Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ANSIEDADE,
COMPULSÃO
ALIMENTAR
E SONO
LE
S
EPFO
R
EPFO
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é caracterizado por sintoma ansioso persistente que
afetam ampla variedade de comportamentos do paciente nas mais diversas situações cotidianas.
As situações que provocam ansiedade algumas vezes são suportadas com grande sofrimento e
muitas das atividades exigem a participação de outras pessoas para que sejam realizadas,
afetando a qualidade de vida e diminuindo o grau de independência. 6, 7, 8
Sintomas de ansiedade generalizada durante a infância podem indicar um risco para o desenvol
desenvol-
vimento de distúrbios alimentares precocemente. 5 Elevados níveis de ansiedade, quando com-
com
pilados com a preocupação excessiva pela própria aparência parecem estar relacionados com
uma maior propensão para o desenvolvimento de compulsão alimentar. 6, 7, 8
ESTRESSE
HIPOTÁLAMO
CRH
HIPÓFISE
ANTERIOR
ACTH
GLÂNDULA
ADRENAL
CORTISOL
MUDANÇAS FISIOLÓGICAS
DE APOIO À RESPOSTA
DE LUTA-OU-FUGA
Figura 1. O hipotálamo possui um papel central em orquestrar uma resposta humoral, visceromotora e somático-motora.
Esta resposta é regulada pelo eixo hipotálamo-hipófise-adrenal (HPA). O hormônio cortisol, é liberado pela glândula adrenal
em resposta a um aumento nos níveis sanguíneos do hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), liberado pela hipófise anterior
devido ao estímulo do hormônio liberador de corticotrofina (CRH) do hipotálamo. Os neurônios hipotalâmicos que secretam
CRH são regulados pela amígdala e pelo hipocampo. Quando o núcleo central da amígdala é ativado, interfere no eixo HPA e
a resposta ao estresse é emitida, sendo que a ativação inapropriada tem sido relacionada com os transtornos de ansiedade.8
Fonte: Adaptado, Konkiewitz, E.C, 2009.
R
EPFO
HIPOTÁLAMO
GLÂNDULA PITUITÁRIA
OU HIPÓFISE
FOME
REPRODUÇÃO REGIÕES
TERMOREGULAÇÃO
CEREBRAIS
RESPONSÁVEIS
DORMIR-DESPERTAR
PELA
QUIASMA ÓPTICO SACIEDADE
GLÂNDULA PITUITÁRIA
OU HIPÓFISE
SACIEDADE
Figura 2. O hipotálamo é o principal centro integrador das atividades dos órgãos viscerais, sendo um dos principais
responsáveis pela homeostase corporal, ou manutenção do controle normal do corpo. Ele faz ligação entre o sistema nervoso
(o cérebro) e o sistema endócrino (os hormônios), atuando na ativação de diversas glândulas endócrinas. É o hipotálamo que
controla a temperatura corporal, regula o apetite, o balanço de água no corpo, o sono e está envolvido na emoção e no
13, 14
comportamento sexual. Fonte: Adaptado, ZHANG X; VAN DEN POL NA, 2017; PARREIRA, R.C, 2017.
R
EPFO
A liberação da leptina está associada com a promoção da saciedade. Tanto a privação parcial
crônica do sono como a aguda pode ocasionar uma diminuição nas concentrações séricas da
leptina. Já a grelina é um hormônio que desencadeia sensação de fome. Esse hormônio
contribui para a fome pré-prandial e estimula o início da refeição.
Também é um fator promotor do sono. Altos níveis desse hormônio pela manhã estão
relacionados com a curta duração do sono em humanos, níveis de grelina são maiores em
sono.22
indivíduos com restrição de sono.
• Hipóxia;
• Dispnéia;
• Desordens de refluxo gastroesofágico;
23, 24
• Síndrome das pernas inquietas;
• Doenças neurodegenerativas.
R
EPFO
HIPOTÁLAMO TÁLAMO
AMÍGDALA PONTE
Figura 3. Regiões do cérebro relacionadas com o sono. No hipotálamo ocorre o controle do início do sono. No hipocampo, a
região da memória é ativada durante o período do sono. Na amígdala, ocorre a ativação do centro das emoções. O tálamo por
sua vez, impede que as informações sensitivas alcancem o córtex. A formação reticular regulará a transição entre o sono e a
vigília e a ponte, contribui para o início do sono REM, responsável pela parte emocional durante o sono e é caracterizada por
sonhos mais longos. 25,26 Fonte: Adaptado de National Institutes of Health, 2017.
- LEPTINA - - GRELINA -
SECRETADA PELO SECRETADA PELO
TECIDO ADIPOSO ESTÔMAGO
LEPTINA GRELINA
CIRCULANTE CIRCULANTE
HIPOTÁLAMO
SACIEDADE
FOME
MASSA CORPORAL
Figura 4. Efeito da privação do sono, no desajuste endócrino capaz de aumentar a ingestão alimentar e consequentemente
a massa corporal. 27 Fonte: Adaptado, Crispim et al, 2007.
• CANSAÇO • DIMINUIÇÃO DA
ATIVIDADE
• BAIXOS NÍVEIS DE LEPTINA
• AUMENTO DA FOME
DÉBITO • SELEÇÃO DE ALIMENTOS
• ALTOS NÍVEIS DE GRELINA OBESIDADE
DE • DIMINUIÇÃO DO
SONO GASTO ENERGÉTICO
• OUTROS HORMÔNIOS
• AUMENTO DA INGESTÃO
• OPORTUNIDADE PARA DE ALIMENTOS COM ALTA
SE ALIMENTAR DENSIDADE ENERGÉTICA
Figura 3. Mecanismo em que o débito de sono, poderia ocasionar a obesidade. Inúmeros fatores associados ou isolados,
podem ocasionar o aumento da adiposidade corporal, agravando a qualidade da saúde e desencadeando outras
patologias. 27 Fonte: Adaptado, Crispim et al, 2007.
R
EPFO
• SIMFORT •
• SIMCAPS •
• IMUNOMULT •
• SLEEPFOR •
• VITA D3 •
R
EPFO
• LIFE’S GOOD •
• LIFE CACAO •
xilitol e estévia.
• 15 vitaminas e 12 minerais.
• Zero açúcar.
• ISOCRISP BAR •
• ÔMEGAS •
• MEGA DHA
1500 mg DHA - 300 mg EPA
Porção de 3 cápsulas.
• OMEGAFORFAMILY
600 mg EPA - 400 mg DHA
Vitamina K 88 µg, Vitamina D 20 µg (800 UI),
Vitamina B12 (1,5 µg) e Selênio (36 µg)
Porção de 4 cápsulas.
R
EPFO
R
EPFO
R
EPFO
38. CARNEIRO, Isadora Braga Contreiras et al. L-tryptophan administration and increase in cerebral
serotonin levels: Systematic review. European Journal of Pharmacology, v. 836, p. 129-135, 2018.
39. RAZAK, Meerza Abdul et al. Multifarious beneficial effect of nonessential amino acid, glycine: a
review. Oxidative medicine and cellular longevity, v. 2017, 2017.
40. PRAMONO, Adriyan et al. Vitamin D deficiency in the aetiology of obesity‐related insulin
resistance. Diabetes/metabolism research and reviews, v. 35, n. 5, p. e3146, 2019.
41. MANSON, J. E. et al. Vitamin D deficiency-is there really a pandemic. N Engl J Med, v. 375, n. 19,
p. 1817-1820, 2016.
42. FALLAH, Melika et al. Is vitamin D status associated with depression, anxiety and sleep quality
in pregnancy: A systematic review. Advanced Biomedical Research, v. 9, 2020.
43. MASON, Caitlin et al. Repletion of vitamin D associated with deterioration of sleep quality
among postmenopausal women. Preventive medicine, v. 93, p. 166-170, 2016.
44. GAO, Qi et al. The association between vitamin D deficiency and sleep disorders: a systematic
review and meta-analysis. Nutrients, v. 10, n. 10, p. 1395, 2018.
45. YANG, Yongde et al. The Role of Diet, Eating Behavior, and Nutrition Intervention in Seasonal
Affective Disorder: A Systematic Review. Frontiers in Psychology, v. 11, 2020.
46. FERNSTROM, John D. A perspective on the safety of supplemental tryptophan based on its
metabolic fates. The Journal of nutrition, v. 146, n. 12, p. 2601S-2608S, 2016.
47. CARNAUBA, Renata A. et al. Estimated dietary polyphenol intake and major food sources of
Brazilian population. British Journal of Nutrition, p. 1-23, 2020.
48. DI DANIELE, Nicola. Association of Dietary Patterns with Metabolic Syndrome. Nutrients, v. 12, n.
9, p. 2840, 2020.
49. PAHWA, Roma et al. Increased inflammasome activity in subcutaneous adipose tissue of
patients with metabolic syndrome. Diabetes/Metabolism Research and Reviews, p. e3383, 2020.
50. GARCÍA-GARCÍA, Francesc Josep et al. Nutrition, Bioenergetics, and Metabolic Syndrome.
Nutrients, v. 12, n. 9, p. 2785, 2020.
51. WHIBLEY, Daniel et al. Sleep and pain: a systematic review of studies of mediation. The Clinical
journal of pain, v. 35, n. 6, p. 544, 2019.
52. GRANDNER, Michael A. et al. Dietary nutrients associated with short and long sleep duration.
Data from a nationally representative sample. Appetite, v. 64, p. 71-80, 2013.
53. MANOS, Brittny E. et al. A pilot randomized controlled trial of omega‐3 fatty acid
supplementation for the treatment of anxiety in adolescents with anorexia nervosa. International
Journal of Eating Disorders, v. 51, n. 12, p. 1367-1372, 2018.
54. FILLON, A. et al. A systematic review of the use of the Satiety Quotient. British Journal of
Nutrition, p. 1-28, 2020.
55. FRIEDMAN, Mendel. Analysis, nutrition, and health benefits of tryptophan. International Journal
of Tryptophan Research, v. 11, p. 1178646918802282, 2018.