O documentário acompanha o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Brasil na década de 1980 e foca em Rose, uma das líderes do movimento. O filme mostra a ocupação de terras e a marcha de trabalhadores até a capital do estado exigindo reforma agrária. Apesar das promessas do governo, pouca ação foi tomada para redistribuir terras aos sem-terra.
O documentário acompanha o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Brasil na década de 1980 e foca em Rose, uma das líderes do movimento. O filme mostra a ocupação de terras e a marcha de trabalhadores até a capital do estado exigindo reforma agrária. Apesar das promessas do governo, pouca ação foi tomada para redistribuir terras aos sem-terra.
O documentário acompanha o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra no Brasil na década de 1980 e foca em Rose, uma das líderes do movimento. O filme mostra a ocupação de terras e a marcha de trabalhadores até a capital do estado exigindo reforma agrária. Apesar das promessas do governo, pouca ação foi tomada para redistribuir terras aos sem-terra.
NOME: GABRIELA SILVA XAVIER SÉRIE: 3 JOGOS DIGITAIS DATA: 23/11/2021
Relatório do filme para o 4. Trimestre
RELATÓRIO TERRA PARA ROSE
O filme acompanha a compra de uma propriedade no Rio Grande do Sul e investiga as políticas de reforma agrária no Brasil sob a Nova República, bem como os esforços do MST. Consegue-o concentrando-se em Rose, um dos líderes cuja ambição é a compra de algumas terras. Tetê Moraes retrata a ocupação da quinta Annoni, a marcha dos trabalhadores sem terra até Porto Alegre, o acampamento na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, e o regresso à quinta Annoni. Quando as filmagens terminaram em Agosto de 1987, 170 das 1.500 famílias que ali tinham sido abrigadas tinham sido deslocadas para outras quintas que tinham sido apreendidas. Em Annoni, 1.200 famílias ainda estão à espera de uma solução. O documentário segue várias mulheres, Dilma, Rita, Luca, Wanda, e Rose, que deram o seu nome ao documentário. Rose deu à luz o seu primeiro filho no campo da Quinta Anoni, um rapaz chamado Marcos que se tornou um símbolo de terra, vida e esperança. O filme começa por estabelecer o contexto político em que o Brasil se encontrava, numa altura em que o país estava em transição da ditadura para a democracia, e a população rural estava insatisfeita com a concentração de terras no país, bem como com a reforma agrária prometida pelo Estatuto da Terra, mas ainda não implementada. O Presidente José Sarney também prometeu o seu apoio a tais reformas. Apenas procuraram terra para plantar e cuidar dos seus filhos a fim de se alimentarem. O grupo carregava uma cruz com lenços de várias cores a ela atados, cada cor indicando algo, com base na religião, porque havia um padre que cuidava do elemento religioso e dava a todos uma palavra de motivação nas suas viagens. Após seis meses de nada ter sido feito, outro grupo prosseguiu numa caminhada até Porto Alegre, onde outras pessoas se juntaram, resultando num grupo maior. Rose fala constantemente sobre o que se passa e sobre ela e os objetivos do grupo. O desejo de Rose era de ir a Brasília e falar com o presidente sobre a reforma agrária que estava no artigo. O documentário enfatiza a violência vivida pelos rebeldes durante as guerras de terra, particularmente quando mostra a cruz carregada em passeios onde os assassinatos foram atribuídos aos lenços negros amarrados. Várias preocupações para além da luta pela terra são abordadas no documentário, incluindo a distribuição de mão-de-obra nos campos, ineficiências governamentais, violência no campo, e as diferentes atitudes sobre este movimento, com entrevistas com pessoas de ambos os lados do movimento. Aqueles que não apoiaram a campanha, como o anterior proprietário da Anoni, tinham os seus próprios interesses. O Movimento dos Trabalhadores Sem Terra emergiu desta batalha, e ainda hoje luta pela terra.
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