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UNIDADE 1 - AULA 4
MOURA, Clóvis. Dialética radical do Brasil negro, Ed. Anita: São Paulo, 1994.
Classe, raça e
gênero como
estruturantes da
questão social
Texto de referência
A dinâmica do escravismo
se apresentou a partir de
suas contradições
estruturais
A dinâmica da passagem da escravidão
para o trabalho livre
Houve uma empatia social com a construção de uma cultura da
escravidão como mostrou durante muito tempo a historiografia?
- Papel exercido pela família nuclear monogâmica e pelos modelos
socialmente estabelecidos;
- Apesar das lutas e resistências, também teve-se um espaço de negociações a
partir do qual senhores e pessoas escravizadas poderiam conviver sem
grandes conflitos;
- O papel exercido pelas lutas e resistências do povo negro no Brasil.
O papel exercido pelo aparelho
administrativo da Coroa Portuguesa
- Garantir a segurança dos senhores
em relação à insurgência das
pessoas escravizadas, que se
mostrava dinâmica e constante
nessa fase do modo de produção
escravista (escravismo pleno).
Durante o escravismo
pleno as pessoas negras
viviam em constante
conflitos com seus
dominadores
A DINÂMICA DO ESCRAVISMO
PLENO
A dinâmica do escravismo pleno passava pelo comportamento da pessoa
escravizada rebelde ou descontente e as medidas das autoridades para
impedi-las de resistir e lutar;
FATORES INTERNOS:
a) Valores sociais;
b) Os instrumentos materiais através da coerção;
c) A violência sexual;
d) A cristianização compulsória;
e) A desarticulação familiar.
O dinamismo do escravismo como
unidade produtora
FATORES QUE VISAVAM RESISTIR/ENFRENTAR O SISTEMA ESCRAVISTA:
a) A desobediência;
b) A tortura;
c) A malandragem;
d) O assassinato de senhores e feitores;
e) As fugas individuais e coletivas;
f) As guerrilhas nas estradas;
g) O roubo;
h) O quilombo;
i) A insurreição urbana;
j) O aborto provocado pela mãe escravizada.
Aspectos que apontam para a existência de
uma economia quilombola independente
a) A República de Palmares;
b) Os papa-méis de Alagoas;
c) Os quilombos de Goiana e Catucá, em Pernambuco;
d) Os Calungas, de Goiás;
e) Os quilombos da região amazonense.
O escravismo pleno
O escravismo pleno corresponde ao período de 1551-1850;