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CONSERTANDO

NOTEBOOKS

GUIA DE
MANUTENÇÃO
ÍNDICE
CONSERTANDO NOTEBOOKS:

(CLIQUE NO TÍTULO PARA ABRIR A PÁGINA DESEJADA)

01 - LOCALIZAÇÃO DO DEFEITO
02 - PROBLEMAS COM A BATERIA
03 – NOTEBOOK NÃO LIGA

a) FONTE DE ALIMENTAÇÃO
b) CONECTOR DE ENTRADA DE ENERGIA
c) BATERIA
d) PERIFÉRICOS DEFEITUOSOS
e) PLACA MÃE

04 - DEFEITOS NA TELA LCD

a) TAMPA DO NOTEBOOK
b) DOBRADIÇAS
c) CABO FLAT
d) INVÉRTER
e) LÂMPADAS DA TELA
f) DISPLAY LCD

05 - DEFEITOS DE IMAGEM

a) DRIVES DA PLACA GRÁFICA


b) CHAVE DE ACIONAMENTO DA TAMPA
c) MEMÓRIA RAM
d) PLACA DE VÍDEO OFFBOARD
e) CHIP DE VÍDEO ONBOARD
f) CHIPSET
g) BIOS
h) PROCESSADOR
i) PLACA MÃE
06 - DEFEITOS COM A PLACA MÃE DO NOTEBOOK

a) MAU CONTATOS E OXIDAÇÕES


b) BGA
c) INSTABILIDADE
d) MEMÓRIA E VÍDEO
e) SUPERAQUECIMENTO

07 - HD E DVD

08 - MODENS E PLACAS WIRELESS

09 - TOUCH PAD

10 - TECLADO

REPARANDO TECLADO

11 - CONSERTANDO FONTE DE NOTEBOOK


COMO LOCALIZAR O DEFEITO:

Nos notebooks a localização dos defeitos é um processo


mais trabalhoso do que em desktops. Exige que o técnico
tenha um conhecimento maior sobre o equipamento, seus
componentes e lógica de processamento.

O procedimento mais comum para detecção dos defeitos


em desktops, onde trocam-se peças até descobrir a que
está danificada, não pode ser usado em notebooks pela
dificuldade de ter em mãos várias marcas e modelos de
peças reserva. Somam-se o fator de notebooks usarem
peças exclusivas e o fator preço das peças, bem maior do
que de desktops. Existem ainda alguns modelos que trazem
a memória e ou processador soldados a placa mãe.

Na maior parte dos casos, você precisa identificar o


problema e certificar-se de que o componente “X” precisa
mesmo ser substituído, para só então encomendar a peça
de reposição e fazer o conserto. Um erro de diagnóstico
pode sair muito caro, levando-o à compra de um
componente errado. Este tutorial é um guia rápido de como
localizar defeitos ao dar manutenção em notebooks e
assim descobrir qual componente precisa ser reparado o u
S u b s t i t u í d o . Lembre-se também de que a regra do mal
contato também vale para notebooks. Antes de descartar
qualquer componente, experimente sempre limpar os
contatos. Revisar com muita atenção cabos e conectores.
ATENÇÃO: Antes de iniciar a manutenção tenha em mãos
o manual de serviço do aparelho. Procure e baixe de sites
especializados ou do fabricante.
PROBLEMAS COM A BATERIA

A bateria é o componente do notebook que mais dá


problemas, justamente por estar constantemente em uso e
possuir vida útil relativamente curta. Começamos a notar
defeitos na bateria quando o notebook não mantém a carga
e descarrega rapidamente. Ou o notebook não carrega e a
luz indicadora de bateria no notebook não se acende ou
sempre pisca na cor laranja. E fica mais evidente o
problema quando o notebook não liga com a bateria
conectada, mas funciona corretamente quando conectado
somente ao adaptador AC. O problema de a bateria não
carregar talvez resulte de falha no adaptador AC, na placa-
mãe ou na própria bateria.
A vida útil de uma bateria é monitorada por ciclos de carga.
Cada vez que a bateria é descarregada 100% conta um ciclo.
Em geral suportam de 300 a 500 ciclos, isso dá uma vida útil
de dois a três anos. Mas, existem ainda outros fatores que
abreviam a vida útil da bateria como: Calor excessivo, ligar e
desligar o carregador sucessivamente, exposição ao sol e
interpéries e manuseio incorreto.
Como contar um ciclo de carga da bateria:

Um ciclo é contado quando a soma das cargas da bateria


atinge 100%. Veja a ilustração:

Na figura acima, cada espaço em azul representa que a


bateria de Li-Ion foi posta à carga. Sendo assim, o ciclo se
completa quando juntarmos todas as cargas e esta der a
proporção de 100% (30%+20%+30%+20% = 100%). No
exemplo acima ainda temos os 20% restantes da 4ª carga
que foi dada, então: (20%+20%+60% = 100%). Os ciclos são
contados não a cada vez que a bateria é posta a carregar,
mas sim, quanto o percentual das cargas propiciadas atingir
100%.

Como funciona o carregamento inteligente:

O carregamento inteligente é um sistema presente em todos


os notebooks atuais com a finalidade segurança para o
usuário e aumento da vida útil da bateria. Consiste na
interrupção do carregamento quando a carga chega a 100%.
Assim que a bateria estiver 100% carregada, o "bit de
encerramento de carga" é definido, evitando que o
carregamento continue. A bateria não limpa esse "bit de
encerramento de carga" até que o medidor de energia fique
abaixo de 94%. Assim que o medidor de bateria ficar abaixo
de 94%, o "bit de carregamento" é definido, e a bateria
começa a ser carregada se o adaptador AC estiver
conectado ao notebook.
1Conheça as Vantagens das baterias utilizadas
em notebooks

As baterias dos notebooks e portáteis atuais utilizam a


tecnologia de íons de lítio (também conhecidas como Li-
ion, abreviada ou Lithium-ion, em inglês) que apresenta
algumas vantagens importantes com relação a outros
modelos, confira:
Maior capacidade: baterias de íons de lítio têm o dobro
da capacidade das baterias de níquel.
Carregamento Flexível: Não é necessário o carregamento
máximo nem a descarga máxima da bateria antes de uma
recarga (Neste caso, realizar descarga máxima até o zero
por cento pode ser um problema).
Elevada densidade de energia: tem potencial para
capacidades mais elevadas de energia.
Sem efeito memória: Não existe o “efeito memória”, ou
seja, a bateria não “vicia”.
Pronto para Uso: Não é preciso passar horas carregando
antes de usar pela primeira vez com outros tipos de
baterias, (para notebooks é recomendada a calibragem da
mesma por três vezes na primeira utilização).
Mais leve: A densidade baixa do lítio permite bateria mais
leves e com maior capacidade, sendo um dos principais
motivos para o uso em aparelhos portáteis.

Cada bateria tem diversos tamanhos e


capacidades:

Em geral existem baterias de 3, 4, 6, 8, 9 e 12 células,


sendo que a mais comum de se encontrar em
equipamentos é a de 6 células, algo em torno de 4400 a
5200 mAh.
Para saber quantas células a sua bateria possui você vai
precisar identificar o valor mAh (miliampere hora). Este é o
valor que mede a capacidade de armazenamento de
energia.

As células são pequenos cilindros muito semelhantes a


pilhas que usamos para nossos equipamentos portáteis,
como lanterna, controle remoto e câmeras, mas não são
exatamente iguais.
Portanto quanto maior a capacidade da bateria, maior será
o tamanho. Uma bateria de 3 células terá apenas 3
cilindros, então será menor e mais leve. Já uma bateria de
12 células terá 12 unidades destes cilindros e será bem
maior e mais pesada.
Estas baterias de 12 células geralmente possuem um
formato bem maior e ficam para fora da carcaça do
notebook, porém, acabam funcionando como um “suporte”
ou “pezinho” para deixar ele mais elevado, conforme a
imagem abaixo.

Os fabricantes estudam melhorias constantes nas baterias


para aumentar a sua performance e diminuir o seu
tamanho, portanto este é mais um ponto que gera
variações de modelo para modelo ano após ano.
Posso deixar o notebook ligado direto na tomada
com a bateria conectada?

Neste caso varia entre os modelos de notebook, mas no


geral os mais novos possuem um sistema inteligente que
detecta o nível da bateria, que ao chegar a 100% de carga
passa a utilizar a energia direto da fonte (carregador).
Alguns também exibem este status através de leds que
acendem quando estão em processo de carga e ao
finalizarem se apagam ou trocam de cor, indicando que
passam a utilizar a energia apenas do carregador. O ideal é
verificar no seu manual do equipamento o que significa
cada status dos leds ou simplesmente interpretar o
símbolos ao lado deles (quando existentes).

Exemplo de como funciona um Led de status de bateria:


Amarelo = Não está Carregando
Laranja = Carregando
Exemplo: Um notebook está com 70% de carga na bateria
e começa a ser utilizado, está com o led amarelo.
É plugada a fonte e ele começa a carregar, o led passa
para a cor Laranja.
Ao atingir 100% de carga da bateria este Led fica amarelo
mesmo continuando com a sua fonte ligada na tomada. Isto
significa que passou a utilizar somente a energia da
fonte/tomada.
*Lembrando, este é apenas um exemplo que varia para
cada marca ou modelo.
Veja também um exemplo dos LEDs dos notebooks
Samsung:

Esta funcionalidade ajuda a preservar a vida útil da bateria


além de reduzir preocupações, pois não é necessário
remover o carregador.

Ligando na tomada SEM a bateria:


Já neste caso de utilizar o notebook sem a bateria é
totalmente possível, você pode remover a bateria do
notebook e utilizar ele apenas ligado a sua fonte, basta
seguir algumas recomendações, considerando para este
artigo baterias de íons de lítio.

Dicas para guardar a bateria:


- Efetue o carregamento da bateria até 60% de carga antes
de retirar (as baterias tem uma placa controladora que vai
consumindo um pouco da energia dela para manter
funcionando, por isto vão precisar desta carga)
- Retire a bateria com o equipamento desligado, fechado e
fora da tomada.
- Após retirar a bateria guarde-a em um lugar cuja
temperatura não fique abaixo de 5°C e não exceda 25°C;
- Também é recomendado colocá-la em um plástico anti-
estático e lacrar a embalagem para que não entre poeira
nos seus contatos.
- Evite ficar por mais de 15 dias sem utilizar a bateria
novamente.
*Estas recomendações acima também podem ser utilizadas
caso o notebook não seja usado por mais de uma semana
(7 dias).
Vantagem:
Não utilizar a bateria trás como vantagem a possibilidade
de poupar a vida útil da mesma, desde que esteja seguindo
as indicações acima.
Você estará poupando os ciclos de carga da bateria, que
em média tem entre 300 a 500 ciclos, dependendo do
modelo.

Desvantagem:
As possíveis desvantagens são que a bateria serve como
uma espécie de No Break do notebook e que qualquer
queda de energia ou oscilação que faça baixar a energia
da sua tomada ela entra em ação automaticamente. Sem
ela você irá ficar sem esta funcionalidade.
Quedas de energia ou desligamentos súbitos são
prejudicais para qualquer equipamento do tipo notebooks e
PC’s em geral.
Esquecer de carregar ou utilizar a bateria também é um
risco grande, se deixar ela parada por muito tempo vai
acabar prejudicando sua vida útil.

Conclusão Final:

Finalmente a principal dica a seguir é: use seu


equipamento sem muita preocupação, ele foi feito para ser
usado. Leia sempre o manual de instruções, entenda como
funciona seu modelo de notebook em específico.

CALIBRANDO A BATERIA DO NOTEBOOK:

Bateria de íons de lítio (lithium-ion) é um tipo de bateria


recarregável muito utilizada em equipamentos eletrônicos
portáteis. A bateria é composta por células interligadas,
estas células por sua vez executam reações químicas que
provêm energia ao equipamento. A bateria para notebook
pode conter variações na quantidade de células internas,
normalmente possuem entre 3 e 12 células, quanto mais
células internas maior a capacidade de armazenamento de
energia a bateria possui.
As células da bateria são muito semelhantes às Pilhas AAA
(pilha de controle remoto) em seu formato, possuem forma
cilíndrica e são posicionadas de forma que fiquem
condicionadas perfeitamente dentro da parte plástica da
bateria.
O controle destas células é feito a partir de uma Placa
Controladora, esta placa é responsável por informar o
sistema operacional (Windows, Linux, MAC OS X, etc.) o
quanto ainda resta de carga nas células da bateria. Para
calcular a quantidade de energia a placa controladora faz
uma média a partir da carga existente em cada célula, o
problema deste cálculo é que ele não é exato, em geral a
tecnologia aplicada nestas placas atualmente não permite
medir a quantidade de energia exata em cada célula
individualmente, isto impossibilita passar de forma exata a
quantidade de carga existente na bateria.
A partir da média da quantidade de energia presente na
bateria a placa controla transmite as informações para o
sistema operacional que será responsável por informar aos
usuários o quanto tempo ainda resta de bateria em Horas e
também em Porcentagem.
A Figura 1 ilustra como isto ocorre na bateria.
Figura 1

A calibragem da bateria tem como principal objetivo nivelar


a carga de cada célula, para que isto aconteça se faz
necessário descarregar todas as células totalmente para
que todas fiquem com o mesmo nível de energia, desta
forma a placa controladora consegue calcular a média de
carregamento a partir de 0%, momento em que a bateria
não contém energia armazenada.
1. Este procedimento deverá ser feito apenas na
primeira utilização da bateria ou quando a bateria
estiver apresentando falhas no funcionamento.
2. Antes de efetuar este procedimento o usuário
deverá carregar a bateria até 100%.
3. Após o carregamento deixar o notebook ligado até
descarregar totalmente.
4. Baterias de íons de lítio não suportam ficar sem
energia por muito tempo, por isso em seguida que
chegar a 0% colocar imediatamente para carregar
novamente.
Após efetivar o processo de calibragem a bateria deverá
possuir o mesmo nível de energia em todas as células.
Com as células niveladas em energia a placa
controladora poderá fornecer informações exatas sobre
a quantidade de energia disposta nas células e então o
sistema operacional poderá fazer cálculos para informar
ao usuário quanto tempo ainda resta de energia na
bateria, este cálculo por sua vez também terá um maior
nível de exatidão, evitando que o seu notebook seja
desligado mesmo com o sistema operacional exibindo
uma quantidade de energia suficiente para manter ligado
por mais um determinado tempo.

Figura 2

A pós a calibragem a bateria ficará com nível de energia


igual em todas as células.

DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS NA BATERIA:

Para diagnosticar corretamente certifique-se que o adaptador


AC esteja funcionando perfeitamente. Se o adaptador não for
original veja na etiqueta de identificação se os valores de
tensão e potência são iguais aos exigidos pelo notebook.
Atenção: Mesmo que o adaptador AC esteja funcionando e
acendendo o LED é necessário verificar a sua tensão de
saída. Muitas vezes o adaptador AC está danificado e
fornecendo tensão a baixo da exigida pelo notebook, desta
forma não carrega a bateria.
Por isso antes de condenar uma bateria faça todos os testes
necessários no adaptador AC (fonte).

Quais sintomas indicam que a bateria está com


defeito?

 Notebook não liga com a bateria conectada. Se a


bateria estiver danificada (em curto) o notebook pode
não ligar para evitar danos ao notebook.
 Notebook só liga quando conectado a tomada.
A bateria pode estar danificada e o notebook está
sendo alimentado somente pela fonte.
 Bateria não carrega: LED que indica carregamento
no notebook fica apagado ou piscando indicando
alerta (pode ser também mau contato, fonte com
problema ou problema na placa mãe).
 Bateria não segura carga: Indica carregada, mas em
poucos minutos está sem carga.

Como Testar o adaptador AC (fonte).

Podemos fazer alguns testes para saber se a fonte está


funcionando corretamente:

• Faça medição no adaptador AC ligado a energia. No


conector que alimenta o notebook deve dar
aproxidamente 19 volts (verifique no manual o valor
de tensão exato de alimentação para este notebook e
compare com a medição).
• Ligue o notebook só com o adaptador AC e sem a
bateria conectada (o adaptador deve estar ligado
diretamente à tomada, sem filtro de linha ou
estabilizador). Se o notebook ligar o adaptador está
bom. (Obs. Alguns poucos notebook precisam de uma
bateria conectada para ligar. Verifique o manual).
• Conecte outro adaptador igual ou compatível ao
notebook e verifique se a bateria vai carregar. Se
carregar, o adaptador original esta com problema e a
bateria está boa.
• Certifique-se que os cabos de alimentação estão
em boas condições de funcionamento. Procure por
cortes, amassados e verifique danos no adaptador
como caixa quebrada ou sinais de superaquecimento.

• Certifique-se que o adaptador AC é do tipo correto.


Com tensão e potência compatíveis. Os adaptadores
mais antigos trabalhavam com 60 wats e os atuais
trabalham com 90 ou 130 wats.

• Tenha atenção para o conector de alimentação do


notebook. Este costuma ficar com folga prejudicando
o contato, ou com o pino central torto, amassado ou
quebrado.

Como saber se existe problema no circuito de


carregamento (placa mãe).

Depois de certificar que o notebook está recebendo energia


corretamente através do adaptador AC podemos verificar
se existe algum problema com a placa mãe.
1. Remova a bateria e mantenha o notebook
conectado somente à fonte de alimentação AC, e
esta conectada a tomada.

2. Pressione e solte o botão Liga/Desliga para


iniciar o computador.
o Se o notebook ligar, significa que o adaptador
AC e a placa do sistema estão funcionando
corretamente.
o Se o LED da alimentação estiver aceso, mas
o notebook não ligar. Significa que ele está
recebendo alimentação, mas possivelmente
possui alguma avaria no circuito de
alimentação. Neste caso descartar problemas
com a fonte ou com a bateria.

Como testar a bateria:


Depois de verificar que a fonte de alimentação AC e a
placa do sistema estão funcionando corretamente,
podemos testar a bateria.
1. Coloque a bateria no notebook e conecte a fonte de
alimentação AC. Comece o carregamento da
bateria com o notebook desligado. Permita que a
bateria seja carregada, de 15 a 30 minutos.
Nota: A luz de carga da bateria deve permanecer acesa
enquanto a bateria estiver carregando. Caso não
esteja acesa, revise a conexão do adaptador de
alimentação AC ao notebook.
2. Passado os 30 min. desconecte o adaptador de
alimentação AC do notebook.
3. Pressione e solte o botão Liga/Desliga para iniciar
o computador usando somente a bateria como fonte
de alimentação.
o Se o computador não ligar, a bateria precisará
ser substituída. Teste com outra bateria para
ter certeza, se for possível.
o Se o notebook ligar, a bateria estará
funcionando corretamente, porém é
recomendado executar o utilitário HP Battery
Check para avaliar o bom funcionamento da
bateria. Este utilitário testa a bateria e fornece
seu estado de funcionamento com 90% de
confiabilidade: Quantidade de carga,
capacidade de carregamento, grau de
eficiência, células danificadas, necessidade de
calibragem e necessidade de troca. É possível
baixar este software no site da HP.
Como medir corretamente o tempo de duração
de uma carga da bateria:

Para medir com precisão a condição da bateria, o


computador não pode ser usado para outras atividades
durante esse teste. Esse método irá testar a bateria: ela
será totalmente carregada e, depois, será medido quanto
tempo leva para ela descarregar. Ele é feito com o
computador funcionando no Modo de segurança e não
sendo usado para mais nada.

Esse teste leva de uma a três horas, dependendo das


condições do notebook. O computador não pode ser usado
para mais nada durante o teste. Executar as instruções a
seguir também irá calibrar a bateria, de forma que a
medição de alimentação seja precisa.

Conecte o adaptador de alimentação e deixe o notebook


carregar a bateria até que ela esteja com 99% a 100% de
sua capacidade.

Desligue o notebook quando a bateria estiver totalmente


carregada.

Com o notebook ainda desligado, conecte-o ao adaptador


de alimentação conectado a uma tomada que você tenha
certeza de que esteja funcionando.

Pressione e solte o botão Liga/Desliga para iniciar o


computador.

Pressione a tecla F8 várias vezes, quando o logotipo for


exibido e selecione “iniciar no modo segurança”.

Anote o horário de inicio de descarregamento.

Desconecte do notebook o adaptador de alimentação AC e


deixe a bateria se descarregar completamente até que o
notebook se desligue.
Anote o horario que a bateria do notebook chegou a 0%.

Calcule o tempo que o notebook levou para gastar uma


carga inteira de energia. Compare com a informação do
fabricante, e veja se está dentro da margem de erro. Caso
esteja muito a baixo do informado possvelmente a bateria
já está no fim da vida útil.

Como ocorre com todas as baterias, a capacidade máxima


dessa bateria diminuirá de acordo com o tempo ou o uso. A
perda de capacidade da bateria varia de acordo com o uso
e a configuração do produto, modelo do produto, aplicativos
executados, configuração da alimentação e recursos do
produto.

ATENÇÃO: fator temperatura:

A temperatura do notebook tem fator decisivo no bom


funcionamento da bateria. A temperatura ambiente e o
calor gerado internamente do aparelho danificam as células
da bateria diminuindo seu tempo de vida útil e podendo até
explodir.

A bateria do notebook foi projetada para fornecer a


quantidade necessária de energia para o processador, ao
mesmo tempo em que mantém os altos padrões de
segurança. Por isso, é possível que a bateria não seja
carregada ou que pare de fornecer energia ao notebook
quando a temperatura do notebook ultrapassar o nível de
segurança específico para o qual foi projetado.

1. Caso a bateria pareça durar menos do que o normal,


2. Pare de ser carregada antes de atingir 99%-100% da
capacidade ou
3. Fique mais quente do que o normal.

é provável que ela tenha atingido o estado de segurança


"sem carga" para o qual foi projetada. Neste caso ela não
será mais carregada até que o problema de temperatura
seja corrigido.

Soluções:

Não use aplicativos que requeiram uma grande quantidade


de recursos do sistema.

Desligue o notebook e tire a bateria para permitir que ela


volte a uma temperatura segura de operação.

Certifique-se de que o computador está sobre uma


superfície rígida. Usar o notebook sobre a cama ou sobre o
sofá pode bloquear a ventilação, fazendo ficar
superaquecido e ser desligado.

Seguindo essas etapas, a bateria irá voltar à temperatura


normal de operação e continuar a carregar e descarregar
como projetado.
NOTEBOOK QUE NÃO LIGA:

Fonte de alimentação:
Se o notebook simplesmente não dá nenhum sinal de vida,
a primeira coisa a se verificar é a fonte de alimentação.
Atenção: não confie que a fonte está funcionando
perfeitamente só por que o led está aceso.

Além da possibilidade da fonte ter queimado devido a


alguma intempérie, também é comum que fontes de baixa
qualidade apresentem capacitores estufados e outros
defeitos após alguns meses de uso. A fonte pode então
passar a oferecer uma tensão cada vez mais baixa, até que
o notebook simplesmente não ligue e não inicie a carga da
bateria. Porém, ainda pode estar acendendo o led.
Na maioria dos casos, a solução mais barata é reparar a
fonte. As fontes usadas em notebooks não são diferentes
das usadas em monitores de LCD e outros periféricos, por
isso um técnico especializado em manutenção de fontes
pode resolver a maioria dos defeitos sem muita dificuldade.
Ao optar por trocar a fonte, você pode tanto procurar outra
fonte idêntica, do mesmo fabricante, ou comprar uma fonte
"curinga", onde são fornecidos diversos encaixes, de forma
que a fonte possa ser usada em conjunto com um grande
numero de modelos.

Estas fontes são muito comuns no Ebay (cheque a


categoria "Computers & Networking > Desktop & Laptop
Accessories > Adapters, Chargers for Laptops"), embora a
qualidade nem sempre seja das melhores.

Em qualquer um dos casos, não se esqueça de verificar a


tensão de saída (novamente usando o multímetro) antes de
ligar a nova fonte no note.

Testando a fonte:

Primeiramente certifique-se da tomada possuir tensão e de


que os conectores da fonte estejam em perfeito estado.

Com o conector da fonte ligado na tomada meça a tensão


de saída da fonte no conector que alimenta o notebook.
Para isso use um multímetro na escala 20v DCV e compare
com a etiqueta de especificações da fonte. Mas, lembre-se
de que existe uma tolerância de 5% de diferença para mais
ou para menos. Se a fonte estiver OK passe adiante.

Veja acima como são colocadas as pontas de prova


para uma correta medição.
Conector de entrada de energia:

Se a fonte está fornecendo a tensão correta, a próxima


possibilidade é que as soldas do encaixe para o conector
da fonte na placa mãe do note estejam quebradas. Este
defeito é muito comum nos Toshiba M35X, A65, A70, A75 e
outros modelos, onde o conector é diretamente soldado na
placa mãe. Embora isso exija certa dose de habilidade
manual, é sempre possível desmontar o note, remover a
placa mãe e refazer as soldas do conector. Para ter certeza
que o conector esta funcionando corretamente meça a
tensão na placa mãe após o conector de entrada de
energia.

Bateria:
Existem duas situações distintas em que a bateria impede
um notebook de ligar, por isso, para não deixar dúvidas,
verifique se o problema não está relacionado abaixo:

1 - Alguns notebooks mais antigos não ligam se a bateria


não estiver instalada.

2 – Se a bateria estiver em curto (danificada), em alguns


casos ela pode impedir o notebook de ligar. Mesmo que
este esteja conectado a rede elétrica. Retire a bateria e
tente ligar somente conectado a rede elétrica.

Obs.. Caso seu notebook ligue normalmente quando


conectado a rede elétrica e não ligue quando está
conectado somente com a bateria, podemos deduzir que
seu problema é falta de carga ou bateria danificada.
VEJA O CAPÍTULO PROBLEMAS COM A BATERIA.
Periféricos defeituosos:
Defeitos na m emória RAM, processador, HD e out ros
periféricos podem causar este sintoma, teste-os em outro
notebook ou retire-os um a um testando em seguida para ver
se tem algum periférico em curto que possa estar
provocando este sintoma (obs.: antes de retirar os periféricos
um a um desligue o notebook).

Placa mãe:
Este sintoma pode ser causado por falha geral na placa mãe
CPU do notebook esta falha pode ser proveniente de solda
fria no CI B GA controlador de vídeo da pl aca mãe do
notebook, neste caso a pl aca deverá ser recuperada em
laboratório de manutenção por profissional especializado em
estação infravermelho, ar quente ou out ra específica para
retrabalho em solda BGA.

DEFEITOS COM A TELA LCD:


INTRODUÇÃO
Problemas relacionados com a tela LCD são muito
frequentes.
A tela LCD pode ser considerada um componente a parte do
notebook, assim como o monitor é um componente a parte
do PC. Embora, pareça estar unido em um só equipamento,
na realidade isso não ac ontece. A tela LCD es tá ligada ao
notebook fisicamente apenas pelas dobradiças e através de
conexões pelo cabo flat o qual leva as informações de vídeo
e também a tensão que alimenta as lâmpadas de iluminação
da tela. Podemos comprovar isso facilmente apenas por ser
perfeitamente possível ligar e us ar o note book normalmente
sem a tel a LCD, s implesmente conectando-o a u m monitor
externo. Em muitas situações isso ocorre realmente quando
a tela do notebook queima e não vale a pena comprar ou não
podemos investir em uma tela LCD nova.

ATENÇÃO: COMO SABER SE O PROBLEMA


ESTÁ NA TELA LCD?
O primeiro procedimento em manutenção é limitar o defeito
a uma área específica. No c aso da tel a LCD é muito fácil
saber se o problema realmente está na tela ou noutro
componente, basta conectarmos um monitor externo na
saída VGA do notebook, neste caso a imagem gerada na
placa de vídeo é env iada para o monitor externo. Em
alguns notebooks, você precisa pressionar uma
combinação teclas, como Fn+F4, Fn+F5, Fn+F7 ou
Fn+F8 para ativar o monitor externo.

Se a imagem que aparecer no monitor de vídeo estiver


perfeita, sabemos, então, que o problema está na tela do
notebook. Mas, se não aparecer imagem no monitor externo
ou a imagem continuar ruim, então, o problema não está na
tela do notebook e possivelmente está na placa mãe
(veremos isso depois).
Considerando a primeira hipótese onde c onseguimos limitar
o defeito somente a tela LCD examinaremos com detalhe os
itens a baixo:
Neste tutorial abrangeremos a tela como o conjunto único
composto pelos Itens:
 TAMPA DO NOTEBOOK.
 DOBRADIÇAS
 ARMAÇÃO METÁLICA DE SUPORTE DO DISPLAY
 CABO FLAT
 INVERTER CARD
 LÂMPADAS DE ILUMINAÇÃO (BACKLIGHT)
 DISPLAY DE CRISTAL LÍQUIDO (PAINEL LCD)

a) TAMPA DO NOTEBOOK:
A tampa do notebook é a c arcaça superior, sua função é
proteger o notebook e servir de suporte para o display LCD.
Este item é c onfeccionado de material resistente, por isso
suporta todo ti po de adv ersidades como choques, batidas,
água, sol, etc. Mesmo assim ocorrem alguns defeitos:
O problema mais comum com a carcaça ou tampa do note é
rachaduras próximas às dobradiças ou espanação dos furos
dos parafusos, isso geralmente acontece devido ao
endurecimento das dobradiças por ação do tempo ou mesmo
falta de l ubrificação. Mas podem ocorrer também outras
situações de rachaduras, quebra de um canto ou furo
ocasionado por objeto pontiagudo.
Podemos substituir a tampa do notebook procurando em
sites especializados pela marca e modelo exatamente igual
ao danificado. Antes de c omprar fazemos um orçamento
cotando o preço da tampa, o frete, e a mão de obra para a
desmontagem e montagem da tampa nova. Muitas vezes o
cliente não quer investir o valor num notebook velho
preferindo comprar um notebook novo, mas em outras
situações é vantajosa a troca da tampa.
Existe a pos sibilidade de encontrarmos a ta mpa usada, que
custaria metade do pr eço. No s ite do M ercado Livre
podemos encontrar peças usadas para notebooks. Ou
fazendo uma pesquisa pelo Google.
Aqui temos alguns sites onde podemos comprar ou cotar os
preços de carcaça de notebook.
http://www.pecasnotebook.com.br/v3/

http://informatica.mercadolivre.com.br/pecas-acessorios-
notebook/carcaca-notebook-notebooks-partes-carcacas

A segunda opção é o conserto da tampa usando resina


acrílica ou outro material que simule o plástico quebrado. O
resultado final dependerá da técnica usada e da habilidade
do artesão, pois é um trabalho completamente artesanal,
embora existam lojas especializadas nestes consertos.
Pequenos defeitos podem facilmente serem consertados
com estas técnicas com um custo baixo e muitas vezes não
ficam perceptíveis. A finalização do acabamento assim como
a pintura é parte fundamental.
Mas, quando precisamos confeccionar uma parte quebrada
em falta a coisa é mais complicada e o resultado pode não
ficar tão perfeito.
Mas se você não quiser comprar nem consertar a carcaça
quebrada pode fazer como nosso amigo aqui, que montou
um note-pizza.

DOBRADIÇAS:
As dobradiças sustentam a t ampa do notebook e s ão
responsáveis pela movimentação da tela, por isso são muito
exigidas. Os problemas mais comuns são o end urecimento
das mesmas, quebra, folga e parafusos que não dão aperto.
Os defeitos geralmente ocorrem devido à aç ão do tem po,
uso constante e até falta de lubrificação.

Como resolver:
A melhor solução no c aso de quebra ou fol ga é a tr oca das
dobradiças. Porém, a busca por dobradiças originais não é
um trabalho fácil dependendo da marca ou modelo. Quando
não é possível encontrar as originais podemos tentar adquirir
alguma compatível, usada ou mesmo até fazer pequenas
adaptações.
No caso de endurecimento a s olução é m ais fácil, bastando
retirá-las da tampa, desmontar as partes móveis, lixar
quando necessário e lubrificar. Quanto à parafusos,
podemos substituí-los facilmente.

http://lista.mercadolivre.com.br/dobradica-notebook-toshiba

http://loja.tray.com.br/loja/catalogo-120216-7-dobradicas

ARMAÇÃO METÁLICA DO SUPORTE DO


DISPLAY:
Esta armação metálica tem a fu nção de s uporte do di splay
LCD. Dois parafusos de cada lado fixam o display nesta base
a qual será fixada na tam pa. Nos cantos inferiores está a
furação para os parafusos (três parafusos em cada canto).
Esta armação não é causa de problemas em telas de LCD,
e dificilmente será necessária sua troca. Caso seja
necessário encontramos em lojas especializadas para
notebooks.
CABO FLAT:
O cabo flat do display LCD é o responsável por conectar a
placa de vídeo do notebook ao display de cristal líquido da
tela. Ele transporta todas as informações de vídeo que serão
necessárias à fo rmação da imagem na t ela. Fazendo uma
comparação com PCs este cabo seria o mesmo que conecta
o gabinete (conector VGA) ao monitor de vídeo.
O cabo Flat também tem a função de levar a tensão de cinco
volts que al imenta o i nverter, responsável pela iluminação
das lâmpadas da tela.

SINTOMAS DE POSSÍVEIS DEFEITOS NO


CABO FLET:
 TELA TODA BRANCA SEM IMAGEM
 IMAGEM COM BORRÔES
 IMAGEM TREMIDA
 IMAGEM COM FALHAS
 Defeitos nos cabos flats impedem que a imagem
chegue à tela ou pode chegar com defeito.
CAUSAS: Em geral os defeitos ocorrem devido ao tempo
de uso. O movimento de abrir e fechar a tampa do notebook
acaba quebrando o cabo e provocando mau contato ou até a
perda total de contato.
Mas devemos ter atenção no diagnóstico porque nem
sempre o problema é propriamente no cabo, muitas vezes
ele não es tá corretamente conectado ou até des encaixado
do conector, isso na placa mãe ou no display.
O primeiro procedimento é retirar o cabo e fazer uma análise
visual, também nos conectores. Depois reconectar
corretamente. Caso continue o problema, antes de comprar
um novo é aconselhável testar com outro cabo.

Tela LCD

Placa mãe

Inverter

INVERTER:
O inverter é um reator compacto que recebe 5volts da placa
mãe e transforma em 1300volts necessário para acender as
lâmpadas de iluminação da tela.
Este componente é responsável por fornecer a energia que
irá iluminar a tela (através das lâmpadas), fazendo com que
a imagem gerada na placa de v ídeo fique visível. Quando
este componente está danificado a tela fica escura, ou seja,
sem iluminação. Mesmo assim, com a aj uda de um a
iluminação auxiliar podemos notar que a imagem está na tela
(muito fraca).
SINTOMAS DE DEFEITO NO INVERTER:
 TELA ESCURA APAGADA
 TELA ESCURECIDA (NÃO APAGADA)
 IMAGEM APARECE VAGAMENTE (BEM FRACA)

O Inverter é uma plaquinha localizada na base da tela. Como


ele é um componente que trabalha com alta tensão, ele vem
sempre protegido por uma capa plástica.

O inverter é o responsável por 90% dos defeitos de tela


apagada. Mas dificilmente ele queima, apenas perde a
eficiência com o tem po de uso, passando a fornecer uma
tensão um pouco mais baixa que o normal. Esta redução já é
suficiente para fazer com que as lâmpadas não acendam.

COMO RESOLVER:
A solução para este problema é a troca do inverter. Podemos
procurar em sites especializados o c omponente especifico
para a marca e modelo de notebook que está danificada.
É recomendável fazer um teste com outro inverter antes de
comprar um novo, pois os sintomas do inverter são quase os
mesmos de lâmpadas da tela LCD queimadas.
Se você tiver uma tela LCD reserva pode fazer o tes te da
seguinte forma:
1. Desligue o notebook e desmonte a moldura da tela LCD
até ter acesso ao inverter, normalmente está localizado
na parte inferior.
2. Agora desconecte da saída do inverter o cabo que vem
da tela LCD.
3. E conecte o cabo da tela LCD reserva na saída do
inverter.
4. Ligue o notebook novamente.
5. Se o inverter realmente estiver danificado esta tela LCD
reserva ficará apagada, igualmente a tela do notebook.
6. Se o inverter NÃO estiver danificado esta tela LCD
reserva acenderá, ficando toda branca (mas sem
imagem). Então sabemos que o inverter está bom e o
problema provavelmente é lâmpada queimada.

O inverter possui um potenciômetro que r egula a saída de


tensão. Este potenciômetro já vem ajustado de fábrica, mas
podemos aumentar o ajuste um pouquinho, Girando-o para o
sentido horário você aumenta a po tência e par a o s entido
anti-horário a diminui. Gire o potenciômetro cerca 10 graus
no sentido horário (muito pouco, quase nada). Em seguida,
remonte a tela e faça o teste.
ATENÇÃO: Este procedimento só funciona se o inverter
NÃO estiver queimado e nã o é uma solução definitiva,
apenas prolonga sua vida útil por mais algum tempo.

Em notebooks que utilizam LEDs para a iluminação da tela,


os problemas são muito mais raros, já que eles não utilizam
o FL inverter (os LEDs utilizam tensão de 5V ou 3.3V,
fornecida diretamente pelos circuitos reguladores da placa
mãe) e são utilizados um número muito grande de LEDs,
de forma que a queima de um ou alguns deles não causa
uma perda considerável de luminosidade.
LÂMPADAS DA TELA LCD:

Nos notebooks atuais encontramos apenas uma lâmpada


dentro do di splay LCD na p arte inferior, mas em notebooks
mais antigos é normal encontrarmos duas lâmpadas nas
extremidades da tela.
As lâmpadas são responsáveis diretamente pela iluminação
da tela. Elas recebem a alta tensão do inverter e iluminam
toda a tela, fazendo com que as imagens se tornem visíveis.
Por esta razão que quando o inverter deixa de fornecer esta
tensão à tela também fica apagada.
O principal sintoma de l âmpada queimada é o mesmo de
falha no i nverter, ou s eja: tela apagada. Mas as lâmpadas
possuem uma longa duração e a hipótese de lâmpada
queimada deve ficar por último. Apenas 5% das causas de
tela apagada estão relacionada à queima de lâmpada.
Se tivermos atenção, em alguns casos, podemos notar um
sinal de defeito. A lâmpada pode escurecer
progressivamente e ficar com alteração na cor, com um tom
levemente avermelhado. Isso irá piorando com o tempo até
apagar totalmente.
Outro sintoma notado serve apenas para notebooks que
possuem duas lâmpadas, como dificilmente queimará duas
lâmpadas ao mesmo tempo, quando queimar uma lâmpada a
tela ficará 50% apagada e será notado a iluminação somente
em meia tela.
Podemos testar as lâmpadas utilizando um “inversor
testador de lâmpadas” LCD. Devemos desmontar a
moldura da tela e encontrar na parte inferior o inverter, então
soltamos o cabo que vem da lâmpada e conectamos neste
testador (o qual faz o papel do i nverter). Se a lâmpada
estiver boa dev erá acender, caso contrário a l âmpada está
queimada e teremos que trocá-la. Veja abaixo onde comprar
um “inversor testador”:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-198491663-inversor-
adaptador-p-ligar-2-ou-1iluminaria-neon-nf-_JM

COMO RESOLVER:
Embora as lâmpadas estejam localizadas dentro do pai nel
LCD elas podem ser substituídas. O processo é trabalhoso e
exige muita atenção e cuidado, sendo necessário a
desmontagem total do painel lcd. Os componentes são
frágeis e a montagem tem que ficar exatamente igual a
original.

Antes de desmontar é preciso encontrar a lâmpada que seja


compatível com a sua tela. Através de sites especializados
procuramos pela marca e modelo do notebook danificado.
DISPLAY LCD:
O display de cristal líquido (LCD) é responsável por
transformar os dados de vídeo em imagens. Quando o
defeito está restrito ao display de cristal Líquido (LCD) a
única solução é a sua troca por um novo.
ATENÇÃO: A troca do LCD é a última alternativa em termos
de conserto da tela, só procedemos a troca quando se
esgotaram as possibilidades de ter mos defeitos em algum
dos itens citados anteriormente.

DISPLAY LCD RACHADO OU QUEBRADO:


As telas de v isor LCD nos notebooks são feitas de duas
camadas finas de vidro com material de cristal líquido escuro
entre elas. O vidro é coberto no exterior por uma camada de
plástico. As rachaduras no vidro não podem ser sentidas
devido à c obertura de pl ástico, que raramente quebra ou
racha. Os clientes costumam achar que o visor LCD não
quebra porque eles não podem perceber isso.
ATENÇÃO: As manchas e as rachaduras só aparecem
quando ligamos o notebook. A iluminação da tela torna
visíveis as falhas.

Quando o vidro do visor LCD quebra, qualquer


destas situações pode acontecer:

1. Linhas ou padrões podem aparecer na tela.


2. É possível que haja muitas linhas ou só algumas.
3. Manchas pretas também podem aparecer. Isto pode
ser material de cristal líquido saindo de uma
rachadura.
4. Uma rachadura pode estar presente, o que causa
linhas, mas não há manchas de cristal líquido
aparentes.
5. As manchas podem ser pequenas ou podem
aparecer mais tarde ou crescerem com o tempo.
6. A tela pode estar totalmente preta, no entanto,
algum tipo de padrão normalmente pode ser visto
se você olhar bem.

Veja abaixo imagens de display de notebooks


quebrados ou rachados:

Os displays LCDs rachados exibem imagem em diversos


padrões diferentes. Esse tipo de dano físico pode ser
detectado já nas operações de inicialização, antes que o
computador entre no W indows. O display LCD deve ser
substituído. O notebook pode funcionar perfeitamente ao ser
conectado a um monitor externo.
TELA LCD COM PONTINHOS BRILHANTES OU PRETO:

Também chamados de dead pixel, é um defeito físico que já


vem de fábrica, em razão da natureza da tecnologia LCD, um
determinado número de pontos (pixels) pode não ser exibido
corretamente. Caracteriza-se por um pequeno ponto
defeituoso na te la. Com a tela acesa nota-se um pontinho
preto, ou c om a tel a escura nota-se um pontinho brilhante
que pode ter uma só cor sólida ou apenas branco. São
chamados pixel mortos ou defeituosos. Este defeito não tem
conserto, somente a troca do display. O controle de
qualidade das fábricas testam as telas e de acordo com
normas aceitam um mínimo de pixels defeituosos por
aparelho, os quais não afetarão a qualidade da imagem.

Cada pixel do LCD é formado por um conjunto de três


transístores, um para cada cor. Quando alguns dos
transístores passam a queimar, seja qual for o motivo, a
tela passa a apresentar um número crescente de bad-
pixels. Eles são relativamente benignos, já que não
impedem o uso da tela, apenas tem um aspecto visual
desagradável.

O aparecimento de bad-pixels causados pelo


"envelhecimento" da tela era comum em notebooks
antigos, mas as telas atuais possuem uma qualidade de
fabricação muito superior e por isso eles se tornaram um
problema mais raro. Em um notebook atual, se a tela não
vem com bad-pixels de fábrica, é muito difícil que eles
apareçam posteriormente.

Todos os defeitos das telas LCD devem ser examinados sob


a maior resolução possível, usando-se os planos de fundo
mais claros e escuros possíveis, porque algumas falhas dos
subpixels podem não s er facilmente visíveis sob certas
condições.
É possível instalar os drivers de vídeo e de BIOS atualizados
para eliminar qualquer problema potencial de software de
vídeo. Se o problema continuar e a tela tiver muitos defeitos
de pixels em certa área isso afetará a imagem e será
necessária a tr oca do display ou do notebook quando este
estiver na garantia.

Um problema mais grave é a corrupção da tela, causada


por defeitos na placa controladora. Neste caso o LCD pode
apresentar desde linhas horizontais ou verticais ou defeitos
de atualização em imagens em movimento, até um borrão
completo ao invés da imagem:
IMAGEM BORRADA OU COM LISTRAS SÃO SINTÔMAS DE
PROBLEMAS NA PLACA CONTROLADORA DE VÍDEO.

PLACA CONTROLADORA DE VÍDEO DO DISPLAY LCD.


QUANDO DEVEMOS TROCAR O DISPLAY LCD:

 QUANDO O DISPLAY ESTIVER QUEBRADO OU


RACHADO
 QUANDO O CLIENTE OPTAR POR COMPRAR UM
NOVO, EM VEZ DE CONSERTAR.
 QUANDO DETECTADO PROBLEMAS NA PLACA
LÓGICA DO DISPLAY LCD.
 QUANDO APRESENTAR LISTRAS, BORRÕES OU
OUTROS DEFEITOS DE IMAGEM E NÃO FOR
PROBLEMA NO CABO FLAT.
 QUANDO NÃO APRESENTAR IMAGEM, SÓ TELA
BRANCA E NÃO FOR PROBLEMA NO CABO FLAT.
 QUANDO A TELA FICAR TODA PRETA E NÃO FOR
PROBLEMA NO CABO FLAT, INVERTER OU
BACKLITHG.

A troca do display LCD é um procedimento simples, que não


requer instalação de software nenhum. Simplesmente
desmontamos toda a t ela e retiramos o di splay danificado.
Procuramos outro display original ou c ompatível (em sites
especializados) e remontamos tudo novamente. Depois de
montado e estando todos os cabos conectados corretamente
a tela volta a funcionar perfeitamente.

DEFEITOS DE IMAGEM NÃO


RELACIONADAS COM A TELA LCD:
Quando fazemos o primeiro procedimento de teste, onde
devemos limitar o defeito a uma área específica, e
conectamos um monitor externo ao no tebook, percebemos
que a imagem do monitor também apresenta defeitos
igualmente a tela LCD do notebook. Comprovamos então
que o defeito é originado a partir da placa mãe. Neste caso a
nossa área de atuação para solucionar o defeito não é mais
a tela LCD e sim a placa mãe, dispositivos conectados a
ela e softwares.

DICAS PARA INICIAR A RESOLUÇÃO DE


PROBLEMAS DE VÍDEO:

• Se o m onitor estiver sem imagem (tudo preto ou tudo


branco), ou a imagem estiver rachada ou distorcida já
durante o processo de inicialização (tela do Bios),
provavelmente há al gum dano fís ico que exigirá reparo
ou substituição.

• Se a imagem estiver limpa na tela de inicialização, mas


com defeito quando entrar o Windows. Então, existe
grande chance de s er problemas de s oftware. Talvez
seja possível corrigir o p roblema instalando os drivers
mais recentes da placa gráfica, do chipset ou
formatando e faz endo uma nova instalação do s istema
operacional. Existe, ainda, a possibilidade de
atualização do BIOS (quando comprovada
necessidade).

• Se a imagem normalmente está clara, mas fica


distorcida ao executar um programa específico com
requisitos altos de vídeo, como assistir a vídeos ou
jogar games online, talvez seja possível corrigir o
problema alterando a r esolução de tela, ou instalando
drivers atualizados do site do fabricante do chip gráfico,
ou reinstalando o aplicativo ou, ainda, talvez o hardware
não tenha os requisitos exigido pelo aplicativo.

Ajustes de brilho:
Verifique na primeira avaliação do problema o ajuste de
brilho da tela LCD. O ajuste errado pode deixar a tela escura
e a i magem desfocada. Já houve casos que o c liente sem
querer alterou a configuração de br ilho e l evou o notebook
para assistência. Para configurar o brilho aperte a tecla “Fn”
e a tecla com símbolo “sol” na primeira fileira de teclas parte
superior do teclado.

Ajuste de cor e contraste:


Em alguns casos basta dar um clique direito em qualquer
área vazia do d esktop e es colher propriedades de vídeo ou
propriedades gráficas ou atr avés do pai nel de controle em
configurações de vídeo. Clique em restabelecer configuração
padrão (é o melhor ajuste).

Ajuste de resolução:
A tela com resolução errada pode distorcer a i magem. Para
ajustar faça através do painel de controle em Ajuste de
resolução do ec rã. Ajuste sempre para a m aior resolução
para este monitor (recomendado).

Drivers da placa gráfica (vídeo):


Os drivers da placa gráfica devem estar atualizados, quando
ficam muito tempo sem atualizações deixam de acrescentar
novas funções necessárias para o perfeito funcionamento de
um hardware ou software atual, causando erro. Para fazer a
atualização basta ir no gerenciador de dispositivo/ dois
cliques sobre placa gráfica/ clique direito sobre a pl aca
instalada/ escolha propriedades/ clique em atualizar
controlador (você precisa estar conectado na internet). A
atualização será automática (se existir um driver mais atual
do que es te que está instalado). Ou podemos verificar em
propriedades da placa gráfica a data da versão do driver
instalado e buscar no site do fabricante a versão mais
recente disponível. Baixá-la e instalá-la.

Chave de acionamento da tampa:


A chave do acionador da tampa é um botão pequeno
localizado acima do teclado e dos LEDs, no lado direito ou
esquerdo do notebook. Ela também pode estar localizada
próxima ou sob às dobradiças da tela. A função do
acionamento desta chave pode ser configurado nas opções
de energia como: desligar o notebbok , apagar a tela,
hibernar ou di minuir iluminação. Sempre que a tampa do
notebook é fechada esta chave é acionada e problemas
como botão emperrado, mau contato ou chave em curto
podem levar a erro de diagnóstico. Pressione a chave de
duas a tr ês vezes, observando a tela. Se a tela deixar de
ficar fraca, pode ser necessário consertar a chave.

DISPOSITIVOS DA PLACA MÃE QUE PODEM


CAUSAR ERRO DE IMAGEM.
MEMORIA RAM:
A memória RAM é o primeiro dispositivo da placa mãe
suspeito, podemos dizer ainda que os defeitos incidem 80%
dos casos sobre ele. Isso acontece porque a grande maioria
dos notebooks utilizam memória compartilhada para o vídeo
e defeitos na memória podem causar também o
aparecimento de falhas na imagem, incluindo o
aparecimento de linhas horizontais ou verticais.

Se o defeito se restringir à área utilizada pelo vídeo


(normalmente os primeiros endereços do módulo), o
sistema pode funcionar de forma perfeitamente estável,
com os problemas se restringindo ao vídeo, por isso é
importante sempre checar a memória antes de colocar a
culpa no LCD ou controladora de vídeo.
Retire os módulos de memória, limpe seus contatos e
aplique “limpa contatos” também nos slots da placa mãe. Se
não resolver coloque apenas um módulo de memória
anteriormente testada em outro notebook. Caso persistir o
erro, então eliminamos a hipótese de ser problema de
memória (deixe o módulo de memória testada conectada à
placa mãe para prosseguir os testes).

PLACA DE VÍDEO OFBOARD:


Alguns notebooks utilizam placas de vídeo independentes,
ligadas através de um slot interno. O melhor exemplo
são os notebooks baseados nas placas nVidia GeForce Go
Neste caso, não apenas o chipset de vídeo, também a
memória fazem parte de um módulo separado, que
(embora seja um componente relativamente caro e
incomum) pode ser substituído em caso de problemas.
A placa de v ídeo offboard ou placa gráfica é c onectada a
placa mãe através de s lot de ex pansão. Devemos verificar
se está conectada corretamente, limpar seus contatos e
também o slot da placa. Caso continue o erro coloque outra
placa de v ídeo anteriormente testada. Ou teste esta placa
em outro notebook.

CHIP DE VÍDEO ONBOARD:


Quando chegamos até aqui e ainda estamos com problemas
de vídeo (se os testes anteriores foram realizados
corretamente), podemos suspeitar que o pr oblema está no
chip de vídeo. Este chip é soldado na pl aca e por vários
motivos ocorre a quebra da solda (chamado de solda fria). O
processo de substituição é um pouco mais complexo e deve
ser realizado por técnicos com experiência em manuseio de
componentes com tecnologia BGA (ver capítulo sobre BGA).

CHIPSET:
O chipset comanda todas as funções relacionadas a
memória e v ídeo. Da m esma forma que o chip de v ídeo o
chipset possui tecnologia BGA e requer experiência e
equipamentos apropriados para conserto.(ver capítulo sobre
BGA).
BIOS:
O Bios só deve ser atualizado quando for constatado que a
causa do defeito realmente é o B ios. Mesmo que o s eu Bios
não tenha a última atualização não é necessário atualizá-lo,
a menos que esteja causando algum mau funcionamento.
Embora não seja muito difícel, o processo implica em risco,
por isso deixamos por último.
PROCESSADOR:

O processador queimado também ocasiona a falta de vídeo.


Quando os primeiros testes não dão resultado positivo
podemos retirar o processador e testá-lo em outro notebook.
Não é aconselhável colocar um processador bom para fazer
teste em notebook defeituoso, pois se a placa mãe estiver
em curto poderá danificar também este processador.

PLACA MÃE:

Componentes da placa mãe queimados podem afetar o


circuito de vídeo. Neste caso geralmente a melhor solução é
a troca da pl aca, mas caso queira arriscar um conserto de
placa, este exige que o técnico tenha uma capacitação maior.
PROBLEMAS COM A PLACA MÃE DO
NOTEBOOK:

Mau contatos e oxidações:

Assim como nos desktops, problemas de mal contato e


oxidação são muito comuns. Dependendo do componente
afetado pode impedir um notebook de ligar ou causar maus
funcionamentos e travamentos.

Os procedimentos são o seguinte:

1. Abra o notebook e retire: o HD, placa wireless,


drive de DVD e qualquer outro periférico
que esteja conectado a placa.

2. Deixe somente os que são necessários para


que a placa funcione: processador, cooler, um
pente de memória RAM e o vídeo que geralmente
é integrado.

3. Faça uma inspeção visual da placa mãe


bem detalhada de preferência com uma lupa.

4. Tente encontrar algum capacitor estufado, algum


chamuscado de possível curto, trilha rompida ou
componente danificado.

5. Limpe os contatos do pente de memória com


uma borracha escolar branca (nos dois lados),
passe um
pincel de cerdas macias nos contatos do pente
para retirar resíduos e nos slots da memória
também. Use agora um “limpa contato em spray”
em pequenos jatos nos contatos do pente e
nos slots de memória também.
6. Experimente colocar somente um pente de
memória trocando-o de slot. E se tiver um pente
de memória RAM bom e compatível troque-o e
teste novamente.
7. Agora tente ligar a placa novamente,
geralmente resolve 70% dos casos.

Se não foi possível ainda ligar a placa mãe, a próxima


etapa exige que o técnico tenha bons conhecimentos em
eletrônica e conheça também os circuitos de alimentação
da placa mãe, assim como as tensões de alimentação dos
principais componentes como processador, chipset e
memória Ram. Com uma correta medição é possível saber
qual componente está danificado para proceder a sua
substituição ou reparação. Se por acaso não tiver
conhecimento nesta área o ideal será levar a placa a um
profissional capacitado.
PLACA MÃE OXIDADA:
Quando podemos suspeitar de placa mãe
oxidada?

Resposta: Se após fazer todas as medições e testes de


rotina em seus componentes e não forem encontrados
defeitos, mas mesmo assim o notebook continua com
problemas, podemos, então, suspeitar de oxidação na
placa mãe. Alguns sintomas são: defeitos intermitentes,
travamentos, imagem que some e depois volta,
desligamentos repentinos ou simplesmente não liga mais.

Porque ocorre a oxidação?

Resposta: O grande causador da oxidação é a umidade.


Notebooks presentes em lugares com alta umidade do ar,
lugares com maresia, notebooks que molharam ou que foi
derramado líquido no seu interior e notebooks que não
foram ligados por longo tempo são fortes candidatos a
apresentarem este defeito.
Atenção: O problema relacionado com a oxidação
geralmente passa despercebido pelo técnico que em geral
diagnostica como curto na placa mãe ou chipset com solda
fria, porque os sintomas muitas vezes são os mesmos.
Desta forma condena a placa mãe erradamente.
A oxidação vai minando os contatos da placa lentamente,
podendo ocorrer em qualquer ponto e sem apresentar
sintomas inicialmente. Por isso é mais comum ocorrer este
defeito do que muitos imaginam. Por exemplo, se você
deixou seu notebook pegar chuva, mesmo secando em
seguida, ele pode ligar normalmente e após alguns meses
vir a apresentar problemas de oxidação. O mesmo caso
acontece quando derramamos líquido no teclado.
Quando ainda não se sabe precisamente qual componente
da placa está com defeito é recomendável, antes de fazer
um retrabalho no chipset ou condenar a placa, suspeitar de
oxidação e realizar um procedimento simples de limpeza e
ressoldagem. Em muitos casos o problema é resolvido.

Como resolver este defeito?

1º) Desmontagem do notebook e retirada da placa mãe.


2º) Retirar todos os periféricos da placa: Processador,
cooler, dissipador, memória, placa wireless. Etc.
3º) Fazer uma limpeza nos dois lados da placa com pincel
antiestético e jato de ar. Remover toda poeira possível.
4º) Aplicar em toda a placa, nos dois lados, um bom
antioxidante em spray (exemplo: Renomax limpa contato).
Aplicar em todos os pontos de contato, como soquete do
processador, slot de memória e conectores em geral.

5º) Deixe o produto agir por vinte minutos no mínimo.

6º) Secar a placa com secador ou soprador ou estação de


retrabalho. A secagem deve ser lenta e com temperatura
média e movimentos circulares, direcionando o ar para os
lugares que possam guardar umidade.

7º) Após a secagem examine a placa e poderá encontrar


pequenos pontos esbranquiçados (oxidações).

8º) Agora aplique álcool isopropílico em toda a placa. Para


aplicar use um frasco do tipo desodorante e jogue em
pequenas quantidades em forma de jatos, sem inundar a
placa. Deixe agir por mais dois minutos.

9º) Use uma escova antiestática apropriada para limpeza


de placas e escove toda a placa com muito cuidado para
não danificar os componentes, principalmente nas partes
esbranquiçadas.

10º) Terminada a limpeza faça a secagem da placa


novamente como no passo 6.

11º) Com a placa completamente seca observar também


se existe solda fria (a solda fria possui trincas interna e
perdem o contato, sua aparência é acinzentada e sem
brilho) você também pode usar uma lupa com iluminação e
analisar a placa toda, todos os componentes soldados na
placa. Obs. Este trabalho é muito minucioso e exige muita
paciência.
12º) Após analisar toda a placa, tendo encontrado solda fria
com quebradiças ou não, você deverá iniciar o processo de
retrabalho na placa.
- O processo de retrabalho da placa consiste em renovar a
soldagem dos componentes e de todos os pontos de
contato. Neste processo é usado o fluxo de solda e a
estação de ar quente.

Use um fluxo de solda de qualidade e apropriado para


ressoldagem de placas. E estação de ar quente com
temperatura média e pouca vazão de ar. O fluxo de solda
tem a propriedade de impregnar e agir nas soldas antigas e
com o aquecimento renova e restabelece o contato
novamente.
13º) Aplicar o fluxo de solda na placa (em cima da solda
dos componentes), e com a estação de retrabalho ir
aquecendo e ressoldando toda a placa.

Este processo é simples e não danifica nenhum componente,


porém, exige um pouco de experiência no uso da estação de
retrabalho e cuidado para não dessoldar componentes da
placa.
14º) Após término da ressoldagem, aguardar a placa esfriar
"naturalmente", não utilizar ventilador ou soprador pois pode
fazer a solda ficar quebradiça.

15º) Agora é só montar novamente e testar. Em muitos casos


o problema é resolvido.
BGA:

Por experiências prática na área e relatos de técnicos o


principal suspeito de impedir um notebook de ligar quando
chegamos até aqui é problemas de solda fria em chipsets
com tecnologia BGA.

A tecnologia BGA consiste em soldar o componente


(chipset ou outros) na placa com pequenas esferas de
solda, desta forma unindo o contato do componente em
sua parte inferior com o contato na placa. Por alguns
motivos como superaquecimento estas soldas trincam ou
soltam da placa causando mau funcionamento do
componente e dependendo do componente não deixando a
placa ligar. Este tópico referente à BGA está bem
detalhado mais a frente.

Instabilidade:
Ainda mais comuns do que os casos onde o notebook
simplesmente "morre" são os casos de instabilidade, onde
o notebook trava, apresenta erros diversos ou
simplesmente desliga sozinho de tempos em tempos, ou
nos momentos de maior atividade.

Assim como em um desktop, problemas de instabilidade


podem ser causados pelos mais diversos fatores, incluindo
problemas de software, problemas de superaquecimento
causado pelo acumulo de pó nos dissipadores, defeitos nos
módulos de memória, entre outras possibilidades.

Antes de abrir a máquina precisamos saber com certeza se


o problema está relacionado a software ou hardware:

O CD com uma distribuição Linux que rode direto do CD é


uma ferramenta muito importante nesta hora. O técnico
pode baixar da internet um CD pronto ou montar o seu a
seu gosto com ferramentas que saiba manusear muito
bem, como: Teste de memória, verificação de HD,
monitores de temperatura, velocidade do cooler, tensões
dos principais circuitos, particionadores e outros que achar
necessário.

A ideia principal é deixar o notebook funcionando por algum


tempo com este SO (Linux), realizar tarefas pesadas e
monitorar o comportamento através das ferramentas
contidas no próprio CD.

Caso o problema desapareça, então, descartamos


problemas de hardware e concluímos que o problema está
no sistema operacional Windows ou algum aplicativo. Uma
reinstalação do sistema resolverá o problema.

Mas, caso tudo continue igual, concluímos ser mesmo


problema de hardware e com as ferramentas de teste do
próprio CD começamos a testar os principais componentes.
A memória RAM é a que tem maior probabilidade de estar
causando o defeito, por isso iniciamos um teste completo
com o “memtest”.

O mais comum é que o note possua dois slots de memória,


um externo, acessível através das tampas inferiores e outro
interno, acessível depois de remover o teclado (como no
HP6110). Nestes casos, você só precisa identificar qual
dos módulos apresentou o defeito e substituí-lo.

Se o defeito for nos últimos endereços, é possível também


limitar a quantidade de memória usada pelo sistema e
assim evitar o uso da parte onde estão as células
defeituosas, o que pode ser usado emergencialmente em
casos onde não é possível substituir os módulos.

No Linux isso é feito passando a opção "mem=384M"


(onde o "384" é a quantidade de memória que deve ser
usada) para o Kernel na tela de boot. O procedimento varia
um pouco de distribuição para distribuição. No Knoppix
você digitaria "knoppix mem=384M" na tela de boot, no
Kurumin seria "kurumin mem=384M". No Ubuntu é preciso
pressionar a tecla "F6" e em seguida adicionar o
"mem=384M" (sem mexer nas depois opções da linha).

No caso do Windows XP, é possível usar a opção


"/maxmem=". Adicione a linha no arquivo "boot.ini",
especificando a quantidade de memória que deve ser
utilizada (em MB), como em "/maxmem=384". Esta
alteração pode ser feita também através do msconfig,
através da aba "Boot.ini > Opções Avançadas".

Memória X vídeo

Como a grande maioria dos notebooks utilizam memória


compartilhada para o vídeo, defeitos na memória podem
causar também o aparecimento de falhas na imagem,
incluindo o aparecimento de linhas horizontais ou verticais.

Se o defeito se restringir à área utilizada pelo vídeo


(normalmente os primeiros endereços do módulo), o
sistema pode funcionar de forma perfeitamente estável,
com os problemas se restringindo ao vídeo, por isso é
importante sempre checar a memória antes de colocar a
culpa no LCD ou controladora de vídeo.

Em casos onde os chips referentes ao módulo interno vem


soldados à placa mãe do notebook, a situação fica mais
complicada, já que você não tem como substituir os chips
de memória diretamente:
A solução "correta" neste caso seria substituir a placa mãe.
Algumas autorizadas possuem câmaras de vapor e são
capazes de substituir os módulos, mas não é o tipo de
coisa que você pode fazer usando um ferro de solda. Se o
reparo não for possível e você chegar ao ponto de
descartar a placa, uma última solução desesperada que
pode tentar é remover os módulos (com muito cuidado,
para evitar danificar outros componentes) e passar a usar
um módulo instalado no slot de expansão. Se não houver
nenhuma trava relacionada ao software, o BIOS vai
detectar a remoção da memória integrada e passará a usar
o módulo instalado no slot.

Superaquecimento

Se o notebook funciona de forma aparentemente normal


por algum tempo, mas trava, reinicia ou desliga ao executar
tarefas pesadas, muito provavelmente temos um problema
de superaquecimento. A solução neste caso é remover o
cooler do processador, fazer uma boa limpeza e substituir a
pasta térmica do processador. Em alguns notes o cooler
fica bem acessível através das tampas inferiores, mas em
outros é preciso desmontar o note para chegar até ele.

Uma opção rápida para desobstruir o exaustor sem


precisar desmontar o note é usar um jato de ar comprimido
na saída de ar. O problema neste caso é você apenas
espalha a sujeira dentro do note ao invés de removê-la.
Isso faz com que o fluxo de ar gerado pelo cooler acabe
movendo o pó novamente para a saída do cooler, fazendo
com que o problema de superaquecimento reapareça mais
rápido do que demoraria ao fazer uma limpeza completa.

Além do acúmulo de pó nos dissipadores, é comum a


entrada de pó dentro do próprio motor de rotação do cooler,
o que causa o aparecimento de um ruído irritante e faz com
que o exaustor gire cada vez mais devagar (ou até pare
completamente). A solução é desmontar o exaustor e fazer
uma boa limpeza interna.

Na maioria dos coolers para notebook, o motor e a hélice


do cooler são presas apenas pelo conjunto de ímãs, de
forma que basta puxar. Em alguns casos as duas partes
são presas por uma presilha, escondida sob uma etiqueta.

Limpe bem as partes internas do motor, usando um


cotonete embebido em álcool isopropílico e coloque um
pouco (pouco!) de pó de grafite antes de fechar. Ele
funciona como um lubrificante seco, que faz seu papel sem
o risco de ressecar ou se misturar à sujeira com o tempo. O
pó de grafite é usado para desemperrar fechaduras e pode
ser encontrado facilmente em lojas de ferragens ou lojas de
1.99.

HD e DVD

Assim como nos desktops, os HDs de notebook também


apresentam defeitos mecânicos e muitas vezes precisam
ser substituídos. Por sorte, os HDs são um componente
padronizado, de forma que você pode substituir o drive em
caso de defeito ou ao fazer upgrade sem muitas
dificuldades. A principal cuidado ao comprar é verificar se o
HD usa interface IDE ou SATA.

Cada modelo de note utiliza uma baia um pouco diferente,


por isso o HD é instalado dentro de um suporte metálico e
inclui um conector destacável. Ao substituir o HD, você só
precisa desmontar o conjunto:

Em casos de perda de dados, os procedimentos de


recuperação são os mesmos de um desktop. Você pode
remover o HD do notebook e plugá-lo em outro micro
usando uma gaveta USB ou um adaptador para instalá-lo
diretamente nas portas IDE ou SATA do desktop. “É
possível encontrar tanto adaptadores para drives de 2.5”
IDE (velhos conhecidos de quem trabalha com
manutenção) quanto adaptadores para os novos drives de
2.5" SATA. Por serem relativamente raros, estes
adaptadores podem custar muitas vezes R$ 50 ou mais em
lojas do Brasil, mas são muito baratos se comprados no
Ebay.

Outra opção é dar boot no próprio notebook usando uma


distribuição Linux live-CD e copiar os dados para um
compartilhamento de rede, ou um HD externo.

Em casos onde os dados foram apagados e você precisa


usar um programa de recuperação como o Easy Recovery
ou o PC Inspector para recuperá-los, um opção é fazer
uma imagem do HD usando o dd, a partir do próprio live-
CD, salvando a imagem em um HD externo, restaurar a
imagem em outro HD, instalado em um desktop (obtendo
assim um clone do HD original) e rodar o programa de
recuperação no HD clonado. Desta forma, você não corre o
risco de piorar as coisas manipulando os dados salvos no
HD original.

Um dos problemas fundamentais com os HDs é que, por


guardarem uma quantidade muito grande de informações,
qualquer defeito tem um efeito potencialmente
catastrófico. As perdas de dados podem ser divididas em
duas classes: as causadas por defeitos mecânicos,
onde o HD
realmente para de funcionar, impedindo a leitura e
defeitos lógicos, onde os dados são apagados, ou
ficam inacessíveis. Em ambos os casos, é possível
recuperar os dados, embora varie o esforço e recursos
necessários.

Assim como no caso dos HDs, os drives ópticos são


padronizados e podem ser substituídos, inclusive usando
um drive removido de outro notebook. A principal
observação é que alguns notebooks antigos, com leitores
de CD, não se dão muito bem com gravadores de CD e
DVD, pois estes consomem mais energia.

Em muitos casos, os problemas de leitura podem ser


causados pelo acúmulo de sujeira na lente ou no
mecanismo de leitura do drive. Neste caso uma boa
limpeza e lubrificação pode resolver.
Modem e placa wireless

Assim como nos desktops, os modems discados incluídos


nos notebooks podem se queimar ao receber uma
descarga através da linha telefônica. O único motivo disto
ser menos comum nos notebooks é que eles não
costumam ficar o tempo todo ligados na linha telefônica
como é o caso de muitos desktops, muitas vezes o modem
sequer é usado.

De qualquer forma, em caso de queima do modem, quase


sempre o dano se restringe à placa MCD, que contém os
componentes analógicos do modem. Você pode substituir a
placa por outra retirada de um note similar:
Ao contrário do modem, é muito raro que a placa wireless
apresente qualquer defeito, já que ela não é vulnerável a
descargas externas como ele. A possibilidade da placa
wireless se queimar ou apresentar defeito, não é maior do
que a do chipset da placa mãe, por exemplo.

A maioria dos "defeitos" relacionados à placa wireless são


relacionados a problemas de configuração. Por exemplo,
na maioria dos notebooks, o botão que ativa e desativa o
transmissor da placa wireless é controlado através de
funções do ACPI, o que faz com que ele só funcione depois
de instalar o driver ou utilitários correspondente do
fabricante.

Na maioria dos notebooks da Acer, por exemplo, você


precisa instalar (além dos drivers), o "Launch Manager"
caso contrário você não consegue ativar o transmissor da
placa Wireless no Windows.
No Linux esta função é desempenhada por um módulo de
Kernel que, nas distribuições recentes, vem pré-instalado
no sistema. O processo manual seria carregar o módulo
"acer_acpi", usando o comando "modprobe acer_acpi" e
em seguida ativar o transmissor usando o comando "echo
"enabled : 1" > /proc/acpi/acer/wireless". Este é o tipo de
coisa que pode ser feita automaticamente pelo sistema
durante a fase de detecção do hardware e muitas
distribuições realmente o fazem de forma automática.

Além da questão dos drivers, temos os problemas normais


relacionados à conexão com a rede wireless. O sinal pode
estar sendo atenuado por paredes, lajes ou interferências
presentes no ambiente (como aparelhos de microondas) ou
o ponto de acesso pode ter sido configurado para não
divulgar o ESSID, o que faz com que a rede não apareça
no utilitário de conexão, até que você tente conectar-se a
ela manualmente, especificando o nome da rede.

Outra questão comum é que pontos de acesso 802.11g ou


802.11n podem ser configurados para não aceitar a
conexão de placas de padrões anteriores, deixando de fora
notebooks com placas 802.11b, por exemplo. Neste caso
não existe muito o que fazer além de mudar a configuração
do ponto de acesso, ou atualizar a placa do notebook.

Além da possibilidade de instalar uma placa PC-Card ou


ExpressCard, é perfeitamente possível atualizar a placa
Mini-PCI ou Express Mini do notebook caso desejado.

Ambos são barramentos padronizados, de forma que do


ponto de vista do hardware a alteração é perfeitamente
normal. Apesar disso, existem casos de incompatibilidades
entre novas placas e o BIOS. Neste caso você recebe uma
mensagem "Unsupported Card Detected" (ou similar) ao
ligar o note e precisa ir atrás de uma atualização de BIOS
ou de outra placa que seja compatível com o BIOS original.
TOUCH PAD NÃO FUNCIONA

Quando o touch pad não funciona verifique se não foi


desativado acidentalmente, pois alguns notebooks
apresentam uma chave que desliga o dispositivo e em outros
casos pode ser desativado via software.

O touch pad – ou seja, a área sensível ao toque presente


em notebooks – é motivo de discussão entre os usuários.
Alguns se sentem muito bem e não deixam de usá-lo,
enquanto outros o abominam e fazem questão de usar
mouses convencionais.

No entanto, estes últimos usuários ainda enfrentam


algumas inconveniências. Por exemplo: ao digitar um
texto, pode acontecer de passar pelo touch pad e mover o
cursor ou clicar em algo involuntariamente, prejudicando o
trabalho. Já outros usuários enfrentam problemas de
desconforto e falta de costume.

Seja qual for o problema, é fácil desativar ou reativar o


touch pad do seu notebook. Em muitos casos, o próprio
notebook dispõe de um botão para desligar este
componente. Dê uma boa olhada no seu computador ou no
manual dele em busca de orientação neste sentido.

Caso não haja tal botão, a solução é desativar o touch pad


via Windows, e isso pode ser feito de duas maneiras.
Primeiro, procure por algum programa especial que
controle o dispositivo. Acesse o controlador do seu
notebook para isso. Cada marca e modelo oferecem
diferentes softwares controladores. Depois de localizado,
não deve ser difícil desativar, ou se for o caso reativar o
dispositivo.

A segunda maneira (e esta não depende de nenhum


programa, é o utilizar o Painel de Controle (Iniciar –
Configurações - Painel de Controle). Dê um duplo clique em
“Sistema”. Clique sobre a aba “Hardware” e clique no botão
“Gerenciador de Dispositivos”.

Onde aparece “Mouse e outros dispositivos apontadores”,


clique em“+” para expandir esta opção. Você deverá ver
dois mouses listados: o touch pad e o mouse externo.
Clique com o botão direito sobre o touch pad e selecione a
opção “DESINSTALAR”, ou se for o caso “INSTALAR”

Este procedimento pode ser revertido facilmente, bastando


seguir estes mesmos passos.
CONSERTO DE TECLADO
TECLADO

Este dispositivo tem como finalidade, permitir ao usuário fazer


alterações no sistema. De todos os periféricos, é considerado um dos
mais lentos e tem um tratamento especifico na arquitetura do
notebook e também por ter influencia do usuário para ser ativado. A
formação das teclas varia de acordo com a língua do país, sua
composição pode variar de 84 a 105 teclas, que se dividem em
caracteres numéricos, alfas numéricos, alfabéticos e teclas de
funções.
TECLAS DE FUNÇÕES.
As teclas de funções têm como objetivo fazer executar instruções
programáveis como: acesso a comandos do setup da bios ou dentro
do sistema operacional, através das teclas que vão de F1 a F12 ou
funções especificas do equipamento como volume do som,
comandos para o CD entre outras, que são acionadas em conjunto
com a tecla Fn.

PROCESSO DE RETIRADA DO TECLADO.


Para retirarmos o teclado, devemos observar como está presa a sua
estrutura, que se adapta com as demais do notebook. Normalmente,
devemos retirar a tampa que se localiza na base da tela, parte
superior do teclado, que em alguns casos fazem parte do
acabamento das dobradiças, que são fixadas por parafusos na parte
de trás ou também na parte debaixo do notebook. Sendo o teclado
preso por parafusos na parte superior ou travas em sua lateral.
Sempre é aconselhável ter em mãos o manual de serviço do
aparelho. Nele podemos verificar a localização de todo s os
parafusos e encaixes de fixação de todas as peças.

Exemplo:
CONTROLE DA MATRIZ

O controle da matriz está diretamente ligado a um cabo que é


constituído pelo próprio material da película do teclado, que se
conecta na placa CPU (motherboard).
Sendo este controlado por um dispositivo de controle de teclado,
que pode ser um controlador isolado ligado ao barramento de dados
e endereços, ou agregado a um chipset de várias funções.

Formação das Teclas (layout).

As figuras abaixo são exemplos de layout de teclados mais


encontrados no mercado do notebook.
'

TECLADO SUIÇO
REPARO

Uma função secundária para o teclado é proteger o equipamento


contra danos caso você derrube café ou outr as bebidas sobre ele.
Desde que a quantidade de líquido não seja muito grande e você seja
rápido, o mais provável é que o líquido encharque o teclado e escorra
para fora, sem atingir os componentes internos.
O grande problema é que o aç úcar e outr os resíduos farão com que
as teclas fiquem pegajosas ou deixem de dar contato. Você tem então
a opção de trocar o teclado inteiro, ou tentar limpar a sujeira.

Seu reparo começa com uma inspeção visual, que tem o objetivo
de identificar a causa do problema (queda de líquidos como: café,
refrigerante, água e etc), logo após deveremos destravar a placa de
alumínio da base das chaves, tendo assim em mãos a matriz.
Devemos observar como são separadas as películas, se por uma
película separadora (que é de mais fácil reparo) ou por uma cola azul.
Para fazer a separação das películas, é necessário fazer um
aquecimento com a ajuda de um secador de cabelo, que permitirá
descolar as películas. Aconselha-se atenção e cuidado neste
manuseio. Uma vez aberta pode-se fazer uma boa limpeza e medir
as trilhas das teclas que não estão funcionando, fazendo a correção
das trilhas corrompidas com tinta condutiva (nitrato de prata ou
carbono). O único teclado que não há reparo é o capacitivo, pois
não há condições de elaborar as teclas com seus valores corretos.
PROCESSO DE REPARO (TECLADO RESISTIVO).

O processo de recuperação dos teclados resistivo consiste


simplesmente, em reparar trilhas e contatos corrompidos, por calor,
suor ou queda de líquidos abrasivos. O trabalho para o reparo não
está na recuperação da trilha, e sim na desmontagem, onde o técnico
deverá retirar as teclas e o mecanismo de articulação da tecla.

Devemos ter muita atenção para este reparo, é simples, só um pouco


trabalhoso. Fica ressaltado que a água simplesmente não causa
danos nas trilhas, e sim ao circuito do equipamento, neste caso
devemos sempre alertar ao cliente para desligar o equipamento, e
só religar após três dias de secagem natural ao ar livre, caso o
cliente insista poderá causar curto generalizado no notebook. No
caso de outros líquidos, como café, suco, leite e etc, estes
possuem água, e após a secagem, os elementos de suas
composições não evaporam, provocando queima do equipamento,
neste caso seguir o procedimento anterior, e após a secagem lavar a
área atingida com álcool isopropílico ou benzina, fazendo a secagem
com pano de algodão limpo e ao ar livre. Testar o teclado aberto,
estando OK fazer a montagem.
Processo -
1º passo: Identificar a causa do defeito, mediante uma análise
visual, este processo permite ao técnico também, saber por onde
deverá começar a desmontagem, que pode variar de teclado para
teclado.
2º Passo: Retirar as teclas, com cuidado, sempre da direita para
esquerda pela parte de cima da tecla, este modo de retirada
oferece menor resistência dos encaixes entre a tecla e a
articulação. Para não perder a ordem, arrume em local seguro
as teclas retiradas na mesma ordem do teclado, faça anotações
ou tire uma foto, este procedimento poderá ajudar em futuros
reparos.

3º Passo: Usando estilete ou uma ferramenta pontiaguda,


devemos retirar as articulações das teclas, cuidadosamente,
sempre destravando de baixo para cima.
Como comprar teclas separadas ou um novo teclado.

Embora seja perfeitamente possível remover todas as teclas para


limpar o melado deixado por um refrigerante, por exemplo, isso
seria trabalhoso demais. O melhor nesses casos é r emover o
teclado e l avá-lo em água c orrente, usando um pouco de s abão
neutro e u ma escova pequena e deixando-o para secar ao ar livre
no sol (a base do teclado é feita de alumínio e as teclas de plástico,
por isso a ox idação é r aramente um problema). Feita a l impeza
geral, você pode remover e limpar individualmente apenas as teclas
que ainda estiverem pegajosas.
Caso o dono tenha perdido alguma tecla, uma opção rápida é
simplesmente substituí-la por outra que não seja usada (como a
tecla Alt esquerda), ou por uma tecla roubada de out ro teclado
similar. É possível também comprar teclas individuais no
http://www.laptopkey.com/ (US$ 5 por tecla e mais US$ 4 de envio),
o que permite manter o teclado completo.
Diferente das teclas e presilhas, a membrana é colada ao encaixe,
por isso é muito raro que ela caia. De qualquer maneira, é possível
remover a membrana com muito cuidado usando um estilete e colá-
la em outra tecla usando um pouco (bem pouco) de epóxi ou super
bonder.
Embora não exista um formato universal para teclados em
notebooks, o fato de a produção ser dominada por um punhado de
fabricantes (cuja produção é r evendida sob as inúmeras marcas
que temos no mercado) faz com que s eja relativamente fácil
encontrar teclados de r eposição, já que c ada um tende a us ar
alguns poucos modelos de teclados diferentes.
Teclados novos de reposição são relativamente caros, normalmente
custando a partir de US$ 70 no exterior (em lojas como a
http://www.notebooksolutions.ca, que vendem teclados novos) ou
R$ 200 no B rasil.
Entretanto, você pode quase sempre encontrar ofertas de teclados
usados a preços mais baixos nos sites de l eilão. Não é i ncomum
encontrar teclados no E bay por US$ 20 c om envio internacional
grátis (via carta). O motivo para os preços baixos é simples:
praticamente qualquer notebook sucateado tem o teclado intacto e
a demanda por teclados de r eposição é pequeno em relação a
telas, HDs, baterias ou mesmo placas-mãe.
Você pode encontrar alguns teclados de reposição também em
lojas de consumo como a dealextreme.com. Elas oferecem apenas
alguns poucos modelos, mas como trabalham com grandes
volumes, acabam também oferecendo preços baixos.
Você pode confirmar a compatibilidade dos teclados em relação a
outros modelos fazendo uma pesquisa rápida pelo part number. O
P/N 90.4C507.S1D da Acer, por exemplo é usado em uma enorme
lista de modelos dentro das séries 3050, 3660, 3680, 5050, 5070 e
5600.
Existe também compatibilidade entre teclados de diferentes layouts
dentro do m esmo modelo. O 90.4C507.S1D (US) é per feitamente
compatível com o 99.N5982.C1B (a versão ABNT2), por exemplo. A
disposição das teclas pode ser diferente, mas a interface e os
keycodes são os mesmos, o qu e permite que v ocê substitua um
teclado pelo outro da mesma maneira que trocaria o teclado em um
desktop. Basta trocar o layout na configuração do sistema:
Como pode i maginar, você pode tr ocar o tec lado de um notebook
US por um ABNT2 para ficar com o tec lado em português, desde
que consiga encontrar um à venda por um preço aceitável.
PINAGEM DO CABO.
A pinagem do cabo varia de teclado para teclado, pois não
existe um padrão entre os fabricantes do mesmo, porém seus
sinais de controle são sempre os mesmos.

Na figura acima podemos observar os sinais de controle:

- Pino 1 a 11 e 2 a 12 – Sinais de Colunas da matriz.


- Pinos 13 a 19 e 14 a 20 – Sinais de Linhas da matriz
- Pino 21 – Sinais de caixa alta (Capslock ou Shift)
- Pinos 22 e 27 – Sinais de terra.
- Pino 24 – Sinal de +5v
- Pinos 23 e 28 – Não são usados
- Pinos 25 e 26 – Sinais de controle do mouse Pointpad, nos
casos em que o notebook controla o mouse pelo teclado.
CONSERTANDO A FONTE DE UM
NOTEBOOK:

Em primeiro lugar é preciso ter certeza que o problema realmente


está na fonte. Faça testes no notebook com outra fonte igual ou
compatível.
As fontes chaveadas conquistaram o seu lugar no mercado, os
notebooks utilizam estas fontes para serem conectados a rede
elétrica e recarregar a bateria interna.
Com um pouco de conhecimento em eletrônica podemos conserta-
las com facilidade. O defeito predominante é a sua parada total,
ocasionado pela queima de componentes eletrônicos internos.
Primeiro é preciso abrir a caixa plástica. Com uma faca vamos
separando as partes até abrir completamente. Treine abrindo
algumas fontes velhas até pegar o jeitinho de abrir sem danificar.
O próximo passo é retirar as blindagens metálicas da fonte, estas
blindagens tem um papel importante na dissipação de calor dos
componentes de potência na fonte. Para retirar dessolde os pontos
soldados na placa e desencaixe a blindagem.

Agora já podemos ver os componentes da fonte e realizar o


conserto.

Uma inspeção visual já revela componentes queimados, o fusível


está queimado, a queima do fusível é muito comum neste tipo de
fonte, o circuito não possui um Iimitador de corrente na entrada para
limitar a corrente quando o capacitor da fonte está descarregado.
Ao ligar a fonte na tomada, o capacitor eletrolítico ao se carregar
quase que instantaneamente, drena uma grande quantidade de
corrente, ocasionando a queima dos componentes de entrada e o
fusível.
Uma verificação detalhada revelou a queima do fusível e a ponte
retificadora KBP206G entrou em curto, o valor original do fusível é
de 4 amperes e devemos substituir por um de igual valor, podemos
utilizar os fusíveis de vidro com retardo.
Já para a ponte retificadora vamos substituir por uma nova ou uma
equivalente com as mesmas especificações técnicas.
Para que não ocora novamente a queima dos componentes
trocados, podemos facilmente acressentar um Iimitador de corrente
na entrada da fonte, como existente nas fontes de PC ATX de
300W.

Trata-se de um componente chamado NTC (termistor de coeficiente


negativo), que pode ser facilmente encontrado em fontes de PC
ATX 300W abandonadas. A função deste componente é limitar uma
corrente excessiva, originada quando os capacitores da fonte estão
descarregados, evitando aquele tranco(faísca) quando a
conectamos a fonte na rede elétrica.
Examinando a placa da fonte do notebook, percebemos que o lugar
para este componente já existe na placa, mas por motivo de
economia foi colocado um jumper, levando a fonte a dar mais
problemas futuramente.
Para instalar nosso limitador, retiramos o jamper e soldamos o NTC
no seu lugar.

Nossa fonte agora conta com um Iimitador de corrente na entrada e


você perceberá que, aquelas faíscas que apareciam quando
conectávamos a fonte na energia já não aparecem mais, ou
aparecem muito mais fracas.
Em seguida soldamos o novo fusível e a nova ponte retificadora,
ambos em seus respectivos lugares.

O próximo passo é m ontar a bl indagem novamente, colocando-a


exatamente como estava na desmontagem, em seguida solde todos
os pontos blindagem na placa.
Teste a fonte por um determinado tempo antes de fazer a colagem
das tampas.

ALGUMAS OBSERVAÇÕES:

Este tutorial é bas eado na fonte do notebook da acer. Embora os


projetos de fabricação de todas as fontes sejam parecidos, existem
diferenças nos componentes de acordo com a marca.
O circuito primário da fonte é c omposto por um circuito eletrônico
PWM, isto é, para que tenhamos tensão no secundário o primário
deverá estar oscilando, ou seja, chaveando a fonte corretamente.
Para que o c ircuito PWM funcione corretamente o circuito
secundário deverá estar sem nenhum problema, não deverá ter
nenhum componente com defeito, caso contrário a fonte se desliga
acionando proteção.
Quando o c omponente defeituoso não é o fus ível e ou a ponte
retificadora do primário, devemos começar a p rocurar o defeito no
secundário testando todos os seus componentes inclusive o c abo
que conecta ao notebook. Componentes do secundário e cabo com
curto acionam proteção não deixando a fonte ligar.
Quando o problema é no pr imário geralmente ocorre a queima do
fusível, ponte retificadora, CI PWM e transistores de potência.
Quando o pr oblema é no s ecundário geralmente está nos diodos
retificadores, capacitores ou cabo em curto.
Devemos dar atenção ao estado das soldas dos componentes que
aquecem, podem apresentar trincas e maus contatos.
Quando o LED de acionamento está acendendo indica que o fusível
não está queimado e o problema deve estar em outro componente.
Sempre teste o notebook com outra fonte para ter certeza que o
problema não está no notebook.

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