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MINISTÉRIO DA DEFESA

EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DIRETORIA DE FISCALIZAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLADOS
(DFPC - 1982)

DIEx nº 2544-SecNor/DivRegulação/GabSubdir - CIRCULAR


EB: 64474.006191/2020-81

Brasília, DF, 23 de junho de 2020.

Do Subdiretor de Fiscalização de Produtos Controlados


Ao Sr Chefe do Estado-Maior da 10ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 11ª Região
Militar, Chefe do Estado-Maior da 12ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 1ª
Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 2ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da
3ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 4ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior
da 5ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 6ª Região Militar, Chefe do Estado-
Maior da 7ª Região Militar, Chefe do Estado-Maior da 8ª Região Militar, Chefe do
Estado-Maior da 9ª Região Militar
Assunto: comprovação de habitualidade e expedição de GT.
Referência: DIEx nº 282-CAC/SFPC/Esc Ter, de 22 MAIO 20.
Anexo: DIEx nº 291-CAC/SFPC/Esc Ter, de 8 JUN 20.

1. Em atenção ao documento da referência que trata da habitualidade de CAC, por ser


de interesse de todo o SisFPC, esta Diretoria apresenta as seguintes considerações:

a. o SFPC/7 consultou a Diretoria a respeito da exigência de comprovação de


habitualidade para atiradores que não atendem o requisito previsto no art. 12, §1º e §2º da
Portaria 150-COLOG, de 2019, bem como, sobre a necessidade da habitualidade para o
processo de revalidação do CR.

"Art. 12 ...............................................................................

§1º Habitualidade é a prática frequente do tiro desportivo


realizada em local autorizado, em treinamentos ou em
competições, conforme o inciso II do art. 52 do Decreto nº
10.030/2019.

§2º Considera-se prática frequente de tiro desportivo a


participação do atirador em, no mínimo, oito atividades de
treinamento ou de competição em entidade de tiro, em eventos
distintos, dentro de um período de doze meses."

"Art. 13. A habitualidade deve ser comprovada pela entidade de


prática e/ou de administração de tiro de vinculação do atirador
desportivo e ser fundamentada nas informações dos registros de
habitualidade, conforme o anexo A.

..........................................................................................................

§4º A comprovação da habitualidade do atirador desportivo será


exigida para a emissão de guia de tráfego."

..........................................................................................................

b. a razão da não comprovação da habitualidade deve-se ao fato do atirador iniciante


não possuir oito atividades de treinamento ou de competição em entidade de tiro, em eventos
distintos, dentro de um período de doze meses. O motivo da impossibilidade da comprovação
ocorre tendo em vista que o atirador não completou ainda o prazo de doze meses da obtenção do
registro (CR) ou da aquisição da primeira arma.

c. considerando que nesses casos específicos o atirador iniciante está


absolutamente impedido de atender ao requisito de habitualidade e, ainda, que estaria
impossibilitado de conseguir atingir tal condição caso a fiscalização de produtos controlados não
deferisse o pedido de Guia de Tráfego para o iniciante realizar seus treinamentos ou
competições.

3. Diante desta situação, consultada a equipe técnica da Divisão de Regulação, que


amparou-se numa interpretação lógico-sistêmica da Portaria nº 150-COLOG, esta Diretoria
considera que poderão ser expedidas GT, sem desrespeito ao "espírito" embasador da
norma, para os atiradores desportivos que:

- ainda não completaram doze meses da obtenção do CR (considerar a data de


expedição do registro e a data do protocolo da pedido da GT); ou

- ainda não completaram doze meses da obtenção da primeira arma (considerar a data
de expedição do registro e a data do protocolo da pedido da GT).

4. A validade da GT será a prevista no §2º do art. 42 da Portaria 150-COLOG, de


2019.

5. Além disso, cabe orientar que não há necessidade de comprovação da habitualidade


para a instrução do processo de revalidação de CR.

6. Por oportuno, considerando outras demandas recebidas a respeito do tema, a


Diretoria divulga, ainda, o seu entendimento a respeito do art. 22 da ITA nº 03, de 2015, in
verbis:

"Art. 22. A GT para abate de controle de fauna exótica invasora


poderá ser expedida, também, para atiradores desportivos
registrados no Exército que atendam às seguintes exigências:

I - Certificado de Registro válido;


II - os produtos objeto da autorização devem estar apostilados ao
registro para uso nas atividades de tiro desportivo;

III - se for utilizada arma longa e raiada: o funcionamento deve


ser de repetição, calibre não inferior a 6mm (.240) e ter energia
mínima de 800 libras-pé (1.085 Joules) na saída do cano;

IV - se for utilizada arma longa de alma lisa: o funcionamento


pode ser de repetição ou semi-automático e ter energia mínima
de 600 libras-pé (814 Joules) na saída do cano;

V - se for utilizada arma curta: apenas uma, com funcionamento


de repetição, calibre não inferior a .357 e ter energia mínima de
550 libras-pés (746 Joules) na saída do cano."

7. As exigências com relação a calibre previstas nos incisos III, IV e V do art. 22 da


ITA 03-DFPC(2015) encontram-se tacitamente revogadas, em decorrência da edição dos
Decretos nº 9845, 9846 e 9847, todos de 25 de junho de 2019.

8. Não há na norma legal vigente vedação com relação a calibre para a expedição de
GT para as armas apostiladas no acervo de caça. Assim, qualquer arma apostilada no acervo de
caça poderá ser utilizada na atividade, observadas as disposições para expedição de GT.

9. Dessa forma, o tratado no art. 22 não alcança as armas apostiladas no acervo de


caça no que se refere à expedição de Guia de Tráfego. Poderá ser expedida também GT para
caçador conduzir arma do seu acervo para utilização em estande de tiro de entidade de caça
(treinamento).

10. Por fim, a DFPC solicita tornar sem efeito as orientações emitidas anteriormente a
data da presente orientação, que trate de assuntos afins, a fim de padronizar o entendimento do
SisFPC sobre o tema.

Por ordem do Diretor de Fiscalização de Produtos Controlados.

GILBERTO DA SILVA AZEVEDO - Cel


Subdiretor de Fiscalização de Produtos Controlados

"INTENDÊNCIA: SOLDADO DO ACANTO,


UM SÉCULO DE EXCELÊNCIA NA LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE"
MINISTÉRIO DA DEFESA
EXÉRCITO BRASILEIRO
COMANDO LOGÍSTICO
DEPARTAMENTO MARECHAL FALCONIERI

DIEx nº 312-DFPC - Dupla-Sigla/COLOG - CIRCULAR


EB: 64447.020270/2020-22

URGENTE
Brasília, DF, 24 de novembro de 2020.

Do Subcomandante Logístico
Ao Sr Comandante da 10ª Região Militar, Comandante da 11ª Região Militar, Comandante da
12ª Região Militar, Comandante da 1ª Região Militar, Comandante da 2ª Região Militar,
Comandante da 3ª Região Militar, Comandante da 4ª Região Militar, Comandante da 5ª
Região Militar, Comandante da 6ª Região Militar, Comandante da 7ª Região Militar,
Comandante da 8ª Região Militar, Comandante da 9ª Região Militar
Assunto: suspensão da cobrança da habitualidade.
Referência: DIEx nº 35-DFPC - Dupla-Sigla/COLOG, de 27 MAR 20

1. Em vista da continuidade dos efeitos negativos gerados pela crise sanitária da


pandemia de COVID-19, em relação às atividades ligadas ao tiro esportivo, determino aos
Serviços de Fiscalização de Produtos Controlados das Regiões Militares, a adoção das seguintes
medidas:

a. dispensa da necessidade de comprovação da habitualidade para os atiradores


desportivos, até 180 (cento e oitenta) dias após a suspensão dos prazos estabelecidos no Decreto
Legislativo nº 06, de 20 de março de 2020; e

b. dispensa da apresentação da declaração de habitualidade (Anexo "A" da Portaria nº


150-COLOG, de 5 de dezembro de 2019) para fins de emissão da guia de tráfego ou qualquer
outra autorização que deva ser emitida pelo SisFPC, enquanto perdurarem os prazos
mencionados na alínea anterior.

2. A adoção das medidas supracitadas tem por objetivo minimizar o impacto negativo
já ocorrido nas atividades dos administrados do sistema, e, por ocasião do término das restrições
sanitárias, evitar filas e geração de passivos para as OM do SisFPC.

Por ordem do Comandante Logístico.


Gen Div PAULO ROBERTO DE OLIVEIRA
Subcomandante Logístico

"INTENDÊNCIA: SOLDADO DO ACANTO,


UM SÉCULO DE EXCELÊNCIA NA LOGÍSTICA MILITAR TERRESTRE"

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