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LIÇÕES DA CEIA DO SENHOR

1 Co 11.23-34

O apóstolo Paulo, em sua Primeira Carta aos Coríntios, tratou de maneira


objetiva sobre a Ceia do Senhor. Jesus mesmo instituiu esse sacramento
como um meio de graça para sua igreja. Somente aqueles que foram
remidos e lavados no sangue do Cordeiro e confessam o nome do Senhor
Jesus devem participar desse banquete da graça. Só aqueles que
discernem o que Cristo fez na cruz são chamados para participar desse
sacramento. À luz do texto bíblico (1Co 11.23-34) queremos extrair quatro
lições importantes:

1. Uma gloriosa mensagem é proclamada (1 Co 11.23-26) – A Ceia do


Senhor foi instituída para que a igreja pudesse recordar continuamente o
sacrifício vicário de Cristo na cruz em seu favor. Jesus fez grandes
milagres e ofereceu à igreja sublimes ensinamentos, mas instituiu um
sacramento para ser memorial da sua morte. Todas as vezes que nos
assentamos ao redor da mesa da comunhão, estamos proclamando que o
corpo de Cristo foi partido e dado por nós e seu sangue foi vertido como
símbolo da nova aliança. A morte de Cristo é o eixo central do evangelho.
Fomos reconciliados com Deus pela morte de Cristo. É pela sua morte
que temos vida. Devemos anunciar a sua morte até que ele venha em
glória.

2. Uma solene advertência é feita (1 Co 11.27) – Participar da Ceia do


Senhor indignamente é um grave pecado. O indivíduo que assim procede
torna-se réu do corpo e do sangue do Senhor. Como uma pessoa pode
participar da Ceia de forma indigna? Fazendo-o sem o discernimento
espiritual, ou seja, sem crer no sacrifício vicário de Cristo. Não podemos
nos aproximar da Mesa do Senhor de forma digna a menos que
reconheçamos quão graves são os nossos pecados e que foi por eles,
que Cristo verteu o seu sangue na cruz. Não podemos participar da Ceia
dignamente a não ser que tenhamos plena consciência da nossa
indignidade. Essa participação não é um privilégio do mérito, mas uma
oferta da graça.

3. Uma ordem clara é dada (1 Co 11.28,29) – Sempre que somos


chamados à Mesa da Comunhão olhamos para o passado e
contemplamos a cruz. Olhamos para a frente e aguardamos a volta
gloriosa de Cristo. Olhamos ao redor e acolhemos em amor os nossos
irmãos. Mas, também, olhamos para dentro para examinarmo-nos a nós
mesmos. Não somos chamados para examinar os outros, mas para
examinar a nós mesmos. Se examinássemos detidamente os nossos
próprios pecados, não teríamos tempo para ficar apontando os pecados
dos outros. Um superficial exame do nosso próprio coração é que nos
torna tão críticos e intolerantes com os outros.
4. Uma dolorosa realidade é constatada (1 Co 11.30-34) – A participação
desatenta e descuidada da Ceia do Senhor produz resultados
desastrosos. Em vez de edificação vem juízo. Em vez de deleite espiritual
vem disciplina. Paulo menciona três níveis dessa disciplina:
Enfraquecimento, doença e morte. Entre os crentes de Corinto havia
gente fraca, enferma e alguns haviam sido ceifados pela disciplina divina.
O pecado sempre produz resultados desastrosos, sobretudo, na vida dos
crentes.
A Ceia do Senhor é um momento de auto-exame e arrependimento, mas
também de profunda gratidão e alegria. Devemos nos aproximar da Mesa
do Senhor com santa reverência e santo temor e ao mesmo tempo com
profunda gratidão e imensa alegria. Devemos celebrar essa festa não com
o fermento da maldade e da malícia, mas com a sinceridade de coração e
verdade de espirito (1Co 5.7,8).

COMCLUSÃO

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