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ARMAZENAGEM E

MOVIMENTAÇÃO DE
MATERIAIS

Facilitador: Tony Menezes

Conteúdo Programático:

1. Conceitos Básicos em Movimentação e Armazenagem


a. Panorama Logístico e Impactos sobre os Armazéns; f. Sintomas de Armazéns mal gerenciados;
b. Fluxo de Operações em um Armazém; g. Práticas de Armazéns de Classe Mundial;
c. Evolução dos Armazéns; h. Tendências na Movimentação e Armazenagem
d. Aplicações para Armazéns; de Materiais;
e. Características Físicas dos Armazéns; i. Armazém 4.0.
2. Atividades de um Armazém
a. Recebimento e Conferência
b. Endereçamento
c. Estocagem
d. Separação de Pedidos e Reabastecimento de Picking
e. Expedição e Carregamento

3. Áreas Operacionais 4. Custos


a. Docas
b. Áreas de Stage-in / Stage-out
c. Pátios e áreas para estacionamento
d. Portaria
e. Áreas para estocagem e picking

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Observações Relevantes
 O presente material não esgota (nem concentra) todo o conteúdo
relativo ao assunto ou todas as informações que serão proferidas
pelo facilitador em sala;

 Os exercícios que se encontram nesse material servem de base e


referência para que os treinados possam buscar e pesquisar outros.

 O método de avaliação compõe-se de necessidade de presença em


sala de, no mínimo, 75% das horas aplicadas, e de realização de
exercício final de avaliação de aprendizado.

PRÉ AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTO

1 – Defina, com suas palavras: Almoxarifado, Armazém, Estoque, Materiais,


Produtos, Armazenagem.

2 – Quais são as funções do Almoxarifado?

3 – Como ocorre o fluxo organizacional de atividades de um Almoxarifado?

4 - Quais são as etapas do Recebimento de Cargas e Materiais

5 – Quais indicadores de armazenagem você conhece e para que servem?

6 – Conte
Conte--nos o que sabe sobre inventário.

7- Qual a atividade mais importante na sua atividade durante um dia de trabalho?


Comente um pouco.

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INTRODUÇÃO À
ADMINISTRAÇÃO DE
MATERIAIS
Consultor: Tony Menezes

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Administração de Materiais pode ser entendida como sendo


um conjunto de operações associadas ao fluxo de materiais,
onde abrange desde a fonte que é a matéria prima até a
entrada na fábrica.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

É o estudo do método e movimento de mercadorias e


produtos (suprimentos) para a empresa, de uma forma onde
eles estejam disponíveis no momento certo, atendendo as
necessidades dos clientes, sejam eles internos ou externos.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Conforme, CHIAVENATO, (1991) administração de


materiais, se refere à totalidade das funções relacionadas
com os materiais, seja com sua programação, aquisição,
estocagem, distribuição etc., desde sua chegada à empresa
até sua saída com direção aos clientes.
A focalização desse conceito reside na atividade dirigida aos
materiais. Administração de materiais é a preocupação
principal, enquanto a produção é apenas um usuário do
sistema‖.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Administrar é saber gerir, controlar, planejar e demais


funções da ciência da administração, dentro dessa ciência
surge um ramo especifico para tratar do estudo de
materiais que em seu contexto tem a finalidade de
assegurar um processo repetitivo de abastecimento de
artigos, materiais e demais produtos que são necessários e
solicitados para atender os serviços executados pela
empresa.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Para administrar materiais temos que:

Classificá-los de modo adequado, aglutinando materiais com


características semelhantes. Eles devem possuir abrangência, flexibilidade
e praticidade;

Cadastrá-los para melhor identificação e distinção dos materiais dos seus


similares, evitando a compra de materiais em desacordo com as
necessidades. A condição básica da especificação é a padronização e
normalização de materiais. Portanto deve existir um único código por
produto que garantirá segurança no recebimento, controle de estoque e
gestão de preços, além de informações rápidas e precisas sobre o
produto;

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Codificá-los para identificá-los com mais facilidade a grande quantidade e


diversidade de seus materiais;

Comprá-los para garantir a qualidade, quantidade, entrega no prazo


necessário e um preço justo, do que será consumido para o funcionamento,
manutenção ou ampliação da empresa

Armazená-los onde o objetivo primordial é utilizar o espaço nas três


dimensões, da maneira mais eficiente possível. As instalações do
almoxarifado devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de
suprimentos desde o recebimento até a expedição

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

1- CLASSIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A classificação de materiais é um processo tem como


objetivo agrupar todos os materiais com características
comuns. Em outras palavras, classificar um material significa
ordená-lo segundo critérios adotados, agrupando-os de
acordo com as suas semelhanças.

Esta pode ser dividida em quatro categorias:


Identificação, Codificação, Cadastramento e Catalogação.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

1.1 IDENTIFICAÇÃO DE MATERIAIS

A identificação do material é a primeira etapa da classificação de material


e também a mais importante. Consiste na análise e registro das
características físico/químicas e das aplicações de um determinado item
em relação aos outros, isto é, estabelece a identidade do material.

A identificação busca uma identidade do material, ou seja, busca torná-lo


único.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Podemos identificar os materiais conforme:

• Medidas/Dimensões das peças;

• Voltagem/Amperagem, etc.;

• Acabamento superficial do material;

• Tipo de material e a aplicação a que se destina;

• Normas técnicas;

• Referências da peça e/ou embalagens;

• Acondicionamento do material; • Cor do material;

• Identificação do(s) fabricante(s).


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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Métodos de identificação.

Descritivo: Quando se identifica o material pela sua


descrição detalhada. Procura-se neste tipo de identificação
apresentar todas as características físicas que tornem o
item único.

Referencial: Este método de identificação atribui uma


descrição ou uma nomenclatura apoiada na referência do
fabricante.

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1.2 CODIFICAÇÃO DE MATERIAIS.


A codificação de informações vem a solucionar a questão de
agrupamentos de características referentes a determinado
material, codificar um material significa representar todas as
informações necessárias, suficientes e desejadas por meio de
números e/ou letras, com base na classificação obtida do
material.
Um item só pode estar associado a um único código de
identificação.

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Tipos de codificação usados na classificação de material,


são elas:
Codificação Alfabética

Este processo representa os materiais por meio de letras.

Codificação Alfa-numérica

Este processo agrupa números e letras, conforme fig.4,


atualmente é um sistema muito utilizado na classificação de
peças automotivas e na codificação de placas de
automóveis.

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Codificação Numérica ou Sistema Numérico ou Decimal


A atribuição consiste na
adoção de algarismos
arábicos. sendo o método
mais utilizado, pela facilidade
de ordenação seqüencial de
diversos itens e na adoção da
informatização. Os códigos
seguem então a uma regra,
conforme fig.5, sendo:

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Código de barras
É uma representação gráfica de dados numéricos ou
alfanuméricos. A decodificação (leitura) dos dados é realizada por
um tipo de scanner - leitor de código de barras , que emite um raio
vermelho que percorre todas as barras. Onde a barra for escura, a
luz é absorvida; onde a barra for clara (espaços), a luz é refletida
novamente para o leitor. Os dados capturados nessa leitura óptica
são compreendidos pelo computador, que por sua vez converte-os
em letras ou números humano-legíveis, conforme fig.6.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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Razões de Utilização
Padrão utilizado internacionalmente em mais de 100 países.

Cada identificação de mercadoria é única no mundo.

Decodificações rápidas do símbolo, gerando informações instantâneas.

 Linguagem comum no intercambio de informações entre parceiros


comerciais.
Vantagens para a Indústria.
Conhecimento exato do comportamento de cada produto no mercado;
Estabelecimento de uma linguagem comum com os clientes;
 Organização interna, mediante a codificação de embalagens de
despacho e da matéria prima
Controle de inventários e do estoque, expedição de mercadorias.

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Vantagens para o Comércio.


Otimiza o controle de estoque.

Aumenta a eficiência no ponto de venda: elimina erros de digitação,


diminui o tempo das filas.

Otimiza a gestão de preços e de crédito.

Melhora o controle do estoque central.

Melhora o serviço ao cliente.


Vantagens para o Consumidor.
Cupom fiscal detalhado
Passagem rápida no check-out
Eliminação de erros de digitação em sua compra.

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1.3 CADASTRAMENTO DE MATERIAIS


O terceiro passo da classificação do material é o
cadastramento. O objetivo deste é inserir nos registros da
empresa todos os dados que identifiquem o material.

1.4 CATALOGAÇÃO DE MATERIAIS


Com a catalogação de material chega ao fim a Classificação
de material. Esta consiste em ordenar de uma forma lógica
todos os dados que dizem respeito aos itens identificados,
codificados e cadastrados de forma a facilitar a consulta da
informação pelas diversas áreas da empresa
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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Os objetivos de uma boa catalogação são:

 Conseguir especificar o catálogo de uma forma tal que o


usuário consiga identificar/requisitar o material que deseja;

 Evitar que sejam introduzidos no catálogo itens já


cadastrados com códigos diferentes;

 Possibilitar a conferência dos dados de identificação dos


materiais colocados nos documentos e formulários do
sistema de material.

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TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO
a) Por Demanda
É a quantidade de material necessária ao atendimento dos
clientes (internos e externos), relacionada a uma
determinada unidade de tempo.
O conhecimento do tipo de demanda é fundamental, pois,
para cada tipo, são diferentes os critérios de formação dos
estoques, os métodos de controle de estoques e a criação de
índices e parâmetros de avaliação da atividade de
gerenciamento destes.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

A classificação por demanda subdivide-se em:

Materiais de Não Estoque


São materiais de demanda imprevisível para os quais não
são definidos parâmetros de ressuprimento.

Materiais de Estoque
São materiais que devem existir em estoque para futuras
aplicações e para os quais deve existir parâmetros de
ressuprimento, subdivide-se em:

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

b) Periculosidade
Classificação devido à características físico-químicas, oferecendo risco à
segurança no manuseio, transporte, armazenagem e incompatível com
outros materiais. Ex: materiais inflamáveis, materiais corrosivos, etc.
c) Perecibilidade
Muitas vezes, o fator tempo influencia na classificação, neste caso, os
materiais podem ser classificados em:
Não perecível Perecível:
Aquele que perde suas características e

Aquele cujas características e propriedades tornando-se impróprio para o

propriedades não são perdidas consumo ou utilização se não empregado

com o tempo. dentro do período de tempo previsto para


a sua vida útil.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Tipos de Estocagem

Permanente
Materiais que necessita de ressuprimento constantes.

Temporária
Materiais de utilização imediata e sem ressuprimento,
materiais de não estoque.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Dificuldade de Aquisição

As dificuldades na obtenção de materiais podem provir de:

Fabricação especial: envolve encomendas especiais e


acompanhamentos;
Escassez: pouca oferta no mercado;
Sazonalidade: alteração em determinada período do ano
Monopólio: há um único fornecedor;
Logística Sofisticada: transporte especial, ou difícil acesso;
Importações: imprecisão e/ou longo lead-time*

(*) Lead-time significa o tempo decorrido entre a data do pedido e a data que o material é recebido efetivamente dentro na empre sa.

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INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Mercado Fornecedor

Mercado nacional: materiais fabricados no próprio país;

Mercado estrangeiro: materiais fabricados fora do país;

Materiais em processo de nacionalização: materiais aos


quais estão desenvolvendo fornecedores nacionais, ou
similares.

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Introdução

Estoques, de acordo com Ballou (2014), são acumulações de


matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em
processo e produtos acabados que surgem em numerosos
pontos do canal de produção e logística das empresas.

Em algumas situações, qualquer recurso armazenado ou


ocioso pode ser descrito como estoque.
Possuem valor econômico e representam um investimento
destinado a incrementar as operações e servir aos clientes.

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Introdução

Almoxarifado nada mais é


do que um lugar onde são
guardados os recursos e
ferramentas internos da
empresa, ou seja, os
produtos de limpeza, de
escritório, serviços, etc.

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Introdução

Ballou (2014) afirma que gerenciar o nível dos estoques é economicamente


sensato, pois o custo de manutenção desses estoques pode representar
de 20 a 40% do seu valor por ano.

Em contrapartida, Arnold (2011) aponta que os estoques representam de


20 a 60% dos ativos totais nas empresas de manufatura e que seu valor se
converte em dinheiro à medida que vão sendo utilizados. Ou seja, a
redução dos estoques melhora o fluxo de caixa e o retorno sobre os
investimentos (return on investment ou ROI).

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Introdução - Histórico

O almoxarifado se constituía em um depósito, quase sempre


o pior e mais inadequado local da empresa, onde os
materiais eram acumulados de qualquer forma, utilizando
mão-de-obra desqualificada.

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Introdução - Histórico

Com o tempo surgiram sistemas de manuseio e de


armazenagem bastante sofisticados, o que acarretou aumento
da produtividade, maior segurança nas operações de controle
e rapidez na obtenção das informações.

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Introdução

Os estoques estão localizados em todos os níveis da cadeia de


suprimentos, desde as fontes de fornecimento até o cliente
final, incluindo os estoques existentes dentro das fábricas, nos
depósitos e durante o transporte.

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Introdução

Os armazéns são os elementos que unem a produção ao consumidor e


também o fornecedor ao consumidor.

Eles podem ser divididos nos seguintes tipos:

 Primários – almoxarifados de matérias-primas e embalagens;

 Intermediários – de produtos semiacabados que não podem ser


comercializados diretamente;

 Produtos acabados – produtos saídos da produção para


atender à demanda.

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Funções da armazenagem

De acordo com Moura (1997), existem dez funções tradicionais de


armazenagem:
1. recebimento ou descarga;
2. identificação e classificação;
3. conferência (inspeção) qualitativa e quantitativa;
4. endereçamento para o estoque;
5. estocagem;
6. separação de pedidos ou remoção do estoque;
7. acumulação de itens;
8. expedição;
9. registro das operações.

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Controle de estoque: Qual sua importância??

 Muitas pessoas pensam que o controle de estoque se limita ao controle


de entradas e saídas de mercadorias, mas, na verdade, ele ocupa um
lugar muito mais estratégico na empresa, uma vez que compõe o
chamado capital de giro — ou seja, a quantidade de dinheiro disponível
que a empresa tem para se manter no mercado por um determinado
período de tempo.
 Sendo um dos ativos mais importantes do capital circulante da
empresa, já que pode ser liquidado a qualquer momento, o controle de
estoque deve ser visto de maneira estratégica, integrando-se aos
diversos setores da empresa, já que impacta diretamente em várias
atividades — desde a produção até o financeiro e comercial da
empresa.
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Controle de estoque: Qual sua importância??

A falta de um controle de estoque adequado pode representar a perda de


uma possibilidade de venda para as empresas, além de gerar prejuízos.

Isso porque a falta de determinado produto pode levar o consumidor a


buscar outra empresa que possua o item desejado em seu estoque.
E por outro lado, o excesso de estoque pode gerar prejuízo, a medida que
os produtos que possuem uma quantidade excessiva podem ficar
estagnados no mercado, fazendo com que se demore muito tempo até
recuperar o capital que foi investido naquele determinado produto.

Sendo assim, um bom controle de estoque permite as empresas saber com


clareza em que aspectos pode estar deixando de vender, e em quais
itens estão havendo gastos desnecessários.

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Otimização de recursos

Quando se tem um controle de estoque de qualidade, é possível reduzir a


quantidade de insumos e mercadorias a um nível ideal, sem excedentes,
criando uma VANTAGEM COMPETITIVA para a empresa em relação aos
recursos financeiros, que não precisam ser comprometidos sem a devida
necessidade.
Altos estoques exigem um investimento maior para sua manutenção, reduzindo o
poder de compra da organização em outras situações. Insumos ou produtos
empatados no estoque significam DINHEIRO PARADO, cenário sempre desfavorável
para o caixa da companhia.

O controle de estoque é, portanto, responsável por otimizar todos esses recursos e


melhorar a SAÚDE FINANCEIRA da empresa, livrando-se do que não é mais útil e
criando espaço para novidades e oportunidades.

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Redução de desperdícios e prejuízos

O controle de estoque também é responsável por investigar possíveis


desperdícios de material, bem como prejuízos advindos de sua má
organização.

Quando se tem um ambiente limpo e organizado, eventuais quebras,


defeitos e subtrações são evitados, contribuindo para que o estoque
continue sendo um setor de resultados para a empresa.

Além destes fatores, ter uma quantidade adequada de estoque,


permite as empresar realizar um bom atendimento, que possa de fato
satisfazer as necessidades dos clientes.

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Integração com a gestão financeira

 Por mais que se veja o estoque como um reduto de insumos e


mercadorias, a organização precisa vê-lo como dinheiro aplicado.

 E é nesse sentido que esse setor faz parte da gestão financeira da

companhia, já que gerencia as entradas e saídas de

mercadorias, bem como indica o aumento ou a redução das


demandas internas, direcionando a produção.

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Reação em cadeia

 A falta de matéria-prima para produção ou a falta de produto para se


entregar aos clientes são duas das maiores e mais graves falhas que podem vir
a acontecer a partir de um estoque mal gerenciado, comprometendo não só os
lucros da empresa como sua REPUTAÇÃO no mercado.

 Muitas companhias acreditam que essas falhas sejam comuns, mas poucas
delas realmente mensuram a quantidade de clientes perdidos para a
concorrência ocasionada por esses erros.

 O estoque mal controlado gera uma


reação em cadeia em toda a dinâmica da
empresa, comprometendo o trabalho dos
colaboradores e o retorno financeiro.

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Como fazer um controle de estoque eficiente?

Agora que você já conhece a importância que um bom controle de estoque pode
representar para a gestão e operação das atividades de sua empresa, vamos listar
algumas dicas de como realizar este processo da forma mais eficiente possível:

1- Crie uma rotina em sua empresa

2- Tenha um registro de todos os seus


produtos

3- Defina estoque mínimo e estoque


máximo
4- Utilize um bom sistema de gestão

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Reflexão

O que está
faltando
agora???

Faça
uma
reflexão

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Também chamado de ―Transporte Interno‖ a movimentação de


materiais diz respeito ao movimento de produtos dentro de uma pequena
área. Dentro de um armazém, por exemplo, isso significa toda a
movimentação com o objetivo de repor a matéria-prima da linha de produção
e o transporte para diferentes setores ou galpões.

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

ALMOXARIFADO

lugar destinado à guarda e conservação de materiais que ao


mesmo tempo deve garantir: A segurança, a conservação, a
inviolabilidade física e o rápido acesso aos mesmo, em recinto
coberto ou não, adequado à sua natureza, tendo a função de
destinar espaços onde permanecerá cada item aguardando a
necessidade do seu uso, ficando sua localização, equipamentos e
disposição interna acondicionados à política geral de estoques da
empresa.

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

O almoxarifado deverá:

 Assegurar que o material adequado esteja, na quantidade devida,


no local certo, quando necessário;

 Impedir que haja divergências de inventário e perdas de qualquer


natureza;
Preservar a qualidade e as quantidades exatas;

 Possuir instalações adequadas e


recursos de movimentação e
distribuição suficientes a um
atendimento rápido e eficiente

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

A eficiência de um almoxarifado depende fundamentalmente :

 Da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do


consequente aumento do número das viagens de ida e volta;

Do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;

 Da melhor utilização de
sua capacidade volumétrica.

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Um almoxarifado organizado tem como premissas:

 Receber para guarda e proteção os materiais adquiridos


pela empresa;

 Entregar os materiais mediante requisições autorizadas


aos usuários da empresa;

 Manter atualizados os
registros necessários.

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Vantagens e Desvantagens da armazenagem

Vantagens: Desvantagens:
• Dinheiro Parado
• Disponibilidade • Ocupação de um recinto
• Controle do • Serviços administrativos
Processo • Mercadoria com prazos de
validade
• Custos de movimentação

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FUNÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS

Fatores que afetam a armazenagem


Na armazenagem pode se considerar uma série de fatores que possuem influência
especifica e tem um papel preponderante na realização de uma boa armazenagem.

O Material: Destacado como o A espera: Na antecipação com que


principal item da armazenagem. os materiais devem ser colocados na
Pode ser diferenciado pela sua empresa a espera de serem
utilização, consumo e apresentação. utilizados no processo.

A Existência: Acúmulo ou reunião de O Tráfego: O trafego esta embutida


materiais em situação de espera. no processo de armazenagem, pois
Este conceito pode estender a envolve a reunião de homens,
quantidade de cada material em máquinas e principalmente de
espera num armazém. materiais.

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ARRANJO FISICO ( LAY-OUT ).

Dentro do quadro geral de uma empresa, um papel


importante está reservado ao arranjo físico (layout). Fazer
o arranjo físico de uma área qualquer é planejar e integrar
os caminhos dos componentes de um produto ou serviço,
a fim de obter o relacionamento mais eficiente e
econômico entre o pessoal, equipamentos e materiais
que se movimentam, conforme fig.

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ARRANJO FISICO ( LAY-OUT ).

A – Transferência de Materiais.
B – Administração
C – Recebimento de Materiais
D - Estrutura de Porta Palete
convencional, com:
11 locais na horizontal.
08 locais na vertical
Totalizando = 88 locais por
estrutura X 11 estrutura = 880
locais.
Capacidade de armazenagem=
880 locais X 2 palete por local
= 1660 paletes.

E – Ruas
F - Corredores Laterais. Figura – Arranjo físico de materiais.
Fonte: Cetam, Apostila de Gestão de Almoxarifado. (2011, p.30).

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ARRANJO FISICO ( LAY-OUT ).

Princípios do Arranjo Físico


Para se conseguir os seus objetivos, o arranjo físico se utiliza dos
seguintes princípios gerais:
Integração
Todos os pequenos pormenores da empresa devem ser estudados, colocados em
posições determinadas e dimensionados de forma adequada; como por exemplo,
a posição dos bebedouros, saídas do pessoal, etc.

Mínima Distância
O transporte nada acrescenta ao produto ou serviço. Deve-se procurar uma
maneira de reduzir ao mínimo as distâncias entre as operações para evitar
esforços inúteis, confusões e custos.

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ARRANJO FISICO ( LAY-OUT ).

Obediência ao fluxo das operações


As disposições das áreas e locais de trabalho devem obedecer as
exigências das operações de maneira que homens, materiais e
equipamentos se movem em fluxo contínuo, organizado e de acordo com
a sequência lógica do processo de manufatura ou serviço. Devem ser
evitados cruzamentos e retornos que causam interferência e
congestionamentos. Eliminar obstáculos a fim de garantir melhores fluxos
de materiais.

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ATIVIDADES DO ALMOXARIFADO

RECEBIMENTO ARMAZENAGEM

DISTRIBUIÇÃO

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

Recebimento é a atividade intermediária entre as tarefas de compra e


pagamento ao fornecedor, sendo de sua responsabilidade a conferência
dos materiais destinados à empresa.

As atribuições básicas do Recebimento são:


Coordenar e controlar as atividades de recebimento e devolução de materiais;

Analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;


 Controlar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte
com os volumes a serem efetivamente recebidos;

Proceder a conferência visual, verificando as condições de embalagem quanto a


possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as ressalvas
de praxe nos respectivos documentos;

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

Proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;

 Providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de


pagamento ao fornecedor;

Liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado.

O fluxo do recebimento de materiais divide-se em quatro etapas distintas,


que vai desde o recebimento do veiculo entregador até o envio do material
para armazenagem.

CONF. CONF.
REGULARI
ENTRADA QUANTI QUALITA
ZAÇÃO
TATIVA TIVA

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

ENTRADA DE MATERIAIS
Esta inicia-se na entrada física do veiculo transportador e faz-se a checagem de
todos as informações sobre a aquisição em questão:

Recebimento do veiculo transportador.


Verificação da documentação em relação a ordem de compra.
Verificação se existe autorização de Compras para este recebimento.
A entrega esta sendo realizada na data correta.
Verificação se o registro do numero da ordem de compra na nota fiscal.
Processamento das informações, quando a compra esta autorizada,
iniciando o recebimento.
Envio do material para descarga e consequente recebimento físico.

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

CONFERÊNCIA QUANTITATIVA.
Nesta etapa é realizado o confronto da quantidade teórica (Nota Fiscal ) versus o
material físico recebido. Esta conferência pode ser realizada com o conferente
conhecendo a quantidade a ser conferida (Conferência Aberta) e ou fazendo com
que o conferente desconheça a quantidade faturada (Conferência Cega),
confrontando posteriormente o físico conferido com o registro da Nota Fiscal.

Para realização das contagens podem ser utilizados os seguintes


métodos:

Manual; Através de balanças contadoras:

Através de cálculos; Através de Medição:

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

CONFERÊNCIA QUALITATIVA
Nesta etapa faz se a garantia das especificações técnicas que o material
tem de ter para satisfazer sua conformidade quando se sua utilização ou
consumo, visando o recebimento correto do material, verificando:

Inspeção visual;

Inspeção dimensional;

Inspeção das especificações.

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

REGULARIZAÇÃO.

É o encerramento da atividade do recebimento, a aceitação ou não


de um material que foi submetido ao processo de recebimento,
autorizando situações como:

Liberação de pagamento total e ou parcial;

Devolução de material parcial e ou total;

Recusa de material, devolvido com a própria nota fiscal de


fornecimento com ressalvas no verso;
Apontamento e informação de faltas junto ao fornecedor;

Registro de entrada do material no armazenamento.

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

A regularização envolve a documentação de todas as etapas do


processo de recebimento, conforme:

Nota Fiscal.

Conhecimento de transporte, somente de material adquirido fora do


mercado local.

Registros da contagens realizadas.

Relatório de Inspeção de Qualidade.

Especificações de compras no cadastro do material.

Desenhos e Catálogos técnicos.

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RECEBIMENTO DE MATERIAIS

Devolução para o Fornecedor


Podemos observar as seguintes divergências em um recebimento de
materiais e realizar as devidas devoluções:

Documentação;

Quantidade a maior ou menor;

Material não conforme;

Material com problemas de qualidade;

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ARMAZENAGEM

Tendo como conceito , com o significado de “ depositar “,


com sua origem no vocabulário árabe, definindo armazenar
como sendo a guarda de algum bem físico (matéria prima,
material e ou produto) em local apropriado ( que ofereça
condições de preservação de todas as características e
especificações originais) garantindo sua qualidade até sua
utilização e ou consumo, pode ser definido também como o
espaço necessário , administrado para se manter os
estoques.

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ARMAZENAGEM

Faz se necessário o planejamento destes locais de


armazenamento, como:
• localização de materiais,
• dimensionamento do espaço,
• o arranjo físico dentro destes espaços definidos,
• os pontos de recebimento e transferência de cargas,
• estruturas de armazenagem,
• equipamentos para movimentação,
• sistemas informatizados para controle dos estoques,
• endereçamento de materiais,
• disponibilidade de mão de obra
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ARMAZENAGEM

FASES DAS ATIVIDADES DE ARMAZENAGEM.

Identificar o material.

Armazenar o material na localização adequada.

Informar a localização física da guarda ao controle de estoque.

Verificar periodicamente as condições do armazenamento.

Separar material de acordo com as necessidades de utilização.

Ocupar volumetricamente os espaços de armazenamento.

Possibilitar a acessibilidade a todos os materiais armazenados.

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ARMAZENAGEM

OBJETIVOS DA ARMAZENAGEM.

 Permitir a utilização dos sistema PEPS(FIFO), primeiro a entrar


primeiro a sair, evitando perda de materiais por prazo de validade
vencido e ou deteriorado.
Preservar a qualidade dos materiais.
 Manter a identificação dos materiais, evitando erros nas
movimentações de transferências quando da utilização e ou
consumo.
 Manter controlados e atualizados os saldos de estoque, como
também suas localizações no armazenamento.
Diminuir os custos de armazenagem.
Sistema de informação rápido e eficaz.

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ARMAZENAGEM

CRITÉRIOS DE ARMAZENAGEM
Os materiais devem ser armazenados de acordo com suas
características, alguns dos critérios utilizados:
Fragilidade: baixa resistência a choques.
Combustibilidade: propriedade que um material tem de se queimar.
Volatização: evaporação.
Oxidação: enferrujar.
Inflamabilidade: propriedade que um material tem em entrar em
processo de queima.
Volume: verticalização.
Peso: armazenamento preferencialmente no piso.

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ARMAZENAGEM

Não existem uma legislação que obrigue a forma de armazenagem dos


materiais, portando devem ser considerados os critérios citados, para
implementar qual o melhor arranjo físico e fluxo na armazenagem.
Armazenagem por tamanho: permite o melhor aproveitamento do espaço
vertical ou volumétrico do armazém.
Armazenamento por frequência: esse critério implica armazenar próximo
da saída do almoxarifado os materiais que tenham maior frequência de
movimento;

 Armazenagem especial: Ambientes climatizados, para materiais que


necessitam de refrigeração, são materiais ou produtos altamente
perecíveis.

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UNITIZAÇÃO DE CARGAS

É um conjunto de carga movimentada, manipulada e


armazenada em um único volume, formando um conjunto
modular, facilitando as operações de armazenagem e
transporte, sendo sua movimentação mecanizada, tornando
se um forte potencial de produtividade e eficácia.

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ARMAZENAGEM

Formas de unitização mais comuns são:

a) Cintamento ou Amarração

É o envolvimento da
carga através de
redes, ou cintas,
movimentadas por
içamento.

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b) Paletização
Trata-se de uma plataforma disposta horizontalmente para
carregamento, constituída de vigas, blocos ou uma simples
face sobre os apoios, cuja altura é compatível com a
introdução dos garfos da empilhadeira, e que permite o
agrupamento de materiais, possibilitando o manuseio, a
estocagem, a movimentação e o transporte num único
carregamento.

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ARMAZENAGEM

Em 1990 o palete PBR foi implantado pela ABRAS - Associação


Brasileira de Supermercados.
A verdadeira finalidade e importância PBR é a intercambio entre empresas,
ou seja, é um palete reutilizável em uma rede aberta, onde as empresas
mantêm relações comerciais entre si, trocam os seus paletes em suas
entregas e recebimentos e produtos, reduzindo custos e criando agilidade
em armazenagem, cargas e descargas.

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Tipos de Palete.

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ARMAZENAGEM

c) Conteinerização
É o acondicionamento e transporte de material em container, é um
transporte de mercadoria unitizada, forte suficiente para resistir o uso
constante.

DRY BOX REFRIGERADO FLAT RACK

PLATAFORMA
TANK

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ARMAZENAGEM

ENDEREÇAMENTO DE MATERIAIS
O endereçamento propicia uma melhor administração dos materiais
armazenados, na rapidez do atendimento e melhor controle principalmente
dos materiais perecivos, adotando a pratica do FIFO (primeiro a entrar,
primeiro a sai ).
objetivo da localização de materiais é a rapidez ao acesso prontamente
quando da necessidade de movimentar qualquer material e ou produto, para
tal são criados códigos que são os endereços físico dos materiais, existem
diversas maneiras de codificar um endereçamento, porém use a maneira
mais simplificada possível, desde que atenda as necessidades e não tenha
repetição de locais, não poderá ter vários locais com a mesma codificação
em uma mesma área de armazenamento.

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ARMAZENAGEM

Gerando a codificação de endereçamento

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A = Identificação da área de
armazenagem;
B = Identificação da rua;
C = Identificação do nível ou
andar da estrutura de
armazenagem;
D = Local de armazenamento.

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Demonstrando a localização do item o qual esta


armazenado na área1 na rua 03 temos, temos o material
armazenado em 3 locais:

1 03 3 03
1 03 4 08
1 03 6 05.

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ARMAZENAGEM

Tipos de Endereçamento

Há duas maneiras de endereçar material, a fixa e a variável,


sendo de grande importância pela rapidez gera no
atendimento de uma transferência de material e ou produto.

 Endereçamento fixo.

 Endereçamento variável.

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ARMAZENAGEM

EMBALAGEM (EMPILHAMENTO).

É a proteção de um material e ou produto, tendo como objetivo


manter a qualidade, desde a sua fabricação até a sua utilização e
ou consumo, passando por movimentações e armazenagens ao
longo deste processo. Na ocupação dos espaços na
armazenagem, faz se necessário a verticalização, sendo
unitização de cargas, principalmente através da paletização a
forma mais adequada de empilhamento, sendo as formas mais
usuais a colunar e trançado ou cruzado,

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ARMAZENAGEM

 Empilhamento Colunar.

 Empilhamento Trançado ou Cruzado:


A principal vantagem do
empilhamento cruzado é a
maior estabilidade das caixas
sobre o palete. O que se
procura com o empilhamento
trançado, é impedir que a pilha
de caixas se desfaça durante o
transporte.
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ARMAZENAGEM

Simbologia das Embalagens

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ARMAZENAGEM

ESTRUTURAS DE ARMAZENAGEM
Estrutura Drive-in Estrutura Cantilever
Porta-Palete

Prateleira Rack Metálico Modulados de


Arame Dobrável

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ARMAZENAGEM

Equipamentos de movimentação

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DISTRIBUIÇÃO

Uma das funções essenciais do armazém é a expedição de


mercadorias. O objetivo dessa etapa consiste em enviar aos
clientes os produtos requisitados, os quais devem sair do
armazém para sua entrega dentro do prazo e em perfeito estado.

O processo de expedir as mercadorias é composto por várias


etapas com diferentes tarefas associadas para garantia do
sucesso.

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DISTRIBUIÇÃO

Fases da expedição de mercadorias:

• Planejamento das entregas a realizar

• Consolidação e organização da mercadoria

• Comprovação da
documentação e
acondicionamento
• Carregamento da
mercadoria

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DISTRIBUIÇÃO

• Planejamento das entregas a realizar

A expedição de mercadorias não é uma ação isolada em relação às restantes


operações do armazém, por isso o planejamento desempenha um papel revelador.
Organizar a expedição de mercadorias diariamente significa:

• Saber quais são e confirmar os pedidos que serão preparados e enviados no dia.

• Ordenar a lista de pedidos a preparar.

• Atribuir os pedidos às transportadoras e indicar as faixas horárias de coleta da


mercadoria.

• Programar a ocupação das docas de carga.

• Prever o espaço necessário na área de armazenagem temporária junto às


expedições.

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DISTRIBUIÇÃO

• Consolidação e organização da mercadoria

A consolidação da mercadoria consiste em combinar e agrupar


mercadorias provenientes das diferentes áreas de picking ou do armazém
para sua posterior expedição. Normalmente, dentro da própria área de
expedição do armazém se reserva um espaço adjacente destinado a essa
tarefa.

Evidentemente, a consolidação de mercadorias depende em grande parte


da ordem de coleta seguida. Se o picking for executado com uma
sequência desordenada, existe o risco de as mercadorias ficarem paradas
na expedição à espera das demais referências que completem o pedido.

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DISTRIBUIÇÃO

• Comprovação da documentação e acondicionamento


A expedição de mercadorias representa o último contato do produto com o
armazém: é aqui onde se faz a verificação da documentação final. Dessa forma é
possível evitar erros e garantir que o cliente receba o que pediu.

Para tal, é preciso conferir os diferentes documentos associados (recebimento do


pedido, ordem de picking, nota de entrega, rota, carta de porte…) e verificar se os
produtos requisitados são os que estão no palete ou pacote.

Além disso, também se comprova se a pesagem e a volumetria do pedido estão de


acordo com os requisitos das transportadoras e, finalmente, realiza-se a
etiquetagem. Por outro lado, a mercadoria termina de ser embalada ou empacotada
em caixas ou paletes, incluindo sua cintagem e enfardamento.

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DISTRIBUIÇÃO

• Carregamento da mercadoria
Com tudo em ordem, antes de proceder à transferência dos pedidos para o
caminhão correspondente, é preciso executar uma série de etapas:

• Verificar se o reboque que está à espera é o correto.

• Colocar a mercadoria no caminhão equilibrando as cargas. Além disso, o


reboque deve estar fixo de uma forma segura nas docas de carga. Para a
realização dessa etapa costuma-se utilizar equipamentos de movimentação,
tais como transpaleteiras ou empilhadeiras. Trata-se de uma tarefa que
deve ser realizada com extremo cuidado.

• Entregar a documentação à transportadora para sua assinatura.

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DISTRIBUIÇÃO

Impacto da área de expedição no armazém


A localização da área de expedição da mercadoria no layout do armazém depende
de diferentes fatores, tais como: o número de envios, a quantidade de rotas
gerenciadas diariamente, o planejamento horário e inclusive a própria localização do
armazém (esta limita o número de docas ou acaba por concentrá-las em uma área
determinada).

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DISTRIBUIÇÃO

Estratégias para otimizar o processo de expedição de


mercadorias
 Planeje o tempo de acordo com o serviço de transporte

 Padronize e simplifique a gestão documental:


A integração das normas de etiquetagem e documentação do
armazém com as da transportadora;
O uso do WMS com dispositivos de assistência automáticos.

 Avalie opções de automatização no processo de


expedição de mercadorias

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