O documentário explora a vida e obra de Ruy Mauro Marini, que estudou a exploração da América Latina pelo capital internacional através da dialética da dependência. Marini mostrou como o capitalismo se apropria do trabalho para gerar lucro de forma selvagem, e como os países latino-americanos permanecem subordinados economicamente às potências centrais. Sua análise é fundamental para entender a verdadeira face do capitalismo e como ele opera na região de forma desigual e exploratória.
O documentário explora a vida e obra de Ruy Mauro Marini, que estudou a exploração da América Latina pelo capital internacional através da dialética da dependência. Marini mostrou como o capitalismo se apropria do trabalho para gerar lucro de forma selvagem, e como os países latino-americanos permanecem subordinados economicamente às potências centrais. Sua análise é fundamental para entender a verdadeira face do capitalismo e como ele opera na região de forma desigual e exploratória.
O documentário explora a vida e obra de Ruy Mauro Marini, que estudou a exploração da América Latina pelo capital internacional através da dialética da dependência. Marini mostrou como o capitalismo se apropria do trabalho para gerar lucro de forma selvagem, e como os países latino-americanos permanecem subordinados economicamente às potências centrais. Sua análise é fundamental para entender a verdadeira face do capitalismo e como ele opera na região de forma desigual e exploratória.
Documentário Ruy Mauro Marini e a Dialética da Dependência
Antonio Ronivaldo Vieira Rocha
O documentário “Ruy Mauro Marini e a Dialética da dependência” introduz
(principalmente) a América Latina uma nova página a já extensa história de estudo da exploração de seus residentes em favor do capital internacional. Já é de conhecimento coletivo que desde o processo colonialista as terras latino-americanas foram palco de intenso processo exploratório europeu, mas não é tão disseminado o fato de que sua perpetuação ainda é latente nos dias atuais, ou melhor, transfigurou-se sob uma nova máscara e adotou novas ferramentas, para não só se legitimar como ser defendida por seus próprios escravos (cuja dita escravidão moderna). Entendendo a Biografia de Mauro é possível ver de forma bem clara a verdadeira face do capitalismo selvagem, seu recorte temporal é uma peça-chave para entendimento do sistema de produção capitalista e seu modo operante na região.
Tendo vivenciado a mais turbulenta época política latino-americana, tem-se todo um
material de estudo para se analisar: o fardo de dependência as grandes potências e seu impacto sobre a sua estrutura político/econômica. É interessante falar que o levante marxista foi fortemente barrado no Brasil por conta da ditadura e semelhante ocorreu nas demais nações do Cone-Sul, com ênfase no Chile, onde apesar da vitória política foi subjugada pela doutrina de choque imposta pelos militares que instauraram uma ditadura sob a prerrogativa de “Ameaça comunista” e passaram a seguir medidas econômicas orquestradas pelos ditos “Chicago boys”. A américa latina foi palco de mudanças liberais
Primeiramente, para mostrar a verdadeira face do capitalismo é necessário entender
seu modo operante, nesse momento fica evidenciado como o Marxismo desempenha papel- chave no estudo do mesmo, sob a proposta de sua superação. O capitalismo que conhecemos é um sistema que sempre favorecerá a classe de maior poder, que diferente do discurso ortodoxo não produz para os consumidores, mas sim visando unicamente o lucro (como dito por Keynes, riqueza na forma de moeda, ilustrando a dita economia monetária de produção. Nesse caso o processo de produção evidencia como tudo ocorre. Inicialmente vemos a diferença entre o dispêndio de capital e o dispêndio de capital, onde a ilusão da primeira deixa a escapar da classe trabalhadora o seu real valor, ou seja, o preço de custo é ditado como valor da mercadoria, sem denotar a mais-valia. Temos, então, o prelúdio da exploração do trabalho, que cada vez mais aumenta-se a contradição entre capital e trabalho. A dialética da dependência vem a constituir uma considerável contribuição a teoria marxista na era moderna. Sob o prisma de capitalismo periférico, entendemos que, continuamente, as economias latino-americanas são subordinadas ao eixo central mundial, e o processo de superexploração (remuneração abaixo da força de trabalho) atinge níveis ainda maiores. Um exemplo de disparidade vista são as multinacionais: Porque aqui o salário de um metalúrgico não chega a um terço do mesmo em Frankfurt, se ambos desemprenham a mesma função para a mesma empresa? Nossa região está fadada a ser destino de escoamento produtivo dos países desenvolvidos e/ou meros exportadores de commodities se não forem tomadas as devidas providências para abandonar esse status de subserviência.