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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
SUMÁRIO
PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS E MATERIAIS
ESTUDOS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
ESTUDOS DA LOGÍSTICA INTERNACIONAL E ECONOMIA
ÉTICA E CIDADANIA ORGANIZACIONAL
ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE TRANSPORTE
PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO
DE CURSO (TCC) EM LOGÍSTICA
PLANEJAMENTO DOS CUSTOS LOGÍSTICOS
PROCESSO DE ORGANIZAÇÃO DA LOIGÍSTICA REVERSA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO APLICADA À LOGÍSTICA
REFERÊNCIAS.....................................................................................................
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS E MATERIAIS
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
1. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS
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organizações públicas federais, independentemente de qualquer fator, bem
como aquele oriundo de demolição ou desmontagem, aparas,
acondicionamentos, embalagens e resíduos economicamente aproveitáveis (IN
205/1988).
• RECURSOS PATRIMONIAIS – são os meios físicos destinados à manutenção
das atividades de uma organização.
A diferença fundamental entre recursos materiais e recursos patrimoniais é:
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precisam ser simultaneamente satisfeitas. Esses são os cinco pilares da
administração de materiais:
✓ tempo – momento certo;
✓ quantidade – nem falta nem excesso;
✓ qualidade – o item deve ter a qualidade necessária ao processo;
✓ custo – o ideal é sempre o menor custo, entretanto, custo e qualidade estão
diretamente ligados. Se almejarmos diminuir os custos, baixamos a
qualidade. Se quisermos mais qualidade, aumentamos o custo.
✓ localização – no local correto.
De acordo com Ballou (1993), que considera que a ARM integra o sistema
logístico da empresa, uma boa administração de materiais significa coordenar a
movimentação de suprimentos com as exigências de operação. Isso significa
aplicar o conceito de custo total às atividades de suprimento de modo a tirar
vantagem da oposição das curvas de custo. Explico.
O objetivo da administração de matérias deve ser prover o material certo, no
local de operação certo, no instante correto e em condição utilizável ao custo
mínimo. Esse é o objetivo principal da administração de materiais. Porém, para
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alcançar esse objetivo primário, a gestão de materiais contém objetivos
secundários, a saber:
Custo nem sempre quer dizer o menor preço. Às vezes, pode ser aquele produto
com maior durabilidade, melhor manuseio, melhor utilização etc. Para quem já
atua no serviço público, isso pode ser facilmente observado quando há o
fornecimento de canetas. Algumas vezes, em vez de receber canetas BIC, que
seriam adquiridas ao valor de R$ 1,50, você vai receber do almoxarifado canetas
de marcas secundárias ao custo de R$ 1,00 cada, que ou falham na hora da
escrita ou então não podem ser utilizadas até o fim, porque deixam de escrever.
A economicidade, nesse caso, não foi observada.
Para cumprir esses objetivos, a administração de materiais divide-se em três
grandes áreas:
• Gestão de Compras: a função de Compras pode ser dividida em compras
no mercado interno e importações. Toda compra envolve fornecedores,
contratos (licitações), tomada de preços, pedido de compras (prazos,
condições de pagamento etc.), transporte e controle no recebimento da
mercadoria. Caso haja importações, os compradores deverão ter
conhecimento das leis e guias de importação, bem como dos processos
envolvendo órgão do governo federal mediador das importações.
• Gestão de Transportes: a função de Transportes envolve do fornecedor
até o espaço físico de estocagem, pode ser feita internamente ou por
terceiros. Caso seja interna, envolve o processo de gerenciamento e
distribuição das cargas. Se externa, envolve a contratação de
transportadoras (rodoviárias, ferroviárias, aéreas ou marítimas).
• Gestão de Estoques: as funções de Armazenagem e Conservação
envolvem todos os processos de recebimento das mercadorias, controle
de qualidade e fechamento contra o pedido de compra, catalogação dos
itens conforme codificação do estoque, armazenagem no local físico
(localização) designado para os itens e contabilização dos itens. As
funções de Manipulação e Controle dos Estoques envolvem todos os
processos de requisição e devolução de itens para a fabricação, o
consumo ou a revenda. Cada um desses processos é composto por
subprocessos legais. Caso a retirada de itens seja para venda e entrega
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para um cliente, um processo de emissão de notas fiscais para circulação
de mercadorias (pode ser o faturamento direto) deve ser incluído para
essa função.
Permitam-me, rapidamente, trazer o texto de Dias (2010). O autor diz que a
Administração de Materiais poderia incluir a maioria ou a totalidade das
atividades realizadas dos seguintes departamentos:
➢ compras;
➢ programação de entregas para a fábrica;
➢ transportes;
➢ controle de estoque de matérias-primas;
➢ controle de estoque de componentes;
➢ armazenagem de matérias-primas;
➢ armazenagem de componentes;
➢ previsão de necessidades de materiais;
➢ controle de estoque nos centros de distribuição;
➢ processamento de pedidos de clientes;
➢ administração dos centros de distribuição;
➢ planejamento dos centros de distribuição;
➢ planejamento de atendimento aos clientes.
Exemplo: a área de vendas enseja ter um estoque máximo, a fim de atender a seus
clientes, porém, sob o enfoque financeiro, estoque máximo é custo. É aí que entra
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a administração de materiais. A ARM visa minimizar o conflito (ou gerenciar
conflitos internos) existente entre as áreas-fim e as áreas-meio de uma
organização, como a área de compras e a área financeira.
Exatamente!
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Infere-se desse contexto que há dois fluxos permanentes. Um de informações e
outro de materiais:
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b) tempo: o material deve estar disponível sempre que for necessário;
c) localização: o material deve estar no local certo, no tempo certo e na
quantidade certa.
Por isso, a localização deve ser próxima de seu local de uso. Essa coordenação
de forma eficiente avoca diversas vantagens para a empresa. Ammer (1979)
apresenta nove principais benefícios:
1) Preço Baixo – reduzir o preço de compra implica aumentar os lucros, se
mantida a mesma qualidade.
2) Alto Giro de Estoques – implica melhor utilização do capital, aumentando o
retorno sobre os investimentos e reduzindo o valor do capital de giro.
3) Baixo Custo de Aquisição e Posse – depende fundamentalmente da eficácia
das áreas de Controle de Estoques, Armazenamento e Compras.
4) Continuidade de Fornecimento – é resultado de uma análise criteriosa
quando da escolha dos fornecedores. Os custos de produção, expedição e
transportes são afetados diretamente por este item.
5) Consistência de Qualidade – a área de materiais é responsável apenas pela
qualidade de materiais e serviços provenientes de fornecedores externos. Em
algumas empresas a qualidade dos produtos e/ou serviços constituem-se no
único objetivo da Gerência de Materiais.
6) Despesas com Pessoal – obtenção de melhores resultados com a mesma
despesa ou, mesmo resultado com menor despesa – em ambos os casos o
objetivo é obter maior lucro final. Às vezes, compensa investir mais em pessoal,
porque se pode alcançar com isso outros objetivos, propiciando maior benefício
com relação aos custos.
7) Relações Favoráveis com Fornecedores – a posição de uma empresa no
mundo dos negócios é, em alto grau, determinada pela maneira como negocia
com seus fornecedores.
8) Aperfeiçoamento de Pessoal – toda unidade deve estar interessada em
aumentar a aptidão de seu pessoal.
9) Bons Registros – são considerados como o objetivo primário, pois
contribuem para o papel da Administração de Material, na sobrevivência e nos
lucros da empresa, de forma indireta.
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Tem mais uma coisa que devo registrar. Segundo Viana (2102), existem seis
tipos de procedimentos fundamentais na ARM:
1) Cadastramento – visa cadastrar os materiais necessários à manutenção e ao
desenvolvimento da empresa. Implica o reconhecimento perfeito de sua
classificação, estabelecimento de codificação e determinação da especificação,
objetivando a emissão de catálogo para utilização dos envolvidos nos
procedimentos de Administração de Materiais.
2) Gestão – visa ao gerenciamento dos estoques por meio de técnicas que
permitam manter o equilíbrio com o consumo, definindo parâmetros e níveis de
ressuprimento e acompanhando sua evolução.
3) Compras – tem por finalidade suprir as necessidades da empresa mediante
a aquisição de materiais e/ou serviços, provenientes das solicitações dos
usuários, objetivando identificar no mercado as melhores condições comerciais
e técnicas.
4) Recebimento – visa garantir o rápido desembaraço dos materiais adquiridos
pela empresa, zelando para que as entradas reflitam a quantidade estabelecida,
na época certa, ao preço contratado e na qualidade especificada nas
encomendas.
5) Almoxarifado – visa garantir a fiel guarda dos materiais confiados pela
empresa, objetivando sua preservação e integridade até o consumo final.
6) Inventário Físico – visa ao estabelecimento de auditoria permanente de
estoques em poder do Almoxarifado, objetivando garantir a plena confiabilidade
e exatidão de registros contábeis e físicos.
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1) Sistema Fechado: funciona dentro de relações predeterminadas de entradas
e saídas (causa e efeito ou estímulo e reação) e mantém um intercâmbio
predeterminado com o ambiente externo. Exemplo: é o caso das máquinas e
dos equipamentos: um volume de entradas de matérias-primas produz uma
quantidade de saída de produtos acabados. Por isso, os sistemas fechados
são também chamados sistemas mecânicos ou determinísticos, pois suas
relações de entradas/saídas podem ser equacionadas matematicamente. Outro
aspecto muito conhecido desses sistemas é que eles alcançam os seus objetivos
de uma única e exclusiva maneira.
2) Sistema Aberto: são muito mais complicados. Eles funcionam dentro de
relações de entradas e saídas desconhecidas e indeterminadas e mantêm um
intercâmbio intenso, complexo e indeterminado com o ambiente externo. Os
sistemas abertos têm uma infinidade de entradas e de saídas que não são bem
conhecidas e determinadas, o que provoca a complexidade e a dificuldade de
mapear o sistema. Por isso, os sistemas abertos são também chamados
sistemas orgânicos ou probabilísticos, pois suas relações de entradas e saídas
estão sujeitas à probabilidade, e não à certeza. Todos os sistemas vivos (os
seres humanos, os organismos vivos, as empresas, as organizações sociais etc.)
são sistemas abertos. Outro importante aspecto dos sistemas vivos é que eles
podem alcançar seus objetivos por diferentes maneiras.
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acelera ou aumenta as entradas para equilibrá-las com as saídas, quando
essas são maiores. A retroação negativa retarda ou diminui as entradas para
equilibrá-las com as saídas, quando essas são menores. A representação
gráfica desse ciclo é a seguinte:
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embalagem, recepção e expedição de material, segundo determinadas
normas e métodos de armazenamento.
e. movimentação de material – subsistema encarregado do controle e da
normalização das transações de recebimento, fornecimento, devoluções,
transferências de materiais e quaisquer outros tipos de movimentações de
entrada e saída de material.
f) inspeção de recebimento – subsistema responsável pela verificação física
e documental do recebimento de material, podendo ainda encarregar-se da
verificação dos atributos qualitativos pelas normas de controle de qualidade.
g) cadastro – subsistema encarregado do cadastramento de fornecedores,
pesquisa de mercado e compras.
Ainda, o autor elenca três outros subsistemas específicos:
1. inspeção de suprimentos – subsistema de apoio responsável pela
verificação da aplicação das normas e dos procedimentos estabelecidos
para o funcionamento da Administração de Materiais em toda a organização,
analisando os desvios da política de suprimento traçada pela administração
e proporcionando soluções.
2. padronização e normalização – subsistema de apoio ao qual cabe a
obtenção de menor número de variedades existentes de determinado tipo de
material, por meio de unificação e especificação deles, propondo medidas
de redução de estoques.
3. transporte de material – subsistema de apoio que se responsabiliza pela
política e pela execução do transporte, movimentação e distribuição de
material.
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vão, lidar com uma infinidade de itens de materiais. Um sistema de classificação
deve ser detentor de alguns atributos para que seja eficiente.
Para Viana (2006), como existem vários tipos, a classificação deve ser analisada
no todo, em conjunto, visando propiciar decisões e resultados que contribuam
para atenuar o risco de falta. Um bom método de classificação deve ter algumas
características: ser abrangente, flexível e prático.
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Padronização: uniformização do emprego e do tipo do material. Facilita o
diálogo com o mercado, facilita o controle, permite a intercambialidade de
sobressalentes ou demais materiais de consumo (peças, cartuchos de
impressoras padronizadas, bobinas de fax etc.).
Codificação: comumente realizada por meio do sistema alfabético, alfanumérico
ou decimal. Trata-se da atribuição de uma série de números e/ou letras a cada
item de material, de forma que essa informação, compilada em um único código,
represente as características do item.
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ESTUDOS DA CADEIA DE ABASTECIMENTO
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2. INTRODUÇÃO
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Ou seja, em todas as etapas de produção da empresa, a gestão de cadeia de
abastecimento desempenha o papel de otimizar a comunicação e a operação
dentro e fora da companhia, incluindo o contato com parceiros e fornecedores.
Por estar envolvido com diferentes áreas, quem trabalha com a cadeia de
abastecimento possui uma visão ampla de todos os processos. Com isso, é
capaz de criar um planejamento estratégico que vai impactar na produtividade,
custos, logística e nos lucros da companhia.
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Por meio dessa prática, obtém-se um planejamento, uma implantação e um
controle mais eficazes de matérias-primas, estoque, expedição, recebimento,
transporte de produtos acabados etc. O resultado é o aperfeiçoamento dos
processos internos.
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começa com os fornecedores dos fornecedores e termina com os clientes dos
clientes.
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A área de supply chain demanda alinhamento entre diversos setores e requer
gestão estratégica e alinhamento com as políticas e premissas da empresa.
Ética
seus profissionais.
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documentos de contratação um código de conduta (ou ética) que
causa.
retribuição.
Commodities
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Alguns dos produtos designados como commodities possuem variações
previsíveis, decorrentes do acompanhamento da demanda das matérias-primas.
Por exemplo: Quando a safra de mandioca aponta para uma colheita escassa,
sabe-se que o polvilho, a tapioca e as farinhas de mandioca terão seus preços
de venda em alta progressiva, conforme a demanda de matéria-prima se tornar
mais difícil de encontrar.
Em contrapartida, produtos indexados pelo Dólar podem se constituir em
verdadeiras armadilhas de mercado, como os derivados de soja e de trigo.
Caso a área de Compras não esteja alinhada com as tendências de mercado, o
risco de negócios desastrosos é iminente e os prejuízos, inevitáveis; resultantes
de comercializações embasadas no feeling do Comprador, sem qualquer
estrutura de informação.
Planejamento de Compra de Commodities implica em antecipar-se e precaver-
se, com prudência e cuidado redobrado, para a garantia de uma compra segura.
Itens de Rotina
A negociação dos Itens de Rotina, conforme seu próprio nome, requer uma rotina
competente, que se traduz na manutenção das regras que tornam lucrativos
estes produtos: Alimenta-se no sistema os dados do produto e obtém-se a
sugestão de compra que, associada à percepção do profissional de Compras,
resultará em uma aquisição adequada à empresa.
A eficácia do GRF, nesta modalidade de simples gestão, é demonstrada através
da incessante busca pelo aumento da rentabilidade, sempre lutando por
vantagens competitivas para que a sua performance faça a diferença.
Alteração de Produtos
Nas situações onde ocorrem mudanças nos produtos, sejam nas embalagens ou
nas composições, é fundamental a existência de um relacionamento aberto e
cooperativo entre a Organização e o Fornecedor para uma atuação conjunta no
momento da transição.
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Os diferentes modelos de vendas exigem distintas estratégias de desova dos
itens antecessores, viabilizadas mediante a colaboração dos parceiros
comerciais.
Na distribuição e nos DECs, onde não há exposição dos SKU’s, é admissível a
aquisição dos novos produtos modificados para venda paralela aos antigos,
desde que entregues ao cliente somente após a extinção dos primeiros;
mantendo-se, desta forma, a cobertura do estoque.
Em muitas situações, mesmo com a opção de pagar menos pelo item antigo, o
consumidor opta pelo novo.
Além disto, a apresentação de ambos os produtos é configurada no varejo como
antiética e depreciativa para a imagem institucional da Organização.
Sazonalidades
Previsão da Demanda
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Para cada fluxo de demanda existe um nível de desvios e outro de tendências.
Estas variáveis identificam milhões de combinações diferentes que representam,
respectivamente, o comportamento de cada produto.
Conclui-se, desta forma, que cada produto é único e deve ser tratado
isoladamente. Analogamente, pode-se afirmar que cada um possui o seu DNA,
resultando em condutas diferentes que exigem tratamentos diferentes.
Planejamento da Logística de Compra
• Alianças com outras empresas para compras parciais que, juntas, formarão
cargas inteiras.
• Aproveitamento de fretes-retorno
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• Verificação de quaisquer pendências resultantes de negociações anteriores –
Devoluções / Trocas / Verbas / Bonificações / Contratos / Material Promocional /
Entregas Atrasadas / Prorrogações.
Cadastro de Produtos
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Contempla-se no Cadastro de Produtos toda a árvore de classificações que, ao
ramificar-se, identifica cada SKU em seu respectivo grupo de produtos.
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Desta união, resulta um compêndio gestor denominado Quick Response –
Sistema de Reposição de Resposta Rápida: Um processo que visa a automação
da reposição, mediante a informação do histórico do giro de estoques. A
demanda dos períodos anteriores determina os índices das próximas compras
automaticamente, segundo a cobertura de estoques desejável para a
Organização.
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interagem, trafegando on-line os dados referentes à relação comercial (tabelas,
pedidos de compra, ARs e NFs).
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• Faltas – Geram custos provenientes da perda de vendas e da depreciação
institucional proveniente do não atendimento às necessidades do cliente.
• Excessos – Acarretam custos de manutenção de estocagem em finanças,
armazenagem, mão de obra, perdas e avarias de produtos.
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Cobertura de Estoques
• Demanda.
• Variação da Demanda
• Tempo de Entrega.
• Variação do Tempo de Entrega.
• Nível de Serviço Desejável.
• Freqüência de Compra.
Perdas
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Negociação das perdas.
A mais eficiente forma de administração das perdas pela área de Compras não
acontece durante a relação comercial, ela acontece antes.
Medida de Desempenho
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• Consulta por fornecedor.
• Relatórios de rentabilidade.
• Relatórios de vendas por categoria.
• Relatórios de vendas por fornecedor.
• Relatórios de vendas genéricas.
• Estoques por fornecedor.
• Relatórios de Perdas.
• Relatórios de trocas.
• Venda de marca própria.
• Negociações dos últimos 03 meses por fornecedor.
• Negociações dos últimos 03 meses por produto.
• Consulta de preços de venda.
• Consulta de pedidos de compras pendentes (integrais e
• parciais).
• Relatórios de devolução de mercadorias (com motivos)
• Relatórios de débitos pendentes com o fornecedor.
Indicadores de Performance
São eles:
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Curva ABC de Vendas.
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Diferentes estratégias de cadeia de abastecimento podem ser aplicadas de
acordo com a natureza do negócio e posicionamento de mercado, a Apple por
exemplo, em 2013 já tinha mais de 415 lojas ao redor do mundo com vendas
que ultrapassaram os 20 bilhões de dólares e sempre manteve estoque de seus
produtos nas lojas. Outros players preferem trabalhar com e-commerce, fazendo
produção just-in-time e entregando da fábrica direto para o cliente final.
A varejista Macy’s se destaca por ter sido pioneira ao criar uma experiência
Omni-Channel para seus clientes, permitindo com que eles tenham uma
experiência combinada e única comprando online ou em suas lojas físicas. É
possível ver um produto na loja, e depois fazer o pedido online, ou vice-versa,
pedir online e retirar na loja, comprar online e devolver nas lojas, e muito mais.
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Leia nosso e-book grátis sobre tendências tecnológicas para entender mais
sobre o que os varejistas estão explorando no Omni-Channel.
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A grande pergunta que os varejistas devem se fazer é: se a sua estratégia de
abastecimento está condizente com seu posicionamento de mercado e
estratégia.
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as vendas no setor de roupas tradicionalmente tinham uma média de mais de
seis meses, a Zara alcançou tempos de ciclo de quatro a seis semanas, o que
permitiu que a Zara introduzisse novos designs a cada semana e mudasse 75%
de sua vitrine de mercadorias a cada três ou quatro semanas.
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Questões
1. Que vantagem a Zara tem em relação à concorrência por ter uma cadeia de
abastecimento altamente responsiva?
2. Por que a Inditex escolheu ter uma manufatura interna e manufatura
terceirizadas? Por que a Inditex manteve a capacidade de manufatura na
Europa, embora a manufatura na Ásia fosse mais barata?
3. Por que a Zara obtém produtos com demanda incerta dos fabricantes locais e
produtos com demanda previsível dos fabricantes asiáticos?
4. Que vantagem a Zara tem por repor suas lojas várias vezes por semana em
comparação a um cronograma menos frequente? Como a frequência de
reposição afeta o projeto de seu sistema de distribuição?
5. Que infraestrutura de informação a Zara precisa para operar sua rede de
produção, distribuição e revenda de modo eficaz?
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forma alinhada e efetiva, a integração dos processos é fundamental. Conheça
os principais desafios no processo de gestão da cadeia de suprimentos:
• Integração das equipes e processos: por ser uma área que envolve
diferentes agentes, da mesma empresa ou de empresas parceiras, é necessário
ter processos padronizados e integrados para garantir eficiência operacional.
• Controle de estoque: ter estoque para controlar as mercadorias e
disponibilidade dos produtos, bem como informações padronizadas, é essencial
para ter uma jornada de compra de sucesso. E investir em um catálogo digital
que possibilita a organização e a estruturação de todos os SKUs disponíveis e
suas especificações.
• Transporte e distribuição: a distribuição das mercadorias é decisiva para
garantir a qualidade da experiência ao cliente e evitar que seu negócio seja
onerado. Por isso, estar alinhado com a equipe logística ou com seus parceiros
de transporte para garantir eficiência nessa etapa é tão importante.
• Avaliação de resultados: por ser uma área estratégica, é necessário fazer o
acompanhamento de métricas e indicadores, a fim de avaliar se o processo está
sendo funcional e identificar possíveis gargalos. Utilizar a tecnologia para apoiar
a tomada de decisão vai fazer a diferença na sua gestão.
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Case de Sucesso: Transformação do Supply Chain da Starbucks
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A cadeia de abastecimento havia evoluído organicamente, não seguindo uma
evolução planejada (situação, aliás, bem comum em grandes organizações)
tornando-se desnecessariamente complexa.
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https://www.youtube.com/watch?v=Nh-fqSj06Kw&t=9s - Cadeia de
suprimento: o que é? - Supply Chain
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ESTUDOS DA LOGÍSTICA INTERNACIONAL E ECONOMIA
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3. LOGÍSTICA INTERNACIONAL
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A logística vai fazer com que a mercadoria vendida ou comprada chegue até o
seu destino, dentro dos padrões de qualidade e eficiência, em um prazo
razoável, com o menor custo possível.
A logística garante que você tenha domínio sobre todo o processo de transporte
das mercadorias até a sua empresa. Gestão do estoque: com o aumento da
previsibilidade de custos e prazos, a gestão do estoque também fica facilitada,
aumentando a qualidade das informações.
3.2 GLOBALIZAÇÃO
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marcado pelo avanço nos sistemas de transporte e de comunicação. Por se
caracterizar como um fenômeno de caráter mundial, muitos autores preferem
utilizar o termo mundialização.
Muitos autores utilizam o termo “aldeia global” para se referir à globalização, pois
ela não se limita aos planos políticos e econômicos, ocorrendo também no
âmbito da cultura. Observa-se uma grande troca de costumes, hábitos e
mercadorias culturais. Os animes japoneses e os filmes de Hollywood, por
exemplo, são assistidos em todo o mundo.
A logística é uma área que está ligada com a parte estratégica da corporação,
afinal, busca otimizar os fluxos de armazenamento dos produtos até a realização
da entrega do mesmo.
Com o avanço das tecnologias e o pensar, cada vez mais estratégico, foi criada
a metodologia Just-in-Time.
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A metodologia Just-in-time foi uma das maiores inovações logísticas do mundo.
Ela visa reduzir o tempo de produção e estoques, além de aumentar a qualidade
do produtos e serviços e também, fornecer a flexibilidade necessária para
acompanhar o ritmo das demandas.
Ou seja, a produção just-in-time, com a tradução literal de hora certa busca fazer
com que um pedido seja realizado, produzido com o material o que há em
estoque, sem a necessidade exclusiva de solicitar mais matérias, assim, não
haverá produtos em excesso em estoque e nem produtos em demasia em pronta
entrega.
1. Aeroviário
2. Rodoviário
3. Aquaviário
4. Ferroviário
5. Dutoviário
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1. Produto
2. Falta de Produto Para a Produção
3. Custos de Manutenção
4. Embalagens do produto
5. Modais para transporte e fretes
6. Logística Tributária
7. A tecnologia usada nas operações
8. Custos com a Distribuição dos produtos
9. Valor humano aplicado à operação
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
O comércio, hoje, ultrapassou as fronteiras, tornando-se o Comércio
Internacional, onde as vendas são representadas pelas exportações e as
compras, pelas importações. Este fluxo que gradativamente tem se intensificado
compreende os bens assim como serviços. Esta intensificação reflete uma maior
integração dos países, fazendo com o Comércio Exterior se amplie cada vez
mais, surgindo estruturas e organizações econômicas conhecidas como Blocos
Econômicos.
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3.6 FORMAÇÃO DE BLOCOS ECONÔMICOS
Segundo MAYA (2004), esses dados mostram que os países estão buscando
consumidores além das fronteiras, com a finalidade de aumentar a produção e,
consequentemente, reduzir custos.
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de maneira que cada uma possui todas as características da anterior, acrescida
de novos elementos:
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Figura: Visão Geográfica dos Blocos Econômicos. Fonte: Escola de Administração Fazendária –
ESAF.
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Os tributos sobre o comércio exterior e todo controle aduaneiro têm caráter
econômico e não arrecadatório. O controle se baseia na defesa da economia
contra importações e exportações danosas ao Brasil, evitando a entrada de
mercadorias subfaturadas ou falsificadas. Uma função de proteção à economia
nacional que inclui a verificação da regularidade do pagamento dos tributos, mas
são incidentais, não são o ponto central do controle, bastando acrescentar que,
mesmo as mercadorias que possuem imunidade de imposto, são submetidas ao
despacho aduaneiro.
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ÉTICA E CIDADANIA ORGANIZACIONAL
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4. O QUE VOCÊ ENTENDE POR ÉTICA?
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e ao mundo.
Ética e Filosofia
Em suas aulas, Aristóteles fez uma análise do agir humano que marcou
decisivamente o modo de pensar ocidental. O filósofo ensinava que: Todo o
conhecimento e todo trabalho visa a algum bem. O bem é a finalidade de toda
ação. A busca do bem é o diferente é o que difere a ação humana da de todos
os outros animais.
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Ele perguntou: Qual é o mais alto de todos os bens que se podem alcançar
pela ação? E como resposta encontrou: a felicidade. Essa resposta formulada
pelo filósofo encontra eco até nossos dias. Tanto o homem do cotidiano como
todos os grandes pensadores estão de acordo que a finalidade da vida é ser
feliz. Identifica-se o bem viver e o bem agir com o ser feliz.
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fazendo o bem e, mesmo quando julgamos mal nossas ações, é sempre o bem
que estabelece o critério de tal julgamento.
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indivíduos e dessas relações emerge a realidade social. Chamamos sociais
nossas relações com os outros no mundo. A sociedade é uma construção
histórica pautada numa lei fundamental: é proibido matar o semelhante. No
entanto, numa rápida olhada em qualquer jornal, por exemplo, descobrimos que
o assassinato é praticado das mais diferentes formas: guerras, fome, assaltos,
atentados terroristas... Vez ou outra, ouvimos dizer que essas ações são
desumanas. Mas como, se foram praticadas por seres da mesma espécie,
animais racionais?
É aqui que encontramos a ética que é o ramo de estudo que tem por
objetivo o estudo do comportamento humano dentro de cada sociedade. Este
estudo busca a convivência pacífica dentro de cada sociedade
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4.4 CONCEITO DE ÉTICA
Nem tudo que QUERO devo; nem tudo que DEVO, POSSO e nem tudo
que POSSO, quero.
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ÉTICA: conjunto de valores e princípios que usamos quando precisamos
responder três questões básicas da vida: QUERO – DEVO – POSSO. Sistemas
de normas, valores e princípios que regulamentam as relações mútuas entre os
indivíduos ou entre estes e a comunidade, de tal maneira que estas normas,
dotadas de um caráter histórico e social, sejam acatadas livremente e
conscientemente pelo homem.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa
frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre
com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros
indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela
desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões
abrangidas no escopo da ética.
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Imagem 02: Objeto e objetivo da ética
Fonte:revistaeducacao.com.br
Exemplo: Tome-se, o caso de uma pessoa que entra em uma loja com o
objetivo de adquirir um aparelho de eletrodoméstico. Certamente, na loja
encontrará alguém com o objetivo de vender eletrodomésticos
Hora de praticar:
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O CAMPO DA ÉTICA
A ÉTICA precisa de uma “matéria prima” para poder ser aplicada, precisa
que existam valores sociais estabelecidos. Como exemplos de valores sociais
temos:
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É claro que muitas vezes a própria ÉTICA põe em questão a verdade
desses valores, mas sem um conjunto de valores a ÉTICA não tem como exercer
sua função de medir quais atitudes devem ser tomadas, levando-se em conta os
valores que estão em jogo.
Por outro lado, os princípios e valores de uma pessoa ou de uma sociedade vão
se modificando ao longo do tempo, devido a inserção de novos modelos de
comportamento (princípios e valores), isto pode decorrer da relação com outros
grupos de pessoas, isto é, outros países, culturas e ideias e até mesmo com a
interferência da mídia que expõe um modelo padrão para determinada época.
Com isso, coisas que não eram permitidas no passado, hoje são aceitas.
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fundamentada em um motivo qualquer que teoricamente justifica entrar na
guerra ou em última instância querer defender terceiros com os quais se possui
algum tipo de relacionamento.
a) defesa própria,
c) defesa de terceiros.
Quanto à guerra, é certo que caberá sempre uma discussão quanto à validade
Hora de praticar:
dos valores que sustentam esses motivos, entender quais. De outra maneira,
caberá sempre a pergunta: Quais os motivos que levaram um país a seguir este
rumo e se realmente? Quais os motivos que levam uma pessoa acreditam que
a guerra é necessária e válida após outras tentativas de solucionar o conflito.?
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sendo que, em caso de desobediência, esta autoridade terá o direito de castigar
o infrator. Exemplos de normas básicas da moral:
1) Não matar
3) Não furtar/roubar
Quando uma decisão precisa ser tomada em face de um conflito, algum interesse
estará sempre sendo contrariado, fato este que pode trazer como consequência
prejuízos morais e financeiros, de natureza individual ou coletiva. Exemplo:
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questões envolvendo bancos e clientes; leis com forte questionamento social.
A regra moral para existir deve ser aceita pela maior parte da sociedade.
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seu meio social. A ética é teórica e reflexiva.
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4- Eu poderia divulgar isso para o público ou alguém que respeito?
Concluímos que dilemas morais, muitas vezes são situações nas quais
nenhuma situação é satisfatória e os argumentos desafiam a quem tenta
criar regras para decidir o que é certo e o que é errado.
Hora de praticar:
Com recorde de rejeição, quem sai do BBB 21 (EPTV/Globo) nesta terça-feira (23) é
Karol Conká, com 99,17% dos votos. Ela é a participante mais rejeitada de toda a
história do Big Brother Brasil.
Karol foi eliminada no paredão em que encarava Arthur, que recebeu 0,54% dos
votos, e Gilberto, que recebeu 0,29% dos votos.
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Indicada pela líder Sarah, Karol não teve chance de escapar do quarto paredão do
BBB 21. A rapper conseguiu o feito na segunda semana, depois de ser indicada ao
paredão por um Big Fone atendido pelo brother Gil.
Karol Conká será entrevistada por Ana Maria Braga nesta quarta-feira (24), no Mais
Você (EPTV/Globo), a partir das 9h30.
RECORDE DE REJEIÇÃO
Conká atingiu um índice de rejeição maior que Nego Di, participante eliminado
com 98,76% na semana passada. O comediante passa a ocupar o segundo lugar no
ranking de rejeição em um paredão triplo em toda a história do Big Brother
Brasil. Karol fica em primeiro.
Atrás deles, em terceiro, vem Patrícia Leite, participante do BBB 18 que saiu com
94,26%, a mais alta até esta edição.
Karol foi eliminada no paredão em que foi indicada pela líder Sarah. A brasiliense
justificou o voto citando atitudes incoerentes da rapper. "Uma pessoa não tem
como mudar uma opinião de 8 a 80 tão rápido. Sinto que ela me dá um tapa e
depois um beijo", explicou Sarah.
Como foi indicada pela líder, Karol não teve a chance de escapar do paredão com a
prova bate e volta - quem é indicado pelo líder ao paredão não pode participar da
prova. (...)
Desde a primeira semana do BBB havia um apelo do público para colocar a rapper
no paredão, em boa parte devia as atitudes dela com Juliette Freire e Lucas
Penteado, participante que, inclusive, pediu para sair do programa.
Karol foi eliminada no paredão em que encarava Arthur, que recebeu 0,54% dos
votos, e Gilberto, que recebeu 0,29% dos votos.
Indicada pela líder Sarah, Karol não teve chance de escapar do quarto paredão
do BBB 21. A rapper conseguiu o feito na segunda semana, depois de ser
indicada ao paredão por um Big Fone atendido pelo brother Gil.
Karol Conká será entrevistada por Ana Maria Braga nesta quarta-feira (24), no
Mais Você (EPTV/Globo), a partir das 9h30.
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Matéria abaixo: https://capricho.abril.com.br/entretenimento/bbb21-karol-conka-
pode-perder-ate-r-5-milhoes-apos-cancelamento/
As atitudes da sister repercutiram fora da casa e pode fazer com que ela perca
contratos
O BBB21 começou há pouco mais de uma semana, mas parece que faz meses.
O público que estava esperando entretenimento barato para se alienar um
pouco, acabou encontrando muitas discussões intensas que. aconteceram no
reality, protagonizadas principalmente por Karol Conká. A rapper deu o que falar
fora da casa com suas atitudes em relação a Lucas Penteado a Juliette, e foi
cancelada nas redes sociais As consequências disso podem afetar não só sua
popularidade, mas também o seu bolso.
O levantamento levou em conta que a cantora pode levar até seis meses para
se recuperar da crise de imagem. Além disso, foram considerados os custos
de produção de conteúdo, uso de imagem e postagem no perfil da artista.
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Dizemos que o mundo é globalizado, pois os conceitos morais e culturais
não são mais apenas locais, pois abrangem várias pessoas pelo mundo. Um
pensamento ou uma atitude globalizada é capaz de exercer influência sobre o
mundo todo. E não apenas sobre a região em que vivemos.
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A globalização, portanto, promoveu a aproximação e influência entre
pessoas, culturas, empresas e nações. E esse é um processo que não para. O
acesso às tecnologias “globalizantes”, bem como a adoção de políticas cada vez
mais globais, ou seja, que atendam necessidades mundiais, como as que se
referem à preservação do meio ambiente, tem crescido progressivamente.
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Quando a Ética tem como objeto os valores de uma única cultura, a sua
aplicação é mais simples, pois aquilo que é considerado certo e errado sofre uma
variação menor. No entanto, quando existem vários sistemas morais envolvidos,
o agir ético torna-se mais complexo.
Hora de praticar:
Reflita:
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capacidade dos seus colaboradores de se relacionarem bem uns com os outros.
O bom profissional, deve ser alguém que saiba estar com os outros de
uma maneira positiva, que consiga estabelecer soluções conjuntas no ambiente
de trabalho, promovendo o bem-estar coletivo em qualquer tipo de ambiente de
trabalho, hospitais, escolas, supermercados, fábricas, oficinas, academias etc.
Desta forma, buscar uma postura ética já não pode ser visto como um “algo mais”
por quem deseja ser um profissional valorizado. Ser ético é uma exigência básica
de mercado.
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comunidades em que atuam e a sua atuação como agentes de transformação
positiva na sociedade e no meio ambiente são muito valorizados.
O movimento iniciado na escola das relações humanas que passa a
enxergar o indivíduo como um ser com necessidades que precisam ser
atendidas promoveu mudanças significativas, que tiveram uma ênfase ainda
maior com a fixação do capitalismo como ideologia dominante, pois a partir disso
todos os seres humanos, independente de origem, idade, crenças, passam a ser
vistos como “consumidores” e é esse um dos grandes dilemas éticos das
Empresas modernas.
A pratica da ética, concretiza-se no campo da atuação diária, corriqueira
e cotidiana e não deve ser apenas em ocasiões excepcionais geradoras de
conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando
for conveniente, mas o tempo todo.
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Atualmente a imagem institucional está intimamente ligada às ações
práticas realizadas pela organização em seu dia a dia. Historicamente, empresas
que falharam ao utilizar processos de fabricação ou comercialização
considerados não éticos, por exemplo, oferecendo produtos fabricados com
mão-de-obra “escrava”, trabalho infantil, etc. não foram aceitos pelos
consumidores mais esclarecidos que em muitos casos realizam os chamados
boicotes às marcas que agem dessa forma, gerando queda nas vendas e
gerando abalos à saúde financeira das Empresas.
A Ética Empresarial envolve princípios que devem orientar o
comportamento desejável no mundo corporativo e a Responsabilidade Social
refere-se à obrigação da Empresa maximizar o seu impacto positivo sobre as
pessoas com quem se relaciona, são estes os stakeholders: Clientes, acionistas,
funcionários, comunidade, fornecedores e governo. Alguns autores, como
McIntosh (2001), ampliam o conceito para a chamada Cidadania corporativa, em
que é feito um paralelo entre os direitos e deveres do cidadão individual e o
comportamento esperado da Empresa como organização que além de precisar
produzir produtos dentro de padrões de qualidade ou prestar serviços de alto
padrão, envolvem dimensões éticas que devem integrar tais princípios à
estratégia e à Cultura organizacional.
O consumidor hoje, avalia a Empresa não apenas pelos seus produtos,
mas também pela forma com que os seus funcionários são tratados, pela ética
com que realiza os seus negócios, pelo cuidado com o meio ambiente durante e
após os processos produtivos, assim como também por envolvimento em
questões ligadas a corrupção e propinas. Empresas que não seguem padrões
éticos perdem clientes para empresas que praticam valores como pratica do
respeito à diversidade e colaboração com as comunidades em que atuam em
escolas, postos de saúde, entidades sociais e cuidados ambientais. Exigindo
mudanças no papel industrial de “predador de Recursos” para Agente de
transformação positiva da sociedade.
Alguns fatores como a concentração de renda e a desigualdade social
existente, fizeram com que o papel social das Empresas ganhasse maior
relevância, como uma alternativa para suprir carências sociais, que faz com que
invistam cada vez mais em questões do tipo:
a) Assistência à comunidade local,
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b) Oferecimento de benefícios não-obrigatórios aos seus empregados
c) Procedimentos éticos nas relações de consumo,
Embora a atuação social das organizações possa parecer deslocada do foco nos
negócios, encontra suas bases na convergência com os valores dos clientes e
consumidores e se mostra um verdadeiro investimento, pois o consumidor
prefere consumir de Empresas que são socialmente responsáveis e, portanto,
essa imagem que mostram no mercado passa também a ser um diferencial
competitivo.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
de trabalho ela é ainda mais importante. Afinal, atitudes inadequadas podem
afetar o desempenho e a reputação de uma empresa.
Uma postura proativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que
foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo
que ele seja temporário.
Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar
o lixo, mas você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na
rua, podendo futuramente entupir uma saída de escoamento e causando o
acumulo de água quando chover. Você pode atender num balcão de informações
respondendo estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria, e estará
cumprindo seu dever, mas se você se mostrar mais disponível, talvez sorrir, ser
agradável, a maioria das pessoas que você atende também serão assim com
você, e seu dia será muito melhor.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro
trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem
perder, nunca, a dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando,
aprendendo, experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer
as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos
detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização
profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a
seu viver.
Sigilo: Alguns assuntos são confidenciais por segurança, e não é nada ético
sair falando aos quatro ventos sobre coisas que não dizem respeito a
determinados públicos. Informações sigilosas geralmente estão protegidas por
lei e, caso algum funcionário quebre este protocolo, a pena é certa.
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e a capacidade de ajudar os demais, tudo com a finalidade de realizar um bom
trabalho de forma geral.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
é esperado em termos de relações humanas, abrangendo temas como:
Prevenção e repressão a crimes de genocídio, eliminação da discriminação
racial, eliminação da discriminação contra as mulheres, direitos das crianças e
das pessoas com deficiência.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
A Ética e a responsabilidade social também podem ser avaliadas de
acordo com a participação da Empresa em relação à aplicação das dimensões
importantes para a cidadania. São estas:
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4 – Dimensão Cidadã: Trata das contribuições da empresa com o bem-estar da
comunidade e que visam a qualidade de vida. Engloba questões de
responsabilidade legal, responsabilidade socioambiental, os investimentos em
projetos culturais, projetos na área da educação. Erradicação do trabalho infantil,
Profissionalização de jovens, auxilio a entidades que ajudam portadores de
deficiências, etc. atuando em alguns destes segmentos a Empresa investe na
sua imagem ao mesmo tempo em que ajuda a diminuir problemas sociais.
Hora de praticar:
Pesquise:
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então, o consumidor era a parte mais vulnerável, e, muitas vezes,
economicamente mais frágil (hipossuficiente). Esta tendência de proteção do
consumidor é mundial, e a ONU, ao estabelecer resoluções e recomendações
nessa linha protetiva, tem inspirado diversas legislações nacionais, a exemplo,
no Brasil, do Código de Proteção e Defesa do Consumidor (CDC).
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Fornecedor: É toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou
estrangeira que desenvolva atividade de produção, montagem, criação,
construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou
comercialização de produtos ou prestação de serviços.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
5. Proteção contra publicidade enganosa ou abusiva: O consumidor tem o
direito de exigir que tudo o que for anunciado seja cumprido. Se o que foi
publicado no anúncio não for cumprido, o consumidor tem direito de cancelar o
contrato e receber a devolução da quantia paga. A publicidade enganosa e a
abusiva, que busca coagir o consumidor ou induzi-lo a cometer erro no ato da
compra, é proibida pelo CDC e é considerado crime (art. 67, CDC).
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atendimento ao consumidor pelos órgãos públicos ou empresas concessionárias
desses serviços.
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Em 1906 foi realizado o “Primeiro congresso operário Brasileiro”, que
recomendava que o operário “fizesse o possível” para trabalhar no máximo 8
horas por dia. Apesar de ter surgido como uma ideia boa, não gerou mudança
alguma. Paralelamente ao Brasil, o mundo busca melhores condições para os
trabalhadores o que influencia os movimentos operários brasileiros.
Entre 1930 e 1943, foi um período d intensa atividade legislativa, com a criação
de vários “Decretos-Lei”, para diversas categorias profissionais. E em 1° de Maio
de 1943 toda essa legislação foi reunida num único diploma legal, o Decreto-lei
n° 5452, mais conhecido como Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT,
que entrou em vigor em 10 de Novembro de 1943.
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1949 – Criação da Lei 601 que trata do descanso semanal remunerado
1962 – Criação da Lei 4092 que criou a gratificação natalina (Décimo terceiro
salário)
1966 – Criação da Lei 5107 que institui o FGTS - Fundo de Garantia por Tempo
de Serviço.
13° Salário: Os trabalhadores têm direito a um 13° salário no final do ano, sendo
que o valor do benefício é proporcional à quantidade de meses trabalhados
durante o ano, na proporcionalidade de 1/12 avos do valor do salário para cada
mês trabalhado. Pode ser pago em 2 parcelas o que ocorre geralmente nos
meses de novembro e dezembro.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Adicional Noturno: Quem trabalha entre 22horas e 05 horas do dia seguinte,
tem direito a uma remuneração extra de, no mínimo 20% sobre o valor normal
de sua hora de trabalho.
Adicional por horas extras: Horas adicionais às horas contratadas devem ser
pagas com um adicional de no mínimo 50% do valor da hora normal de trabalho.
A porcentagem pode ser maior dependendo de acordos trabalhistas específicos
por Empresa / categoria.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
“Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não
remunerada prestada por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza
ou a instituição privada de fins NÃO lucrativos que tenha objetivos cívicos,
culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência à
pessoa. (Redação dada pela Lei n.º 13.297, de 2016)
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem
obrigação de natureza trabalhista previdenciária ou afim.
Art. 2.º O serviço voluntário será exercido mediante a celebração de termo de
adesão entre a entidade, pública ou privada, e o prestador do serviço voluntário,
dele devendo constar o objeto e as condições de seu exercício.
Art. 3.º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas
que comprovadamente realizar no desempenho das atividades voluntárias.
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar
expressamente autorizadas pela entidade a que for prestado o serviço
voluntário.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
profissional, o sigilo é uma questão fundamental que envolve respeito ao
outro.
➢ Respeito à singularidade: histórias de vida diferentes, culturas, Empatia,
solidariedade, perdão, acolhimento e apoio, sensibilidade entre outras
atitudes.
➢ Se a proposta inicial é de trabalho voluntário não há vínculo empregatício
e se foi previamente combinado tem que ser respeitado.
➢ Relacionamento interpessoal respeitoso com todos os envolvidos.
➢ Existem várias formas de Trabalho voluntário possíveis. Qualquer serviço
prestado sem remuneração e por vontade própria é um serviço voluntário,
por exemplo realizar manutenção predial, reparos, transporte de bens e
pessoas, etc.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
O código de ética age como um “guarda-chuva”, orientando de maneira
geral as tomadas de decisões dos profissionais de uma organização conforme
seus valores na direção de um comportamento ético. As normas internas da
organização deverão relacionar comportamentos que poderão ocorrer nas
atividades cotidianas da empresa. É desejável a participação dos stakeholders
na construção do código de ética. O que precisa ser levado em consideração é
o conjunto de relacionamentos internos e externos que a empresa mantém.
Ocorre que muitos códigos de ética não abrangem comportamentos ligados com
a rotina da empresa, adotando modelos genéricos e abstratos que dificultam sua
implantação e cumprimento por parte de todos os envolvidos, quanto mais claros
menores são as possibilidades de quebras.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Até agora, falamos sobre ética em Empresas quede forma tradicional
fabricam produtos ou prestam serviços e falamos sobre como funciona a ética
nestes setores.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
No Brasil, o ponto forte da Economia criativa são os festivais de música,
espetáculos teatrais, feiras ao ar livre, filmes, campanhas publicitárias que
consumimos diariamente na TV, rádio, jornais e redes sociais. Esse volume de
atividades culturais gera mais de 850 mil empregos formais no país, isso sem
falar de quem trabalha como freelancer ou prestador de serviço para o segmento.
Hora de praticar:
• Consumo (design, arquitetura, moda e publicidade)
• Mídias (editorial e audiovisual)
• Cultura (patrimônio e artes, música, artes cênicas e expressões culturais)
• Tecnologia (P&D, biotecnologia e TIC)
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Meryl Streep, uma prisioneira polonesa em Auschwitz recebe um
“presente” dos nazistas: ela pode escolher, entre o filho e a filha, qual será
executado e qual deverá ser poupado.
Pierre e a medicação¹
Na Europa, uma mulher estava perto da morte com um tipo especial de câncer.
Havia uma droga que os médicos pensavam que podia salvá-la. Era uma forma
de medicamento que um farmacêutico, que residia na mesma cidade, havia
descoberto recentemente. O preparo da droga era muito caro e dispendioso, mas
o farmacêutico cobrava dez vezes mais do que a droga lhe custava. Ele cobrava
R$20.000,00 por uma pequena dose da droga.
Pierre, marido da mulher enferma, foi a cada pessoa que conhecia e pediu o
valor emprestado, mas conseguiu juntar somente a quantia de R$10.000,00.
Era um dever furtar a droga para a sua esposa se não havia outra maneira?
Tinha o farmacêutico o direito de cobrar o quanto quisesse já que não havia uma
lei estabelecendo limites no preço? Por quê?
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Orientações - Júri simulado
Por fim, cada grupo tem um tempo para suas considerações finais.
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2. Exercitar a expressão e o raciocínio.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver
sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os
argumentos fundamentais.
Passos
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12. O público avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o
que faltou.
Avaliação
Referência Bibliográfica
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já tinha gente me ligando dizendo que toda a fábrica estava sabendo, que o
diretor da fábrica estava sabendo", disse o auxiliar de almoxarifado Renan
Magno Silva.
"A gente não fez com intenção de prejudicar a empresa. Só fizemos o que estava
na internet, que seria pegar um local sério e fazer um vídeo. A gente estava
trabalhando, uma pessoa começou a dançar do nada e todo mundo dançou",
disse Rodrigo Nassif, auxiliar de produção.
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ORGANIZAÇÃO DAS AÇÕES DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
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5. SEGURANÇA DOS TRABALHADORES
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Tabela 1: Matriz de avaliação de riscos
Fonte: MGSO (2019)
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trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação
funcional que cause morte, a perda ou a redução da capacidade para o trabalho
permanente ou temporária” (INSS, 1991). Ainda de acordo com INSS (1991), os
acidentes do trabalho podem ser classificados como:
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5.1.1 Agentes Físicos: São as diversas formas de energia geradas por
equipamentos e processos que podem causar danos à saúde dos trabalhadores
expostos, tais como: ruído, calor, frio, vibrações, radiações ionizantes e não
ionizantes, pressões anormais e umidade. A tabela abaixo relaciona os
principais agentes ou riscos físicos, descrevendo também suas fontes e
principais danos aos trabalhadores.
5.1.2 Agentes Químicos: São aqueles que podem reagir com os tecidos
humanos ou afetar o organismo, causando alterações em sua estrutura e / ou
funcionamento. Podem ser sólidos, líquidos ou gasosos.
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➢ Líquidos: São os ácidos e solventes que, em forma de pequenas partículas
em suspensão no ar, podem causar danos ao sistema respiratório.
➢ Gasosos ou vapores: Exemplos: vapores de ácidos, óxido de nitrogênio,
monóxido de carbono, vapores metálicos de mercúrio, arsênio, manganês,
etc.
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Como exemplos de riscos ergonômicos podem ser destacados: Trabalho físico
pesado, posturas incorretas, ritmos excessivos, monotonia, trabalho noturno e
em turnos, jornada prolongada, conflitos profissionais. Decorrentes destes
riscos, várias consequências podem ser relacionadas, tais como: cansaço,
lombalgia, DORT – Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho, LER
– Lesões por Esforços Repetitivos, fraqueza, dores musculares, hipertensão
arterial, diabetes, úlcera, alterações do sono, taquicardia.
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obrigações são: usar o EPI apenas para a finalidade a que se destina,
responsabilizar-se por sua guarda e conservação.
Onde:
NA: Número de acidentes ocorridos (SPT/ CPT) em um determinado período de
tempo.
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NP: Número de dias perdidos pelo trabalhador acidentado (entre o dia seguinte
ao do acidente e o dia da alta médica), em um determinado período de tempo.
Não são computados os acidentes SPT.
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atribuições, pode-se destacar a busca de medidas de prevenção de
acidentes e doenças decorrentes do trabalho.
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As vantagens da implantação de um SGI incluem:
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conduzida, como a existência ou não de sistemas de gestão já implantados,
sejam quais forem, a cultura de gestão em vigor na empresa, o planejamento da
direção, considerando objetivos, prazos e motivações. Os recursos financeiros e
humanos também têm grande influência neste processo.
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- Programas de controle de documentos e dados;
- Instruções de trabalho;
- Sistemas de gestão de registros;
- Sistemas de calibração;
- Programas de auditoria interna;
- Controles de procedimentos para não-conformidades;
- Programas de ações corretiva e preventiva;
- Reuniões para análise crítica pela administração.
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5.7 SISTEMAS TOTALMENTE INTEGRADOS
A proposta do SGI envolve um sistema de gestão homogêneo, adequado tanto
aos requisitos da ISO 14001 e aos da BS 8800 / OHSAS 18001. Todos os
elementos dos sistemas de gestão são comuns, ou seja, há apenas um:
- Conjunto de documentos;
- Política abrangendo os diferentes requisitos;
- Representante da administração;
- Sistema de gestão de registros e de treinamentos;
- Sistema de controle de documentos e dados;
- Conjunto de instruções de trabalho;
- Sistema de calibração de equipamentos;
- Programa de auditoria interna (incluindo uma única equipe de auditores
qualificados);
- Plano de reação às não-conformidades específicas;
- Programa de ações corretiva e preventiva;
- Sistema de gestão de registros;
- Reunião para análise crítica pela administração.
Os elementos relativos aos requisitos de cada uma das normas que não forem
comuns tornam-se procedimentos independentes.
Segundo Soler (2002), “o principal argumento que tem compelido as empresas
a integrar os processos de qualidade, meio ambiente e de segurança e saúde no
trabalho é o efeito positivo que um SGI pode ter sobre os funcionários. A sinergia
gerada pelo SGI tem levado as organizações a atingir melhores níveis de
desempenho, a um custo global muito menor”.
Visto que ainda não há uma norma ou guia específico para implementação de
SGI, a mesma deve estar baseada no atendimento aos requisitos específicos
das normas ISO 14001 e pelos guias (ou diretrizes) BS 8800 e OHSAS 18001.
Além disso, é importante salientar que não existe organismo credenciador que
tenha estabelecido procedimentos permitindo a emissão de certificados baseados em
SGI. Os requisitos devem, portanto, contemplar os seguintes elementos:
• Análise crítica inicial;
• Política integrada de meio ambiente e segurança e saúde no trabalho;
• Planejamento, implementação e operação;
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
• Verificação e ações corretivas;
• Análise crítica pela administração.
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ORGANIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS
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6. O PAPEL ESTRATÉGICO DA SELEÇÃO DE PESSOAL
Para uma Empresa sobreviver ela tem que ter uma Missão que é o
propósito da Empresa existir, uma Visão que diz onde ela pretende chegar e
como ela quer ser vista num determinado período de tempo, e Valores, que são
os ideais de atitudes e comportamentos que devem estar presentes nos
colaboradores e na forma da Empresa se relacionar com os seus parceiros, e, é
este conjunto que irá nortear as ações da Empresa rumo aos seus objetivos.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Quando pensamos no termo “Estratégia”, estamos pensando no “como”,
ou seja, na forma pela qual vamos atingir os objetivos planejados e é aí que entra
o papel das pessoas na organização.
A concorrência está cada vez mais acirrada, os clientes cada vez mais
exigentes, assim o nível de dificuldade para atender as necessidades destes
clientes cada vez mais informados aumenta proporcionalmente ao avanço das
comunicações, da tecnologia, enfim, do mundo, e faz com que a necessidade de
trabalhar com pessoas capacitadas e envolvidas seja cada vez mais, um
diferencial competitivo.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Você já deve ter ouvido a expressão “A pessoa certa no lugar certo” e é
disso que se trata, o setor de Recrutamento e Seleção deve estar alinhado às
necessidades de cada departamento, e da Empresa como um todo, para
oferecer-lhe sempre as pessoas adequadas para cada momento, para fazer o
negócio crescer na medida certa das necessidades, trazendo para a empresa a
sua expertise, criatividade, conhecimento e habilidade para resolver problemas.
Hora de praticar:
Sem consultar o material da apostila, realize uma proposta sobre como seria um
processo seletivo para uma vaga de “Recepcionista para Fábrica de grande
porte”. Sugira o passo-a-passo desde o início da necessidade da contratação até
o momento em que o candidato estiver pronto para a admissão.
124
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Não se preocupe com “acertar” neste momento. Ao longo do curso, na medida
em que ampliarmos o conhecimento poderemos refazer esta atividade e
fazermos uma autoanálise sobre a evolução obtida.
125
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
e aos Valores organizacionais, através da disseminação dos mesmos via
comunicação interna, treinamentos e a prática.
126
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
O Planejamento e previsão de pessoal, pressupõe que o setor de recursos
Humanos deve disponibilizar a quantidade de profissionais necessários para
desempenhar todas as atividades e em todos os setores que fazem parte da
organização, nem mais, nem menos, por isso a definição do quadro funcional
requer uma análise detalhada de todos os fatores que podem interferir na
contratação e qualificação profissional, nas questões técnicas que impactem na
presença dos funcionários, na produtividade entre outros fatores, para se chegar
num cálculo que permita dimensionar a mão de obra de forma mais exata
possível e adaptar os seus modelos de seleção para atender estas demandas.
É claro que este levantamento é feito junto com as áreas que sabem na
prática das necessidades para produzir de acordo com a demanda, a tecnologia
disponível entre outras variáveis específicas. Uma vez realizado o planejamento
o mesmo deve ser respeitado, pois vai interferir no orçamento anual planejado.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
pessoal e é analisado o histórico em relação a esse fator e são acompanhados
os índices de pessoal nestas situações. E em determinar os níveis históricos de
pessoal; e em projetar a quantidade de pessoal necessária, e planeja de acordo
com a necessidade que houve no passado e no futuro do fator estratégico
analisado. Ocorre, por exemplo em situações em que existe um Plano de
expansão da Empresa. Pensando no caso da escola, se houvesse um projeto
de aumento da quantidade de salas de aula, poderia se contar com a contratação
de mais professores e mais merendeiras.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
planejamento, o RH pode disseminar a importância desta prática para otimizar
as contratações e a gestão da mão de obra.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
ligados à função em si, mas podem alterar as características do “Profissional
ideal” a ser contratado, para citar um exemplo é possível que, se houve mudança
no gestor do departamento, ele prefira que sejam contratadas pessoas com
determinadas características com as quais ele tem maior afinidade. Por exemplo,
pessoas mais quietas, ou ao contrário, mais agitadas, ou às vezes o candidato
certo é aquele diferente, que vai dar aquele “toque” que falta ao departamento.
130
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Figura 1: Modelo de descrição de cargo
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Fonte:
https://static.docsity.com/documents_first_pages/notas/2015/08/18/a8a8be6223f8f369d217162
03c2833b7.png
Hora de praticar:
132
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
É de fato, a Requisição de Empregado que dá início ao processo seletivo.
A requisição precisa passar pela aprovação de Recursos Humanos e da
liderança da área requisitante com o objetivo de que não sejam feitas
contratações em quantidade superior ao que foi planejado e já está dentro do
orçamento planejado.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
voluntariamente de vagas de níveis acima do atual (promoções), ou tenham
oportunidade de ampliar os seus conhecimentos em outras áreas, desde que
possuam os requisitos solicitados e geralmente requer a ciência do superior
imediato na posição atual.
VANTAGENS:
DESVANTAGENS
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
uma única vaga) podem acabar interferindo negativamente no
desempenho dos não aprovados.
➢ Pode ocorrer resistência dos gestores de disponibilizar o candidato para
participar do processo seletivo.
➢ Em caso de candidatos com um histórico longo na mesma Empresa, é
possível que reduza a possibilidade de trazer novos conhecimentos e
inovações.
➢ Em muitos casos os candidatos não possuem experiência na nova
função.
➢ Existe a possibilidade de os candidatos já possuírem “vícios” que talvez
sejam mantidos por já terem crenças formadas a respeito da Empresa.
➢ Se o candidato não tiver um bom desempenho na nova função, e esta for
uma promoção, dificilmente existe a possibilidade (nem o clima) para
retornar à posição anterior.
Todas as desvantagens citadas podem e devem ser administradas pelo
RH e pela Empresa como um todo, o que pode gerar um desgaste em vários
níveis.
VANTAGENS
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
DESVANTAGENS
➢ Altos custos com o recrutamento, principalmente na divulgação das vagas
em diferentes mídias para atingir maior pública alvo.
➢ Os profissionais precisam se adaptar a uma nova cultura, o que nem
sempre é fácil.
➢ Se a imagem da Empresa no mercado de trabalho for negativa, se tiver
passado por algum tipo de crise econômica, moral ou outra qualquer,
haverá uma dificuldade em realizar a captação de talentos para as vagas.
➢ Candidatos com baixo nível de maturidade podem criar um clima
desfavorável fazendo muitas comparações (se negativas para o
contratante) entre a Empresa contratante e os empregos anteriores.
136
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
➢ Agências de empregos físicas ou virtuais, Consultorias de RH, ou ainda,
Headhunters. Neste caso o recrutamento e a seleção são terceirizados e
o contratado é responsável pelo recrutamento como um todo, pelo
processo seletivo previamente definido com o contratante, que pode
participar das fases intermediárias ou finais do processo de acordo com o
seu próprio interesse e disponibilidade. Muitas vezes, as agências já
possuem um banco de candidatos para posições-chave que mantem
atualizado para oferecer aos seus clientes soluções rápidas e eficientes.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Basicamente inicia com a triagem dos currículos dentro do perfil. Cada uma das
fases vai avaliar pontos diferentes dos candidatos para comprovar que de fato
possuam os requisitos necessários. Normalmente para vagas técnicas são
aplicadas provas específicas.
138
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
curriculum, corre-se o risco de chamar candidatos que não tem as condições
mínimas para participar da vaga (e as vezes são chamados) o que gera uma
perda de tempo de ambas as partes.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
6.8 FERRAMENTAS UTILIZADAS EM PROCESSOS SELETIVOS TESTES
DE SELEÇÃO
140
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Os testes de conhecimentos técnicos testam, as habilidades técnicas do
candidato para a área específica na qual irá trabalhar. Esse tipo de teste é usado
para vagas que precisam de um conhecimento específico ou um alto grau de
conhecimento para o exercício de uma atividade, tal conhecimento é o “coração”
da vaga.
O teste pode ser teórico ou prático dependendo da escolha da Empresa
pode ter ambas modalidades. Vamos usar como exemplo, a busca por um
candidato para a vaga de operador de empilhadeira, que apesar de ter feito
curso, não tem domínio do equipamento. Se ele não atender um requisito
indispensável não tem como dar continuidade ao processo. Se, digamos, que
ele está se candidatando a outra vaga num local onde tenha empilhadeiras que
ele poderia usar apenas eventualmente ele poderia até ser contratado e
desenvolver aos poucos, sem pressão, tal habilidade.
É importante que o avaliador tenha a percepção sobre se o problema é
falta de perícia mesmo ou se outros fatores, como o nervosismo decorrente de
estar sendo avaliado, leva a pessoa a cometer erros. Muitas vezes, sem o teste
for aplicado por profissionais experientes, estes conseguem identificar se existe
potencial no candidato em corrigir em pouco tempo as suas dificuldades.
Na maioria das vezes estes testes são aplicados pelas áreas e não pelos
profissionais de recursos humanos.
TESTES PSICOLÓGICOS
TESTE DE PERSONALIDADE
141
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
A personalidade pode interferir no bom desempenho do candidato, por
exemplo, candidatos mais extrovertidos geralmente se dão bem em vagas em
que precisem lidar com pessoas. Já candidatos mais quietos se encaixam bem
em áreas de pesquisa, ou que exijam concentração, sigilo. Infelizmente, em
alguns casos os testes são manipulados, quando as pessoas respondem
baseado no que elas acham que é esperado dela e não em como elas são na
realidade.
E este é um dos motivos pelos quais nenhum teste deve ser tomado como
verdade absoluta, e sim o resultado de um, deve ser confrontado com os outros
resultados obtidos de outras ferramentas e etapas. Para observar personalidade,
entrevista e dinâmica de grupo são boas opções.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
TESTE PALOGRÁFICO
TESTE DE QI
143
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Antes mesmo da pandemia, iniciada em 2020, já estava timidamente
ocorrendo uma migração dos processos seletivos tradicionais, para os
processos informatizados, devido às Empresas começaram a receber currículos
de candidatos através dos seus sites, aproveitando o interesse dos candidatos
em fazer parte do quadro funcional para fazer a divulgação na comunidade dos
seus produtos e serviços, assim como outras ações buscando incrementar a
imagem positiva da Empresa.
Uma vez no site, plataformas especializadas dão início aos processos e
são realizados vários testes, principalmente de idiomas, de tendências
comportais no trabalho, entre outras. Entrevistas por meios eletrônicos já eram
frequentes antes mesmo da pandemia, pois facilitavam para os contratantes por
permitir-lhes otimizar o tempo, assim como para os candidatos que não
gastavam tempo nem dinheiro com deslocamentos, permitindo se candidatar a
vagas em lugares distantes.
Testes realizados por meios tecnológicos, também tem correções e
resultados rápidos e a IA (Inteligência artificial), consegue cruzar vários dados
de um candidato ao simples toque de um teclado, oferecendo dados estatísticos
e comparativos. A tendência veio para ficar, e mesmo empresas conservadoras
cogitam a possibilidade de manter seus processos seletivos automatizados ou
híbridos.
Existem vários tipos de Entrevistas, porém iremos nos deter nos tipos
mais comuns na atualidade: Entrevista por competências, Entrevista Técnica,
Entrevista do tipo “Painel” e Entrevista coletiva.
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Passo a passo para o entrevistador:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
➢ Utilize uma linguagem de fácil compreensão e que esteja de acordo com
o nível da vaga que está sendo trabalhada.
➢ Fique atento não apenas ao que ele diz, mas também à linguagem não
verbal.
➢ Faça as perguntas conforme o tipo de entrevista que será realizado.
➢ Ao final fale um pouco sobre a vaga, horários, sobre a Empresa em geral
(produtos, posicionamento de mercado ou o que for relevante), sobre os
próximos passos do processo seletivo, a remuneração e benefícios (se a
política / prática da Empresa permitir) e pergunte se o candidato tem
alguma dúvida, se tiver esclareça-as.
➢ Despeça-se do candidato sem lhe dar indícios sobre se foi aprovado ou
não. Caso ele pergunte, explique que ainda entrevistara outros candidatos
para este processo seletivo. Explique que ele receberá um retorno sendo
aprovado ou não. E CUMPRA!!
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
experiência pela qual você passou em que trabalhando em equipe você
conseguiu resolver um problema”.
Questões pessoais
Observações gerais:
147
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Este tipo de entrevista, foca estritamente os conhecimentos técnicos do
candidato. Mesmo que o candidato já tenha feito um teste técnico e tenha sido
aprovado. A entrevista será conduzida por um profissional da área requisitante
que conheça bem a função a ser desempenhada. Neste momento o recrutador
poderá se aprofundar um pouco mais nas experiências anteriores e
conhecimentos técnicos que o candidato possui. Também é uma fase
eliminatória.
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
ENTREVISTA TIPO “PAINEL”
149
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Quando aplicar uma dinâmica de grupo?
150
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Dependendo da apresentação ela pode funcionar como um “quebra-gelo”
para deixar os candidatos mais à vontade ou pode ser colocada alguma atividade
rápida e leve para descontrair.
Eles têm que ter a sensibilidade de entender que talvez os candidatos não
estejam prontos e podem ser avaliados em suas potencialidades, evitando
julgamentos precipitados, e, quem observa tem de manter uma atitude neutra,
que não passe mensagens de aprovação ou desaprovação.
151
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Após o término da dinâmica, os observadores se reúnem e discutem um
a um a participação dos candidatos em termos de pontos fortes e pontos a
desenvolver. Neste momento é possível identificar candidatos com perfil ou
potencial para ocupar outras vagas / posições que podem ser deixados num
“Banco de candidatos” e serem contatados no futuro. Esta é uma ótima opção,
tanto para processos seletivos internos quanto externos.
Hora de praticar:
Também pode se solicitar a algum grupo de alunos que eles tragam para a
próxima aula alguma dinâmica de grupo e apliquem nos colegas e façam em
conjunto a avaliação do que foi observado.
A ESCOLHA DO CANDIDATO
Após o término do processo seletivo, será escolhido o candidato que irá ocupar
a vaga.
Internas: ,
152
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
➢ Outras exigências previstas nas políticas da Empresa, ou previstas
internamente (por exemplo, requisitos de normas de qualidade. Ex Iso
9000 ou outras)
➢ Dar retorno aos candidatos que ainda não tenham recebido.
➢ Agendamento de exame médico admissional ou encaminhamento ao
departamento de saúde.
Externas:
Hora de praticar:
153
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
O candidato interno que passou por um processo seletivo e não foi
aprovado, tem que ser muito bem acolhido. É recomendável que seja realizada
uma entrevista de feedback individual com cada um dos participantes em que
seja assinalado para eles o que foi considerado como pontos fortes em sua
performance e o que ele precisa trabalhar para melhorar, deixando claro que
cabe a ele próprio realizar tais melhorias e não é responsabilidade da Empresa.
154
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
➢ Apresentação com informações da Empresa e dos seus Produtos:
Histórico, esclarecer se existem filiais, onde, quantidade de
colaboradores, formas de interação entre as filiais, certificações que a
Empresa possui e o seu significado, etc.
➢ Apresentar missão, Visão e Valores da organização e os objetivos de
curto médio e longo prazo
➢ Organograma geral, apresentando todos os departamentos e
funcionalidades. Isto para saber como se estrutura a Empresa, a
hierarquia e a interação entre os departamentos. Conhecer a sua
participação dentro do todo.
➢ Apresentação do espaço físico, onde estão localizados os locais de uso
comum: Refeitório, DP, RH, relógios de ponto, sanitários, etc.
➢ Se existir um manual de ética organizacional deve ser entregue na
integração, colhendo assinatura do colaborador que comprove o
recebimento do mesmo. Se não houver, explicar as regras de conduta, o
que é permitido ou não no ambiente de trabalho.
➢ Práticas de segurança adotadas na Empresa: Uso de EPIs, trânsito dentro
da Empresa, pontos de encontro, informações sobre comissões de
segurança, entre outros.
➢ Descrição das obrigações: Confidencialidade de senhas e de
informações, responsabilidade sobre documentação, etc.
➢ Procedimentos de Recursos Humanos e Departamento de pessoal:
horários, faltas, atestados, datas de pagamento
➢ Explicar sobre benefícios oferecidos pela Empresa, quais são,
funcionamento e regras.
➢ Se houver algum treinamento obrigatório e for geral a todos os
funcionários, também pode ser feito neste momento.
➢ O departamento que irá receber o candidato pode fazer apresentações
específicas sobre regras internas.
➢ Entrega de crachás e uniformes se houver.
É interessante que durante os primeiros dias em que o novo funcionário for para
o seu local de trabalho, um colaborador mais antigo seja indicado como ponto
focal para integrá-lo ao grupo e esclarecer as suas dúvidas e que este
acompanhamento próximo se estenda por um prazo de 3 semanas a 1 mês.
155
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Hora de praticar:
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE TRANSPORTE
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
7. TRANSPORTES
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
3. Nos EUA os custos com frete chegam a 6 % do PIB;
4. Com o crescimento do E-commerce e das entregas em domicílio, os custos de
transporte tornaram-se ainda mais significativos no varejo;
5. As empresas de venda pela internet fazem entregas de pequenos pacotes na
casa do consumidor, substituindo os caminhões cheios destinados as
distribuidoras;
6. O custo de transporte representa uma maior fração do custo de entrega de
produtos vendidos on-line;
7. O sucesso de toda cadeia de suprimentos está diretamente ligado à boa
utilização do transporte;
“O Transporte é o elemento mais importante do custo logístico na maior
parte das empresas“ (conf. Associação Americana de Transportes)
Competição de Mercado
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Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
• O aumento de competição no mercado (induz a uma redução no custo do
produto);
• A ampliação de mercado permite maior economia de escala na produção (induz
a uma redução no custo do produto);
• O transporte é um dos componentes do custo que, juntamente com os custos de
produção, vendas e outros, compõe o custo agregado do produto (transporte
mais barato induz a uma redução no custo do produto);
• Quanto mais eficazes os sistemas de transporte, melhor o padrão de vida dos
consumidores e menor a parcela de custo agregada ao custo total dos produtos.
160
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
7.2.1 Princípio dos transportes
Ex. o custo unitário da carga que utiliza todo o caminhão é menor que o
custo unitário de uma carga que se utiliza de parte do caminhão.
161
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
de acordo com o volume da carga; o custo de administração de uma carga de 1
kg é o mesmo para administrar uma carga de 1.000 kg. Somente para ilustrar,
imagina-se que o custo para administrar uma carga seja de $10,00. A carga de
1 kg tem um custo por unidade de peso de $10,00, enquanto uma carga de 1.000
kg tem um custo por unidade de peso de $0,01. Dessa forma é possível afirmar
que existe uma economia de escala para a carga de 1.000 kg.
162
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
O transporte nacional ou internacional de cargas pode ser realizado pelos
seguintes modais (ou modos): rodoviário, ferroviário, aquaviário (marítimo, fluvial
e lacustre), dutoviário e aéreo. Cada um possui custos e características
operacionais próprias, que os tornam mais adequados para certos tipos de
operações e produtos.
163
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
7.3.3 Rodovias Federais Radiais
Nomenclaturas: BR-0XX.
Extensão
Rodovias Localidades
(KM)
164
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Extensão
Rodovias Localidades
(KM)
São as rodovias que cortam o País na direção Leste -Oeste. Nomenclatura BE-
2XX.
Primeiro algarismo:2.
Extensão
Rodovias Localidades
(KM)
165
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
Bons - Balsas - Carolina - Estreito - Marabá - Altamira - Itaituba
- Jacareacanga - Humaitá - Lábrea - Benjamin Constant
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.
Nomenclatura: BR-3XX
166
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01
BR-349, BR-352, BR-354, BR-356, BR-359, BR-361, BR-363, BR-364, BR-365,
BR-367, BR-369, BR-373, BR-374, BR-376, BR-377, BR-381, BR-383, BR-386,
BR-392 e BR-393. Abaixo destacamos as rodovias utilizadas no exemplo do
mapa anterior.
Extensão
Rodovias Localidades
(KM)
▪ Van (até 1,5 toneladas) e VUC (Veículo Urbano de Carga, até 3 toneladas).
167
▪ Carreta: Veículo articulado de carga, possuindo 2 módulos, sendo um de tração
(cavalo mecânico) e outro de carga (semirreboque).
168
necessidade de agregar valor ao serviço do cliente, mediante a prestação de um
serviço rápido e eficaz.
Bitola
169
Tipos de Vagões
170
Vagões tipo hopper - fechados para granéis corrosivos e granéis sólidos
que não podem ser expostos ao tempo e abertos para os granéis que podem ser
expostos ao tempo:
Vantagens:
• Capacidade para transportar grandes lotes de mercadoria;
• Baixo custo de frete;
• Baixo consumo energético.
171
Desvantagens:
• Tempo de viagem demorado;
• Custo elevado quando necessita de transbordo;
• Baixa flexibilização de rotas
• Alta exposição a furtos
• Depende da disponibilidade de material do rodante
172
diferenças de altitude existentes. Funcionam impulsionados por um jato de água
contínuo, submetido à forte pressão. O único existente no país é o mineroduto
da Samarco Mineração.
Custos
Apresenta custo variável mais baixo, que diz respeito à energia utilizada
para movimentar o produto, bem como os custos associados com a operação
das estações de bombeamento (mão-de-obra e outras). É utilizado para grandes
volumes, grandes distâncias, com baixas velocidades e fluxo contínuo,
normalmente, de itens de baixo valor agregado.
antagens:
• Ininterrupto fluxo de materiais;
• Maior segurança contra avarias;
173
• Limitação do uso apenas para a precisão do momento;
• Pouco uso de mão-de-obra.
Desvantagens:
• Leque de serviços e capacidade limitada (gasoso, líquido, pastoso);
• Lenta movimentação do fluxo;
• Só transporta grandes volumes;
• Produtos de baixo valor agregado
Modal Aeroviário
174
Esse modo de transporte tem pequena importância quando se trata da
medição física de sua carga transportada, cerca de 0,3% tanto no Brasil como
no mundo, mas quando se trata de valor, podemos destacar cerca de 5% das
exportações e 22% das importações (dados de 2009).
Vantagens:
Desvantagens:
• Menor capacidade em peso e volume das cargas;
• Não atende aos granéis;
• Custo de frete elevado;
• Fortes restrições à cargas perigosas.
Modal Aquaviário
175
de prevenção nesta modalidade e tem como objetivo principal verificar as
condições das embarcações para que não ocorram problemas de poluição
marítima e acidentes.
Para que este modo seja utilizado, é preciso que se tenha condições
geográfica favorável, de maneira que o deslocamento seja concretizado com
êxito. Pode ser desmembrado, segundo Lambert et al. (1998, p173-174), em
diversas categorias, como: “(1) fluvial para o interior, tais como rios e canais; (2)
lagos; (3) oceanos litorâneos e interlitorâneo; e (4) marítimo internacional”. A
maioria dos produtos transportados por essa modalidade é de semiacabados ou
matérias-primas a granel, como minérios, grãos, produtos de polpa de madeira,
carvão, calcário e petróleo.
Navios
Roll-on Roll-off (Rô-Rô): São os navios em que a carga entra e sai dos porões e
cobertas sobre rodas (automóveis, ônibus, caminhões). Existem vários tipos de
RoRos, todos se caracterizando pela grande altura da lateral (costado) e pela
rampa na parte de ré ou no costado.
Cargas
Vantagens:
• Maior capacidade de carga;
• Carrega qualquer tipo de carga;
• Menor custo de transporte
Desvantagens:
• Necessidade de transbordo nos portos;
• Distância dos centros de produção;
• Maior exigência de embalagens;
• Frequentes congestionamentos nos portos.
Ex. : Cigarros
Principais objetivos:
ESTUDOS DE CASO
Nos últimos anos, por causa dessa impressionante taxa de eficiência, o trabalho
dos marmiteiros de Bombaim passou a ser estudado por grandes empresas e escolas
de negócios do Ocidente. O reconhecimento da competência em logística faz hoje com
que os dabbawalas dividam seu tempo entre as entregas de marmitas e as palestras.
Nesses eventos, eles apresentam os fundamentos de seu sistema a plateias formadas
por empresas como Coca-Cola, Siemens e Daimler-Benz e dão aulas a alunos de
universidades como Harvard, Michigan e Stanford. “Por ano, realizamos uma média de
dez palestras — até no exterior”, afirmou a EXAME Manish Tripathi, presidente da
Fundação Dabbawala, parte da cooperativa que reúne os marmiteiros de Bombaim.
Eficiência
O sistema tem taxa média de um erro a cada 16 milhões de entregas
Organização
Existem apenas três níveis hierárquicos entre os marmiteiros, e cada um deles tem
autonomia para resolver problemas que surgem durante as entregas
Simplicidade
O modelo mostra que nem sempre são necessários grandes investimentos e alta
tecnologia
Questões:
Estrutura
Atualmente, sua estrutura está composta por vinte e nove (29) cooperativas
associadas, dezenove postos de recepção direta (19), quatro fábricas (4). Nas bacias
leiteiras em que não existia cooperativa, a CCPL implantou um posto avançado de
recepção de leite, como fez na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ),
onde o leite é recolhido.
Produção
A linha de produtos da CCPL tem como produto principal o leite longa vida (leite
esterilizado), mas além deste ela produz: leite esterilizado aromatizado, com sabor de
morango e chocolate (Moranguim e Chocolim), creme de leite, manteiga a granel, doce
de leite, requeijão cremoso em copo e o tipo Catupiry, com a marca Soucy, leite
Levíssimo, deslactosado, leite em pó, leite pasteurizado tipo C e também queijos prato,
mussarela, parmesão e minas frescal.
Primeiro Percurso
O leite é analisado nas fazendas, onde a coleta é efetuada a granel, e nos postos,
onde é feita em latão. Neste sistema, todo produtor tem seu número de matrícula pintado
nos latões e o leite é analisado na plataforma do posto. Se estiver ácido, o posto devolve,
pois pode servir para o produtor na alimentação de algum animal ou ser destinado a
outro uso. Quando há fraude, pelo acréscimo de água, o leite é rejeitado imediatamente.
Nos postos o leite passa por uma análise físico-química, por meio de
equipamentos adequados a tal atividade, mas que no futuro devem ser substituídos por
outros mais modernos. A qualificação dos funcionários é adequada à sua função, são
laboratoristas, formados pelo Instituto Cândido Tostes, de Juiz de Fora, ou pela
Universidade Federal de Viçosa, todos possuindo curso superior.
º
O transporte do leite nesse 2 percurso, ou seja, dos postos e cooperativas
regionais para as fábricas é terceirizado, assegurado pela transportadora Líder e por
caminhoneiros autônomos que recebem da cooperativa 10% do leite transportado, em
dinheiro.
Como já foi afirmado, a CCPL foi pioneira na coleta a granel, diferente da Batavo,
que implantou esse sistema há 15 anos. O sistema de transporte terceirizado, utilizado
pela CCPL, de acordo com a classificação de transportadores de Ballou (1993), não pode
ser caracterizado somente como contratado nem como isento. Os contratados, caso da
Líder, teriam seus próprios caminhões, o que não é verdade, pois parte desses pertence
aos motoristas. A Líder não pode ser classificada como isento, por não ser operada e
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 11
nem controlada pelos produtores ou pela cooperativa. Desta forma, a transportadora da
CCPL estaria um pouco mais próxima do contratado por ter um número limitado de
usuários, embora não seja proprietária da frota. Deve-se ressaltar que nesse transporte
utiliza-se tecnologia de informação, como roteirizadores dos caminhões.
A questão das estradas é discutida por Soares (1988) como um fator que pode
anular a vantagem obtida pela empresa com a tecnologia implantada nos primeiros
percursos. Para a CCPL, as rotas adotadas pelos caminhoneiros nas operações de
coleta dos postos para a usina ainda são um problema, como citado acima. Nesse último
percurso, o roteamento de veículos computadorizado permite uma coleta mais
organizada, tendo que se ajustar diariamente devido às precárias condições das
estradas percorridas por esses transportadores.
Terceiro Percurso
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 12
A distribuição dos produtos da empresa é realizada em uma pequena parte
através de frota própria, enquanto a maior parte é feita em caminhões de uma empresa
que faz o transporte desde o início de sua atividade - é terceirizado. Na atividade de
transporte dos produtos, como afirmou um dos entrevistados, há problemas quanto à
frota, que está ultrapassada para o transporte de determinados produtos, como os
frigorificados, que precisam de caminhões refrigerados. Além disso, as rotas estão
desatualizadas, tendo a necessidade de serem mudadas, a fim de reduzir custos, pois
não estão atendendo à demanda, mas sim elevando custos.
Isto ocorre porque, como afirma Ballou (1993), quando o transporte é de terceiros,
este deve ser avaliado com base no balanço de custo e desempenho e o serviço
oferecido pode ser classificado como de viagens exclusivas por ter um contrato com um
único usuário, como no caso da CCPL, em que esta empresa há anos presta tal serviço.
A elevação de custos é identificada como os efeitos indiretos desse serviço, e deve ser
controlada com o equilíbrio entre estoques (de acordo com a demanda) e transporte
(rotas adequadas).
As empresas estão cada vez mais atentas ao tempo de validade, já que passou a
ser um requisito na compra de qualquer produto, pelo o consumidor, principalmente na
indústria de alimentos.
Conforme colocado nos itens anteriores, a CCPL tem uma distribuição dualista,
pois vende duas marcas de produtos para canais diferentes, a marca com sua própria
sigla e a Deleite, com objetivo de baixar preço. Segundo Dias (1993), existe um aspecto
fundamental, o sistema de distribuição, formado pelas empresas produtoras,
transformadoras e distribuidoras. Esse sistema pode ser individualista ou vertical; no
caso da CCPL, ela pode ter a primeira classificação, devido à independência dos agentes
de sua cadeia de suprimentos, ligados somente pelas relações de compra e venda. Ele
também tem a característica de ser um sistema individualista com integração vertical
(produtor-atacado-varejo), predominante em todo país.
Estrutura
A empresa tem 10 fábricas, espalhadas por Minas Gerais e Goiás são fábricas
produtoras de leite e derivados em Belo Horizonte, Sete Lagoas, Pará de Minas,
Guanhães, Conselheiro Lafaiete, Brasília, Goiânia, Piracanjuba e fábricas de rações em
Contagem e em Abaeté. Em Goiás houve a construção de uma fábrica graças a um
subsídio do governo local, mas, mesmo assim, neste Estado a Itambé é apenas uma
compradora de leite, não tem produtores locais associados a ela.
A sua bacia leiteira está em Minas, onde capta uma quantidade de leite bem maior
do que em Goiás. Ela tem, aproximadamente, 32 cooperativas associadas e 50 postos
e todas as duas estruturas captam leite e enviam para as fábricas, porém as primeiras
são mais independentes, uma vez que possuem sua estrutura própria, já os postos são
uma continuação da central, são administrados pela mesma.
Produção
Primeiro Percurso
Na Itambé, a qualidade não é testada nas fazendas como na CCPL, pois os testes
são realizados nos postos ou cooperativas regionais, como será visto adiante.
Entretanto, mesmo com a coleta a granel, há problemas que ainda vão existir e o
produtor terá que consertar as estradas de sua responsabilidade, pois elas precisam ser
ideais. Então, se ele tem condições de implantar coleta a granel, terá também de
melhorar suas vias de acesso à fazenda. E, mesmo com as condições ruins, ele poderá
resfriar o leite até a hora em que o caminhão chegar ao local, colocar em uma charrete
e deixar na estrada, com melhor qualidade, pois já está resfriado. Em todos os aspectos,
a coleta a granel é positiva e propicia a melhoria da qualidade do produto final. Deve-se
lembrar que muitas dessas iniciativas não dependem somente dos produtores, mas das
empresas, governos estaduais e municipais.
Segundo Percurso
A qualidade do leite é testada nos postos através dos testes de alisarol para saber
se há fraude de água no leite e o teste de gordura, como já foi afirmado, para saber
quanto tem deste material. Há uma bonificação por teor de gordura, por exemplo, acima
de 3,2 de gordura, ele tem uma bonificação progressiva.
Na coleta a granel, a ordenha poderá continuar a ser manual, pois para o entrevistado,
o principal causador de prejuízo à qualidade do leite é a falta de resfriamento, pois a
partir do momento em que o leite é resfriado, sua qualidade está assegurada.
Terceiro Percurso
Os estoques estão cada vez menores nas fábricas, ficam todos alocados nos CD’s
(Centros de Distribuição), as usinas apenas produzem. Todos os principais estados em
que a empresa atua possuem CD’s, devido à necessidade de atender aos principais
centros de consumo com os estoques reguladores armazenados nesses CD’s, que têm
encarregados para planejar o quanto o supermercado pede e enviar os pedidos para as
fábricas; com isso, a usina fica com estoque zero. As pessoas envolvidas nas operações
de distribuição precisam ser organizadas e competentes para terem um bom controle,
devido aos produtos serem perecíveis. São necessárias medidas preventivas para não
ter mercadoria vencida, evitando-se o retorno e excesso de manuseio dos produtos. Os
supermercados, atualmente, são muito exigentes, não aceitando mercadorias que
estejam para vencer em uma semana, porém quando isso ocorre fazem promoções para
não ter perda de produtos. Para a empresa, não há problemas com as fábricas e sua
produção, transportes, armazéns, estoques.
No terceiro percurso cada fábrica tem uma linha de produtos, que são enviados
para os clientes ou para os Centros de Distribuição (CD’s), e nestes há câmaras
frigoríficas para manter os produtos mais perecíveis na temperatura ideal para o cliente.
O frete desse percurso pode ser de terceiros, de outras empresas que fazem este
transporte. Segundo o Entrevistado 11 “o transporte das fábricas ou CD’s para
supermercados e pequeno varejo no RJ é da Itambé, nos outros estados é terceirizado”.
A distribuição física pode ser dividida em leite (leite pasteurizado e leite longa
vida), frigorificados (iogurte, requeijão e queijos), produtos secos (leite em pó, doce de
leite), flavorizados (Itambézinho) e bebidas lácteas e pode ser caracterizada como
indireta, tendo como canais o pequeno e o grande varejo na relação produtor-
consumidor. Além disso, essa operação não pode ser identificada, segundo afirmação
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 21
de Dias (1993), nem como dualista, por não utilizar canais diretos e por não vender duas
marcas diferentes de produtos e nem como multimarketing, porque a empresa não divide
seus clientes por idade, sexo, nível de escolaridade, mas vende no varejo, sem distinção.
A Itambé tem suas fábricas localizadas próximas às bacias e seus CD’s próximos ao
mercado consumidor, o que, segundo Chapman (1994), pode ser feito com o software
Geographic Information System (GIS). A empresa estava estudando a localização de um
novo CD do Rio de Janeiro, em substituição ao que possui, mas não utilizou essa
tecnologia, embora possuísse uma equipe de logística analisando terrenos, sem ter um
pré-localizado, o que seria prejudicial, segundo o citado autor.
Perguntas propostas:
1. CONCEITUAÇÃO E OBJETIVOS
O TCC deverá ser composto de uma apresentação escrita e deverá prezar pela
organização, clareza e domínio na abordagem do tema, com referencial teórico
adequado no modelo Artigo científico.
I. contextualizar os currículos;
2. REGULAMENTAÇÃO
4. ORIENTAÇÃO
Caso seja feita opção pela Banca de Validação, caberá, ainda, aos docentes dos
Componentes Curriculares do TCC:
5. AVALIAÇÃO
I. do desenvolvimento do TCC;
II. do trabalho escrito, de acordo com as normas descritas no documento
Manual para a Elaboração do Trabalho de Conclusão dos Cursos Técnicos
em Administração e Logística da FIEC;
III. da demonstração do produto e/ou materiais resultantes do trabalho
realizado, quando for o caso;
IV. da apresentação à banca de validação;
V. da entrega da versão corrigida do trabalho dentro do prazo estipulado pelo
orientador, após sugestões e proposições da banca de validação;
VI. da apresentação solene ao público convidado.
VII. da entrega do melhor trabalho eleito pelo orientador em associação com a
Banca de Validação – trabalho impresso em versão final, após realizadas
todas as correções, encadernado em capa dura (ANEXO 2).
VIII. da entrega da versão final do trabalho, após correções, gravado em CD-R
com capa padronizada (ANEXO 3)
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 28
6. BANCA DE VALIDAÇÃO
7. ENTREGA
1. INTRODUÇÃO
Este manual apresenta, de forma resumida, os passos a serem seguidos na
elaboração de um artigo científico, com o objetivo de oferecer subsídios aos alunos da
2. CONCEITUAÇÃO
3. ESTRUTURA DO ARTIGO
b) nome do autor;
a) introdução;
b) desenvolvimento;
c) conclusão
e) referências;
f) anexo(s).
4.2 Autor
4.5 Palavras-chave
4.6 Introdução
É a primeira seção numerada do artigo e por isso recebe o número 1. Ela deve criar
uma expectativa positiva e o interesse do leitor para a continuação da análise de todo o
artigo. A introdução apresenta o assunto, delimita o tema e analisa a problemática a
ser investigada, com as questões norteadoras e as hipóteses formuladas. Nela
devem constar também os objetivos da pesquisa, a justificativa da escolha do tema
e a metodologia utilizada deve ser alinhada à esquerda, com um destaque (caixa alta).
4.7 Desenvolvimento
4.9 Referências
4.10 Anexos
1.3 FORMATAÇÃO
Tamanho da fonte: 12, exceto para as citações diretas com mais de três linhas, nas quais
se utiliza fonte menor
Número de espaços entre título (ou subtítulo) e texto e entre texto e título (ou subtítulo):
2 espaços de 1,5.
5. NÚMERO DE PÁGINAS
Exemplo:
1 TÍTULO DO CAPÍTULO (em maiúsculo, negrito, fonte 12)
1.1 Subdivisão do capítulo (somente a primeira letra maiúscula, negrito, fonte 12)
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 35
1.1.1 Nova subdivisão do capítulo (nova subdivisão do item)
1.1.2 Igual a anterior
1.2 Subdivisão do capítulo (somente a primeira letra maiúscula)
Os títulos sem indicativo numérico: listas; resumo; sumário; glossário, referências,
devem ser centralizados.
São os seguintes, os títulos que não devem ser numerados: resumo na língua do
texto, resumo em língua estrangeira (abstract), referências e anexo. Eles devem ser
centralizados na página e em caixa alta.
Há dois tipos de citação, a saber: “citação direta: transcrição textual de parte da obra
do autor consultado; citação indireta: texto baseado na obra do autor consultado”.
A transcrição é feita no próprio texto, entre aspas duplas. Quando se indicar citações
no interior de uma citação, usam-se aspas simples. Após as aspas, devem trazer
também o sobrenome do autor, o ano da obra e a página onde se encontram.
Exemplo:
A complexidade que se impõe no mundo dos negócios exige das empresas uma
atenção cada vez maior, bem como uma flexibilidade diante das mudanças, neste
Quando o texto transcrito abranger acima de três linhas Sua cópia deve ser em
parágrafo isolado e após o texto que introduz a citação. A NBR 10.520 recomenda que
este tipo de citação fique afastado da margem esquerda com recuo de 4 (quatro) cm,
grafado com letra menor que a utilizada no texto. Como essa norma não indica o
tamanho da letra, optamos pelos tamanhos 10 ou 11 da fonte. Nesse tipo de citação o
espaço entre linhas é o simples.
Exemplo:
A complexidade que se impõe no mundo dos negócios exige das empresas uma
atenção cada vez maior, bem como uma flexibilidade diante das mudanças, segundo
Zdanowicz (2001, p22),
....o orçamento deverá apresentar flexibilidade na sua aplicação,
permitindo corrigir quaisquer desvios surgidos, bem como utilizá-lo
adequadamente no processo de retroalimentação do sistema de
planejamento global da empresa. O orçamento constitui-se em
mecanismo de planejamento e controle financeiros....
Citação de citação
Esta citação ocorre quando o autor do trabalho transcreve, direta ou
indiretamente, um texto ao qual não se teve acesso ao original (citação de “segunda
mão”), ou seja, você está lendo um texto do Silva que faz uma citação do Monteiro. Neste
caso, o segundo citador deverá acrescentar, antes da indicação da fonte consultada, a
palavra latina apud que significa “citado por”.
Exemplo:
Segundo Monteiro (apud SILVA, 2001) a sociedade contemporânea......
“...o viés organicista da burocracia estatal e o antiliberalismo..... (VIANNA, 1986,
p. 172 apud SEGATO, 1995, p. 214-215).
Sistema autor-data
No caso de citação direta, logo após a citação colocam-se entre parênteses: último
sobrenome do autor em caixa alta, seguido de vírgula, o ano da publicação, a letra p
minúscula, seguida de ponto, e o número da página da qual se retirou a citação. Quando
há mais de um autor com mesmo sobrenome, é necessário repeti-los, informando as
iniciais dos prenomes, como em: SILVA, T.S.; SILVA, M. L., 1955, P.35
8. ILUSTRAÇÕES E TABELAS
As ilustrações e tabelas devem ser inseridas o mais próximo possível do trecho a
que se referem.
Segundo a NBR 14724, a ilustração pode ser caracterizada por desenhos,
esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros,
retratos e outros, e sua identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra
designativa, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos
arábicos, do respectivo título e/ou legenda explicativa de forma breve e clara,
dispensando consulta ao texto, e da fonte.
Grupo 1
E-mail de contato:
Grupo 2
E-mail de contato:
Grupo 3
E-mail de contato:
E-mail de contato:
Grupo 5
E-mail de contato:
8.8 REFERÊNCIAS
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 2.ed. São
Paulo, ATLAS, 1990, p. 210.
ambientes virtuais.
Local e data
Nome RG Assinatura
TÍTULO DO TCC
INDAIATUBA
2022
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 45
ANEXO 5 – Folha de rosto TCC
TÍTULO DO TCC
INDAIATUBA
2022
Finalidades Gerenciais
ATIVIDADE: 1
ATIVIDADE: 2
Classificar os itens em: Investimentos (I), Custos (C), Despesas (D) ou Perdas (P).
Custos de Produção
ATIVIDADE: 1
Despesas
ATIVIDADE: 2
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Básica – Autor: José Carlos Marion – Editora: Atlas
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
• Custos Diretos – São os custos que podem ser fisicamente identificados para um
segmento, são os custos envolvidos em sua manufatura (PADOVEZE, 2000)
• Custos Indiretos – São aqueles que não podem ser alocados de forma dieta ou objetiva
aos produtos. (PADOVEZE, 2000).
São aqueles que precisam de um critério de rateio para que possam ser apropriados aos
produtos.
• Observação: Em algumas situações, tecnicamente os custos até poderiam ser
apropriados diretamente, mas isto seria muito dispendioso e eles são tratados como se
indiretos fossem.
ATIVIDADE: 1
Como podem ser classificados os custos com relação a identificação com o produto?
Valore
DV ou
s
CV
Quantidade
0
Valores
DF ou CF
R$ 3.000,00
Quantidade
0
Custo Total
• Custo Total – é a soma de todos os Custos Fixos e/ou Variáveis mais as Despesas Fixas
e/ou Variáveis.
Valore
s DF + CF + DV +
CV
R$ 3.000,00
Quantidade
0
CT = Custo Total
DT = Despesa Total
ATIVIDADE: 2
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Gerencial – Autor: Clóvis Luís Padoveze – Editora: Atlas
• Matéria-Prima Direta;
• Materiais Auxiliares;
• Materiais de Embalagem.
Valor Total da NF
ATIVIDADE: 1
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
Tendo em vista que a empresa poderá adquirir um mesmo tipo de produto em datas
diferentes, pagando por ele preços variados, o custo dessas mercadorias estocadas
poderá ser determinado por meio dos seguintes critérios: Preço Específico, PEPS, UEPS
e Custo Médio.
Exemplo
ATIVIDADE: 1
Preço Específico
Consiste em atribuir a cada unidade do estoque o preço efetivamente pago por ela. Esse
critério só pode ser utilizado para produtos de fácil identificação física, como por exemplo:
automóveis e máquinas de grande porte.
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
Neste critério o material é custeado pelos preços mais antigos, permanecendo os mais
recentes em estoque. Há uma tendência de o produto ficar avaliado por custo menor do
que quando do custo médio, tendo-se em vista a situação de preços crescentes
(MARTINS, 1988).
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
O método de último a entrar primeiro a sair, provoca efeito contrário ao PEPS (MARTINS, 1988)
Custo Médio
Os produtos serão avaliados pela média dos custos de aquisição, sendo estes atualizados a
cada compra efetuada (MARTINS, 1988)
ATIVIDADE:
Apurar o custo dos estoques, dos produtos vendidos e do resultado com o produto utilizando
os métodos PEPS, UEPS E CM, considerando:
• Compras efetuadas:
• em 01.09.96: 200 unidades a R$ 2,50 cada;
• em 08.09.96: 350 unidades a R$ 2,80 cada;
• em 17.09.96: 600 unidades a R$ 2,60 cada;
• em 26.09.96: 500 unidades a R$ 2,70 cada.
• Vendas efetuadas:
• em 02.09.96: 400 unidades;
• em 10.09.96: 300 unidades;
• em 20.09.96: 650 unidades;
• em 30.09.96: 450 unidades.
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 57
9.8 CUSTOS COM PESSOAL
TOTAL R$ 15.759,47
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
São os gastos industriais que não podem ser alocados de forma direta ou objetiva aos
produtos ou a outro segmento ou atividade operacional, e caso sejam atribuídos aos
produtos deverá ser utilizado um critério de rateio (PADOVEZE, 2000)
Forma Simplificada – Escolha de um único critério para rateio dos Custos Indiretos de
Fabricação aos produtos.
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 61
Exemplo: Empresa que fabrica dois únicos produtos: Camisas Masculinas de Manga
Longa e de Manga Curta e que apresentou CIF total de R$ 160.000,00 em determinado
mês.
CIF por Camisa = R$ 160.000/ 48.000 unidades = R$ 3,33 (tanto para Manga Longa
como para Manga Curta)
QUADRO-RESUMO
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Gerencial – Autor: Clóvis Luís Padoveze – Editora: Atlas
Qual o valor dos custos indiretos de fabricação – CIF são rateados aos produtos A e B, usando-
se como base o custo primário (MP + MOD). Marque a alternativa CORRETA.
a. ( ) $ 10.500 e $ 9.500
b. ( ) $ 12.000 e $ 8.000
c. ( ) $ 13.333 e $ 6.667
d. ( ) $ 15.000 e $ 5.000
Em determinado período, seus custos diretos de cada tipo de produto foram os seguintes:
PRODUTO 4F PRODUTO 2F
– BOTÕES – BOTÕES TOTAL
DE 4 FUROS DE 2 FUROS
CUSTO INDIRETO
DE FABRICAÇÃO
CUSTO DE
PRODUÇÃO DO
PERÍODO
Vantagens da Departamentalização
Exemplo: Empresa que fabrica dois únicos produtos: Camisas Masculinas de Manga
Longa e de Manga Curta e que apresentou CIF total de R$ 160.000,00 em determinado
mês.
a) Departamentos Produtivos:
Corte;
Costura;
Acabamento.
Manutenção;
Almoxarifado.
Aluguel R$ 20.000,00
Energia Elétrica R$ 30.000,00
Materiais Indiretos R$ 10.000,00
Mão-de-Obra Indireta R$ 70.000,00
Depreciação Máquinas R$ 30.000,00
TOTAL R$ 160.000,00
Critérios para Rateio dos Custos dos Departamentos Auxiliares da Produção (Bases de
Distribuição Secundária):
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
ATIVIDADE:
Os Custos Indiretos de Fabricação (CIF) do período estão apresentados no quadro que se encontra
ao final (Mapa de Apropriação de Custos).
• A Manutenção presta serviços somente aos departamentos de produção, e o rateio é feito à base
do tempo de uso de máquinas:
Rateio Adm. -
Geral
Soma -
Rateio da - - -
Manutenção
Soma - -
Rateio - - -
Almoxarifado
Total - - -
MP
MdO Direta
CIF Estamparia
CIF Furação
CIF Montagem
Total
Quantidade Produzida
ATIVIDADE: 1
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade de Custos – Autor: Eliseu Martins – Editora: Atlas
No caso de se ter um produto cujo Custo de Produção tenha sido R$ 100,00, o ICMS
sobre o preço de venda seja de 18%, o PIS e COFINS 4,65%, a comissão do vendedor
2,5%, as despesas administrativas 6 % e o lucro desejado antes do IRPJ e do CSLL de
20%, qual seria o Preço de Venda, qual o MARK UP divisor e multiplicador.
ICMS 18,00%
PIS e COFINS 4,65%
Comissão de vendas 2,50%
Despesas Administrativas 6,00%
Lucro desejado 20,00%
Total 51,15%
Demonstração do Resultado:
Preço de Venda (PV) R$ 204,71
Custo de Produção (CTu) R$ 100,00 (-)
ICMS na venda (18,00% x PV) R$ 36,85 (-)
Pis e Cofins ( 4,65% x PV) R$ 9,52 (-)
Comissões (2,50% x PV) R$ 5,12 (-)
Desp. Admin. (6,00 x PV) R$ 12,28 (-)
= Lucro ( 20,00% x PV) =R$ 40,94 (20,00 % x PV)
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Gerencial – Autor: Clóvis Luís Padoveze – Editora: Atlas
Considerar:
o Despesas Variáveis
o ICMS:17%
o PIS: 1,65%
o COFINS: 7,6%
o Comissões: 3,25%
o Fretes 0,5%
o TOTAL: 30 % sobre o preço de venda
LL = 0,15 x pv
LL = LAIR – IR – CSLL
0,15 pv = LAIR – 0,25LAIR – 0,09LAIR
0,15 pv = 0,66 LAIR
0,66 LAIR = 0,15 pv
LAIR = 0,15/0,66 pv
LAIR = 0,2273 pv
“Mark-up” = 1 - ( LAIR + dv )
“Mark-up” = 1 - (0,2273 + 0,30)
“Mark-up” = 1 - 0,5273
2. Uma loja de materiais hidráulicos calcula os custos totais de cada um dos seus
artigos, e deseja que a margem sobre as vendas seja de 20%. Escolhendo
aleatoriamente um determinado artigo cujo custo total é de R$ 28,00. Calcule seu
preço de venda (PV).
4. Calcule o preço de venda (PV) de um produto cujo custo total seja de R$ 600,00
com uma margem de lucro de 13,00%.
5. Determine o preço de venda (PV) de um produto, que para sua fabricação foi
necessário obter um custo total unitário de R$ 700,00. Os valores que variam com
o preço de venda são: ICMS 17,00%, Comissões 7,00% e margem de lucro de
30,00%.
ICMS 17,00 %
Simples EPP 5,40 %
Comissão 4,00 %
Propaganda 2,50 %
Frete despesa 1,65 %
Perdas Estimadas 1,50 %
Financeiras 5,00 %
Margem Desejada 5,00 %
• Todos os custos de produção, tanto fixos como variáveis, são apropriados aos
produtos, independentemente do volume de produção.
• É o método obrigatório para fins de legislação societária e fiscal
• a) Mesas
• CV = Insumos + MOD
• CV = R$ 7.000,00 + R$ 3.000,00 = R$ 10.000,00
• cv = R$ 10.000,00 / 1.000 unidades = R$ 10,00
• cf = R$ 6.000,00 / 1.000 unidades = R$ 6,00
• ct = R$ 10,00 + R$ 6,00 = R$ 16,00
• b) Cadeiras
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 80
• CV = Insumos + MOD
• CV = R$ 13.000,00 + R$ 12.000,00 = R$ 25.000,00
• cv = R$ 25.000,00 / 5.000 unidades = R$ 5,00
• cf = R$ 10.000,00 / 5.000 unidades = R$ 2,00
• ct = R$ 5,00 + R$ 2,00 = R$ 7,00
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Gerencial – Autor: Clóvis Luís Padoveze – Editora: Atlas
Custeio Direto ou Marginal
• Consiste em apropriar aos produtos todos os custos e despesas variáveis, quer
sejam diretos ou indiretos.
• Margem de Contribuição = Receita de Vendas - Despesas Diretas de Vendas -
Custos Variáveis Diretos - Custos Variáveis Indiretos
• Margem de Contribuição - Parcela que cada produto contribui para absorver
custos e despesas fixas da empresa e formar o seu resultado.
Mesas
pv = 20,00
dv = 20,00 x 20% = 4,00
cv = 10,00
mc = 20,00 – 4,00 – 10,00 = R$ 6,00
Cadeiras
pv = 10,00
dv = 10,00 x 20% = 2,00
cv = 5,00
mc = 10,00 – 2,00 – 5,00 = R$ 3,00
OÇO ASSO
Custo Direto Unitário R$ 78,00 R$ 42,00
Custo Indireto Unitário R$ 100,00 R$ 50,00
Custo Unitário Total R$ 178,00 R$ 92,00
OÇO ASSO Total
Unitário Total Unitário Total
Receita R$ 175,00 R$ 2.625,00 R$ 90,00 R$ 1.800,00 R$ 4.425,00
( - ) Custo R$ 178,00 R$ 2.670,00 R$ 92,00 R$ 1.840,00 R$ 4.510,00
Lucro/Prejuízo (R$ 3,00) (R$ 45,00) (R$2,00) (R$ 40,00) (R$ 85,00)
Observações:
• A empresa deve ser fechada, já que os dois únicos produtos que a empresa
fabrica apresentam prejuízo.
• Percepção de quanto maior a produção, maior o prejuízo.
• Para reverter a situação é necessário aumentar o Preço de Venda, assim
compensaria o prejuízo.
• Outra possibilidade seria diminuir os custos totais, assim os prejuízos seriam
absorvidos.
• Por este método não há identificação se os produtos realmente agregam valor
para a empresa.
• Não é considerado o comportamento dos custos, como por exemplo um
aumento de produção.
• Os critérios de rateio são arbitrários e podem prejudicar a gestão da empresa,
levando a decisões nem sempre confiáveis.
• Todos os custos estão absorvidos, não sendo possível saber se a empresa está
ocioso, e nem a dimensão desta ociosidade.
OÇO ASSO
Custo Direto Unitário R$ 78,00 R$ 42,00
Custo Indireto Variável Unitário R$ 40,00 R$ 20,00
Custo Unitário Total R$ 118,00 R$ 62,00
Observações:
DRE método de custeio por Absorção DRE pelo método de custeio Integral
Vendas Líquidas R$ 180.000,00 Vendas Líquidas R$ 180.000,00
Custo Prod. Vendidos (R$ 111.000,00) Custos Variáveis (R$ 90.000,00)
Margem Bruta R$ 69.000,00 Despesas Variáveis (R$ 36.000,00)
Margem Contribuição R$ 54.000,00
Segundo Martins (1988, p.178), margem de contribuição por unidade é a diferença entre
a receita e o custo variável de cada produto, é o valor que cada unidade efetivamente
traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e lhe pode ser
imputado sem erro.
É o valor, ou percentual, que sobra das vendas, menos o custo direto variável e as
despesas variáveis. A margem de contribuição representa o quanto a empresa tem
para pagar as despesas fixas e gerar o lucro líquido.
ATIVIDADE:
1) Um escritório de contabilidade mantém uma máquina fotocopiadora para uso interno
e externo. O gerente deseja saber se a manutenção da máquina é vantajosa ou não.
Considerando o preço de venda unitário da cópia é de $0,20 e que os custos +
despesas variáveis (folha, produto químicos, etc..) totalizam $0,16. Ajude o gerente a
decidir, calculando:
a) Margem de contribuição em $
b) Margem de contribuição em %
Produtos A B C
Preço Venda Unitário R$ 100,00 R$ 110,00 R$ 200,00
Matéria Prima / unidade R$ 50,00 R$ 61,00 R$ 150,00
Comissão sobre Vendas R$ 2,00 R$ 3,00 R$ 5,00
Imposto Sobre Vendas R$ 20,00 R$ 30,00 R$ 35,00
Unidades Vendidas 300 unidades 600 unidades 2.500 unidades
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 86
OBS: - para efeito de simplificação, os valores relativos à comissão e impostos já
estão em $
MC Unitária
MC Total
X Y
Custos variáveis/unidade R$ 25,00 R$ 35,00
Custos fixos/unidade R$ 10,00 R$ 12,00
Custo total/unitário R$ 35,00 R$ 47,00
Preço de venda R$ 50,00 R$ 65,00
Qual é a margem de contribuição unitária e total destes produtos?
Para Padoveze (2000, p.281) ponto de equilíbrio é o ponto em que o total da margem
de contribuição da quantidade vendida/produzida se iguala aos custos e despesas
fixas
RT = CT + DT
RT = pv x Q
CT = CF + CV = CF + (cv x Q)
DT = DF + DV = DF + (dv x Q)
(pv x Q) = CF + (cv x Q) + DF + (dv x Q)
(pv x Q) – (cv x Q) – (dv x Q) = CF + DF
Q (pv – cv – dv) = CF + DF
Q = (CF + DF) / (pv – cv – dv)
Q = (CF + DF) / mc
PE q = (CF + DF) / mc
Fontes de Pesquisa:
Livro: Contabilidade Gerencial – Autor: Clóvis Luís Padoveze – Editora: Atlas
PE $ = PE q x pv
Dados do produto A
pv = R$ 1.000,00
cv = R$ 650,00
dv = R$ 50,00
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 89
CF = R$ 300.000,00
DF = R$ 150.000,00
mc = pv – cv – dv
mc = 1.000,00 –650,00 – 50,00
mc = 300,00
PE q = (300.000 + 150.000) / 300,00
PE q = 1.500 unidades
Ponto de Equilíbrio Monetário
PE $ = PE q x pv
PE $ = 1.500 x 1.000,00
PE $ = R$ 1.500.000,00
ATIVIDADE:
IV) Se a produção (ou vendas) passar para 2.250 unidades, o lucro será de:
a. ( ) $ 20.000 b. ( ) $ 100.000
c. ( ) $ 1.300.000 d. ( ) $ 400.000
A Empresa “Em Equilíbrio Ltda.” tem uma capacidade de produção anual nominal de
130 unidades. Seu gerente quer saber:
a) Quantas unidades terá que vender para cobrir seus custos fixos?
b) Quanto precisará ganhar no ano para começar a ter lucro?
c) Qual será seu lucro se trabalhar a plena carga?
Exemplo
Produto A
Produto B
Situação Atual:
Produto A
mc ponderada = 480,00 / 1,60 = R$ 300,00
Produto B
mc ponderada = 360,00 / 0,80 = R$ 450,00
Nova Situação:
Produto B
560 horas / 0,8 = 700 unidades de aumento na produção
Total Produção B = 1.300 + 700 = 2.000 unidade
Produto A
Manter Produção atual = 1.500 unidades
Exemplo:
Produzir
Considerando que o custo para adquirir é de R$ 4,10 por unidade é mais interessante
para a empresa continuar a produzi-las.
ATIVIDADE:1 :
A $ 50,00 $ 30,00
B $80,00 $ 40,00
C $ 100,00 $ 70,00
A 100
B 40
C 20
Qual o produto que tem a melhor MC por hora que neste caso é o fator limitante?
ATIVIDADE: 2
ATIVIDADE: 3
ATIVIDADE: 4
ATIVIDADE: 5
Considere, ainda, que se o pedido especial for aceito, as despesas variáveis serão
reduzidas em 25%, porque não haverá pagamento de comissão a vendedores e que, se
for aceito o pedido, a empresa perderá a venda de 2.000 roupões ao preço normal ($
25). Pergunta-se:
a) A empresa deverá aceitar o pedido especial?
b) Para aceitar o pedido especial, qual o valor mínimo que a empresa deverá cobrar
por unidade do produto?
A logística reversa trata do destino do produto elaborado após a sua utilização pelo
consumidor final e por isso tem uma forte ligação com a questão ambiental. Ela também
se preocupa com a diminuição de erros de pedidos, diminuição de avarias, redução do
uso de materiais não recicláveis e busca de embalagens reutilizáveis/retornáveis. Trata
do nível de serviço de estoque, armazenagem, transporte e fluxo de materiais até os
sistemas de informação.
Percebemos a cada dia que as empresas e as pessoas vêm mudando seus hábitos de
consumo e até mesmo seu de estilo de vida. Após o efeito da globalização nos anos 90,
notamos que uma gama enorme de produtos e serviços estão disponíveis para uma
grande quantidade de pessoas. Antigamente, alguns produtos só eram encontrados em
grandes centros comerciais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte. Por
exemplo, donos de lojas se deslocavam até a cidade de São Paulo para comprar as
mercadorias que seriam revendidas em suas localidades. Hoje, não é mais necessário
fazer isso, as empresas têm representantes que vêm até nós, ou então acessamos a
internet e efetuamos as compras.
Em geral, é possível classificar a logística em quatro tipos principais, e cada tipo envolve
diversos processos operacionais, que também podem ser subdivididos.
Logística de produção.
Logística reversa.
Logística de suprimentos.
Logística de distribuição.
Normalmente, Logística lidar com eventos que trazem o produto para o cliente. No caso
da logística reversa, o recurso vai pelo menos um passo para trás na cadeia de
suprimentos. Por exemplo, as mercadorias passam do cliente para o distribuidor ou para
o fabricante.
mpresas que realizam logística reversa garantem que os produtos sejam devidamente
reparados ou reutilizados, de modo a evitar a geração de lixo. A logística verde, portanto,
é muito maior e mais abrangente do que a reversa — que, por sua vez, nada mais é do
que um pedaço da logística verde.
A logística reversa desenvolvida pela Natura funciona de modo que, além de seus
produtos serem feitos através do ecodesign, há também o recolhimento dos materiais e
embalagens utilizados na produção da mercadoria.
Além disso, cria uma conscientização nos consumidores da marca, colaborando com as
questões ambientais que, hoje em dia, são bastante preocupantes.
Exemplo:
Depois que o cliente consome o leite, o que ele deve fazer com a embalagem plástica
ou a caixinha de papel onde o leite estava acondicionado?
Essa mudança que as empresas estão oferecendo a seus clientes reflete, portanto, na
grande diversidade de produtos lançados no mercado. Nesse cenário, a grande
vantagem para as empresas é que os consumidores de hoje querem e estão dispostos
a comprar produtos diferentes, muitas vezes, independentemente do preço, porém
esperam que as empresas estejam ambientalmente corretas.
Outro fator que contribui para que as organizações mudem sua postura frente ao meio
ambiente, é a forte pressão das legislações ambientais que a cada dia está mais
exigente.
Assim, a preocupação com o meio ambiente passa a ter maior importância no mundo
empresarial. Somada a isso, a competitividade do mercado também pressiona as
organizações a adquirir uma nova consciência em relação ao meio ambiente. A “postura
verde” toma conta das organizações em ritmo cada vez mais rápido tornando-se, como
dissemos acima, uma postura mais competitiva.
Para refletir!
Muitas pessoas jogam no lixo comum, em terrenos baldios, rios ou até mesmo nas
estradas. Salientamos que essas ações, são totalmente incorretas e devem ser evitadas.
Atividades
4
Retornar ao fornecedor
1 2 3 Revender
Coletar Embalar Expedir Recondicionar
Reciclar
Descarte
Fonte: www.giramundos.comsitep=1546
A logística reversa, portanto, tem como objetivo fazer o retorno de forma sustentável dos
materiais utilizados para produção e para isso existe maneiras diferentes de praticar a
logística reversa.
A logística reversa desenvolvida pela Natura funciona de modo que, além de seus
produtos serem feitos através do ecodesign, há também o recolhimento dos materiais e
embalagens utilizados na produção da mercadoria.
Além disso, cria uma conscientização nos consumidores da marca, colaborando com as
questões ambientais que, hoje em dia, são bastante preocupantes.
Para que as embalagens retornem a fabrica, é preciso que o consumidor opte pela opção
retornável e se preocupe em realmente devolve–la no ponto de venda ou local indicado.
Alem da devolução, alguns cuidados são necessários para que o ciclo possa se fechar
e essas embalagens possam realmente ser reaproveitadas.
Para que as embalagens retornem a fábrica, é preciso que o consumidor opte pela opção
retornável e se preocupe em realmente devolve–la no ponto de venda ou local indicado.
Além da devolução, alguns cuidados são necessários para que o ciclo possa se fechar
e essas embalagens possam realmente ser reaproveitadas.
No ano de 2018, a Coca Cola Company decidiu intensificar seu investimento e suas
ações criativas no projeto “Mundo sem Resíduos”, um exemplo objetivo da logística
reversa. Esse projeto tem como finalidade o recolhimento de 100% das embalagens
colocadas pela marca no mercado, e tem como prazo o ano de 2030 para alcançar esse
objetivo.
Falando legalmente, no final de 2015 foi assinado o Acordo Setorial de Embalagens, que
prevê a composição de um plano de ação de resíduos considerando a logística reversa.
O objetivo direto é a redução de 22% de embalagens pós-consumo, que vão aos aterros
sanitários até o encerramento de 2018.
Questões:
16- Quais são os custos e benefícios da logística reversa, do ponto de vista econômico
e ambiental?
19- Quais são as atividades da logística reversa que podem ser aplicadas aos produtos
e as embalagens após o consumo final do cliente?
20- Qual a importância da logística reversa suas vantagens e desvantagens?
A logística é uma atividade complexa que exige velocidade e precisão nas decisões,
tornando a TI indispensável para tal. Segundo Carvalho (2006), o mundo se depara com
a Revolução da Informação, no qual o volume e a velocidade das informações estão em
níveis inimagináveis décadas atrás. Esta Revolução da Informação tornou-se possível
em função da evolução da informática, uma vez que os computadores possuem preços
acessíveis e capacidades de processamento adequadas ao nível de complexidade
exigido.
Por outro lado, diferentes níveis e diferentes especialidade em uma organização criam
interesses e pontos de vista diferentes, que frequentemente conflitam entre si. Desses
conflitos, políticas e eventuais compromissos vêm os sistemas de informação. As
organizações precisam construir esses sistemas para resolver problemas criados por
esses fatores internos e por fatores externos tais como mudanças em regulamentações
governamentais ou em condições de mercado.
Pessoas
As pessoas usam informações vindas de sistemas baseados em computadores em seus
trabalhos, integrando-as no ambiente de trabalho. Elas são solicitadas a introduzir dados
no sistema, colocando-os diretamente ou colocando os dados em um meio que o
computador possa ler.
Tecnologia
Podemos listar uma série de problemas enfrentados pelas organizações que não
possuem um correto gerenciamento dos seus armazéns, entre os mais comuns estão:
A grande parte dos softwares WMS permite o acesso a uma série de informações que
dão subsídios a tomada de decisões, a seguir será relacionada às principais informações
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 120
com um breve descritivo de sua funcionalidade:
Possibilita que haja rastreamento das mercadorias, permitindo que seja visto em etapa
do processo logístico a mercadoria se encontra para um maior controle.
Além de disponibilizar uma série de informações, os softwares WMS fornecem uma série
de relatórios para serem analisados pelos gestores. Outro fator comum nos softwares de
WMS é a possibilidade de integração com as tecnologias EDI (Eletronic Data
Interchange), ERP (Enterprise Resources Planning), Coletores de Dados, Código de
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 121
Barras, RFID, entre outras tecnologias.
11.5 TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÕES
A tecnologia de comunicações é usada para conectar partes diferentes do hardware e
para transferir dados de um ponto a outro via redes. Uma rede liga dois ou mais
computadores entre si para transmitir voz, dados, imagens, sons e vídeos ou para
compartilhar recursos tais como uma impressora. A tecnologia de comunicações
consiste em meios físicos e software que suportam a comunicação via meios eletrônicos.
De acordo com Costa (2005), são existentes várias especificações para o código de
barras, no qual o autor lista os seguintes padrões:
• EAN;
• CodaBar;
• ITF;
• JAN;
• Post Net;
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 122
• UOC;
• Pharmacode.
•
Segundo Coronado (2007), em 1973 foi criado nos Estados Unidos da América (E.U.A)
o UCC, Conselho de Códigos Uniformes, com intuito de minimizar os erros através da
padronização da linguagem comercial.
As conexões sem fio já são uma realidade em nosso cotidiano há algum tempo, através
dos controles remotos para televisores, aparelhos de som, DVD, entre outros, que se
A RFID seria uma espécie de ramificação desta tecnologia, sendo comumente conhecida
por “etiqueta inteligente", que possibilita o acompanhamento de um produto, em tempo
real, por toda a cadeia de suprimentos, proporcionando altíssimos ganhos de
produtividade operacional e garantindo a segurança na manipulação e comercialização
dos produtos (SANTANA, 2005).
A mesma autora traz, ainda, que esta nova tecnologia prevê uma mudança radical na
operação do varejo mundial, de modo que a indústria varejista será beneficiada, com o
uso desta tecnologia de diversas maneiras, ocasionando principalmente a redução dos
custos. Adverte, porém, que o seu uso não se restringe apenas a aplicações na indústria
varejista, de modo que esta tecnologia já tem sido utilizada em outras áreas como saúde,
monitoramento de crianças nas escolas, passaportes, etc., atendendo setores em que
os códigos de barras já não dão suporte às necessidades de automação, de modo que:
Os benefícios trazidos pelas soluções que empregam a tecnologia RFID podem ser
observados, principalmente, através da melhoria de controle da mobilidade de bens, e
automação de processos, aumento da produtividade e da integridade da informação,
reduzindo a possibilidade de erros durante os processos logísticos empregados nas
indústrias, evitando retrabalhos e fraudes e gerando maior facilidade para o trabalho e
menor dispêndio de tempo na localização de bens, por exemplo.
As empresas que se utilizam dessa tecnologia tendem a melhorar a integração com seus
Funcionamento
RFID é um termo genérico para as tecnologias que usam as ondas de rádio para
identificar automaticamente pessoas ou objetos. Diversos podem ser os métodos de
identificação, sendo o mais comum o de armazenar um número de série que identifique
uma pessoa ou um objeto, ou outra informação, em um microchip. Deste modo, é
possível a captura automática de dados, para identificação de objetos com os
dispositivos eletrônicos, conhecidos como Pag ou transponder, que emitem sinais de
radiofreqüência para leitores ou antenas, que captam estas informações (SANTANA,
2005).
As etiquetas inteligentes são capazes de armazenar dados enviados por transmissores.
Elas respondem a sinais de rádio de um transmissor e enviam de volta informações
quanto a sua localização e identificação. Santana (2005) descreve da seguinte forma o
funcionamento d sistema:
Componentes do sistema
Uma das principais atividades gerenciadas pela logística são o transporte e a distribuição
física de materiais, no qual, de acordo com Carvalho (2006), 60% do transporte de cargas
no Brasil é realizado através do modal rodoviário. Tendo em vista a busca pela
minimização dos custos logísticos e a melhoria no transporte, as organizações vêm
buscando ferramentas que auxiliem as analises das variáveis de modo que sejam
tomadas decisões inerentes às definições das melhores rotas de transporte.
Quantidade de clientes;
Produtos diferenciados em termos de cubagem, peso e densidade;
Áreas geográficas
Restrições de entrega ou coleta;
Variação de dias ou horários para entrega ou coleta;
Veículos com capacidades diferentes;
Integração com terceiros;
Retorno de veículo com carga
Pick by Voice: é uma tecnologia de separação de pedidos por meio de voz, no qual o
funcionário realiza as coletas sem a necessidade de estar com um coletor de código de
barras, facilitando o trabalho uma vez que o mesmo fica com as mãos livres.
Pick by Light: sistema de separação que consiste em displays luminosos, quais ficam
localizados na frente das estruturas de armazenamento, com intuito de informar, através
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 129
de mensagens numéricas, a quantidade a ser separada .
GPS (Global Positioning System): o sistema de localização global, ver figura 10.3,
permite que um aparelho receptor possa ser localizado em qualquer parte do globo
terrestre através de satélites. Esta tecnologia normalmente é utilizada na logistica
por transportadores, principalmente quando associado a sistemas roteirizadores e
TMS.
Um WMS deve calcular também quais embalagens são necessárias para acondicionar
as diversas mercadorias a serem enviadas para um cliente, possibilitando a emissão de
listagem do conteúdo e peso bruto e líquido de cada embalagem. Posteriormente, é
calculada a ordem de entrada das embalagens no caminhão, de forma que a entrega
final obedeça a uma rota preestabelecida, sendo a posterior a próxima a ser retirada e
assim por diante. Para isso, o WMS permite cadastramento das rotas dos clientes que a
empresa possui.
Para uma integração com a empresa, o WMS necessita passar parâmetros para o ERP.
O WMS se integra ao sistema ERP para transacionar as seguintes informações: cadastro
de materiais, carteiras de pedidos de clientes e de fornecedores, contabilidade de
estoques, planejamento de compras e de produção, sistemas de transportes, tempo que
um produto permanece em estoque etc.
Nos sistemas WMS o nível de serviço ao cliente é o primeiro foco de melhoria, mantendo
a acuracidade de informações muito alta e minimizando os erros operacionais, evitando-
se inclusive atividades de conferência e controles operacionais manuais.
Otimização Operacional
O WMS possibilita a otimização operacional através do aumento da produtividade
operacional, otimização dos espaços e melhoria da utilização dos recursos operacionais,
aumentando a capacidade operacional.
Esses aumentos podem chegar à ordem de 10 a 30% ou mais, dependendo do caso, e
são devidos à/ao:
• Controle operacional;
• Redução do tempo perdido com esperas;
• Redução do tempo morto dos recursos de movimentação;
• Otimização do percurso de separação de pedidos (picking);
• Estocagem otimizada através da localização pela curva ABC de giro;
• Aumento da densidade de estocagem, diminuindo distâncias a serem percorridas.
Aumento de Capacidade
• Existem dois modos para aumentar a capacidade de um armazém:
• Aumentando o seu tamanho;
Funções de um WMS
As soluções TMS, como são relacionadas com o transporte e a distribuição têm módulos
específicos para apoiar o gerenciamento do processo em questão.
• Gestão de frotas;
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 134
• Gestão de fretes;
• Roteirização;
• Programação de cargas;
• Controle de tráfego/rastreamento;
• Atendimento ao cliente;
• Entre outros.
O mercado tem a disposição varias soluções TMS, como por exemplo, o GKO Frete, o
DATASUL TMS CR 4.00, o Routing SEAL, o TMS LOGIX, o STORE/TMAS, etc.
Podemos dizer que os investimentos nestas soluções, considerando os mais diversos
segmentos de mercado, variam de R$ 15.000,00 à R$ 3.000.000,00.
ECR (EfficientConsumerResponse)
O ECR é uma solução que tem como objetivo coordenar as trocas de informações entre
indústria e varejo, implementado principalmente no setor alimentício, tendo como um de
seus principais usuários os supermercados. Ele possibilita o estabelecimento de um fluxo
de informações entre a indústria e cliente, informando as demandas em tempo real nos
PDVs (pontos-de-venda).
O EDI é uma rede de acesso direto aos clientes do provedor, permitindo a conexão entre
os sistemas eletrônicos de informação entre empresas, independentemente dos
sistemas e procedimentos utilizados no interior de cada uma dessas empresas
(PIZYSTEZNIG FILHO, p.55). Teve inicio no final da década de 1970.
Benefícios:
• Diminuição de custos;
• Redução de erros;
• Agilidade na checagem de informações;
• Redução do volume de devoluções;
• Melhoria do nível de serviço;
• Detecção e solução rápida de problemas;
• Diminuição do ciclo de pedido.
Tipos de EDI
EDI Convencional
Web EDI
É uma ferramenta de fácil utilização, pois é totalmente baseada em tecnologia web e tem
como principal beneficio a integração de pequenas empresas ao sistema EDI
convencional. Seu principal objetivo é agilizar os processo de compra e venda entre
empresas, inclusive, habilitando pequenas empresas, que processam um pequeno
volume de documentos a participarem do EDI com o simples uso do Browser. Para
efetuarem as transações, as empresas preenchem formulários web contendo campos
necessários e padronizados e a submetem a um servidor que valida o processo. A partir
desse ponto a mensagem é transformada em mensagem EDI e encaminhada ao
destinatário. O processo de volta é similar.
TECNOLOGIAS DE IDENTIFICAÇÃO
A correta previsão de demanda pode permitir um bom nível de serviço com baixos
estoques, mas para isso é necessário agilidade na tomada de decisão em reabastecer a
empresa no momento e na quantidade certos. Algumas tecnologias podem permitir
melhorar o desempenho das atividades logísticas e, conseqüentemente, otimizar os
processos de reabastecimento, armazenagem, coleta, entre outros.
Algumas dessas tecnologias são o código de barras, que é uma composição numérica
dos dados de um determinado produtos possibilitando a sua identificação rápida e
precisa. A radiofreqüência (RF) pode fazer o mesmo papel do código de barras, porém
com mais exatidão e com menor interação humana, reconhecendo o produto e seus
atributos. A RF pode ser utilizada como meio de comunicação, estabelecendo
transmissão de dados entre dois ou mais pontos.
Códigos de Barras
Radiofrequência
A tecnologia RFID (Radio Frequency Identification) vem se mostrando como uma nova
revolução em relação às tecnologias para comunicação. A identificação por
radiofreqüência já é amplamente utilizada no varejo, embora, não necessariamente em
toda cadeia de abastecimento.
Ao contrário da Europa e dos Estados Unidos, onde as empresas têm sido obrigadas a
se adequar as exigências de grandes clientes em relação à RFID de forma “relativa”, no
Brasil as empresas estão se antecipando as futuras necessidades e requisitos do
mercado.
As áreas que sofrem maiores impactos pela utilização do EDI na Empresa X são as áreas
de Logística, Produção, expedição, compras e vendas. Porém, a empresa revelou que
quase todos os setores são indiretamente afetados pelos impactos do EDI.
A logística é uma das principais áreas afetadas pela troca eletrônica de dados via EDI.
Na Empresa X, a Logística é responsável pela recepção das informações emitidas pelos
clientes, tratamento dessas informações e distribuição aos diversos setores da empresa.
O EDI afeta quase todas as atividades logísticas realizadas pela Empresa X, ou seja, as
Novotec - Logística – 3ª Série - Formato 01 - Página - 140
áreas de Transporte, Distribuição Física, Planejamento e Controle de estoques,
Armazenagem, Serviço ao Cliente e finalmente, a Integração da Cadeia de Suprimentos
e relacionamento com os parceiros desta Cadeia. O Quadro a seguir, representa uma
síntese dos principais impactos relatados pela empresa em cada uma destas atividades.
Ao mesmo tempo em que as empresas vêm buscando reduzir seus estoques e melhorar
a qualidade de seu serviço, em um ambiente globalizado, a competitividade exige custos
reduzidos e prazos curtos nos ciclos dos pedidos. Para alcançar estes objetivos, as
empresas se utilizam em larga escala da Tecnologia da Informação. A TI vem
contribuindo para a logística tornar-se mais eficiente e efetiva na geração de valor para
as empresas.
Neste artigo, verificou-se a importância do EDI como uma ferramenta que permite
melhorar a coordenação das funções logísticas. Através do estudo de caso, observou-
se que o principal motivo para adoção do EDI na indústria automobilística é o
atendimento às necessidades e exigências dos clientes, seguido pelos benefícios que
esta ferramenta pode proporcionar, tais como agilidade na troca de informações, maior
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precisão, segurança, confiabilidade e redução de erros. Na empresa pesquisada, o EDI
é utilizado principalmente em três atividades: recebimento da necessidade de produção
enviada pelos clientes, pedidos de compras/suprimentos enviados aos fornecedores e
emissão de avisos de embarque e notas fiscais aos clientes, a partir do momento que o
produto final é transportado aos mesmos.
Baseado em todas estas considerações, pode-se afirmar que o uso do EDI pelas
empresas gera um diferencial nas operações logísticas, e consequente aumento de
competitividade das mesmas frente aos seus concorrentes. Por fim, pode-se concluir que
a Tecnologia da Informação é essencial à integração das atividades da Logística e para
que esta atinja sua meta, ou seja, garantir a disponibilidade de produtos, materiais ou
serviços no mercado e pontos consumidores, no tempo exato e na condição desejada
ao menor custo possível. Ambas constituem ferramentas indispensáveis à sobrevivência
das empresas modernas.
Não há duvidas de que a Logística moderna foi fortemente influenciada pela evolução da
tecnologia da informação. Essa evolução tecnológica proporcionou vantagens para as
operações logísticas, que passaram a ser mais rápidas, confiáveis, de menor custo e
mais eficientes. Outra importante contribuição desse ambiente informatizado foi também
a maior disponibilidade de informações sobre os processos e a possibilidade de analisar
tais informações utilizando ferramentas quantitativas mais sofisticadas que até há pouco
tempo eram privilégio de algumas poucas organizações de grande porte.
Sem nos preocuparmos com uma definição precisa de simulação, podemos entendê-la
como o uso de modelos para o estudo de problemas reais de natureza complexa, por
meio da experimentação computacional. Assim, a simulação consiste no processo de
construção de um modelo que replica o funcionamento de um sistema real ou idealizado
(ainda a ser construído) e na condução de experimentos computacionais com este
modelo com o objetivo de melhor entender o problema em estudo, testar diferentes
alternativas para sua operação e, assim, propor melhores formas de operá-las.
Dessa forma, observando a figura abaixo, podemos resumir as principais etapas numa
aplicação prática de simulação em:
1) Construção do modelo;
2) Transformação desse modelo conceitual em um modelo computacional próprio ao
processo de experimentação;
3) Teste experimental de alternativas de ação para escolha das mais adequadas.
Construção do Modelo
Modelagem Computacional
Experimentação
Avaliar alternativas de ação nunca foi tarefa das mais fáceis. Principalmente, quando os
resultados da escolha de determinada alternativa não são totalmente previsíveis.
Desse modo, a simulação é indicada para sistemas cujas conseqüências das relações
entre seus diversos componentes não são conhecidas a priori dificilmente traduzidas de
maneira analítica.
Uma definição bastante comum de GIS encontrada na literatura relaciona esta tecnologia
com um ferramenta que associa banco de dados a mapas digitalizados. Conceitos mais
amplos que este são apresentados hoje. Um GIS completo consiste em pelo menos cinco
componentes: software, hardware, dados geográficos, pessoal e organização. Partindo
do princípio de que o sistema seja implementado na empresa, não basta apenas um
software que trabalhe com um bando de dados e mapas digitalizados, é importante que
exista pessoal qualificado, com objetivo em seu uso e interação com outras áreas dentro
da organização. Portanto, GIS é uma coleção de software, hardware, dados geográficos
e pessoal para facilitar o processo de tomada de decisão que envolve o uso de
informações georreferenciadas na organização.
Tendências
O que podemos perceber como novas tendências no uso do GIS na logística relaciona-
se ao desenvolvimento de produtos que compartilham a tecnologia GIS com base de
dados específicas, o uso da Internet para veicular mapas e disponibilizar informações
para os clientes on-line e a intensificação no uso de SDSS nas empresas.
O uso da internet para veicular mapas já é bastante comum nos EUA. Essa opção é
adotada porque tem baixo custo e possibilita atender ao cliente de forma diferenciada.
Por fim, está sendo esperado aumento significativo na utilização de SDSS nas empresas.
Isso é justificado pelo aumento do número de variáveis, principalmente geográficas,
consideradas nas análises. Com isso, as decisões ficam cada vez mais complexas, e a
necessidade do uso de tal ferramenta torna-se fundamental para a competitividade da
ESTUDOS DE CASO:
Para atender com qualidade e rapidez um universo de 708 mil assinantes em todo o
Brasil, a Sky, empresa de TV por assinatura via satélite, requer uma rede de sistemas
de informação bastante profissional e confiável. Até julho de 2001, todo o estoque,
armazenagem e distribuição eram feitos de forma manual, com controle via planilha
eletrônica Microsoft Excel. Com o objetivo de sanar esse problema, a operadora
contratou a empresa Inovatech, especializada em consultoria e desenvolvimento de
sistemas de informação, para implementar um WMS no seu centro de distribuição no
bairro da Barra Funda, em São Paulo. O projeto teve início em julho e foi implementado
em novembro. O armazém da Sky trabalha com um número relativamente pequeno de
itens, mas com giro rápido.
Os eventos que deveriam ser controlados pelos sistemas possuem os seguintes passos:
quando um cliente solicita uma assinatura, seu pedido é registrado em um arquivo no
ERP que emite a nota fiscal. O WMS importa esse pedido. Posteriormente, é feita a
conciliação entre a solicitação do cliente e a composição exata do kit pedido. É, então,
gerada uma etiqueta com código de barras, que identifica a mercadoria e é também
vinculada à entrega a uma das transportadoras terceirizadas. Feita a entrega, a
transportadora devolve a informação para a Sky, que fica disponível para a central de
vendas. Só com a confirmação de entrega é que a operadora pode efetivar a compra,
instalando o equipamento e liberando o sinal. Na hora da instalação, o cliente recebe o
cartão de assinante, cujo código deverá ser vinculado ao número do equipamento e só
assim o sinal será habilitado. Essa operação também é gerenciada pelo WMS.
Traçando essa estratégia, o Magazine Luiza, uma rede de lojas do interior de São Paulo,
resolveu colaborar com seus fornecedores para dar aos seus clientes consumidores um
atendimento superior, demonstrando sua paixão e zelo pelo cliente na prática e não nas
retóricas acadêmicas.
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O Magazine Luiza, com sede em Franca, no interior paulista, é uma das quatro maiores
redes de lojas de departamento do Brasil. Em 2001, o faturamento bruto atingiu R$ 588
milhões – um crescimento de 8% com relação ao ano de 2000.
Graças a esse pioneirismo, enquanto a maioria das empresas ainda engatinha com o
comércio eletrônico, o Magazine Luiza possui a experiência de quem já está há uma
década no comércio eletrônico. No ano de 2001, as vendas virtuais, que inclui o
magazineluiza.com.br, movimentaram em torno de R$ 52 milhões.
Para atender com presteza e eficiência uma clientela de 4 milhões de clientes, que
demanda volumes gigantescos de vendas, foi desenvolvida uma estrutura de logística e
informática, da qual fazem parte três centros de distribuição, estrategicamente
localizados em Ribeirão Preto, no interior paulista, Ibiporã, cidade paranaense vizinha a
Londrina, e em Sorocaba, a 90 km da capital paulista. Os centros de distribuição são
totalmente informatizados, somando uma área de 40 mil m² e 317 mil m³.
Comprando via Internet tem sido um modelo de negócio em franca evolução e vem cada
vez obtendo mais adeptos. Livros, revistas, eletrônicos, roupas entre outros produtos são
oferecidos pelas lojas virtuais que devem carregar processos logísticos bastante
eficientes.
Ainda que outrora difícil de crer, um mecanismo que tem sido utilizado pela indústria
automobilística é a venda de automóveis pela Internet. A General Motors foi a pioneira.
No decorrer do ano 2000, aproveitando o lançamento do carro popular Celta, começou
a vendê-lo também pela Web. O resultado foi imediato e positivo: dos primeiros 15.500
carros vendidos, a GM obteve quase 60% dos carros sendo comercializados pela rede.
Depois da exitosa iniciativa nacional no setor automotivo, implementada pela GM, outras
montadoras resolveram perseguir a idéia, e os projetos de comércio eletrônico
começaram a deixar a garagem. Atualmente, cerca de 80% das vendas do Celta são
efetuadas online, economizando no inventário e na redução de impostos.
Uma das mais memoráveis séries de comerciais que já foram ao ar na televisão dos EUA
estreou em 1981. Ela apresentava um gerente muito agitado chamado Spleen, que dizia
monotonamente uma longa e extenuante lista de nomes, lugares e fatos para, de
maneira bem-humorada, exagerar o novo conceito de entrega de pacotes de um dia para
o outro... e a empresa iniciante que o havia inventado. Até hoje, muitos observadores
atribuem a essas mensagens recitadas pelo ator John Moschitta a ascensão da Federal
Express.
Todavia, não foi realmente o estilo, ou mesmo o conteúdo, que fez dessas propagandas
um sucesso- e sua (então) revolucionária mas (agora) óbvia, decisão de dirigir seus
comerciais diretamente aos secretários, ao escreventes das salas de postagem e a
outros funcionários que, na verdade, tomavam as decisões de envio. Aqui, enfim, os
comerciais conduziram de uma maneira não tão sutil, uma empresa em autodestruição
cheia de pessoas que todos os dias prometiam buscar as encomendas quando
chamadas, entregar novos materiais de embalagens quando necessário, entregar
relatórios (ou o que quer que fosse) a seus destinos em um tempo garantido e cobrar um
preço razoável para fazê-lo. A FedEx, estava implícito nestes agora lendários comerciais
acelerados, estava lá para nos fazer parece bem, sempre que algo que tivesse absoluta
prioridade para o dia seguinte chegasse em nossas mãos.
Filho de um homem de negócios do Sul dos Estados Unidos, que fez fortuna durante a
Depressão, Frederick Wallace Smith era um estudante de graduação de Yale, em 1965
quando pensou pela primeira vez nessa idéia. Smith via a sociedade tornando-se cada
vez mais orientada pelos serviços e denominada pela tecnologia e percebeu uma
demanda pela entrega rápida e confiável de documentos e pequenos pacotes. As
empresas transportadoras existentes, como a Emercy e a Airborne, vinham enviando
frente em companhias de aviação comercial há longo tempo. Mas Smith acreditava que
a tarefa poderia ser cumpria mais rápida e eficientemente pela combinação de uma tropa
de suas próprias vans com uma frota de seus próprios aviões, operando-os de um local
central. Ele escreveu um trabalho em termos econômicos descrevendo sua visão. Isso
lhe valeu um C.
O percurso era previsivelmente irregular no início. A lenda da empresa diz que Smith
pagou um salário adiantado ao ganhar US$ 27 mil em uma visita a Las Vegas. Mas a
Federal rapidamente decolou, graças a um plano de negócios criativo, assim como à
opinião pouco lisonjeira do público sobre o Serviço Postal dos EUA e uma greve do
United Parcel Service em 1974. Aviões, vans, e pessoas cobertas com o motivo laranja
e roxo da FedEx logo eram onipresentes em toda a América.
Smith, que ainda não tinha 30 anos quando a empresa foi aberta, manteve firmemente
o plano que havia criado com aquele trabalho “médio” da faculdade. Junto com suas
próprias vans e aviões, ele agora também tinha seu próprio espaço no Aeroporto Central
de Memphis (escolhido em parte porque ficava nublado apenas aproximadamente 10
horas por ano). Alguns observadores inicialmente pensaram que a estratégia não
comprovada de passar todos os pacotes por uma cidade era um pouco arriscada, mas a
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FedEx logo mostrou que ela funcionava como prometido e um número de concorrentes
posteriormente seguiu o processo. O processo em Memphis tem pico toda noite por volta
das 23 horas, quando um exército de funcionários começa a descarregar aeronaves que
chegam de todos os lugares, classificar os pacotes destinados a todos os lugares e então
recarregar os aviões que voltam ao ar aproximadamente às 4 horas. Todo esse balé é
tão divertido na verdade, que agora é a terceira atração turística mais popular da cidade
do Tennessee, atrás apenas da Graceland e da BealeStreet.
Além disso, Smith comprometeu-se a construir uma base de funcionários leais que
estivesses dispostos a trabalhar duro e por muitas horas para ajudar a FedEx a ter
sucesso. Ele ofereceu os salários mais altos, participação nos lucros, ausência
temporária de demissões, opções de ações para os administradores, pagamentos de até
US$25 mil para sugestões que melhorassem a produtividade, vôos grátis nos aviões da
FedEx e uma política de tratamento justo. Ele fazia um relatório a cada ano diretamente
para a força de trabalho por meio de uma videoconferência de “instruções para a família”
exibida em reuniões por todos os Estados Unidos e em todo o mundo. Ele introduziu
almoços para que os encarregados superiores pudessem palestrar para grupos
menores. E dirigiu a empresa com um entusiasmo militar que se mostrou contagioso.
O sucesso criou uma competição ainda mais acirrada, mas Smith continuou com os pés
no chão para manter a liderança de overnight. Um obstáculo contínuo era a UPS,
autoproclamada de “Gigante Marrom”, que permanecia de longe a maior entregadora de
pacotes em geral do país, com aproximadamente 1,8 bilhão entregue diariamente.
Quando a UPS anunciou que estava entrando no ramo das entregas de dia seguinte,
garantias até 15 horas, Smith imediatamente antecipou seu prazo final de meio-dia para
10 horas e 30 minutos. Quando outros tentaram seduzir os consumidores com preços
mais baixos, Smith baixou o seu de uma média de U$$26,29 para US$ 19,36. E,
enquanto isso, ele continuava adquirindo novas empresas para aumentar seu alcance,
como a compra que fez da FlyingTigers em 1989 para expandir a presença internacional
da FedEx. Tais atitudes aceleraram-se ainda mais durante a década de 1990. Conforme
a empresa comprava da Evergreen International rotas na China e criava uma infra-
estrutura de logística e distribuição de US$16 bilhões ao adquirir a Caliber System, e
comprava a RPS baseada em Pittsburgh para eventualmente relançar como Território
da FedEx.
Na virada do séculos, com nossas necessidades de entrega crescendo cada vez mais,
a contagem de pacotes diários da FedEx aproximou-se de 5 milhões. A empresa também
foi considerada uma jogada de internet “quente-porém-segura” devido à sua ligação
periférica (mas não dependente) com o meio, de acordo com a Business Week. O preço
de suas ações inicialmente subiu com toda a mania pontocom. Porém, como muitas
empresas inovadoras descobrem ao atingir um nível similar de maturidade, boas notícias
como esta freqüentemente são acompanhadas de grandes desafios.
Por exemplo, entregas de pacotes podem ter crescido significativamente, mas não
saltaram de maneira tão dramática quanto as mensagens eletrônicas enviadas por meio
da internet instantaneamente e praticamente de raça – muitas levando documentos como
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aqueles que a FedEx entregava mais rápido do que ninguém. Até então nem a FedEx
nem seus competidores planejaram uma maneira viável de interromper o esvaziamento
desse negócio ou somar a ele.
E, enquanto muitos previam que ela iria obter uma grande quantidade de entregas da
explosão do e-commerce, a arqui-rival UPS foi quem forjou uma liderança inicial. A
FedEx planejou especificamente usar sua aquisição de US$ 2,7 bilhões da RPS para
fornecer o tipo de serviço que os compradores da internet geralmente preferem (entregas
de dois a cinco dias), mas teve problemas para integrar a nova operação no início e
terminou perdendo clientes e ficando para trás. As implicações, é claro, são gigantes.
Em 1998, de acordo com a Zona Research, a UPS entregou aproximadamente 55% de
todas as compras cibernéticas, o U.S. Postal Service lidou com 32% e a FedEx obteve
apenas 10%. Com a ForresterResearch prevendo mais de 4,2 milhões de envios diários
de e-commerce em 2003, a perda potencial é enorme.
Naturalmente, um visionário dos negócios e ex-ofical da Marinha durão como Fred Smith
está contra-atacando de maneira agressiva. As rotas de base residencial têm sido
constantemente expandidas, enquanto o poder de vendas e os sistemas de entregas
para operações tanto aéreas quanto terrestres vêm sendo combinados para se
assemelhar mais ao modo conveniente como a UPS oferece serviços complementares.
Ainda veremos como tudo vai correr, mas os sábios observadores não estão dando mais
um C a Smith por seus esforços.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística Empresarial. São Paulo: Atlas,
2001.
CAXITO, Fabiano (coord). Logística: um enfoque prático. São Paulo: Saraiva, 2011.
KOTLER, PHILIP. (2009). Marketing para o Século XXI. ed. Ediouro: São Paulo.
LAS CASAS, A. M. Marketing de serviços. 5ª Ed. editora atlas; São Paulo, 2007.