Lc 4:5,6)
Mateus 7:13: Entrai pela porta estreita;
porque larga é a porta, e espaçoso o cami- I
nho que leva à perdição, e muitos são os que
entram por ela; itc 13=24}
O comportamento quanto à escolha das
coisas eternas e duradouras
Mateus 7:14: e porque estreita é a porta, e
Mateus 7:22
apertado 0 caminho que leva à vida, e pou­
cos são aqueles que a encontram.
O nosso comportamento quanto aos falsos profetas
eus Mateus Mateus M ateus M ateus M ateus M ateus Mateus
e aos lobos, e o modo de conhecê-los
Mateus 7:15: Guardai-vos dos falsos pro­
fetas, que chegam até vós vestidos como
ovelhas, mas no seu íntimo são lobos vora­
zes. (Jr23:16;Mt24:l 1,24;At20:29;2Pe2:l;Ap 16:13}
Os frutos produzidos pelos lobos: espinhos e abrolhos
(Gn 3:18). Os falsos profetas geram coisas espinhosas e
sofrimentos diversos (Jz9:l 5)
Mateus 7:16: Pelos seus frutos vós os
conhecereis. Por acaso, colhem -se uvas
dos espinheiros ou figos dos abrolhos?
(Mt 12:33; Lc 6:43}
A árvore sob o governo de Deus e a árvore sob
o governo das trevas (Jz 9:15)
Mateus 7:17: Portanto, toda árvore boa
produz bons frutos; mas a árvore má pro­
duz frutos ruins.
Mateus 7:18: Uma árvore boa não pode
produzir frutos ruins; nem uma árvore má
pode produzir frutos bons.
Ser lenha é a única utilidade da árvore má
Mateus 7:19: Toda árvore que não pro­
duz bom fruto é cortada e lançada no fogo.
(Mt3:10; Lc3:9;Jo 15:2,6}
Os frutos revelam o caráter dos que são falsos
e dos que são verdadeiros
Mateus 7:20: Portanto, é pelos seus frutos
que vós os conhecereis.
O comportamento daquele que pronuncia
palavras de louvor e vive na hipocrisia,
fazendo a sua própria vontade
Mateus 7:21: Nem todo aquele que me
diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos
Céus, senão aquele que faz a vontade de
meu Pai, que está nos Céus. /o s 8=2; Mt2 5:i i ; lc
13:25;Rm2:13)
Os espinheiros. Dons externos demonstrados
serão considerados como trevas: profecia,
libertação de demônios e outros milagres não
serão passaportesdeentradanoReino
Mateus 7:22: Muitos me dirão naquele
dia: Senhor, Senhor, não profetizamos
em teu nome? E não expulsamos, em teu
nom e, demônios? E, em teu nom e, não
41
7:23
fizemos muitos milagres? (Mt2S:i2)
Quando profecia, libertação de demônios e milagres
são práticas de quem não vive em comunhão com Deus?
Quando o fim desses atos é a glória do homem e o seu
bem-estar egoísta e avarento
Mateus 7:23: E então lhes declararei: Nun­
ca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que
praticais a iniqÜidade. (SI6:8;Mt25:12;Lc 13:27)
O poder da prática da Palavra: tornar-se
em fundamento de uma casa firme
Mateus 7:24: Todo aquele, pois, que ouve
estas minhas palavras, e as pratica, eu o
compararei a um hom em prudente, que
edificou a sua casa sobre a rocha. (Lc6:47-49) \
A provação dos fundamentos oriundos da
prática da Palavra de Cristo: chuva, correntes e
ventos batedores. A casa não cai. A chuva não deixa de
provar a edificação, mesmo se a casa estiver edificada na
rocha
Mateus 7:25: E caiu a chuva, e vieram as
torrentes, e sopraram os ventos, e bateram
im petuosam ente contra aquela casa, mas
ela não caiu, porque estava fundada sobre
a rocha.
O comportamento do discípulo que não pratica a
palavra de Cristo. Estabeleceu a sua riqueza doméstica
na areia (não praticou a Palavra). A casa caiu
Mateus 7:26: Mas todo aquele que ouve
estas minhas palavras, e não as pratica, será
comparado a um hom em insensato, que
edificou a sua casa sobre a areia.
O poder do ensino: constrói casa.
O poder da prática: mantém a casa
Mateus 7:27: E caiu a chuva, vieram as
torrentes, sopraram os ventos, e bateram
impetuosamente contra aquela casa, e ela
caiu; e grande foi a sua ruína”.
A diferença entre o Mestre e os escribas: o Mestre
falava com autoridade. Aquela autoridade
gerada pela prática do ensino
Mateus 7:28: Ao concluir Jesus e s t a s ;
palavras, as m ultidões ficaram admira­
das com a sua doutrina; m n .-i; i3.-53;22:33;
Mc 1:22; Lc 4:32j
Os escribas só escreviam o quejesus vivia
Mateus 7:29: porque as ensinava com o
quem tem autoridade, e não com o os es­
cribas.
Mateus 8:8
Mateus, capítulo oito (8)
O primeiro milagre testemunhado foi fruto de adoração.
Quem primeiro adora jamais recebe um “não” de Deus.
Muitos o seguiam, um o adorou
Mateus 8:1: Quando ele desceu do monte,
numerosas multidões o seguiam.
A vontade de Deus é limpar o homem. A vontade
sacerdotal era declará-lo limpo (Mc 1:40-45; Lc 5:12-
16). Assim, o leproso estava declarando quejesus era
sacerdote (Lv 14:3,4)
Mateus 8:2: E eis que veio um leproso e
se prostrou, dizendo: “Senhor, se quiseres,
y O á e S l\m p Z T -m é ”. íMt9:18; I5:25;Lc24:52;Jo 9:38;
Lv 14:3,4)
O toque de Jesus sem preconceito
e sem medo de contágio
Mateus 8:3: E Jesus, estendendo a mão,
tocou-lhe, dizendo: “Quero; sê limpo”. E,
no mesmo instante, a sua lepra desapare­
ceu. /Mt8:15;Mc 1:41)
A prefiguração do atestado médico da cura e a oferta
de testemunho determinada por Moisés
M ateus 8:4: Então, disse-lhe Jesus:
“Olha, não o digas a ninguém; mas vai e
mostra-te ao sacerdote, e apresenta a ofer­
ta que M oisés ordenou, para que lhes sir­
va de testem unho”. (1 Rs 19:20; Is 53:4; 1 Re2:24;
Nm 12:1015; Lv 14:1-32;Mc 8:30)
O segundo milagre foi fruto da fé na autoridade
e na velocidade da palavra do Filho de Deus
Mateus 8:5: Ao entrar Jesus em Cafar-
naun, um centurião ( “líd er d e c em so ld a ­
d o s 7 veio até ele e lhe rogava,
“Ele não pode fazer o que eu digo, mesmo sendo quem eu
sou, um centurião”. Ele ordenava aos seus cem soldados
e eles reagiam imediatamente, mas à enfermidade e aos
demônios de um criado, somentejesus
Mateus 8:6: dizendo: “Senhor, o m eu
criado esta prostrado em casa, paralítico e
gravemente atormentado”.
A disposição de Jesus: “Irei”.
Ele podeirem pessoaeem Palavra
Mateus 8:7: EJesus lhe disse: “Eu irei, e o
restabelecerei”.
Mateus 8:8: E respondeu-lhe o centurião:
“Senhor, não sou digno de que entres debai­
xo do meu teto; som ente manda a Palavra,
8:9 Mateus
e o m eu criado ficará sao.
Ele era sujeito a Roma. Jesus era sujeito ao Pai. Ele tinha
soldados à sua disposição. Jesus tinha os anjos e a sua
palavra. Ele dizia vem e vai, Jesus iae vinha
Mateus 8:9: Porque eu também sou ho­
m em subordinado à autoridade, e tenho
soldados sob as minhas ordens; e a este digo:
Vai, e ele vai; e àquele: Vem, e ele vem; e ao
meu servo: Faze isto, e ele o faz”.
A fé do centu rião tinha base na doutrina sólida
do Reino: poder e autoridade, obediência
e serviço. Uma fé completa
Mateus 8:10: Jesus, ao ouvi-lo, maravi­
lhou-se e disse àqueles que o seguiam: “Ver­
dadeiramente vos digo que nem mesmo em
Israel encontrei tamanha fé com o esta.
A fé dos gentios fará com que se assentem na mesa
reservada aos filhos do Reino
Mateus 8:11 : E eu vos digo que muitos vi­
rão do Oriente e do Ocidente, e sentar-se-ão
à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no Reino
dOS CéUS; íls49:12;Lc 13:29)
A rejeição dos filhos do Reino atraía sobre si um futuro
de tormentos. O mesmo lugar para onde foram as
enfermidades e os demônios há de receber certos filhos
do Reino que trocaram a mesa de Deus pelo Inferno
Mateus 8:12: mas os filhos do Reino serão
lançados nas trevas exteriores; ali haverá
choro e ranger de dentes”, w i3 :4 2 ,so ; 2 2 :i3 ;
24:51;25:30; Lc 13:28)
A palavra de cura ultrapassou as dificuldades de
distância. A palavra de cura foi instantânea. A palavra de
cura foi mediante a opinião do centurião
Mateus 8:13: Então, disse Jesus ao centu­
rião: “Vai, e seja feito contigo assim com o
creste”. E naquela m esm a hora o seu cria­
do sarou.
Jesus não enviou palavra à casa de Pedro (Mt 16:17,18),
mas foi pessoalmente. Jesus “veio à casa” de um dos
fundamentos da Nova Jerusalém (Ap 21:19,20) para ver
como ele edificava a sua casa própria e encontrou uma
pessoa triste e com febre. Febre por não servir. A casa de
Pedro era uma UTI
Mateus 8:14: Veio Jesus à casa de Pedro, e
viu a sogra deste no leito e com febre, p coo.sj
Jesus tocou na causa do seu problema: mãos paralíticas não
servem. Quem tem o dom de servir e é tolhido, adoece.
Quando as mãos são liberadas, afebre ocasionada pela
inutilidade sai. Quando as mãos (os cinco ministérios) são
tocadas, o serviço é liberado na casa de Deus
43
8:21
Mateus 8:15: Logo tocou-lhe a mão, e a fe­
bre a deixou; então ela se levantou, e passou
a servi-lo. /Mts.3)
Algumas vezes, o seu toque; outra vezes, a sua Palavra.
Algumas vezes, o enfermo vem, em outras, a cura vai
Mateus 8:16: E quando chegou a noite,
trouxeram-lhe muitos endemoninhados;
e ele com a sua Palavra lançou fora os espí­ *■*3
ritos, e curou todos os enfermos; ím c i .-32-34; m
Lc 4:40-41)
Aquilo que Isaías profetizou (ls 53), Jesus cumpriu
na casa de Pedro. Enfermidades e doenças são
efeitos, são consequências. Ele veio destruir as
causas e as conseqiiências
Mateus 8:17: para que se cumprisse o que
fora dito pelo profeta Isaías, quando disse:
“Ele tomou sobre si as nossas enfermidades,
e levou as nossas doenças”. /is53:4)
A mobilidade e a liberdade de Jesus. Quando
Jesus quis passar para o outro lado, a fim de tratar
somente com os seus íntimos (Êx33:9-12)
Mateus 8:18: E vendo-se Jesus rodeado de
uma multidão, deu ordem para que partis-
! sem para Ooutro lado. (Mc 4:35; Lc 8:22; 9:57-62)
O escriba raposa, o escriba ave. Para servir a Cristo,
é necessário abandonar os covis. Os covis são
impedimentos para servir na mobilidade de Cristo. Ele
não poderia ir aonde quer quejesus fosse. Ele tinha
muitos covis. Como ave, ele tinha vários ninhos.
Em cada estação, um ninho
Mateus 8:19: E veio um escriba e disse-
lhe: “Mestre, eu te seguirei para onde quer
que fores”.
Obreiros “raposas” têm várias famílias, várias
identidades, vários sentimentos, várias opções, e são
inconfiáveis; tipos dos obreiros modernos. Jesus estava
livre e nada o preocupava, nenhum covil, nenhum ninho.
Não quer dizer quejesus não tinha casa, mas, sim, que
Jesus não tinha sepultura. Para quê?
Mateus 8:20: Respondeu-lhe Jesus: “As
raposas têm covis, e as aves do céu têm ni­
nhos; mas o Filho do homem não tem onde
repousara cabeça”. C/3
O discípulo e o prazo. “Depois que o meu pai morrer,
eu te seguirei”. A vida de seu pai era uma justificativa
Mateus 8:21: E outro de seus discípulos
lhe disse: “Senhor, permite-me que vá pri­
meiro sepultar o meu pai ”.
Como os mortos sepultam a si mesmos? Não desejava
8:22
a morte de seu pai. Mas ele esperava que o seu pai
morresse para o libertar, mas era o Cristo vivo que estava
providenciando a sua liberdade
Mateus 8:22: Então Jesus respondeu-lhe:
“Segue-me, e deixa que os mortos sepultem
os seus próprios mortos ”. m q.-qjo 1:43;2 i .-iq)
Os seus discípulos haviam deixado
os seus covis e os seus ninhos
Mateus 8:23: E, entrando ele no barco, seus
diSCÍpulOS 0 S eguiram . (Mc4:36-41;Lc8:22-25)
O serviço prestado pelo mar era perfeito, pois Jesus
desfrutava o seu caminho dormindo. Satanás, por
meio do vento, atentou contra a paz de Cristo e de
seus discípulos. Os discípulos não se lembraram
que Jesus jamais morreria afogado
Mateus 8:24: E eis que se levantou no mar
tão grande tempestade que as ondas co­
briam o barco; mas ele dormia.
Os discípulos aderiram à perturbação de Satanás e o
despertaram. Jesus estava esperando que eles tivessem
aprendido algo durante o ministério
Mateus 8:25: E os discípulos, chegaram-
se a ele e o despertaram, dizendo: “Senhor,
salva-nos, pois perecemos.
A Palavra estava com eles, mas não estava neles.
A pouca fé deles era menor que o conhecimento
de Deus. Assim, repreendeu os ventos (plural) que
prefiguram os poderes contrários. Como ele os
repreendeu? Falando com eles. Mas, ele também
repreendeu o mar: “Como sois levados por todo vento
de doutrina?”. “Como, em tão pouco tempo, deixaste
a bonança para aderir à perturbação de Satanás?”
Mateus 8:26: E ele lhes disse: “Por que
tanto medo, hom ens de pouca fé?” Então,
levantando-se, repreendeu os ventos e o
mar; e fez-se grande bonança. /Mt6:3o;si65:7i
“Que homem é este?”. Não, “que Deus é este?”. Satanás
quer perturbar, mas a Igreja que serve a Cristo não deve
ser levada por qualquer vento de doutrinas
Mateus 8:27: E aqueles hom ens se mara­
vilharam, dizendo: “Que hom em é este,
que até mesmo os ventos e o mar lhe obe­
decem ?”
O desafio do nosso ministério está na frente dos nossos
templos; o campo missionário da nossa vocação não
é a nobreza, e os nossos futuros obreiros não vêm
dos palácios, mas dos sepulcros. Os nossos futuros
evangelistas, antes, fechavam o caminho
Mateus 8:28: E quando chegou ao outro
lado, à terra dos gadarenos, vieram-lhe ao
MATEUS 8:34
encontro dois endem oninhados, que saí­
am dos sepulcros; grandemente ferozes,
de tal modo que ninguém podia passar por
aquele caminho.
Que tinham? Tinham em seu poder duas vidas
preciosas que agora seriam livres; tinham uma família
destruída e uma cidade com medo. Eles conheciam
o prazo de suas más obras, mas, para libertação, não
há dia específico. O juízo dos demônios pode não ter
chegado, mas a liberdade dos gadarenos, sim!
Mateus 8:29: E gritaram, dizendo: “Que
temos nós contigo, Jesus, Filho de Deus?
Vieste aqui para atormentar-nos antes do
tempo V'(Jzll:12; 2Sm 16:10)
Os porcos foram criados para ser lixeiros vivos
Mateus 8:30: Ora, a alguma distância de­
les, andava pastando uma vara de porcos.
Entre o Abismo e os porcos, os porcos
(Ap20:l-4;Lc8:31; Dt 5:25; At 16:39). O Abismo é o
lugar onde os espíritos malignos são presos até o Dia do
Juízo. Todos eles temem serem enviados para lá
Mateus 8:31: E os demônios lhe rogavam,
dizendo: “Se nos lanças fora, permite-nos
entrar naquela vara de porcos”.
Eram espíritos de morte e procuravam a quem tragar.
A pouca resistência dos jovens estava se esgotando.
Porcos, nas águas, perecem!
Mateus 8:32: E ele lhes disse: “Ide”.
Então eles saíram, e entraram na vara de
porcos; e eis que toda a vara de porcos se
precipitou ao mar pelo despenhadeiro, e
pereceu nas águas.
Na adversidade, pastores de porcos
fogem de seu “rebanho”
Mateus 8:33: E os que cuidavam dos
porcos fugiram e, já na cidade, propagaram
todas estas coisas, e o que acontecera com
os endemoninhados.
O preço pela presença de Jesus na cidade. Empresas
de porcarias não prosperarão. O Cristo libertador
foi rejeitado, não porque os endemoninhados foram
libertos, mas porque a empresa deles iria à falência
Mateus 8:34: E toda a cidade saiu ao en­
contro de Jesus; e, quando o viram, lhe ro­
garam que saísse da sua região.
Mateus, capítulo nove (9)
A cura do paralítico do outro lado. Jesus sempre estava
44
9:1 Mateus
disposto a ir para o outro lado. Ele foi ao outro lado, onde
o paralítico estava detido. Jesus sempre vem quando
precisamos que ele venha. Como profeta, ele não era
reconhecido na sua própria casa. Mas, como evangelista,
sim (M c2:l-12;Zc 5:17-26)
Mateus 9:1 : Então, entrando Jesus no bar­
co, passou ao outro lado, e chegou à sua
cidade.
Que tipo de fé é essa quejesus vê? Ele chegou e viu a
fé de mais de uma pessoa (“vendo-lhes”). O enfermo
recebeu perdão de pecados. Acurada sua alma paralítica
era mais importante. Ele era filho, e, por isso, recebeu
tratamento de filho
Mateus 9:2: E aconteceu que lhe trou­
xeram um paralítico, estendido sobre um
leito. Então Jesus, ao ver a fé deles, disse ao
paralítico: “Tem bom ânimo, filho; os teus
pecados estão perdoados”. (Mt9:22;At23.i//
A doutrina dos amigos dejó: “O homem não pode realizar
as obras de Deus”. Estavam dentro da casa dejesus
Mateus 9:3: Então alguns dos escribas di­
ziam consigo mesmo: “Este blasfema”.
Tanto o paralítico como as quatro pessoas que o
carregavam tinham preparado veredas parajesus
operar. Eles abriram o caminho, abriram o teto e o
coração (Lc 5:17-26). Há pessoas que só pensam no mal
Mateus 9:4: E conhecendo-lhes Jesus os
pensamentos, disse: “ Por que pensais o mal
em vosso coração? m t 12:25, lcó.sj
A maior paralisia é ocasionada pelo pecado
Mateus 9:5: Pois qual é mais fácil? Dizer:
Os teus pecados são perdoados, ou dizer:
Levanta-te e anda?
A autoridade que perdoa é sinal de maravilhas.
O dom de maravilhas estava sobre ele. Mais um
paralítico com a cama fora de casa. As coisas que você
pode fazer você deve fazer
Mateus 9:6: Mas, para que saibais que 0 Fi­
lho do hom em tem potestade na terra para
perdoar pecados (disse então ao paralítico):
Levanta-te, toma a tua cama e vai para tua
casa”.//o5;<5y
Jesus o restaurou de volta à sua família.
Só Jesus devolve pais de famíliaà sua família
Mateus 9:7: Então este, levantando-se, foi
para sua casa.
Eles reconheceram que Deus dá autoridade
aos homens para perdoar
Mateus 9:8: E a multidão, ao vê-lo, mara­
45
9:14
vilhava-se e glorificava a Deus, que dera tal
poder aos homens.
O chamado de Levi e o homem que atraía os amigos a
Cristo. Mateus não tinha covis nem ninhos.
Ele seguiu a Cristo sem embaraços. Foi de grande
influência sobre Zaqueu
Mateus 9:9: Saindo Jesus dali, viu um ho­
mem chamado Mateus, que estava sentado
no banco dos impostos, e disse-lhe: “Segue-
me ”. E ele se levantou e 0 seguiu.
Levi era um homem que produzia
oportunidades de evangelismo
Mateus 9:10: E aconteceu que, estando
ele sentado à m esa em casa, eis que
chegaram muitos publicanos e pecadores,
e reclinaram-se à mesa juntamente com
Jesus e os seus discípulos.
Parecia uma ceia, mas era uma consulta coletiva. O
médico era Cristo e a casa de Levi o hospital. Que tipo
de pessoas eram os publicanos (Mt 18:17)? Os fariseus
queriam que eles fossem primeiro oferecer sacrifícios
para, então, estar com Cristo
Mateus 9:11: E os fariseus, vendo isso,
disseram aos discípulos: “Por que com e o
vosso Mestre com publicanos e pecado­
res?” (Mt 11:19; Lc 6:8; 15:/)
Mateus 9:12: Jesus, ao ouvir isso, disse:
“Os sãos não necessitam de médico, mas
sim os enfermos.
Eles deviam aprender: o tempo de sacrifícios
havia terminado. Agora, era tempo de misericórdia,
quando o Cordeiro de Deus estava
pessoalm ente ali, na casa de Mateus
Mateus 9:13: Ide, pois, e aprendei o que
significa: Misericórdia quero, e não sacrifí­
cio. Porque eu não vim chamar os justos,
mas os pecadores, ao arrependimento”.
(Os 6:6;Mq 6:6-8)
Os discípulos dejoão, os discípulos dejesus e o jejum
(Mc 2:18-22; Lc 5:33-39). Por que Jesus comia com
pecadores e os seus discípulos não jejuavam?
Mateus 9:14: Então vieram ter com ele
os discípulos de João, dizendo: “Por que
nós e os fariseus jejuamos, muitas vezes,
e os teus discípulos não jejuam? (Mc2.-i8-22;
Lc5:33-39; Lc 18:12)
A presença do noivo produz festa e banquete. Os
ministros discípulos são considerados convidados das
S M BI I ® ®
9:15 Mateus
bodas (SI 45:9-15). Da ascensão de Cristo até a sua vinda
para as bodas. O noivo será tirado por um tempo (Jo
14:! ,2). Esse é o tempo de trabalhar e não de festejar
Mateus 9:15: Jesus lhes respondeu: “Po­
dem estar enlutados os acom panhantes
do noivo, enquanto o noivo está com eles?
Dias virão, quando o esposo lhes será tira­
do, e então jejuarão nesses dias. (jo 3:29; At
13:2,3; 14:23)
Jesus tinha consciência de que seus discípulos não
estavam transformados. Eram como vestidos velhos e
o jejum, um remendo novo sobre os velhos homens.
Alguns atos de fé são como remendo novo ou como
vinho novo. Os discípulos ainda eram odres velhos. Até
Atos 2, eles estariam prontos (At 2:1-3; 10:9,10). Como
novos odres e novos vestidos, estariam prontos para
conservar os dons que haveriam de receber
Mateus 9:16: Ninguém põe remendo de
pano novo em vestido velho; porque tal
remendo repuxa parte do vestido, e faz-se
maior o estrago.
O salvo e a doutrina se conservam entre si
Mateus 9:17: Nem se põe vinho novo em
odres velhos; pois os odres se perdem e o vi­
nho se derrama; mas coloca-se vinho novo
em odres novos, e assim ambos, juntamen­
te, se conservam”.
Jairo e a mulher enferma (Mc 5:21 -43; Lc 8:40-56).
Para o centurião, uma palavra. Para a sogra de Pedro,
um toque. Para a filha de Jairo, a imposição de mãos.
Ele tinha ouvido a respeito da leitura feita na sinagoga
do texto de Isaías 61:1,2 (Lc4:16-29). Por isso, ele o
procurou, pois o texto falava de cura e libertação. Na
opinião de Jairo, sua filha já estava morta (Mt 9:24). Mas,
para Jesus, ela estava apenas desfalecida. A verdade foi
revelada porjesus no verso 24
Mateus 9:18: Enquanto ele ainda lhes di­
zia essas coisas, veio um hom em , príncipe
da sinagoga e, prostrado, o adorou, dizen­
do: “Minha filha acaba de falecer; mas vem,
impõe sobre ela a tua mão, e viverá”. m s: 2;
Jo 9:38)
O privilégio de seguir a Cristo. Siga-o!
Mateus 9:19: E levantou-se Jesus e o se­
guia, ele e OS seus discípulos. (Mc 5:2434; Lc
8:42-48)
O sofrimento sincronizado. A filha de Jairo: doze anos.
O sofrimento da mulher: doze anos. Ela derramava o seu
próprio sangue em vão. Jairo veio pela frente e adorou. A
mulher, por sua vez, veio sem compromisso por detrás,
9:25
e, estando caída, tomou a bênção sem prestar adoração
Mateus 9:20: E eis que uma mulher enfer­
ma de um fluxo de sangue havia doze anos,
aproximou-se por detrás dele e tocou na
orla do seu manto; /lv 15.25; m i U :3 ó; m c 3:10)
Quem não adora primeiro está em débito e sua
enfermidade é estancada (Lc 8:44). Ela estabeleceu o seu
próprio método para ser curada: “Se tão-somente tocar”,
mas o método de Deus era “se tão-somente adorar”
Mateus 9:21: porque dizia dentro de si
mesma: “Se eu apenas puder tocar o seu
manto, ficarei curada”. mi4:36;Lc6:i9)
Jesus procurou saber quem lhe tocou, porque essa
pessoa ainda não estava completamente curada. A sua
adoração (Lc 8:47) lhe garantiria a cura. Ela não poderia
ir sem saber que era uma (1) adoradora, (2) uma filha,
(3) que era proprietária da fé, (4) que estava salva, (5)
que estava curada
Mateus 9:22: Mas Jesus, voltando-se e
vendo-a, disse: “Tem ânimo, filha, a tua
fé te salvou”. E a mulher foi curada, desde
a q u e l e i n s t a n t e . (Mt 15:28;Mc9:9;l 0:52; Lc 7:50)
Muitos são os interessados na desgraça alheia.
Os flautistas funerários dão os sinais,
mas aquela canção durou pouco
Mateus 9:23: Ao entrar Jesus na casa da­
quele príncipe, e vendo os tocadores de
flauta e a multidão fazendo alvoroço,
(2 Cr35:25;Jr 9: / 7)
Não toquemos flauta para quem já dorme. A melodia
em tom menor da flauta não servia para essa ocasião. No
dicionário da fé, a morte é sono. Jairo não se importou
que outra pessoa atravessasse o caminho de sua bênção.
Ele conhecia a fonte da vida
Mateus 9:24: disse: “Apartai-vos, porque
a menina não está morta, mas dorm e”. E
zombavam dele. uo t i. t v,
A menina esperava um toque de Jesus. O peso negativo
do pranto que sai da boca do povo é um grande
impedimento para os milagres. Deus sabia que a menina
não teria como tocar nele, por isso permitiu que a
mulher o tocasse. Jesus mesmo tocaria na menina
Mateus 9:25: E quando a multidão saiu,
entrou Jesus, tomou a mão da menina, e ela
se levantou.
j
Agora era hora dos corneteiros trabalharem. Que pai,
o Jairo: (1) Ele lutou pelo que era único. (2) Ele não se
envergonhou de adorar. (3) Ele não se importou de ver
outra pessoa ser abençoada no dia da sua emergência,
atrasando o Senhorjesus na caminhada até a sua casa.
(4) Ele quis que Jesus entrasse na sua casa
46
9:26
Mateus 9:26: E difundiu-se a fama daque­
le acontecim ento por toda aquela terra.
A cura de dois cegos. Eles não viam, mas conheciam o
poder do clamor. “Filho de Davi" era a grande chave
do clamor. A primeira frase de Mateus (1:1). Davi havia
destruído os cegos de Jerusalém, masjesus, o seu Filho,
teria mais misericórdias deles
Mateus 9:27: E, partindo Jesus dali, dois
cegos o seguiram, os quais clamavam, di­
zendo: “Tem misericórdia de nós, Filho de
Davi”. (Mt 15:22;20:31;Mc 10:47;2Sm5:8)
Os cegos (1) clamaram, (2) usaram a chave da herança
real, o nome “Filho de Davi”, (3) entraram na casa
dejesus, (4) aproximaram-se dele, (5) responderam
positivamente, (6) creram e reconheceram o senhorio
dejesus, (7) tinham a própria fé e (8) desobedeceram à
ordem de ficarem em silêncio. Qualquercego pode vir
àsua casa!
Mateus 9:28: E, entrando ele na casa,
os cegos vieram até ele; e Jesus lhes disse:
“Credes que eu posso fazer isto?” Eles dis­
seram: “Sim, Senhor”.
Mateus 9:29: Então lhes tocou os olhos,
dizendo: “De acordo com a vossa fé, seja-
vos feito”.,(Mt20:34)
Pessoas com os olhos abertos não ficam caladas.
Jesus sabia que a natureza humana sempre
desobedece mandamentos
Mateus 9:30: E os olhos deles foram
abertos. E Jesus ordenou-lhes rigorosa­
m ente, dizendo: “Cuidai, para que nin­
guém o saiba”.
Aquele que sabe clamar serve para divulgar
Mateus 9:31: Tendo eles saído, divulgaram
a sua fama por toda aquela terra. ímc7:3ó)
O impacto da cura de um homem mudo foi maior do que
a cura dos dois cegos. Moveu as multidões.
A maioria das enfermidades é ocasionada por
espíritos de enfermidades. Todo tipo de sinais
já havia sido feito, menos esse
Mateus 9:32: Enquanto eles saíam dali,
eis que lhe trouxeram um hom em mudo e
endemoninhado, m i2:22;Lcii:i4)
Amaioria das enfermidades dos homens é atribuída aos
espíritos malignos. Jesus foi levantado para restaurar o
homem. Aqui, Jesus está restaurando a visão do homem
que ficou enfermo por causa do pecado
Mateus 9:33: E, expulso o dem ônio, o
mudo falou; e a multidão se maravilhava, e
Mateus 10:1
dizia: “Nunca se viu tal coisa em Israel”.
A blasfêmia contra o Espírito Santo: atribuira
Satanás a obra do Espírito Santo
Mateus 9:34: Mas os fariseus diziam: “Ele
lança fora demônios pelo príncipe dos de­
m ônios”. (Mt 12:24; Mc3:22; Lc 11:15)
Três passos da maturidade congregacional: (1) quando
Jesus ensina primeiro, (2) quando Jesus prega e quando,
finalmente, (3) Jesus cura
Mateus 9:35: E percorria Jesus todas as
cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas
deles, e pregando o Evangelho do Reino, e
curando toda sorte de doenças e enfermida­
des. (Mc 6:6; Lc 13:22)
A situação das ovelhas sem pastor. O sentimento
do líder: ter compaixão das ovelhas
Mateus 9:36: E, ao ver as multidões, teve
compaixão delas, porque andavam desam­
paradas e errantes, como ovelhas que não
t ê m p a S t O L (M tI4:I4;M c 6:34;Is 53:6;E z 34:5;Z c 10:2)
A oração que requisita obreiros e pastores
para ovelhas que estão sem direção
Mateus 9:37: Então disse aos seus discí­
pulos: “Na verdade, a seara é muito grande,
mas os obreiros são poucos. (Lc i0:2;jo4:35)
Mateus 9:38: Rogai, pois, ao Senhor da
seara que envie obreiros para a sua seara”.
Mateus, capítulo dez (10)
Missão, desafios, direitos, privilégios e dificuldades
dos discípulos. A autoridade concedida por alguém
mais poderoso, cujo nome, Jesus, era autoridade: (1)
sobre demônios, (2) doenças, (3) e enfermidades. Jesus
sabia que a principal oposição contra o Evangelho eram
os demônios. Quem os vencesse, triunfaria sobre a
propagação do Evangelho na terra
Mateus 10:1: Então, chamando os seus
doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre
os espíritos imundos, para que os lançassem
fora, e para que curassem qualquer doença
e qualquer enfermidade. ímc3:I4; ó:7; lcó:I3;
9:1;At 1:13) C/5
Os nomes dos doze apóstolos enviados na primeira
comissão (Mc3:13-19; Lc6:12-16). Duas foram as
comissões quejesus enviou. Uma no início e outra no fim
do seu ministério público. A diferença entre a primeira
e a segunda comissão é o reconhecimento. Claramente,
vemos nas instruções dejesus que a mensagem da
primeira comissão era limitada, o salário era o alimento. c
47
10:2 Mateus
Não podiam levantar ofertas no alforje nem providenciar
seus próprios bens sem pensarem todos os demais. Na
segunda, eles já poderiam levar alparcas, bolsas, alforjes
e espada. Isto nos revela que o tempo e a recompensa
do discipulado e o tempo da recompensa da maturidade
ministerial são contemplados por Deus de maneira
distinta e inequívoca
Mateus 10:2: Ora, os nom es dos doze
apóstolos são estes: primeiro, Simão ( “aque­
le que o u v e ”), por sobrenome Pedro ( “ro­
chedo ”), e André ( “corajoso”), seu irmão;
Tiago ( “.s u plan tador”), filho de Zebedeu,
e João ( “Jeová é o d oador gracioso ”), seu
irmão; (Mt 12:25. Lc6:8;Jo 1:42; 4:18,21j
Mateus 10:3: Filipe ( “variante ”) e Bartolo-
meu ( “Jilho d o s su lco s”); Tomé ( “g ê m e o ”)
e Mateus ( “dom d e Deus"), o publicano;
Tiago, filho de Aifeu ( “im agem clara”), e
Lebeo, por sobrenome Tadeu ( “aquele que
louva a D eus ”); m q.-qi
Mateus 10:4: Simão, o cananeu, e Judas
( “D eus é glorificado ”) Iscariotes ( “natural
d e Q ueriote deJu dá”), aquele que o entre­
gou. (Mt26:14-47; 27:3j
Instrução quanto ao seu destino missionário.
Esse não seria o trabalho deles, mas de Paulo
Mateus 10:5: A estes doze enviou Jesus,
dando-lhes instruções, dizendo: “Não ireis
pelos caminhos dos gentios, e não entrareis
em cidade de samaritanos; (ix9:52;At8:5,25;
Instrução quanto aos alvos missionários. Em uma de
suas buscas, o Senhorjesus encontrará uma mulher
gentílica que fará a grande diferença durante o período
das setenta semanas de Daniel, obrigando-o a introduzir
o tempo da graça, no qual vivemos
Mateus 10:6: mas ide antes às ovelhas per­
didas da casa de Israel; im i5:24;rz34:5j
Mateus 10:7: e indo, pregai, dizendo: “O
Reino dos Céus está ao alcance de vossas
mãOS”. (Mc3:2;l.c 10:9)
Da primeira comissão, instrução sobre as suas obras: (1)
curar, (2) ressuscitar, (3) limpar, (4) expulsare (5) dar
Mateus 10:8: Curai os enfermos, limpai
leprosos, ressuscitai os mortos, lançai fora
os demônios; de graça recebestes, gratuita­
mente dai.
Instrução sobre as provisões de viagens da primeira
10:15
comissão: (1) sem ouro, (2) sem prata, (3) sem cobre, (4)
cinto somente (couro)
Mateus 10:9: Não vos proveis de ouro,
nem de prata, nem de cobre em vossos cin­
tos; ;LcQ:3i
(5) sem alforje (depósito de ofertas para o santuário, não
para si mesmos), (ó) sem mudas de roupas (confiança
no que é próprio), (7) sem primeiros socorros, (8) sem
guarda-costas. Aprimeira comissão atua sob instrução e
está em treinamento, e o seu salário é o alimento,
ou o suficiente para o alimento
Mateus 10:10: nem de alforje para o cami­
nho, nem de duas túnicas, nem de calçado;
nem de bordão; porque o obreiro é digno do
seu alimento, n coo.-z■i Tmsusj
Da primeira comissão, instrução sobre a hospedagem:
na casa de um homem digno. Não se deve estar
trocando de casa
Mateus 10:11: Mas em qualquer cidade
ou aldeia em que entrardes, informai-vos
quem nela seja digno, e permanecei ali até
vos retirardes do lugar.
Da primeira comissão, instrução sobre como entrar em
uma casa. O poder da saudação da primeira comissão
(Lc 1:39-41(.Aquela casa poderia estar sofrendo como a
casa de Zacarias: nove m eses em silêncio. Assim como o
exemplo de Maria, na casa de Isabel: saudai-a!
Mateus 10:12: E, quando entrardes na­
quela casa, dai a vossa saudação.
Da primeira comissão, instrução sobre como dar e
receber saudação de paz. O digno de honra pode morar
em uma casa indigna de paz. A paz está acostumada à
pessoa digna de paz
Mateus 10:13: E se, de fato, a casa for dig­
na, repousará sobre ela a vossa paz; mas, se
não for digna, a vossa paz voltará a vós.
Da primeira comissão: não traga sob os vossos sapatos o
pó da cidade indigna de paz, mas traga devolta a paz
Mateus 10:14: E se alguém não vos rece­
ber, nem ouvir as vossas palavras, ao sairdes
daquela casa ou daquela cidade, sacudi o pó
dos vossos pés. imcó -.i i ; lc io.-io -i i; m / u.-j //
Menos juízo para Sodoma e Gomorra e mais juízo para
aqueles que rejeitam a paz de um discípulo de Cristo
Mateus 10:15: Verdadeiramente vos digo
que, no Dia do Juízo, será mais tolerável o
castigo para a terra de Sodoma e de Gomor­
ra do que para aquela cidade. /m i i:22j
Da primeira comissão, instrução sobre a nossa condição
10:16
de segurança: ovelhas no meio de lobos, mas que agem
como serpentes e pombas
M ateu s 10:16: Eis que eu vos envio como
ovelhas ao meio de lobos; sede, pois, pru­
dentes com o as serpentes e símplices como
as pombas. (Lc 10:3;Rm 16:19)
Da primeira comissão, instrução sobre a
perseguição política (sinédrios) e sobre a
perseguição religiosa (sinagogas)
M ateu s 10:17: Guardai-vos dos homens;
porque eles vos entregarão aos sinédrios
( “concílios ”), e vos açoitarão nas suas sina­
gogas; (Mt 13:9; Lc 12:11)
Da primeira comissão, instrução sobre aqueles que
desejarão ouvir a sua mensagem e o seu testemunho
M ateu s 10:18: e até diante de governa­
dores e reis sereis levados por minha causa,
para lhes dar testemunho de mim, a eles e
aOS gentiOS. (.At25:2426)
Da primeira comissão, instrução sobre a comunicação da
mensagem no tribunal. Uma é a mensagem: “O Reino de
Deus está a vosso alcance”. A mensagem será revelada
de acordo com a situação. Uma prova de que falamos
aquilo que o Espírito Santo nos concede
M ateu s 10:19: Mas, quando vos entrega­
rem, não vos preocupeis com o ou o que ha­
veis de falar, porque naquela hora vos será
concedido o que haveis de falar. (lci2.-i i, 121
Da primeira comissão, a vossa fonte de
inspiração e comunicação
M a te u s 1 0 :2 0 : Porque não sois vós os
que falais, mas sim 0 Espírito de vosso Pai é
quem fala em VÓS. (2Sm23:2;Jo 16:7-II ;A t4:8)
Da primeira comissão, instrução sobre os problemas
domésticos a serem enfrentados
M ateu s 10:21: Então um irmão entregará
à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e
filhos se levantarão contra os seus pais e os
entregarão à morte.
Da primeira comissão, instrução sobre a retaliação contra
a obra e sobre como triunfar sobre ela: a perseverança até
a vinda dejesus (Lc 21:17; Dn 12:12; Mc 13:13)
M a te u s 1 0 :2 2 : E sereis aborrecidos de
todos por causa do m eu nome; mas aquele
que perseverar até o fim, esse será salvo, m
24:13;Lc21:17)
Da primeira comissão, instrução sobre as novas
oportunidades que se abrem com as tribulações e sobre
Mateus 10:29
a infmitude de trabalho somente em uma nação: a vinda
dejesus e a obra incompleta do evangelismo
Mateus 10:23: Quando vos perseguirem
numa cidade, fugi para outra; porque, certa­
mente vos digo, não terão percorrido todas
as cidades de Israel, antes que venha o Filho
do hom em, (aim .-ó; ió.-28)
Da primeira comissão, o limite de autoridade
e honra e não de serviço
Mateus 10:24:0 discípulo não é mais do
que o seu mestre, nem o servo acima do seu
senhor, ilc ò -âo -jo i 3 .ió ; i5:20)
Da primeira comissão, o discípulo não é tão bom
que não possa sofrer acusações; tais acusações
foram recebidas pelo seu Mestre e Senhor
Mateus 10:25: Basta ao discípulo ser
I como 0 seu Mestre, e ao servo como 0 seu
Senhor. Se ao pai de família chamaram Bel-
zebu, quanto mais aos de sua casa? m 9:34;
j 12:24;M c 3:22}
Da primeira comissão, a verdade de sua obra será
conhecida, mesmo que as acusações sejam manipuladas
para a destruição do trabalho
Mateus 10:26: Portanto, não os temais;
porque nada há encoberto que não haja de
ser manifestado, nem em secreto que não
venha a ser revelado. (Mt4:22;Lc8:i7;i2:2j
Da primeira comissão, instrução sobre o tempo
de revelar o ensino particular de Cristo e torná-lo
conhecido na mídia
Mateus 10:27: Aquilo que vos digo em
oculto, dizei-o em plena luz; e o que escu­
tais ao ouvido, proclamai-o dos telhados.
Da primeira comissão, instrução sobre as ameaças
externas de morte. O texto mostra queaalm aeo corpo
voltarão a unir-se na ocasião da ressurreição dos ímpios,
após o julgamento do Trono Branco (Ap 20:11 -14), sem o
espírito humano
Mateus 10:28: E não temais os que ma­
tam o corpo, mas não podem matar a alma;
temei, antes, aquele que pode fazer perecer
no fogo do Inferno tanto a alma com o o
corpo. fls8:12,13;H b 10:31}
Daprimeira comissão, o valorde um obreiro e o seu
cuidado; o valor de cada um e o controle de Deus sobre eles
Mateus 10:29: Não se vendem dois passa­
rinhos por um asse ( “a décima parte de uma
dracma 7?Contudo, nenhum deles cairá em
 10:30
terrasemoconsentimento devosso Pai.
Mateus 10:30: Porqueaté oscabelos davos­
sacabeça estão todos numerados. (Lc21:18)
Mateus 10:31: Então, não temais; por­
que vós valeis muito mais do que muitos
I pardais.
Da primeira comissão, a instrução sobre as dissensões
domésticas, por causa da primeira comissão. O valor do
testemunho de cada obreiro a respeito do seu Senhor no
desenrolar de sua missão diante dos homens
Mateus 10:32: Portanto, todo aquele que
me confessar diante dos homens, eu tam- i
bémo reconhecerei diante de meu Pai que
está nos Céus. (Lc !2:8;Rm 10:Q;2 Tm2:12)
Mateus 10:33: Mas qualquer que me ne­
gar diante dos homens, eu também o nega­
rei diante de meu Pai que está nos Céus.
A missão espiritual do Reino do Messias no mundo.
Eleveio lutar contra um reinoque
manipulava os reinos do mundo
Mateus 10:34: Não penseis que eu vim
trazer paz à terra; eu não vim trazer paz,
: mas espada. (Lc 12.51-53)
Na ocasião da libertação de uma pessoa da família,
outros demônios, que atuam e oprimem algum outro
membro, começam a atuar para não perderem o
seu território, dando início à dissensão. Todavia, a
causa não está nas pessoas, mas sim naqueles que
as oprimem, operando uma inimizade que só acaba
quando há libertação
Mateus 10:35: Porque eu vimpôr emdis­
sensão o homem contra o seu pai, a filha
contra a sua mãe, e a nora contra a sua so-
g ra ; (Mg7:6)
Por causa da opressão demoníaca
Mateus 10:36: assim, os inimigos do ho-
I mem serão aqueles da sua própria casa.
Alguns pais, ou filha, ou filho, oprimidos, servirão de
impedimento para que os discípulos de Cristo não
executem a sua primeira comissão
Mateus 10:37: Aquele que ama o seu pai
ou a sua mãe mais do que a mim, não é
digno de mim; e quem ama o seu filho ou a
sua filha mais do que amim, não é digno de
m i m . (Lc 14:261
A instrução sobre como levar a sua cruz pessoal diária.
Mas, devemos saber que o Calvário é o lugar onde
a cruz deve ficar e não no Céu
Mateus 10:38: E quem não toma a sua
cruz, e não segue após mim, não é digno de
mim. (Mt 16:24;Lc 14:27)
A instrução sobre a busca do sucesso profissional ou
vocacional, em detrimento da obediência à primeira
j comissão e do dualismo do êxito neste mundo: perde-
se na terra e encontra-se na eternidade; acha-se na
terra e perde-se na eternidade
Mateus 10:39: Aquele que acha a sua
vida, a perderá, e aquele que perder a sua I
vida por causa de mim, a achará. /Mt 10.25)
A instrução sobre o nosso trabalho como
embaixadores do Reino na terra e sobre a
nossa representatividade
Mateus 10:40: Eaquele que vos recebe, a
mimme recebe; e aquele que me recebe, re­
cebe aquele que me enviou. (Lc 9A8;jo i2A4)
Ainstrução sobre a recompensa que um obreiro pode
dispensar àqueles que o ajudam na sua missão:
galardão de profeta, de justo e de discípulo
Mateus 10:41: E aquele que recebe a um
profeta em nome de um profeta, receberá
recompensa de profeta; e quemrecebe um
justo em nome de um justo, receberá re-
! compensa de justo.
O que é o galardão de profeta (1 Rs 17:10-14)?
O que é o galardão de um justo (Mt 5:20)? O que é o
galardão de um discípulo (Jo 15:8,9,14)?
Mateus 10:42: Eaquele que der de beber
a umdestes pequeninos, ainda que seja um
copo de água fria, emnome de umdiscípu­
lo, verdadeiramente vos digo que de modo
nenhum perderá o seu galardão. /m cq ai)
Mateus, capítulo onze (11)
A liderança dejesus: Ele enviou os seus discípulos e
continuou o seu trabalho na região
Mateus 11:1: Quando Jesus acabou de
dar instruções a seus doze discípulos, saiu
dali para ensinar e pregar nas cidades deles, j
(Lc 7:18-35)
O questionamento dejoão a respeito do ministério de
Cristo. João esperava quejesus o libertasse dali
Mateus 11:2: Ora, João, ao ouvir falar das
obras de Cristo, no cárcere, enviou-lhe dois
j de seus discípulos para perguntar-lhe:
O mesmo que, por intermédio dele, foi cheio do
Espírito Santo. O mesmo de quem até a sua mãe deu
11:3 Mateus
testemunho. O mesmo que o batizou. Mas, agora,
duvidava de seu ministério
Mateus 11:3: “És tu aquele que havia de
vir, ou esperaremos a outro?”, o o il w )
Para os cegos, libertos e mudos, ele pedia que
nada testem unhassem a respeito de seus milagres.
Mas, aos íntimos, ele ordenava que lhes
falassem de suas obras
Mateus 11:4: E Jesus respondeu-lhes:
“Ide anunciar a João as coisas que ouvis
e vedes:
Mateus 11:5: os cegos vêem e os coxos
andam; os leprosos são declarados limpos e
os surdos ouvem; os mortos são ressuscita­
dos e aos pobres o Evangelho é anunciado.
(Is2 9:18; 35:5; 42:7; 61:l;Lc 4:18,19)
M ateus 11:6: E bem-aventurado é
aquele que não se escandalizar por cau­
sa de mim”.
A fidelidade dejesus e o seu testemunho a respeito de
João. Um caniço agitado pelo vento. Ele não é maleável
e flexível. Esse profeta é irredutível
Mateus 11:7: E quando eles partiram, Je­
sus começou adizer às multidões a respeito
deJoão: “Que saístes a ver no deserto? Um
caniço agitado pelo vento?
O homem bem trajado: Ele rejeitou as vestes sacerdotais
luxuosas e reais, mas o seu coração é puro.
Este profeta só se encontra nos desertos.
Ele não teme o ninho dos demônios
Mateus 11:8: Sim, que saístes a ver? Um
homem trajado de vestes luxuosas? Eis que
aqueles que trajam vestes luxuosas estão
nas casas dos reis.
Um profeta? Mas, ele é um anjo preparador de caminho.
É irredutível, homem do deserto e como um anjo
Mateus 11:9: Mas por que saístes? Para
ver um profeta? Sim, eu vos digo, que é
muito mais do que profeta. (Mt3.-i;Mc i.-2/
O anjo, preparador das veredas para Cristo.
As veredas eram os corações dos homens
Mateus 11:10: Este é aquele de quemestá
escrito: Eis aí que eu envio ante a tua face o
meu Anjo, que há de preparar o teu cami­
nho adiante de ti.
O homem que teve experiência com o Espírito Santo
desde o ventre de sua mãe, o que era impossível a
qualquer outro. E, o menor da graça é maior do que ele,
11:18
porque tornou-se resultado do sacrifício de Cristo
Mateus 11:11: Verdadeiramente vos digo
que, entre os nascidos de mulher, não sur­
giu outro maior do queJoão, o Batista; mas
aquele que é o menor no Reino dos Céus é
j maior do que ele.
A força usada é contra principados e potestades
(Ef 6:10-12), os quais impedem que os filhos do Reino
entrem nele. Os filhos do Reino não usam aforça e a
violência carnal, mas o Espírito do Reino. A conquista
do Reino em tempos de tribulação. Desde os dias do
sacrifício dejoão, o Batista, a salvação é adquirida em
tempos de tribulação: um tipo da fé dos mártires, os quais
conquistaram o Reino àforça
Mateus 11:12: E desde os dias dejoão, o
Batista, até agora, o Reino dos Céus é toma­
do à força, e os que se esforçam, como de
assalto, dele se apoderam.
João é a comunicação dos profetas messiânicos.
Os novos profetas são eclesiológicos ou
profetas do Reino de Deus
Mateus 11:13: Pois todos os Profetas e a
j- Lei profetizaramaté João.
O cumprimento da palavra do anjo Gabriel de que ele
viria no Espírito e em poder de Elias (Lc 1:17). Ele não
era Elias em carne e osso, pois este daria sinal da vida
eterna em Mateus 17, que foi trasladado no redemoinho.
João morreu. Mas, o mesmo Espírito que atuou na vida
de Elias estava sobre João, o Batista
Mateus 11:14: E, se quereis dar-lhes cré-
! dito, este é o mesmo Elias que havia de
Vir. (Mq4:5j
Mateus 11:15: Quem tem ouvidos para
ouvir, ouça.
Geração de nações, de ministérios, de congregações.
Insensíveis aos movimentos de Deus
Mateus 11:16: Mas, a quem compararei
esta geração? É semelhante aos meninos
que, sentados nas praças, clamam aos seus
companheiros:
Nem reações de alegria, nem de luto. Insensíveis
aos movimentos de Deus. Deus está tocando a flauta
nos salmos. Deus está cantando as Lamentações de
Jeremias. E não há reação favorável
Mateus 11:17: Tocamo-vos flauta, e não
dançastes; cantamos lamentações, e não
pranteastes.
Nem a lamentação dejoão. Cânticos proféticos em jejum
Mateus 11:18: Porquanto veio João, o
 11:19
7 qual não comia nem bebia, e dizem: Tem
demônio.
Não reagem à música de Jesus. Sem jejum, com fartura
de alimentos. O que justifica a sabedoria? As obras. Uma
pessoa pode ser sábia e não ter obras
Mateus 11:19: Veio o Filho do homem,
comendo e bebendo, e dizem: Eis aí umco­
milão e bebedor de vinho, amigo de publi-
canos e pecadores. Entretanto, asabedoria
é justificada pelas suas obras”.
Milagres deram popularidade ao evangelista, mas não
motivaram o arrependimento nem a conversão em
Israel. Todavia, os gentios reagiriam positivamente
aos mesmos sinais
Mateus 11:20: Então, ele começou a lan­
çar emrosto às cidades onde havia operado
a maior parte dos seus milagres, por não se
terem arrependido, dizendo:
Os ais de Corazin, Betsaida e Cafarnaun. Vejamos
um exemplo de milagre em Tiro e Sidon (Mt 15:2 T
28; Mc 7:24-30). O poder dos sinais: (1) opera o
arrependimento com jejum; (2) faz uma cidade
permanecer
Mateus 11:21: “Ai de ti, Corazin! Ai de
ti, Betsaida! Porque, se emTiro e em Sidon
se tivessem operado os milagres que em
vós se operaram, há muito elas se teriam
arrependido com vestes de cilício e sobre
Cinza. !Jn3:5j
Os diferentes tipos de rigores na condenação
de algumas cidades. Jesus mostra que o julgamento
de cidades como Tiro, Sidon e Sodoma serão
comuns no Juízo Final
Mateus 11:22: Contudo, eu ainda vos
digo que para Tiro e Sidon haverá menos
rigor, no Dia do Juízo, do que para vós.
(Mt 10:151
Alguns crêem que vão ao Céu, mas seu destino é o
Hades. A falta de sinais em Sodoma. Os sinais salvariam
Sodoma, mas Ló não lhes ministrou nenhum sinal
Mateus 11:23: E tu, Cafarnaun, porven­
tura por tuas obras te elevarás até ao Céu?
Não! Mas, sim, até o Hades te afundarás;
porque, se emSodoma se tivessemoperado
os milagres que em ti se operaram, ela teria
permanecido até o dia de hoje.
Os filhos de Cam e os filhos de Ló receberão menor
condenação do que os filhos ímpios de Abraão
Mateus 11:28
Mateus 11:24: Contudo, eu vos digo que,
no Dia doJuízo, haverá mais tolerância para
a terra de Sodoma do que para ti”. //.<-w.-ni
O milagre da revelação dada aos pequeninos
conforme a vontade do Pai. A revelação do poder
dos sinais para uma cidade
Mateus 11:25: Naquele tempo, falou Je­
sus: “Com ações de graças te louvo, ó Pai,
Senhor do Céu e da terra, porque ocultaste
estas coisas aos sábios e entendidos, e as
revelaste aos pequeninos.
Mateus 11:26: Sim, ó Pai, porque assim
foi do teu agrado.
O que é uma revelação? É um conhecimento que está na
mente do Pai ou na mente do Filho. Ambos podem ser
revelados segundo a vontade do Pai e segundo o querer
do Filho. Jesus revela a identidade pessoal do Filho e a do
Pai. (1) A vontade do Pai, (2) e o querer do Filho (v. 27)
Mateus 11:27: Todas as coisas me foram
entregues por meu Pai; e ninguém conhe­
ce plenamente o Filho, senão o Pai; e nin­
guém conhece plenamente o Pai, senão !
o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser
revelar.Mt28:i 8j
Jesus e o sábado. Jesus lembra do texto que defende o
descanso dos animais no sábado (Êx 23:12). O poder
da revelação (1) produz descanso, (2) opera libertação,
(3) gera alívio (4) aos cansados e oprimidos: no físico
e na alma. Como ele nos dá alívio? (1) Com o seu jugo;
(2) com o seu ensino. Como é o caráter do Mestre? (1)
Humilde de coração. Qual é o jugo de Cristo?Como
homem, o seu jugo era o Espírito Santo, que o mantinha
preso à sua missão. Quando cumprimos com o trabalho
(com o jugo de Cristo), ele nos dá descanso no sábado
da sua graça (Êx 23:6). O poder para quebrar o jugo do
pecado: o sangue de Cristo. O poder para destruição do
jugo de Satanás (Is 58:6) é o jejum que agrada a Deus
Mateus 11:28: Vinde a mim, todos vós os
que estais cansados e oprimidos, e eu vos j
aliviarei.
As leis de Cristo se baseiam no amor sacrificial. O amor
sacrificial é o amor profundo que releva qualquer situação.
O amor sem fraternidade (afeto aos irmãos) é como fé
sem obras. O amorsem fraternidade é poesia, é escrita
romântica, música cantada, mas não é vivido. O amorsem
fraternidade é compaixão sem tratamento, é hospital sem
médico, é poço sem água, é vida sem interdependência.
Também, devemos lembrar, aqui, a situação na qual
somos obrigados a levár as cargas e, namaioria das vezes,
essa situação se aplica a esse texto. Mas, com quem
aprendemos as leis de Cristo? Com Cristo Jesus. Jesus
cumpriu a Lei com o amor; os homens do velho pacto
queriam cumpri-la por meio do “olho por olho, dente por
11:29 Mateus
dente”.Jesus percebeu que a Lei não podia ser cumprida
com ódio. Então, ele ensinou uma nova visão do amor:
excedera justiça dos fariseus e escribas (Mt 5:20). Esse
ato de exceder era ir mais longe. Os soldados queriam
que os servos de Deus levassem as suas cargas uma milha.
Por causa do amor, os servos de Deus levariam duas. Eles
excediam. Somente excede quem ama. E o amor entrega
a túnica, oferece a outra face. Aprimeira foi motivo de
ódio do ofensor, a segunda face é para amontoar brasas na
cabeça do ofensor. O segundo tapa recebido pelo ofendido
será sentido mais pelo ofensor. A primeira milha é Lei, a
segunda é Graça; o vestido é a primeira milha, a túnica é
a segunda milha. Um lado da face é Lei, o outro é Graça. E
quem pode com a Graça?
Mateus 11:29: Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e
humilde de coração; e achareis descanso
seguro para as vossas almas.
O Espírito Santo e a missão ministerial (Ef 4:9-12)
Mateus 11:30: Porque o meu jugo é sua­
ve, e o meu fardo é leve”.
Mateus, capítulo doze (12)
O sábado para quem não tinha direito (Êx 23:12). O
direito reservado aos pobres, às viúvas e aos estrangeiros
(Dt 23:24). Uma prefiguração da Graça
Mateus 12:1: Naquele tempo, Jesus pas­
sou pelas searas num dia de sábado; e os
seus discípulos estavamcom fome, e come­
çaram a colher espigas e comê-las.
Mateus 12:2: E vendo-lhes os fariseus,
lhe disseram: “Eis que os teus discípulos
fazem o que não lhes é lícito fazer no dia de
sábado”. (Êx35:13;Lv24:5-9)
Davi prefigura Cristo e os homens de Davi,
os discípulos
Mateus 12:3: Então, ele lhes disse: “Não
tendes lido o que fez Davi, quando teve
fome, e os que com ele estavam? (ism 2 i:i-6)
Os fariseus não entenderiam se soubessem que Davi era
representante do sacerdócio de Melquiseque
Mateus 12:4: E como entrou na Casa de
Deus, e comeu os pães da apresentação, os
quais, a ele, não era lícito comê-los, e nem
aos que com ele estavam, mas unicamente
aos sacerdotes? / / Sm 2u i -ó;Lv24:S-qi
Comparou-se Davi com os seus homens e os seus
discípulos aos sacerdotes
Mateus 12:5: Ou não tendes lido na Lei
12:12
que, nos sábados, os sacerdotes no templo
violam o sábado, e ficam sem culpa? (Nm
28:9-10)
Jesus, Arca encarnada: maior que o templo (1)
Mateus 12:6: Digo-vos, pois, que aqui está
quem é maior do que o templo.
Ele era fruto de uma grande colheita de espigas que
alcançou a misericórdia: Rute, mãe de Jessé (Rt2:1-7).
Ele era o sacrifício, ele queria sacerdotes!
Mateus 12:7: Mas, se vós soubésseis o õl
que significa: Misericórdia quero, e não ho­
locaustos, não condenaríeis os inocentes.
(Os 6:6;Mt 9:13)
Jesus: maior que o sábado. Jesus veio redescobrir o
poder do sábado (Êx23:12). Quando Jesus morreu, foi
sepultado no sábado. Por isso, ele foi o único homem m
que cumpriu o sábado na vida e na morte e tornou-se o
Senhor do descanso (Mt 11:28.29). O sábado foi feito
para aqueles que não gozavam o descanso (Êx23:10-12).
§5
Somente Jesus pode oferecer o novo descanso (Hb 4:9)
Mateus 12:8: Porque o Filho do homem,
até mesmo do sábado, é Senhor.
Que faz um adorador com as mãos atrofiadas no interior
da congregação?A “sinagoga deles” tem homens
avarentos, pessoas inúteis, enfermas no dar e no receber
Mateus 12:9: Partindo dali, Jesus veio e
entrou na sinagoga deles.
Eles já sabiam, antecipadamente, que sejesus entrasse
na congregação, os enfermos seriam curados. Mas, até
então, Jesus ainda não havia realizado a cura
Mateus 12:10: E eis que ali havia um ho­ OQ
mem que tinha uma das mãos ressequida;
e eles, somente para acusar a Jesus, inter­ e
rogaram-lhe, dizendo: “É lícito curar nos
sábados?” t u 143)
Jesus colocou o homem no mesmo nível do gado miúdo,
isto é, um homem com a mão mirrada é semelhante a C/3
uma ovelha caída na cova. A ovelha deve estender a pata
e corresponder à mão do pastor. A condição daquele
homem era semelhante a uma ovelha caída
JDãe
Mateus 12:11: E ele lhes disse: “Qual 0
homem que, dentre vós, tendo uma única g
c
ovelha, se no sábado ela cair numa cova, C*5
não lançará mão dela, esforçando-se para
levantá-la dali? /u m .-si
O bem dos sábados eraaliberdadeeo descanso (Êx
23:12;Lv25:10)
Mateus 12:12: Então, quanto mais vale t n
a
umhomem do que uma ovelha? Portanto, a
K
12:13
é lícito fazer bem nos sábados”.
Passos para ser curado da avareza e sair da cova. (1)
Considerar que está caído e (2) estender a mão -
praticar a generosidade. Voltar ao seu estado natural e à
restituição de todo o seu potencial: a obra de suas duas
mãos, rejeitando a mediocridade
Mateus 12:13: Então disse àquele homem:
“Estende a tua mão ”. E ele a estendeu, e esta
lhe foi restituída sã como a outra.
A doutrina de Cristo era admirável e os líderes
religiosos não eram seus amigos, não podiam
corrompê-lo. Somente lhes restava uma covardia
contra o Senhor: a morte
Mateus 12:14: Mas os fariseus, saindo
dali, fizeram um concílio contra ele e sobre
como o eliminariam. /mc 3.-ói
Quando sabemos que tipo de vocação temos e qual é
o propósito pelo qual nascemos e vivemos, também
sabemos quando temos que nos retirar. Mesmo
retirando-se, ele cumpriu o seu ministério: curou a todos
Mateus 12:15: E Jesus, sabendo disso,
retirou-se dali. E muitos o seguiram, e ele
curou a todos;
Não era tempo de morrer, não daquele modo. Também
não era tempo de divulgar a sua morte, pois a mensagem
era o Reino de Deus, e ele era o Reino de Deus. Após a
sua ressurreição, a sua divulgação era inevitável
Mateus 12:16: e advertiu-lhes, rigorosa­
mente, que não o descobrissem,
As características do evangelista Jesus Cristo: (1)
Era anunciado pelas Escrituras; (2) era servo; (3) era
escolhido; (4) era amado do Pai
Mateus 12:17: para que se cumprisse
o que havia sido dito pelo profeta Isaías:
(ls42:l-4)
Mateus 12:18: “Este é o meu servo a quem
escolhi, o meu amado, em quem a minha
alma se compraz; porei sobre ele o meu Espí­
rito, e ele proclamará aos gentios o juízo.
O poder de seu Evangelho, do qual outros
testemunharão, falarão e pelo qual morrerão
Mateus 12:19: Não disputará, nem grita­
rá, nem se ouvirá a sua voz pelas ruas.
Seu ministério não destruiria os já feridos que, quase sem
esperança, desvaneciam, esperando que a justiça, enfim,
triunfasse. O poder de sua mensagem seria a boa notícia
para o quebrantado e acenderia o pavio novamente ou
seja, avivaria a fé daquele que ainda tinha esperança
Mateus 12:20: Não quebrará a cana es­
magada, e não apagará o pavio que fumega,
54
12:27
até que as causas daqueles que esperam
em juízo triunfem no seu direito; //s42:i 4,-
Gn 22:2; SI2:7)
Mateus 12:21: e no seu Nom e os gentios
esperarão”.
Porque eles associavam as obras de Cristo a Davi? Davi
foi especialista em transformar homens rejeitados,
doentes e abandonados em pessoas úteis à sociedade
(1 Sm 22:1 -5 ;30:11 -16; Lc 11:14-23; Mc3:20)
Mateus 12:22: Então, trouxeram-lhe
um endemoninhado, cego e mudo; e ele
o curou, de tal modo que o mudo falava e
via. (Mc9:32,33)
Davi odiava os cegos (2 Sm )
Mateus 12:23: E toda a m ultidão es­
tava atônita e dizia: “Será este o Filho de
Davi?”.
Por quem Jesus expulsava os demônios?
Mateus 12:24: Mas os fariseus, ouvin­
do isso, disseram: “Este não expulsa os
dem ônios senão pelo poder de B elzebu”,
príncipe maioral dos dem ônios, m 9:34:
10:25;Jo 7:20; 10:20)
O exemplo de tragédias de um reino dividido contra si
mesmo: será devastado, não subsistirá
Mateus 12:25: Conhecendo-lhes Jesus
os pensamentos, disse-lhes: “Todo reino
dividido contra si mesmo será devastado; e
toda cidade ou casa dividida contra si m es­
ma não poderá subsistir de pé. ,mç:4)
A máfia e os traficantes utilizam os mesmos métodos
sob a liderança de Satanás: unidade perversa sem
misericórdia
Mateus 12:26: Ora, se Satanás expulsa
a Satanás, está dividido contra si mesmo; j
com o subsistirá, pois, o seu reino?
Jesus polemiza e mostra que Satanás não é onipresente,
pois dois elementos diferentes
não podem utilizá-lo. Os filhos de Israel iriam conhecê-
lo futuramente e, no juízo, haverão de
julgá-los por terem rejeitado a Cristo
Mateus 12:27: Então, se eu expulso os
demônios por Belzebu, por quem os expul­
sam vossos filhos? Portanto, eles próprios
serão os vossos juízes. /At W :i3)
A prova de que Jesus realizava as suas obras
movido pelo Espírito Santo (Is 11:2) e seus dons
12:28
segundo a vontade do Pai (At 2:22), nos dias da sua
humanidade (Fp 2:5-8)
Mateus 12:28: No entanto, se é pelo Espí­
rito de Deus que eu expulso os demônios,
certamente é chegado sobre vós o Reino de
Deus. (Dn2:24;Lc 1:33)
Satanás (1) espalha, (2) não ajunta com Cristo, (3) é
contra Cristo. Como saquear o reino do inimigo? (1)
Entrando na sua casa; (2) amarrando-o, antes de tudo
(Ap 20:1,2); (3) e, depois disso, saqueá-lo. O próprio
Cristo executará essa estratégia na vinda doseu Reino
(Ap 20:1,2)
Mateus 12:29: Mas, com o pode alguém
entrar na casa do hom em forte e saquear
os seus bens, se, primeiramente, não atar
o hom em forte? E, então, poderá saquear a
SUa C asa. (ls49:24-26)
Com Cristo, não há prejuízo. Com ele,
não perdemos, ajuntamos
Mateus 12:30: Aquele que não é comigo
é contra mim; e aquele que com igo não
ajunta, espalha. mco-ao-.lcQ-.so)
O poder das palavras. A partir de agora, Jesus
ensinará a respeito dos efeitos das palavras ditas.
Ele fala de pecado e blasfêmia!
Mateus 12:31: Portanto, eu vos digo:
Todo pecado e blasfêmia se perdoará aos
homens; mas a blasfêmia contra o Espírito
não será perdoada. (Mc3:28;Lc12:10)
Pecado contra o Espírito Santo: quando atribui-se a
Satanás as obras do Espírito Santo. O próprio Filho pode
expiar o pecado contra ele mesmo, mas a atribuição das
obras do Espírito Santo a Satanás será imperdoável, pois
ele é o intercessor entre o homem e Cristo. O século
vindouro é o tempo eterno
Mateus 12:32: Qualquer um que disser
alguma palavra contra o Filho do hom em ,
isso lhe será perdoado; mas aquele que falar
contra o Espírito Santo, não lhe será perdo­
ado, nem neste século, nem no vindouro.
/Mc3:2830; Lc 12:10)
Palavras ditas são como os frutos do homem, que é
comparado à árvore (SI 1:1 -5), e pelas palavras se
conhece o homem
Mateus 12:33: Ou declarai a árvore boa, e
o seu fruto bom, ou declarai a árvore má, e o
seu fruto mau, porque pelo fruto se conhece
a árvore. mt7:i7)
Palavras são ditas de acordo com a natureza. Víboras
Mateus 12:41
só falam de coisas más (Gn 3:1 -8). A boca é o veículo do
coração e as palavras são o seu produto
Mateus 12:34: Geração de víboras! Como
podeis falar coisas boas, sendo maus? Por­
que da abundância do coração fala a boca. te
!Mt 13:7;23:33)
O coração como tesouro e as palavras como jóias
ou imundície
Mateus 12:35: O hom em bom tira do
ííj
bom tesouro do seu coração coisas boas,
mas o hom em mau do mau tesouro tira
coisas más.
Palavras ditas sem poder de edificação ou resultados i 2 j|k
nobres serão julgadas. Palavras sem propósito £*
serão motivos de julgamento. Toda palavra será
responsabilizada no dia do trono branco
Mateus 12:36: Mas eu vos digo que por
toda palavra ociosa que os homens falarem
prestarão conta no Dia do Juízo.
Palavras que justificam, palavras quecondenam.
As palavras ociosas condenam >
Mateus 12:37: Assim, pois, pelas tuas m
palavras serás justificado, e pelas tuas pala­
vras, serás condenado”. te
Geração adúltera que pede sinais e o sinal dejonas
Mateus 12:38: Então responderam alguns jS
>
dos escribas e dos fariseus, dizendo: “M es­
tre, desejamos ver algum sinal feito por ti”.
IMt ló: 14; Mc 8:11; 1 Co 1:22)
Esta geração que havia blasfemado pedia um
sinal para se divertir, não para crer
Mateus 12:39: Ele lhes respondeu: “Uma
geração má e adúltera requisita um sinal;
mas nenhum sinal lhe será dado, senão o
Sinal dO profeta JonaS. (Mt 16:4; Mc 8:12;Jr 3:20;
Os 1:2)
Jonas pediu para ser lançado às águas para salvar a
tripulação, assim como Cristo aos homens
Mateus 12:40: Porque assim como Jonas
esteve no ventre de um grande peixe três
dias e três noites, assim estará o Filho do
hom em três dias e três noites no coração da
terra. ijn2-.iy
Jesus, a ressurreição: maior (2) quejonas (Mt 12:6). Os
ninivitas serão juízes da geração dos dias de Cristo
Mateus 12:41: Os hom ens de Nínive se
levantarão no Juízo juntamente com esta
55
geração, e a condenarão; porque se arre­
penderam com a pregação de Jonas; e eis
que, neste lugar, está quem é mais do que
Jonas. (Jn 1:2;3:5)
A sabedoria (Pv 8). Jesus, maior do que Salomão (3).
Os africanos condenarão a geração dos dias de Cristo
Mateus 12:42: A rainha do Sul se levantará
no Juízo juntamente com esta geração, e a
condenará; porque ela veio dos confins da ter­
ra para ouvir a sabedoria de Salomão; e eis que
aqui está aquele que é maior do que Salomão.
! 1Rs 10:1;2 Cr 9: l -12; Rm 10: h l 0)
Os territórios dos demônios. Até os demônios buscam
repouso em vão. Por isso, eles são agentes de ansiedade,
inquietude e estresse. O homem é considerado um bom
repouso para os demônios
Mateus 12:43: Quando o espírito imundo
sai do hom em , anda por lugares desertos,
buscand o repouso, e não o encontra.
O estado em que fica o coração do qual Deus se retira.
Deus é tão justo que quando sai do coração de um homem
deixa-o varrido e adornado. Isto é, com alguns dons
Mateus 12:44: Então, diz: Voltarei à mi­
nha casa donde saí. E, regressando, acha-a
desocupada, varrida e adornada.
Os demônios levam consigo outros demônios que,
naturalmente, já foram expulsos daquelas regiões. Sete
espíritos piores que o “espírito imundo”. Vemos aqui o
estado do homem que já foi limpo e varrido, cujo coração
foi desocupado por Deus
Mateus 12:45: Então vai e leva consigo
outros sete espíritos piores do que ele e, j
entrando, habitam ali; e o derradeiro es­
tado desse hom em torna-se pior do que o
primeiro. Assim também acontecerá a esta
perversa geração”. (2Pe2:20)
Sua mãe e seus irmãos vieram para amarrá-lo e levá-lo,
pois acreditavam que Jesus estava oprimido
(Mc 3:31,32; 6:3). Poucas vezes, os familiares de um
chamado de Deus se envolvem na obra do filho, a
princípio, sendo eles os mais incrédulos
Mateus 12:46: Enquanto ele ainda falava
à multidão, eis que sua mãe e seus irmãos
estavam do lado de fora, querendo falar j
com ele. (Mt 13:55-56; M c3:3135; 6:3; Lc 8:19-20;)o
2:12; 7:3,5; At 1:14; 1 Co 9:5)
Ele sabia, pelo Espírito Santo, o que eles estavam
fazendo ali (Mc 3:21), pois também criam que estava
sob influência maligna
Mateus 12:47: E alguém lhe disse: “Eis
que a tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e
querem falar contigo”. a rs io -.i io;2 CrQ-.i 12)
Houve momentos em que até os seus parentes próximos
não criam nele. A fé em Cristo nos transforma
em seus parentes próximos
Mateus 12:48: E ele, respondendo ao que
lhe falava, disse-lhe: “Quem é minha mãe?
E quem são os meus irmãos? ”
Mateus 12:49: E, estendendo a sua mão
para os seus discípulos, disse: “Eis aqui a
minha mãe e os meus irmãos.
A vontade do Pai é que creiamos em jesus Cristo, seu
Filho. Quem faz a vontade do Pai tem amor fraterno e
materno em si mesmo
Mateus 12:50: Porque todo aquele que faz
avontade de m eu Pai que está nos Céus,
| esse é m eu irmão, irmã e m ãe”. iRm8:29;
\ Jo 15:14)
Mateus, capítulo treze (13)
Pregadores tranqüilos produzem mensagens profundas;
as multidões não procuram conforto quando querem
soluções. Ele assentou-se na praia e no barco, e as
pessoas estavam de pé. Pessoas aflitas não aproveitam
nada desta vida enquanto estão aflitas. Duas vezes se
assentou: na praiae no barco
Mateus 13:1: No mesmo dia, tendo Jesus
saído de casa, assentou-se à beira do mar;
O obreiro que ministra ao povo deve demonstrar
serenidade ao ensinar a sua mensagem. Não pode
estar nas mesmas condições (de pé) ou ainda pior do
que o povo a quem ministra. Deve estar sentado (isto é,
moralmente bem)
Mateus 13:2: e reuniram-se ao redor dele
grandes multidões, de modo que entrou
j num barco, e se assentou; e todo o povo
estava em pé na praia, fU5:3)
O púlpito dejesus: o barco. O método preferido
dejesus: “as parábolas”
Mateus 13:3: E falou-lhes muitas coisas
por parábolas, dizendo: “Eis que o sem ea­
dor saiu a semear.
A primeira tentativa: sementes que caem sem
oportunidade de germinar; que são engolidas. Elas
tinham a capacidade para produzir cem vezes mais, mas
Satanás as engoliu
Mateus 13:4: e, quando semeava, uma
parte da sem ente caiu à beira do caminho,
13:5 M ateus
e vieram as aves e a comeram.
A segunda tentativa: sementes que germinam, mas não
têm como se desenvolver. Elas tinham capacidade
de produzir sessenta vezes. Diferentemente
da primeira, que apenas foi semeada, ela nasceu.
Não houve frustração e decepção
Mateus 13:5: E outra parte caiu em luga­
res de solo pedregoso, onde não havia mui­
ta terra, e logo nasceu, porque não tinha
terra profunda;
Mateus 13:6: mas, saindo o sol, queimou-
se e, por não ter raiz, secou-se.
Aterceira tentativa: sementes que germinam e crescem.
Mas plantas de outro gênero crescem rapidamente,
roubando-lhes o ar. Essa semente tinha capacidade
de produzir mais de trinta vezes. Diferentemente da
primeira, que foi semeada, e da segunda, que brotou,
essa nasceu e cresceu. Não houve frustração, nem
decepção, houve uma tragédia, pois os espinhos
cresceram muito mais do que ela e lhe roubaram a vida.
Foi o que aconteceu com Adão, ainda no Éden
Mateus 13:7: E outra caiu entre espinhos,
e os espinhos cresceram e a sufocaram.
A quarta tentativa: sementes que produzem como
pagamento da perseverança do semeador (Ec 11:6).
A perseverança é capaz de cobrar (1) frustração,
(2) decepção e (3) tribulação. O problema não era a
semente, mas o tipo de terra e as intempéries do campo:
o coração. Essa quarta tentativa é sinal de perseverança,
pois nela Deus resgatará os resultados que não
apareceram nas outras vezes. Naturalmente, a ordem
seria uma a trinta, outra a sessenta e outra a noventa.
Mas Deus sempre nos dá a sua plenitude
para sermos fiéis nas primícias
Mateus 13:8: Mas, finalmente, outra caiu
em boa terra, e deu fruto, um a cem, outro a
sessenta e outro a trinta, por um grão.
Mateus 13:9: Quem tem ouvidos, ouça”.
Porque o que lhes foi dito claramente foi semelhante à
semente lançada no caminho
Mateus 13:10: E, chegando-se a ele os
seus discípulos, perguntaram-lhe: “Por que
lhes falas por parábolas?”
Seus ouvidos, olhos e coração eram como a terra boa (v.
16). Eles não haviam blasfemado contra o Espírito Santo
Mateus 13:11: E respondeu-lhes Jesus:
“ Porque a vós é dado conhecer os mistérios
do Reino dos Céus, mas a eles não lhes é
concedido.
O campo pedregoso e o campo frutífero
Mateus 13:12: Pois ao que tem, lhe será
57
13:18
dado, e terá em abundância; mas, ao que
não tem, até aquilo que tem lhe será tirado.
(Mc 4:25; Lc 8:18; 19:261
Como o segundo campo espinhoso.
A aflição e a avareza não lhes permite (ls 6:9)
Mateus 13:13: Por isso, lhes falo por pará­
bolas; porque ao verem, de fato não vêem;
e ouvindo eles, de fato não ouvem , nem
entendem. (Isó.-q)
Fartar-lhes-á o espírito de profecia que os faria
entender as coisas de Deus
Mateus 13:14: Então, neles se cumpre a
profecia de Isaías, que diz: Ao ouvir, de fato
ouvireis, mas de nenhuma maneira enten­
dereis; e, vendo, de fato vereis, mas de ma­
neira nenhuma percebereis, u sm -jo i2:40j
Os três tipos de terra: ouvidos insensíveis, olhos
superficiais e coração aflito. Eles se negam a entender.
Não querem ser curados da vida maligna que levam.
Rejeitam, de livre e espontânea vontade, a verdade
Mateus 13:15: Porque o coração deste
povo se tornou insensível ( “gordo ”J, e com
morosidade os seus ouvidos ouviram, e ain­
da fecharam os seus olhos; para não acon­
tecer que vejam com os olhos e ouçam com
os ouvidos, entendam com o coração, e se
convertam, e eu, por fim, os cure.
O que é um campo fértil (o quarto campo) e produtivo:
“ver e ouvir”. O resultado é um coração produtivo.
Eles vêem e ouvem o Verbo, entendendo-o
Mateus 13:16: Mas bem-aventurados os
vossos olhos, porque vêem , e os vossos ou­
vidos, porque ouvem. (LcW:23/
Profetas do antigo pacto lançaram sementes em campos
insensíveis, pedregosos e espinhosos
Mateus 13:17: Pois verdadeiram ente
vos digo que m uitos profetas e justos d e­
sejaram ver o que vedes, mas não o viram;
e ouvir o que ouvis, mas não o ouviram.
(Lc 10:24; 1Pe 1:1012}
Ouvir: capacidade de entender e produzir cem vezes
mais. A explicação viva da Parábola do Semeador
Mateus 13:18: Entendei vós, pois, a pará­
bola do semeador:
A primeira situação da primeira parte da semente: só
ouviu, mas não germinou. Ouviu, mas não viu. Ouvir e
ver faz a semente germinar eestarom peo coração de
13:19
pedra. O inimigo da semente que cai em solo batido
e costumeiro é Satanás. Se houver arrependimento,
ele terá que devolvê-la cem vezes mais. A falta de
entendimento produz alimento para Satanás
Mateus 13:19: Todo aquele que ouve a
Palavra do Reino e não a entende, vem o
Maligno e arrebata o que lhe foi semeado j
no coração; esta é a que foi semeada à beira
do caminho.
A segunda situação: ouviu, viu e abriu o seu coração,
mas lhe falta raiz para suportara (1) angústia, (2) a
perseguição e a (3) tentação do escândalo. Se ele se
arrepender, a angústia, que é incredulidade, irá lhe
devolver apenas sessenta vezes de sua capacidade,
o que lhe causará uma perda de 40 porcento
Mateus 13:20: A que foi semeada nos luga­
res pedregosos é aquele que ouve a Palavra e
imediatamente a recebe, com alegria;
Mateus 13:21: mas não tem raiz em si mes­
mo, antes, por ser de pouca duração, sobre­
vêm sobre ele a angústia e a perseguição por
causa da Palavra, e logo se escandaliza.
Ouviu, viu e abriu temporariamente o coração,
mas os (1) cuidados domésticos, (2) a avareza e o desejo
de ser rico sufocaram o seu crescimento, impedindo-lhe
de dar fruto. Se não se arrepender, ficará sem receber
de volta 70% de sua capacidade produtiva
Mateus 13:22: A que foi semeada entre
os espinhos é aquele que ouve a Palavra,
mas os cuidados deste mundo e a sedução
das riquezas sufocam a Palavra, e ela fica
infrutífera.
O resultado da perseverança. Resgatar o que se pode.
Veja que a angústia rouba mais que Satanás e que a
avareza assalta muito mais do que Satanás e a angústia.
Aquilo que Deus pode vencer por nós produz retorno
cêntuplo, mas aquilo que devemos fazer, nem sempre.
A fé vence a angústia e a generosidade vence a avareza.
Mas por que o resultado não foi 90,60 e 30? Porque ao
concederdez vezes a mais ele prova a nossa fidelidade.
Ali está o segredo danova semeadura produtiva
Mateus 13:23: Mas a que foi semeada em
boa terra é aquele que ouve a Palavra, e a
entende, e dá fruto; e produz a cem , a ses­
senta e a trinta por um a”.
Parábola escatológica do joio e do trigo. Tempo do seu
cumprimento literal, não figurado: no Reino Milenar de
Jesus Cristo. Diferente da parábola anterior. Na parábola
do semeador, o Senhorjesus semeia no terreno do
inimigo; nessa parábola, é o inimigo quem semeia no
campo do Senhorjesus. Essa é a diferença entre ambas
Mateus 13:31
Mateus 13:24: Propôs-lhes outra parábo­
la, dizendo: “O Reino dos Céus é semelhan­
te ao hom em que sem eou boa sem ente no
seu campo;
Na ocasião da passagem do tempo dos gentios ao
Reino Milenar, antes de Satanás ser lançado no
Abismo (Ap 20:1 -3), os restantes do sistema do
mundo passam a viver no Reino de Cristo até
Gogue e Magogue (Zc 14:16)
Mateus 13:25: mas, enquanto os homens
dormiam, veio o inimigo dele e sem eou joio
no meio do trigo, e retirou-se.
A manifestação do joio durante o Reino de Cristo
Mateus 13:26: Quando, porém, a erva
cresceu e com eçou a espigar, então apare­
ceu também o joio.
Os servos são os anjos. O campo do seu Reino será a
terra sob o governo de Cristo, quando a sua maioria
será composta de justos, oinverso de hoje, nos dias da
parábola do semeador (a Graça), quando a minoria
é composta de “trigo”. O joio é o restante que sobrará
do antigo mundo (Zc 14:16)
Mateus 13:27: Chegaram, pois, os servos
do proprietário, e disseram-lhe: Senhor, não
semeaste no teu campo boa semente? D on­
de, pois, vem o joio?
Satanás é o inimigo (Zc 14:16)
Mateus 13:28: Então lhes respondeu: Um
inimigo é quem fez isso. E os servos lhe dis­
seram: Queres que vamos arrancá-lo?
O joio terá o seu tempo de colheita
Mateus 13:29: Ele, porém, disse: Não;
I não seja que, ao colher o joio, arranqueis
também com ele o trigo.
Nos mil anos, eles crescerão juntos. A ceifa é o final do
Milênio, na grande batalha de Gogue e Magogue. Por
isso, nesse tempo, os ímpios (o joio) serão arrebatados
para o Lago de Fogo, e o trigo (os justos da terra)
tomarão o Reino. No Reino Milenar, a maioria será
trigo, a minoria será joio. No final do Milênio, essa
ceifa será realizada quando, primeiro, os ímpios serão
arrebatados para o Lago de Fogo
Mateus 13:30: Deixai que ambos cresçam
juntos até o dia da ceifa; e, na ocasião da ceifa,
eu direi aos ceifeiros: Ajuntai primeiro o joio,
e atai-o em feixes para ser queimado; mas o
trigo, recolhei-o no meu celeiro”. (m;3:I2j
O fim da era do cristianismo, antes dojuízo
Mateus 13:31: Propôs-lhes outra parábo-
13:32
la, dizendo: “O Reino dos Céus é semelhan­
te a um grão de mostarda que certo homem
tomou e sem eou no seu campo;
Os estágios do crescimento do grão de mostarda. Tipo do
Reino de Deus (tipificado no reino de Nabucodonosor, o
único reino dos gentios que Deus utilizou para comparar
com o seu Reino). (1) Grão, (2) hortaliça e (3) árvore
(ninhos). Também usados para mostraras fases da
corrupção da Igreja na História
Mateus 13:32: o qual é, realm ente, a
menor de todas as sementes; mas, depois,
cresce, torna-se maior do que todas as hor­
taliças, e, finalmente, faz-se uma árvore, de
tal sorte que vêm as aves dos céus e fazem
os seus ninhos nos seus ramos”.
As três medidas de farinha. Os três elementos do Reino de
Deus: (1) As nações, (2) Israel e (3) a Igreja. O fermento do
Reino é o Espírito do Reino. O primeiro elemento rejeitou
serfermentado, o segundo também contristou o fermento
(is 63:10) e o terceiro o recebeu livremente (At 2:1-4).
Agora, Deus há de terminaras setenta semanas proféticas
de Daniel para fermentar o segundo elemento com o seu
Espírito e introduzir o Reino de seu Filho para fermentar o
primeiro elemento: as nações
Mateus 13:33: Então lhes disse outra
parábola: “O Reino dos Céus é sem elhan­
te ao fermento que certa mulher tomou,
misturou e escondeu com três medidas de
farinha, até ficar tudo levedado”.
Por causa da blasfêmia contra o Espírito Santo,
feita por eles naqueles dias
Mateus 13:34: Todas estas coisas Jesus
transmitiu às multidões por parábolas, e
sem parábolas nada lhes falava;
A Dispensação do Mistério
Mateus 13:35: a fim de que se cumprisse
o que foi dito por meio do profeta: “Abrirei
em parábolas a minha boca; e declararei
coisas escondidas desde a fundação do
m undo”, ism i)
A explicação da parábola do joio e do trigo
Mateus 13:36: Então Jesus, despedindo
as multidões, foi para a sua casa. E os seus i
discípulos, aproximando-se dele, diziam:
“Explica-nos a parábola do joio do campo”.
(Ml 13:24-30)
O semeador é Cristo no seu Reino estabelecido na terra
Mateus 13:37: E ele respondeu-lhes,
Mateus 13:45
zendo: “O que semeia a boa sem ente é o
Filho do homem;
Os filhos do Reino serão a maioria no Reino de Cristo
sobre a terra e o joio serão aqueles que restarem
da Grande Tribulação (Zc 14:16)
Mateus 13:38: o campo é o mundo; a boa
semente são os filhos do Reino; o joio são os
filhos do maligno;
A ceifa será durante a batalha de Gogue e Magogue
(Ap 20:7,8), quando os anjos colherão da terra os ímpios
Mateus 13:39: o inimigo que o semeou é o
diabo; a ceifa é o juízo final do sistema deste
mundo, e os ceifeiros são os anjos. ;a p m .-isj
Os ímpios, enfim, serão lançados no
Lago de Fogo (Inferno)
Mateus 13:40: Porque, assim como o joio
é colhido e queimado no fogo, assim acon­
tecerá na consumação deste mundo.
Os ímpios, no fim do Milênio, serão colhidos e
lançados no Lago de Fogo (Ap 20:8,9). Iniqiiidade é o
pecado, qualquer um pecado, institucionalizado
Mateus 13:41: Assim mandará o Filho do
hom em os seus anjos, e eles ajuntarão do
seu Reino todos os que servem para escân­
dalo e todos os que praticam a iniqiiidade
Mateus 13:42: e os lançarão na fornalha
ardente; ali haverá choro e ranger de den­
te S . (Mt8:I2j
A posição dos justos na terra,
na N ova Jerusalém (Ap 21:21-23)
Mateus 13:43: Então os justos resplan­
decerão como o sol, no Reino de seu Pai.
Quem tem ouvidos para entender, ouça.
(Dn 12:3/
O segundo elemento do Reino de Deus e o resgate da
nação de Israel; o campo é a terra e o seu resgate vale
tudo quanto o mercador têm
Mateus 13:44:0 Reino dos Céus é sem e­
lhante a um tesouro escondido no campo,
o qual certo homem, depois de encontrá-lo,
esconde-o; então, exultante de gozo, vai,
vende tudo o que lhe pertence e compra
aquele campo.
O terceiro elemento do Reino, a Igreja.
A Igreja equivale a tudo quanto ele tinha, incluindo
a sua própria vida (Ap 21)
Mateus 13:45: Outrossim, o Reino dos
 13:46
SgSSSS
Céus é semelhante a um mercador que pro­
cura boas pérolas;
Apérola é a Igreja, a qual custou a vida e o sangue de
Cristo. O terceiro elemento do Reino é a terceira
parte das três medidas de farinha
Mateus 13:46: e, ao encontrar uma pérola
de grande valor, foi, vendeu tudo quanto
lhe pertencia, e a comprou.
O primeiro elemento do Reino são as nações da
terra, os gentios. Jesus compara as nações
a uma rede com toda sorte de peixes
Mateus 13:47: Igualmente, o Reino dos
Céus é semelhante a uma rede lançada ao
mar, e que recolhe toda espécie de peixes.
A primeira das três medidas de farinha equivale às
nações. Até o fim do Reino Milenar, a rede se encherá,
quando os peixes serão reciclados
Mateus 13:48: E, quando já está cheia,
a recolhem para a praia; e, assentados,
colocam os bons em cestos e os ruins lan- ;
çamfora.
O julgamento das nações será feito durante todo o reino
literal e culminará com a grande batalha de Goguee
Magogue, no final do Milênio (Ez 39)
Mateus 13:49: Assim será na consumação
deste mundo: sairão os anjos, e separarão os
maus dentre os justos,
O fogo que desce do Céu inaugura o Inferno (Ap 20:9)
Mateus 13:50: e os lançarão no Lago de
Fogo; ali haverá choro e ranger de dentes”.
j (Mt 13:42)
O nosso entendimento presente será um
tesouro no futuro. O pai de família é comparado
àquele que registra os fatos
Mateus 13:51: EJesus lhes disse: “Haveis
entendido todas estas coisas?” E eles res­
ponderam: “Sim, Senhor”.
O pregadorexperimentado no ministério
Mateus 13:52: Então, disse-lhes: “Por
isso, todo escriba erudito no Reino dos Céus
é semelhante a um pai de família que tira do
seu tesouro coisas novas e velhas”.
Entregue a mensagem e retire-se. Deixe a
mensagem surtir os seus efeitos
Mateus 13:53: E aconteceu que, quando
Jesus terminou de proferir estas parábolas,
retirou-se dali. (Mt7.-28; iç.-ij
Mateus 14:3
As diversidades de operações estavam
sempre atuantes na vida de Cristo
Mateus 13:54: E, tendo chegado à sua ter­
ra, ensinava-os na sinagoga deles, de modo
que se maravilhavam e diziam: “Donde lhe
provém esta sabedoria e estas poderosas
operações? /M4.-23J
O filho do carpinteiro, o filho da dona Maria e
o irmão do Zezinho tem um mistério
Mateus 13:55: Não é este o filho do car­
pinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e
seus irmãos Tiago, José, Simão e Judas?
(Mt 12:46)
Mateus 13:56: E não estão entre nós todas
as suas irmãs? De onde provém, pois, todas
estas coisas?”
Mateus 13:57: E nele se escandalizavam.
Jesus, porém, lhes disse: “Não há profeta
sem honra, senão na sua própria terra e em
sua casa”. (Lc4:24;Jo4:441
O profeta não tem honra, mas o sacerdote deve ter. O
grande impedimento dos milagres: a incredulidade
Mateus 13:58: E ali não fez muitos mila­
gres, por causa da incredulidade deles.
Mateus, capítulo quatorze (14}
Toda família herodiana teve a sua oportunidade
para ser salva, mas nenhum de seus membros
influentes a valorizou
Mateus 14:1: Naquele tempo, Herodes, o
tetrarca, ouviu falar da fama de Jesus íMc s -.s -,
Lc3:l;At4:27)
Um desses criados se tornará discípulo do Evangelho
Mateus 14:2: e disse aos seus criados:
“Este é João, o Batista; ele ressuscitou den­
tre os mortos, e, por isso, estes poderes so­
brenaturais operam nele”.
O pai deste Herodes havia procurado a morte de
Jesus quando ele tinha dois anos de idade.
A consciência sempre ressuscita as suas vítimas,
pois este mandou matarjoão
Mateus 14:3: Porque Herodes havia orde­
nado que prendessem a João; e o acorren­
taram e o lançaram no cárcere, por causa
de Herodias, mulher de Filipe, seu irmão;
(Mtll:2;Lc3:19,20)
60
14:4
Mateus 14:4: porque João lhe dizia: “Não
te é lícito possuí-la”, (lvi&ió)
O povo, a quem o político despreza, é a quem este mais
teme. A voz do profeta não respeita insígnias
Mateus 14:5: E Herodes queria matá-lo,
mas temia o povo; porque o reconheciam
COmO p r o f e t a , ('Mt21:26; Lc 20:6)i
O resultado do vinho no sangue de um homem vil
Mateus 14:6: Ora, na ocasião do festejo do
dia natalício de Herodes, a filha de Herodias
dançou diante dos convidados, e agradou
a Herodes,
O espírito maligno que atuou sobre
Jezabel ainda rondava por ali
Mateus 14:7: pelo que este lhe prome­
teu, com juramento, dar-lhe tudo o que ela
pedisse.
Um homem de joelhos e a cabeça
de um profeta valem muito
Mateus 14:8: E ela, instruída pela sua mãe,
disse: “Dá-me, aqui, num prato, a cabeça de
João, o Batista”.
Quem valia mais? A sedução da dançarina,
a ordem da matriarca, o reino de
H erodes ou a cabeça de João?
Mateus 14:9: Então, o rei se entristeceu;
mas, por causa do seu juramento, e dos que
estavam com ele à mesa, ordenou que lhe
fosse dado o que ela pedia.
O poder da sedução e do espirito de controle
Mateus 14:10: E o rei mandou decapitar a
João no cárcere;
A trajetória da culpa
Mateus 14:11: e foi trazida a sua cabeça
num prato, e dada à jovem, e ela a apresen­
tou à sua mãe.
A hora de começar, verdadeiramente, o seu ministério:
pela ética, quando João é sepultado
Mateus 14:12: Então chegaram os seus
discípulos, tomaram o corpo e o sepulta­
ram; e trouxeram as novas a Jesus.
As multidões sabem reconhecer quem irá
substituirjoão. Esse reconhecimento
se confirmará passo a passo
Mateus 14:13: E, ouvindo Jesus isto,
retirou-se dali num barco, para um lugar
'
Mateus 14:19
deserto e afastado; e, quando as multidões
o souberam, vieram das cidades e o segui­
ram a pé.
A atitude fundamental de um líder é a compaixão pelo
povo. Jesus foi para o deserto, lugar de onde João não
deveria ter saído
Mateus 14:14: E quando Jesus desembar­
cou, viu uma grande multidão e teve com ­
paixão dela, e curou aqueles que estavam
enfermos entre eles. /m m /
Os ministros de Deus foram chamados para ver como
as pessoas podem ser satisfeitas no deserto, ao invés de
contemplarem apenas os seus desafios: o deserto, as
horas e a necessidade. O evangelista não pode fugir da
sua responsabilidade social
Mateus 14:15: E, quando anoitecia, apro-
ximaram-se dele os seus discípulos, dizen­
do: “O lugar é deserto, e a hora já é passada;
despede a multidão, para que, saindo pelas
aldeias, comprem o que com er”.
Os ministros de Deus têm habilidade para suprir
os meios onde não há provisão visível
Mateus 14:16: EJesus lhes disse: “Não há
necessidade que vão; dai-lhes vós mesmos
de com er”.
Aqueles pães faziam parte dos doze que o
Senhor queria oferecer à multidão em duas ocasiões
diferentes. Cada pão representava um apóstolo de
Cristo, prefigurando a seguinte verdade: os seus
ministros são a provisão de Deus para as multidões
Mateus 14:17: E eles disseram: “Não te­
mos aqui senão cinco pães e dois peixes”.
(Mc 16:9)
Na segunda multiplicação, eles esconderão um pão
e os resultados serão negativos (Mc 8:1-14)
Mateus 14:18: E ele lhes disse: “Trazei-
mos aqui”.
Entreguemos o pouco a quem pode abençoá-lo e nos será
entregue de volta, para que o multipliquemos. A ordem
e a obediência são fundamentais na hora de um milagre.
Jesus os abençoou, os discípulos os multiplicaram
Mateus 14:19: Então ordenou às multi­
dões que se assentassem sobre a relva. E
tomando os cinco pães e os dois peixes e,
levantando os olhos ao céu, os abençoou, e
depois partiu os pães e os deu aos seus discí­ s
61
pulos, e os discípulos às multidões, a s m 9.-i3;
M tl 5:36; Lc24:30)
I
1 4 :2 0
Os doze receberam, cada um, a sua parte.
Quem distribui sempre recebe o que é seu. Doze
discípulos, doze pães, doze cestos
Mateus 14:20: E todos comeram e se sa­
ciaram; e recolheram o que sobejou dos
pedaços em doze cestos cheios.
Mateus 14:21: E os que comeram foram
aproximadamente cinco mil homens, sem
contar as mulheres e crianças.
A provação em alto-mar. Às vezes, Deus nos obriga a
mudar de rumo; nos obriga a avançar. Para isso,
ele começa a fazer o que seria o nosso dever,
a fim de nos libertar
Mateus 14:22: E, em seguida, Jesus obri­
gou os seus discípulos a entrar no barco, e
passar adiante dele à outra banda, enquanto
ele despedia a multidão.
Quando os discípulos cumpriram a ordem dejesus,
passaram a estar sob o poder de sua oração pessoal.
Ele toma a nossa noite e a nossa solidão e ora por nós.
Estaremos cobertos quando o obedecermos
Mateus 14:23: E, despedida a multidão,
subiu ao monte para orar à parte. E, ao anoi­
tecer, estava ali SÓ. (Mc !:35;L c5:1 ó, ó:I2)
Os ventos contra rios devem ser aproveitados
pela embarcação. O mundo espiritual quer que
naufraguemos em nossas jornadas
Mateus 14:24: E o barco já estava à dis­
tância de vários estádios da terra, no meio
do mar, e era açoitado pelas ondas; porque
o vento era contrário.
Entre às três e às seis da manhã, o ser humano somente
atua pela fé. Deus começa a tratar com ele em
níveis sobrenaturais
Mateus 14:25: Mas, à quarta vigília, ( “en ­
tre as três e seis da m anhã”) da noite, Jesus
dirigiu-se até eles, andando sobre o mar.
Eles o reconheceram como sendo um fantasma,
ou um espírito. Eles ainda não o conheciam
Mateus 14:26: E os discípulos, vendo-o an­
dar sobre o mar, turbados, disseram: “Éum
fantasma”. E clamaram, cheios de medo.
Faltou-lhes ânimo e graça para reconhecê-lo
Mateus 14:27: Masjesus, imediatamente
lhes falou, dizendo: “Tende ânimo, sou eu;
nãO t e m a i s ” . (Mt9:2; 17:7;Ap 1:17)
Faltava-lhe aquelas horas de comunhão secreta com o
Pai (14:23). As diversas operações são frutos de oração
M ateus 1 4 :3 6
Mateus 14:28: Em seguida, respondeu-
lhe Pedro: “Senhor, se és tu, ordena-me que
eu vá ao teu encontro por cima das águas”.
Quando a nossa direção for Cristo, e não dermos
atenção aos ventos que sopram, andaremos sobre
os nossos desafios e insegurança
Mateus 14:29: Então, ele respondeu-lhe:
“Vem”. E Pedro, descendo do barco, an­
dou por cima das águas, e foi na direção
dejesus.
O vento cessará quando estivermos no barco,
mas não haverá conquistas
Mateus 14:30: Mas, sentindo a força do
vento, teve medo; e com eçou a afundar, e
clamou: “Senhor, salva-me”.
Faltou-lhe fé. A fé nos mantém durante os desafios
Mateus 14:31: Naquele m om ento, Jesus
estendeu a sua mão, segurando-o, e disse-
lhe: “Homem de pouca fé, por que duvidas­
te?” (Mt 6:30; 8:36; 16:8/
As provações cessam. Os ventos que nos provam não
serão repreendidos, pois, quando a lição acaba, os
mesmos cessam imediatamente
Mateus 14:32: E, quando eles subiram
para o barco, o vento cessou.
Ele deixou de ser um fantasma para ser o Filho de Deus
naquelas mentes tão débeis, mas não há nada melhor do
que adorar para ser perdoado
Mateus 14:33: Então, os que estavam no
barco o adoraram, dizendo: “Verdadeira­
mente tu és Filho de Deus”. /si2:7;Mt8:2,•ió.-ió;
j Lc4:41;Jo 1:49; 1:27;Ar8:37)
Mateus 14:34: E, terminada a travessia,
aportaram à terra, em Genesaré. (Mc6:53-56/
Pessoas estranhas o reconheceram: eis o
hospital ambulante de Deus (Is 53)
Mateus 14:35: E, quando os hom ens da­
quele lugar o reconheceram, propagaram
por todo aquele lugar, e lhe trouxeram to­
dos os enfermos;
O testemunho daquela mulher chegou até eles (Lc 8:44).
Ele tem diversidades de operações (1 Co 12:6)
Mateus 14:36: e lhe rogaram que apenas
os deixasse tocar na orla do seu manto; e
todos os que a tocaram ficaram curados.
j (Mt 9:2 l;Mc3: / 0; Lc 6: I 9)
62
 Mateus
Mateus, capítulo quinze (15)
Estatutos não podem invalidara Palavra de Deus
Mateus 15:1: Então se aproximaram de
Jesus alguns fariseus e escribas de Jerusa­
lém, e lhe disseram:
Os fariseus estavam preocupados com as mãos dos
discípulos, e Jesus com os pés
Mateus 15:2: “Por que os teus discípulos
violam a tradição dos anciãos? Pois não
lavam as mãos quando com em ”. (Lenas,-
Cl 1:14)
O primeiro mandamento violado
Mateus 15:3: Então ele, respondendo,
disse-lhes: “E vós, por que violais o m an­
dam ento de D eus por causa da vossa tra­
dição?
O sustento, apenas, não libera o filho do seu
dever dehonraroseupaieasuam ãe
Mateus 15:4: Porque Deus ordenou, di­
zendo: Honra a teu pai e a tua mãe; e, qual­
quer que amaldiçoar a seu pai ou a sua mãe,
irreversivelmente seja punido com a morte.
(Êx20:12;21:17; DtS: 16; Ef6:2)
Mateus 15:5: Mas vós dizeis: Qualquer
que disser ao seu pai ou à sua mãe: Tudo
aquilo com que eu puder te sustentar será
considerado com o oferta ao Senhor. Então,
neste caso, segundo vossas leis, a pessoa fica
livre de seus deveres para com seus pais.
A oferta ou outro valor consagrado ao Senhor
pertence ao Senhor e não pode ser administrado
independente do altar do Senhor
Mateus 15:6: E é assim que, por meio
da vossa tradição, invalidais a Palavra de
Deus.
Mateus 15:7: Hipócritas! Com razão pro­
fetizou Isaías a vosso respeito, quando dis­
se: (ls29:13)
Somente quando incluir-se o coração é que o homem
guarda os mandamentos de Deus. Lábios, cultos e
doutrinas impecáveis não provam o amor do homem
para com Deus se o coração estiver longe
Mateus 15:8: Este povo aproxima-se de
mim com a sua boca para honrar-me so­
m ente de lábios, mas o seu coração está
longe de mim.
63
15:16
M a teu s 15:9: Com seus cultos, em vão
me adoram, ensinando doutrinas que não
passam de mandamentos de hom ens”, (is
29:13; Q 2:18-22; Tt 1:14)
Por que o que entra na boca do homem não o contamina?
Todos os alimentos são processados e o que não serve é
lançado fora, para o lugar próprio: a fossa. E tudo aquilo
que entra pelo ouvido vai à mente e desce ao coração, e
o coração não tem fossa. A fossa do coração do homem é
outro coração. Assim, quando alguém está amargurado,
geralmente consegue amargurar outra pessoa ao narrar
a causa de sua amargura (Mc 7:18-20)
M a te u s 1 5 :1 0 : E, chamando para si a
M ateus Mateus Mateus Mateus M ateus M ateus
atenção da multidão, disse-lhes: “Ouvi, e
entendei:
O coração amargurado faz dos ouvidos das pessoas a sua
fossa. Por isso, devemos evitar comentar as palavras de
uma pessoa amargurada, sem deixar de admoestá-las
(com palavras) segundo os ensinos de Cristo
M ateu s 15:11: Não é o que entra pela boca
o que contamina o homem, mas o que sai de
sua boca, isto é o que contamina o hom em ”.
(1 Tm 4:3;At 10:14,15)
Os fariseus sentiram-se ofendidos. As pessoas que
se ofendem com a sua própria verdade são fossas
emocionais, porque são depósitos de maldades e
maledicências. São como plantas que não foram
plantadas por Deus. João Batista já lhes havia dito que o
machado estava posto em suas raízes
M a te u s 15:12: Então, aproximando-se
dele os seus discípulos, perguntaram-lhe:
“Sabes que os fariseus se ofenderam quan­
do ouviram esta palavra?
M a teu s 15:13: Mas ele respondeu-lhes:
“Toda planta que meu Pai celestial não plan­
tou será arrancada, íjsóoai; i co3.-9)
A ignorância gera ignorância, a cegueira
procura os seus clientes
M a teu s 15:14: Deixai-os, pois são cegos
guias de cegos; e se um cego guiar a outro
cego, ambos cairão no buraco”. ilcó:39)
Mensagens simples, frases profundas. Os discípulos
queriam confirmar o seu entendimento
M a te u s 15:1 5 : E, respondendo Pedro,
disse-lhe: “Explica-nos essa parábola”. ím i
13:36j
M a teu s 15:16: Então, respondeu Jesus:
“Também estais ainda sem entendimento?
(Mt 16:9)
 O corpo tem fossa, mas o homem natural faz do seu
coração um depósito de lixo emocional. Por isso,
o que sai do homem contamina, pois o seu coração
tem sido uma fossa emocional. Somente depois da
transformação do homem é que o coração deixa
de ser esse tipo de depósito
Mateus 15:17: Não entendeis que tudo
o que entra pela boca, e depois desce ao
ventre, é lançado na fossa?
Mateus 15:18: Mas o que sai da boca pro­
cede do coração; e é isto o que contamina o
h o m e m . (Mc 12:34;Tg3:6)
Quando o coração é uma fossa
Mateus 15:19: Porque do coração proce­
dem os maus pensam entos, homicídios,
adultérios, a fornicação, os furtos, os falsos
testemunhos e as blasfêmias, fGiS:i9-2i; i Co
6:9; Rm 14:14)
Mateus 15:20: Estas são as coisas que con­
taminam o homem; mas o ato de comer sem
lavar as mãos não contamina o hom em ”.
A viagem a Tiro e aSidon (Mc 7:24-30). Jesus havia
sido enviado às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Isso significava que ele não poderia abrir as portas
para os gentios, visto que a sua missão estava voltada
aos filhos de Israel, por causa das setenta semanas
profetizadas por Daniel (Dn 9:24-27). No início de
Mateus (1:17), temos os três grupos de gerações que
vão desde Abraão até Cristo. Jesus estava vivendo no
terceiro grupo, a fim de dar cabo a esse tempo, que
ia da deportação de Babilônia a Cristo. Este tempo
também equivale às setenta semanas de Daniel.
Se atendesse à mulher de Tiro e Sidon, as setenta
semanas deveriam ser paralisadas, dando-se início ao
período da Graça. Essa era a razão pela qual ele não
queria atendê-la fora de sua terra
Mateus 15:21: Saindo Jesus dali, retirou-se
para a região de Tiro e Sidon. (mc3:8;lcò:17)
Essa era a chave para tocar o coração dejesus: chamá-lo
de filho de Davi. Era uma invocação ao Senhorjesus
como Rei. Alguns o invocaram como profeta, outros
como sacerdote e outros ainda como Rei.
Mateus 15:22: E eis que uma mulher ca-
nanéia, que saíra daquela região, clamava,
dizendo-lhe: “Senhor, Filho de Davi, tem
misericórdia de mim. Minha filha está ator­
mentada por um demônio. (Mt 9:27)
O silêncio do Verbo importunou os seus discípulos. O
clamor da mulher foi tão poderoso que envolveu os seus
discípulos. Que poder aquela mulher tinha na sua fé.
Seu clamor chegou até os seus discípulos. Agora, os seus
discípulos estavam rogando como ela. Eles começaram
a dizer-lhe: “Ela deixou de te pedir, agora está pedindo
para nós, mas nós não temos como atendê-la”
Mateus 15:23: Mas ele não lhe respon­
deu palavra. Então, os seus discípulos
aproximaram-se dele e lhe rogaram, di­
zendo: “Despede-a, porque vem clam an­
do atrás de n ós”.
Ele sabia em que tempo e para que povo e missão havia
sido enviado. Aquele que busca ajuda não se ofende. Os
fariseus não foram curados porque se ofendiam quando
se viam expostos. Eles não entendiam que Deus expõe o
homem para ser purificado. Jesus está dizendo que não
foi enviado aos cachorrinhos, mas às ovelhas
Mateus 15:24: Respondeu-lhes, dizendo:
“Não fui enviado senão às ovelhas perdidas
da casa de Israel”. m io.-6,23j
Todas as pessoas que se prostraram diante dele e o
adoraram obtiveram resposta favorável
Mateus 15:25: Então, ela veio e, prostran­
do-se diante dele, disse: “Senhor, socorre-
m e”. (Ml 8:2)
Mateus 15:26: Mas ele respondeu: “Não
é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos
cachorrinhos”.
Ela, ao ouvir aquelas palavras, não se sentiu rejeitada,
antes, disse, com as suas palavras simples: o Senhor veio
buscar as suas ovelhas perdidas, mas não há cachorro
para procurá-las, não há cachorrinhos para ajudá-lo! Os
cachorrinhos têm tudo a ver com a sua missão. Deixa-
me trabalhar para ti e não me importo de comer das
migalhas da tua mesa! ”
Mateus 15:27: Ao que ela disse: “Sim,
Senhor, mas até os cachorrinhos com em
das migalhas que caem da mesa dos seus
am os”. (Mt9:22,28;l c 7:50)
Jesus estava maravilhado com a fé daquela mulher.
Poucas vezes Jesus se maravilhou com a fé de uma
pessoa. Enquanto exortava a pouca fé de seus discípulos,
ele se maravilhou com a fé do centurião e com a fé dessa
mulher de Tiro; ambos gentios. Mas, foi ali que o relógio
da Graça começou a correr
Mateus 15:28: Então respondeu Jesus, e
disse-lhe: “Ó mulher, grande é a tua fé; seja
feito contigo como desejas”. E desde aquela
hora a sua filha ficou sã.
A postura tranqüila d ejesu s atraía as multidões
estressadas. O objetivo d ejesu s, em todos os
evangelhos, foi mostrar que ele veio para desfazer
as obras do diabo e restaurar o homem. Em cada
milagre, ele restaurava uma parte do homem. Agora,
ele vai restaurar as pernas, os olhos, a língua, a
15:29
postura e outras areas nas quais o homem estava
destruído por causa do pecado. Cada pessoa que
ele curava era como um laboratório para o seu
trabalho na cruz (Is 53)
Mateus 15:29: EJesus partiu dali e chegou
junto ao mar da Galiléia; e, subindo ao mon­
te, sentou-se ali. /mc7:3137)
Mateus 15:30: E aproximaram-se dele
grandes m ultidões, que traziam consigo
coxos, cegos, m udos, m ancos, e muitos
outros enfermos, e os puseram aos pés de
Jesus; e ele OS curou; (ls3 5 :5 ,b ;M tll:l5 ;Lc7 :2 2 }
O resultado da obra de Cristo: a glorificação de
Deus. Deus coopera com aquele que produz glória
para o seu Nome (2 Co 9:12)
Mateus 15:31: de modo que a multidão se
maravilhava vendo os mudos falando, os alei­
jados sãos, os coxos andando e os cegos ven­
do; e glorificavam o Deus de Israel, mç.-s)
A multiplicação dos pães. O Senhor-Pastor não lhes
faltou. As coisas, os objetos, muitas vezes, faltam,
mas o provedor não falta (SI 23:1)
M a teu s 15:32: Jesus, chamando os seus
discípulos, disse: “Tenho com paixão da
multidão, porque já faz três dias que eles
estão comigo, e não têm o que comer; des­
pedi-los em jejum, não quero, para que não
desmaiem no cam inho”. ímqúó)
A resposta para as grandes necessidades está no
peso das provisões. A resposta divina para as
necessidades humanas está na natureza do material
que temos para colocar em suas mãos
Mateus 15:33: Então os seus discípulos
disseram: “De onde nós tiraríamos tantos
pães neste deserto para saciar uma multi­
dão tão grande?”
Jesus queria deixar bem claro no seu ministério que
cada discípulo equivalia a um pão que deveria ser
dado às multidões. Cada ministro é uma resposta às
multidões famintas. Cada pão, dos doze que eram
apresentados diariamente na mesa dos pães da
proposição do tabernáculo, agora estava à disposição
das multidões, e Davi foi o primeiro a experimentar
desse pão com os seus homens!
Mateus 15:34: E perguntou-lhes Jesus:
“Quantos pães tendes?” E responderam:
“Sete, e poucos peixinhos”.
“Estacionemos” as multidões na
organização da nossa missão
Mateus 16:2
Mateus 15:35: E ordenou à multidão que
se assentasse no chão.
Na primeira multiplicação, Jesus apenas
distribuiu cinco pães. Agora, distribui o restante.
A obra estava completa
Mateus 15:36: E, tomando os sete pães e
os peixes, deu graças, os partiu, e os deu a
seus discípulos, e os discípulos à multidão.
; (Mt 14:19; I Sm 9:13/
Na primeira multiplicação, sobraram doze cestos. O
resultado foi baseado na fé completa de quem ofereceu
oseutudo.Nessa segunda oportunidade, os discípulos
não ofereceram o seu tudo (Mc8:14), mas guardaram um
pão. Esse pão fará falta quando os resultados aparecerem.
Veja: na primeira multiplicação, tinham menos provisão
(cinco pães) e mais necessidades (cinco mil homens), e
tiveram mais resultados (doze cestos). Na segunda, mais
provisão (sete pães), menos necessidades (quatro mil
homens) e menos resultados. Calcule, agora, e saiba por
que o resultado foi menor do que doze
Mateus 15:37: E todos comeram, e se
fartaram; e recolheram o que sobrou dos
pedaços: sete cestos cheios.
Mateus 15:38: E os que haviam comido
eram quatro mil hom ens, sem contar as
mulheres e as crianças.
Mateus 15:39: Então, havendo despedido
a multidão, entrou no barco, e foi para a
região de Magdala.
Mateus, capítulo dezesseis (16)
Mateus Mateus Mateus
Os resultados da segunda multiplicação foram menores do
que os da primeira, sendo que na primeira multiplicação
havia menos provisão (cinco pães) e mais necessitados
(cinco milhomens), porém, houve melhorresultado (doze
cestos). Nasegunda, havia mais provisão (sete pães),
menos necessitados (quatro mil homens), mas houve
menos resultado. A razão foi a incredulidade do fermento
dos fariseus e dos saduceus: a tradição em lugar da fé, a
incredulidade em lugar da espiritualidade
Mateus 16:1: E vieram os fariseus e os sa­
duceus para o tentarem, e lhe pediram que
lhes mostrasse um prodígio vindo do Céu.
I /M t!2:38; Lc 11:16,29)
Eles conheciam os sinais dos tempos físicos e não
compreendiam que Deus estava arrancando o véu do
templo e distribuindo pão ao povo. Esse era o maior sinal
do tempo: Deus rompendo o véu do templo para dar
de comer ao povo (SI 78:19). Os doze pães da mesa da
apresentação são distribuídos ao povo
Mateus 16:2: Mas ele, respondendo, dis-
16:3
se-lhes: “Ao anoitecer, dizeis: Teremos bom
tempo, porque o céu está avermelhado.
Mateus 16:3: E pela manhã: Hoje haverá
tempestade, porque o céu está coberto com
um vermelho sombrio. Ó hipócritas! Sabeis
discernir o aspecto do céu, mas não podeis
discernir os sinais dos tempos? (Lc12:5ó)
À multidão, ele dava pão, mas aos líderes, apenas um
sinal. O que é o sinal dejonas? (1) Do ponto de vista
do preconceito dejonas, é não querer que Nínive seja
alcançada. (2) Do ponto de vista profético, mesmo com
a desobediência de Israel, a tribulação passará. (3)
Do ponto de vista messiânico, a morte não terá poder
sobre ele, mesmo que os fariseus sejam o grande peixe
que o tragará. Ele ressuscitará ao terceiro dia. (4) Do
ponto de vista de seu ministério na morte, ele fará o
que deve ser feito no Sheol, e triunfará. (5) Do ponto
de vista evangelístico, os gentios se levantarão no
juízo salvos contra a nação incrédula que não aceita o
arrependimento dos gentios
Mateus 16:4: Uma geração má e adúlte­
ra pede um prodígio, e nenhum prodígio
lhe será dado, senão o sinal d ejo n a s”. E,
deixando-os, retirou-se. /Mt 12.39)
O ensino do fermento dos fariseus e dos saduceus
(Mc 8:14-21). Não podemos nos acostumar com os
milagres de Cristo nem com a sua contínua provisão,
porque acabaremos passando fome sob grande
arrependimento, por desprezarmos os grandes e
abundantes resultados. O fermento da incredulidade
opera contra a nossa visão e contra os nossos bons
resultados. Os fariseus viviam no fermento da falsa
santidade e das falsas obras sociais, e os saduceus
viviam na aristocracia e na prosperidade econômica,
e desprezavam a fé
Mateus 16:5: Os seus discípulos passa­
ram para o outro lado, e esqueceram-se de
levarpão.
Mateus 16:6: E Jesus disse-lhes: “Estai
atentos e acautelai-vos do fermento dos fa-
riseusedos saduceus”. iLcn-.ij
Tudo estava ligado à exaltação pessoal de cada um, pois
não queriam comer daquilo que sobejou nos cestos. O pão
que eles não apresentaram a Cristo foi descoberto, pois
eles confiavam que aquele pão lhes serviria para algo. Mas,
aquele pão não foi apresentado nem abençoado, por isso
tomou-se em pão da discórdia doméstica
Mateus 16:7: Mas eles, pensativos, diziam
consigo mesmos: “Ele disse isso porque não
trouxemos pão”.
Mateus 16:8: E, entendendo Jesus, dis­
Mateus ió:14
se-lhes: “Por que discorreis dentro de vós
m esm os por não terdes pão, hom ens de
pouca fé?
Jesus faz as contas e lança-lhes em rosto a sua
incredulidade natural (2 Rs 4:42-44).
Jesus questionava os resultados.
Mateus 16:9: Não compreendeis ainda,
nem vos lembrais dos cinco pães para os
cinco mil? E quantos cestos levantastes?
(Mt 14:l7-21;Jo6:9)
Mateus 16:10: Nem dos sete pães para
quatro mil? E quantos cestos levantastes?
(Mt15:3438)
Mateus 16:11: Como não entendeis que
não me referia àquele pão, quando vos dis­
se: Guardai-vos do fermento dos fariseus e
dos saduceus?” (Mc8:i4>
Na primeira multiplicação, estavam vivendo
sem a doutrina dos fariseus; mas, na segunda,
já estavam contaminados com ela
Mateus 16:12: Então entenderam que
não havia dito que se guardassem do fer­
mento do pão, senão da doutrina dos fari­
seus e dos saduceus.
A confissão de Pedro (Mc 8:27-30; Lc 9:18-21). Jesus
quer saber, depois de tanto tempo em serviço e em
preparação, se Pedro, enfim, já tem uma opinião formada
a respeito de Cristo. Desde quando Pedro foi chamado
(Jo 1:35-51) dentre todos os que com ele estavam,
depois de quase três anos, não havia expressado a sua
convicção a respeito de Cristo. João, o Batista, já havia
dito: “Ele é o Cordeiro de Deus” (Jo 1:35,36); André
dissera: “Achamos o Messias” (Jo 1:40-41). Filipe já
havia feito asua confissão: “O Messias de quem Moisés
escreveu” (Jo 1:47). Natanael jáhaviadito: “Tu és o Filho
de Deus”. Tudo isso eles haviam dito sem ver nenhum
sinal realizado por Cristo, no início do ministério. Pedro
recebera um novo nome no início de seu ministério, mas
não havia feito nenhuma confissão até aquele momento.
Não podemos passar a vida ao lado de Cristo sem
expressarmos a nossa convicção a seu respeito
Mateus 16:13: Ao chegar às regiões de
Cesaréia de Filipe, Jesus interrogou os
seus discípulos, dizendo: “Quem dizem os
homens ser o Filho do hom em ?”.
Mateus 16:14: E eles responderam: “Uns
dizem que é João, o Batista; outros, Elias;
e outros, Jeremias, ou algum dos demais
profetas”. (Mtl4:2;Jol:2l)
16:15 Mateus
Mateus 16:15: Ele, então, perguntou-
lhes: “Quem dizejs quem eu sou ?”.
João 1:42: Pedro entendeu quejesus falava com ele
Mateus 16:16: E respondeu Simão Pedro,
dizendo: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus
vivente”, tm/4.-33j
Mateus 16:17: Então, respondeu-lhe Je­
sus: “Bem-aventurado és tu, Simão, filho
de Jonas, porque não te revelou a carne e o
sangue, mas o meu Pai, que está nos Céus.
A origem da Igreja. No Salmo 102:12-28, temos várias
profecias em um vasto texto que parece apenas um
simples salmo devocional, mas estão inclusos nele as
três medidas de farinha de Mateus 13:Sião (SI 102:13)
-Jerusalém. As nações da terra e a Igreja (SI 102:15),
um povo que havia de ser criado. Esse povo que ainda
haveria de ser criado foi edificado em Cristo (Mt 16:18)
e profetizado por Ezequiel (31:11). A Igreja assumiu
o lugar do Luzeiro no dia em que o Luzeiro foi expulso
do Éden celestial, pois uma sentença foi lançada sobre
ele: “Um povo, a mais poderosa das nações, te dará o
trato que tu m ereces”. Eis a origem e o motivo da criação
da Igreja. Imediatamente, após a rebelião dos anjos,
Deus já havia provido um povo substituto para louvor
de sua glória, a Igreja. E o povo que foi incumbido de
executar essa sentença é a Igreja, “a mais poderosa
entre as nações”. Por isso, a Igreja foi eleita antes da
fundação do mundo (Ef 1:6). Assumiu o lugar de Israel
no sacerdócio universal. O sacerdócio universal era
para ser cumprido entre as nações (Êx 19:5,6), mas
foi negligenciado por Israel, que preferiu imitaras
nações. O propósito era especial, e havia sido revelado
a Abraão (Gn 12:1 -3), pois, por meio desse sacerdócio,
todas as famílias da terra seriam abençoadas. Por causa
dessa negligência, Israel teve seu propósito mudado
no dia em que construiu um bezerro de ouro cóm os
recursos que trazia do Egito para construir o tabernáculo
(Êx 32). O sacerdócio instituído porMoisés agora
era menor do que o propósito original. O propósito
original estabelecia, nas primeiras pedras que foram
quebradas, um sacerdócio internacional, pelo qual as
nações seriam como as tribos, quando estas recebiam
o serviço sacerdotal de Arão. Israel seria o Arão e as
tribos, as nações. Mas, com a mudança, Levi tomou
o papel da nação sacerdotal e tornou-se numa tribo
sacerdotal nacional. Deveria serjudá, mas, na ocasião
em que Moisés lançou o desafio, em Êxodo 32:33,
somente os levitas ficaram ao lado de Moisés, pois todas
as outras tribos estavam embriagadas. Deus elegeu a
tribo de Levi por isso. Levi aproveitou as oportunidades.
Assim, o propósito universal ficou vacante e, para ser
sacerdote entre as nações, Deus escolheu a Igreja. A
Igreja nasceu com quase 3.120 membros, pastoreada
por Tiago, o irmão de Cristo (At 2:47; 15:13). Os
primeiros sinais (At2:43): todos tinham todas as coisas
em comum (At 2:44). Todos os crentes estavam em
comum acordo (At2:46). Gastavam tempo em oração
(At 2:46). Testemunhavam em qualquer oportunidade
16:19
M ateus M ateus Mateus M ateus Mateus M ateus Mateus M ateus
(At 3:12). Falavam de Jesus (At4:13). Permaneciam
em pureza diante de Deus (At2:47; 5:14). Cresciam
constantemente (At 2:47; 5:14). Passaram grande
tribulação e perseguição (At4:1-13; 7:54-69; 8:1-3).
Levantaram diáconos (Ató:l -7). Batizavam (At2:41,46).
Enviaram missionários (At 8:5-14). Reuniram-se em
concílio ou convenção (At 8:5; 11:22; 15:22). Pregavam
a Palavra de Deus (At2:16-36). Lutavam por sua fé
(At 15:1-21). Infelizmente, comprometeu-se com os
judaizantes (At 21:18-25). Depois, tornou-se em uma
Igreja preconceituosa, evitando os novos apóstolos
e obreiros, mas Deus a restaurou em Antioquia, por
intermédio de Paulo e Barnabé, de onde a missão
aos gentios chegou à sua glória. As portas do Hades:
antes da morte de Cristo, todos os mortos justos iam
para o Hades, ao Seio de Abraão, também conhecido
como Paraíso. Depois da morte de Cristo, esse lugar
foi retirado do Hades e elevado à novajerusalém (Ef
4:9-12). A parti r da ressurreição de Cristo, os santos da
Igreja são levados diretamente para a Novajerusalém
(Hb 12:22-24). Por isso, as portas do Hades jamais
prevaleceram contra algum membro da Igreja de Cristo.
Deus escolheu doze homens que representam os doze
fundamentos da Igreja (Ap 21:14).Cadaumde seus
apóstolos representava um fundamento. Apenas um,
que era removível (Hb 3:1 -6), foi substituído por Paulo
(1 Co 3:10), mas todos eles representam o fundamento
dos apóstolos. Não somente Pedro era a pedra, os outros
também eram pedras fundamentais (Ap 21:14). Sobre a
doutrina e o fundamento deles, a Igreja seria
edificada (Ef2:20-23)
M a teu s 16:18: E também eu te digo que
tu és Pedro, e sobre esta rocha edificarei a
minha Igreja, e os portões do Hades jamais
predominarão sobre ela.
A entrega das chaves do Reino a Pedro é uma alusão ao
acontecimento narrado em Isaías 22:15-25, fato que
tipificou a destituição do Luzeiro e a reposição de Cristo
em seu lugar. Ali, Sebna, o mordomo, é tipo do Luzeiro
e Eliaquim, de Cristo. O Cristo que agora detém a chave
do Reino convoca Pedro à liderança apostólica, dando-
lhe autoridade sobre os demais, a fim de liderá-los.
Mas elevai cometer vários equívocos até, fmalmente,
tornar-se um líder maduro. Essa autoridade está mais
claramente descrita em Mateus 18:1 -18, pois não se
refere ao poder de excluir membros, mas à graça de
ganhar aqueles que caem e restaurá-los, usando, para
isso, todos os meios possíveis, inclusive dando-lhe as
três chances de arrependimento, até que todas as suas
chances tenham sido esgotadas
M a teu s 16:19: E a ti darei as chaves do
Reino dos Céus; e tudo o que ligares na ter­
ra será ligado nos Céus, e o que desligares
na Terra será desligado nos Céus”. (m u s -as -,
Jo20:23!
Antes da ressurreição, aquilo que estava sendo dito às
escuras deveria serguardado
16:20 Mateus
Mateus 16:20: Então encarregou os seus
discípulos que a ninguém dissessem que
Jesus era 0 Cristo. (Mc3:12; 7:36; Lc 9:21)
Jesus prediz a sua morte e ressurreição
(Mc 8:3 l;Lc 9:22-27)
Mateus 16:21: Desde então com eçou Je­
sus a declarar a seus discípulos que lhe era
necessário ir a Jerusalém, e padecer mui­
to nas mãos dos anciãos, e dos principais
sacerdotes e dos escribas, e ser morto, e
ressuscitar ao terceiro dia. (M t20:i9;M c93t;
10:34; Lc 9:22!
O homem carnal que ainda não recebeu o Espírito Santo,
nem se permite ser usado por ele, terá facetas negativas
no ministério. Uma hora parece espiritual, mas o poder
psíquico de sua carne falará mais alto
Mateus 16:22: Então Pedro, tomando-o à
parte, com eçou a retrucá-lo, dizendo: “Se­
nhor, tem compaixão de ti; isso de modo
algum te aconteça”.
Fala aSatanás, depois fala a Pedro, no mesmo verso.
Por que Jesus ordena a Satanás: “Para trás de mim”?
Porque as profecias e o fundamento histórico e profético
de Cristo continham comprovações no tempo. Ele não
estava só, nem veio para ter pena de si mesmo. Atrás
de Jesus havia história e profecias que o fortaleciam
naquela decisão e sua mirada estava naquilo que havia
proposto (Hb 12:1 -4)
Mateus 16:23: Mas ele, voltando-se para
Pedro, disse: “Para trás de mim, Satanás,
que me serves de tropeço; porque não colo­
cas a mira nas coisas que são de Deus, senão
nas que são dos hom ens”.
O dever de tomar a cruz e seguir a Cristo (Mc 8:34; 9:1;
Lc 9:23-26). A história de Rute, a moabita, e Elimeleque,
seu sogro. Essa foi a atitude de Rute ao deixar a sua vida,
a sua cidade e a sua história passada para começar a
acompanhar Noemi
Mateus 16:24: Então, disse Jesus a seus
discípulos: “Se alguém quer vir após mim,
negue-se a si m esm o, tome a sua cruz, e
Siga-m e; (Mt 103839; Lc 14:27)
Elimeleque, ao querer salvar a sua vida da fome de Belém,
morreu em Moabe. E Rute, ao deixar Moabe e escolher
estar com Noemi, salvou a sua vida ao lado de Boaz
Mateus 16:25: pois todo aquele que qui­
ser salvar a sua alma, há de perdê-la; mas
aquele que perder a sua vida por causa de
mim, há de achá-la. (Mt io:39; lc 17.33/
17:2
Orfanão quis acompanhar Noemi, e fez a sua escolha.
Noemi perdeu tudo o que tinha, mas salvou a alma de
Rute, a mãe de Jessé, pai de Davi, pai de Cristo (Mt 1:1).
Alguém deu tudo o que tinha para salvar Rute. Boaz foi o
grande remidor que pagou a remissão de Rute. O nosso
Boaz remidor foi Cristo, pois nenhum homem poderia
pagar o preço pelo resgate de sua alma
Mateus 16:26: Pois que aproveitará ao
hom em ganhar o mundo inteiro e perder a
sua alma? Ou que dará o hom em em troca
da sua alma?
Os dois avisos de Cristo: ( 1 )0 arrebatamento
da Igreja na vinda em glória de Cristo para
inaugurar o seu tribunal
Mateus 16:27: Porque o Filho do homem
na glória de seu Pai, juntamente virá com os
seus anjos; e então remunerará a cada um
segundo as suas obras, (jó34.-n,-M t 10.33,-2430;
26:64;Lc 12:9; IJo2:28;Rm2:6;Ap22:12j
(2) Uma revelação de Cristo antes de sua morte na cruz.
Um referencial para ninguém esquecer da figura real de
Cristo, em face da vergonha da cruz. Uma visão de como
Cristo voltaria e de como ele morreria
Mateus 16:28: Verdadeiramente vos digo
que alguns, dos que estão aqui, não prova­
rão a morte até que vejam o Filho do ho­
mem vindo em seu Reino”. (MtiO:23;Mc9:ii;
1 Co 16:22; ITs 4:15-18)
Mateus, capítulo dezessete (17)
As revelações da transfiguração dejesus (Mc 9:2-8;
Lc 9:28-36). Ler Mateus 16:28. Eles pensavam que
Cristo estava falando de sua revelação escatológica, mas
ele estava falando de aconteci mentos que se cumpriram
seis dias depois. Três de seus discípulos ficaram atentos,
mas um grupo de nove ficou à parte, esperando outros
acontecimentos. Três deles creram que algo aconteceria
naqueles dias. A posição da revelação
de Cristo não poderia ser em lugares baixos
Mateus 17:1: Seis dias depois, tomou Je­
sus consigo a Pedro, a Tiago e a João, seu
irmão, e os levou a um alto m onte, à parte.
(Mt2637; Mc537)
A transfiguração de Cristo adapta-se à transfiguração do
rosto de Moisés, quando esteve no monte. A referência
estaria no seu rosto e nos seus vestidos. O rosto da cruz
não poderia apagar aquele rosto de glória, o qual era o
seu rosto natural. A humilhação era temporária, mas
a glória, eterna. Com esse referencial, eles poderiam
enfrentar o Calvário (Is 53)
Mateus 17:2: E transfigurou-se diante de-
17:3
les. O seu rosto resplandeceu com o o sol, e
os seus vestidos se tornaram esplendorosa­
m ente brancos com o a luz.
O referencial eram a lei e os profetas (Moisés e Elias),
e não os dois ladrões na cruz. Essa lembrança era
suficiente para que eles atravessassem apaixãoda cruz
sem abandonar o seu Senhor. A conversa de Moisés e
Elias com Cristo girava em tomo da crucificação. Eles
trouxeram detalhes a respeito de tudo o que havia de
acontecer. O Jesus homem deveria saber os detalhes
para dar ordem aos seus discípulos com respeito a tudo o
que deveria ser preparado, entre os quais, a Ceia, o local
da Ceia, os jumentos para a entrada triunfal, etc.
Mateus 17:3: E eis que lhes apareceram
Moisés e Elias, conversando com ele.
As tendas eram uma doutrina patriarcal maravilhosa
(Êx 33:9-13) e uma revelação tremenda de Pedro,
pois ele estava profetizando o sacerdócio universal de
Melquisedeque e a comunhão íntima que os patriarcas
tinham com Deus no Antigo Testamento
Mateus 17:4: Então Pedro, tomando a pa­
lavra, disse a Jesus: “Senhor, bom é para nós
que estejamos aqui; se queres, façamos aqui
três tendas, uma parati, outra para Moisés,
e outra para Elias”.
Moisés e Elias já haviam tido o privilegio de
ouvir o Pai, mas não o Filho. Agora, era hora
de ouvirem o Filho (Hb 1:1,2)
Mateus 17:5: Enquanto ele ainda fala­
va, uma nu vem de luz os cobriu; e eis
que dela saía uma voz que dizia: “ Este é o
m eu Filho amado, em quem m e deleito;
escutai-o”. (Mt3.-i7)
Essa é a verdadeira posição dos ministros de
Deus quando o seu líder está tendo uma audiência
com Deus (Êx 33:7-10)
Mateus 17:6: E os discípulos, ao ouvirem
isto, se prostraram com o rosto em terra, e
tiveram grande temor. 12Pe i.-isi
Mateus 17:7: Então Jesus se aproximou
e tocou-lhes, dizendo: “Levantai-vos e não
temais”.
O referencial estava dado
Mateus 17:8: E, quando eles levantaram
os olhos, a ninguém viram, senão a Jesus.
Pedro, Tiago ejoão escreveram a respeito desse grande
acontecimento em suas epístolas
Mateus 17:9: E, quando desceram do
m onte, Jesus lhes ordenou, dizendo: “A
Mateus 17:15
Mateus M ateus Mateus Mateus Mateus M ateus Mateus Mateus
ninguém conteis a visão, até que 0 Filho do
hom em ressuscite dos mortos”. w s -â; 16.20)
Nessa ocasião, estavam descendo do monte e, nesse
mesmo instante, os nove outros discípulos lutavam com
um lunático abaixo do monte. Eles tinham visto Elias e
estavam impressionados. Para eles, Elias erajoão Batista
em carne e osso, mas este estava morto. Ao vê-lo vivo
ali, ficaram confusos. Então, compreenderam que não
era o Elias em carne e osso, mas, que o Espírito Santo
que esteve na vida de Elias, também estava em João,
na mesma unção de Elias. Assim como Elias e Eliseu
trabalharam juntos, João ejesus também. Assim como
Eliseu fez mais sinais do que Elias, Jesus fez muito mais
do quejoão. Temos três tempos para a vinda do mesmo
Espírito de Elias. Nos dias históricos do próprio Elias,
nos dias de João Batista e nos dias das duas Testemunhas
(Ap 1 lj.Porisso,Jesus aindafalano tempo futuro
Mateus 17:10: Então os seus discípulos
lhe perguntaram: “Por que os escribas di­
zem , então, que é necessário que Elias ve­
nha primeiro?” (Mq 4:5;Mt 11:4)
Mateus 17:11: Respondendo-lhes Jesus,
disse: “Na verdade, Elias virá e restaurará
todas as coisas. (Mq 4:6; Lc 1:16,17)
O tempo dejoão Batista
Mateus 17:12: Mas, vos digo que Elias já
veio, e não 0 conheceram; antes, fizeram
com ele 0 que quiseram; assim também 0
Filho do homem há de padecer nas mãos
deles”. (Mt 11:14; 16:21)
Mateus 17:13: Então os discípulos com ­
preenderam que lhes havia falado a respeito
dejoão, 0 Batista.
O grupo dos nove: a cura de um jovem lunático
(Mc 9:14-29; Lc 9:37-43). Os nove discípulos estavam
tristes porque não haviam sido levados ao monte. Eles
esperavam que o acontecimento prometido em Mateus
16:28 não fosse para aqueles dias. Lendo o mesmo
relato de Lucas 9, sabemos que o rosto de Jesus ainda
resplandecia no desejo de irpara Jerusalém
Mateus 17:14: Quando chegaram à mul­
tidão, veio até Jesus um homem que, ajoe­
lhando-se diante dele, disse: (Mc i m ; io:17>
Os discípulos não puderam curá-lo. Quem está magoado
não faz com sucesso o seu trabalho. São muitos os
enfermos da instabilidade, que conduz o homem a
aparentes soluções sem resultados satisfatórios
Mateus 17:15: “Senhor, tem compaixão
de m eu filho, porque é lunático e padece
muitíssimo; pois muitas vezes cai no fogo e
69
17:16 Mateus
muitas vezes na água. m4:24)
Quem não sobe ao monte com Cristo para recarregar-se
não pode fazer muito em favor das outras pessoas. Quem
se transfigura diante de Deus opera maravilhas diante
dos homens, quem se transfigura diante dos homens
passa vergonha diante de Deus
M ateu s 17:16: Eu o trouxe aos teus discí­
pulos, mas não o puderam curar”.
O coração dos nove discípulos estava tão amargurado
que não puderam operar. Quem mais precisava de cura?
Os obreiros ou o jovem?
M ateus 17:17: Respondendo Jesus, disse:
“Ó geração incrédula e perversa! Até quan­
do hei de estar convosco? Até quando hei
de suportá-los? Tragam-no aqui”.
A autoridade dejesus sobre os demônios era
inquestionável
M ateu s 17:18: Então Jesus repreendeu o
demônio, o qual saiu do jovem, e este ficou
curado desde aquela hora.
Eles não percebiam que a mágoa em seus corações era
um grande monte que os impedia de realizar
as obras de Deus
M ateu s 17:19: E vindo, então, os discípu­
los dejesus à parte, disseram: “Por que não
pudemos nós lançá-lo fora? ”.
Ele acabava de descer do monte da sua consagração.
Isso prova quejesus estava em jejum
M a teu s 1 7 :2 0 : Então, disse-lhes: “Por
causa da vossa pouca fé; pois verdadeira-
m ente vos digo que, se tiverdes fé como
um grão de mostarda, direis a este monte:
Passa-te daqui para lá, e ele há de passar; e
nada vos será impossível. /Mt2i:2i;Lc i7.-6)
M a teu s 17 :2 1 : Mas este gênero de de­
mônios não se expulsa senão com oração
e com jejum”.
Novamente, Jesus prediz a sua morte e a sua
ressurreição (Mc 9:30-32; Lc 9:43-45). Agora, ele mostra
os motivos pelos quais havia subido ao monte e lembra
das instruções que havia recebido de Moisés e Elias
M a te u s 1 7 :2 2 : Ora, estando eles na
Galiléia, Jesus lhes disse: “O Filho do ho­
mem será entregue nas mãos dos homens;
(Mc 9:3 l;L cl 8:31;24:6,7)
M ateus 17:23: e o matarão, mas ao tercei­
ro dia ressuscitará ”. E eles se entristeceram
grandemente.
18:2
Jesus não pagou a conta de Pedro, mas Pedro pagou a
dejesus. Desde os dias de Davi, Saul havia prometido
que nenhum descendente daquele que vencesse o
gigante Golias pagaria impostos em Israel. Jesus era
descendente direto de Davi. Baseado nessa palavra,
Jesus fez as devidas perguntas a Pedro, pois, como filho,
estava isento (1 Sm 17:25)
Mateus 17:24: E, quando eles chegaram
a Cafarnaun, aproximaram-se de Pedro os
cobradores das duas dracmas ( “setegram as
d e p ra ta ”), e perguntaram-lhe: “O vosso
Mestre não paga as duas dracmas?” (êx3 o.-i 3!
A precipitação de Pedro. Jesus era isento
Mateus 17:25: E ele disse: “Sim ”. Ao
entrar Pedro em casa, Jesus se antecipou,
perguntando-lhe: “Que te parece, Simão?
De quem cobram os reis da terra tributos?
Dos filhos ou dos estranhos?”. /ism 17.-25)
Mateus 17:26: E ele respondeu: “Dos es­
tranhos”. Então Jesus lhe disse: “Logo, são
isentos os filhos, wm I3.-7)
Pedro pagou a conta de sua precipitação com trabalho. E
isso foi feito sob a sua vocação de pescador, daqualDeus
é o provedor. Masjesus é quem tem direito às primícias.
Busquemos primeiro as contas do Reino, depois as nossas
próprias. Deus deu-lhe o dobro do que necessitava para
proveras necessidades prementes do Reino
Mateus 17:27: Mas, para que não os ofen­
damos, vai ao mar, lança o anzol, e no pri­
meiro peixe que tirares, ao abrir-lhe a boca,
encontrarás um estáter ( “quatorzegram as
d e prata ”); toma-o, e o entregarás a eles,
primeiro por mim e depois por ti”.
Mateus, capítulo dezoito (18)
As pessoas mais simples e serviçais neste mundo serão
as maiores no Reino. Quem mais serve neste mundo,
mais autoridade terá no Reino. Neste mundo, as crianças
nunca estão no centro da atenção de um adulto. No
Reino dos Céus, as crianças terão o status de quem
serviu para revelar o amor de Deus aos homens
Mateus 18:1: Naquele tempo, achegaram-
se a Jesus os discípulos e perguntaram-lhe:
“Quem é o maior no Reino dos Céus?”.
Coloque uma criança no centro e admire
as suas qualidades
Mateus 18:2: E Jesus, chamando a um
menino, colocou-o no meio deles,
O menino como exemplo de perdão, esquecimento e
 18:3
liberdade. Se houver conversão, como um menino que
se arrepende e se converte do mal, então as portas do
Reino serão abertas
Mateus 18:3: e disse: “Verdadeiramen­
te vos digo que se não vos converterdes
com o acontece no coração deste m enino,
de m odo algum entrareis no Reino dos
CéUS. (Mt 19:14)
É uma das características de um menino humilhar-se
para conseguir o que quer ou para livrar-se de um castigo
Mateus 18:4: Portanto, qualquer que se
humilhar com o este menino, esse é o maior
no Reino dos Céus.
Mateus 18:5: E qualquer que receber em
meu nom e a um pequenino tal como este,
a mim me recebe, a c 9:48)
Deus julgará os pecados contra as crianças.
Tipo dos membros do corpo de Cristo
Mateus 18:6: Mas qualquer que fizer tro­
peçar um destes pequeninos que crêem em
mim, melhor seria que se lhe pendurasse
no pescoço uma pedra de moinho movido
à água, e se lançasse no profundo do mar.
| (Mc 9:42; Lc 17:2)
A necessidade dos escândalos: revelar os falsos, os
corruptos e os mentirosos. Também há um ai para
aqueles que o divulgam e têm prazer no seu anúncio
Mateus 18:7: Ai do mundo, por causa dos
escândalos! Pois é necessário que venham
os escândalos; mas ai daquele hom em pelo
qual vier o escândalo!
Os caminhos e as obras de quem quer entrar na Vida.
É melhor ser um Jacó que manca e entrar na terra da
promessa do que ser um Esaú e ser considerado infiel.
A mão e o pé usados pela carne
Mateus 18:8: Portanto, se a tua mão ou o
teu pé te fizer tropeçar, corta-o, lança-o de
ti; melhor te é entrar aleijado ou manco à
Vida, do que tendo duas mãos ou dois pés e
ser lançado ao fogo eterno.
Os olhos que seguem o coração (Jó 31:5,6).
O olho da carne
Mateus 18:9: E se teu olho te produzir
ocasião para tropeçar, arranca-o, e lança-o
de ti; é melhor que entres com um só olho à
Vida, do que, com os dois olhos, ser lançado
no fogo do Inferno.
Mateus 18:15
Os anjos de Deus que cuidam de cada criança. Eles
comparecem diariamente diante de Deus para
apresentar relatório a respeito delas
Mateus 18:10: Tende cuidado para que
não subestimes a nenhum destes pequeni­
nos; porque eu vos digo que os seus anjos
nos Céus sempre vêem a face de m eu Pai,
que está nos Céus.
A conversão não é obra fácil. (1) Na sinceridade
de uma criança, (2) deve ser realizada mediante a
perda daquilo que nos impede de permanecermos
fiéis (olhos, pés e mãos), (3) é uma escolha pela vida
eterna, (4) não se deve subestimar os menores na fé,
(5) é fruto do reconhecim ento que Cristo veio buscar
os que estão perdidos
Mateus 18:11: Porque o Filho do homem
veio para salvar o que se havia perdido.
(Lc 19:1Oj
A encarnação de Cristo e a sua vinda para procurar a
ovelha perdida. As noventa e nove ovelhas permanecem
seguras no aprisco (SI 68:13), pois o Espírito Santo passa
a cuidar das ovelhas (Jo 10:3)
Mateus 18:12: Que opinião tendes? Se
alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se
perder, não deixará as noventa e nove e irá
pelos montes com o objetivo de encontrar
aquela que se perdeu? (Lc i s :4)
O gozo produzido pela conquista de uma alma perdida
Mateus 18:13: E se acontecer que, achan-
do-a, verdadeiramente vos digo, que maior
gozo tem por esta ovelha do que pelas no­
venta e nove que não se perderam.
A vontade de Deus é que nenhum de seus filhos se perca
Mateus 18:14: Assim também não é da von-
tade de vosso Pai, que está nos Céus, que um
só destes pequeninos venha a perecer.
A lei de Cristo para a confissão e o perdão de um irmão.
Pecado individual deve ser confessado individualmente.
Pecado que se tornou público deve ser confessado
publicamente. Nesse caso, a congregação não deve
conhecer o pecado do irmão que proceder corretamente
nessa primeira instância. Se o irmão proceder com
arrependimento nessa primeira instância, o seu líder
deve resolver, de forma individual, o seu caso, mas se ele
não se converter nem reconhecer o seu erro, o caso deve
ser levado a duas pessoas
Mateus 18:15: Portanto, se o teu irmão
pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti
e ele só; se te ouvir, terás resgatado a teu
irmão; (Lc I7.-3)
71
18:16
Se o irmão proceder com arrependimento nessa
segunda instância, o seu líder deve resolver ali o caso.
Mas se ele não quiser se converter nem reconhecer o
seu erro, deve ser levado diante da Congregação e o seu
pecado tornar-se-á público
Mateus 18:16: mas, se não te ouvir, toma
contigo uma ou duas pessoas, para que pela
boca de duas ou três testemunhas toda pala­
vraditaseja confirmada. (Dti7.-6; iÇ:is;2Co a - ij
Se o irmão proceder com arrependimento nessa terceira
instância, o seu líder deve resolver ali o seu caso, mesmo
sendo público; mas se ele não quiser se converter nem
reconhecer o seu erro, deve ser considerado mundano e
excluído do corpo de Cristo
Mateus 18:17: Se não atendê-los, dize-o à
Igreja; e, se tambémnãoatender aIgreja, con­
sidera-o como ummundano e publicano.
O poder da autoridade da Igreja
Mateus 18:18: Verdadeiramente vos digo
que tudo o que ligardes na Terra será ligado
no Céu; e tudo o que desligardes na Terra
será desligado no Céu. m tóU Q j
O poder da concordância da Igreja. Antes, no Antigo
Testamento, a autoridade era dada a um líder, mas, no
Novo Testamento, Cristo distribuiu os dons entre o
corpo que deve concordar para executar o seu propósito
Mateus 18:19: Outra vez vos digo: Se dois
de vós concordarem na Terra, acerca de
qualquer coisa que pedirem, isso lhes será
feito por meu Pai, que está nos Céus.
O poder da Congregação e o poder do Nome dejesus
na Igreja
Mateus 18:20: Pois onde estiverem dois
ou três congregados em meu Nome, aí es­
tou eu no meio deles”.
O número de vezes que devemos perdoar nosso irmão
Mateus 18:21: Então, Pedro, aproximan-
do-se dele, disse-lhe: “Senhor, até quan­
tas vezes meu irmão pecará contra mim,
e quantas vezes deverei perdoá-lo? Até
S e te ? ” (Lc 17:4j
Perdoar a um Lameque como a um irmão (Gn 4:24)
Mateus 18:22: E Jesus lhe disse: “Não
te digo que até sete, mas ainda até setenta
vezes sete.
O poder de perdoar e o poder de não perdoar
Mateus 18:23: Por isso, o Reino dos Céus
Mateus 18:30
é semelhante a um rei que quis acertar as
contas com os seus servos;
Uma dívida impagável
Mateus 18:24: e, tendo começado a acer­
tá-las, foi-lhe apresentado umque lhe devia
dez mil talentos { “3 4 2,720 m il q u ilo s ”);
Nos dias passados, as pessoas eram consideradas
escravas de quem deviam algum bem. Mas a este o
senhor não o queria como devedor
Mateus 18:25: mas este, não tendo com
que pagar, o seu senhor ordenou que fosse
vendido, bem como a sua mulher e os seus
filhos, juntamente com tudo o que tinha,
para que a dívida lhe fosse paga.
O poder da súplica
Mateus 18:26: Então aquele servo, pros-
trando-se, suplicava-lhe, dizendo: Senhor,
detém-te na tua ira contra mim, pois eu te
pagarei tudo.
Opoderda compaixão
Mateus 18:27:0 senhor, movido de com­
paixão por aquele servo, libertou-o e ainda
perdoou-lhe a dívida.
A graça recebida não foi estendida aos que lhe deviam.
Ele não podia repetir a oração dejesus: “Perdoa as
minhas dívidas, assim como eu perdoo aos que me
devem ”. A dívida de seu conservo era incomparável
à sua dívida pessoal. O valor da dívida era
infinitamente menor (v. 24)
Mateus 18:28: E saindo aquele servo, en­
controu a um dos seus conservos, que lhe
deviacemdenários ( “c e m d ia s d e trabalho ”);
e, segurando-lhecomsuasmãos, sufocava-o,
dizendo: Paga-me o que me deves.
O seu conservo fez a mesma oração que ele havia feito
diante de seu senhor, mas sem resultado
Mateus 18:29: Então o seu conservo,
caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo:
Detenha-se a tua ira contra mim, e eu te
pagarei.
Com essa atitude, o mau servo exigiu o pagamento da
dívida. A falta de perdão cancela outras graças já recebidas
Mateus 18:30: Ele, porém, não quis; an­
tes, foi e o encerrou na prisão, até que lhe
pagasse a dívida.
Um tipo dos anjos de Deus que assistem diante do Pai.
Eles relatam as injustiças contra os pequeninos
72
18:31 Mateus
Mateus 18:31: E vendo os seus conservos
o que acontecera, contristaram-se muito, e
foram revelar a seu senhor tudo o que havia
acontecido.
De volta ao banco dos réus
Mateus 18:32: Então o seu senhor, cha-
mando-o à sua presença, disse-lhe: Servo
malvado, perdoei-te toda aquela dívida,
porque m e rogaste;
Mateus 18:33: não te era conveniente a
ti tam bém ter com paixão do teu conser­
vo, assim com o eu tam bém tive m iseri­
córdia de ti?
A dívida não foi perdoada. E o mesmo acontece hoje.
O nosso Pai agirá da mesma forma se, de coração, não
perdoarmos aqueles que nos devem
Mateus 18:34: Então, indignado, o seu
senhor o entregou aos verdugos, até que
pagasse tudo o que lhe devia.
O perdão e a falta de perdão. O poder para perdoar.
Baseado no texto de Mateus 18:21, como nos ensina
o Senhorjesus na parábola do credor incompassivo,
Deus pode deixar de perdoar os pecados se, de coração,
um homem não perdoar o seu irmão (Mt 18:35). O
arrependimento opera o desejo de ser livre de toda
condenação. A confissão abre as portas para que sejamos
livres. Mas não devemos sair por aí confessando os
nossos pecados cada vez que ouvi mos uma pregação ou
admoestação sobre o assunto, como se a culpabilidade
habitasse em nós depois de havermos sido perdoados.
Muitas vezes, Deus nos perdoa os pecados, mas nós
mesmos não nos perdoamos. Isto deve ser resolvido.
A santificação é o perdão de Deus, por causa da oferta,
paga na cruz uma vez para sempre. A santidade é a nova
vida equilibrada que passamos a ter depois do perdão
concedido. Os passos para o equilíbrio dos instintos são:
desejo de ser livre da culpa, arrependimento, confissão
pela fé. Isso somente é possível pela Graça. Não pode
serliquidado sem o sangue de Cristo, como preço
pago. Os novos atos que seguem são de equilíbrio, isto
é, chegamos à santidade: o equilíbrio dos instintos. A
doutrina da confissão tem alguns detalhes: (1) pecado
individual, deve ser confessado a Deus individualmente,
isto é, pecado que somente você sabe que cometeu. Não
envolve outras pessoas fisicamente nem moralmente.
(2) Pecados públicos, que se tornam públicos, devem
ser confessados pública e congregacionalmente. Não
confesse seus pecados publicamente se eles não são
conhecidos publicamente, mas procure o seu líder
espiritual, o ministro de Deus que está velando por sua
vida. Ele irá orar por você; ele buscará umaforma de
ajudá-lo a encontrar este equilíbrio, mas ele não deve
expô-lo à vergonha se você optou pela confissão, a não
ser que você, deliberadamente, tenha optado pelo
escândalo. Antes, entenda que a confissão pública,
73
19:2
depois que seu pecado é descoberto publicamente, não
funciona, pois agora resta apenas o arrependimento
e a mudança de atitude. Não procure autodisciplina
para o seu pecado, pois negará a morte de Cristo por
você, e também negará qualquer tipo de manifestação
do amor de Deus por meio de seus irmãos que devem
perdoá-lo. Saiba que ninguém estará livre do poder do
pecado sem comunhão com os irmãos. O esconderijo do
Altíssimo é a Igreja. Davi se escondeu na congregação
dos profetas e Saul não pôde matá-lo. Todavia, quanto
mais tempo a pessoa tem em Cristo, mais orgulhosa
tende a ser. Isso é uma dura realidade que deve cair.
Quanto à disciplina, o ato de suspender um membro de
tomar a Ceia é um poder que o ministro não tem. Se há
arrependimento, o membro está livre para participar da
mesa do Senhor, e não pode ser impedido disso, como se
este poder pertencesse ao pastor. Isto ocorre pela falta
de conhecimento dos limites do poder pastoral. É como
se o seu filho cometesse um grave erro e você o proibisse
de comer naquele dia. Isto é um crime, pois nem nas
prisões os malfeitores deixam de comer diariamente.
A disciplina é um ato paterno que deve estar ligada
aos privilégios e não aos direitos de filho. Não é uma
campanha eleitoral ministerial. Devemos considerar
que é certo que Deus o disciplinará, se Deus já não o
estiver disciplinando, em alguma área de sua vida, razão
pela qual ele veio procurar consertar-se com o Senhor.
Agora, se esta pessoa é um obreiro, a Palavra de Deus nos
ensina que o mesmo deve ser exortado diante de todos
os outros obreiros, caso ele negue os seus atos de pecado
diante de uma ou duas testemunhas. A confissão evita
esta humilhação. Os cabelos de Sansão eram o símbolo
de sua comunhão com Deus e a marca da liberdade
para cumprir o seu ministério, isto é, eram tipo das suas
credenciais. Quando ele pecou, depois veio a disciplina
de Deus no meio da vergonha e da humilhação pública
que viveu. Mas os seus cabelos voltaram a crescer. O
vagar no crescimento de seus cabelos representaa
lentidão terapêutica da restauração ministerial. Esse
é um meio de disciplina: a lentidão terapêutica da
restauração. Isto não é questão de meses, é questão de
tempo. Mas isto não impediu a sua comunhão pessoal
com Deus como alma preciosa arrependida. Pode tardar
a restauração de um obreiro à sua posição ministerial,
mas a restauração de sua comunhão com o Senhor é
imediata e ninguém tem o poder de impedir
Mateus 18:35: Assim também fará con­
vosco o meu Pai celestial se, no coração,
não perdoardes cada um a seu irmão”.
Mateus, capítulo dezenove (19)
Mateus 19:1: E aconteceu que quando
Jesus concluiu estas palavras, partiu da Ga-
liléia, e veio para os confins da Judéia, tendo
passado pelo Jordão;
Mateus 19:2: e grandes multidões o segui­
ram, e ele as curou ali.
19:3 Mateus
Os fariseus tentaram o Senhorjesus preparando-lhe
uma armadilha com as palavras repúdio e divórcio. Eles
queriam versejesus contrariava a própria Lei. Aqui,
dá-se início ao mais complicado texto do livro de Mateus,
já estudado e interpretado por muitos. Os fariseus
lhe perguntaram sobre o repúdio, que é o estado de
separação, não o divórcio em si. O repúdio é o estado não
legalizado de separação, e a carta de divórcio era a conta
a acertar. Os discípulos já sabiam a resposta da pergunta
que faziam, pois estudava-se muito a respeito disso na
Lei (Dt 24:1,2). Neste capítulo, Jesus não defende o
divórcio, mas a liberdade das mulheres que estão presas
aos homens por causa da dureza de seu coração, tal
como Lia e outras mulheres na Bíblia. Homens podiam
ter outras mulheres, enquanto a sua primeira mulher
continuava presa a eles por causa da tradição, tornando a
mulher escrava de seus maridos infiéis
Mateus 19:3: Então, aproximaram-se dele
alguns fariseus que o experimentavam, di­
zendo: “É lícito ao hom em repudiar sua
mulher por qualquer causa?”
O assunto de Jesus é a luta de Moisés para proteger a
monogamia pelo ato de concedera carta de divórcio,
não a poligamia proliferada pelo repúdio, que já era
comum entre eles. Ele não abre mão da monogamia. Os
homens maus repudiavam suas mulheres e se casavam
com outra sem limites. Suas respectivas esposas ficavam
na mesma situação de Lia, ligada ao seu maridojacó -
muito embora Jacó não seja culpado daquilo. Por esta
razão, Jesus disse à mulhersamaritana: “Este não é teu
marido”, porque estava repudiada, isto é, separada, mas
ligada, pela Lei, seu primeiro marido, de quem ela jamais
se separara legalmente, isto é, com quem não havia
acertado as contas. Isso era comum nos dias dejesus.
Não havia nenhuma lei para romper aquele poder que
gerava uma contínua poligamia. Por isso, Jesus chegou e
perguntou: “Porque vocês quebram a monogamia pelo
repúdio? Não foi assim no princípio”. Como era comum
o repúdio e o homem casava-se com outra, a poligamia
se proliferava. Neste capítulo, Jesus está destruindo o
poder do repúdio e determinando o fim da condição das
pessoas em repúdio, revelando a sua prisão e as suas
dificuldades (Mt 5:31)
Mateus 19:4: E, respondendo, Jesus
disse-lhes: “Não tendes lido que quando
o Criador vos fez, desde o princípio vos fez
homem e mulher, (Cn i:27;5:2)
Jesus relembra que matrimônio é deixar pai e mãe. Isto
é, deixar toda cobertura ou ligação anterior, qualquer
união anterior, para que haja perfeita unidade entre
carne e carne. Eles estavam casando-se e separando-se,
ignorando que deveriam deixar os seus pais. Sabiam
que esse era o requisito para o matrimônio, mas não se
separavam de suas mulheres anteriores, a quem eles
apenas repudiavam e criam estarfazendo o correto.
“Pais” aqui não são apenas os genitores, mas todo tipo
de laço anterior. O matrimônio é feito de um só laço, de
um só pacto. Jesus veio revelar isso. Em outras palavras,
19:7
“assim como vocês se casam e se separam de pai e
mãe, assim também, se contraírem matrimônio nessa
condição de repúdio, adulteram. Não é possível ser uma
só carne com seu cônjuge se a pessoa ainda está ligada,
pela Lei, a outra pessoa
Mateus 19:5: e que ordenou: Portanto,
deixará o homem pai e mãe, e unir-se-á à
sua mulher; e serão os dois uma só carne?
/ Gn 2:24; Ef5:31/
A união matrimonial entre homem e mulher torna
duas pessoas “carne da mesma carne”, não espírito
do mesmo espírito. O repúdio não permite isso, pois
envolve uma terceira pessoa. A outra parte deste texto
fala que aquilo que Deus ajunta o homem não deve
separar. Isto é, aquilo que Deus ajunta é associação de
Deus, é abençoado e deve ser conservado e não deve ser
separado pelos homens. Mas, o mesmo Jesus nos dará
abaixo três tipos de matrimônios, entre os tais, um que é
obrigado pelos homens (v. 12), e tudo o que é feito pelos
homens é vulnerável e qualquer circunstância pode
separar, não traz a bênção, não é de paz, não foi Deus que
uniu. Mas aquilo que Deus uniu ninguém separa
Mateus 19:6: Assim já não serão mais dois,
senão uma só carne. Portanto, o que Deus
ajuntou, não o separe o hom em ”.
Aqui, Jesus os toma pelas mãos e os conduz à verdadeira
pergunta. Assim, eles, de maneira correta, usam
as verdadeiras palavras: “divórcio” e “repúdio”
separadamente, colocando-as contra Moisés.
Observem que eles usam a palavra “divórcio” primeiro
e depois a outra palavra, “repúdio”, quando, pela
ordem, seria primeiro repúdio (que é o estado de
separação não-autorizada), depois divórcio
Mateus 19:7: Então lhe responderam:
“Então por que mandou M oisés dar-lhe
carta de divórcio e repudiá-la?”, m s ^ u
Jesus começa com a segunda palavra, sem perder o
objetivo, e responde brilhantemente. O repúdio é coisa
da dureza dos vossos corações, não falou “da dureza
do coração dos seus pais”. O repúdio é o estado de
separação até que a carta de divórcio seja providenciada;
mas eles mantinham as suas mulheres no estado de
repúdio para não pagar o preço da carta. Isso ocasionava
um problema, porque custava caro. É por isso que,
logo a seguir, eles disseram: “Então não convém
casar”. Não estavam pensando em felicidade, mas em
dinheiro e em adultério. Agora, por que Jesus disse:
“Não foi assim desde o princípio?”. Lameque fez isso
no princípio, repudiou as suas mulheres e as manteve
presas (Gn 4:23). Mas Jesus estava falando de Adão e
Eva. Houve problemas entre eles no princípio. Mas eles
continuaram juntos. Adão não repudiou a sua mulher
por causa do pecado. Eles continuaram monogâmicos.
Eles não seguiram o caminho de Lameque. O repúdio
gera poligamia, pois o que se casa com a repudiada
ou com o repudiado adultera, porque o repúdio não é
carta de liberdade. Deus, naturalmente, somente com
19:8
a morte, quebra esse pacto; mas o homem, com o litígio
legal, o faz pela carta de divórcio
Mateus 19:8: Disse-lhes ele: “Pela dureza
do vosso coração Moisés vos permitiu repu­
diar vossa mulher; mas, desde o princípio
não foi assim.
O repúdio somente é válido, diante de Deus, quando
é causado por infidelidade de um dos cônjuges, mas
também não autoriza um novo matrimônio sem a carta
de divórcio (Dt 24:1,2), pois se uma pessoa se une a
outra pessoa no estado de repúdio, comete adultério.
A infidelidade autoriza o repúdio, logo a separação.
Mas o repúdio em si não é a carta de divórcio. Jesus
está dizendo que o único repúdio válido é por causa da
infidelidade, mas não disse que a única causa de divórcio
é a infidelidade. Nesse caso, o repúdio tem que ser
resolvido. Infelizmente, de forma errada, escravizando
milhares devidas, erros como esses estão sendo aceitos,
entre eles, o de confundir repúdio com divórcio
Mateus 19:9: Eu, porém, vos digo, que
qualquer que repudiar a sua mulher, não
sendo por causa de fornicação, e casar com
outra, com ete adultério; e aquele que casar
com a repudiada também com ete adulté­
rio”. (Mt5:321
Por isso, os discípulos disseram: “Não convém casar”,
pois, pelo divórcio, consideraram que iriam ficar
mais pobres, já que o repúdio não poderia separá-los
definitivamente. A avareza de seus corações agora foi
maior do que a dureza interior que os levava a repudiar,
e maior também do que a tradição, que não libertava as
mulheres a eles ligadas pela lei
Mateus 19:10: Disseram-lhe os seus discí­
pulos: “Se assim é a condição do negócio do
hom em com a mulher, não convém casar”.
Como esse é um assunto muito particular, Jesus lhes
disse que nem todos os homens poderiam receber
essa palavra. Hoje, ainda é assim. Porque a maioria
dos casos são dignos da solução de Deus,
pois para Deus nada é impossível
Mateus 19:11: Ele, porém, lhes disse:
“Nem todos podem receber esta palavra,
senão aqueles a quem lhes foi concedido.
Agora, Jesus profere outra palavra mais dura, dentro do
contexto. Ele, usando a tipologia, revela aqui os três tipos
de matrimônios, mas, antes, devemos conhecer melhor
a palavra “eunuco”. Divulgou-se durante a história que
a palavra eunuco significa: “pessoa castrada, sem sexo,
sem definição sexual, que se abstém de sexo”. Mas
não é verdade. Eunuco é uma pessoa que se consagra
e se dedica a uma vida ou a uma causa sem pensar ou
projetar a sua própria vida ou família, independente
daquela a quem decide servir, indeterminadamente. Por
isso, ele usará essa palavra para que alguns entendam,
Mateus 19:15
tendo em mente que nem todos podem receber essa
palavra. Assim, que melhor eunuco do que um esposo
ou uma esposa que se dedica, a vida inteira, ao seu
cônjuge, e que, verdadeiramente, se castra para outra,
abstendo-se de intimidade com uma terceira pessoa? É
claro que ele colocou bem a palavra, pois está falando
de casamento. ( 1 )0 primeiro tipo: os que “nasceram
assim desde o ventre de sua mãe”. Há matrimônios que
conhecemos em que os cônjuges nasceram um para
o outro. Nota-se que Deus os uniu. São inseparáveis
e vivem felizes; jamais pensaram em uma possível
separação e é impossível que as pessoas que estão
convivendo com eles imaginem que um dia possam se
separar, pois é público o seu amor e o seu testemunho.
Ambos são eunucos um para o outro. (2) O segundo tipo
de matrimônio: “Há eunucos que pelos homens foram
feitos tais”. Nem precisamos darexemplo de que muitos
matrimônios são frutos de ameaças de pais e mães
perturbados mais com a moral de sua família do que com
o futuro aflito de seus filhos, os quais foram forçados a se
casar por determinada circunstância vergonhosa. Esses
são impostos pelos homens. Este tipo de matrimônio,
quando realizado sem perdão, sem restauração do casal,
é muito vulnerável. (3) O terceiro: “E outros há que a
si mesmos se fizeram eunucos por causa do Reino dos
Céus”. Quem não conhece exemplos de matrimônios de
homens e mulheres de Deus presos a uma vida infeliz,
pois vivem um inferno com seus cônjuges? Não têm
Pu
uma vida normal, mas, em nome de uma “causa”, estão
juntos porque não querem ser motivo de escândalo? É
claro que não perderão o seu galardão W
Mateus 19:12: Porque há eunucos que
nasceram assim desde o ventre de sua mãe;
e há eunucos que foram feitos assim pelos
homens; e há eunucos que a si mesmos se fi­
zeram eunucos por causa do Reino dos Céus. C/J
Aquele que pode receber isso, receba-o”.
O poder da imposição das mãos, a oração sobre as
crianças e o seu destino profético que elas devem
receber
Mateus 19:13: Então lhe trouxeram algu­
mas crianças para que impusesse as mãos
sobre elas, e orasse; mas os discípulos os
repreendiam.
Muitos são os embaraços que se levantam para impedir o
relacionamento entre uma criança e Cristo
Mateus 19:14: Jesus, porém, disse: “Dei­
xai vir a mim as criancinhas e não crieis em ­ c
cn
baraços para que elas não venham a mim,
porque das tais é o Reino dos Céus”.
A imposição de mãos destrói os embaraços pe*
dos homens e abençoa as crianças
Mateus 19:15: E, depois de impor sobre m
j elas as mãos, partiu dali.
75
 19:16
Os impedimentos criados pela própria pessoa: a avareza
e a descoberta da demagogia do jovem rico
Mateus 19:16: E eis que se aproximou
dele um jovem, dizendo-lhe: “Bom Mestre,
que bem farei para conseguir a vida eter­
na?”. (Lc 10:25)
A primeira dificuldade dos ricos: guardar os
mandamentos. Eles não costumam guardar
j mandamentos. A maioria dos ricos tenta descumprir as
leis
Mateus 19:17: Ele lhe respondeu: “Por
que me chamas bom? Ninguém é tão bom
senão um só; mas se queres entrar à Vida,
guarda os mandamentos”. (Lv í s -.s)
Mateus 19:18: E ele lhe perguntou:
“Quais?” E respondeu-lhe Jesus: “Não
matarás; não adulterarás; não furtarás; não
dirás falso testemunho; (Êx20:i3i
Mateus 19:19: honra teu pai e tua mãe; e
amarás o teu próximo com o a ti m esm o”.
(Êx20: !2;Lv 19:18)
Jesus descobriu que a sua juventude era aparente;
mostrou a sua vaidade pessoal
Mateus 19:20: Então, o jovem lhe disse:
“Tudo isso tenho guardado desde minha
juventude; o que mais me falta?”.
Faltava-lhe praticar o último mandamento da lista (v. 19),
amar o próximo como ele amava a si mesmo.
Os perfeitos têm tesouros no Céu. Antes da vinda de
Pompeu, ele só teria a sua fazenda por mais vinte oito
anos
Mateus 19:21: Então Jesus lhe disse: “Se
queres ser perfeito, vai, vende tudo o que
tens, investe-o nos pobres, e terás tesouro no
Céu; depois, vem e segue-me”. (M5:48;6.-20)
Ele não quis trocar fazendas por tesouros no Céu. Jesus
lhe deu a oportunidade de vender as suas fazendas ao
Reino. Ele não era um grande negociante
Mateus 19:22: Mas o jovem, ouvindo esta
palavra, retirou-se profundamente triste,
porque possuía muitas fazendas.
Os tesouros do Reino dos Céus não
atraem os ricos da terra
Mateus 19:23: Então Jesus disse a seus
discípulos: “Verdadeiramente vos digo
que o rico dificilmente entrará no Reino
dos Céus”.
Mateus 20.1
O cabo e a agulha: símbolos da possibilidade. Jesus usava
uma linguagem marítima
Mateus 19:24: Mas, outra vez vos digo:
“É mais fácil um camelo (ou “cabo "Jpassar
pelo orifício de uma agulha, do que entrar
um rico no Reino de D eus”.
Mateus 19:25: Mas quando os seus discí­
pulos ouviram estas coisas, ficaram gran­
dem ente maravilhados, dizendo: “Quem
pode, então, ser salvo?”
Mateus 19:26: Jesus, fixando os olhos ne­
les, respondeu-lhes: “Para os homens isso é
impossível, mas a Deus tudo é possível”.
A recompensa ministerial àquele que segue a Cristo
Mateus 19:27: Então, respondendo-lhe
Pedro, ao tomar a palavra, disse: “Eis que
nós deixamos tudo, e te seguimos; que re­
compensa nÓS teremOS?”(Mt4:20,22;Lc5:ln
A nova criação (Ap 21:1). A posição futura dos seus
apóstolos e o julgamento de Israel
Mateus 19:28: EJesus lhes disse: “Verda­
deiramente vos digo a vós, que me haveis
seguido, que na Nova Criação, quando o
Filho do homem se assentar no trono da sua
glória, vós também vos assentareis sobre
doze tronos, para julgar as doze tribos de
Israel. (Lc2:30)
Os parentes e os bens como sementes no
Reino de Deus e a sua colheita
Mateus 19:29: E todo aquele que tiver sa­
crificado casas, ou irmãos, ou irmãs, ou pai,
ou mãe, ou mulher, ou filhos, ou terras, por
amor do meu nome, receberá cem vezes
tanto, e a vida eterna terá por herança.
A posição dos ministros da última hora e a
posição dos primeiros ministros
Mateus 19:30: Porém, muitos primeiros
serão últimos; e os últimos, primeiros”.
(Mt20:16; Lc 13:30)
Mateus, capítulo vinte (20)
Os trabalhadores da última hora.
Os primeiros trabalhadores da primeira hora:
seis damanhã. Um denário
Mateus 20:1 : “Porque o Reino dos Céus
76
 20:2
é semelhante a um hom em , pai de família,
que saiu pela madrugada a contratar traba­
lhadores para a sua vinha.
Mateus 20:2: E, havendo ajustado com
os trabalhadores o salário de um denário ao
dia, enviou-os para a sua vinha.
Ociosos na praça, esperando que alguém os contratasse.
O segredo é estar na praça, não em casa
Mateus 20:3: E, saindo perto da hora ter­
ceira ( “n o v e h o r a s d a m a n h ã ”) , viu que
outros estavam ociosos na praça,
Mateus 20:4: e disse-lhes: Ide também vós
à minha vinha, e vos darei o que for justo. E
I eles foram.
Trabalhadores que estão na praça podem ser
contratados a qualquer hora. O segredo
épermanecernapraça
Mateus 20:5: E, saindo outra vez, já perto
da hora sexta ( “a o m e io -d ia ”) e da nona ( “à s
tr ê s d a ta r d e ”) , fe z o m e s m o .
A perseverança de quem permanece na praça, sofrendo
pelo sol forte e pela carga da esperança
Mateus 20:6: Da mesma forma, saiu per­
to da hora undécima ( “p e r t o d a s c in c o d a
ta r d e ”), e achou outros que lá estavam ocio-
j sos, e disse-lhes: Por que estais aqui o dia
I todo ociosos?
Um hora de trabalho valia um denário?
Mateus 20:7: E eles lhe responderam:
Porque ninguém nos contratou. E disse-
lhes: Ide também vós para a minha vinha e
recebereis o que for justo.
Os últimos trabalhadores receberão o mesmo tanto
recebido pelos primeiros. Por quê?
Mateus 20:8: E já ao anoitecer daquele
dia, disse o senhor da vinha ao seu mordo­
mo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes
o salário, com eçando dos últimos até os
primeiros.
Mateus 20:9: E quando chegaram aqueles
que tinham vindo cerca da hora undécima,
receberam um denário cada um.
Aqueles que trabalharam o dia inteiro receberam
aquilo que o direito lhes concedia. Os legalistas não se
alegram com a graça concedida a outros
Mateus 20:10: E, tendo vindo também os
Mateus 20:i8
Mateus Mateus Mateus M ateus Mateus Mateus M ateus Mateus
primeiros, pensaram que haviam de rece­
ber mais; mas também, do mesmo modo,
receberam um denário cada um.
Os legalistas são murmuradores
Mateus 20:11 : E, tomando-o, murmura­
vam contra o pai de família, dizendo:
O segredo: eles receberam pelo tempo que
esperaram na praça, pois também suportaram o estresse
da espera sem aparente resultado. Assim Deus faz com
aqueles que são impedidos de cumprir a sua missão na
“vinha” e são abandonados na “praça”
Mateus 20:12: Estes últimos trabalharam
somente uma hora, e os igualastes a nós,
que suportamos as cargas e o calor do dia
inteiro.
Quem vive pela Lei é julgado pela Lei, quem crê
na Graça, pela Graça é recompensado
Mateus 20:13: Mas ele, respondendo,
disse a um deles: Amigo, não te faço ne­
nhum agravo; ou não ajustaste comigo um
denário?
A Lei e a Graça
Mateus 20:14: Toma o que é teu, e vai-te;
pois eu quero dar a este último como a ti.
A Graça recompensa segundo a vontade de Deus
Mateus 20:15: Não me é lícito amim fazer
o que quero das minhas coisas? Ou é mau o
teu olho porque eu sou bom?
Os últimos também esperam, e os que esperam na praça
serão recompensados como quem trabalhou o dia todo
Mateus 20:16: Assim, os últimos serão
primeiros, e os primeiros, últimos. Porque
muitos são chamados, mas poucos são es­
colhidos”. (M t 19:30;22:14)
Opedidoda mulher de Zebedeu
Mateus 20:17: Jesus, ao subir para Jerusa­
lém, chamou à parte os doze discípulos e no
caminho lhes disse:
O aviso da sua morte não interrompeu a fé daquela
mulher, pois ela fixou-se na promessa de sua
ressurreição. Ela creu no Reino, tal como o ladrão, na
ocasião de sua morte na cruz. Creu que ele era um rei
e que ele tinha um Reino
Mateus 20:18: “Eis que subimos àjerusa-
lém, e o Filho do hom em será entregue aos
príncipes dos sacerdotes e aos escribas, e o
condenarão à morte, /Mti6:2n
20:19
O decreto era gentio (Ed 6:11,12)
Mateus 20:19: e o entregarão aos gentios
para que dele escarneçam, e o açoitem e o
pendurem numa cruz; mas, ao terceiro dia
ressuscitará”. tMt27:2i
O pedido de quem cria na vida após a morte
Mateus 20:20: Então, aproximou-se dele
a mãe dos filhos de Zebedeu, com os seus
filhos, adorando e fazendo-lhe um pedido.
Ela fez um pedido quase impossível Jesus não lhe
respondeu negativamente, mas disse que se eles
pudessem sofrercomo ele na cruz, e ainda passar pelo
sepultamento e pela ressurreição tal qual ele passaria,
então poderiam sonhar. Jesus não esperava que eles
respondessem sim (Rm 6:1-8)
Mateus 20:21: E Jesus lhe perguntou:
“Quequeres?”. Ela lhe respondeu: “Conce­
de que estes meus dois filhos se assentem,
um à tua direita e outro à tua esquerda, no
teu Reino”.
Mateus 20:22: Então Jesus, respondendo,
disse: “Não sabeis o que pedis; podeis beber
o cálice que eu hei de beber e ser batizados
com o mesm o batismo com o qual serei
batizado?” E eles responderam-lhe: “Po­
dem os”. (Lc 12:50)
Jesus entendeu que eles, certam ente, iriam passar
pelo cálice e pelo batismo da sua morte, e Tiago
seria o primeiro a experim entá-los. Mas, os lugares
da direita e da esquerda estavam confirmados para
Cristo (e a Igreja) e para o Pai, e não poderiam ser
dados a Tiago e a João. O que Deus faria com eles,
pois eles beberiam do cálice e passariam pelo
batismo (Rm 6:1-4)? Então,Jesus encontrou uma
resposta para eles (Ap 3:21)
Mateus 20:23: Então, ele lhes disse: “Ver­
dadeiramente o meu cálice haveis de beber
e sereis batizados com o batismo com o qual
eu serei batizado; mas o assentar-se à minha
direita e à minha esquerda, não me perten­
ce concedê-lo; mas som ente àqueles cujos
lugares estão preparados por meu Pai”.
A disputa entre os discípulos de quem poderia ser o
maior. Mas, Jesus lhes ensina que os príncipes deste
mundo governam sobre as pessoas que os servem, e
por isso são chamados de grandes governantes. Mas,
no Reino de Deus não é assim. Então, ele lhes ensina
como as coisas funcionam no Reino de Deus e no reino
dos homens. No reino dos homens, na terra, os maiores
governam sobre os menores. EJesus iria voltar para
Mateus 20:3i
o Reino, e, para que ele continuasse sendo o maior,
deveria ser o menor de todos aqui na terra. É por isso
que ele os serve, sem que eles o entendam. Em suma,
quem governa na terra serve no céu, quem serve na
terra governa no Céu.
Mateus 20:24: E quando os dez ouviram
isto, indignaram-se contra os dois irmãos.
Os grandes na terra são pequenos no Céu
Mateus 20:25: Então Jesus, chamando-os
para junto de si, disse: “Já sabeis que os prín­
cipes das nações as dominam, e os que são
grandes exercem sobre eles potestade.
Ver a hierarquia do serviço. No Reino,
o maior é o que serve na terra
Mateus 20:26: Mas convosco não será as­
sim ; senão que qualquer que entre vós qui­
ser ser grande, esse será o vosso serviçal;
Mateus 20:27: e qualquer que entre vós
quiser ser o primeiro será o vosso criado;
(Mc 0:35;
Porisso, Jesus nos serviu na terra, pois, dessa forma,
mantinha o seu poder no Reino
Mateus 20:28: assim com o o Filho do ho­
mem não veio para ser servido, senão para
servir, e para investir a sua vida em resgate
de muitos”, i i m 2:6!
Todas as vezes quejesus se movia, ele atraía as multidões
Mateus 20:29: E então, saindo eles de Jeri­
co, seguiu-o uma grande multidão.
A chave do Reino de Deus era o Nome de Jesus
relacionado a Davi. O homem das cavernas e sofredor
sabia ter misericórdia das pessoas
que lhe procuravam
Mateus 20:30: E eis que havia dois cegos,
sentados junto ao caminho, e quando ouvi­
ram quejesus passava, clamaram, dizendo:
“Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de
nÓS” . (Mt9:27)
Eles não viam, mas sabiam clamar. Eles tinham
conhecimento. Um grande pregador levantou-se entre
eles: Zaqueu. O clamor é o freio dos pés dejesus
Mateus 20:31: E a multidão os repreen­
dia, para que se calassem; eles, porém, cla­
mavam ainda mais alto, dizendo: “Senhor,
Filho de Davi, tem compaixão de nós”.
O clamor importuna e direciona a
resposta segundo o pedido
78
20:32 Mateus
Mateus 20:32: E Jesus, parando, cha­
m ou-os e lhes disse: “Q ue quereis que
vos faça?”
Queremos olhos abertos. Olhos abertos
são como a própria liberdade
Mateus 20:33: E eles lhe disseram: “Se­
nhor, que se nos abram os olhos”.
Somente quem abre os olhos para a vida pode seguira
Jesus. Homens salvos dejericó são como Raabe e como
Zaqueu: eles deixam tudo para segui-lo
Mateus 20:34: Então Jesus, movido de
íntima compaixão, tocou-lhes os olhos e,
imediatamente, recuperaram a vista e o se­
guiram. (Mt 9:29)
Mateus, capítulo vinte e um (21)
Mateus 21:1: E com o haviam se aproxi­
mado de Jerusalém, e chegaram a Betfagé,
ao Monte das Oliveiras, então Jesus enviou
dois de seus discípulos, dizendo-lhes:
Os sinais que o proprietário deve ter para estar
convencido de sua cooperação estão confirmados na
profecia de Jacó (Gn 49:8-12). Até os animais e a natureza
sabiam que estavam sendo visitados pelo Criador
Mateus 21:2: “Ide à aldeia que está diante
de vós, e logo encontrareis uma jumenta
presa, e um jumentinho com ela; desatai-os
e trazei-mos”.
O Salmo 118:19-27 há de se cumprir fielmente agora
Mateus 21:3: E, se alguém vos disser algo,
respondei: “O Senhor precisa deles; e logo
os enviará”.
Mateus 21:4: Ora, isso aconteceu para
que se cumprisse o que foi dito pelo pro­
feta: (Zc 9:9)
A jumenta e o seu jumentinho eram uma honraria
à parte a todos os profetas de Israel que morreram na sua
missão e não vi ram aquele dia, e há muitos que gostariam
de estar ali, naquela hora. Profecia de Jacó (Gn 49:11)
Mateus 21:5: “Dizei à filha de Sião: Eis
que aí te vem o teu Rei, manso e sentado em
uma jumenta, e sobre um jumentinho, cria
de animal de jugo”.
Aquela atitude foi uma decepção para alguns
de seus discípulos que esperavam que, algum dia,
ele entrasse sentado em um cavalo branco (Mt 24:21).
A entrada triunfal não pode ser preparada porsi
mesma. Natã, filho de Davi, era amigo dos jumentos.
79
21:13
Mateus Mateus Mateus Mateus Mateus Mateus Mateus Mateus
Jesus descendeu de Natã e não de Salomão
Mateus 21:6: E foram, pois, os discípulos e
fizeram como Jesus lhes ordenara,
A entrada triunfal deve combinar com o seu caráter
Mateus 21:7: e trouxeram a jumenta e o
jumentinho, e sobre eles puseram os seus
mantos, e Jesus se sentou sobre eles.
O tapete da entrada triunfal foi preparado com o coração
daqueles que verdadeiramente o amavam
Mateus 21:8: E a numerosa multidão
estendeu os seus mantos pelo caminho; e
outros cortavam ramos de árvores, e os es­
tendiam pelo caminho.
O tapete da entrada triunfal foi preparado com louvor
profético e canção gentia, que dizia: “Hosana” (SI 118:26)
Mateus 21:9: E as pessoas que iam adiante
e as que iam por detrás, clamavam, dizen­
do: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o
que vem em nome do Senhor! Hosana nas
alturas! ” m23:39;si 118:201
Todos aqueles que participaram de sua entrada triunfal
não eram conhecidos, mas ele tornou-se conhecido
depois de seu triunfo. “Quem é este?”
Mateus 21:10: E, entrando ele em Jerusa­
lém, toda a cidade se alvoroçou, e pergun­
tava: “Quem é este?”
Natanael já podia puxar o coro
Mateus 2 1: 11: E os acompanhantes das
multidões respondiam: “Este é Jesus, 0 pro­
feta de Nazaré da Galiléia”. ílc7:iò; jo2:23:
ò:14;7:40j
A segunda limpeza do templo deu início à grande
paixão de Cristo, porque o Shopping Center do templo
era domínio de Anás e Caifás. As palavras de Jesus
certamente foram ditas aos sacerdotes e eles não iriam
mais tolerar aquele profeta
Mateus 21:12: Então Jesus entrou no tem­
plo de Deus e expulsou todos os que ven­
diam e compravam no templo, e derribou
as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que
vendiam pombas. (jo2:isi
Mateus 21:13: E disse-lhes: “Está escrito:
A minha casa será chamada Casa de Ora­
ção; vós, porém, a fazeis covil de ladrões”.
(Is56:7;jr7:l l;M t 16:21)
Os últimos sinais de restauração do homem completo.
21:14
Agora, a obra seria completada e
estendida a todos na cruz (SI 8)
Mateus 21:14: E se aproximaram dele, no
templo, cegos e coxos, e ele os curou.
Os símbolos mais poderosos da conversão humana: os
meninos. Como os seus anjos sempre viam o seu Pai no
Céu, aquele dia era especial para eles e o seu relatório
incluía os atos do Nazareno
Mateus 21:15: Mas, quando os prínci­
pes dos sacerdotes e os escribas viram as
maravilhas que ele fazia, e os meninos que
clamavam no templo, dizendo: “Hosana ao
Filho de Davi”, eles indignaram-se,
A razão fundamental da existência do Salmo 8 no
compêndio dos salmos, agora se cumpria totalmente.
Chegou a hora de ser coroado de glória e honra
Mateus 21:16: e perguntaram-lhe: “Ou­
ves o que estes estão dizendo?” E Jesus
lhes disse: “Sim; nunca lestes: Da boca de
pequeninos e de criancinhas que mamam
aperfeiçoaste o louvor?”
Como Neemias, o seu jumentinho não passava em
algumas portas (Ne 2:14), era melhor passar a noite em
Betânia. A noite dejerusalém era tenebrosa
Mateus 21:17: E, deixando-os, saiu da
cidade para Betânia, e passou a noite ali.
iJo 11:1; 12:! j
Rumo ao Calvário, ele deve provar a sua humanidade
Mateus 21:18: Mas, de manhã, ao voltar
à cidade, teve fome;
Sabemos que aquela figueira nasceu fora do seu lugar,
como muitos querem viverfora do corpo. Entre esta
e aquela que nasceu no meio da vinha (Lc 13:6-9),
a diferença é esta: quem está dentro do corpo tem
intercessor. Se não tivermos intercessor nas horas em
que não sabemos como pedir, morreremos (Rm 8:26).
Quem não serve para servir não tem motivo para viver
Mateus 21 : 19: e, avistando uma figueira
à beira do caminho, veio em direção a ela,
mas não achou nela senão folhas. E disse-
lhe: “Nunca mais nasça fruto de ti”. E,
imediatamente, a figueira secou.
Mateus 21:20: E quando os discípulos vi­
ram isso, maravilhados, disseram: “Como é
que imediatamente secou a figueira?”
O monte era a dificuldade que estava por trás
da figueira: o impedimento espiritual que sempre
se opunha àquilo que ele desejava
Mateus 21:28
Mateus 21:21: EJesus, respondendo-lhes,
disse: “Verdadeiramente vos digo que, se
tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis
isto à figueira, mas, se até a este monte dis­
serdes: Ergue-te e lança-te no mar, isso será
feito; m 17:20:
Repreende-se com fé e ora-se crendo: resultado positivo
Mateus 21:22: e tudo o que pedirdes em
oração, crendo, o recebereis”.
A resposta dejesus aos seus interlocutores dependia da
resposta deles. Ele cresceu recebendo autoridade, era
algo inerente nele, e não foi recebida de homem algum
Mateus 21:23: E como haviam chegado ao
templo, e estando a ensinar, aproximaram-
se dele os príncipes dos sacerdotes e os an­
ciãos do povo, e perguntaram-lhe, dizendo:
“Com que autoridade fazes tu estas coisas?
E quem te deu tal autoridade?” mm.-z;
Cada palavra dejesus era uma pérola
Mateus 21:24: E, respondendo-lhes Jesus,
lhes disse: “Eu também vos perguntarei
uma palavra; então, se vós me responder­
des, eu, de igual maneira, vos direi com que
autoridade faço isto.
A palavra de sabedoria estava ligada ao discernimento
de espíritos e à palavra de conhecimento. Em todo o
tempo, Jesus se movia sob o poder desses dons
Mateus 21:25: 0 batismo de João, don­
de era? Do Céu ou dos hom ens?” Eles,
então, pensavam entre si: “Se dissermos:
Do Céu, ele nos dirá: Por que, então, não
crestes nele?
Mateus 21:26: Mas, se dissermos: Dos ho­
mens, tememos o povo”; porque todos con­
sideram João como profeta, m i i:w; i4:5j
Com a mesma sabedoria (Pv8), Jesus não respondeu:
“Eu também não sei”, mas disse: “Sei o que pensam...”
Mateus 21:27: E responderam, pois, a
Jesus, dizendo: “Não sabemos”. E ele tam­
bém lhes disse: “Nem eu vos digo com que
autoridade faço isto.
O fato de os gentios e Israel estarem prefigurados na
história incomodou os fariseus. Duas das três medidas
de farinha (Mt 13:33)
Mateus 21:28: Mas vejam o que opinam?
Um hom em tinha dois filhos, e, chegando-
21:29
se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar
hoje na minha vinha.
Mateus 21:29: E ele, respondendo, disse:
Não quero. Mas, depois, arrependido, foi.
Mateus 21:30: E, achegando-se ao outro
filho, falou-lhe da mesm a maneira; este,
respondendo-lhe, disse: Eu vou, senhor;
mas não foi.
Como os amonitas, os edomitas e os moabitas entraram
na terra antes de Israel (Dt2:1-37)
Mateus 21:31: Qual dos dois fez a vonta­
de do pai?” Disseram eles: “O primeiro”.
E disse-lhes Jesus: “Verdadeiramente vos
digo que os publicanos e as prostitutas
entram adiante de vós no Reino de Deus.
(Lc3:12; 7:29)
João, o profeta dos rejeitados. Baseado na vida dele,
Paulo anunciará o Evangelho aos gentios
Mateus 21:32: Pois João veio a vós no
caminho da justiça e da retidão, e não lhe
destes crédito, mas os publicanos e as pros­
titutas nele creram; mas, vós, tendo visto,
jamais vos arrependestes, nem depois, para
crerdes n ele”.
A vinha é o Reino: (1) Plantada, (2) cercada com vida, (3)
com uma benefidadora de produtos básicos, (4) com
uma torre administrativa e, com todos esses benefícios,
não desfrutou dela, mas a arrendou a alguns reis do
Antigo Pacto e voltou para o seu trono
Mateus 21:33: Ouvi outra parábola:
“H ouve um hom em , pai de família, que
plantou uma vinha, e a cercou com uma
cerca viva, e cavou nela um lagar, e edificou
uma torre; e depois a arrendou a uns lavra­
dores e foi-se para longe dali.
O arrendamento deveria ser pago. Os frutos prefiguram
primícias, louvores, dízimos e ofertas de ação de graças
Mateus 21:34: E quando se aproximou o
tempo dos frutos, enviou os seus servos aos
lavradores, para que recebessem os seus
frutos.
O cuidado com os profetas e os homens de Deus
que vinham cobrar-lhes o arrendamento: o primeiro
grupo de profetas, de Adão a Moisés
Mateus 21:35: Mas os lavradores, lançan­
do mão dos servos, espancaram a um, mata­
MATEUS 21:42
ram a outro, e a outro apedrejaram.
O segundo grupo de profetas, de Moisés aJoão
Mateus 21:36: Depois enviou ainda ou­
tros servos, em maior número do que os
primeiros; e fizeram com eles da mesma
maneira.
A encarnação de Cristo, os anciãos e os príncipes do
templo. O grande cobradordo arrendamento. A vinha
era de grande benefício, um negócio rentável, mas eles
eram infiéis, como muitos que jamais enviam os seus
dízimos e ofertas ao Reino
Mateus 21:37: E, porúltimo, enviou-lhes
a seu filho, dizendo: Certamente terão res­
peito para com o m eu filho.
Eles não imaginavam que o seu Pai ainda estava vivo
Mateus 21:38: Mas os lavradores, vendo
o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro;
vinde e o matemos; assim, nos apoderare­
mos da sua herança.
A crucificação de Cristo fora da cidade. O Dia dojuízo foi
a cruz (SI 18), quando o mesmo Pai veio em socorro de
seu Filho, dando-lhe autoridade sobre tudo o que tinha e
entregando a vinhaaoutro povo: a Igreja
Mateus 21:39: E, tomando-o, lançaram-
no fora da vinha e o mataram.
Mateus 21:40: Então, quando vier o se­
nhor da vinha, que fará àqueles lavrado­
res?”
O arrendamento da vinha à Igreja, a qual não se deixa
cobrar, pois envia os seus frutos no tempo certo
Mateus 21:41: E eles responderam-lhe:
“Destruirá aqueles malvados sem miseri­
córdia, e arrendará a vinha a outros lavrado­
res para que, no tempo correto, lhe enviem
os seus frutos”.
Aedifícação da Igreja (Mt 16:16-18). O fundamento
não é a pedra angular. A pedra angular não se cola,
não se assenta, pois ela é profética e é instrumento de
fiscalização da estrutura e do esquadro. O fundamento é
fixo, a pedra angular é livre e tem sete olhos (Zc 3:9)
Mateus 21:42: Então disse-lhes Jesus:
“Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que
os edificadores rejeitaram, essa foi posta
com o pedra angular; pelo Senhor foi feito
isso, e é coisa maravilhosa aos nossos olhos?
(Sl / 18:22;At 4:11; 1Pe2:7)
Ainstituição da Igreja sob o propósito
sacerdotal e real (Zc 3:9)
81
21:43
Mateus 21:43: Portanto, eu vos digo que
o Reino de Deus será tirado de vós e será j
dado a uma nação que produza os seus j
frUtOS. ÍS! 102:18!
Os dois modos de enfrentara pedra: (1) Arrependendo-
se e derramando-se sobre ela, ou (2) sendo destruído por
ela, como a estátua de Nabucodonosor (Dn 2:44)
Mateus 21:44: E aquele que cair sobre
esta pedra será quebrantado; mas aquele so­
bre quem ela cair o tal será despedaçado”.
A pedra era o Reino de Deus, e eles conheciam a
linguagem profética de Daniel
Mateus 21:45: Os príncipes dos sacer­
dotes e dos fariseus, ao ouvirem as suas
parábolas, entenderam que Jesus falava a
respeito deles.
Eles estavam confusos entre a acusação do templo,
a purificação do templo e o seu testemunho de que
era Filho de Deus. Mas ele há de morrer por causa
das palavras que disse a respeito do templo,
no início de seu ministério
Mateus 21:46: E procuravam uma ma­
neira de prendê-lo, mas temiam o povo, j
porquanto este o considerava com o profe­
ta. IJo 7:40!
Mateus, capítulo vinte e dois (22)
As parábolas de maior conteúdo profético ele deixou
para pronunciá-las no fim de seu ministério
Mateus 22:1 : Então Jesus, respondendo-
lhes, voltou a falar-lhes por meio de parábo­
las, dizendo:
Uma pré-figura das bodas do Reino, que são adiadas por
causa da ausência dos convidados
Mateus 22:2: “O Reino dos Céus é sem e­
lhante a um rei que celebrou a festa das
bodas de seu filho.
No Antigo Testamento
Mateus 22:3: Enviou os seus servos a
chamar os convidados para as bodas, mas,
estes, não quiseram vir.
Mateus 22:4: E depois tornou a enviar
outros servos, dizendo-lhes: Dizei aos con­
vidados: Eis que já tenho preparado a ceia;
os meus bois e os animais engordados já
foram mortos, e tudo está preparado; vinde
MATEUS 22:13
às bodas.
A rejeição ao Messias
Mateus 22:5: Mas eles, sem fazer caso,
foram, um para o seu campo lavrar, e outro
para os seus negócios;
A matança dos profetas messiânicos
Mateus 22:6: e outros, arrebatando os
seus servos, os maltrataram e os mataram.
!Mt21:35j
O adiamento das festas das bodas
e a introdução da Graça
Mateus 22:7: Mas o rei, ao ouvir isto,
irou-se; e enviando os seus exércitos, des­
truiu aqueles hom icidas, e incendiou a
cidade deles.
Avinda de Cristo e a limpeza da terra, a destruição
de Jerusalém, e a chamada da Igreja
Mateus 22:8: Então disse aos seus servos:
As bodas, na verdade, estão preparadas,
mas aqueles convidados não eram dignos.
O tempo da Graça e o poder do evangelismo mundial
Mateus 22:9: Ide, portanto, pelas encru­
zilhadas dos caminhos e convidai para as
I bodas a todos quantos encontrardes.
O resultado do evangelismo mundial é o convite
para a festa das bodas de Cristo. O evangelismo
é o ato de convidar as pessoas indignas para
a festa das bodas de Cristo
Mateus 22:10: Então, aqueles servos sa-
1 iram pelos caminhos, e ajuntaram todos
quantos encontraram, tanto maus como
bons; e a festa encheu-se de convidados.
A supervisão do dono da festa não tolerará pessoas
não nascidas de novo na festa. O revestimento do novo
homem é um sinal do novo nascimento
Mateus 22:11 : E quando o rei entrou para
ver os convidados, viu ali um hom em que
não estava trajado com vestes apropriadas;
As nações que não se submeterem aos propósitos do
Reino não entrarão no seu gozo
Mateus 22:12: então este lhe perguntou:
Amigo, como entraste às bodas, sem teres
vestes apropriadas? Mas ele emudeceu.
O Lago de Fogo, o Inferno, não foi criado para o homem,
mas o homem seguiu os mesmos passos de Satanás
Mateus 22:13: Então, o rei ordenou aos
servos: Amarrai-o de pés e mãos, tomai-o
22:14
e lançai-o nas trevas exteriores; ali haverá
choro e ranger de dentes, m s.-ui
Mateus 22:14: Porque muitos são chama­
dos, e poucos escolhidos”. /m p .o.-ióí
Mateus 22:15: Então, os fariseus, retiran­
do-se, consultaram entre si com o o apanha­
riam em alguma palavra; ticU:S4)
Características de Jesus como Pregador, segundo o
entendimento de um fariseu
Mateus 22:16: e enviaram-lhe alguns de
seus discípulos, juntam ente com alguns
dos herodianos, a dizer: “Mestre, sabemos
que és um verdadeiro orador, e que ensinas
segundo a verdade o caminho de Deus, sem
te importares com ninguém, porque não
fazes acepção de pessoas entre os homens.
Nenhuma das acusações que tinham contra
Jesus seria aceita por Pilatos, mas essa seria uma
acusação válida para que a justiça romana o
sentenciasse à morte
Mateus 22:17: Dize-nos, pois, qual é a
tua opinião? É lícito pagar tributo a César,
ou não?”
Tentando a Cristo (1 Co 10:9)
Mateus 22:18: Mas Jesus, percebendo
a malícia deles, respondeu: “Por que me
experimentais, hipócritas?”
Neste mundo, todas as moedas têm duas identificações.
Uma honra o seu proprietário (César) e a outra, invisível,
o seu provedor, Deus. Ele tocou-lhes na mente è no
coração: eram infiéis a ambos
Mateus 22:19: Mostrai-me a moeda do tri­
buto. E eles lhe apresentaram um denário.
Mateus 22:20: Então, ele lhes disse: “De
quem é esta im agem e o que está nela
escrito?”
Todos os valores têm duas faces
Mateus 22:21: Responderam: “De C é­
sar”. Então lhes disse: “Pagai, pois, a C é­
sar o que é de César, e a Deus o que é de
D eu s”.
Mateus 22:22: E, ao ouvirem isso, se ma­
ravilharam; e, deixando-o, se retiraram.
O teste dos fariseus. Amigos do prazer humano e
incrédulos às coisas celestiais
Mateus 22:23: Naquele mesmo dia, che­
Mateus 22:34
garam até ele alguns dos saduceus, que di­
zem não haver ressurreição, e lhe pergun- j2
taram, dizendo: {At23.-8j
A ironia dos saduceus, aristocratas
Mateus 22:24: “Mestre, Moisés disse: Se
alguém morrer, não tendo filhos, o seu ir­
mão casar-se-á com a sua mulher, e suscitará
descendência a seu irmão. (Dt25:S)
Mateus 22:25: Houve, pois, entre nós,
sete irmãos: O primeiro, tomando mulher,
morreu; e, não tendo sem ente, deixou sua
mulher a seu irmão;
Mateus 22:26: da mesma sorte também o
segundo, o terceiro, até o sétimo.
Mateus 22:27: Depois de todos, morreu Ct
também a mulher.
Mateus 22:28: Na ressurreição, de qual
dos sete ela será mulher, pois todos a
tiveram ?”
Mateus 22:29: Jesus, porém, lhes respon­
deu: “Errais, ignorando as Escrituras e o
poder de Deus;
Jesus tratou aquilo que eles suspeitavam como realidade
ateus M ateus Mateus M
usando o verbo no presente. Nem na ressurreição, nem
no mundo espiritual há qualquertipo de relação íntima,
seja porprazerou por reprodução
Mateus 22:30: porque na ressurreição
nem casam, nem se dão em casamento,
mas são como os anjos no Céu.
Mateus 22:31: E, quanto à ressurreição
dos mortos, não lestes o que vos foi dito
por Deus:
O Deus dos vivos, daqueles que ainda vivem,
mesmo depois da morte
Mateus 22:32: Eu sou o Deus de Abraão,
o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? Ora,
ele não é Deus de mortos, mas sim dos
ViVOS” . (Êx3:6)
O poder da revelação
Mateus 22:33: E, ouvindo isto as multi­
dões, estavam como fora de si por causa de
sua doutrina. t,M7.-28!
Mateus 22:34: Então, os fariseus, quan­
do souberam que ele fechara a boca dos
83
22:35 MATEUS
saduceus, reuniram-se todos com o um
só homem;
O doutor escolhido para experimentá-lo
Mateus 22:35: e um deles, doutor da lei, I
para o experimentar, lhe interrogou, di- j
zendo:
O amor dedicado a Deus, demonstrado ao próximo,
é o grande mandamento. Não podemos dizer
diretamente a Deus que o amamos sem que
esse amor evolua o nosso próximo
Mateus 22:36: “Mestre, qual é o grande
mandamento da lei?”
Mateus 22:37: EJesus lhe disse: “Amarás |
ao Senhor teu Deus de todo o teu coração,
de toda a tua alma e de toda a tua m ente.
(Dt6:5;30:6)
Mateus 22:38: Este é o primeiro e grande |
mandamento.
Mateus 22:39: E o segundo, semelhante j
a este, é: Amarás o teu próximo com o a ti j
mesmo, /lviç.-isí
O amor a Deus não pode ser dedicado
diretamente a Deus, de forma espiritual e invisível,
se não for direcionado ao próximo, e assim Deus será
amado, mediante o nosso amor pelo próximo
Mateus 22:40: Destes dois mandamentos
dependem toda a lei e os profetas”. m7:i2i
As perguntas teológicas de Jesus: Pedro responde a
essa pergunta em Atos 2:25-37, pois eles haviam ficado
sem pergunta. Naqueles dias, eles se lembraram dessa
pergunta e se indignaram
Mateus 22:41: E, estando juntos os fari­
seus, Jesus lhes perguntou, dizendo:
Mateus 22:42: “Que pensais vós a res- j
peito do Cristo? De quem é filho?” Eles j
responderam-lhe: “De Davi”.
Mateus 22:43: Então Jesus lhes replicou, !
dizendo: “Como é então que Davi, em Espí­
rito, chama-lhe Senhor, dizendo: ísi / lo.-n
Mateus 22:44: Disse o Senhor ao m eu j
Senhor: Assenta-te à minha direita, até j
que eu ponha os teus inim igos debaixo j
dos teus pés?
Mateus 22:45: Se Davi, pois, lhe chama
Senhor, com o é ele seu filho? ”
Mateus 22:46: E ninguém podia respon­
84
23:5
der-lhe palavra; e ninguém, desde aquele
dia, ousou interrogá-lo.
Mateus, capítulo vinte e três (23)
Mateus 23:1 : Então, falou Jesus às multi­
dões e aos seus discípulos, dizendo:
As características da carne vistas na vida e na obra
dos fariseus. Os fariseus são os mais ilustres tipos da
carne. A carne procura usurpar o lugar ao Espírito.
Dependendo dos temperamentos, que são variações
diferentes de cada manifestação instintiva e psíquica de
cada indivíduo, a alma apresentará variações e desejos
quando uma pessoa, deliberadamente, aceitar que ela
seja a geradora de um filho Ismael, desprezando Sara.
A atuação da carne funciona sempre com desprezo,
usurpando às coisas do Espírito
Mateus 23:2: “Na cátedra de Moisés se
assentam os escribas e fariseus.
A carne ensina grandes lições tiradas de suas desgraças,
mas suas obras continuam carnais. A carne não mantém
a sua postura diante do discernimento de suas obras
Mateus 23:3: Portanto, tudo o que vos
disserem, isso deveis observar e fazer;
mas guardai-vos de fazer conforme as suas
obras; porque ensinam e não praticam.
Os fariseus, tipo da carne, são insensíveis às lutas dos
outros, principalmente quando eles mesmos
são a causa principal
Mateus 23:4: Porque atam fardos tão pe­
sados e difíceis de levar, e os põem sobre os
ombros dos homens; mas eles não estão
dispostos a mover nem um só dedo para
levantá-los.
Os fariseus, tipos da carne, possuirão uma ambição
voraz de estar em primeiro lugar. Eles se vangloriarão da
obra do Senhor. Aprenderão de memória, pelo uso, uma
fraseologia espiritual, um grandioso vocabulário espiritual
para ocupá-lo em uma hora conveniente. Anelarão ser
vistos e conhecidos e buscarão posições proeminentes
na obra espiritual. Não concordarão com a boca, mas
se ofenderão com o coração. Serão passivos, além de
silenciosos. Eles se inclinarão para dizertudo o que sabem,
a fim de demonstrarem o poder do seu eu. Anunciarão seu
conhecimento a respeito dos versos da Bíblia e vão querer
demonstrar que são veteranos na fé, até chegarem ao
reino da suposição. Tratarão, por fraseologia espiritual, de
imitar o que é genuinamente espiritual, mas sua vida não
respalda a sua fraseologia e as suas obras
Mateus 23:5: Antes, executam todas as suas
obras a fim de serem vistos pelos homens;
pois alargam os seus filactérios, e estendem
as franjas dos seus mantos; (Nmi5:38s
23:6 Mateus
A posição que a carne ama. Ele tem que sair da Lei para o
Reino, e isso o tira de cena no mundo dos homens. Muitos
vivem um conflito entre a primeira etapa e a segunda,
entre a honra dos homens e a glória de Deus, sem
avançar. Assim também vivem alguns cristãos,
entre o corpo e a alma, nunca avançam para viver
segundo o Espírito. As primeiras cadeiras atraem a carne
Mateus 23:6: amam os primeiros lugares
nos banquetes, e as primeiras cadeiras nas
sinagogas, (Mc 12:39;Lc 11:43;20:46)
A carne ama ser reconhecida
Mateus 23:7: e as saudações nas praças,
e amam serem chamados pelos homens:
Rabi ( “m e s tr e ”).
Os fariseus carnais nunca se atrevem a dizer ao Espírito
Santo que lhes indique toda a corrupção de suas almas
para que sejam guiados ao caminho da liberação do
poder da mente e do coração, pois pensam na perda
que isso incorreria. Permanecerão entre a mente
e o coração, confundidos com os pensamentos,
as imaginações, as visões, os planos da mente e as
ambições pelas sensações do gozo carnal. Farão boas
obras em suas congregações, com muito esforço,
de modo primário (não espiritual), por meio de sua
capacidade natural e para sua própria glória. Não
aceitarão opinião sem que se considerem a sua própria
maneira de fazer. Por mais que aceitem a opinião dos
outros, atuarão hipocritamente
Mateus 23:8: Mas vós não queirais ser
chamados Rabi, porque um só é o vosso
Mestre, o Cristo, e todos vós sois irmãos.
A carne ama oferecer e receber elogios e títulos
demagogos contando que lhe seja conveniente em algo
e, para isso, não se importa em ultrajar o nome de Deus
Mateus 23:9: Como vosso Pai, a ninguém
chameis sobre a terra; porque um só é o
vosso Pai, aquele que está nos Céus.
Mateus 23:10: Nem queirais ser chama­
dos mestre, porque um só é o vosso Mestre:
o Cristo.
Os fariseus, tipos da carne, buscarão, aceitarão e
propagarão mentalmente a Palavra da verdade.
Mas é apenas uma maneira de cultivar a sua mente.
Comoverão corações, terão muitos talentos, serão
ativos no pensamento, abundantes de emoção. Mas
não conhecerão o sentido verdadeiro do Espírito
Santo. Apresentar-se-ão como dotados fora do comum
de algum poder, conhecimento e possessões. Mas
carecerão de princípios fixos, que são as doutrinas
padrões. Suas palavras e fatos estarão sempre
desequilibrados. Sentirão, pensarão e atuarão de modo
distinto na palavra que pregam
Mateus 23:11 : Aquele que quiser ser o
85
23:15
maior dentre vós há de ser vosso servo.
(Mt20:26)
Os fariseus, tipos da carne, desanimarão facilmente
por causa dos seus esforços em vão. Trabalharão com
alegria, desde que o seu labor dependa sim plesm ente
de seus sentim entos e decisões. Serão os mais
ativos, cium entos e dispostos. Mas não terão tempo
para esperar, nem ânimo para continuar quando
uma peleja necessitar de tempo para ser vencida.
Trabalharão, mas não porque tenham recebido
ordem de Deus, mas porque querem que as suas
idéias e planos sejam executados. Serão muito
orgulhosos se prosperarem de alguma maneira. Mas,
ao mesmo tempo, se sentirão lastimados se forem
postos de lado. Abundarão em conhecim ento, mas i-j
serão curtos em experiência
Mateus 23:12: Porque aquele que a si
m esmo se exaltar será humilhado; e qual- £!
quer que a si mesm o se humilhar será exal- r
tâdO. (Lc 14:11;I8:14)
A maior dificuldade dos fariseus, tipos da carne, é
reconhecer que outras pessoas que começaram depois
deles alcançaram alguma vitória espiritual. Quando isso
ocorre, eles começam a colocar pedra de tropeço para
que essas pessoas não completem a sua
caminhada com êxito. Os versos 13 e 14 foram
invertidos, mas não no original
Mateus 23:13: Mas ai de vós, escribas e
fariseus, hipócritas! Porque fechais o Rei- jj;
no dos Céus diante dos homens; nem vós ^
entrais, nem aos que estão entrando vós
permitis que entrem.
Os fariseus, tipos da carne, geralmente passam dias
ociosos em suas doutrinas e discussões, e quando caem
Mateus M ateus M ateus
em si diante da realidade da vida, não têm provisões e,
por isso, assaltam as pessoas desprovidas (viúvas, mães
solteiras, famílias sem patriarcas), a fim de sustentarem a
sua vida preguiçosa como falsos mestres e falsos profetas
Mateus 23:14: Ai de vós, escribas e fari­
seus, hipócritas! Porque devorais as casas
das viúvas, sob pretexto de longas orações;
por isso recebereis maior juízo. im c 12 -ao i
Os fariseus, tipos da carne, são tremendos conhecedores
de doutrinas, filosofias e conhecimentos afins, porém, a
carga que impõem ao seu novo discípulo é tão imensa que
eles mesmos nãopodem levá-la. Porisso, sem instrução
e sem o Espírito de Deus, tais pessoas voltam a ser muito
piores do que antes, quando demônios superiores aos
primeiros avassalam as suas pobres vidas
Mateus 23:15: Ai de vós, escribas e fari­
seus, hipócritas! Porque percorreis o mar e
a terra para fazer um discípulo; e, depois de
o terdes feito, o fazeis duas vezes mais filho
23:16 Mateus
do inferno do que vós mesmos.
Os fariseus, tipos da carne, procuram sempre algo
maravilhoso para jurar, mas não conhecem os
verdadeiros valores daquilo pelo qual juram. Por causa
de sua avareza, crêem que o ouro é maior que o templo
Mateus 23:16: Ai de vós, guias cegos, que
dizeis: Qualquer um que jurar pelo templo,
nada tem feito; mas qualquer um que jurar
pelo ouro do templo, devedor é. im is -aay
Mateus 23:17: Insensatos e cegos! Pois
qual é o maior: o ouro, ou o Santuário do
templo, que consagra o ouro?
Mateus 23:18: E: Qualquer um que ju­
rar pelo altar, nenhum crime comete; mas
qualquer um jurar pela oferta que está sobre
o altar, devedor é.
Mateus 23:19: Insensatos e cegos! Pois
qual é maior: a oferta, ou o altar que consa­
gra a oferta?
Mateus 23:20: Portanto, aquele que jurar
pelo altar jura por ele e por tudo quanto
sobre ele está.
Mateus 23:21: E aquele que jurar pelo
Santuário jura por ele e por aquele que nele
habita;
Mateus 23:22: e quem jurar pelo Céu jura
pelo trono de Deus e por Aquele que está
assentado sobre ele.
Os fariseus, tipos da carne, se alegrarão e se
orgulharão quando obtiverem uma única vitória no
âmbito espiritual. Então, escreverão compêndios
de como triunfar sobre uma área, embora estejam
tropeçando em outras. Alegram-se em cumprir leis
e estatutos para que possam ser vistos e elogiados,
mesmo que com isso ultrajem a justiça, afastem a
misericórdia e rejeitem a fé. Aqui,Jesus não critica
o ato de dizimar e ofertar, mas, sim ,acarnalidadede
ofertar e se envaidecer por uma única virtude
Mateus 23:23: Ai de vós, escribas e fari­
seus, hipócritas! Porque dizimais da hor­
telã, das ervas aromáticas e do cominho, e
omitis o que há de mais importante na Lei:
A justiça, a misericórdia e a fé; isto é neces­
sário fazer, sem deixar de fazer aquelas.
Os fariseus, tipos da carne, não conseguem visualizar
o óbvio por causa das suas tradições
Mateus 23:24: Guias cegos, que coais um
86
23:29
mosquito, e engolis um camelo.
Os fariseus, tipos da carne, serão excepcionalmente
curiosos. Terão tendência de mostrar suas diferenças
e superioridades em sua aparência, modos e atos,
comparando-se aos outros. Serão excepcionalmente
curiosos do futuro por meio de profecias a respeito
desim esm osed o irmão com vãs sutilezas, a fim de
descobrir em sua nudez, como Cam. Terão sempre
um grandioso vocabulário espiritual para ocupá-lo
em uma hora conveniente. Assim, são muitos os que
vivem nesta condição carnal e são confundidos com
os espirituais, que andam no Espírito. Iniqüidade é a
institucionalização do pecado; é torná-lo comum na
sociedade
Mateus 23:25: Ai de vós, escribas e fari­
seus, hipócritas! Porque limpais o exterior
do copo e do prato, mas o interior está cheio
de corrupção e de iniqüidade.
Os fariseus, tipos da carne, jamais se preocupam
com o interior, sempre com o que é visível e externo.
A carne é mestra da aparência
Mateus 23:26: Fariseu cego, limpa pri­
meiro o interior do copo e do prato, para
que também o exterior seja limpo.
Mateus 23:27: Ai de vós, escribas e fa­
riseus, hipócritas! Porque sois sem elhan­
tes aos sepulcros branqueados com cal, os
quais, por fora, parecem formosos, mas por
dentro estão cheios de ossos de mortos e de
toda imundícia.
Os fariseus, tipos da carne, terão grande gozo em insistir
na sua superioridade. Se orgulharão por haver triunfado
uma única vez. Terão um pouco de conhecimento,
de êxito ou de experiência e se sentirão como se
houvessem alcançado o máximo. Buscarão experiências
de outros para respaldar as suas palavras ou pregações,
porque a sua mensagem não é suficiente por não haver
base bíblica para o que dizem, pois a sua vida não lhes
respalda. Sentirão apego à sua obra. Possuirão muitos
planos e será vergonhoso trabalhar com eles. Serão
guiados por pensamentos súbitos e viverão no mundo
da suposição. Na hora da verdade, demonstrarão
verdadeiramente sua debilidade espiritual e a falta
de penetração nomundodo Espírito. Estarão sempre
apressados, afim de avançarem ao passo de sua alma
Mateus 23:28: Assim também vós, por
fora vos mostrais justos aos homens, mas
por dentro estais cheios de hipocrisia e de
iniqüidade.
Os ad mi radores silenciosos e hipócritas
matam os profetas durante a sua vida comum para
depois revivê-los na história
Mateus 23:29: Ai de vós, escribas e fari-
23:30
seus, hipócritas! Porque edificais os sepul­
cros dos profetas e adornais os m onum en­
tos dos justos,
Os fariseus, tipos da carne, pensarão que todo o
movimento ao redor está dirigido a eles e, por isso,
serão profundamente sensíveis e será muito difícil
conviver com eles. Serão facilmente cambiantes.
Apegar-se-ão, com freqüência, às menores opiniões,
porque adotaram uma certa atitude de justiça própria.
Gostarão de discutire discordarporque buscam
diligentemente uma compreensão segundo a sua
mente. Os fariseus, tipos da carne, odeiam se comparar
aos seus antepassados ou pioneiros que atuaram de
maneira errada, sempre exaltando a sua justiça pessoal;
mas, quando assumem o seu lugar, cometem erros
piores do que eles, completando, porsi mesmos, a
medida da ira e da justiça de seus pais
Mateus 23:30: e dizeis: Se tivéssemos vi- j
vido nos dias de nossos pais, não teríamos
sido cúmplices d eles, ao derramar o sangue
dos profetas.
Mateus 23:31 : Assim, testemunhais con­
tra vós mesmos que sois filhos daqueles que
mataram os profetas. ía!7.-52j
Eles completam o que os seus pais jamais fizeram
Mateus 23:32: Vós também encheis a m e­
dida de vossos pais.
O verdadeiro título da carne: semelhança com Satanás, a
serpente antiga. Tem a natureza da serpente
Mateus 23:33: Serpentes, geração de ví­
boras! Como evitareis o juízo de condena- j
ção do Inferno? (,Mt3.-7i
O teste dos fariseus: não podem suportar os
frutos do Espírito. A todos aqueles que se parecem
com Cristo, eles lhes dão o mesmo tratamento que
deram ao seu Cristo (Cl 1:24)
Mateus 23:34: Por isso, eis que eu vos en­
vio profetas, sábios e escribas: E a uns deles
matareis e crucificareis; e a outros deles açoi­
tareis em vossas sinagogas e os perseguireis
de cidade em cidade; <u / i .-4q; io.-i7j
Jesus profetizou a maldição que eles mesmos pediriam
na hora de sua morte (Mt27:25). Eles completariam a
obra de seus pais, fazendo pior do que seus pais, os quais
mataram os profetas, pois eles mataram Cristo
Mateus 23:35: para que sobre vós caia j
todo o sangue justo que foi derramado
sobre a terra, desde o sangue de Abel, o
justo, até o sangue de Zacarias, filho de Ba-
raquias, a quem matastes entre o santuário
Mateus 24:2
Mateus 27:25
Mateus 23:36: Verdadeiramente vos digo
que todas essas coisas hão de cair sobre esta
geração.
O lamento de Cristo sobre acidade de Jerusalém. Ele
anteviu os planos de Roma e de Satanás contra ela
Mateus 23:37: Jerusalém, Jerusalém, que
matas aos profetas e apedrejas aqueles que
a ti são enviados! Quantas vezes eu quis
ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta
os seus pintinhos debaixo das asas, e não o
quiseste! ii.ci3.-34j
Jerusalém será destruída por Roma
desde o ano 63 d.C. até o ano 70 d.C.
Mateus 23:38: Eis que a vossa casa vos
será deixada deserta.
A despedida de Cristo até a sua
segunda vinda (Zc 12:7- X0; SI 118:26)
Mateus 23:39: Porque eu vos declaro que,
desde agora, de modo nenhum me vereis,
até que digais: Bendito aquele que vem em
nom e do Senhor”. iMr2i:o;si / is -mí
Mateus, capítulo vinte e quatro (24)
Estamos falando a respeito da revelação da sua segunda
vinda, seus sinais peculiares, e não do arrebatamento
da Igreja, pois nenhum texto deste capítulo se aplica
ao arrebatamento da Igreja. É importantíssimo notar
que todos estes sinais já foram vistos em menor escala,
a fim de preparar a humanidade para os verdadeiros e
finalíssimos acontecimentos que, aqui, profeticamente,
se registraram
Mateus 24:1 : E quando Jesus estava se re­
tirando do templo, aproximaram-se dele os
seus discípulos para lhe mostrar os edifícios
| do templo.
Todos os lugares altos que expressem aglória humana
serão derribados; acontecimentos que chocarão a
humanidade serão considerados sinais dos tempos
Mateus 24:2: Mas ele, respondendo-lhes,
disse: “Não vedes tudo isto? Verdadeira­
m ente vos digo que não se deixará aqui
| pedra sobre pedra, pois tudo será derriba-
j ! do ”.(Lc 19:44}
A preocupação dos discípulos não era válida, pois eles já
não eram contados como Israel, mas, sim, como Igreja,
e estes sinais estavam destinados a Israel e às nações
87
24:3
gentílicas. Eles estavam no mesmo lugar onde Jesus, na
sua vinda, pisaria com os seus pés
Mateus 24:3: Mais tarde, quando Jesus
estava sentado no M onte das Oliveiras,
chegaram-se a ele os seus discípulos à parte,
dizendo: “Declara-nos quando acontecerão
estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda
e do fim do sistema do mundo?”
Os sinais governamentais. Os sinais dos falsos
líderes religiosos e políticos
Mateus 24:4: E, respondendo Jesus, lhes
disse: “Acautelai-vos, que ninguém vos
engane.
Os sinais que principiam as dores. Os sinais messiânicos
e eclesiológicos. Os falsos profetas se proliferarão
Mateus 24:5: Porque virão muitos em
meu nom e, dizendo: Eu sou o Cristo; e a
muitos enganarão”.
Os sinais políticos. Grandes guerras e grandes rumores
de guerras
Mateus 24:6: E ouvireis de guerras e ru­
mores de guerras; mas vede que não vos
alarmeis, porque é necessário que tudo isso
aconteça, mas ainda não é o fim.
Os sinais naturais: pestilências. Os sinais sociais: fome.
Os sinais geofísicos: terremotos. É muito importante
notar que a maioria dos sinais está comprovada para
autenticar a veracidade dos verdadeiros acontecimentos
proféticos. Isto quer dizer que todos os sinais são
uma prévia dos acontecimentos originais do final dos
tempos. Pestilências, fomes, terremotos, maremotos,
falsos cristos, pois todos os sinais já aconteceram em
diversas gerações. A humanidade está vivendo mais
próxima dos acontecimentos proféticos reais, pois
nenhum acontecimento real será visto sem ter sido pré-
conhecido do mundo
Mateus 24:7: Porquanto se levantará na­
ção contra nação, e reino contra reino, e
haverá pestilências, fomes e terremotos em
vários lugares.
Mateus 24:8: Mas todas essas coisas são o
princípio das dores. ,ow n - q; i TsS:3i
Os sinais raciais: anti-semitismo e anticristianismo
Mateus 24:9: Então vos entregarão à tor­
tura, e vos matarão; e sereis odiados de to­
das as nações por causa do m eu Nom e.
Os sinais ministeriais e domésticos: escândalos,
traição, aborrecimento, falsos profetas,
amor entre irmãos esfriando-se
M ateus 24:13
Mateus 24:10: Nesse tempo, muitos hão
de se escandalizar, e trair-se-ão uns aos ou­
tros, e mutuamente se aborrecerão.
Mateus 24:11 : Igualmente, muitos falsos
profetas se levantarão e enganarão a mui­
tos;
O poder da multiplicação da iniqiiidade. Ainiqüidade
é a institucionalização do pecado; quando o pecado é
aturado por causa da corrupção de todos
Mateus 24:12: e, por haver se multiplica­
do a iniqüidade, o amor de muitos esfriará.
O segredo para ser salvo é viver acima de qualquer
escândalo e perseverar até o fim, nãosomente até o
princípio das dores. O fim não é o arrebatamento, o fim
consuma-se na guerra do Armagedon. Mesmo depois
do arrebatamento, muitos ainda alcançarão a salvação,
segundo a Bíblia, mas se requererá deles a difícil
perseverança, passando pela espada
Mateus 24:13: Mas aquele que perseverar
até o fim, esse será salvo, m w m )
O Evangelho será pregado até o fim. Evangelho eterno
é o mesmo Evangelho que pregamos. Não há outro
Evangelho, senão este pelo qual todos podem ser
salvos. Esse Evangelho ainda será o mesmo na Grande
Tribulação e será pregado pelos anjos. A Igreja não
estarána terra durante esse tempo; por um momento,
uma porta muito grande se abrirá, e muitos que jamais
ouviram o Evangelho serão salvos. Se esperamos que
todo o mundo ouça o Evangelho antes da vinda de
Jesus, tão cedo seremos arrebatados. Se considerarmos
Romanos 10:16, saberemos que o mundo experimentou
ouvir a respeito do Evangelho, nos dias de Paulo, e Cristo
não veio, segundo os moldes descritos pelos profetas,
pois nem todos obedecem ao Evangelho. Romanos 10:1 -
21 é um relato histórico da rejeição ao Evangelho por
Israel e da aceitação do mesmo pela Igreja. Mas o relato
profético não terminou. Muitos estão receben doa Cristo.
A rainha deSabá será um grande testemunho contra
aqueles que se escondem com justificativas: “Por mim
não perguntavam”. São dois eventos que não podem
serconfundidos: o arrebatamento da Igreja e a segunda
vinda de Jesus em glória. Os dois acontecimentos dar-se-
ão, um após o outro, com sete anos de intervalo. Por isso,
o arrebatamento não está condicionado à pregação do
Evangelho a todo o mundo. Se assim fosse, seria também
uma bênção. Masjesus não disse que todas as gentes
testificariam do Evangelho, antes, disse que o Evangelho
seria pregado a todo o mundo para testemunho contra
todas as nações. Isto é, de cada nação ou tribo haveria um
salvo para testemunho. Asegunda vinda literal, sete anos
depois do arrebatamento da Igreja, acontecerá depois
da pregação do Evangelho a todo o mundo, conforme
este texto. O Evangelho, será pregado nos quatro cantos
da terra. Eis as vantagens que levaram ao cumprimento
de Mateus 24:14: (1) A extinção de alguns tipos de
governos ditadores deixará um vazio muito grande no
coração de inúmeras nações mundiais. Esse povo não
estará acostumado aos sinais e maravilhas que serão
88
24:14 M ateus
operados, nesse tempo, da parte de Deus. Esse povo não
teve conhecimento da ressurreição dos mortos e com os
seus próprios olhos testemunharão grandes maravilhas
(Ap 11:11; 14:6) e crerão em Deus. O texto de Romanos
10:13,14 será cumprido em escala universal, graças aos
anjos de Deus, nesse tempo (Ap 14:6-7;Rm 10:13-18).
(2) A pregação do Evangelho será feita pelos anjos de
forma maravilhosa em todo o mundo. Haverá salvação
durante a Grande Tribulação, porque haverá mártires
santos que hão de ser ressuscitados depois desse evento,
juntos com as duas Testemunhas. Esses mortos serão
aqueles que testificarão de Cristo e não aceitarão a marca
dabesta(Ap 13:15; 14:18-13). Eles deverão escutar o
Evangelho por meio dos anjos (Ap 14:6-7). Alguns acham
isto impossível e inacreditável. Mas não é um ato comum.
Os próprios anjos já atuaram no Antigo Testamento
como transmissores de boas-novas, inclusive no início
do Evangelho, quando não havia testemunhas do
Evangelho entre os homens, especialmente quando
Jesus nasceu. Podemos ver os anjos anunciando boas-
novas e salvando Ló, juntamente com as suas filhas,
na destruição de Sodoma (Gn 19). Muitas vezes, eles
foram o único meio de comunicação de Deus com os
patriarcas, no meio das nações perversas, quando
não havia testemunhas, a não ser os anjos. Depois do
derramamento do Espírito Santo, eles não se ocuparam
mais com o anúncio das Boas-Novas do Evangelho,
porque essa é uma tarefa da Igreja. Ainda que o Senhor
não tivesse permitido que os anjos pregassem o
Evangelho nesse tempo da graça, eles estão dispostos a
nos dizer onde estão os que necessitam escutá-lo
Mateus 24:14: E será pregado o Evangelho
do Reino no mundo inteiro, por testemunho
a todas as nações. E então virá o fim.
Quando a Igreja for arrebatada, o poder do erro
começará a sua saga. O Anticristo há de aparecer
declaradamente como o próprio Cristo, e fará muitas
obras como tal, e, entre elas, levantará o templo
em Jerusalém, e quando os sacerdotes estiverem
ministrando ali, já portrês anos e meio, o próprio falso
messias há de ordenar o cancelamento do sacerdócio
e do culto (J11:9 ,10), o que ocasionará uma decepção
muito grande em Israel. Nesse dia, dar-se-á início à
perseguição do remanescente que fugirá para o deserto,
sendo levado pelas mãos de Deus, semelhantemente
como Israel saiu do Egito. Então, o falso messias se
revelará como o próprio enviado de Satanás, e enganará
a muitos, e entrará no Santo Lugar. Porisso, ele ensina
que fuja m e não voltem para a cidade. Esse período
perdurarápor três anos e meio, até a grande guerra
do Armagedon, mas o remanescente será salvo nesse
período, quando ocorrerá uma grande mortandade na
cidade e em muitos lugares do mundo (Ap 12:15-17)
Mateus 24:15: Portanto, quando virdes
que a abominação da desolação, que foi
predita pelo profeta Daniel, está no Lugar
Santo; quem lê, entenda,
Apocalipse 12:15-17
Mateus 24:16: então os que estiverem na
89
24:25
Judéia fujam para os montes;
Apocalipse 12:15-17
Mateus 24:17: e quem estiver no telhado
não desça para tirar as coisas de sua casa;
Mateus 24:18: e quem estiver no cam ­
po não volte atrás para buscar os seus
vestidos.
Apocalipse 12:15-17
Mateus 24:19: Mas ai das que estiverem
grávidas e das que amamentarem os seus
filhos naqueles dias!
Mateus 24:20: Orai, pois, para que a vossa
fuga não aconteça no inverno, nem no dia
de sábado;
A intensidade da tribulação. A invasão do general Tito foi
apenas uma prévia da Grande Tribulação
que ainda haverá
Mateus 24:21 : porque haverá, então, tão
Grande Tribulação, como nunca aconteceu
desde o princípio do mundo até agora, nem
jamais haverá.
A abreviação dos tempos da tribulação. Esse texto não se
aplica à Igreja, mas, sim, ao remanescente de Israel e a
algumas nações da terra
Üateus Mateus M ateus M ateu;
Mateus 24:22: E, se aqueles dias não fos­
sem encurtados, nenhuma carne seria sal­
va; mas por causa dos escolhidos aqueles
dias serão abreviados.
O aparecimento literal do Anticristo
Mateus 24:23: Então, se alguém vos dis­
ser: Eis que aqui está o Cristo! Ou: Ei-lo ali!
Não creiais;
O fim dos sinais encabeçados pelo falso profeta
(Ap 13:13) e por um grande grupo de falsos profetas que
estarão sob o seu comando nesse tempo com o objetivo
de enganar a muitos que fazem parte dos escolhidos,
dos salvos entre as nações e do remanescente de Israel
Mateus 24:24: porque hão de se levan­
tar falsos cristos e falsos profetas, e farão
grandes sinais e prodígios; de tal maneira
que enganariam, se possível, até os esco­
lhidos.
A predição de Cristo antecipada e a grande confusão das
pessoas correndo, com medo do Anticristo
Mateus 24:25: Eis que eu vos tenho dito
com antecipação.
24:26 MATEUS
Mateus 24:26: Portanto, sevos disserem:
Eis que ele está aqui no deserto, não saiais;
ou: Eis que ele está nas recâmaras da casa,
não lhes deis crédito. ;/.r i 7-.?3 j
A vinda literal de Jesus Cristo, sete anos depois do
arrebatamento da Igreja, será visível, logo a seguir à
ressurreição das duas testemunhas (Ap 11:11-13).
Será após a última semana de Daniel, no grande dia
da batalha do Armagedon, quando Jesus descerá no
mesmo lugar de onde foi assunto ao Céu, no Monte das
Oliveiras, conforme a sua promessa. Virá com a Igreja,
que desce, após sete anos de sua festa, das Bodas do
Cordeiro. Virá com a Igreja e com os anjos de Deus e a
natureza lhe dará boas-vindas
Mateus 24:27: Porque, assim com o o re­
lâmpago que sai do Oriente e se mostra até
o Ocidente, assim será também a vinda do
Filho do homem.
A atração das nações: as guerras e o botim. Um provérbio
que quer dizer: onde houver motivos,
ati se juntam as nações. As águias são tipos das grandes
potências mundiais
Mateus 24:28: Pois onde estiver o corpo
morto, aí se ajuntarão as águias, ( u 17-37>
O sol e a lua não darão a sua luz porque a Nova
Jerusalém entrará em cena no Universo, e as potências
do Céu serão abaladas. Antes que a cidade chegue
à terra em sete anos, com três anos e meio depois
do arrebatamento, Miguel e seus anjos expulsarão
Satanás e seus anjos das regiões celestes. Mas, a
segunda vinda de Jesus será uma única manifestação,
sete anos depois do arrebatamento. Jesus não
vi rá à terra e voltará para depois vir outra vez. Ele
apenas sairá para receber a Igreja no firmamento,
pois a cidade aproxima-se da terra a cada dia. A
cidade desce e continuará descendo até chegar
ao lugar determinado por Deus - sobre as regiões
celestes. Ali, ficará durante todo o Reino Milenar e
terreno de Cristo, até que os inimigos do Rei sejam
completamente derrotados. A cidade espera a entrada
da esposa, e continua descendo. O rapto da Igreja
será invisível para o mundo. Quando a cidade se
encontrar a uma distância equivalente ao tempo de
sete anos de sua posição final sobre a terra, acontecerá
0 rapto. Nessa hora, a Igreja se encontrará com seu
Esposo, 0 Cordeiro. Asegunda vinda dejesus não
se dará em duas partes, embora alguns confundam a
segunda vinda dejesus com o arrebatamento da Igreja.
Embora, do ponto de vista terreno, a segunda vinda
dejesus pareça acontecerem duas vezes, não será
assim. Neste grande movimento, a cidade terá que
recebera noiva sete anos antes de chegar ao seu lugar
definitivo. Quando a noiva for introduzida na cidade,
a cidade continuará a descer. Antes de chegar ao seu
lugarfinal, muitas coisas vão acontecer na terra. Do
rapto à sua posição final, passarão sete anos (em tempo
terreno) na terra. Três anos e meio antes de a cidade
24:31
chegar, o arcanjo Miguel deixará a cidade com um
grupo de anjos para limparem o caminho da cidade,
expulsando Satanás das regiões celestes. Nessa época,
Satanás será lançado na terra e no mar (Ap 12.12). O
Anticristo atuará sete anos na terra, enquanto Satanás
terá somente três anos e meio de atuação no mundo
físico, e será obrigado a viver no tempo dos homens.
Estamos falando de cálculos inimagináveis se nos
baseamos em equações de mil anos humanos para
um dia divino. Por essa razão, o tempo que a cidade
necessitará para chegar à terra, depois do rapto, será
menos de um décimo de segundo dos tempos eternos.
Com o arrebatamento, a Igreja será introduzida na
cidade que continuará descendo, e a segunda vinda
será uma manifestação literal sete anos depois. A
Igreja será arrebatada como se tivesse que entrar num
comboio que se desloca mais rápido que a velocidade
da luz, num só sentido! Assim, todas as coisas que
acontecerem no mundo serão equivalentes ao período
de tempo em que a Igreja utiliza na sua viagem! Quando
a cidade chegar às regiões celestes, será apenas uma
bola de fogo e todos seus ministros serão labaredas de
fogo revelando-se no Universo como tochas em fogo,
indestrutíveis, tomando a forma que desejarem de
acordo com a ira do Cordeiro, bem preparados para
o Armagedon; e quando a cidade estiver entrando na
Galáxia, haverá uma mudança astronômica. A Bíblia a
descreve como estrelas explodindo, o sol escurecendo
e os elementos em fusão. Parte da terra será guardada e
sentirá o impacto da entrada da cidade
Mateus 24:29: E logo em seguida à tribu­
lação daqueles dias, o sol escurecerá, e a
lua não dará a sua luz; e as estrelas cairão do
Céu e as potências dos Céus serão abaladas.
!At2:20; Apó:l 3j
A revelação do Rei dos reis e Senhor dos
senhores será vista na terra
Mateus 24:30: E então mostrar-se-á no
Céu o sinal do Filho do hom em , e todas as
tribos da terra se lamentarão, e verão o Filho
do hom em vindo sobre as nuvens do céu,
com poder e grande glória. iAp i:7)
Como esse acontecimento não é o arrebatamento, mas,
sim, avinda dejesus, estamos falando de uma parte da
primeira ressurreição. Os mortos que não ressuscitaram
desde o acontecimento da ressurreição na ocasião
do arrebatamento, sete anos antes, e que creram
no Evangelho durante a Grande Tribulação, serão
ressuscitados. Eles se levantarão juntos com as duas
testemunhas (Ap 11:11,12). Nesse tempo, o grande
exército de Israel se levantará da morte (Ez37) para
espanto das nações da terra, e Israel se vingará de todos
os seus holocaustos. Um grande exército, qual nunca
houve sobre a terra
Mateus 24:31: E ele enviará os seus anjos !
com grande voz de trombeta, e ajuntarão os
24:32
escolhidos desde os quatro ventos, de uma
extremidade dos Céus à outra.
As lições da figueira. A segunda vinda se dará no verão,
em todos os sentidos: natural e espiritual
Mateus 24:32: Aprendei da figueira a sua
parábola: Quando já o seu ramo se torna
tenro e as suas folhas com eçam a brotar,
sabeis que o verão está próximo. n.c2i:2<>i
Os frutos da figueira são semelhantes aos sinais e são
avisos prementes
Mateus 24:33: Assim também vós, quan­
do virdes todos esses sinais, sabei que ele
está próximo e às portas.
Se o brotar da figueira equivale aos anos de 1948,
então podemos conjecturar que Israel, sendo uma
das figueiras, já começou a brotar. Segundo Moisés,
uma geração pode durar entre setenta e oitenta anos.
Segundo a linguagem de Jesus, o último dessa geração
de 1948 não morrerá sem que todos aqueles sinais
aconteçam. Estamos falando de 2018, se contarmos
setenta anos para uma geração. Se contarmos oitenta
anos, como segunda opção, por uma geração, chegamos
a 2028; como não sabemos nem saberemos o dia nem
a hora, e aqueles dias serão abreviados, ou encurtados,
podemos saber, pelo menos, que estamos bem
próximos dos grandes sinais da sua vinda, entre os tais, o
arrebatamento da Igreja (SI 90:10-12)
Mateus 24:34: Verdadeiramente vos digo
que não passará esta geração sem que todas
essas coisas aconteçam.
Mateus 24:35: Passarão o céu e a terra,
mas as minhas palavras não passarão. iDt4-.2;
SI 12:6,7; / 38:2b;Pv30:5,6:Jo 12:48; Fp2 :9 10;2 Tm3:15-17;
A p 22 : 18:
Não sabemos o dia nem a hora, mas sabemos
em que estação espiritual
Mateus 24:36: Mas a respeito daquele
dia e hora, ninguém sabe, nem m esmo os
anjos do Céu, nem o Filho, mas som ente o
Pai celeste. (Mc 13:32/
Noé e sua família e a criatura animal foram salvos
durante atribulação, uma tipologia a respeito do
remanescente de Israel que não será salvo antes da
tribulação, como a Igreja, mas durante a tribulação
Mateus 24:37: Mas como foi dito nos dias
de Noé, assim será também a vinda do Filho
do homem.
Coisas que impedem os homens de perceberos sinais
da vinda dejesus: os homens vivem os deleites do
estômago, os prazeres das festas e o prazer de suas
Mateus 24:45
conquistas sentimentais sem importar-se com o anúncio
do juízo que está à porta
Mateus 24:38: Porque, como nos dias an­
tes do dilúvio, quando comiam, bebiam, ca­
savam e entregavam-se em casamento, até
0 dia em que Noé entrou na arca, ílc 17.26)
Os prazeres que cegam o homem: comida,
bebida e deleites sentimentais
Mateus 24:39: e não 0 perceberam, até
que veio 0 dilúvio e os levou, e a todos sur­
preendeu; assim será também a vinda do
Filho do homem.
A segunda vinda de Cristo surpreenderá os
homens nos seus sonhos e na agricultura. Mesmo nos
dias em que os homens buscarão os prazeres, haverá
quem trabalhe no campo e na indústria
Mateus 24:40: Então, estando dois ho­
mens no campo, um será levado e 0 outro
será deixado; ,vc 17:34,
A segunda vinda de Cristo surpreenderá as mulheres nas
empresas e na vida doméstica
Mateus 24:41: duas mulheres estarão tra­
balhando no moinho, uma será levada e a
outra será deixada.
Avinda dejesus, na revelação, não é o arrebatamento
da Igreja, que já deve ter ocorrido sete anos antes desse
acontecimento previsto por Cristo
Mateus 24:42: Cuidai, pois, porque não
sabeis em que hora há de vir 0 vosso Senhor.
(M t25:13; Mc 13:33; Lc2 1:36i
Ele não virá para a Igreja como ladrão, pois o
arrebatamento não surpreenderá a Igreja (1 Ts 5:4-6). O
trabalho do ministro é evitar que a Igreja seja roubada
Mateus 24:43: Porém, sabei isto: Se o pai
de família soubesse a que vigília da noite o
ladrão haveria de vir, vigiaria e não deixaria
invadir a sua casa. u.c 12.391
A segunda vinda de Cristo para o
mundo e para Israel (1 Ts 5:2,3)
Mateus 24:44: Portanto, estais vós tam­
bém apercebidos; porque o Filho do homem
há de vir numa hora em que não pensais.
Os obreiros fiéis que estiverem cuidando
da sua Esposa, a Igreja
Mateus 24:45: Quem é, pois, este servo
fiel e prudente, a quem o seu senhor pôs
sobre a sua família, para dar-lhes o sustento
91
24:46
a seu tempo?
Os dois servos. Um prelúdio às dez virgens.
Uma tipologia a respeito dos obreiros
da Graça e da obra da Igreja
Mateus 24:46: Bem-aventurado aquele j
servo que, quando o seu senhor vier, o achar
assim fazendo.
O mordomo passará aser herdeiro. Este será o seu prêmio
Mateus 24:47: Verdadeiramente vos digo
que sobre todos os seus bens o colocará.
Um recado para Judas. Um resumo dos acontecimentos
que se cumpriram na vida de Judas, antes e depois
da traição. Uma tipologia a respeito de Israel. Uma j
prefiguração dos falsos obreiros da última hora: (1)
Negligência na esperança e influência negativa na sua
missão, que é preparar a Igreja para a vinda dejesus
Mateus 24:48: Mas, se aquele outro mau j
servo disser no seu coração: Meu senhor i
tarda em vir,
Atuação dos falsos obreiros dos últimos dias. Ao
invés de curar, ferem, fazem amizade com os obreiros
bêbados espirituais e ainda se assentam às suas mesas,
comungando com seus pecados e orgias
Mateus 24:49: e começar a ferir os seus
conservos, e ainda se puser a comer e a be-
ber com os bêbados, ' insensatez, pois todas esperavam o esposo, todas
O dia da vinda dejesus para esse obreiro não será o
arrebatamento, mas a morte prematura, e ele será
condenado à morte
Mateus 24:50: virá o senhor daquele ser- j
vo em um dia em que não o espera, e em
uma hora em que ele não sabe,
Por que será cortado ao meio? Porque dividiu a obra de
Deus na sua esperança, na sua fé e na sua doutrina. Uns
lhe terão pena e outros, ódio. E no Lago de Fogo estará
o grupo dos falsos obreiros e hipócritas.
O fim dos obreiros divisores, como Uzá ou Judas
Mateus 24:51 : e o cortará pelo m eio, e
repartirá a sua parte com os hipócritas; ali
haverá choro e ranger de dentes.
Mateus, capítulo vinte e cinco (25)
O conhecimento das dez virgens. Quem são? A Igreja
ou os amigos do Esposo? As virgens não são uma
identificação da noiva ou da esposa, mas são prefigurações
da fidelidade, da responsabilidade. Porexemplo, em
Apocalipse, homenssão virgens, mostrandoasua
santidade e a sua fidelidade a Cristo (Ap 14:1 -5). Nesse
texto, as cinco virgens representam a fidelidade ou
a despreparação dos cinco ministérios (Ef4:11,12),
isto é, os cinco ministérios prudentes e os cinco
Mateus 25:4
ministérios insensatos. Pode-se aplicar à espera da
Igreja por seu Esposo, mas é mais correto aplicar-se
aos cinco ministérios, aqueles que preparam a Igreja
para o seu Esposo, segundo as características exigidas
por Paulo em Efésios 4. Mas, para aproveitar deste
entendimento é necessário conhecer um pouco da
história dos costumes antigos, especialmente aqueles
que se relacionam aos casamentos dos tempos bíblicos.
Por exemplo, o casamento judaico dos tempos antigos
tinham três fases: (1) Apromessa. Quando os filhos
eram prometidos entre os pais. (2) O desposamento.
Quando o casal celebrava seus votos diante dos juízes,
mas a noiva regressava à sua casa, onde permanecia à
espera de seu esposo, o qual iria preparar o seu lugar e
(3) depois regressaria para tomar a sua esposa, e, para
este momento, se preparava uma grande festa, que
poderia durar até sete dias. No regresso do esposo,
virgens o esperavam para conduzi-lo à esposa. Essa é a
visão do salmista no Salmo 45, quando as virgens iam
adiante da esposa para entregá-la ao esposo, preparada,
ornamentada e embelezada. Essas virgens também
eram chamadas amigas da esposa e do esposo. Elas não
eram a esposa, mas as assistentes da esposa. Nesse caso,
essas virgens são tipos dos ministérios que preparam a
esposa para seu esposo (SI 45:14)
Mateus 25:1: Então, o Reino dos Céus
será semelhante a dez virgens que, toman­
do as suas lâmpadas, saíram para receber o
j esposo. (Ap 14:1 5;Sl45:14!
Onde estava a sua prudência? Onde estava a sua
traziam a sua lâmpada, todas eram virgens, todas
estavam a postos, todas dormiram, todas cochilaram?
Mateus 25:2: E cinco delas eram pruden­
tes, e cinco insensatas.
A insensatez é vista porque cinco delas não tinham
depósito de azeite para serusado quando as suas
lâmpadas necessitassem ser reabastecidas em virtude
do atraso do esposo. Faltou azeite no depósito. Faltou
Espírito de perseverança, faltou depósito no coração.
A falta de azeite no depósito é o motivo do desespero
de quem leva azeite somente na lâmpada. Essas
virgens não podiam suportar a prova do atraso e das
circunstâncias adversas. Essa foi a grande diferença
j entre elas: o depósito
i
Mateus 25:3: E as insensatas, tomando
!
consigo as suas lâmpadas, não levavam
azeite consigo.
Mateus 25:4: Mas as prudentes tomaram
azeite em seus depósitos, juntamente com
j as lâmpadas.
O atraso do esposo provava a capacidade de espera das
virgens. O atraso do esposo era o último teste do esposo
àqueles que foram postos para conduzir o esposo à
esposa, semelhantemente à história dos dois servos, o
servidor e o negligente (Mt 24:45-51). Tipos das cinco
92
25:5
virgens prudentes e das cinco virgens insensatas. A
fidelidade não é vista pelas fraquezas dos ministros,
mas pela constância de seu depósito de azeite, isto é, na
manutenção de sua vida e de seu ministério com a unção
do Espírito Santo. O atraso do esposo é umaprovação
para os ministérios que prepararam a esposa
Mateus 25:5: E, tardando o esposo, todas
cochilaram e dormiram.
O horário natural de sua vinda não era à meia-noite,
mas horas antes. Aquela horajá constava no avançar do
horário esperado, e o seu atraso exigia depósito de azeite
e nisso são provados os ministérios. Deus quer ver se os
seus ministros têm azeite para duas milhas, isto é, unção
além daquela que trazem na sua mente, pois o que irá
salvá-los deverá estar guardado no seu coração
Mateus 25:6: E à meia-noite ouviu-se um
clamor: Eis que o esposo já vem! Saí para
recebê-lo!
Mateus 25:7: Então todas aquelas vir- j
gens se levantaram, e prepararam as suas
lâmpadas.
As pessoas que não têm depósito e não estão
acostumadas a pagar o preço de sua sustentabilidade.
Esses ministros não querem pagar nada, querem tudo de
graça e não respeitam o preço que pagam os seus colegas
de ministério para sustentar a sua fidelidade e honra. A
culpa do apagar de suas lâmpadas não pode ser atribuída
a outros, senão a si próprios
Mateus 25:8: E as insensatas disseram às
prudentes: Dai-nos do vosso azeite, porque
as nossas lâmpadas já estão se apagando.
As prudentes são prudentes. As prudentes valorizam
o seu azeite, e sabem onde e como adquirir azeite.
Comprar azeite demora tempo e não fica na porta do
Reino. Os vendedores de azeite sabem que azeite é fruto
de milagre, é obra de Deus (2 Rs 4:6,7)
Mateus 25:9: Mas as prudentes responde­
ram, dizendo: Não, para que não nos falte
a nós e a vós, ide antes aos que o vendem, e
comprai-o para vós.
Quem eram as apercebidas? As que tinham
azeite no depósito. A porta se fecha quando
as cinco prudentes entram
Mateus 25:10: E, enquanto elas foram i
comprá-lo, chegou o esposo; e as que esta- j
vam apercebidas entraram com ele para as
Bodas, e a porta se fechou.
Devemos insistir em nossa perseverança e não no
clamor, pois quem insiste na perseverança já não precisa
de vãs repetições. Quando se compra azeite depois da
hora marcada, o dinheiro pago é um desperdício
Mateus 25:11: E depois chegaram tam­
M ateus 25:17
bém as outras virgens, dizendo: Senhor,
Senhor, abre-nos. (Mt7:2ij
Quem não tem depósito pode ser virgem, pode estar na
porta, pode ter lâmpada, pode estar no grupo, mas não
passa de um desconhecido
Mateus 25:12: Ele, porém, lhes disse:
Verdadeiramente vos digo que não vos
conheço.
Tanto para o arrebatamento da Igreja como para a
segunda vinda de Cristo para Israel e para as nações,
será necessário a vigilância
j Mateus 25:13: Vigiai, pois, porque não
sabeis nem o dia nem a hora em que o Filho
do homem há de vir. t u i/:34;
A transformação dos talentos em dinheiro.
Veja a evolução dos valores. (1) Nas mãos doSenhor
valores são bens. Ele entrega aos seus servos os seus
bens. Os bens são valores espirituais
Mateus 25:14: Porque é semelhante a um
homem que, ausentando-se para bem longe
do país, chamou a seus servos e lhes entre­
gou os seus bens:
(2) Quando chegam às mãos dos servos, os bens chegam
como talentos, os quais são distribuídos conforme a
capacidade mental de cada um. Uma figura de como o
Pai distribui os seus dons vocacionais entre os homens
Mateus 25:15: A um deu cinco talentos, a
outro dois, e a outro um; a cada um segundo
j a sua faculdade; e, em seguida, seguiu para
longe, em viagem.
(3) Talentos já foram os bens de Deus, mas agora
são dons vocacionais nas mãos daqueles que os
recebem. Os talentos necessitam ser negociados,
não admirados. Muitos procuram admiração para
os seus talentos, outros os negociam e prosperam,
transformando-os em dinheiro
Mateus 25:16: E, tendo partido, aquele
que recebera cinco talentos negociou com
eles, e ganhou outros cinco talentos;
Esse não ficou sentido por receber apenas dois talentos;
ele simplesmente os dobrou, semelhante ao primeiro.
Dobrar os talentos que recebemos é a meta, não importa
quantos talentos temos recebido. Talvez, esse fosse o
temor do terceiro vocacionado
Mateus 25:17: semelhantemente fez o
que havia recebido dois: ganhou também
outros dois;
Bens, talentos, dinheiro: recebemos talentos com os
quais devemos viver a transformação e a prosperidade
pelo trabalho e pela fidelidade a Deus
25:18
Mateus 25:18: mas o que recebera um foi,
e escavou na terra, e escondeu o dinheiro
do seu senhor.
O Senhor vem prestar contas com aqueles que
transformaram bens em talentos e talentos em dinheiro
Mateus 25:19: E, depois de muito tempo,
o senhor daqueles servos chegou, e fez as
contas com eles.
Bens transformados em talentos. Talentos dobrados.
Fidelidade no pouco, administração no muito
Mateus 25:20: Então, chegando aquele
que havia recebido cinco talentos, trouxe
consigo outros cinco talentos, dizendo: Se­
nhor, cinco talentos me entregaste; eis aqui
outros cinco que ganhei sobre eles.
Qual é o gozo do seu Senhor?
Mateus 25:21 : E o seu senhor lhe disse:
Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco
foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no
gozo do teu senhor. /.lció .-io;• 12M)
Mateus 25:22: E chegando também aque­
le que havia recebido dois talentos, disse:
Senhor, dois talentos me entregaste; eis
aqui outros dois que ganhei sobre eles.
Mateus 25:23: Então o seu senhor lhe
disse: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o
pouco tens sido fiel, sobre muito te coloca­
rei; entra no gozo do teu senhor.
Mateus 25:24: E chegando também, por
fim, aquele que havia recebido um talento,
disse: Senhor, conhecia-te e sabia que és um
homem duro, que colhes onde não semeas­
te, e recolhes onde não joeiraste;
Conhecimento e temor do caráter do Senhor não
satisfazem o Senhor se não produzirmos nossos
talentos para a sua glória. Essa tem sido a diferença
entre o sábio e o inteligente
Mateus 25:25: portanto, com muito
medo, fui e escondi o teu talento na terra;
eis que aqui tens o que é teu.
Essas características são do proprietário, mas o
proprietário havia distribuído os seus bens nas suas
mãos. Onde estava a sua injustiça?
Mateus 25:26: E, respondendo o seu se­
nhor, disse: Servo mau e negligente, sabias
que colho onde não semeei, e recolho onde
MATEUS 25:32
não joeirei?
Recebemos talentos com os quais devemos viver
a transformação e a prosperidade. Os prósperos
se transformam. Para que haja transformação,
devemos negociar talentos. Quem esconde o talento
tira de circulação os bens de seu Senhor e torna os
seus valores inúteis. Se não podemos transformar
talentos, devemos entregá-los nas mãos de quem pode
transformá-los por nós. Os banqueiros são as pessoas
aptas para transformar valores em valores. Talvez,
você não tenha como transformar os seus talentos,
mas quando investe naqueles que podem transformá-
los por você, está depositando os talentos nas mãos
dos banqueiros de Deus. Os banqueiros de Deus são
pessoas que fazem por nós aquilo que não podemos,
mas para isso precisamos contratá-las, precisamos
investir nelas e, no dia da prestação de contas, o seu
galardão será dividido por dois
Mateus 25:27: Devias ter dado o meu di­
nheiro aos banqueiros e, quando eu viesse,
haveria de receber o que é meu com juros.
Aquele que produz receberá além daquilo
que é o seu direito, poderá receber de seu Senhor
aquilo que vem pela Graça
Mateus 25:28: Tirai dele, pois, o talento e
dai-o aquele que tem os dez talentos.
O mistério diferencial entre o produtor e o miserável
Mateus 25:29: Porque a todo o que tiver,
será dado, e terá ainda mais; mas daquele
que não tiver, até mesmo aquilo que tem lhe
será tivaáo. /Mt 13.-I2)
Servo inútil é aquele que entrega somente
o que recebeu sem produzir nada mais.
Ele será lançado no Inferno
Mateus 25:30: E lançai o servo inútil nas
trevas exteriores; ali certamente haverá
choro e ranger de dentes. m s : t 2j
O julgamento das nações, durante o Reino Messiânico
de Cristo, em mil anos. Elas serão julgadas mediante
o seu comportamento em vir ou não ajerusalém para
adorara Cristo (SI 149:5-9; Zc 14:16). Daquelavelha
geração, Deus há de suscitar uma nova geração que
conhecerá a Deus, mas aquela antiga raça se rebelará no
final do Milênio, tentada por Satanás, na grande batalha
de Gogue e Magoque (Ap 20:8,9)
Mateus 25:31: E quando vier o Filho do
homem na sua glória, e todos os santos an­
jos com ele, então se assentará sobre o trono
da SUa glória; (Mt 16:27;Ez 43:3-5í
Mateus 25:32: e serão reunidas diante
dele todas as nações; e ele as separará umas
das outras, como o pastor separa as ovelhas
 M ateus
dos bodes i.Ap2o-.i2,>
Mateus 25:33: e porá as ovelhas à sua di­
reita, e os bodes, à esquerda.
Quem terá direito a esse Reino? Todos aqueles que jamais
deixaram de atuar de forma prática e com fé na vida cristã.
Essapromessafoifeitaàlgreja (Ef 1:2-5) e será estendida
às nações da terra. À direita de Deus, estará a nova geração
que nascerá e crescerá durante os mil anos, e à sua
esquerda, a velhageração, o joio, que será destruída no
final dos mil anos (Ap 20:8,9). A nova geração conhecerá
o Senhor, pois, nesse tempo, o conhecimento do Senhor
estará sobre a terra como as águas no mar
Mateus 25:34: Então, o Rei dirá àqueles
que estiverem à sua direita: Vinde, benditos
de meu Pai. Possuí como herança o Reino
que vos está preparado desde a fundação do
mundo; í L c 12:32.-22:29;
Estava em Davi, quando faminto, e Aimeleque lhe deu
de comer (1 Sm 21:1 -4). Teve sede de justiça diante do
poço dejacó, quando a samaritana lhe deu de beber (Jo
4:39-42); necessitou de hospedagem, e os animais da
estalagem o receberam quando estava por nascer (Lc 2:4)
Mateus 25:35: porque tive fome, e me
destes de comer; tive sede, e me destes de
beber; sendo estrangeiro, me acolhestes;
Esteve nu na cruz, masjosé de Arimatéia o cobriu
com um lençol limpo. Esteve enfermo com as nossas
enfermidades desde a cruz até a sepultura, mas as
Marias não o abandonaram e foram vê-lo
Mateus 25:36: estive nu, e me cobristes;
estive enfermo, e me visitastes; estive na
prisão e fostes ver-me.
Jesus viveu em todos os seus pequeninos irmãos e,
em todos eles, passou por todas essas necessidades;
foi angustiado pela angústia deles. Ele estava faminto
e sedento na vida daquele egípcio (1 Sm 30:11-16)
desprezado pelos amalequitas, o qual Davi restaurou
e transformou em seu soldado útil; estava em
Lázaro, quando na casa do rico comia as
migalhas que caíam da mesa
Mateus 25:37: Então os justos lhe respon­
derão: Senhor, quando te vimos faminto, e
te sustentamos? Ou com sede, e te demos
de beber?
Ele estava necessitando de hospedagem quando, na vida
do moribundo homem, foi achado pelo bom samaritano,
depois de ter sido abandonado pelo sacerdote e pelo
levita, e quando foi cuidado, hospedado e coberto
M ateus 25:38: Quando te vim os
estrangeiro, e te acolhemos? Ou nu, e te
cobrimos?
25:44
Quando na cruz, enfermo pelas enfermidades dos
homens e preso na sepultura, as Marias jamais o
deixaram; quando estava preso como Daniel e o rei
Nabucodonosor veio visitá-lo pela manhã
Mateus 25:39: Quando te vimos enfermo,
j ou na prisão, e fomos te visitar?
Muitos homens e mulheres da Bíblia viveram, com
antecipação, a vida de Cristo nos seus dias; esses eram
os seus pequeninos irmãos (1 Pe 1:10-12)
Mateus 25:40: E o Rei, respondendo-lhes,
dirá: Verdadeiramente vos digo que, todas
as vezes que o fizestes a um destes meus
pequeninos irmãos, a mim o fizestes.
A negligência nas obras sociais será motivo de
condenação. A ressurreição de Dorcas é uma
manifestação clara do interesse de Deus que os
homens amem o seu próximo como a si mesmos,
pois aúnica forma de provarmos que amamos a Deus
é demonstrando esse amorao próximo, eessa foi a
mensagem do apóstolo João
Mateus 25:41 : Então, o Rei dirá também
aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-
vos de mim, malditos, para o fogo eterno, pre­
parado para o diabo e para os seus anjos; ;sió :8;
2Pe2:4;Jd 1:6:
Ele teve fome de justiça no seu julgamento e lhe deram
ilegalidades, teve sede na cruz e lhe deram vinagre
Mateus 25:42: porque tive fome, e não
me destes de comer; tive sede, e não me
destes de beber;
Não havia um lugar digno em que ele pudesse nascer,
e no meio dos animais sua mãe lhe deu à luz; na cruz,
disputaram os seus vestidos; e, nos dias da sua paixão,
esteve enfermo com as nossas enfermidades e o
colocaram na sepultura, e todos os seus discípulos o
abandonaram
Mateus 25:43: fui estrangeiro, e não me
{ acolhestes; quando nu, não me cobristes;
enfermo, e na prisão, e não me visitastes.
Ele esteve passando portodas as privações,
mas eles não foram capazes de vê-lo. Mas ele lhes
responderá quando perguntarem
Mateus 25:44: Então, estes também lhe
| responderão, dizendo: Senhor, quando te
j vimos com fome, ou com sede, ou estran­
geiro, ou nu, ou enfermo, ou na prisão, e não
te servimos?
Ele também tem sede, fome, hospedar-se, fica enfermo
e é aprisionado intimamente com as pessoas que sofrem
injustiças neste mundo, por isso há de cobrar os pecados
nacionais e sociais de um povo e condenará uma nação
25:45
intei ra por causa de seus pecados sociais
Mateus 25:45: Ao que lhes responderá,
dizendo: Verdadeiramente vos digo que>
todas as vezes que o deixastes de fazer a um
destes pequeninos, a mim não o fizestes.
Mateus 25:46: E estes irão para o tor­
mento eterno, mas os justos à vida eter­
na”. /Dn ! 2:2; Rm 2:7j
M a te u s , c a p ítu lo v in t e e s e is ( 2 6 )
As palavras de Cristo e o seu ministério público
estavam no fim. Quando o testemunho acaba,
o inimigo pensa que tem domínio, mas está enganado
Mateus 26:1 : E aconteceu que, havendo
Jesus concluído todas estas palavras, disse
aos seus discípulos:
Jesus era um homem organizado e precavido
Mateus 26:2: “Sabeis que dentro de dois
dias será a Páscoa; e o Filho do homem será
entregue para ser crucificado? ”
As ilegalidades na paixão e morte de Cristo: reunião
no pátio da casa do sumo sacerdote para discutir como
encontrariam um traidor e como o matariam
Mateus 26:3: Então, os príncipes dos sa­
cerdotes, os escribas e os anciãos do povo se
reuniram no pátio da casa do sumo sacerdo­
te, que se chamava Caifás;
Mateus 26:4: e tomaram conselho entre
si sobre como prenderiam Jesus à traição, e
de como o matariam.
Mas ele era o Cordeiro da Páscoa
Mateus 26:5: E diziam: “Não durante os
dias de festa, para que não haja tumulto
entre o povo”.
A preparação para a sua sepultura. Ela adiantou-se.
Ela ofereceu o seu perfume enquanto ele vivia.
Ela resolveu fazê-lo saber, ainda em vida,
de seu grande amor e de sua grande adoração.
Jesus amava estar em determinadas casas
Mateus 26:6: E estando Jesus em Betânia,
na casa de Simão, o leproso,
Uma contraposição à futu ra atitude das outras Marias
que, em vão, levariam unguentos para embalsamara
Cristo. A Cristo não se embalsama (Lc 24:1-5). Enquanto
ele vivia, ela ofereceu o seu bálsamo, em homenagem à
suadoreaoseu sofri mento na cruz
Mateus 26:7: aproximou-se dele uma
- 96
M ateus 26:14
mulher que trazia nas mãos um vaso de ala­
bastro cheio de bálsamo de grande preço, e
o derramou sobre a sua cabeça, estando ele
reclinado à mesa.
Aquele que avaliava o vaso por trezentas moedas estava
entregando o seu Senhor por trinta. Muitas vezes,
aqueles que estão mais próximos de nós são os que
menos nos valorizam. O grande desperdício foi o que
fizeram as outras Marias no domingo
pela manhã (Lc24:1-5)
Mateus 26:8: E quando os discípulos vi­
ram isso, indignaram-se, e disseram: Para
que tanto desperdício?
Mateus 26:9: Pois este bálsamo podia ser
vendido por um grande preço e o dinheiro
distribuído aos pobres.
Aboaobrado reconhecimento em vida não
vem de muitos. Muitos preferem enviar flores caras
na ocasião da morte e nenhuma pétala em vida. Ela
soube valorizar o raro, o especial, o único
Mateus 26:10: E percebendo Jesus o que
acontecia, disse-lhes: “Por que acrescentais
pena a esta mulher? Pois ela praticou uma
boa obra para comigo.
Mateus 26:11 : Porque os pobres sempre
os tendes convosco; mas a mim nem sem­
pre haveis de ter-me.
Outros se atrasam, outros nunca reconhecem,
mas outros se adiantam. Seu adiantamento
será lembrado para sempre
Mateus 26:12: Porque quando derramou
este bálsamo ( “u n g u e n t o ”) sobre o meu
corpo, ela o fez preparando-me para o meu
sepultamento.
Sua atitude será lembrada porque ele há de ressuscitar.
Que mente aquela! Enquanto ele deveria ser o Memorial, a
atitude dela tomou-se em uma grande obra memorativa. O
Evangelho da ressurreição de Cristo prestará homenagem
àquela que se antecipou na sua humanidade e no seu amor,
oferecido em vida, àquele que estava para morrer, mas que
não permaneceria na sepultura
Mateus 26:13: Verdadeiramente vos digo
que onde quer que este Evangelho for pre­
gado em todo o mundo, também o que ela
fez será contado para a sua memória”.
Por dez por cento do valor do vaso ele o entregou
Mateus 26:14: Então um dos doze, cha­
mado Judas Iscariotes, compareceu diante
26:15 M ateus
dos príncipes dos sacerdotes, m i0:4.i
Mateus 26:15: e disse: “Que me quereis
dar, e eu o entregarei a vós?” E eles lhe pesa­
ram trinta peças de prata. ím i 27:3; zc / u i 2j
Os traidores sabem que os homens de Deus
não dão oportunidade ao inimigo
Mateus 26:16: E desde então ele procura­
va uma oportunidade para o entregar.
Ele era o pão sem fermento, o homem sem pecado.
Eram dias de ervas amargas ejesus não queriaficar
degustando aquelas ervas. Ervas amargas devem ser
comidas rapidamente. Jesus tinha pressa
Mateus 26:17: E, no primeiro dia dos pães
sem levedura, vieram os discípulos até Je­
sus, e perguntaram-lhe: “Onde queres que
te preparemos a comida da Páscoa?”
O Cordeiro de Deus pedia a casa para
a celebração da Páscoa. Era o Cenáculo
de um hotel simples emjerusalém
Mateus 26:18: E ele lhes respondeu: “Ide
à cidade a um certo homem, e dizei-lhe: O
Mestre manda te dizer: O meu tempo está
próximo; em tua casa celebrarei a Páscoa
com os meus discípulos”.
Mateus 26:19: E os discípulos fizeram
como Jesus lhes mandara, e eles prepara­
ram a Páscoa.
Antes de ser pendurado na cruz, ele reclinou-se à mesa
Mateus 26:20: E, tendo passado aquela
tarde, reclinou-se à mesa com os doze dis­
cípulos;
A linguagem é “entregar” no lugar de trair. O ato foi de
traição, mas a linguagem original dejesus é entregar. Ele
preferia esta palavra, pois era o Cordeiro de Deus e não
uma mercadoria, e, durante todo este capítulo, Jesus
usa esta linguagem. O Cordeiro deveria ser levado para
o matadouro. Jesus está visivelmente poupandojudas.
Qualquer um deles poderia ser o entregador
Mateus 26:21 : e, enquanto comiam, dis­
se-lhes: “Verdadeiramente vos digo que um
de vós me entregará”.
Mateus 26:22: E eles, grandemente en­
tristecidos, começaram um por um a per­
guntar-lhe: “Acaso sou eu, Senhor?”
Todos metiam a mão com ele no prato, todos eram de
confiança. Eles ficaram ainda mais confundidos. Todos
os ministros de Deus metem a sua mão no mesmo prato
dejesus, pois vivem do ministério dejesus. Mas, muitos
já se esqueceram disso
26:26
M ateus Mateus M ateus Mateus Mateus Mateus M ateus Mateus
Mateus 26:23: E ele, respondendo-lhes,
disse: “O que mete comigo a mão no prato,
esse me entregará.
Satanás queria Pedro, masjesus o avisa e ora por ele. Mas,
Pedro não era ladrão desde o princípio. Ele não impediu
quejesus intercedesse por ele. Judas não estava assinalado
para ser o traidor, mas qualquer um que estivesse com o
seu coração sujo naqueles dias. Todavia, a opção clara de
Satanás era Pedro, poisjudas já estava caído
Mateus 26:24: Verdadeiramente o Filho
do homem vai, conforme está escrito a
respeito dele; mas ai daquele homem por
quem o Filho do homem é traído! Bom seria
a esse tal homem não haver nascido”.
Ervas amargas come-se rapidamente.
Não se degusta ervas amargas
Mateus 26:25: E, respondendo Judas, que
o entregava, perguntou: “Porventura sou
eu, Rabi ( “M e s t r e ”) ! " Respondeu-lhe Je­
sus: “Tu o tens dito”.
A ceia do Senhor surgiu no meio da comida da Páscoa. O
pão e o vinho surgem no meio do amargor da Páscoa. A
ceia do Senhor começa quando Judas se retira. A ceia do
Senhor começa quando tudo é revelado, e nada está em
oculto. A ceia do Senhor é dada aos discípulos, não aos
inimigos. A ceia do Senhor é repartida e não é possessão
de alguns. A ceia do Senhor é dada sob a bênção e com
atitude de ação de graças a Deus, porque é uma bênção
que os homens não mereciam. A ceia do Senhor é a
comunhão de cada membro e cada pedaço do pão
servido não é para ser multiplicado, mas compartilhado
integralmente. A ceia do Senhor é o movimento da
massa já cosida (viva) entre o Corpo. A ceia do Senhor
é a reunião íntima entre Cristo e a sua Esposa, a Igreja,
na mesa da comunhão. A ceia é uma declaração de
fidelidade da esposa ao seu esposo. A ceia deve ser
comida, comungada e digerida até tornar-se parte
do sangue de quem dela participa. A ceia é oferecida
enquanto comemos, pois quem dela participa está em
plena comunhão com a Palavra
Mateus 26:26: E, enquanto eles comiam,
Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o par­
tiu e o deu aos discípulos, dizendo: “Tomai,
comei; isto é o meu corpo”. // co n.-24)
Pelo pão, Cristo participa da vida de seu corpo, mas
pelo vinho, nós participamos da vida de Cristo em
nós. É uma comunhão mútua e íntima. O sangue é o
sangue do Novo Testamento, em lembrança daquele
maravilhoso ato, quando Moisés entregou ao povo
o Antigp Testamento, quando o sangue de touro foi
derramado na promulgação da Lei. Agora, ao promulgar
o Novo Testamento, ele entrega o seu próprio sangue
para atestar o Novo Pacto (Êx 24:4-10). Na ocasião
do primeiro Pacto, Deus foi visto pelo povo na sua
26:27 MATEUS
claridade e como uma obra de pedra de safira. Por
isso, Moisés apenas derramou a metade do sangue
nas bacias e a outra metade apôs no altar, pois aquela
metade que foi derramada no altar falava do Antigo
Pacto. A outra metade ainda seria oferecida e ficaria na
bacia memorativa de Deus até o Calvário (Êx24:6). Por
isso, ele diz: “Este é o meu sangue, o sangue do Novo
Testamento”. Agora, eie poderia ser visto, como Filho
deDeus,emtodaasuareveiação(Ap 1:11-19). Esse
sangue não foi derramado em bacias, mas em um cálice,
e oferecido a todos. Ninguém estava apto, no Antigo
Testamento, para beber do seu sangue
Mateus 26:27: E, to m a n d o u m c á lic e , e
h a v e n d o re n d id o g raç as, d e u -lh o , d iz e n d o :
“ B ebei d e le to d o s;
O sangue dos touros do Antigo Pacto não pôde ser
compartilhado, não pôde redimir os pecados do povo,
que festejava o seu carnaval ao pé do monte (Ex 32)
Mateus 26:28: p o r q u e isto é o m e u s a n ­
g u e , o s a n g u e d o N o v o T e s ta m e n to , o q u a l
é d e r r a m a d o p o r m u ito s p a ra re m issã o d o s
p e c a d o s . {Jr31:31;Mt20:28)
Mas ainda resta um descanso para o povo de Deus, ainda
restam as bodas do Cordeiro, uma celebração especial
que há de revelar vida; não será um memorial de morte,
mas há de revelar a glória de seu casamento; será
um prêmio para todos aqueles que foram fiéis nesse
segundo memorial, a ceia do Senhor, na terra. Esse
memorial de agora é apenas uma prévia daquela grande
Ceia nas bodas do Cordeiro. Alguns acontecimentos
dar-se-ão em seguida ao arrebatamento da Igreja: o
Tribunal de Cristo, o galardoamento, a entrega dos
prêmios aos vencedores, as vestimentas especiais, a
grande batalha de Miguel e seus anjos, a contemplação
da grande obra que Deus terá feito na terra na última
semana de Daniel e o convite à batalha do Armagedon,
na terra; mas a Ceia das bodas do Cordeiro será o grande
acontecimento. Também este foi o voto de nazireu que
Cristo fez antes de sua morte, razão pela qual Satanás o
ataca na cruz, oferecendo-lhe vinagre; mas ele venceu
também essa última tentação
Mateus 26:29: V e rd a d e ira m e n te v o s digo
q u e , d e s d e agora, n ã o m ais b e b e re i d e s te fru ­
to d a v id e ira a té a q u e le d ia q u a n d o o b e b e re i
d e n o v o co n v o sco , n o R eino d e m e u Pai ” .
Cristo sabia que a melhor hora de cantar é em ocasião de
tristeza, e aquele era o melhor momento
Mateus 26:30: E, te n d o c a n ta d o u m h in o ,
sa íra m p a ra o M o n te d a s O liv e ira s.
Mas ele havia deixado referenciais com os discípulos
mais influentes no monte da transfiguração. Eles, no
entanto, não se lembraram deles (Mt 17:1 -5)
Mateus 26:31: E n tã o , J e s u s lh e s d isse :
“Todos vós vos e s c a n d a liz a re is de
98
26:37
m im e s ta n o ite ; p o is e s tá e s c rito : F e rire i
o p a s to r, e as o v e lh a s d o r e b a n h o s e rã o
d isp e rs a s, (zc 13.-7)
Ele há de cumprir esse acordo. Ali, dará as últimas
ordens antes de comparecer diante do Pai
Mateus 26:32: M a s, d e p o is q u e e u tiv e r
re s s u s c ita d o , irei a d ia n te d e v ó s p a ra a Gali-
lé ia ” . (Mt28:7;M c 16:7)
A outra precipitação de Pedro. O homem carnal não
pode sustentar a sua palavra
Mateus 26:33: M a s, re s p o n d e n d o P e d ro ,
d isse -lh e : “A in d a q u e to d o s se e s c a n d a li­
z e m e m ti, e u n u n c a m e e s c a n d a liz a r e i” .
O galo é mais constante, mais cumpridor, mais pontual
do que o Pedro carnal, que ainda não tinha uma
experiência com o Espírito Santo
Mateus 26:34: E n tã o Je s u s lh e d isse: “ E m
v e r d a d e te d ig o q u e , e s ta n o ite , a n te s q u e
o g a lo c a n te , tu m e n e g a r á s tr ê s v e z e s ” .
(Mt26:75)
O poder da influência de Pedro sobre os demais. Jesus
conhecia a limitação de seus discipulos carnais. Somente
depois da ressurreição de Jesus eles tiveram a sua
primeira experiência com o Espírito Santo
Mateus 26:35: E n tã o d is s e - lh e P e d ro :
“A in d a q u e se ja n e c e s s á rio q u e e u m o rra
c o n tig o , n ã o te n e g a r e i” . E to d o s os d is c í­
p u lo s d is s e ra m o m e s m o .
Jesus conhecia a limitação de seus discípulos, por isso
pediu-lhes apenas que se sentassem. Sabia que não
poderiam orar àquela hora. ( 1 )0 primeiro estágio:
longe, oito discípulos. Judas não estava. O primeiro
estágio equivale ao átrio do templo. Alguns não passam
daqui. Jesus não lhes exigiu muito, pois estavam no nível
da carne, que controla a mente. No Getsêmani, Jesus
seria prensado como uma oliva três vezes (26:42,44), até
que o azeite saísse do caroço
Mateus 26:36: J e s u s , e n tã o , c h e g o u ju n ­
ta m e n te c o m e le s a u m lu g a r c h a m a d o G e t­
s ê m a n i ( “prensa das olivas”), e d isse ao s
d isc íp u lo s: “ S en ta i-v o s a q u i, e n q u a n to v o u
ali o r a r ” .
A tristeza e a angústia eram sentimentos que ele
sabia controlar. Ele sabia senti-los
Mateus 26:37: E , to m a n d o c o n s ig o a P e ­
d r o e o s d o is filh o s d e Z e b e d e u , c o m e ç o u
a e n tr is te c e r - s e e a a n g u s tia r- s e g r a n d e ­
m e n te . (Mt 17:1)
(2) Segundo estágio: três discípulos. Função: somente
26:38
vigiar, a princípio. Jesus conhecia a limitação de seus
discípulos, ele não pediu que orassem, mas que
vigiassem com ele. Este era o estágio equivalente ao
lugarsanto: somente três deles estavam preparados para
estar ali(Mt 17:1-5)
Mateus 26:38: E n tã o lh e s d isse: “A m in h a
a lm a e s tá m u ito tris te a té a m o rte ; ficai a q u i
e vig iai c o m ig o ” . íjo 1227)
O primeiro pedido dejesus: Ele estava sofrendo em
três dimensões. Havia sofrido em seu Espírito, no
Cenáculo, com a revelação do traidor (entregador).
Agora, sofria em sua alma, sepultando a sua vontade
pessoal, obedecendo no Getsêmani, antes de ser
crucificado no Calvário. Ele sabia que era melhor
obedecer no Getsêmani do que se sacrificar no
Calvário. Muitos sofrem no Calvário sem nunca passar
pelo Getsêmani. (3) Terceiro estágio: um pouco mais
adiante. Somente Jesus entrou no lugar santíssimo.
Nenhum dos discípulos estava preparado para estar
ali com ele. Somente depois que entrasse no lugar
santíssimo, ele voltaria para pedir que orassem com
ele. Foi isso o que aconteceu de fato, depois de sua
ressurreição e ascensão. Agora, nos convida a todos
para orarmos com ele
Mateus 26:39: E, a d ia n ta n d o -s e u m pou­
co m a is, p ro s tro u -s e c o m o ro sto e m te rr a e,
o ra n d o , e d isse: “M e u Pai, se é p o ssív el, p a s ­
sa d e m im e s te c á lic e ; m a s, n ã o se ja c o m o
e u q u e r o , s e n ã o c o m o tu q u e r e s ” .
A primeira reclamação: nem ao menos
uma hora puderam vigiar. Ele pediu apenas que
vigiassem com ele. Eles não conseguiram
Mateus 26:40: E v o lta n d o a o s s e u s d is ­
c íp u lo s, e n c o n tr o u -o s d o r m in d o ; e d isse a
P e d ro : “ E n tã o n ã o p u d e s te s v ig ia r c o m ig o
n e m s e q u e r u m a h o ra ?
Enquanto somente o espírito humano estiver disposto,
e a alma inconversa, insubmissa, rebelde, será grande a
decepção quanto aos compromissos mais sérios
Mateus 26:41: V igiai e o ra i, p a ra q u e n ã o
e n tre is e m te n ta ç ã o ; o e sp írito , n a v e r d a d e ,
e s tá p r o n to , m a s a c a r n e é d é b il” .
O segundo pedido ao Pai. Não tendo obtido resposta,
sabendo que a resposta do Pai era “não”, ele disse que
aceitava fazer a vontade dele. Ele sabia que o assentará
destra do Pai estava condicionado a essa obediência: beber
do cálice que o Pai tinha reservado para ele (Mt20:17-22)
Mateus 26:42: R e tiran d o -se , p e la se g u n d a
v e z , o r o u , d iz e n d o : “ P ai m e u , se e s te cá lic e
n ã o p o d e p a s sa r d e m im se m q u e e u o b e b a ,
faça-se a tu a v o n t a d e ” .
Segunda decepção
Mateus 26:49
Mateus M ateus Mateus Mateus Mateus Mateus M ateus Mateus
Mateus 26:43: E, v o lta n d o n o v a m e n te ,
a c h o u -o s d o r m in d o , p o r q u e o s s e u s o lh o s
e s ta v a m c a rre g a d o s d e so n o .
O terceiro pedido diante do Pai
Mateus 26:44: E, d e ix a n d o -o s ali, n o v a ­
m e n te , foi e o ro u p e la te rc e ira v e z , d iz e n d o
as m e s m a s p a la v ra s.
Jesus se referiu à sua obra completa e à sua ação
redentora que levaria o homem ao repouso espiritual
Mateus 26:45: E n tã o v o lto u ao s d is c íp u ­
lo s e d iss e -lh e s: “ A g o ra já p o d e is d o rm ir,
e d e s c a n sa r. Eis q u e é c h e g a d a a h o ra , e o
F ilh o d o h o m e m s e rá e n t r e g u e n a s m ã o s
d o s p e c a d o re s .
Judas conhecia o caminho do seu Senhor. Os melhores
traidores sabem onde encontrar o seu líder
Mateus 26:46: L e v a n ta i-v o s e v a m o s ; eis
q u e é c h e g a d o a q u e le q u e m e e n tre g a .
Três anos servindo a Cristo, mas, nos últimos minutos
de sua vida, estava servindo a Satanás, tempo do próprio
diabo. O que ele teria dito àquela turba a respeito de
Jesus, para que todos eles viessem armados? Agora,
Judas estava a serviço dos príncipes do templo. Não
poderia ser diferente, pois eles vieram pelo Cordeiro de
Deus
Mateus 26:47: E e s ta n d o e le a in d a fa la n ­
d o , eis q u e c h e g o u J u d a s , u m d o s d o z e , e
c o m ele u m a g ra n d e m u ltid ã o c o m e s p a d a s
e b a s tõ e s , v in d a d a p a r te d o s p rín c ip e s d o s
s a c e rd o te s e d o s a n c iã o s d o p o v o .
Jesus era desconhecido deles. Judas o conhecia. Jesus
era um homem simples, e todos se pareciam. Ele não se
sobressaía sobre os demais e era difícil saber quem era
ele quando todos estavam juntos
Mateus 26:48: E a q u e le q u e o e n tre g a v a
d e r a u m s in a l, d iz e n d o : “A q u e le q u e e u
beijar, a q u e le é; p r e n d e i-o ” .
Por quejesus aceitou o seu beijo? Desde o seu encontro
na Ceia, Jesus tem poupado aquele obreiro
Mateus 26:49: E lo g o q u e a p ro x im o u -s e
d e j e s u s , d isse : “S alv e , R a b i” . E o b e ijo u .
Porque ele o chamou de “amigo”? (1) Amigo, era
comojesus tratava aquele que cooperava para que ele
cumprisse o seu ministério. (2) Amigo, era uma forma
de agradecê-lo por ser o instrumento utilizado para
que o Cordeiro de Deus chegasse ao altar. (3) Amigo, é
tratamento agradecido quejesus dá a todo aquele que
pensa que sabe o que faz, mas que, verdadeiramente,
não o sabe. (4) Amigo, é a demonstração da fidelidade
da amizade de Cristo, que jamais mudou em relação
99
26:50 MATEUS
a ele, mesmo tendo feito o que fez: Jesus continuava
chamando-o de amigo, como sempre. (5) Amigo, é a
palavra que ele profere como sinal de que se nele houver
arrependimento, ele ainda o perdoaria. (6) Amigo, era a
palavra que resumia todo o seu amor por ele e que o fazia
lembrar de todas as injustiças que ele andava fazendo.
Quando você chama de amigo ao inimigo é o caminho
mais curto da preparação para o perdão. (7) Ele era capaz
de receber o beijo de Judas, dando provas de que poderia
levar sobre si as nossas inqüidades. O Cordeiro estava
amarrado e pronto para morrer
Mateus 26:50: E d is s e -lh e je s u s : “A m ig o ,
a q u e v ie s te ? ” E n tã o , n a q u e le m o m e n to ,
e le s se a p r o x im a r a m e la n ç a ra m m ã o d e
J e s u s , e o p r e n d e ra m .
Os covardes, quando não vêm, mandam um de seus
servos mais fiéis, mas este levará no seu corpo a
cicatriz mais fresca de todos os tempos. Aquele servo
há de lembrar para sempre que, se não fossejesus,
ele jamais poderia estar ali no templo, tendo algum de
seus membros amputados. Um sinal perfeito de cura e
cicatrização estaria bem perto do sumo sacerdote por
muito tempo. A espada que Pedro usou era uma das
duas que ele havia apresentado diante de Jesus. Elas
representavam o antigo e o novo pactos, mas Pedro fez
mal uso de uma das espadas. Restava-lhe a outra
Mateus 26:51 : E eis q u e u m d o s q u e e s ta ­
v a m c o m Je su s, e s te n d e n d o a m ã o , sa c o u a
e s p a d a e, fe rin d o o se rv o d o s u m o s a c e rd o ­
te , c o rto u -lh e u m a d e su a s o re lh a s .
A espada tinha o seu lugar e deveria permanecer no seu
lugar. O tempo certo de usá-la estava próximo,
mas não era naquela circunstância. Jesus estava
mudando o futuro de Pedro
Mateus 26:52: E n tã o , J e s u s lh e d iss e :
“D e v o lv e a tu a e s p a d a a o s e u lu g a r; p o rq u e
to d o s o s q u e la n ç a r e m m ã o d a e s p a d a , à
e s p a d a p e re c e r ã o . /Api3.-ioj
Doze discípulos: eles não sabiam o que representavam.
Valiam mais do que doze legiões de anjos, ao lado de
Jesus. Muitas vezes, somente sabemos o que realmente
somos quando perdemos o que temos. Jesus nos
ensina que poderia fazer uso das legiões de anjos
rogando ao Pai. As doze legiões estavam à disposição
de Cristo, mas ele as recusou. Desde o princípio, ele
vem trabalhando na valorização de seus discípulos. Nas
duas multiplicações dos pães, isto é, cinco pães mais
sete pães somavam doze.Jesus queria mostrar-lhes que
eram como alimento às multidões necessitadas. Jesus
queria que cada um tivesse a maravilhosa experiência
de saciar a fome das gentes. Mas, no Getsêmani, um
dos doze conduzia a turba para matá-lo, oito ficaram no
átrio, três deles entraram no Lugar Santo, mas nenhum
ainda estava pronto para entrar no Santíssimo Lugar (Mt
26:36 - átrio; v .3 7 - Lugar Santo; v.39-Santíssimo). A
azeitona deveria ser prensada três vezes até dar o seu
100
26:57
melhor azeite (Mt 26:42,44; Hb 12:4). Era o trabalho
de Cristo no Santíssimo. Os três anos haviam passado
ejesus ainda não tinha um companheiro à altura. Por
isso, ele está triste, em todos os sentidos. A tentação de
abandonar todos eles e, fazer uso das doze legiões, isto
é, aceitarseres infalíveis, no lugar de seres falíveis como
aqueles doze discípulos, bateu à porta. Mas ele rejeitou
aquela possibilidade e resolveu continuar trabalhando
com aqueles falíveis discípulos. Creu que Pedro se
arrependeria, quejoão ainda se recuperaria e que os
demais seriam transformados pelo poder do Evangelho.
Quando Pedro disse: “Tem pena de ti mesmo”, sem
saber optava: “Aceita as legiões, abandona-nos! Somos
um fracasso,Jesus”. Mas ele o repreendeu para nos dar
o exemplo: nem sempre o perfeito é perfeito; mesmo
que cada discípulo não soubesse que, juntos, eram
equivalentes a setenta e dois mil anjos, se contarmos uma
legião composta de até seis mil anjos. Doze legiões não
eram muito para quem tem quatrocentos milhões de anjos
em carros (SI 68:17): “Vinte milhares por vinte milhares”
Mateus 26:53: P o r v e n tu r a , p e n s a s q u e
e u n ã o p o d e ria , a g o ra , r o g a r a m e u P ai, e
q u e e le n ã o m e d a ria m a is d e d o z e le g iõ e s
d e an jo s?
Por isso, chamavajudas de amigo. O problema não
era entregá-lo para morrer, mas, sim, deixar de lançar
sobre ele a sua culpa. O pecado de Judas foi o mesmo dos
príncipes dos sacerdotes e dos anciãos do povo.
Não lançar sobre ele as suas culpas
Mateus 26:54: C o m o , p o is, s e c u m p r i­
r ia m as E s c ritu ra s , q u e d iz e m q u e a s sim
c o n v é m a c o n te c e r ? ”
Ele não era um ladrão, mas um Cordeiro.
Eles não o prenderam porque não tinham potestade
sobre ele, não fosse a vontade do Pai. Eles não podiam
fazer o que queriam, à hora que quisessem.
Ele quer dizer que não tinham nenhum podersobreele
se o Pai não lhes permitisse
Mateus 26:55: E n tã o d iss e J e s u s à m u lt i­
d ã o : “ C o m o sa íste s à p r o c u r a d e u m la d rã o
p a ra p re n d e r- m e , c o m e s p a d a s e c o m b a s ­
tõ e s? M u ito s d ia s e u m e s e n te i c o n v o s c o ,
e n s in a n d o n o te m p lo , e n ã o m e p r e n d e s ­
te s . (Lc í 9:47)
O cumprimento da sua profecia sobre a dispersão das
ovelhas na hora em que o seu pastor fosse ferido
Mateus 26:56: M a s tu d o isso o c o rre u p a ra
q u e se c u m p r a m as E s c ritu ra s d o s p r o fe ­
ta s ” . E n tã o , to d ò s o s d is c íp u lo s fu g ira m ,
a b a n d o n a n d o -o .
A apresentação do Cordeiro de Deus
Mateus 26:57: E os q u e p re n d e ra m a Je su s
26:58
o le v a r a m à p r e s e n ç a d e C aifás, o s u m o s a ­
c e r d o te , o n d e os e s c rib a s e o s a n c iã o s e s ta ­
v a m re u n id o s .
Os estágios do homem do Salmo 1: andar, deter-se e
assentar-se. Outra ilegalidade na morte de Cristo
Mateus 26:58: M a s P e d ro o s e g u ia d e lo n ­
ge a té o p á tio d o s u m o s a c e rd o te ; e, e n t r a n ­
d o , a s s e n to u -s e e n t r e os c ria d o s p a ra v e r o
fim d e tu d o .
Outra ilegalidade na morte de Cristo. Os maiores erros
da humanidade são feitos em nome da religião e por
lideres religiosos gananciosos e incrédulos
Mateus 26:59: E o s p rín c ip e s d o s s a c e r­
d o te s , os a n c iã o s e to d o o S in é d rio b u s c a ­
v a m falso t e s te m u n h o c o n tr a J e s u s , p a ra
e n tre g á -lo à m o r te ;
A aplicação do decreto de Dário (Ed 6:11,12)
Mateus 26:60: e n ão o ach av a m , ap esar
d e m u ita s te s te m u n h a s falsas se a p r e s e n ­
ta re m , e a in d a a ssim n ã o o e n c o n tr a r a m .
M a s , p o r fim , c o m p a r e c e r a m d u a s te s t e ­
m u n h a s falsas,
Ele havia falado a respeito de seu corpo, o qual eles
estariam desconjuntando no Calvário; mas eles
entenderam que falava do templo de Zorobabel reformado
por Herodes, sobre o qual havia um decreto contra aquele
que se levantasse para destruí-lo, que uma viga fosse
tirada de sua casa e que essa se tornasse em monturo e o tal
fosse pendurado naquela viga (Ed 6:11,12). Eles estavam
aplicando sobre ele aquela palavra
Mateus 26:61: as q u a is d is s e ra m : “ E ste
d isse: P o sso d e s tru ir o s a n tu á r io d e D e u s , e
e m tr ê s d ia s re e d ific á -lo ” . m 2 W 0;Joz-w
Mateus 26:62: E, le v a n ta n d o -s e , e n tã o , o
s u m o s a c e rd o te , p e rg u n to u -lh e : “ N ã o re s ­
p o n d e s n a d a a e s te s q u e d e p õ e m c o n tra ti? ”
Essanão era uma preocupação somente do sumo sacerdote,
mas uma questão prioritária de Satanás (Lc4:l -6)
Mateus 26:63: M a s Je s u s e s ta v a c a la d o . E
o s u m o s a c e rd o te , re s p o n d e n d o -lh e , disse:
“ C o n ju ro -te p e lo D e u s v iv e n te q u e n o s d i­
g as se tu és o C ris to , F ilh o d e D e u s ” .
Na pregação de Estêvão, esta profecia começou a se
cumprir (At 7). Para eles, era uma revelação assustadora,
pois eles haviam escarnecido dele. Erauma promessa
aterrorizadora. Ele reafirma a sua posição no verdadeiro
propiciatório celestial, à direita do Pai
Mateus 26:64: E n tã o , Je s u s lh e d isse: “Tu
Mateus 26:73
m e s m o o d is s e s te ; e a in d a v o s d ig o q u e ,
;>
d e s d e a g o ra , v e re is o F ilh o d o h o m e m a s ­
s e n ta d o à d ire ita d o T o d o -P o d e ro so , v in d o
s o b re as n u v e n s d o c é u ” . fsiuo:i;At7:55)
Mateus 26:65: E n tã o , o s u m o s a c e rd o te
r a s g o u as s u a s v e s te s , d iz e n d o : “ E le b la s ­
fe m o u ; q u e m a is n e c e s s id a d e te m o s d e
te s te m u n h a s ? Eis q u e a g o ra o u v is te s a su a
b la sfê m ia .
Atos contra a Arca: culpavam aquele
que veio para inocentá-los
Mateus 26:66: Q u e v o s p a r e c e ? ” E n tã o
e le s r e s p o n d e ra m : “ É c u lp a d o d e m o r t e ” .
Atos contra a Arca: alguns a desrespeitaram
Mateus 26:67: E n tã o , a lg u n s c u s p ira m
n o s e u ro s to e lh e d a v a m so c o s; e o u tr o s o
fe ria m c o m as c a n a s , /Mt27:30j
Atos contra a Arca: alguns escarneciam dela
Mateus 26:68: d iz e n d o : “ P ro fe tiz a -n o s, ó
C risto , q u e m foi q u e te b a t e u ? ”
Primeira negação: “Pedro, tu me amas?”
gs
Mateus 26:69: E P e d ro e s ta v a s e n ta d o
fo ra , n o p á tio ; e a p r o x im o u -s e d e le u m a
c ria d a , d iz e n d o : “T u ta m b é m e s ta v a s c o m
J e s u s , o G a li le u ” .
a
Mateus 26:70: M a s e le n e g o u d ia n te d e
to d o s , d iz e n d o : “ N ã o se i o q u e d iz e s ” .
Segunda negação: “Pedro, tu me amas?”
Mateus 26:71 : E, s a in d o ele à p o rta , o u tra
c ria d a o v iu , e d iss e a o s q u e ali e s ta v a m :
“ E ste ta m b é m e s ta v a c o m J e s u s , o N a z a ­
ren o ”.
Mateus 26:72: E e le n e g o u o u tr a v e z , e
c o m ju r a m e n to : “ N ã o c o n h e ç o e s te h o ­
m em ”.
Terceira negação: “Pedro, tu me amas?”
Mateus 26:73: E, u m p o u c o d e p o is , c h e ­
§w
g a ra m o s q u e e s ta v a m p o r ali, e d is s e ra m a
P e d ro : “V e r d a d e ir a m e n te t u t a m b é m és
u m d e le s , p o r q u e a té o t e u s o ta q u e te d e ­
n u n c ia ” .
O homem carnal: da mesma forma que ele jurava
fidelidade, confessava, praguejava, negava e chorava. Um
galo confirmou as palavras de Jesus e tomou-se o símbolo
universal da consciência. O galoera mais confiável e muito
101
26:74
mais constante doqueumhomem.A informalidade de
Pedro foi vencida pela constância do galo
Mateus 26:74: Então ele com eçou a pra­
guejar e a jurar, dizendo: “Não conheço este
hom em ”. E, em seguida, um galo cantou.
Um sinal de arrependimento: deixar o caminho
dos ímpios no qual ele (1) andou, (2) deteve-se e (3)
assentou-se (SI 1)
Mateus 26:75: E Pedro se lembrou das pa­
lavras de Jesus: “Antes que o galo cante, me
negarás três v ezes”. E, saindo dali, chorou
amargamente. m26.-34/
Mateus, capítulo vinte e sete (27)
Mateus 27:1 : E, ao amanhecer, entraram
em conselho, todos os príncipes dos sacer­
dotes e os anciãos do povo contra Jesus,
para entregá-lo à morte;
A covardia de entregá-lo aos gentios. O Cristo entregue
aos gentios e o preço da traição desviado para aquisição
de um cemitério para os gentios. O resultado é a graça
de Deus concedida aos gentios. Pôncio Pilatos era
procurador e governador romano. Governou entre os
anos26e36d.C . (Mt 27:11). Ao manietarem-no, ele
estava começando o processo da grande liberdade dos
homens (Is 61:1)
Mateus 27:2: e, depois de manietá-lo,
levaram-no e o entregaram a Pilatos, o go­
vernador.
As moedas roubadas não serão aceitas quando devolvidas.
O arrependi mento de Judas deveria ser acompanhado
de conversão. Não adianta arrepender-se se nesse
arrependimento não houvero fruto da conversão. Aquelas
moedas não poderiam ser dadas aos pobres. Lembre-se
que arrependimento não é conversão
Mateus 27:3: Então Judas, aquele que o
entregara, vendo que Jesus fora condena­
do, devolveu, arrependido, as trinta peças
de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos
anciãos, dizendo: (,Mt26:i4j
Essa é a obra de Satanás. Ele aj uda no crime,
no pecado e no erro, mas foge na hora da sentença
Mateus 27:4: “Pequei, traindo o sangue
inocente”. Mas eles responderam: “Que
nos importa tal coisa? Este é um assunto
exclusivamente teu”.
Não podemos lançar de volta as moedas que tomamos
do Santuário. O furto de Judas, agora, não pode ser
devolvido, porque é símbolo de sua constante traição
Mateus 27:12
e engano. Chegará o dia em que o traidor quererá
devolver as moedas que roubou do templo e o
templo as vomitará. O templo não quero fruto do
seu pecado, mas o fruto do seu arrependimento.
Não quer o dinheiro de seu delito,
mas o seu coração quebrantado
Mateus 27:5: E, tendo lançado para o inte­
rior do templo as moedas de prata, retirou-
se, foi e enforcou-se. (Cn40:Q-i3/
Mateus 27:6: Os príncipes dos sacerdotes
tomaram as moedas de prata, e disseram:
“Não é lícito colocá-las na arca das ofertas,
porque é preço de sangue”.
As trinta moedas usadas para negociar a vida de Cristo
tornaram-seem um cemitério para os gentios. Uma
prefigura do alcance da graça de Cristo em favor
daqueles que estavam longe e agora estão perto
Mateus 27:7: E, chegando a um consenso,
compraram com elas o campo do oleiro,
para servir de cemitério para os gentios.
Onde deveriam ser sepultados os gentios: sobre o valor
equivalente ao sangue de Cristo, o inocente. Os gentios
estavam, agora, mais próximos de seu sangue inocente
Mateus 27:8: Portanto, aquele campo
passou a ser chamado, até o dia de hoje,
Acéldema ( “Cam po d e san gu e”).
Mateus 27:9: Então, cumpriu-se o que foi
dito pelo profeta: “Tomaram as trinta m oe­
das de prata, preço daquele que foi avaliado,
a quem alguns filhos de Israel avaliaram,
Mateus 27:10: e as deram pelo campo do
oleiro, assim como me ordenou o Senhor”.
IZc 11:12,13)
“Tu, como procurador de Roma, e como
governador e gentio, o reconheces?”
Mateus 27:11 : EJesus estava em pé dian­
te do governador; e este lhe perguntou:
“És tu o rei dos judeus?” E Jesus lhe disse:
“Tuo dizes”.
O Cordeiro mudo diante de seus tosquiadores (Is 53:1 -
12). Os sacerdotes deveriam oferecê-lo e agradecer
a Deus pelo Cordeiro mais puro que eles haviam
conhecido, mas o maltrataram. Os anciãos deveriam
lançar sobre ele a sua culpa, mas eles aceitaram receber
a sentença de sua culpa (Dt 21:1 -6)
Mateus 27:12: E, sendo acusado pelos
príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos,
nada respondeu.
27:13
Mateus 27:13: Então Pilatos lhe disse:
“N ão ou ves quantas coisas testificam
contra ti?”
Mateus 27:14: EJesus não lhe respondeu
uma palavra sequer; de tal maneira que o
governador se admirava muito.
A sua morte mostrou duas coisas imediatas: a liberdade
dos oprimidos na terra e no Hades. Ao ser acusado, por
meio de Barrabás, tinha poder para libertar os homens
vivos. Ao morrer, daria liberdade aos cativos justos que
estavam mortos no Hades
Mateus 27:15: E, por ocasião da festa,
costumava o governador soltar um preso,
dando oportunidade ao povo de escolher a
quem quisesse.
Eram dois filhos do seu pai: Jesus, o Filho do Pai celestial,
e Barrabás, o filho do pai Adão. Um sem pecado, filho
direto do Pai, e outro representando a humanidade
corrompida, fruto de Adão, o primeiro pai. O que
morresse seria ojusto; o libertado seria o primeiro
livramento efetuado pelojusto. Barrabás, o ladrão na
cruz e as almas dos j ustos que ressuscitaram foram os
primeiros frutos do poder de sua libertação, com uma
diferença: a libertação inicial de Barrabás foi apenas
física; a libertação das almas dos mortos do Hades foi uma
libertação das portas do Hades e do poder da morte, e a
libertação do ladrão na cruz foi semelhante àquela que
todos os homens necessitam receber enquanto há vida
Mateus 27:16: N esse tempo, tinham um
preso famoso, que se chamava Barrabás j
( “f i l h o d o p a i ”).
O Cordeiro de Deus que foi enviado para morrer em
favor dos homens não tinha nenhum defeito, e Barrabás
seria rejeitado como tal. Apersonificação da prisão
humananãopodiadar liberdade a Cristo
Mateus 27:17: E, reunindo a ambos,
perguntou-lhe Pilatos: “Qual quereis que
vos solte? A Barrabás, ou ajesus, chamado
o Cristo?”
O poder religioso caído é semelhante ao poder dos
demônios, pois está disposto a crucificar um justo; mas,
quando isso acontece, não quer dizer que Deus está fora
do controle, pois eles não sabem o que estão fazendo por
meio de suas injustiças
Mateus 27:18: Porque sabia que por inve­
ja o tinham entregado.
Os limites dos homens são invadidos pelo poder da
revelação de Deus, que trabalhou na mente de Faraó
nos dias de José, na mente de Nabucodonosornos dias
de Daniel e na mente dessa mulher nos dias de Pilatos.
Mas Deus jamais ficou sem testemunha. Pilatos estava
representando os gentios naquele julgamento
Mateus 27:24
Mateus 27:19: E estando o governador
assentado no tribunal, sua mulher mandou
dizer-lhe: “Não te envolvas na questão des­
se justo, porque eu padeci muitas coisas em
sonho por causa dele”.
Sempre por trás de uma turba há sempre dois poderes:
ou o poder civil e ou religioso, ou ambos
Mateus 27:20: Mas os príncipes dos
sacerdotes e os anciãos persuadiram as
m ultidões a que pedissem Barrabás e ma­
tassem ajesus.
A operação da liberdade: soltar os presos. Um pequeno
símbolo de seu ministério (Is 61:1). Sendo preso, mas
dando liberdade, dando vida e morrendo
Mateus 27:21: Eo governador, respon­
dendo, disse-lhes: “Qual dos dois que­
reis que eu vos solte?” E disseram: “A
Barrabás”.
Mateus 27:22: E, retornando a eles, disse-
lhes Pilatos: “Que farei, pois, ajesus, que
se chama o Cristo?” Disseram todos: “Que
seja crucificado”.
Declaração de inocência do governador: várias vezes,
ele é declarado inocente
Mateus 27:23: E Pilatos, o governador,
disse: “Mas que mal este fez?” E eles cla­
mavam ainda mais, dizendo: “Seja cruci­
ficado”.
Ao tomar a água para lavar as mãos, ele está,
simbolicamente, lançando sobre Cristo, a bezerra
profética (Dt 21:1 -ó), toda a sua culpabilidade, enquanto
o povo grita anunciando que sobre ele seja lançada a
culpa daquele crime. Assim, os gentios passam a ter
acesso à Graça antes mesmos dos filhos do Reino,
segundo a palavra de Cristo
Mateus 27:24: E vendo Pilatos que de
nada adiantava, antes o tumulto aum en­
tava ainda mais, tomando da água que ha­
via mandado trazer, lavou as mãos diante
da multidão, dizendo: “Sou inocente do
sangue deste homem justo; considerai este
assunto”. (Dt21:6,7}
A grande responsabilidade que era para ser lançada
sobre Cristo, pois para isso o Cordeiro de Deus foi
enviado. Mas essa responsabilidade deveria ser
anunciada e toda culpabilidade deveria ser lançada
sobre ele. O problema não era entregar Cristo para
morrer, mas, sim, deixar de lançar sobre ele a culpa
103
27:25 Mateus
Mateus 27:25: E todo o povo respondeu:
“O seu sangue caia sobre nós e sobre nossos
filhos”.
A primeira pessoa a experimentar o poder da sua
morte: Barrabás. Depois de um açoite, todo prisioneiro
deveria ser solto, segundo a Lei. Essa foi apenas uma das
ilegalidades da morte de Cristo
Mateus 27:26: Então, soltou-lhes Barra­
bás; e, havendo mandado açoitar a Jesus,
entregou-o para ser crucificado.
A reunião solene que os Céus levaram a sério:
declaração de Rei dos reis. Eles não sabiam o que faziam
Mateus 27:27: Naquele m om ento, os
soldados do governador levaram Jesus ao
pretório, e reuniram ao redor dele toda a
coorte.
Eles não sabiam o que faziam: ao escarnecê-lo, Jesus
e os Céus estavam levando a sério o que faziam. Sua
ordenação de rei sob os auspícios do poder de Roma,
com direito à certificação real. Esse ato será cobrado por
Cristo na ocasião de sua segunda vinda (Ap 19:11-15)
Mateus 27:28: E, despindo-o, vestiram-no
com um manto escarlate;
A coroa e o cetro de Rei e a saudação de ordenação.
Naquele momento, o rei do mundo estava entregando
a sua coroa. Mesmo com o seu pobre material,
demonstrando o símbolo de seu governo, desde que
o poder do mundo lhe foi entregue (Lc 4:6), Jesus o
aceitou, pois era legal o fato de o perdedor colocar na
cabeça do vencedor a sua coroa (1 Cr 20:2)
Mateus 27:29: e, depois de tecerem uma
coroa de espinhos, puseram-lha na cabeça,
e na sua mão direita puseram uma cana; e,
ajoelhando-se diante dele, o escarneciam,
dizendo: “Salve, ó rei dos judeus!”
A prefiguração de todos aqueles que elegem um líder. Ao
mesmo tempo em que o elegem, também o aborrecem.
Esse é o retrato da popularidade do mundo
Mateus 27:30: E, cuspindo nele, tiraram-
lhe a cana, e davam-lhe com ela, ferindo-lhe
a cabeça. /Mt26:6?y
A importância de seu próprio manto sacerdotal:
não lhes convinha que o crucificassem com aquele
manto. Elevai usar outro manto, e com ele voltará (Lv
16:23; Is 63:1 -3; Ap 19:13-16)
Mateus 27:31 : Depois de o terem escarne­
cido, despiram-lhe o manto, puseram-lhe
os seus próprios vestidos, e o levaram para
ser crucificado.
O cirineu, provavelmente, viverá um impacto na sua vida
104
27:39
pessoal, e sua família e seu povo serão alcançados pelo
amor de Cristo, por meio de seu santo Evangelho (At
13:1 -3). Ele não perderá o seu galardão
Mateus 27:32: E quando saíam, encontra­
ram um homem cireneu, chamado Simão,
a quem obrigaram a levar a cruz de Jesus.
O Salmo 68:21 mostra que o cumprimento de Gênesis
3:15 dar-se-ia sobre o lugar próprio, onde Deus feriria
o crânio cabeludo com as suas culpas. O lugar da
Caveira seria ferido física, espiritual e literalmente.
Para os atormentadores, a cruz de Cristo era um um
instrumento de tormento para o Nazareno, mas para
Deus era a sua espada de ponta cabeça enterrada sobre a
cabeça de Satanás
Mateus 27:33: E, quando chegaram ao
lugar chamado Gólgota, que quer dizer, o
lugar da Caveira,
É a primeira vez que Satanás intenta contra ele dando-
lhe um anestésico. Mas ele o rejeita. Ao mesmo tempo,
intentava contra o seu voto, pois havia dito: “Não
beberei do fruto da vide até aquele dia que o beba de
novo convosco no Reino de meu Pai". Mas ele não
quebrou o seu voto de nazireu, que será cumprido até o
dia das bodas do Cordeiro
Mateus 27:34: deram-lhe a beber vinagre
misturado com fel; mas ele, provando-o,
não quis beber, (sióoaij
Com ojosé, eles ficaram com as suas roupas; eram
como um troféu nas mãos dos seus acusadores,
mas aquelas roupas fariam a diferença na vida
daqueles que as levaram, semelhantemente às
roupas de Estêvão nas mãos de Paulo
Mateus 27:35: E, depois de o terem cru­
cificado, repartiram os seus vestidos, lan­
çando sortes, para que se cumprisse o que
fora dito pelo profeta: “Repartiram entre si
os meus vestidos, e sobre a minha túnica
lançaram sortes”. /si2z-is)
Mateus 27:36: E, sentados, o vigiavam ali.
Para eles, era uma acusação, para Cristo, um certificado
Mateus 27:37: Então puseram escrita so­
bre a sua cabeça a causa de sua condenação:
“ E st e é J e su s , o R ei d o s J u d e u s ” .
O memorial ainda estava fresco na mente de três de seus
discípulos: rosto semelhante ao sol, vestidos de glória,
ao lado de Moisés e Elias
Mateus 27:38: E foram crucificados com
ele dois ladrões, um à direita, e outro à es­
querda.
Mateus 27:39: E os que passavam por
27:40 Mateus
ali lhe diziam injúrias, m eneando as suas
cabeças,
Mais uma vez, Satanás mostra a sua grande dúvida
a respeito de quem é ele, pois jamais teve completa
certeza de que ele era o Filho de Deus. Desde o início
de seu ministério até o fim, essa era a sua saga: saber se
ele era m esm ooFilhode Deus. Até ali, jogava, inquiria,
mas sem ter certeza. Pois ele era o mistério de Deus
escondido dos principados e potestades. Somente
depois da edificação da Igreja ele terá certeza disso, pois,
por meio dela, esse mistério tomar-se-á plenamente
conhecido. Por causa da palavra do decreto de Dario,
eles estão executando Cristo naquela cruz (Ed 6:11,12).
O fato de Jesus ter dito duas vezes, no princípio e
no fim de seu ministério, que ele poderia levantar o
templo, depois de tersido derribado, em três dias, foi
mal-interpretado e tornou-se motivo para execução do
decreto que condenava todo aquele que se levantasse
para destruir o templo, quando uma viga deveria ser
tirada de sua casa. Por isso, Jesus já sabia de que tipo de
morte havia de morrer e porquejoão deveria tomá-la em
sua casa como a sua própria mãe 0o 12:30-33)
Mateus 27:40: e dizendo: “Tu, aquele que
destróis o templo e em três dias o reedificas,
salva-te a ti mesmo; se és Filho de Deus,
desce da cruz”. M26:6i,63)
Qual é o maior milagre, descer da cruz ou sair da
sepultura? Mas, ainda assim, não poderiam crer nele. É
verdade que ele não pode descer por si mesmo da cruz
(Jo 5:19), pois está ali como homem e não como Deus.
Teria que esperar que o Pai descesse ali, como de fato
desceu. Eles não mereciam nenhum sinal: o seu sinal
era o do profetajonas, isto é, o vômito do grande peixe, a
ressurreição dos mortos
Mateus 27:41: De igual maneira tam ­
bém os príncipes dos sacerdotes, junta­
m ente com os escribas e os anciãos, escar­
neciam , dizendo:
Mateus 27:42: “A outros salvou; mas
não pode salvar a si m esm o. Se ele é o
rei de Israel, que desça agora da cruz, e
creremos nele;
O Pai ouviu essas palavras de desafio e veio ao
Calvário, mas eles não o vi ram (SI 18:5-16}
Mateus 27:43: confiou em Deus, que ele
o livre, agora, se ele o quer bem; pois ele
disse: Sou Filho de D eus”. (si22.-s)
Os discípulos deveriam lembrar-se do referencial que
lhes foi mostrado no monte da transfiguração: rosto de
sol, vestidos de glória e ao lado de Moisés e Elias
Mateus 27:44: Da m esma forma, tam­
bém, os ladrões que com ele foram crucifi­
105
27:49
cados o injuriavam. ÍLc23:39)
Ahora escura para todos, inclusive os evangelistas não
puderam testemunharos seus acontecimentos. Somente
Davi, inspirado pelo Espírito Santo, contemplou aqueles
fatos pela fé. Todo o conteúdo do Salmo 18 registra os
acontecimentos vividos nessas horas de escuridão (perto da
hora nona), que constam desde o momento de sua entrada
no Santíssimo lugar até os momentos em quejesus expõe
Satanás e seus principados àvergonha (SI 18:41,42)
Mateus 27:45: E, desde a hora sexta ( “ao
meio-dia "jhouve trevas sobre toda a terra, até
a hora nona ('“às três horas da tarde ”).
O Pai ouvirá o seu clamor e virá em seu socorro. Muitas
tormentas ainda acontecerão no mundoespiritual, segundo
o que lemos nos Salmos22,18,68 e 88. Ao separar-se do Pai,
deveria clamar Pai, Pai, mas clamou Deus meu, Deus meu...,
pois, agora, separado do Pai, pela primeira vez, se distancia
do instrumento do vínculo da unidade entre eles, que é o
Espírito Santo, o qual os toma em um só Deus pelo vínculo
daunidade(Ef4:l-3)
Mateus 27:46: E perto da hora nona, Jesus
clamou em alta voz, dizendo: “Eli, Eli, lamá
sabactâni”; isto é, “Deus meu, Deus meu, por
que me desamparaste?” (si22:ij
Eli e Eliah são palavras quase semelhantes quando ditas por
uma pessoa que sofre inchada na cruz. Ele sofreu injustiça
e incompreensão em tudo, inclusive em suas palavras.
Sabemos que clamava ao Pai, e os demais entendiam que
clamavaa Elias. Assim, são os homens que assistem ao
nossosofrimento: não sabem o que vemos, nem o que
falamos
Mateus 27:47: Alguns dos que ali estavam,
ouvindo isso, diziam: “Por Elias, este clama!”
Faça como Cristo: não aceite o anestésico
Cf .
e cumpra a sua missão
Mateus 27:48: E logo correu um deles, to­
mou uma esponja, e a ensopou com vinagre e,
çn
pondo-a numa cana, dava-lhe de beber.
Elias já havia estado com ele no monte da transfiguração,
CS
maselesse confundiam com a palavra “Eli”, que dizia, com
o rosto e a boca inchados. As palavras já não saíam claras,
mas ele clamava ao Pai. Não se importe se as pessoas não
entendem as palavras do seu clamor, o que importa é a sua
convicção pessoal, e ela será satisfeita
Mateus 27:49: Os outros, porém, diziam:
“Deixa-o, vejamosse Elias vem salvá-lo”.E um
outro tomou um alança e furou o seu lado, e
saiu água e sangue.”
Pela pri meira vez na sua vida, Jesus experimentou a
separação de seu Pai e do Espírito Santo, para que, assim,
pudesse morrer. Seu corpo foi levado à sepultu ra, sua
alma entrou no Santuário celestial e depositou o seu
sangue diante do trono, o propiciatório literal celestial,
Ç/5
27:50 Mateus
onde foi depositado (Jo 17:19), e o seu Espírito voltou
ao Pai e, nele, permaneceu até que este cumprisse o seu
trabalhado na sua morte, isto é, no Hades, transportando
de lá as almas dos justos para a Novajerusalém (Hb
12:22-24; Is ó 1:1,2)
Mateus 27:50: E Jesus, bradando nova­
m ente com grande voz, entregou o seu
Espírito.
Perto da hora nona muitas coisas aconteceram.
O impacto no mundo físico daquilo que ele fez no
mundo espiritual foi maravilhoso. Agora, o caminho
do lugar Santíssimo estava aberto, e o Lugar Santo e o
Lugar Santíssimo se tornaram em um só (Hb 9:1-12).
No momento em que Jesus entrou noTabernáculo
Celestial, o tabernáculo terreno sentiu o poder de
sua obra como sumo sacerdote dos bens futuros. Nos
momentos a seguir, dar-se-á a vinda do Pai ao Calvário,
registrada por Davi no Salmo 18. A espada do Éden foi
retirada, e os querubins foram tirados, pois o caminho
está livre agora (Hb 10:19,20)
Mateus 27:51 : E eis que o véu do Santuá­
rio se rasgou em dois, de alto a baixo; a terra
tremeu, e as pedras se fenderam, íêx2ó:3/j
Na hora da morte, Jesus deveria dar uma
demonstração física de sua vitória sobre as portas
do Hades ao liberar os mortos justos desde Adão
até M oisés, a Igreja dos primogênitos (Hb 12:22-
24), para cumprir-se a palavra escrita em Números
35:25,28, quando os prisioneiros deveriam ser
transportados para a sua casa. O sumo sacerdote
Jesus Cristo morreu e, por isso, a grande cidade-
refúgio do Hades deveria abrir as suas portas
Mateus 27:52: os sepulcros se abriram, e
muitos corpos de santos que tinham dormi­
do foram ressuscitados;
Cristo era as primícias, o Primogênito entre os mortos;
aquele que venceu a morte, triunfou sobre a Lei e o
pecado; o único que se levantou da morte pelos seus
próprios méritos, porque todos que venceram a morte,
por seu intermédio a venceram. Somente depois da
morte de Cristo, eles deixaram a sepultura (Hb 12:22-
24). Eles foram um sinal, para os justos no Hades, de que
Jesus estava para descer até lá. Eles prefiguram os mortos
em Cristo que ressuscitarão primeiro, antes que os vivos
sejam trasladados no arrebatamento. Assim como os
justos deixaram o Hades, antes da entrada dejesus ali, os
mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, como sinal de
que o arrebatamento da Igreja está às portas
Mateus 27:53: e, saindo dos sepulcros,
depois da ressurreição dele, entraram na
Cidade Santa, e apareceram a muitos.
O reconhecimento do Filho de Deus, enfim. Mas era
muito tardeparaomundo das trevas
Mateus 27:54: 0 centurião e os que com
ele estavam guardando a Jesus, vendo o ter­
106
27:61
remoto e as coisas que haviam acontecido,
tiveram grande temor, e disseram: “Verda­
deiramente este era o Filho de D eus”.
O trabalho das mulheres que procuravam especiarias
para o embalsamarem seria inútil (Lc24:1-2), pois a outra
Maria, que ali não estava, já havia ungido o seu corpo para
asepultura (Mc 14:3-9). Ela se antecipou, tornando o
trabalho e o bálsamo das outras mulheres em desperdício,
pois ele não haveria de permanecer na sepultura
Mateus 27:55: E também estavam ali
muitas m ulheres, olhando de longe, as
quais haviam seguido a Jesus desde a
Galiléia, para o servirem; iLcsa)
Mateus 27:56: entre as quais se achavam
Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago e de
José, e a mãe dos filhos de Zebedeu.
O mesmo espírito de Rizpa, a mulher que não permitiu
que os seus filhos fossem devorados pelas aves de
rapina. Quem pagou o preço deve ser levado à sepultura
para que dali Deus o levante. Deus não ressuscita
ninguém na cruz (2 Sm 21:10,11). Rizpa ejosé atuaram
sob o mesmo Espírito
Mateus 27:57: Quando a tarde daquele
dia chegou, veio um hom em rico de Ari-
matéia, chamado José, o qual também era
discípulo dejesus.
Mateus 27:58: Este entrou diante de Pi-
latos e lhe pediu o corpo de Jesus. Então,
Pilatos ordenou que o corpo lhe fosse en­
tregue.
A forma como ele fosse enrolado determinaria como
ele ressuscitaria. Foi importante que as testemunhas
presenciassem a sua preparação. Pois ele sairia do meio
dos lençóis, que permaneceriam intactos, pois, dali,
seguraria como uma cigarra ao deixar a sua velha casca.
Por isso, eles creram que ele se levantou da morte no
momento em que olharam para os lençóis
Mateus 27:59: E tomando José o corpo,
envolveu-o em um lençol limpo de linho,
Mateus 27:60: e o depositou no seu sepul­
cro novo, que havia sido lavrado em uma
penha; e, rolando uma grande pedra como
porta do sepulcro, retirou- se.
Mateus 27:61: E achavam-se ali Maria
Madalena e a outra Maria, assentadas de­
fronte do sepulcro.
O poder da sua ressurreição fazendo aobranamente
de seus atormentadores. Eles deveriam se lembrar de
Lázaro e pagar a guarda por mais um dia
27:62
Mateus 27:62: E, no dia seguinte, isto é, o
segundo dia da preparação, reuniram-se os
príncipes dos sacerdotes e os fariseus diante
dePilatos,
A palavra dejesus trabalha mesmo depois de muitos dias
Mateus 27:63: e disseram: “Senhor,
lembramo-nos de que aquele enganador,
quando ainda vivo, afirmou: No terceiro
dia ressuscitarei”, m ió:2/ i
Os soldados romanos não puderam suportar a presença
de um anjo de Deus. Uma centúria compunha-se de cem
soldados. Eles reconheceram que já haviam errado na
primeira vez. Reconheceram e confessaram
Mateus 27:64: Ordena, pois, que o sepulcro
seja guardado com segurança até ao terceiro
dia, para não suceder que, vindo os discípulos
pela noite, o furtem e digam ao povo: “Res­
suscitou dentre os mortos”; e, assim, será o
último erro pior do que o primeiro.
Mateus 27:65: Disse-lhes Pilatos: “Levai
a guarda; ide, tornai-o seguro, com o sa­
beis”.
Uma lembrança dos leões da cova de Daniel:
a morte não pôde com ele, nem o Hades,
nem o sepulcro, nem os soldados romanos
Mateus 27:66: E, indo eles, tornaram se­
guro o sepulcro com a guarda, selando a
pedra.
Mateus, capítulo vinte e oito (28)
O Senhor do sábado: o cumpridor do sábado
inaugura uma grande semana da Graça para a salvação
de todo aquele que nele crer
Mateus 28:1: Já o sábado havia avança­
do e amanhecia o primeiro dia da semana,
quando Maria Madalena e a outra Maria
chegaram para ver o sepulcro. (Mt27:óij
A própria terra tratou de vomitar o Príncipe da vida, eis
o grande sinal de Jonas. Uma lembrança do florescer da
vara de Arão, um amanhecer semelhante àquele vivido
por Daniel na cova dos leões
Mateus 28:2: E eis que houve um grande
terremoto; porque um anjo do Senhor desceu
do Céu e, aproximando-se, removeu a pedra
da porta e sentou-se sobre ela. (Mt27.-6o,óói
Os anjos que anunciam a Cristo, o ressuscitado, vestem-
se como o seu Senhor. Os anjos se identificam com as
M ateus 28:10
mesmas vestes que Jesus costumava usar
Mateus 28:3: 0 seu aspecto era como um
relâmpago, e as suas vestiduras brancas
com o a neve.
Não há império ou exército que possa enfrentar
apenas um anjo de Deus
Mateus 28:4: E, com medo dele, os guar­
das tremeram e, assombrados, permanece­
5
ram alicom o mortos. m
O crucificado. Os anjos sabem que ele é o centro da r”
nossa atenção e é a ele que buscamos Z fi
Mateus 28:5: Então, o anjo disse às m u­ SÉ
lheres: “Não temais vós; porque eu sei que
buscais a Jesus, que foi crucificado.
>
«Gearf
O ressuscitado: o anjo fez questão de mostrar o lugarvazio
^soaj
Mateus 28:6: Não está aqui, porque res­
suscitou, como ele mesmo disse. Vinde e
vede o lugar onde jazia o Senhor;
Ordem angelical que ainda será referendada por Cristo: >
Cristo deve estar sempre adiante de nós
Mateus 28:7: ide depressa e dizei a seus m
discípulos que ele ressuscitou dentre os
w*
mortos; e eis que vai adiante de vós à Ga-
liléia; ali o vereis. Eis que assim vos tenho
d itO ” . ÍMt2ó:32;Mc 14:281
Não é hora de admirar a sepultura emprestada, por isso
to a i
era emprestada. Chegou a hora de começar a anunciar
todas as suas obras. A mulher que levou o fruto a Adão se
redime levando a notícia do Redentor. O mesmo gênero
que ouviu uma serpente, agora crer no anjo de Deus
Mateus 28:8: Então, elas, saindo do se­
pulcro com temor e grande gozo, foram
correndo para dar as novas aos seus discí­ m
pulos. E, enquanto elas iam dar as novas cn*
C/5
aos discípulos,
A ordem angelical foi referendada por Cristo.
Os anjos falam, masjesus confirma
Mateus 28:9: eis que Jesus lhes saiu ao 5
encontro, dizendo: “Paz seja convosco”.
E elas, aproximando-se, abraçaram-lhe os C
pés, e o adoraram.
Galiléia, o lugar do encontro depois da ressurreição e o
I
lugar de encontro depois da ascensão (At 1:11).Jesus
agora deixa de ser apenas o Unigénito do Pai, gerado em
Maria, e passa a ser o Primogênito de muitos irmãos,
gerado na sepultura (Hb 1:5,6)
Mateus 28:10: Então, Jesus disse-lhes: c
m
107
28:10
“Não temais; ide ievar as Boas-Novas a
meus irmãos e que se dirijam à Galiléia, pois
ali me verão”.
Uma má notícia para os príncipes dos sacerdotes.
As pernas de ferro da grande estátua começam a dar
sinal de barro: poder e corrupção. Trinta moedas para
matá-lo, muito dinheiro para abafara sua ressurreição.
Qual dos erros foi o pior? Enquanto em Jerusalém se
levantava os evangelistas do anti-evangelho, Jesus
marcava encontro na Galiléia com os verdadeiros
evangelistas da ressurreição
Mateus 28:11: E, enquanto elas iam,
eis que alguns da guarda foram à cidade,
e avisaram os príncipes dos sacerdotes
a respeito de todas as coisas que haviam
acontecido. (M t2 7 :6 5 ,ò 6 )
O dinheiro nas mãos dos soldados era uma prova de sua
ressurreição e uma forma de evangelizá-los
Mateus 28:12: E tendo eles se reunido
com os anciãos e havendo procurado con­
selho entre si, deram muito dinheiro aos
soldados,
Os pregoeiros do anti-evangelho são remunerados com
muito dinheiro, enquanto que, com dificuldades, alguns
abrem a mão para investir no verdadeiro Evangelho
Mateus 28:13: e ordenaram-lhes que as­
sim dissessem: “Vieram de noite os seus
discípulos e o furtaram, enquanto dormí­
am os”.
Por isso, os governadores não conhecem
a verdade, pois a verdade dita ao governador
é manipulada por seus oficiais
Mateus 28:14: E, se isto chegar aos ouvi­
dos do governador, nós o persuadiremos, e
vos colocaremos a salvo de todo problema.
O anti-evangelho nasceu junto com o Evangelho. Por
isso, temos uma grande responsabilidade: desfazer
a mentira de Satanás, demonstrando o poder da
ressurreição de Cristo. O sepulcro está vazio, e as
moedas nas mãos dos soldados. A Igreja primitiva
aceitou o desafio e começou a depositar aos pés dos
apóstolos as moedas para divulgar a ressurreição. E você,
quando ofertará?
M ateus 28:20
Mateus 28:15: Então eles, tomando o di­
nheiro, fizeram como estavam instruídos.
E essa história foi divulgada entre os judeus
; até o dia de hoje.
O primeiro encontro missionário da terra: o monte
das últimas notícias: (1) Parta para o lugar que
Jesus determinou. (2) N esse lugar, não se permite
traidores, porque o ímpio não prevalecerá no juízo,
nem os pecadores na congregação dos justos. (3)
Adore, antes de fazer qualquer pergunta. (4) Não
se importe com os que duvidam, nem permita que o
influenciem. (5) Ouça a respeito da grande autoridade
delegada ao seu Senhor. (6) Aceite o ide de ire
ensinar. (7) Finalize o seu trabalho batizando em
nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
Mateus 28:16: Mas os onze discípulos par­
tiram para a Galiléia, para o monte que Jesus
lhes designara.
Ninguém faz missões sem ser adorador
Mateus 28:17: E, quando o viram, o ado­
raram; mas alguns duvidaram.
Ninguém faz missões sem receber
autoridade direta de Cristo
Mateus 28:18: E Jesus, aproximando-se
deles, falou-lhes, dizendo: “Toda a autori­
dade me foi dada no Céu e na terra”.
Ninguém faz missões sem fazer discípulos e sem
confirmar os discípulos com o batismo. Missões devem
ter as bandeiras das nações da terra. Ninguém faz
missões sem o nome poderoso dejesus Cristo
Mateus 28:19: Portanto, ide e ensinai;
fazei discípulos em todas as nações, bati-
zando-os em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo; <mció.-isj
Ninguém faz missões sem ter a certeza da companhia
diária dejesus. Agora que já haviam recebido a ordem
de batizar nas águas, teriam que esperar o batismo com o
Espírito Santo (At 1:5)
Mateus 28:20: ensinando-os a guardar to­
das as coisas que eu vos tenho mandado; e
eis que eu estou convosco todos os dias, até
à consumação dos séculos.
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