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INTRODUÇÃO.....................................................................................................................................2
1.2 Problema.....................................................................................................................................3
1.4 Hipóteses.....................................................................................................................................4
1.5 Objectivos....................................................................................................................................4
1.6 Justificativa..................................................................................................................................5
1.7 Metodologia.................................................................................................................................5
Conclusão........................................................................................................................................15
Referências Bibliográficas...............................................................................................................16
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INTRODUÇÃO
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1.1 Delimitação do Tema
1.2 Problema
Com o crescente número de informações que surgem todos os dias nas organizações,
necessita-se de métodos para sistematizar a produção, o armazenamento e descarte de
documentos gerados pelas diversas actividades desempenhadas. A documentação
produzida na esfera pública em sua maioria, não é tratada adequadamente, e quando há
esta preocupação é sob o ponto de vista de preservação histórica, não é dada importância
à informação contida no documento.
Há arquivos nas instituições públicas com grandes quantidades de documentos
dispersos, em processo de deterioração, sofrendo acção do tempo, sem nenhum método
de organização ou classificação.
O descaso com a documentação pública afecta os gestores e a sociedade, pois não é
possível assegurar a rapidez da recuperação de informações e dos serviços prestados nem
a transparência das actividades realizadas.
Outros problemas a serem considerados quando se trabalha com a questão da gestão
de documentos são: a resistência às mudanças por parte das pessoas, o sentimento de
“posse” sobre documentos gerados e a falta de recursos humanos especializados para
tratar adequadamente a massa documental.
Neste contexto surge a necessidade de gerir a documentação por meio de uma
política de gestão documental, que ainda é inexistente ou incipiente em muitas
instituições públicas e privadas.
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1.3 Pergunta de Partida
1.4 Hipóteses
Tabela de Variáveis
Variáveis Indicadores
Livros
Dependente Controlo e registos de documentos Classificação
1.5 Objectivos
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1.5.2 Objectivos específicos
1.6 Justificativa
1.7 Metodologia
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particular para uma questão mais ampla e geral. A indução é um processo mental que
consiste na observação dos factos e sua comparação com fim de descobrir a relação entre
eles, por intermédio do qual, partindo do particular suficientemente constatados infere-se
uma verdade mais geral ou universal, (Gil,2008:10).
Quanto ao objectivo é explicativo descritivo que é aquela que busca por meio dos
seus métodos e critérios uma proximidade da realidade do objecto estudado.
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Quanto a técnica de recolha de dados usou-se a entrevista e questionário, segundo
Gil (2008) a entrevista é uma forma de diálogo assimétrico, em que uma das partes busca
colectar dados e a outra se apresenta como fonte de informação e o questionário que
segundo o mesmo autor é uma técnica de investigação composta por um conjunto de
questões submetidas as pessoas com o propósito de obter informações diversas. As
perguntas do questionário são semiabertas para dar maior liberdade do inquirido
manifestar a sua opinião.
Capítulo II
Segundo Ponjuán Dante (2004, p.129), a gestão de documentos pode ser “entendida
como um processo administrativo” que permite analisar e controlar sistematicamente, ao
longo do seu ciclo de vida, a informação registada que se produz, recebe, matém ou
utiliza uma organização, em consonância com sua missão, objectivos e operação.
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Schellenberg (2006, p.41) define documento como todos os livros, papéis, mapas,
fotografias ou outras espécies documentárias, independentemente de sua apresentação
física ou característica, expedidos ou recebidos por qualquer entidade pública ou privada
no exercício de seus encargos legais ou em função das suas actividades e preservados ou
depositados para preservação por aquela entidade ou por seus legítimos sucessores como
prova das suas funções, sua política, decisões, métodos, operações ou outras actividades,
ou em virtude do valor informativo dos dados neles contidos.
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pelo qual os documentos passam por fases estabelecidas de acordo com a vigência
administrativa e frequência de consulta: idade corrente, intermediária e permanente ou
histórica”.
A Teoria das Três Idades possui relações estreitas com a gestão documental, uma
vez que o processo de gestão visa acompanhar os documentos durante todo o seu ciclo
vital, idades corrente, intermediária e permanente.
Dentro do paradigma em que se encontra a gestão documental, os autores
canadenses Jean-Ives Rousseau e Carol Couture (1998), destacam sete funções
arquivista: criação ou produção, avaliação, aquisição, conservação, classificação,
descrição e difusão. Estas funções aliadas ao processo da gestão documental acarretam
em grandes benefícios aos arquivos, aos acervos e também aos usuários que poderão
usufruir de informações cujo tratamento tenha sido realizado com eficiência desde sua
criação até ao destino final.
No entanto, para que a gestão documental obtenha resultados satisfatórios é
importante que ela seja desenvolvida por meio de três fases básicas: produção, utilização,
e destinação dos documentos. (PAES, 2004).
Como já salientado, a gestão documental engloba diversos aspectos, bem como a
produção, utilização e destinação dos documentos, para tanto, utiliza-se dois importantes
instrumentos para organizar e racionalizar os documentos, são eles: Plano de
Classificação de Documentos e Tabela de Temporalidade de Documentos, estes
instrumentos quando aplicados correctamente agregam aos arquivos inúmeros
benefícios.
O Plano de Classificação de Documentos é originado através do processo de
classificação.
Este instrumento é responsável por agrupar os documentos e subdivisões
hierárquicas, desta forma é possível organizar os documentos geralmente em classes e
subclasses visando manter o contexto de produção documental para que os documentos
não percam a sua organicidade. Entretanto, a classificação pode ser realizada por meio de
três métodos: estrutural, funcional ou ainda pelo método por assunto.
A classificação estrutural tem por base o organograma da instituição com níveis de
divisão interna. O inconveniente deste método é que a estrutura pode passar por
modificações porém essas mudanças devem ser reflectidas no Plano de Classificação de
Documentos para que este instrumento não se torne obsoleto. Bernardes e Delatorre
(2008, p.23), destacam que o método funcional baseia-se na função, subfunção e
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actividade do órgão produtor dos documentos, não necessita se preocupar com as
alterações na estrutura, pois estas não influenciam no Plano de Classificação funcional.
A classificação funcional é a representação lógica das funções, subfunções e
actividades do organismo produtor. Por isso, ela independe da estrutura e de suas
mudanças no decorrer do tempo. A classificação funcional é a mais apropriada para
órgãos públicos do Poder Executivo que sofrem frequentes alterações em sua estrutura,
de acordo com as injunções politicas. Apesar de mais complexa a classificação funcional
é mais duradoura. (BERNARDES E DELATORRE, 2008, p.21).
O método por assunto tem por base o conteúdo informativo de cada documento,
exige uma análise aprofundada sobre cada um dos tipos documentais com objectivo de
identificar o assunto ao qual cada documento se refere. Não é o método mais indicado
para instituições de grande porte em vista desta dificuldade.
A identificação da função e actividade como “assunto” poderá causar dificuldades
ao processo de avaliação, que deverá, incidir sobre conjuntos documentais e não sobre
assuntos ou unidades isoladas. Ainda, um mesmo tipo/série documental poderá ser
associado a “assuntos” distintos, o que ocasionará dificuldades no momento da
classificação. (BERNARDES E DELATORRE, 2008, p.23).
Pode se afirmar que a classificação juntamente com o Plano de Classificação de
Documentos é imprescindível para a correcta organização documental, uma vez que
possibilita realizar um levantamento completo de todos os tipos documentais produzidos
e/ou recebidos pelas instituições, tanto públicas quanto privadas, no decorrer das suas
actividades.
A Tabela de Temporalidade de Documentos, conforme já mencionado é utilizada
para auxiliar o processo de avaliação documental. Assim como o Plano de Classificação
dos Documentos, a Tabela de Temporalidade de Documentos também é um instrumento
importante de gestão documental, visto que é responsável por identificar o valor dos
documentos e definir seus prazos de guarda e de destinação final. Indolfo (2007, p.7).
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produção de documentos garantindo uma melhor gestão dos recursos e diminuindo a
produção de documentos desnecessários.
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quais serão objecto de arquivamento permanente e quais deverão ser eliminados por
terem perdido seu valor de prova e de informação sobre a instituição.
Capitulo III
A Secretaria Geral do MAEFP, tem oito funcionários, dos quais três femininos e
cinco masculinos, com grau de escolaridade mínima de décima segunda classe.
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Processos de gestão de documentos
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Rodrigues (2006), explica que o acúmulo de documentos baseado em plano de
classificação delineado, demonstra de forma clara qual é o fluxo das actividades
desenvolvidas e suas relações com as demais tarefas da organização.
No que diz respeito a formulários de recolhimento de documentos permanentes
todos os funcionários concordaram com a existência do instrumento.
Preservação
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Capítulo IV
Conclusão
Ao longo deste trabalho foi também possível fazer a verificação das hipóteses
levantadas na pesquisa exploratória, onde confirmou-se a hipótese de que a gestão
documental pode influenciar no controlo e registo de documentos.
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Referências Bibliográficas
Gil, A.C. (2008). Como elaborar projecto de pesquisa. 4.ed. São Paulo. Atlas.
Gil, A.C. (1999). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5.ed. São Paulo. Atlas.
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Bartalo, L. ; Moreno, N. P. (2008). Gestão em arquivologia: abordagens múltiplas.
Lodrina: EDUEL. p.71-88.