DIRETORIA DE ENSINO – REGIÃO CENTRO-OESTE

E.E.E.I. “Professora Maria Ribeiro Guimarães Bueno”

Área:
R. Vuturuna, 190 - Vila do Bosque - São Paulo - SP, 04147-080
Telefone: (11) 5594-4755 e-mail: e004625p@educacao.sp.gov.br

Nome: _____________________________________________________________________ nº ___ ____ Ano/Série:

____
Avaliação Bimestral do 1° Ano
Habilidade: (EM13CHS101) Memória, cultura, identidade e Pensando a sociedade na atualidade, escreva uma reflexão explicando o
diversidade; - A produção do conhecimento histórico e suas narrativas passado e relacione com o nosso presente, existe relação?
na origem dos povos do Oriente Médio, Ásia, Europa, América e África.
Habilidades (EM13CHS104) - - Formação dos Estados nacionais:
Questão 1 princípios e elementos de composição do Estado e formas de governo,
TEXTO II – A História do historiador Passado e memória dão conteúdo, nação e sociedade sem Estado.
identidade e espessura a todos os humanos. Por mais isolado que se
encontre um grupo, uma comunidade ou mesmo um só indivíduo, todos
possuem um passado, uma memória e uma história. A história de si Questão 3
mesmos é também a história da vinculação com determinado tempo e
espaço. A história pessoal de cada um inevitavelmente terá raízes numa
A Revolução Haitiana foi realizada pelos escravos explorados pelos
história externa, mais ampla, relacionada com o social, o econômico, franceses na colônia de São Domingos. Um dos grandes nomes da
com a cultura, nem sempre perceptível no plano da consciência Revolução Haitiana liderou tropas na luta contra os franceses, sendo
individual (...). Assim como o conteúdo da história não é o indivíduo capturado e enviado para a França, local onde morreu vítima de má
isolado, tampouco o historiador expressará uma subjetividade4 ilimitada nutrição e tuberculose. Estamos falando de:
na sua captação do passado. Pelo simples fato de participar de um
passado realizado no presente, de pertencer ou se projetar num
determinado grupo social, seu trabalho expressará uma historicidade a) Jean-Jacques Dessalines
intrínseca na escolha de temas, na abordagem, na leitura da
documentação, no processo de reflexão convertido em texto. Nesta b) Charles Leclerc
condenação do historiador ao presente situa-se a eternidade de um
passado que nunca se esgota. Caso contrário, a história da Grécia, por c) Maximilien de Robespierre
exemplo, teria sido escrita por Heródoto e ponto final. No entanto, cada
século reelaborou a história grega dentro de suas perspectivas e d) Toussaint Louverture
possibilidades. O historiador busca no passado a consciência de seu
próprio tempo. Fonte: IOKOI, Zilda M. e QUEIROZ, Tereza. A História
e) Dutty Boukman
do historiador. São Paulo, Ed. Humanitas, FFLH/USP, 1999. p. 07 - 08.

No texto A história do historiador, as autoras afirmam que: [...] pelo Habilidades (EM13CHS104) - - Formação dos Estados nacionais:
simples fato de participar de um passado realizado no presente, de princípios e elementos de composição do Estado e formas de governo,
pertencer ou se projetar num determinado grupo social, seu trabalho nação e sociedade sem Estado.
(historiador) expressará uma historicidade intrínseca na escolha de Questão 4
temas, na abordagem, na leitura da documentação, no processo de
A Revolução Haitiana aconteceu em uma das principais colônias
reflexão convertido em texto. O que isso significa para a memória e
francesas e teve como grande motivação a insatisfação da população
identidade das sociedades humanas?
local, composta emsua maioria por africanos escravizados, com a
Habilidades: (EM13CHS105 s bases históricas dos discursos exploração e os maus-tratos do sistema colonial francês. Influenciados
pelos acontecimentos da Revolução Francesa, iniciaram um movimento
dicotômicos e a sua desconstrução na organização da sociedade
que resultou na independência do país. Em 1801, foi enviada para São
contemporânea (civilizados e bárbaros, atraso e desenvolvimento, entre
Domingos uma expedição que tinha como objetivo reconquistar a ilha e
outros). reintroduzir a escravidão. Isso aconteceu por ordem de:
Questão 02)
a) Maximilien de Robespierre
Texto I – Jardim Zoológico Humano No século XIX e início do XX, no
período em que as nações imperialistas ampliavam suas colônias na
África e Ásia, havia “exposições” em alguns países europeus, b) Toussaint Louverture
denominadas “zoológicos humanos”. Nesses locais, o público da
metrópole observava “amostras” de nativos dos territórios colonizados, c) Charles Leclerc
em uma montagem de um ambiente semelhante aos seus locais de
origem. Nessa perspectiva colonizatória e etnocêntrica, que subjugava a
d) Jean-Jacques Dessalines
cultura do outro, discurso que de forma dicotômica chamava de
“bárbaros” os povos colonizados e “civilizados” as potências
imperialistas. A visão etnocêntrica não possibilita reconhecer a e) Napoleão Bonaparte
alteridade, já que estabelece a própria cultura para qualificar outras, ou
seja, determina que seu grupo étnico, nação ou nacionalidade é superior
e mais importante do que as demais.
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Habilidades (EM13CHS106) - As imagens e seus diferentes suportes:
informação e comunicação política e social ao longo das temporalidades
históricas.
Questão 5
Explique o processo revolucionário e o que ele representou
descrevendo e contextualizando a imagem.
Habilidades:(EM13CHS102) A construção do discurso civilizatório em
diferentes contextos e seus desdobramentos (Iluminismo, Imperialismo
e Neocolonialismo funcionamento da sociedade na interrelação entre
indivíduo e coletividade a partir das diferentes matrizes conceituais
(etnocentrismo, cultura, entre outros).
Questão 6
(Unesp 2021) A classificação das raças em “superiores” e
“inferiores”, recorrente desde o século XVII, ganha uma
falsa legitimidade baseada no mito iluminista do saber
científico, coincidindo com a necessária justificativa de que
a dominação e a exploração da África, mais do que
“naturais” e inevitáveis, eram “necessárias” para
desenvolver os “selvagens” africanos, de acordo com as
normas e os valores da civilização ocidental. (Leila Leite
Hernandez. A África na sala de aula: visita à história
contemporânea, 2005.)
As teorias raciais utilizadas durante o processo de
colonização da África no século XIX eram
a) desdobramentos do pensamento ilustrado, que valorizava
a liberdade e a igualdade social e de natureza.
b) manifestações ideológicas que buscavam justificar a
exploração e o domínio europeus sobre o continente
africano.
c) baseadas no pensamento lamarckista, que explicava a
transmissão genética de características fisiológicas e
intelectuais adquiridas.
d) validadas pela defesa darwinista do direito dos superiores
se imporem aos demais seres vivos.
e) sustentadas pelo pensamento antropológico, que tratava
as diferenças culturais dos diversos povos como positivas e
necessárias.
Habilidades (EM13CHS204) Impérios e Estados Nacionais:
as diversidades étnico culturais.
7 Questão
. Unesp 2021) O reconhecimento do território africano empreendido
pelas campanhas de exploração e pelas missões religiosas foi
facilitador de uma verdadeira invasão de mercadores europeus nas
caravanas e rotas de comércio que ligavam diferentes pontos do
continente. Muitos desses mercadores começaram a controlar algumas
redes de comércio, criando novos sistemas de autoridade que não
passavam mais por líderes africanos. De início, isso não representou
nenhum tipo de perigo para as elites africanas, que já estavam
acostumadas a negociar com árabes, indianos e com os próprios
europeus. No entanto, no decorrer do século, os europeus se tornaram
senhores das principais rotas comerciais do litoral africano, inclusive
as que ligavam as cidades orientais com o continente asiático. (Ynaê
Lopes dos Santos. História da África e do Brasil afrodescendente, 2017.
Ao avaliar a presença europeia no continente africano ao longo do
século XIX, o texto caracteriza
a) um movimento de intensificação do comércio internacional, realizado
a partir da difusão de valores universais como o cristianismo e a
democracia.
b) o respeito europeu à multiplicidade de crenças e manifestações
culturais e a insistência africana em manter formas arcaicas de
organização política.
c) um esforço consciente e planejado de integração entre os continentes,
por meio da constituição de ligações terrestres e marítimas.
d) um processo de interferência gradual e profunda nos padrões culturais
africanos, de organização social e dinâmica política das sociedades
locais.
e) a disposição europeia de colaborar para o progresso de países
subdesenvolvidos, ampliando a capacidade produtiva das economias
locais.
Habilidades (EM13CHS102) A construção do discurso civilizatório
em diferentes contextos e seus desdobramentos (Iluminismo,
Imperialismo e Neocolonialismo funcionamento da sociedade na
interrelação entre indivíduo e coletividade a partir das diferentes
matrizes conceituais (etnocentrismo, cultura, entre outros).
Questão 8
8. (Famema 2021) As conquistas coloniais impuseram fronteiras
territoriais às redes comerciais de longa distância em África e criaram
monopólios sobre o que então era um comércio externo em crescimento
[...]. Os africanos foram integrados à força em sistemas econômicos
imperiais centrados numa única metrópole europeia. (Frederick
Cooper. Histórias de África: capitalismo, modernidade e globalização,
2016.)
O autor apresenta um aspecto relevante da colonização europeia no
continente africano a partir, sobretudo, da segunda metade do
século XIX, a saber:
a) a reorganização dos povos africanos em comunidades nacionais
caracterizadas pelo emprego de um mesmo idioma nativo.
b) a transferência para as economias coloniais de processos de
industrialização em curso nas economias metropolitanas.
c) a interrupção das redes de comércio de mão de obra escrava para as
economias emergentes transoceânicas.
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d) a formação de dirigentes africanos com o objetivo de garantir a
influência da metrópole nos futuros Estados independentes.
e) a circunscrição de espaços político-geográficos em oposição aos
padrões históricos tradicionais das sociedades locais.

Habilidades
Questão 9
EM13CHS102) A construção do discurso civilizatório em diferentes
contextos e seus desdobramentos (Iluminismo, Imperialismo e
Neocolonialismo funcionamento da sociedade na interrelação entre
indivíduo e coletividade a partir das diferentes matrizes conceituais
(etnocentrismo, cultura, entre outros).

9. (Unesp 2022) Os únicos países africanos não colonizados por

potências europeias no século XIX foram
a) a África do Sul, que vivia sob forte regime de segregação racial, e a
Síria, que se manteve livre graças à forte mobilização militar dos grupos
muçulmanos.
b) a Libéria, criada na metade do século XIX por iniciativa norte-
americana, e a Etiópia, que uniu cristãos e islâmicos na luta de
resistência às investidas armadas italianas.
c) a Argélia, que obteve sua autonomia em troca de acordos comerciais
com países mediterrânicos, e Gana, onde o poderoso Império Axânti
conseguiu impedir o avanço britânico.
d) o Marrocos, ocupado pela França apenas no século XX, e
Madagascar, que conseguiu evitar invasões por meio da estruturação de
um forte aparato militar marítimo.
e) o Egito, que se valeu de sua tradição histórica de autonomia e
hegemonia regional, e Angola, que obteve sua independência de
Portugal no final do século XVIII.

Habilidades (EM13CHS105) As bases históricas dos discursos

dicotômicos e a sua desconstrução na organização da sociedade
contemporânea (civilizados e bárbaros, atraso e desenvolvimento, entre
outros.

Questão 10
A “ciência” nazista: o arianismo Em fins do século XIX, no encalço do
discurso do racismo científico, surge o Völkisch, um movimento
nacionalista e populista que incute no alemão médio a percepção, de que
os judeus da Alemanha não seriam alemães. Amparados pela
antropologia racial, os judeus seriam inferiores ao povo alemão. Essas
ideias corroboraram o antissemitismo e a ideologia nazista do “ariano
puro”, legalizando assim a hierarquia racista, em que os alemães
estariam no topo e os demais povos abaixo. Com a ascensão do
nazismo, após 1933, medidas legais, científicas e discriminatórias,
levaram à experiência do holocausto com o genocídio de milhares de
judeus, e dos grupos considerados antinacionais, ciganos, negros7 ,
deficientes físicos e intelectuais, comunistas, homossexuais entre outros
grupos considerados impróprios, pois representantes da diferença –
étnica, de classes e partidos – impeditivo do Estado homogêneo e
corporativista do nazifascismo
O nazismo teve como base de seus princípios o ultranacionalismo e a
ideia de “raça pura” (ariana), esse discurso foi uma “novidade”?
Justifique