Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Capitulo I.
Começa apresentando o método que fará uso.
a escravidão se formou no brasil ao longo dos anos de acordo com as determinações dos
ciclos econômicos.
objetivo do autor: esclarecer as na estrutura e dinâmicas que se manteve que se
mantiveram ao longo do processo histórico estudado.
*as totalidades (o resultado do processo) são “produtos da história” e também “suas
causas”. p12
O autor lista dois tipos de confrontos que surgem a partir de sua análise:
o 1º considera as fases socioeconômicas da evolução do sistema de produção e dominação
econômica: 1. Era colonial; 2. Era de transição neocolonial; 3º era de emergência e
expansão do capitalismo dependente.
1º:
1.Era colonial : O ínfimo espaço de institucionalização de meios que possibilitaram ao
senhor a acumulação de capital
O que o senhor buscava na compra do escravo era um energia que poderia ser usada de
maneira concentrada e intensiva, como uma máquina. O desgaste do escravo levava a
necessidade de uma nova compra, alimentando a circulação do mercado, tornando o tráfico
muito lucrativo na lógica mercantilista (circulação de mercadorias) p.16
Afirma que a colônia era dependente da metrópole, tornava-se uma periferia, mas a rede de
negócios dava à colônia mecanismos mínimos de autonomia, meios institucionais para fazer
funcionar dar vazão às fases das operações mercantis
O senhor estava conectado a negociação dos produtos e dos escravos, isso lhe dava uma
porção menor no butim colonial (lucro), o colocava dentro da rede de negócios, oferecendo a
ele a possibilidade de acumlar capital mercantil. p18
A metrópole nunca teve a intenção de tornar propício o desenvolvimento capitalista (na
colônia) ou mesmo a autonomia
Só se povoou o território para produzir butim, as mudanças no caráter da colônia partiram de
dentro dela e não de uma política metropolitana.
A categoria de apropriação:
O proprietário do escravo era dono da produção e do escravo, mas não exclusivamente do
excedente que era gerado principalmente fora da colônia.
Todos dependiam um do outro (Senhor, coroa e negociantes), todos eram escravos do
capital mercantil
O que entra em crise é a parte política do Antigo Sistema Colonial p.26 mas há
consequências econômicas para isso: o produto do trabalho agora era regulado pela
aristocracia agrária, mas ainda havia escoamento para o comércio internacional. Parte
capital que ficava no território do Brasil alimentava o capitalismo comercial internamente e a
escravidão ganhou maiores proporções (compara a dos EUA) , a escr. passou a apresentar
as mesmas funções que teve para o acumulo de capital na Europa. (era neocolonial)
Teses alternativas: (Convergentes) S. J. Stein: alguns senhores tentaram modernizar
tecnologicamente a produção, agravando a crise da qual queriam escapar.
(convergente) Buarque de Holanda: para utilizar melhor a mão de obra reduziram o papel
doméstico da escravaria, o fazendeiro também passou a viver mais na cidade, assim o
último traço paternalista (A casa grande) é eliminado antes do fim do escravismo.
Só há a crise final por conta da escravidão mercantil, a escravidão nesse fim tem efeito
propulsor (que não apresentava antes)--> pq: as funções comerciais e financeiras
alcançaram finalmente um nível satisfatório de internalização, inicia-se um grande processo
de transformações econômicas, urbanas e industriais. Expande-se a pequena propriedade e
o trabalho livre (imigrantes) p.30 (3.era de emergência e expansão do capitalismo
dependente.)
2º:
A ordem social da sociedade escravocrata e senhorial
Funções do patrimonialismo
A escravidão abalou as estruturas dessas ordem. A massa de população branca que não
tinha vínculo direto com o Estado, junto com o escoamento da produção, criou
conglomerados com funções urbana, que cresceram por conta da economia de plantação.
A escravidão erradia-se por toda a ordem estamental (população branca não era a
aristocracia agrária (artesãos) também tinha escravo estes executavam pequenas tarefas,
isso reafirmava a os interesses senhoriais.
O poder variava entre “poder doméstico” e “poder senhorial”. O senhor tinha poder tanto
sobre os escravizados como sobre os homens comuns.Todos eram oprimidos, poucos
detinham a condição de opressor p.38 Esse monopólio do poder era oque defendia a ordem.
A libertação do senhor
A associação entre vassalo e Coroa era elemento básico do sistema. p.42
Afirma que a aristocracia colonial era uma ameaça a Coroa, maior até que a aristocracia
metropolitana. O colono com status senhorial era a base material e militar para a existência
do Império.
Dentro do Antigo Sistema Colonial o colono fortalecia a Coroa, e a ameaça de uma rebelião
interna (escravos) o mantinha nessa condição.
O negro, como categoria social, sendo escravo ou liberto favorece a engrenagem econômica
da sociedade estamental e de castas. p.46
A emancipação