Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Após a II GM, com a ascenção da URSS, o capitalismo passa por uma profunda
reformulação no seu sistema: serviços públicos e equidade para todos (década de 50),
políticas de redistribuição voltadas para o aumento de poder das classes B e C, projetos
de seguridade social, etc. Tudo porque a Guerra Fria não se limitava a imagem de poder
bélico entre as potencias, mas também, uma guerra ideológica cujo objetivo era provar
qual sistema era o melhor para a sociedade, logo, as reformas sociais não vieram com
nenhum grande propósito além de “marketing de conteúdo”. Porém, os prazeres da
sociedade capitalista vendidas com fachada idílica, fortemente sustentadas pelas grandes
corporações, caem por terra com a “crise do petróleo” na década de 70, onde o
otimismo dá lugar para um período de estagflação na economia. Com a queda do
socialismo acaba por não só consolidar sua hegemonia, como regredir nas suas
propostas redistribuição de renda e seguridade social para dar espaço para o capital
frenético engendrado nas camadas da sociedade. Com a crescente volatilidade do
mercado cresce o script liberal para reformulação de direitos sociais encabeçada por
Ronald Reagan e Margaret Thatcher visando diminuir os direitos civis em prol de uma
narrativa de “saúde do sistema” e “improdutividade de sindicatos”, peça-chave para as
conquistas das classes baixas. Porém, em 2008 o sistema, mais uma vez, entra em
colapso devido à loucura bancária em oferecimento de crédito em massa sem
regulamentação, somada a fraude das “subprimes” que não só estagnaram o país como
teve seu impacto se alastrando pelo mundo.