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Logística na
Administração Pública
Módulo
Equipe responsável
Renato Felini (Conteudista, 2020)
Diretoria de desenvolvimento profissional.
Enap, 2021
• Conceitos iniciais;
O que é logística?
https://cdn.evg.gov.br/cursos/435_EVG/videos/modulo01_video01.mp4
Tipos de recursos
https://cdn.evg.gov.br/cursos/435_EVG/videos/modulo01_video02.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/435_EVG/videos/modulo01_video03.mp4
https://cdn.evg.gov.br/cursos/435_EVG/videos/modulo01_video04.mp4
Destaque
A classificação é o processo de aglutinação de materiais por características
semelhantes.
1. Material adaptado e atualizado desde FENILI, R. R. Gestão de Materiais. Caderno ENAP Didáticos, nº 1. Escola
Nacional de Administração Pública, 2015.
Cabe a observação de que, na rotina operacional de uma organização, nem sempre todas as
etapas da classificação de materiais serão necessárias. Ao adquirir um produto já padronizado,
por exemplo, basta sua especificação e posterior codificação.
Ademais, deve-se ter em mente que o produto final da classificação de materiais, uma vez
concluídas as etapas em tela, é um catálogo devidamente simplificado, especificado e codificado,
apresentando, se for o caso, itens de material normalizados e padronizados. Tal produto passa
a ser uma das principais ferramentas de trabalho nas compras públicas, consubstanciando-se
como uma espécie de memória técnica vigente dos itens de material passíveis de aquisição pelo
órgão ou entidade pública.
Saiba mais
No setor público, merece destaque o Catálogo de Materiais (CATMAT),
um dos módulos do Sistema Integrado de Administração e Serviços Gerais
(SIASG), gerido pela Secretaria de Gestão do Ministério da Economia. Em
momento anterior à licitação, a UASG verifica se o item de material já está
cadastrado no CATMAT. Apenas em caso negativo, solicita-se à Secretaria de
Gestão a inclusão do item no catálogo. O crivo do órgão gestor implica que
itens redundantes não sejam contemplados no CATMAT, primando-se, pois,
por sua simplificação.
https://siasgnet-consultas.siasgnet.estaleiro.serpro.gov.br/
siasgnet-catalogo/index-siasgnet/#/
A decisão sobre produzir ou adquirir um item de material no mercado é tomada pela cúpula da
organização, considerando os custos e a estrutura envolvida. Nesse contexto, há duas estratégias
possíveis: a verticalização e a horizontalização:
2. Segundo ANTUNES, R. O Toyotismo, as novas formas de acumulação de capital e as formas de (alienação). Cadernos
CRH, 2002.
No caso de materiais não de estoque, quando verificada sua necessidade, inicia-se um processo
pontual de aquisição.
Ainda, em órgãos públicos, a aquisição dos materiais não de estoque, dos quais a demanda é
imprevisível, é feita, preferencialmente, mediante o chamado Sistema de Registro de Preços.
Gêneros alimentícios, vacinas, materiais para testes laboratoriais, entre outros, são considerados
perecíveis, já que estão sujeitos à deterioração e à decomposição.
Para esse tipo de material, há de se dispensar especial atenção quanto aos prazos de vencimento.
Em geral, quando compõem estoques, emprega-se uma sistemática de distribuição dos materiais
conhecida por PEPS, segundo a qual o “primeiro item de material a entrar é o primeiro a sair”. O
ideal, contudo, seria a distribuição mediante o critério denominado FEFO (first to expire, first out,
ou, o primeiro a expirar sua data de validade deve ser distribuído primeiro). Estudaremos mais
sobre PEPS e FEFO mais adiante, em nosso curso.
Classe Definição
O principal objetivo da análise ABC é identificar os itens de maior valor de demanda e sobre
eles exercer uma gestão mais refinada, especialmente por representarem altos valores de
investimentos e, muitas vezes, com impactos estratégicos para a sobrevivência da organização.
Destaque
Devemos frisar que, na sistemática da Curva ABC, os itens de material em
estoque são usualmente classificados de acordo com seu valor de demanda,
mas existe a possibilidade de adoção de outros critérios, como, por exemplo,
impacto na linha de produção, ou, itens mais requisitados pelos setores da
organização.
A representação gráfica da curva ABC é apresentada a seguir adotando-se, como critério, o valor
de demanda:
“Um material é considerado de consumo caso atenda um, e pelo menos um, dos critérios
a seguir:
• Critério da Durabilidade (...);
• Critério da Fragilidade (...);
• Critério da Perecibilidade (...);
• Critério da Incorporabilidade (...);
• Critério da Transformabilidade (...)”
Norteados pelos critérios acima, podemos, por exemplo, classificar materiais como pen drives
como materiais de consumo, tendo em vista que são abarcados pelo critério da fragilidade.
Referências
ANTUNES, R. O Toyotismo, as novas formas de acumulação de capital e as formas de alienação.
Cadernos CRH, 2002.
https://cdn.evg.gov.br/cursos/435_EVG/videos/modulo01_video06.mp4
Referências
ANTUNES, R. O Toyotismo, as novas formas de acumulação de capital e as formas de alienação.
Cadernos CRH, 2002.