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Índice

1.Introdução.....................................................................................................................................2

2.Objetivos.......................................................................................................................................3

2.1.Geral.......................................................................................................................................3

2.2.Específicos.............................................................................................................................3

3.MATERIAIS E EQUIPAMENTOS USADOS NA ADMINISTRAÇÃO...................................4

3.1.Instrumentos Administrativos................................................................................................4

3.2.Materiais de uso administrativos............................................................................................5

3.2.1.Classificação do material.................................................................................................5

3.2.2.A Classificação e sua Importância..................................................................................5

3.3.Materiais Permanentes...........................................................................................................6

3.4.Materiais de consumo............................................................................................................6

4.Conclusão.....................................................................................................................................7

5.Bibliografia...................................................................................................................................8
1.Introdução
Em administração, o fator "material" é tão importante quanto "pessoal" e "dinheiro" e nenhum
serviço pode desempenhar suas funções sem estar devidamente equipado. O problema, em seu
conjunto, deve convergir para o tipo de material que a instituição pública utiliza, sua quantidade,
como e onde é empregado. As entidades governamentais adquirem todo tipo de material e em
todas as quantidades, para os mais diversos Serviços, variando desde um navio até alfinetes ou
mesmo miligramas de um produto químico.
Instrumentos Administrativos (IA), Instrumentos Gerenciais (IG) ou Instrumentos Formais de
Administração são documentos que normalizam, ou seja, regulamentam a estrutura e a
organização de uma instituição e/ou serviço. Normalmente, os IA são agrupados em forma de
uma pasta ou arquivo (impresso ou digital) denominada Manual.
Este consiste, então, em um elemento que catalisa e integra as normas formais de uma
empresa/instituição, de modo a uniformizar os processos administrativos e servir de meio à
comunicação rápida e eficaz.

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2.Objetivos

2.1.Geral
 Refletir em torno dos materiais e equipamentos usados na administração de uma unidade
sanitária.

2.2.Específicos
 Identificar os instrumentos Administrativos do MISAU.
 Descrever os tipos de Materiais da administração.
 Diferenciar instrumentos de materiais administrativos.

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3.MATERIAIS E EQUIPAMENTOS USADOS NA ADMINISTRAÇÃO

3.1.Instrumentos Administrativos
Em razão de não se ter encontrado na literatura uma delimitação clara e objetiva de quais
instrumentos/ documentos formais são considerados ou não IA, mesmo porque sua existência e
utilização dependem da necessidade e da importância que lhes sejam atribuídas em cada
instituição/serviço, consideraremos como IA os documentos que normalmente compõem o
Manual, Estatuto, Organograma e Regulamento do Hospital, além daqueles específicos do
serviço de enfermagem: filosofia, regimento, normas, rotinas, procedimentos e protocolos.

Em que pese à (in)utilidade dos manuais em muitos serviços, seja pela falta de sistematização e
de participação na elaboração do seu conteúdo, seja pela falta de atualização e valorização por
parte dos profissionais, a nosso ver, os IA constantes num manual merecem atenção especial,
porque são importante meio de comunicação e de uniformização.
Nesse sentido, considera-se que, na área da saúde, os documentos formais consistem em
ferramentas indispensáveis para o processo de cuidado, visto que têm como propósitos organizar,
padronizar, orientar e comunicar a estrutura e o funcionamento da instituição/serviço.
No contexto da saúde, em particular, em razão da diversidade e da complexidade dos seus
serviços e das diferentes categorias profissionais que participam no processo de atendimento, é
preciso possuir documentos administrativos. Associado a isso, há o fato de nessa área ainda
prevalecerem os modelos administrativos centrados na tarefa e na quantidade produzida, em
detrimento da integralidade do ser humano.
Entre os benefícios na utilização de manuais na Enfermagem constam: servir de fonte de
referência objetiva, clara e acessível à interpretação das orientações dos planos de ação e de
gestão na Enfermagem.

Para o caso do MISAU em Moçambique constam os seguintes instrumentos encontrados:


EGFAE, REGFAE, Decretos, Diplomas ministeriais, Pastas de arquivos, Regulamentos
internos, estatuto do setor ou de profissão.

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3.2.Materiais de uso administrativos

Entretanto, por equívoco de interpretação, muitos materiais são classificados como de “uso e
consumo”, quando, na verdade, representam materiais de utilização direta na produção. Os
materiais de uso e consumo caracterizam-se por não se agregarem, fisicamente, ao produto final,
sendo meramente utilizados nas atividades de apoio administrativo, comercial e operacional
(exemplo: papéis para escritório, lâmpadas para utilização nos prédios administrativos, etc.).

Já os materiais de utilização direta na produção são caracterizados por serem imprescindíveis na


produção do respectivo produto. Exemplo: embalagens para acomodação do produto final, tintas
e rótulos.

3.2.1.Classificação do material
Os materiais, necessários à manutenção, aos serviços administrativos e à produção de bens e
serviços, formam grupos ou classes que comumente constituem a classificação de materiais.
Podem ser classificados de diversas formas, seja em relação à sua aplicabilidade dentro da
organização, ao tempo de duração ou a outro critério desejado.

3.2.2.A Classificação e sua Importância


É um procedimento necessário a fim de racionalizar o controle de materiais em estoque trata -se
de um procedimento de aglutinação de materiais por características semelhantes, servindo de
informação gerencial do administrador de materiais que se torna capaz de voltar sua atenção a
determinada(s) categoria(s) de material(is), em vez de tentar, em vão, lidar com uma infinidade
de itens de materiais.

Sem uma classificação de materiais bem definida, seria quase impossível o gestor de materiais
administrar seus estoques. Ao classificar itens de materiais visa-se prover informação gerencial
ao tomador de decisão, tornando possível elencar prioridades e estabelecer rotinas operacionais
eficientes.

Os matérias dentro da administração hospitalar podem também ser classificados em materiais


permanentes e materiais de consumo:

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3.3.Materiais Permanentes
Os Materiais Permanentes são aqueles que, em razão de seu uso corrente, não perdem a sua
identidade física, ou têm uma durabilidade superior a dois anos. Para identificar se o material é
ou não permanente devem ser considerados critérios como fragilidade, perecibilidade,
incomparabilidade, transformabilidade e durabilidade. Ex; aparelhos e equipamentos de
comunicação, Maquinas (impressoras copiadoras e destruidoras), materiais bibliográficos, entre
outros matérias bibliográficos.

3.4.Materiais de consumo
Material de Consumo é aquele que, em razão de seu uso corrente e da definição de um
regulamento disposto em qualquer lei, perde normalmente sua identidade física e/ou tem sua
utilização limitada a dois Anos. Ex: lápis papel esferográfica agrafos.

Além disso, na classificação da despesa com aquisição de material devem ser adotados alguns
parâmetros que distinguem o material permanente do material de consumo.
Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios a seguir:

 Critério da Durabilidade: se em uso normal perde ou tem reduzidas as suas condições


de funcionamento, no prazo máximo de dois anos;
 Critério da Fragilidade: se sua estrutura for quebradiça, deformável ou danificável,
caracterizando sua irrecuperabilidade e perda de sua identidade ou funcionalidade;
 Critério da Perecibilidade: se está sujeito a modificações (químicas ou físicas) ou se
deteriora ou perde sua característica pelo uso normal;
 Critério da Incorporabilidade: se está destinado à incorporação a outro bem, e não
pode ser retirado sem prejuízo das características físicas e funcionais do principal. Pode
ser utilizado para a constituição de novos bens, melhoria ou adições complementares de
bens em utilização ou para a reposição de peças para manutenção do seu uso normal que
contenham a mesma;
 Critério da Transformabilidade: se foi adquirido para fim de transformação.

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4.Conclusão
Conclui se que quando Dizemos que a escolha de um determinado material foi feita pela
qualidade quando está apto a satisfazer o fim a que se destina. Deve-se julgar também pelo fator
rendimento, que é, em última análise, a utilidade do objeto licitado.

Cada aparelho ou instrumento vai ser selecionado pela potência, manutenção, eficiência, fatores
estes que vão influir na produtividade do material. Quando o material é de consumo e sujeito a
possíveis variações de qualidade, como por exemplo: Papel A4, deverá ser exigido pela
administração, membro da Comissão, uma quantidade maior do número de amostras para que o
material seja testado e confrontado com as várias marcas.

O resultado dos testes, efetuados pelo setor da administração em relação ao tipo de papel de
várias Unidades Assistenciais, deverá ser exigido, por escrito, documentado e deverá conter as
características verificadas de qualidade, perfeição e durabilidade de material.

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5.Bibliografia

 ANDRADE, Rafael Quintão de. Gestão de estoques: uma revisão teórica dos conceitos e
características. Abepro. 2011.

 BARBIERI, J. C..; MACHLINE, Claude. Logistica hospitalar: teoria e prática. 2. ed.


São Paulo: Saraíva, 2009.

 CARVALHO, Luiz Carlos Gomes Ulisses de. Os sistemas de informações como


ferramentas no controle da gestão de materiais: do recebimento à distribuição
interna granfset. João Pessoa – PB, 2008.

 CELESTINO, P. Nó de Normas. Notícias Hospitalares. Gestão de Saúde em Debate.


Vol. 4, n. 39, out./nov. 2002.

 CHAVIENATO, Idalberto. Administração de materiais: uma abordagem


introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005

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