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O Custeio Baseado em Atividades
O Custeio Baseado em Atividades
Embora haja indícios de que o Custeio ABC tenha origem em trabalhos desenvolvidos
na General Electric, na década de 1960 nos Estados Unidos, somente com a
intensificação da competição global, por volta da década de 1980, quando as empresas
despertaram para a nova realidade (satisfação dos clientes, treinamento, qualidade e
etc.) e as novas tecnologias avançadas de produção e filosofia de gestão empresarial, o
ABC, cujo propósito é de suprir essas necessidades sobre esses processos. Em outras
palavras o objetivo do Custeio ABC é suprir a necessidade de informações precisas
sobre o custo da necessidade de recursos de produtos, serviços, e canais específicos. O
Custeio ABC, possibilita um cálculo mais acurado do custo dos produtos individuais.
Sua principal vantagem é o fato que pode ser usado como uma ferramenta gerencial que
estimula e suporta a melhoria contínua dos processos, da qualidade, dos parâmetros de
desempenho da empresa e das próprias pessoas, pois focaliza os possíveis problemas ou
oportunidades de melhora. Sua mais séria restrição é a dificuldade imposta à sua
implantação pela carência e pelo custo das informações necessárias para o ABC. Porém
com as novas tecnologias como os coletores eletrônicos de dados e os Sistemas
Integrados de Administração Empresarial (ERP) e uma série de inovações a perspectiva
é que o uso do ABC se amplie, principalmente nos mercados competitivos onde o
conhecimento dos custos e de onde eles ocorrem é uma questão de sobrevivência
(Maffei Filho, 2003).
Conceitos básicos
Implementação do ABC
7) Determinação do custo unitário do gerador de custo ou Cost Driver. Este custo é dado
pelo quociente entre o custo total da actividade e o número de Cost Drivers definidos.
8) Nesta fase são definidos os Cost Drivers necessários para obter o produto final.
Requer um estudo detalhado do mapa das actividades da empresa e das características
do processo produtivo para diferenciar as actividades necessárias para obter cada tipo de
produtos.
Desvantagens:
Por outro lado, pode-se enumerar como desvantagens:
alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
necessidade de revisão constante;
leva em consideração muitos dados;
informações de difícil extração;
dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
dificuldade na integração das informações entre departamentos;
falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e
acompanhamento;
necessidade de formulação de procedimentos padrões;
maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usá-las.
Do sistema de custeio ABC ao sistema de gestão baseado nas
actividades (ABM)