Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Idosos e Florais de Bach em Busca
Idosos e Florais de Bach em Busca
Dissertação apresentada ao
Programa de Saúde do Adulto da
Escola de Enfermagem da
Universidade de São Paulo para
obtenção do título de Mestre
SÃO PAULO
2009
AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL
DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU
ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE
CITADA A FONTE.
Assinatura: _________________________________
Data:___/____/___
Resumo
Abstract
Tabela 20. Comparação dos grupos com relação à média das variáveis
quantitativas. São Paulo, 2009. .............................................................................................. 64
Tabela 22. Distribuição das Flores de Bach escolhidas pelos idosos do Grupo
Placebo. São Paulo, 2009. ......................................................................................................... 69
Tabela 23. Distribuição das Flores de Bach escolhidas pelos idosos do Grupo
Experimental. São Paulo, 2009............................................................................................... 70
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................... 12
3. METODOLOGIA .......................................................................................................................................... 37
6. CONCLUSÃO................................................................................................................................................. 89
REFERÊNCIAS CONSULTADAS................................................................................................................... 98
INTRODUÇÃO
“A maioria de nós prefere olhar para fora do que para dentro de
si mesmos.”
(Albert Einstein)
Introdução | 12
1. Introdução
Atualmente, a preocupação em compreender o indivíduo de forma
completa, holística, está gradativamente aumentando na área da saúde. É
nesse cenário que as terapias complementares, como os florais de Bach,
crescem e consolidam-se, buscando suprir, as necessidades emocionais
dos indivíduos, melhorando a qualidade de vida dos mesmos. Para os
idosos, essa busca é ainda mais necessária e difícil, pois são muito
vulneráveis à degradação da auto-estima, sentimento que determina
principalmente a capacidade do indivíduo de enfrentar e superar os
desafios da vida, inclusive a própria idade e suas conseqüentes limitações
físicas, psicológicas e sociais.
Trabalhando em serviços de atendimento e orientação a crônicos,
obtive duas experiências com a indicação dos florais de Bach para idosos.
Em uma das experiências, o Floral foi indicado para um idoso, do sexo
masculino, com Hipertensão Arterial Sistêmica e sintomas depressivos,
que após 30 dias de utilização iniciou atividades de lazer e atividade física
junto a um grupo de terceira idade, não apresentou mais sintomas
depressivos, melhorou o padrão de sono e passou a apresentar níveis
pressóricos normais e estáveis. Na segunda experiência, o Floral foi
indicado para um idoso também do sexo masculino, com Diabetes
Mellitus, vasculite em membros inferiores e dificuldade para dormir pelo
medo de traumatizar ainda mais os membros feridos, apresentando
melhora progressiva do padrão de sono após 60 dias, sentindo-se
encorajado a voltar a andar com mais vigor.
Motivada por este resultado, este trabalho propõe o uso dos Florais
de Bach no processo de recuperação da auto-estima de idosos que
apresentem este sentimento degradado, na tentativa de reaver uma vida
com qualidade, onde haja equilíbrio entre as potencialidades e as
limitações do idoso.
Introdução | 13
O repertório da auto-estima
A auto-estima pode ser definida como a avaliação que o indivíduo
sustenta sobre si mesmo, indicando a intensidade que acredita ser capaz,
valioso e importante para si.28 É o grau de valor, respeito e amor que os
indivíduos prestam a si mesmos, como se fossem seres humanos únicos
no mundo.29
A auto-estima é o que pensamos e sentimos sobre nós mesmos, e
não o que o outro pensa e sente sobre nós. É a soma da autoconfiança com
o auto-respeito (Fig.1), formatando na esfera do consciente a avaliação
Introdução | 17
Nossa
Nossa
integralidade
racionalidade
Auto-Estima
*
Nomenclatura usada por Bach para designar estados emocionais, que são determinados pela
personalidade e atitudes do individuo em um determinado momento.
Introdução | 26
Tabela 1. Florais de Bach segundo grupo de atuação e significado particular. São Paulo,
2009.
(Continuação)
(Continuação)
(Continuação)
†
Fotografia especial em três dimensões criada por padrões de interferência de energia e demonstram
que cada parte pode conter a essência do todo, concepção semelhante ao principio da homeopatia,
onde os remédios homeopáticos produzem um efeito nos campos energéticos humanos através da
chamada “Lei dos semelhantes” (Kaminski; Katz, 1996)
Introdução | 31
OBJETIVO
"Quando duas pessoas trocam seus pães, cada uma volta com
um pão. Quando trocam idéias, voltam com duas idéias"
(Budha)
Objetivo | 35
2. Objetivo
‡
A ONU adota a idade de 60 anos como a idade de transição das pessoas para o segmento idoso da
população. Esse critério é válido apenas para os países em desenvolvimento, adotando-se 65 anos
para os países desenvolvidos, pelo fato da expectativa de vida ser maior11.
Metodologia | 36
METODOLOGIA
“O otimismo é a fé que leva à realização. Nada pode ser feito
sem esperança ou confiança.”
(Helen Keller)
Metodologia | 37
3. Metodologia
3.3. População
§
A alfabetização e cognição mínimas dos participantes são necessárias para possibilitar-lhes
responder o questionário sem interferência de outros indivíduos ou erros de interpretação.
** O valor do escore de auto-estima limite para inclusão no estudo foi elevado de 5 para 8 após o
inicio da coleta de dados devido ao baixo número de idosos que preenchiam o menor escore,
impossibilitando o alcance da quantidade de indivíduos estipulados para a amostra.
Metodologia | 39
3.3.2. Amostra
Não foi possível o cálculo do tamanho da amostra inicialmente, pois
não havia na literatura estudo experimental do tipo ensaio clínico que
tivesse utilizado a escala de auto-estima de Dela Coleta para avaliação
desse sentimento em idosos, que oferecesse referência de prevalência de
tal sentimento na faixa etária indicada.
Desta forma, decidiu-se juntamente ao estatístico por uma amostra
inicial de 30 idosos em cada um dos dois grupos de estudo (experimental
e placebo). Para efeitos de perda do seguimento, optou-se por uma
amostra de 40 indivíduos em cada grupo.
Ao longo da coleta de dados abordou-se para avaliação da auto-
estima 237 (39,0%) idosos no CSE e 370 (61,0%) no hospital, para que se
alcançasse a amostra de 80 idosos que preenchessem os requisitos de
inclusão no estudo e com interesse em participar da pesquisa.
Ao longo da coleta de dados 16,2% dos idosos participantes da
pesquisa foram excluídos. Todas eram mulheres, sendo que oito eram
atendidas do CSE e cinco no IAMSP, e nove (22,0%) eram do Grupo
Placebo e quatro (10,0%) do Experimental. Não houve diferença
Metodologia | 41
liberada a eles para que pudessem, de acordo com seu interesse, comprar
novos frascos posteriormente em farmácias de manipulação. Além disso
foi participado ao idoso o significado das flores escolhidas.
††
Como exemplo dessa correlação: Larch (recomendado para quem não tem confiança em si
mesmo) – é uma conífera, cujos galhos projetam-se para o chão, tendendo a ponteira da árvore a se
curvar, dando a impressão de que a árvore quer se pendurar, cheia de desânimo. A formação da
folhas dá a árvore uma aparência de inacabada, empacada entre estágios. Quando as folhas caem,
tem-se a impressão de que a árvore está morta. Larch é uma árvore muito mais forte do que
aparenta ser, que se adapta e se recupera com rapidez das temperaturas extremas e da falta de
água; resistente a avalanches, já que os galhos desnudos (folhas em forma de agulha) não são
arrastados pelo peso da neve. As pessoas Larch têm muito mais força do que acreditam ter.
Metodologia | 46
RESULTADOS
“Não importa o que fizeram de mim, o que importa é o que eu
faço com o que fizeram de mim.”
(Jean-Paul Sartre)
Resultados | 49
4. Resultados
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Faixa Etária N % N % N %
60 a 64 anos 6 18,8 5 14,3 11 16,4
65 a 69 anos 9 28,1 11 31,4 20 29,9
70 a 74 anos 6 18,8 11 31,4 17 25,4
75 a 79 anos 7 21,9 6 17,1 13 19,4
80 a 84 anos 4 12,5 1 2,9 5 7,5
85 a 90 anos - - 1 2,9 1 1,5
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Escolaridade N % N % N %
Analfabeto 2 6,3 - - 2 3,0
1º grau incompleto 12 37,5 12 34,3 24 35,8
1º grau completo 6 18,8 10 28,6 16 23,9
2º grau incompleto 1 3,1 2 5,7 3 4,5
2º grau completo 4 12,5 9 25,7 13 19,4
Superior incompleto 1 3,1 - - 1 1,5
Superior completo 6 18,8 2 5,7 8 11,9
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Resultados | 54
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Estado Civil N % N % N %
Solteiro 1 3,1 7 20,0 8 11,9
Casado 14 43,8 14 40,0 28 41,8
Viúvo 16 50,0 13 37,1 29 43,3
Desquitado 1 3,1 1 2,9 2 3,0
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Religião N % N % N %
Católica 21 65,6 19 54,3 40 59,7
Protestante 9 28,1 9 25,7 18 26,9
Outras 2 6,3 7 20,0 9 13,4
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Número de Filhos N % N % N %
Nenhum 1 3,1 7 20,0 8 11,9
1 4 12,5 3 8,6 7 10,5
2 13 40,7 11 31,4 24 35,9
3 4 12,5 8 22,8 12 17,9
4 5 15,6 3 8,6 8 11,9
5 a 10 5 15,6 3 8,6 8 11,9
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Com quem Reside N % N % N %
Cônjuge 7 21,9 8 22,9 15 22,4
Filhos 4 12,5 6 17,1 10 14,9
Cônjuge e filhos 4 12,5 5 14,3 9 13,4
Sozinho 6 18,8 4 11,4 10 14,9
Irmãos - - 3 8,6 3 4,5
Outros 11 34,4 9 25,7 20 29,9
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Resultados | 56
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Estar Trabalhando N % N % N %
Sim 9 28,1 12 34,3 21 31,3
Não 23 71,9 23 65,7 46 68,7
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Tipo de Atividade N % N % N %
Atividades domésticas* 3 66,6 2 16,6 5 23,7
Auxiliar escritório/consultório 1 11,1 2 16,6 3 14,3
Costureira 1 11,1 2 16,6 3 14,3
Técnico de laboratório 2 22,2 - - 2 9,5
Vendedora de roupas - - 2 16,6 2 9,5
Atividade de nível superior** - - 2 16,6 2 9,5
Topógrafo - - 1 8,5 1 4,8
Manicure 1 11,1 - - 1 4,8
Secretário de esporte - - 1 8,5 1 4,8
Zelador 1 11,1 - - 1 4,8
TOTAL 9 100,0 12 100,0 21 100,0
*Empregada, cozinheira, passadeira ** Psicóloga, professora
Resultados | 57
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Renda N % N % N %
Sem renda 2 6,3 3 8,6 5 7,4
Até R$ 500,00 12 37,5 5 14,3 17 25,4
R$ 501,00 a R$ 1.000,00 5 15,6 14 40,0 19 28,4
R$ 1.001,00 a R$ 2.000,00 9 28,1 9 25,7 18 26,9
Acima de R$ 2.000,00 4 12,5 4 11,4 8 11,9
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Placebo Experimental Total
Problemas de Saúde N % N % N %
Hipertensão Arterial 20 62,5 25 71,4 45 67,2
Dislipidemia 14 43,8 16 45,7 30 44,8
Artrite/artrose 6 18,8 8 22,9 14 20,9
Alterações de tireóide 5 15,6 8 22,9 13 19,4
Osteoporose 6 18,8 6 17,1 12 17,9
Diabetes 6 18,8 5 14,3 11 16,4
Ansiedade 1 3,1 4 11,4 5 7,5
Depressão 3 9,4 3 8,6 6 9,0
Asma 2 6,2 2 5,7 4 6,0
Câncer - - 1 2,9 1 1,5
Outras 23 81,2 20 57,1 43 64,2
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Nº de Medicamentos N % N % N %
0 1 3,1 2 5,7 3 4,5
1 6 18,8 7 20,0 13 19,4
2 9 28,1 5 14,4 14 20,9
3 7 21,9 7 20,0 14 20,9
4 4 12,5 2 5,7 6 9,0
5 2 6,3 6 17,1 8 11,9
6 a 12 3 9,3 6 17,1 9 13,4
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Média (DP) 2,9 (±1,9) 3,5 (±2,6) 3,2 (± 2,3)
Mediana 2,5 3 3
Variação 0-8 0 - 12 0 - 12
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Atividades de Lazer N % N % N %
Sim 14 43,8 13 37,1 27 40,3
Não 18 56,3 22 62,9 40 59,7
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Atividade Física N % N % N %
Sim 9 28,1 11 31,4 20 29,9
Não 23 71,9 24 68,6 47 70,1
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Atividade Terceira Idade N % N % N %
Sim 8 25,0 12 34,3 20 29,9
Não 24 75,0 23 65,7 47 70,1
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Distração N % N % N %
Trabalhos manuais/artesanato 10 31,3 13 37,1 23 21,3
Assistir TV 11 34,4 10 28,6 21 19,4
Atividade intelectual1 8 25,0 7 20,0 15 13,9
Passear/visitar amigas 8 25,0 3 8,8 11 10,2
Cuidar da casa 3 9,4 3 8,8 7 6,5
Dormir 2 6,3 4 11,4 6 5,6
Caminhar em casa/na rua 3 9,4 3 8,8 5 4,6
Nada - - 5 14,3 5 4,6
Fazer compras 3 9,4 1 2,9 4 3,7
Ir a igreja 2 6,3 1 2,9 3 2,8
Cuidar das plantas 3 9,4 - - 3 2,8
Cantar 2 6,3 - - 2 1,9
Cuidar dos netos - - 1 2,9 1 0,9
Cuidar do cão - - 1 2,9 1 0,9
Navegar na internet 1 3,1 - - 1 0,9
1 ler, escrever, fazer palavras cruzadas ou sudoku.
Grupo Grupo
Total
Placebo Experimental
Acontecimento extraordinário N % N % N %
Sim 20 62,5 22 62,9 42 62,7
Não 12 37,5 13 37,1 25 37,3
TOTAL 32 100,0 35 100,0 67 100,0
Tabela 19. Comparação entre as varáveis qualitativas segundo grupo de intervenção. São
Paulo, 2009.
Grupos
Grupo Grupo
Categoria P*
Variável Placebo Experimental
n % n %
Sexo Feminino 26 81,3 30 85,7
0,622
Masculino 6 18,8 5 14,3
Escolaridade Até o Ensino Fund. Comp. 20 62,5 22 62,9
0,976
Além do Ensino Fund. Comp. 12 37,5 13 37,1
Estado Cívil Não-Casados 18 56,3 21 60,0
0,756
Casados 14 43,8 14 40,0
Com quem reside Sozinho 6 18,8 4 11,4
0,401f
Acompanhado 26 81,3 31 88,6
Religião Católicos 21 65,6 19 54,3
0,345
Não-Católicos 11 34,4 16 45,7
Renda Até R$1000,00 19 59,4 22 62,9
0,770
Mais que R$1000,00 13 40,6 13 37,1
Presença de Sim 32 100,0 34 97,1
problemas de saúde 0,335f
Não 1 2,9
Aposentadoria Sim 25 78,1 24 68,6
0,378
Não 7 21,9 11 31,4
Execução de trabalho Sim 9 28,1 12 34,3
formal 0,587
Não 23 71,9 23 65,7
Aposentadoria Sim 23 76,7 24 70,6
0,583
Não 7 23,3 10 29,4
Uso de medicações Sim 31 96,9 33 94,3
0,609f
Não 1 3,1 2 3,7
Pratica lazer Sim 14 43,8 13 37,1
0,582
Não 18 56,2 22 62,9
Pratica Atividade Sim 8 25,0 12 34,3
Terceira Idade 0,407
Não 24 75,0 23 65,7
Pratica Atividade Sim 9 28,1 11 31,4
esportiva 0,768
Não 23 71,9 24 68,6
Sentiu melhora Sim 20 62,5 19 54,3
segundo atendimento 0,496
Não 12 37,5 16 45,7
Sentiu melhora Sim 21 65,6 19 54,3
terceiro atendimento 0,345
Não 11 34,4 16 45,7
TOTAL 32 100,0 35 100,0
p*= teste de qui-quadrado f = Variável que sofreu teste de Fisher - n < 5
Resultados | 64
Tabela 20. Comparação dos grupos com relação à média das variáveis quantitativas. São
Paulo, 2009.
Grupos
Variável Grupo Placebo Grupo Experimental p*
Idade
Média (DP) 71,2anos (±6,6) 70,7anos (±6,4) 0,855
Variação 60 – 84 60 – 90
Mediana 70 anos 70 anos
Nº de filhos
Média (DP) 2,9 (±2,0) 2,3 (±1,7) 0,203
Variação 0 – 10 0–7
Mediana 2 2
Nº de medicamentos
Média (DP) 2,9 (±1,9) 3,5 (±2,6) 0,415
Variação 0–8 0 – 12
Mediana 2 3
* Teste Mann-Whitney bi-caudal
Grupo
Momento Placebo Experimental P*
média (dp) média (dp)
1⁰ atendimento 5,3 5,6 0,988
2⁰ atendimento 9,1 8,2 0,707
p <0,001 <0,001
Tabela 22. Distribuição das Flores de Bach escolhidas pelos idosos do Grupo Placebo.
São Paulo, 2009.
Grupo Placebo
Estado Floral 1° 2° 3°
% % %
atend atend atend
Medo Aspen 8 4,2 3 1,6 8 4,2
Cherry Plum 2 1,0 6 3,1 3 1,6
Mimulus 0 0,0 1 0,5 1 0,5
Red Chestnut 11 5,7 13 6,8 13 6,8
Rock Rose 4 2,1 7 3,6 7 3,6
Indecisão/ Cerato 15 7,8 12 6,3 12 6,3
Insegurança Gentian 0 0,0 3 1,6 1 0,5
Gorse 13 6,8 7 3,6 7 3,6
Hornbeam 1 0,5 1 0,5 1 0,5
Scleranthus 2 1,0 0 0,0 0 0,0
Wild Oat 0 0,0 2 1,0 0 0,0
Desinteresse Chestnut Bud 2 1,0 2 1,0 1 0,5
Clematis 3 1,6 2 1,0 4 2,1
Honeysuckle 10 5,2 7 3,6 6 3,1
Mustard 7 3,6 8 4,2 7 3,6
Olive 0 0,0 3 1,6 1 0,5
White Chestnut 7 3,6 5 2,6 12 6,3
Wild Rose 13 6,8 13 6,8 9 4,7
Solidão/ Heather 9 4,7 7 3,6 10 5,2
Isolamento Impatiens 3 1,6 3 1,6 4 2,1
Water Violet 5 2,6 4 2,1 7 3,6
Hipersensibilidade Agrimony 4 2,1 10 5,2 2 1,0
a influências e Centaury 1 0,5 3 1,6 0 0,0
opiniões Holly 8 4,2 8 4,2 10 5,2
Walnut 2 1,0 0 0,0 2 1,0
Desespero Crab Apple 14 7,3 8 4,2 12 6,3
Elm 6 3,1 7 3,6 4 2,1
Larch 5 2,6 6 3,1 8 4,2
Oak 7 3,6 9 4,7 10 5,2
Pine 2 1,0 4 2,1 3 1,6
Star of Bethlehem 5 2,6 6 3,1 7 3,6
Sweet Chestnut 0 0,0 0 0,0 1 0,5
Willow 1 0,5 3 1,6 1 0,5
Preocupação Beech 4 2,1 4 2,1 2 1,0
excessiva com os Chicory 7 3,6 4 2,1 6 3,1
outros Rock Water 5 2,6 6 3,1 3 1,6
Vervain 4 2,1 3 1,6 5 2,6
Vine 2 1,0 2 1,0 2 1,0
Resultados | 70
Tabela 23. Distribuição das Flores de Bach escolhidas pelos idosos do Grupo
Experimental. São Paulo, 2009.
Grupo Experimental
Estado Floral 1° 2° 3°
% % %
atend atend atend
Medo Aspen 6 2,9 5 2,4 3 1,4
Cherry Plum 10 4,8 7 3,3 4 1,9
Mimulus 4 1,9 3 1,4 2 1,0
Red Chestnut 12 5,7 15 7,1 16 7,6
Rock Rose 7 3,3 6 2,9 8 3,8
Indecisão/ Cerato 11 5,2 7 3,3 10 4,8
Insegurança Gentian 2 1,0 1 0,5 1 0,5
Gorse 12 5,7 13 6,2 11 5,2
Hornbeam 0 0,0 3 1,4 3 1,4
Scleranthus 1 0,5 1 0,5 2 1,0
Wild Oat 1 0,5 3 1,4 2 1,0
Desinteresse Chestnut Bud 1 0,5 2 1,0 2 1,0
Clematis 3 1,4 4 1,9 2 1,0
Honeysuckle 15 7,1 17 8,1 14 6,7
Mustard 9 4,3 5 2,4 8 3,8
Olive 1 0,5 3 1,4 2 1,0
White Chestnut 5 2,4 13 6,2 14 6,7
Wild Rose 9 4,3 6 2,9 10 4,8
Solidão/ Heather 11 5,2 7 3,3 8 3,8
Isolamento Impatiens 3 1,4 3 1,4 6 2,9
Water Violet 4 1,9 5 2,4 1 0,5
Hipersensibilidade Agrimony 2 1,0 8 3,8 5 2,4
a influências e Centaury 2 1,0 3 1,4 1 0,5
opiniões Holly 8 3,8 6 2,9 5 2,4
Walnut 1 0,5 2 1,0 3 1,4
Desespero Crab Apple 9 4,3 7 3,3 11 5,2
Elm 3 1,4 3 1,4 4 1,9
Larch 6 2,9 8 3,8 3 1,4
Oak 10 4,8 13 6,2 11 5,2
Pine 5 2,4 3 1,4 3 1,4
Star of Bethlehem 4 1,9 2 1,0 7 3,3
Sweet Chestnut 0 0,0 0 0,0 1 0,5
Willow 3 1,4 2 1,0 3 1,4
Preocupação Beech 4 1,9 3 1,4 5 2,4
excessiva com os Chicory 11 5,2 8 3,8 6 2,9
outros Rock Water 7 3,3 5 2,4 5 2,4
Vervain 4 1,9 3 1,4 2 1,0
Vine 4 1,9 5 2,4 6 2,9
Resultados | 71
Tabela 24. Algumas sensações e sentimentos que sofreram alteração durante o estudo. São
Paulo, 2009.
N° melhoras no
N° melhoras
Grupo
Sensações e sentimentos no Grupo % %
Experimental
Placebo (n)*
(n)*
Satisfação com a sua saúde 8 (24) 33,3 14 (30) 46,7
Aproveitamento/desfrute da vida 3 (24) 12,5 5 (24) 20,8
Valorização da própria vida 1 (8) 12,5 3 (13) 23,1
Disposição no dia-a-dia 6 (15) 40,0 4 (23) 17,4
Aceitação da aparência física 6 (17) 35,3 2 (20) 10,0
Satisfação com o sono 9 (21) 42,9 1 (17) 5,9
Satisfação consigo mesmo 7 (16) 43,8 9 (21) 42,9
Satisfação com suas relações com
6 (15) 40,0 6 (15) 40,0
parentes e amigos
Sensação de respeito por parte dos
- (11) - 7 (12) 58,3
parentes e amigos
*n= número de idosos que apresentaram no primeiro atendimento queixa das sensações e sentimentos citados.
DISCUSSÃO
“Nenhuma soma de experiência pode provar que se tem razão,
mas basta uma só experiência para mostrar que se está errado.”
(Albert Einstein)
Discussão | 76
5. Discussão
Ao contrário do que a literatura aponta sobre a auto-estima em
idosos,21,25,26,27,28 observou-se neste estudo, através da avaliação da auto-
estima de 665 idosos realizada pelo instrumento de Dela Coleta, que,
apesar da idade avançada e das condições sociais e de saúde
insatisfatórias, somente 6,3% apresentou baixa auto-estima pelo
instrumento utilizado.
Mesmo considerando que alguns dos idosos aparentemente não
responderam sinceramente as questões do instrumento de avaliação da
auto-estima, segundo a percepção do pesquisador sobre os comentários
feitos pelos idosos, na tentativa de mostrarem-se melhor do que
realmente encontravam-se (esforço na tentativa de proteger o seu EU24),
este dado também pode apontar para uma condição de vida distinta
vivenciada pelos idosos de São Paulo, que dispõem de instrumentos
públicos e privados de saúde, transporte e lazer diferenciados aos de
outras cidades, com adaptações específicas, que de certa forma garantem,
ainda que minimamente, a diminuição de algumas insatisfações e
obstáculos colocados pelos idosos como degradantes de seu bem-estar, a
saber: dificuldade de deslocamento, falta de opções de lazer, inclusão em
eventos culturais, ineficiência ou ausência de atendimento médico
especializado, entre outros.
Em um estudo publicado em 2007, realizado com 501 idosos, entre
60 e 93 anos de idade, participantes do projeto “Processo do
Envelhecimento Saudável (PENSA)” em Juiz de Fora/MG, obteve-se dos
próprios participantes que a saúde social, a presença de uma estrutura
familiar coerente e a estabilidade financeira contribuem para o
envelhecimento saudável,57 e, logo, garantem uma auto-estima positiva.
O ser humano precisa ter suas necessidades básicas de
sobrevivência, como alimentar-se, descansar, divertir-se, passear e cuidar
de sua saúde satisfeitas, para sentir-se incitado a procurar saciar as outras
Discussão | 77
CONCLUSÃO
“Aquele que conhece os outros é sábio, aquele que se conhece a
si próprio é iluminado.”
(Lao-Tsé)
Conclusão | 89
6. Conclusão
REFERÊNCIAS
“A parte mais importante do progresso é o desejo de progredir.”
(Séneca)
Referências consultadas | 92
Referências Bibliográficas
25 Davis C. Body Image, Exercise and Eating Behaviors. In: Fox KR. The
physical self-from motivation to well-being. EUA: Human Kinetics;
1997; p.143-174.
54 Dela Coleta JA, Dela Coleta MF. Escalas para medida de atitude e outras
variáveis psicossociais. Ribeirão Preto: Escola de Enfermagem de
Ribeirão Preto da USP; 1996.
58 Maslow AH. Motivation and personality. New York: Harper & Row
publishers; 1959.
Referências Consultadas
Bell BS, Saif AJR. Análisis de los aspectos psicológicos y sociales más
relevantes en ancianos institucionalizados. Rev. Cubana Enfermagem.
2002; 18(2): p. 116-21.
Fox BH. Psychosocial Factors and the Immune System in Human Cancer,
In: Ader R. Psychoneuroimmunologie. New York: Academic Press; 1981.
Referências consultadas | 99
Trentini M, Silva DMGV, Pacheco MAB, Martins ML. Ajuda: uma fonte de
forças na vida das pessoas ostomizadas. Cogitare Enfermagem. 1997;
2(1): p. 3-8.
Anexos | 101
Escore total‡‡
‡‡
INTERPRETAÇÃO DO MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MMSE)
Pontuação Escolaridade Diagnóstico
< 24 Altamente escolarizado Possível demência
< 18 Ginásio Possível demência
< 14 Analfabeto Possível demência
Anexos | 108
Dados demográficos
Nome
Sexo F M Idade Solteiro(a)
Escolaridade Analfabeto 2° grau com. Estado Casado(a)
1° grau inc. Superior inc. civil Viúvo(a)
1° grau com. Superior com. Companheiro(a)
2° grau inc. Desquitado(a)
Com quem Não N° filhos
Reside? Religião/ Sim Qual?
crença
Aposentado? Não Sim Praticante? Não Sim
Trabalha? Não Sim Atividade?
Até R$500- R$1000- R$2000- Acima Nenhuma
Renda
R$500 R$1000 R$2000 R$3000 R$3000
Tel. contato
Dados de morbidade
HAS Dislipidemia Hipotonia
Você apresenta algum Não Sim DM Ansiedade Artrite/Artrose
problema de saúde? Asma Depressão Osteoporose
Câncer ___________ Outras
Medicamento em uso? Não Sim Quantos?
Utiliza os medicamentos Se NÃO,
prescritos corretamente? Não Sim por quê?
Hábitos de vida
Pratica atividades de lazer? Não Sim
Pratica atividades esportivas? Não Sim
Pratica atividades p/ 3ª idade? Não Sim
O que você faz quando não está
trabalhando ou em lazer?
Nos últimos 45 dias houve algum
acontecimento extraordinário?
Florais escolhidos
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Pior Melhor
possível 1°enc_____/ 2°enc:_____/ 3°enc:_____ possível