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Intro Simulacao Reservat Petroliferos J Rodrigues
Intro Simulacao Reservat Petroliferos J Rodrigues
Introdução à Simulação de
Reservatórios Petrolíferos
• Formação Acadêmica;
• Atividade Profissional;
Incertezas na Distribuição
Inicial de Fluidos:
• Posição dos contatos água-óleo
e gás-óleo
• Saturações residuais de água e
óleo
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Incertezas nas Propriedades
dos Fluidos e Rocha:
• Compressibilidade
• Viscosidade
• Permeabilidade relativa
Incertezas Econômicas:
• Preço do petróleo
Simular: 1. ...
2. Representar com semelhança
3.
Lei de Equações
Darcy de Estado
Lei da
Conservação Relações
de Massa de Kr e Pc
Equações diferenciais
não-lineares que
modelam o escoamento
em meios porosos
Lei de Equações
Darcy de Estado
So kkro
po o gD
t Bo Bo o
Lei da
SConservação
kkrw
w
p g D
Relações
t Bw de Massa w w
B w w
de Kr e Pc
S g So Rs Equações
kkrg diferenciais R kk
t Bg
não-lineares
Bo
g D
pg gque s ro
po o g D
Bg g
modelam o escoamento Bo o
em meios porosos
q
t1 > 0 t2 > t1 t3 > t2
x
• Problema de Buckley-Leverett:
• Água injetada com vazão constante, deslocando óleo em
um meio homogêneo com seção transversal constante e
inicialmente preenchido com óleo;
• Efeitos gravitacionais e capilares desprezíveis;
• Fluidos imiscíveis, rocha e fluidos incompressíveis.
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Simulação e Modelos Matemáticos
• Apesar de suas simplificações, soluções
analíticas são extremamente úteis:
• Análise de situações específicas (teste de
poços, ensaios laboratoriais, etc);
• Avaliações rápidas;
• Entendimento qualitativo do comportamento;
• Validação de soluções numéricas.
Pressão
Tempo Passos de Tempo
Ilustração de um pinch-out
Fonte
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rollover.pngl
Autor: Mikenorton
(visitado em 8/1/2015)
Introdução à Simulação de
Reservatórios Petrolíferos
Sólido
Vazio
V1 +V2, P2
p1 A p1 p2 gh
Q
h
h
densidade do fluido
p2
k
A v área de vazios
A área total
A
Q Av A v v fluido v fluido v
AV
v
v fluido
k d k dp
v g
dz dz
k k
v p g
k xx k xy k xz
k( x ) k xy k yy k yz
k xz k yz k zz
k xx 0 0
k( x ) 0 k yy 0
0 0 k zz
• Observações Finais:
A definição de potencial apresentada se aplica a fluidos
incompressíveis. Para fluidos compressíveis, a definição
deve levar em conta a dependência da densidade na
pressão
Existem diversas “deduções” da lei de Darcy a partir das
equações de balanço de quantidade de movimento
A lei de Darcy se aplica bem a escoamentos lentos, que
é o caso mais comum em engenharia de reservatórios
Existem extensões para situações de velocidades mais
elevadas
Note que a lei de Darcy é semelhante à lei de Fourier
para transmissão de calor e à lei de Fick da difusão
vz(x,y,z+dz)
vy(x,y+dy,z)
vx(x,y,z) vx(x+dx,y,z)
X
Y vy(x,y,z)
vz(x,y,z)
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Dedução da Equação para Escoamento Monofásico
t
t dt dsdV
V t
vx(x,y,z)
y dy z dz
fx ( x, t ) y z v x ( x, y, z, t )dydz
X
Y
vx(x+dx,y,z)
Z
y dy z dz
fx ( x dx, t ) y z v x ( x dx, y, z, t )dydz
X
Y
Sinal negativo para massa
entrando!!
t dt
t fx ( x, s) fx ( x dx, s)ds
t
t dt z dz y dy
z y v x ( x, y, z, s) v x ( x dx, y, z, s)dydzds
t dt z dz y dy x dx v x t dt v x
t z y x dxdydz dt
t x dVdt
x V
qdVds
t dt
t
V
t dt dsdV
t qdVds
t dt t dt
t t v dVds
V t V V
t
t dt
t v q dVds 0
V
v q 0
t
k
v p g
k
p g q 0
t
p p p
0 0e g
x y z
profundidade
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Dedução da Equação para Escoamento Monofásico
• A condição
de fronteira mais usada é fluxo nulo, isto é, v n 0
onde n é a normal à fronteira
• Outra condição encontrada é especificar que em parte da
fronteira a pressão é mantida em um certo nível (por exemplo,
pela ação de um aqüífero)
k
p g q 0 (x, t) [0, T] EDP
t
k
p g n 0 (x, t) N [0, T]
Condições de Fronteira
p( x, t ) pE ( x, t ) ( x, t ) D [0, T]
1 dVf 1 d
cf
Vf dp dp
o expc f p po
p p p 1
cf , cf e c f p
x x y y z z cf
k
g q 0
t cf
c f k
t
• Equação da difusividade linear, mesma que aparece em diversas
outras aplicações, como transferência de calor.
• Para k diagonal,
c f kx ky kz
t x x y y z z
2 2 2
k x k y k z k 2 2 2 k
2
x x y y z z x y z
2 Laplaciano de
k
2,
t c f
o 1 c f p po
p 2 2p 2 2p 2 2p
oc f , 2 oc f 2 , 2 oc f 2 , 2 oc f 2
t t x x y y z z
c f p
2p
k t
1
c
p
p p 1 1 p p p
c c f c
t p t p t p p t t t
c p
2p
k t
2p 0
• Restringindo à fluxo unidimensional linear em um intervalo [0,L] e
acrescentando condições de pressão prescrita nas fronteiras:
2p po
0, p(0) po , p(L ) pL
x 2
pL
p po
p po L x
L
0 L
p pL po
cte
x L
velocidade (e vazão) constante no domínio
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Análise para Alguns Casos Especiais
p p
k(x) 0, p(0) p ,
x x x x L
o
p p p x k(L)
k(L) k(x) 0 k(x) k(L) p po ds
x x L x x 0 k(s)
k( x ) p k(L)
v( x ) cons tan te
x
p k(L )
variável
x k( x )
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Análise para Alguns Casos Especiais
p
p2 p1 p3 p2
po
k2 k3
0 x1 x2 x3 L
k1 k2 k3 k4
Introdução à Simulação de
Reservatórios Petrolíferos
p Se qm ≤ 0 em (a,b), o
perfil ao lado viola o
princípio de máximo
e, portanto, não
representa uma
a b x solução válida
2
o que contradiz qm p 0
x 2
• Um máximo no interior
p significaria concavidade para
baixo, indicando retirada de
massa em uma região em
torno do máximo
• Isso é incompatível com
retirada de massa por fonte
produtora (qm < 0)
(k ( x) p ) dx
L L
x x qm ( x )dx
0 0
L
k ( x ) px xL
k ( x) px x 0
qm ( x )dx
0
L
f L f 0 qm ( x )dx
0
L
0
qm ( x )dx f 0 f L 0
x0 0 x1 x2 xn xn1 L
x 12 x32 xn 12
x0 0 x1 x2 xn xn1 L
hi hi 1
hi 12 xi 12 xi 12
2
xi 12 xi 12
xi 1 xi xi 1
hi 1 xi xi 1 hi xi 1 xi
x 1 2 0 x 12 x 3 2 xn 12 xn 12 L
x 1 2 0 x 12 x 3 2 xn 12 xn 12 L
x0 x1 xn
hi 12 xi 12 xi 12 hi 32 xi 32 xi 12
xi 12 xi 12 xi 3 2
xi xi 1
hi 12 hi 32
hi xi 1 xi
2
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 1D
• Em simulação de reservatórios é mais comum a
utilização de malhas centradas na célula pela maior
facilidade de alinhar as fronteiras da células com as
descontinuidades nas propriedades petrofísicas
decorrentes da heterogeneidades das rochas
• Embora resultem em esquemas distintos para malhas
não uniformes, a derivação do MVF é inteiramente
similar nos dois casos (diferenças maiores no
tratamento das condições de fronteira)
xi 1
kp x xi 1
kp x xi 1
2
qm ( x )dx
xi 1
2 2 2
Pi 1 Pi 1 hi hi p x ( xi 12 )
i i i i
h
h
h
h
p xx ( xi 12 ) O (hi3 )
2
i
h hi hi
Pi 1 Pi 1 hi hi
px ( xi 12 ) pxx ( xi 12 ) O (hi2 )
hi 2
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
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MVF – Caso Incompressível 1D
• Para malha de pontos distribuídos (hi hi ):
Pi 1 Pi 1
px ( xi 12 ) O(hi2 )
hi
ki 1 2
hi 12 hi 3 2
hi 12 hi 32 ki ki 1
hi 12 hi 32 hi 12 ki 1 hi 32 ki
ki ki 1
pi+1/2
pi
ki ki+1
pi 1 pi p pi k p k p
ki 1/2 ki i 1/2 ki 1/2 pi 1 pi 2ki i i i 1 i 1 pi
h h/2 ki ki 1
2ki ki 1 2
ki 1/2
ki ki 1 1 1
ki ki 1
MVF – Caso Incompressível 1D
• Para o caso 1D com seção transversal de área
constante, o termo fonte qm corresponde à vazão
mássica específica dada em termos de vazão mássica
por unidade de comprimento
• Assim, o termo
xi 1
Qmi 2
qm ( x )dx
xi 1
2
ki 12 1
Ti 12 0 é a transmissibilidade na face i
hi 2
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 1D
• Para completar a definição do MVF é necessário
discutir o tratamento das condições de fronteira (CF)
• Como o posicionamento de pontos e células é
diferente para as malhas de pontos distribuídos e
centrada na célula, o tratamento das CF será distinto
• Iniciamos considerando pressão especificada
(condição de Dirichlet)
p(0) P0 , p( L) PL
x 12 xn 12
x0 0 x1 xn xn1 L
p2 p1 p1 P0
k 3 2 k 12 Qm1
h2 h1
T32 p2 T32 T12 p1 T12 P0 Qm1
x 1 2 0 x 12 xn 12 xn 12 L
x0 x1 xn
p1 p0 p0 P0
k 12 k0 Qm0
h1 h1 2 / 2
T 12 2k0 h32
T12 p1 T12 T 12 p0 T 12 P0 Qm0
p1 p0 p0 P0
k k 0
h h/2
3 p0 p1
P0
2 2
• Corresponde à interpolação linear e, portanto,
representa uma aproximação O(h2) para a CF
k ( x ) px x 0
f 0 , k ( x ) px xL
fL
p1 p0 pn pn 1
k 12 f 0 Qm0 f L kn 12 Qmn
h1 hn
T12 p0 T12 p1 Qm0 f 0 Tn 12 pn 1 Tn 12 pn Qmn f L
0 p0 T12 p1 Qm0 T 12 P0
T12 p0 1 p1 T3 2 p2 Qm1
Ti 12 pi 1 i pi Ti 12 pi 1 Qmi
Tn 12 pn 1 Tn 12 pn Qmn f L
i Ti 12 Ti 12
Ap b
• A é simétrica e tridiagonal
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
• Para analisar as propriedades desse sistema,
mostraremos que ele satisfaz o seguinte princípio de
máximo discreto
Se Qmi 0 e f L 0 então pi p0 P0 , 1 i n
xi 1 xi xi 1
Ti 12 pi 1 i pi Ti 12 pi 1 Qmi
Tn 12 pn 1 Tn 12 pn Qmn f L
i Ti 12 Ti 12
1 pi 1 pi pi pi 1
fi
hi 12 hi hi 1
xi 12 xi 12 xi 12 xi 12
xi 1 xi xi 1 xi 1 xi xi 1
Malha centrada na célula Malha de pontos distribuídos
xi xi* xi 1 e xi 1 xi** xi
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Pi 1 Pi hi hi2 hi3
p x ( xi ) p xx ( xi ) pxxx ( xi ) pxxxx ( xi* )
hi 2 6 24
Pi 1 Pi hi 1 hi21 hi31
px ( xi ) pxx ( xi ) pxxx ( xi ) pxxxx ( xi** )
hi 1 2 6 24
1 Pi 1 Pi Pi Pi 1
pxx ( xi )
hi 12 hi hi 1
h h h 2
h 2
1 i i 1 pxx ( xi ) i i 1
p xxx ( xi ) O (h 2 )
2 h 6hi 12
i 1
2
xi 12 xi 12
xi 1 xi xi 1
hi 12 hi hi 1 ET O(h 2 )
x0 0 x1 x2 xn xn1 L
pi 1 2 pi pi 1
2
fi , 1 i n
h
p0 a, pn 1 b
2. 0 n1 O(h 2 )
h h
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MVF – Caso Incompressível 1D
• Relembrando a expressão para o erro de truncamento:
h h h 2
h 2
ET 1 i i 1 pxx ( xi ) i i 1
pxxx ( xi ) O(h 2 )
2 h 6hi 12
i 1
2
hi2 hi1 1
x
i2 1 2 xi1 12 xi2 xi1
2 2
xi2 12 xi1 12
hi2hi1 1
xi2 xi1
2 2
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 1D
• A contribuição agregada do termo O(1) é pequena
(O(h)) em regiões de tamanho fixo, indicando que
elas podem ter um caráter “oscilatório” ou
“periódico”
• Essa observação indica que deve ser possível
encontrar componentes pequenas do erro que
originam esse termo
• De fato, tomando i hi2 1
2
hi 32 2hi hi 12
2
hi 1
2
2h i 1
2hi 12 2hi 1 2hi 12
h h
4
hi 1
2h i 12 hi 1 hi 1 8 1 i i 1
2 h
2 i 1
2
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 1D
• A função /8 = O(h2) tem a propriedade desejada de
“gerar” o termo O(1) do erro de truncamento
(ignorando a dependência em pxx)
• Uma derivação mais trabalhosa mostra que
i h h
e (1)
pxx ( xi ) L e (1)
1 i i 1 pxx ( xi ) O (h )
i
8
h i
2 h
i 1
2
p p
k x ( x, y ) k y ( x, y ) qm ( x, y )
x x y y
( x, y ) [a, b] [c, d ] (domínio retangular)
p
p gO k x ( x, y ) hL
x
valor especificado velocidade especificada
hL 0 para entrada de massa
p gS
valor especificado
y1
y2
ym
x1 x2 xn
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• Considere a célula interior centrada em (xi,yj)
yj+3/2
yj+1
yj+1
yj+1/2
yj
yj
yj-1/2
yj-1
yj-1
yj-3/2
xi-1 xi xi+1
xi-3/2 xi-1/2 xi+1/2 xi+3/2
xi-1 xi xi+1
i,j+1/2
Face Face
i─1/2,j i+1/2,j
yj-1/2
Face
i,j ─1/2
xi-1/2 xi+1/2
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• Integrando a EDP na célula centrada (xi,yj):
y x p x 1 y 1 p x 1 y 1
j 1
2
i 1
2
x
k dxdy
i
2
j
2
k dydx
i
2
j
2 q dxdy
x x x 1 y 1 y
y m
y
j 1
2
x
i 1
2
i
2
j
2 y x 1 y 1
i
2
j
2
y
y
j 1
j 1
2
2
k x xi 1 , y
2
p
x x ,y
dy
y j 12
y j 12
k x xi 1 , y
2
p
x x
,y
dy
i 1 i 1
2 2
x
x
i 1
i 1
2
k y x, yi 1
2
p
y x , y
dx
x
x
i 1
i 1
2
k y x, yi 1
2
p
y x , y
dx
x
x
i 1
i 1
2
y
y
j 1
2
j 1
qmdxdy
2
i 1 2
i 1 2 2
2 2
b ab
a
f ( )d (b a ) f
2
a b
y j k x xi 1 , y j
2
p
x x
1 , y
j
y j k x xi 1 , y j
2
p
x x ,y j
i i1
2 2
xi k y xi , yi 1
2
p
y xi , y
xi k y xi , yi 1
2
p
y xi , y
x
x
i 1
i 1
2
y
y
j 1
2
j 1
qmdxdy
i i
1 1 2 2
2 2
y
y
j 1
2
k x xi 1 , y
p
x x
dy y j
xi xi 1 pi 1, j pij
xi xi 1 xi xi 1
2
j 1
2 i 1
, y
2
k xij k xi 1, j 2
2y j k xi k xi 1
xi k xi 1, j xi 1k xij
Transmissibilidade
p p T na pdireção
i 1, j ij pX
i 1/2, j i 1, j ij
(depende da geometria da
malha e da permeabilidade do
meio)
2y j k xij k xi 1, j Transmissibilidade na direção X
Ti 1/2, j (depende da geometria da malha
xi k xi 1, j xi 1k xij e das propriedades do meio)
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MVF – Caso Incompressível 2D e 3D
• A aproximação para o fluxo na face (xi,yj+1/2) fica
x
x
i 1
2
k y x, y j 1
2
p
y x , y
dx xi
y j y j 1 pi , j 1 pij
y j y j 1 y j y j 1
i 1
2
j 1
2
k yij k yi , j 1 2
2xi k yij k yi , j 1
y j k yi , j 1 y j 1k yij
Transmissibilidade
p p T
i , j 1 ij pdireção
na p X
i , j 1/2 i , j 1 ij
(depende da geometria da
malha e da permeabilidade do
meio)
2xi k yij k yi , j 1 Transmissibilidade na direção Y
Ti , j 1/2 (depende da geometria da malha
y j k yi , j 1 y j 1k yij e das propriedades do meio)
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 2D e 3D
• Para o caso 2D com espessura constante, o termo
fonte qm corresponde à vazão mássica específica
dada em termos de vazão mássica por unidade de
área
• Assim, o termo
x y
Qmij i 1
2
j 1
2 qmdxdy
x y
i 1 j 1
2 2
Cálculo do fluxo:
k x ( x, y )
p
x
hL
y
y
j 1
2
j 1
2
2
k x xn 1 , y
p
x x
,y
dy y j hL
n 1
2
velocidade especificada
Cálculo do fluxo:
x
x
i 1
2
i 1
2
k y x, y 1
2
p
y x , y 1
p gS
dx xi k yi 1 i1
y1
2
2
p gS
2xi k yi1
pi1 g S Ti ,1/2 pi1 g S
valor especificado
y1
Matriz pentadiagonal
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Incompressível 2D e 3D
• Como no caso 1D, expansão em série de Taylor
revela que o erro de truncamento ET contém termos
O(1), O(h) e O(h2) impedindo uma demonstração
direta da convergência
• No entanto, da mesma forma que no caso 1D, é
possível isolar componentes O(h2) do erro que
geram os termos O(1) e O(h) de ET e a solução
aproximada converge para a solução exata com erro
O(h2) (mesmo para malha não uniforme e
coeficientes variáveis)
p p p
kx k y k z qm
x x y y z z
i,j,k+1
i+1,j,k
i,j1,k
Z ijk i,j+1,k
i1,j,k
Y i,j,k1
X
2xi y j k zijk k zi , j ,k 1
Ti , j ,k 1/2
zk k zi , j ,k 1 zk 1k zijk
Ilustração de um pinch-out
Fonte
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rollover.pngl
Autor: Mikenorton
(visitado em 8/1/2015)
Células
Inativas
2
Célula 1 conecta-se com as
1 células 2 e 3
3
p1 p0 p ( x1 x 0 )
p2 p0 p ( x2 x 0 )
Fig. 5a de Aavatsmark, Comp.
Geos., 2002
1
x1 x 0 p1 p0
p ( p1 p0 ) v1 ( p2 p0 ) v 2
x2 x 0 p2 p0
v k coluna k da inversa (só depende da geometria da célula)
k 1
ijk ( pk p0 )
T p p Q
k
ik i k mi
i
p
t = t1
t = t2 > t1
x
MVF – Caso Pouco Compressível 1D
• Princípio de máximo:
Se qm(x) ≤ 0 para a < x < b, 0 < t < T, então
p( x ) max max p0 ( x), max p(a, t ), p(b, t )
a x b 0t T
• A demonstração utiliza o mesmo argumento de
contradição utilizado no caso incompressível
• Em um ponto de máximo pt 0 e pxx 0 o que é
incompatível com qm(x) < 0
• O caso qm(x) ≤ 0 é tratado com um argumento de
continuidade semelhante ao do caso incompressível
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Pouco Compressível 1D
• Interpretação física: um máximo no interior
implicaria que massa estaria sendo retirada pelas
fronteiras sem expansão por compressibilidade, o
que é incompatível com retirada de massa pelas
fontes (qm(x) ≤ 0)
• Expressa a ideia intuitiva de que, ao retirar massa
(produção), a maior pressão deve estar nas fronteiras
ou no tempo inicial
pt pxx , 0 x L, t 0
x0 0 x1 x2 xm xm1 L
h xi 1 xi
pin p( xi , t n )
tn
Aproximação de p em
x xi , t t n
xi x
i1 i i+1 x
t 0,0012 t 0,0013
t=0
1 1
0,9 0,9
0,8 0,8
0,7 0,7
0,6 0,6
0,5 0,5
p
p
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
x x
um passo de tempo
1 1
0,9 0,9
0,8 0,8
0,7 0,7
0,6 0,6
0,5 0,5
p
0,4 0,4
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
x x
t 0,0012 t 0,0013
25 passos de tempo
0,7 0,7
0,6 0,6
0,5 0,5
0,4 0,4
p
p
0,3 0,3
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
x x
50 passos de tempo
0,6 0,6
0,5 0,5
0,4 0,4
0,3 0,3
p
0,2 0,2
0,1 0,1
0 0
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1 0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1
x x
t 2
Pi n Pi n 1 tpt ( xi , t n 1 ) ptt ( xi , t n* ), t n t n* t n 1
2
Pi n 1 Pi n n 1 t
pt ( xi , t ) ptt ( xi , t n* ) pt ( xi , t n 1 ) O ( t )
t 2
Au b
A é simétrica e tridiagonal
i1 i i+1 x
0,9
0,6
0,8
0,7 0,5
0,6
0,4
0,5
0,3
0,4
0,3 0,2
0,2
0,1
0,1
0,0 0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
0,9
0,5
0,8
0,4
0,7
0,4
0,6
0,3
0,5
0,3
0,4
0,2
0,3
0,2
0,2
0,1
0,1
0,1
0,0
0,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0
p p p
k x ( x, y ) k y ( x, y ) qm ( x, y )
t x x y y
y1
y2
ym
x1 x2 xn
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
MVF – Caso Pouco Compressível 2D e 3D
• Como no caso incompressível, o primeiro passo é
integrar a EDP na célula centrada em (xi,yj), fixando
o instante de tempo em t = tm, onde m = n para
método explícito e m = n + 1 para método implícito
y x p
dxdy
j 1 i 1
2 2
y
j 1
2
x
i 1
2
t ( x , y ,t m )
y x p x 1 y 1 p
j 1
2
i 1
2
kx dxdy i
2
j
2
ky dydx
y
j 1
2
x
i 1
2
x x ( x , y ,t m ) x 1 y 1 y
i
2
j
2 y ( x , y ,t m )
y x
j 1
2
i 1
2 qm dxdy
y x
j 1 i1
2 2
y x p p pijn 1 pijn
dxdy xi y j xi y j
j 1 i 1
2 2
y
j 1
2
x
i 1
2
t ( x , y ,t m ) t ( xi , y j ,t m ) t n
pijn 1 pijn
Vij
t n
p
i 1, j
y x
j 1 i 1 m m m m
2 2
x
k dxdy Ti 1/2, j pi 1, j p Ti 1/2, j p p
x x ( x , y ,t m )
ij ij
y x
j1 i1
2 2
p
i , j 1
x y
i 1 j 1 m m m m
x
2
y
2
k
y y ( x , y ,t m )
y dydx Ti , j 1/2 pi , j 1 pij Ti , j 1/2 pij p
i 1 j 1
2 2
pijn 1 pijn
Vij Ti 1/2, j pim1, j pijm Ti 1/2, j pijm pim1, j
t n
Ti , j 1/2 pim, j 1 pijm Ti , j 1/2 pijm pim, j 1 Qmij
t n Vij
1 ij 0 t
n
Vij ij
ij Ti 1/2, j Ti 1/2, j Ti , j 1/2 Ti , j 1/2
rree
2800
2600
2400
2200
p (psi)
2000
rrw
1800
w 1600
1400
1200
1000
0 200 400 600 800 1000
r (m)
Conseqüência da hipótese de
incompressibilidade
Q r
p ( r ) pw ln
2 hk rw
C A B
Propriedades homogêneas:
Q Q
4
T
p B p A Q 0 pB p A 4T
4kh
E Q x
pB p A ln
2 kh req
C A B
3000
2800
D 2600
2400
2200
p (psi)
2000
1800
1600
1400
1200
1000
0 200 400 600 800 1000
r (m)
2 kh p A pwf
Q
ln rw
req
2 k x k y h
1
2
WI
ln Sreq
rw
x y
1
1 1 2
ky 2 2 kx 2 2
kx ky
req 0, 28
1 1
ky 4 kx 4
kx ky
Qk
WI k
k
p k pwfk
• Se a vazão total é especificada, então uma equação
adicional é incluída no sistema
Q esp
Q k
WI k
k
pk pwfk
kI w kI w
k
wni1WI i pin 1 pwf
n 1
k
0
i conjunto dos índices dos vértices vizinhos à i
ik ik mobilidade mássica avaliada na face entre as células i e k
ik densidade avaliada na face entre as células i e k
w w mobilidade mássica na face do poço
i i
x x x x x x
0 0 x x x
x x x
x x x x 0 x x x
x x x x x x
0 0 0 x x x
x x x
0 x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x x x x x
x x x x
x x x x
x x x x x x x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x x x x x
x x x
x x x
x x x x x x x x
x
x x x x x x x
x x x
x x x
x x x x
x x x x
x
x x x x x
x x x x
x x x x
x
x x x
x x x
x x x
x x x
x x x x x
x x x
x x
x x x
x x x
x x x
x x x
x x
x x x
x x
x x
x x
x x x
x x
x x x
x
x x x
L U
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
• Para uma malha N x N, são necessários aproximadamente N3
posições de memória para armazenar os fatores LU
• Para uma malha 100 x 100, 106 ao invés das 50000 originais
• Em termos de esforço computacional, a situação é ainda pior,
já que o custo para resolver o sistema é em torno de N4
• Estes resultados são influenciados pela numeração das células
x x x
x x x x
x x x x x
1 9 2 10
x x x x
x x x x
11 3 12 4
x x x x x
x x x x
5 13 6 14 x x x
x x x x
x x x
15 7 16 8 x x x x
x x x x x
x x x x x
Ordenamento Red-Black x x x x
x x x
x x x x
• Para esta numeração, o número de não-nulos gerados e
o custo para resolver o sistema são da ordem de metade
da numeração natural
x x x
x x x x
x x x x x
x x x x
x x x x
x x x x x
x x x x
x x x
x x x x
x x x
x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x
x x x
x x x x
x1 f1 (x1 , , xN )
xN f N (x1 , , x N )
J (x k )x k F(x k )
x k 1 escolhido tal que Lk (x k 1 ) 0
x k 1 x k x k
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
• Requer a solução de um sistema linear a cada
iteração
• A convergência é apenas local, mas com taxa
quadrática, ou seja, o método é muito eficiente
quando se está próximo da solução mas pode falhar
quando afastado
• Aplicação à discretização da equação da pressão:
Uma boa estimativa inicial está disponível: o valor de
pressão no passo de tempo anterior
Se o método de Newton falhar, é possível repetir o
passo de tempo reduzindo t de forma a obter uma
melhor estimativa inicial
A estrutura do Jacobiano é a mesma do problema
linear, podendo ser aplicadas as mesmas técnicas
discutidas anteriormente
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
3$57(
Introdução à Simulação de
Reservatórios Petrolíferos
• Note que Sf 1
f
P2
P1
NM M
M NM
Pc
embebição 1 Sw
0,4
0,3
krw
kro
kr
0,2
0,1
0
0 0,2 0,4 0,6 0,8 1
Sw
1 Sor saturação
Swi saturação irreducível de óleo residual
de água
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Permeabilidade Relativa
w Sw
w v w w qw 0 Conservação de massa para água
t
oSo
o v o oqo 0 Conservação de massa para óleo
t
kk
v w rw p w w g k w po w g Pc
w
kk
v o ro po og k o po og
o
k rw k
w e o ro são as mobilidade s das fases
w o
w S w
wk w po w g Pc w qw 0
t
oSo
oko po og oqo 0
t
pDatum pressão
Datum
Zona de Óleo
Sw = 1Sor
Pc Zona de
Transição
Contato Swi Sw 1Sor
água-óleo Sw
Aqüífero
pw Sw = 1
profundidade po
k w p w opo 0
k t w p w o po 0
t t
t w o mobilidade total
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Análise das Equações
w 1 1 1
p w o po p w po w p w o po
t t 2 t 2 t 2
1 o w
p w po w p w o p o
2 2 t 2 t
1
p w po o w Pc 1 p w po o w PcS
2 2 t 2 2 t
o w w
Defina h(S) Pc e H(S) o Pc dS (primitiva de h)
2 t 2 t
o w
Daí, H(S) H(S)S h(S)S PcS
2 t
Finalmente,
w 1 1
p w o po p w po H p w po H
t t 2 2
k tpm 0
Condição de
Incompressibilidade
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Análise das Equações
S
k w p w 0
t
• Da definição de pm,
1 1
pm p w po H
2 2
1 1
p w 2pm po 2H pm p w po H po 2H
2 2
1 1
pm Pc H pm Pc h(S)S
2 2
1 w
pm PcS o PcS pm o PcS
2 2 t t
• Substituindo na equação
S
k w pm o PcS 0
t t
S
w k tpm k w o PcS 0
t t t
Equação da
S
f (S)v t g(S)S 0 Advecção-Difusão
t Não-Linear
Termo Termo
Advectivo Difusivo
w
f (S ) função fluxo fracionário
t
v t ( x, t ) 0
x
S
f (S)v t 0
t x
v t (0, t ) q / A
S( x,0) 0
S(0, t ) 1
v t ( x, t ) 0
x q
v t ( x, t ) v
q
v t (0, t ) A
A
d S dx S dx
S( x( t ), t ) 0 0 u
dt t dt x dt
S( x, t ) S(,0) So () S( x, t ) So ( x ut )
(x,t)
Características
no plano xt
x
(,0) = (x ut,0)
u
Perfis de solução: a
condição inicial é
t=0 t1 > 0 t2 > t1 deslocada para direita
com velocidade u, sem
alteração da forma.
Velocidade de
x Propagação Finita
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Problema de Buckley-Leverett
• Problema de Buckley-Leverett
S v S
f (S) 0
t x
S( x,0) Swi
S(0, t ) 1 Sor
• Curvas características
d S dx S dx v v
S( x( t ), t ) 0 0 f (S) x f (S)t
dt t dt x dt
1 5
0,8 4
Curva de fluxo
derivada de f
f
0,6 3 fracionário típica
derivada de f
(formato de S) e
f(S)
0,4 2 derivada
0,2 1
0 0
0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8
S
Swi
1 Sor
A inclinação das
S 1 Sor Swi características no plano xt é
proporcional ao inverso da
derivada de f
Características no plano xt se
cruzam: mais de um valor de
saturação no mesmo ponto!!!!
Para superar este paradoxo,
devemos admitir soluções
com descontinuidades de
1 Sor salto, denominadas choques
Condição
Inicial So(x)
Swi
Caminho de
propagação do
t1+t choque w(t)
S Sl
S Sr
t1
x1 x1+x
t1 t x1 x S v f (S)
t1 x1 dxdt 0
t x
x1 x x1 x v t1 t v t1 t
x1 S( x, t t )dx x1 S( x, t )dx f ( S( x , t ))dt f (S( x1 x, t ))dt
t1 t1
1 1 1
v v
xS l xS r t f (Sl ) t f (Sr )
v
s( t1)tSl Sr t f (Sl ) f (Sr )
v f (Sl ) f (Sr )
s( t1)
Sl Sr
Condição de Rankine-Hugoniot
S v S
f (S) 0
t x
S( x,0) Swi
S(0, t ) 1 Sor
v f (S*w ) f (S wi )
f (S w )
*
S*w S wi
S
Construção Gráfica
de Welge
f Corresponde ao
envelope convexo
do gráfico de f
Swi S*w
S*w
1 Sor
Características
no plano xt
Swi
S*w t1 > 0
t 2 > t1 t3 > t2
Swi
S S 2S
u 2 0, u, 0 constante
t x x
S1, x 0
S( x,0) So ( x ) , S1 S2
2
S , x 0
S S y S S S
u
t y t t y
S S y S S 2S 2S
2 2
x y x x y x y
• Substituindo na equação
S S S 2S S 2S
u u 2 0 2 0
y y y y
S1 S2 S1 S2 y / 2 2
S( y, ) e d
2 0
2 z 2
• Definindo erf ( z) e d função erro
0
S1 S2 S1 S2 y
S( y, ) erf
2 2 2
S1 S2 S1 S2 x ut
S( x, t ) erf
2 2 2 t
Introdução à Simulação de
Reservatórios Petrolíferos
(x,t)
Características
no plano xt
x
(,0) = (x vt,0)
S nj 1 S nj
h j 12
t
v S nj 12 S nj 12 0
S nj 1 S nj S nj 12 S nj 12
v 0
t n
h j 12
S nj 1 S nj
• Discretização temporal: St
t n
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Linear 1D
• Para discutir a avaliação de S na face da célula e a
discretização da derivada espacial, consideraremos
malha uniforme: t = intervalo de tempo, h =
largura da malha espacial
t
t
x
h
S nj 1 S nj v
S j 12
2 x j 12
xj x j 1
• Resulta na discretização
S nj 1 S nj S nj 1 S nj 1
v 0
t 2h
S nj 1 S nj 1
Sx Diferença central
2h
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Linear 1D
• Avaliação a montante (“upstream”) de S na face xj+1/2
v
S j 12 S j
xj x j 12 x j 1
• Resulta na discretização
S nj 1 S nj S nj S nj 1
v 0
t h
S nj S nj 1
Sx Diferença para trás
h
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Linear 1D
• Avaliação a jusante (“downstream”) de S na face xj+1/2
v
S j 12 S j 1
xj x j 12 x j 1
• Resulta na discretização
S nj 1 S nj S nj 1 S nj
v 0
t h
S nj 1 S nj
Sx Diferença para frente
h
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Linear 1D
S h2 2S S S nj 1 S nj h 2S
S nj 1 S nj h EDF
T
O (h )
x x x j 2 x 2 x x
x xx j h 2 x 2 x x
S h2 2S S S nj S nj 1 h 2S
S nj 1 S nj h EDT
T
O (h )
x x x j 2 x 2 x x
x xx j h 2 x 2 x x
S h2 2S h 3 3S
S n
j 1 S h
n
x 2 x 2 6 x 3
j
x x j x x S nj 1 S nj 1
x x j
S
O(h 2 )
S h2 2S h 3 3S x x x j 2h
S nj 1 S nj h
x 2 x 2 6 x 3 x x
x x j x x j
T
EDC O(h 2 )
S nj 1 S nj S nj 1 S nj 1 n 1 c n c n vt
v 0S S S j 1 S j 1 , c
n
t
j j
2h 2 2 h
S 0j S0 ( x j )
n+1
n
i1 i i+1 x
S nj kn e
ik jh
, i 1
k
1,2
0,8
1
Solução Numérica
Solução Exata
0,6 0,8
0,6
0,4
0,4
0,2
0,2
0 0
2
n=2 2,5 n=3
1,8
1,6 2
1,4
0,8 1
0,6
0,4 0,5
0,2
0 0
2,5
n=4 12
n = 11
10
8
2 Solução Numérica
6 Solução Exata
4
1,5
Solução Numérica 2
Solução Exata
0
1
-2
-4
0,5
-6
-8
0 -10
S nj 1 S nj S nj 1 S nj
v 0
t h
vt
S n 1
j 1 c S cS , c
n
j
n
j 1
h
Característica
A solução em P depende do valor do dado
passando por P inicial em Q, mas alterando o dado inicial
t em Q a solução numérica não se altera, logo
o esquema não pode convergir para a
P solução
S nj 1 S nj S nj S nj 1
v 0
t h
vt
S n 1
j 1 c S cS , c
n
j
n
j 1
h
P P
Q R x R Q x
vt
c 1 vAt Ah Qt V
h
1 1
0,8 0,8
Solução Numérica
Solução Exata
0,6 0,6
0,4 0,4
0,2 0,2
0 0
n = 11 n = 18
1,2 1,2
1 1
0,8 0,8
Solução Numérica
Solução Numérica Solução Exata
0,6 0,6
Solução Exata
0,4 0,4
0,2 0,2
0 0
S nj S nj 1 S nj 1 S nj 1 vh S j 1 2S j S j 1
n n n
S vh 2 S
v v v O (h 2 )
h 2h 2 h 2
x x x j 2 x 2 xx j
t t t n 2 t 2 t t n
t t t t n 2 t 2 t t n
xt v x 2 0
S nj 1 S nj S t 2 2 S
v O t
2
t t t t n 2 x 2 x xi
Termo de difusão
numérica
S nj 1 S nj S nj 1 S nj 11
v 0
t h
1 c u nj 1 cu nj 1 u nj
SJn1 S Jn max S n
t t 2
j j
t t n 1 2 t t n 1
S nj 1 S nj S t 2 S
O t
2
t t t t n 1 2 t 2 t t n 1
S nj 1 S nj S t 2 2 S
v O t
2
t t t t n 1 2 x 2
x xi
S v f ( S )
0
t x
S ( x,0) S0 ( x)
S nj 1 S nj v f ( S j ) f ( S j 1 )
n n
0
t h
vt
S n 1
j S n
j
h
f ( S n
j ) f ( S j 1 )
n
S 0j S0 ( x j )
vt
Definindo c sup f ( S ) c nj c jn
n
h S[ S nj ,S nj 1 ]
j
S nj 1 S nj n 1 n 1
v f ( S j ) f ( S j 1 )
0, j 1,..., p 1
t h
S pn 1 S pn v f ( S n
) f ( S n 1
p 1 )
p
0
t h
S nj 1 S nj v f ( S j ) f ( S j 1 )
n n
0, j p 1,..., N
t h
S
vf ( S ) 0
t
S ( x, y,0) S0 ( x, y )
v x v y
0
x y
S
vx f ( S ) v y f ( S ) 0
t x y
yj+3/2
yj+1
h
yj+1/2
yj
h
yj-1/2
yj-1
h
yj-3/2
xi-1 xi xi+1
xi-3/2 xi-1/2 xi+1/2 xi+3/2
h h h
y
y
j 1
2
j 1
2
v ( x
x i 12
, y ) v x ( xi 1 , y ) dy
2
y
y
j 1
j1
2
2
v ( x, y
y j 12 2
) v y ( x, y j 1 ) dx 0
h vx 1 vx 1 h v y 1 v y 1 0
i 2, j i , j
2 i, j 2 i, j
2
vx vx vy vy 0
i 1, j i1, j i, j 1 i, j1
2 2 2 2
Sijn 1 Sijn
h2
t
h v x 1 f ( Sin 1 , j ) v x 1 f ( Sin 1 , j ) h v y 1 f ( Sin, j 1 ) v y 1 f ( Sin, j 1 ) 0
i 2, j 2 i , j
2
2
i, j 2 2 i, j
2
2
n 1 t
S S v x 1 f ( Sin 1 , j ) v x 1 f ( Sin 1 , j ) v y 1 f ( Sin, j 1 ) v y 1 f ( Sin, j 1 )
n
h i 2, j
ij ij
2 i , j 2 i, j 2 i, j 2
2 2 2
Sijn , se vx 1 0
i , j
2
Sin 1 , j
Si 1, j , se vx 1 0
2 n
i , j
2
vx vx
xi xi+1 xi xi+1
Sin 1 , j Sijn Sin 1 , j Sin1, j
2 2
t
Sijn 1 Sijn x
v f ( S n
) v f ( S n
i 1, j ) v f ( S n
) v f ( S n
i , j 1
)
h i 12 , j
ij x 1 y 1 ij y 1
i , j i, j i, j
2 2 2
n 1 t
S S v x 1 f ( Sijn ) v y 1 f ( Sijn )
n
h i 2, j
ij ij
i, j
2
t
x
v f ( S n
i 1, j ) v f ( S n
i , j 1
)
h i 12 , j
y 1
i, j
2
n 1 t
S S f ( Sijn ) v x 1 v y 1 v x 1 v y 1
n
i 2, j 2
ij ij
h i, j
2
i , j
2
i, j
t
xi 1 , j ij y 1 ij
n n n n
v f ( S i 1, j ) f ( S ) v f ( S i , j 1 ) f ( S )
h 2 i, j
2
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Não-Linear 2D
t
xi 1 , j ij y 1 ij
n 1
S S n
v f ( S n
i 1, j ) f ( S n
) v f ( S n
i , j 1 ) f ( S n
)
2
ij ij
h i, j
2
2 2
1 cin 1 , j cin, j 1 Sijn cin 1 , j Sin1, j cin, j 1 Sin, j 1
2 2
t t
cin 1 , j vx 1 f ( Sin 1 , j ), cin, j 1 v y 1 f ( Sin, j 1 )
2 h i 2, j 2 2 h i, j 2 2
t t
c n
i 12 , j
vx 1 sup f ( S ), cn
i , j 12
vy 1 sup f ( S )
h i 2, j S[ Sin1, j ,Sijn ] h i, j 2 S[ Sijn ,Sin, j 1 ]
1 1 1 1 1
Fij i , j; i, j Fij i , j; i , j; i, j
2 2 2 2 2
1 1 1
Fij i , j; i, j Fij i, j
2 2 2
associados a face 1
Ex.: i , j, Sn Sin1, j
1 2
Ex.: i , j, B {ij; i 1, j} Dada uma face
2
com B {ij; }, In [Sijn , S
n
]
Introdução à Simulação de Programa de Verão LNCC
Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
t t
S n 1
ij S n
ij
h Fij
v f S n
ij
h Fij
v f ( S n
)
t t
S n 1
ij S n
ij
h Fij
v f ( S n
ij )
h Fij
v f ( S n
ij )
t t
h Fij
v f ( S n
ij )
h Fij
v f ( S n
)
t t
S v v f ( Sij ) ij )
n 1
S n n
v f ( S n
) f ( S n
h Fij
ij ij
Fij h Fij
= 0 pela condição de
incompressibilidade
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Não-Linear 2D
t
S n 1
ij S
n
ij
h Fij
v f ( S
n
) f ( S ij )
n
t
S ij
n n n n
ij v f ( S ) S S
h Fij
n
S n 1
S c S S 1 c Sij cn Sn
n n n n n
ij ij
F ij
Fij ij Fij
h SIn
Sijn 1 Sijn n 1 n 1
h 2
h v x 1 f ( Si 1 , j ) v x 1 f ( Si 1 , j )
t i 2, j 2 i , j
2
2
n 1 n 1
h v y 1 f ( Si , j 1 ) v y 1 f ( S i , j 1 ) 0
i, j 2 2 i, j
2
2
n 1 t
S v x 1 f ( Sin11, j ) v x 1 f ( Sin11, j )
h i 2, j
ij
2 i , j 2
2
n 1 n 1
vy f (S i , j 12
) vy f (S i , j 12
) Sijn
i, j 1
2
i, j 1
2
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Equação de Advecção Não-Linear 2D
• Avaliação à montante da saturação na interface
Sijn 1 , se v x 1 0
i , j
Sin11, j
2
n 1
i 1, j , se v x 1 0
2
S
i , j
2
vx vx
xi xi+1 xi xi+1
Sin 1 , j Sijn Sin 1 , j Sin1, j
2 2
yj+3/2
yj+1
yj+1
yj+1/2
yj
yj
yj-1/2
yj-1
yj-1
yj-3/2
xi-1 xi xi+1
xi-3/2 xi-1/2 xi+1/2 xi+3/2
xi-1 xi xi+1
M nfij1 M nfij
, f w, o
t
• Termo de acumulação: variação de massa do
componente f na célula ij
• O termo de acumulação é não-linear, devido à
dependência de e na pressão
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Escoamento Bifásico
• Para os termos de fluxo, considere o termo na
direção X (os demais são semelhantes):
y
j 1
x
i 1 p z Pc
y j 1 xi 1
2 2
f f kx f f dxdy
2 2
x x x x
y
j 1 p z Pc
y j 1 f f k x x f x f x dy
2
2 ( x , y ) x , y
i 1
2
y
j 1 p z Pc
y j 1 f f k x x f x f x dy ,
2
2 ( x , y ) x 1 , y
i 2
f w, o, w 1, o 0
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Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Escoamento Bifásico
• As aproximações para a permeabilidade e a
mobilidade são feitas de forma diferente
• Para permeabilidade, média harmônica
• Para a mobilidade, tratamento a montante
2 ( x , y ) x , y
i 1
2
f f i , j
m
1
Ti 1 , j pin1,1 j pijn 1
2 2
f f i , j
m
ij 0
1 m m m m
2
( p )
f ij f ij ij ( p , S ), se
F: 2N
2N
x F( x )
1
n 1 n 1,k n 1,k n 1,k
f n 1,k
f onN1,k f on 1,k f onN1,k pNn 1,k
oN f ( p , S , , p n 1,k
, S )
o
nN1,k 1 1 N N
n 1 n 1,k n 1,k
N
p 1,k S1n 1,k S Nn 1,k S Nn 1,k n 1,k
pN
n n 1,k
1 f wN ( p1 , S1 ,, p N , S N )
f wnN1,k f wnN1,k f n 1,k f wnN1,k
n 1,k wN
p Nn 1,k n 1,k
p1
n 1,k
S1 S N
Jacobiano de F
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Prof. José Roberto P. Rodrigues
Reservatórios Petrolíferos Fevereiro de 2015
Escoamento Bifásico
• O jacobiano é uma matriz esparsa, já que, em
cada equação de balanço, contribuem apenas as
células vizinhas, como no caso monofásico
• Para o problema bifásico, no entanto, temos duas
equações e duas incógnitas por célula de forma
que aparece uma estrutura por blocos 2 x 2
• A estrutura do jacobiano para os métodos FIM e
IMPES é diferente e determinante na resolução
do problema e no custo por iteração do método
de Newton
i, j 1 i 1, j ij i 1, j i, j 1
p S p S p S p S p S
x x x x x x x x x x
x x x x x x x x x x
J op 0 x p Fo
J
wp I x S Fw
J op x p Fo
x S Fw J wp x p
x 0 x 0 0 1 x x
intercaladas
x x x x 1 0
x x x x 0 1
J ii 0 x i Fi
J
ei I x e Fe
J ii x i Fi
x e Fe J ei x e