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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SOCIAIS APLICADAS / CAMPUS V


CURSO DE BACHARELADO EM ARQUIVOLOGIA

COMPONENTE CURRICULAR ANÁLISE DOCUMENTÁRIA

DISCENTE: HERLANE CRISTINA TOMAZ PEREIRA

Linguagem

A linguagem guia o pensamento, a memória, a lógica e a percepção. Nossa


língua surgiu no sul da áfrica e se espalhou com o inicio das imigrações africanas
para Ásia e Europa há mais de 60 mil anos. O homem antigo evoluiu de gritos e
ruídos para línguas mais complexas isso há 100 mil anos atrás. Temos que lembrar
também dos signos sonoros, usados nos primórdios para vencer as distâncias –
gongos, sinais de fumaça e berrantes, por exemplo. Mais tarde, por volta do século
IV a.C a invenção da escrita substituiu os signos sonoros e mensagens começaram
a ser levadas de um lugar ao outro. E todos os 6000 idiomas que existe hoje na terra
surgiram dessa linhagem de fonemas. A linguagem humana é complexa quando
comparamos a linguagem de outros seres vivos, embora muitos seres vivos
consigam se comunicar. Os animais, por exemplo, conseguem se comunicar através
de sons e gestos para avisar os outros sobre coisas e práticas. Mais não é uma
linguagem complexa como quando uma pessoa encontra se com um amigo e troca
informações a respeito de tudo da sua vida. A comunicação dos animais ela é de
repetição com algum objetivo prático. Tal como alerta algum perigo ou atrair algum
parceiro. Mesmo um primata não-humano mais habilidoso não consegue ter
desenvoltura na comunicação muito superior a de uma criança nova. Na verdade
não se sabe como a linguagem humana atual surgiu e nem como ela foi se
desenvolvendo, existem estudos, porém, não comprovados. Sabemos que todas as
línguas humanas combinam sons para compor palavras, sendo que muitos desses
sons são parecidos entre as línguas.
Os tipos de linguagem vão muito além de verbal (quando a informação é
passada ou trocada por meio de linguagem escrita ou falada) e não-verbal (se
caracteriza por todas as manifestações do comportamento humano que não
envolvem a linguagem falada ou escrita, ou que estão implícitas nesse tipo de
linguagem: entonação, variações da voz etc.). Podemos citar alguns tipos de
linguagens que são elas: natural, convencional, visual, derivada e lógica. A
linguagem é uma forma de comunicação que usa sons e símbolos a partir de regras
gramaticais. Você usa a linguagem para produzir orações, frases, morfemas e
fonemas, sendo que fonemas são os sons básicos que constituem a fala. Já as
linguagens documentárias são instrumentos utilizados para organizar a informação:
classificar (liga-se à LDI), indexar [liga-se à Indexação], representar ‘conteúdos
semânticos’ de obras para que elas possam ser mais facilmente recuperadas [liga-
se à Análise Documentária]. A linguagem documentária é uma linguagem
construída, oposta à Linguagem Natural, cujo objetivo específico é tratar a
informação para fins de recuperação (TÁLAMO, 1997). As Linguagens
Documentárias são listas de termos estruturados, ou seja, que mantêm relações
entre si formando uma rede lógico-semântica. Compreendem um léxico (lista de
termos preferenciais) que se estruturam formando uma rede paradigmática. Algumas
linguagens documentárias integram, também, uma rede sintagmática, ou seja, rede
de operadores que permitem ligar um termo a outro. Tais redes nem sempre são
evidentes. Nesse percurso, as linguagens documentárias têm contribuído no
atendimento à busca pela informação mediante seus recursos, como os
vocabulários controlados, utilizados para possibilitar maior eficácia na recuperação
da informação.

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