Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
ERRADO Art.14-A
§ 2º Esgotado o prazo disposto no § 1º deste artigo com ausência de nomeação de
defensor pelo investigado, a autoridade responsável pela investigação deverá intimar a
instituição a que estava vinculado o investigado à época da ocorrência dos fatos,
para que essa, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, indique defensor para a
representação do investigado.
POLEMICA
Nas ações penais públicas condicionadas que dependam de inquérito policial
para o seu processamento, a representação deverá ser oferecida na própria fase
de inquérito policial.
A lei processual penal vigente à época em que a ação penal estiver em curso
será aplicada em detrimento da lei em vigor durante a ocorrência do fato que
tiver dado origem à ação penal.
CERTO RESUMINDO: A lei processual vigente à época em que o processo estiver
em curso será aplicada ao invés da lei que estava em vigor durante a ocorrência do
fato delituoso.
CPP Art. 2º A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos
atos realizados sob a vigência da lei anterior.
Amadeu, com vinte anos de idade, encontrou Márcia, com dezesseis anos de
idade, sua ex-vizinha, em um baile de carnaval realizado em uma praia. Ao
perceber que Márcia se encontrava em estado de embriaguez, apresentando
perda do raciocínio e de discernimento, Amadeu aproveitou para praticar
diversos atos libidinosos e ter conjunção carnal com ela, mesmo sem o seu
consentimento.
Cabe ao MP →
ERRADO Art. 10. O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver
sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta
hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias,
quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
Questão:
Apenas no caso em que o investigado estiver preso preventivamente, o inquérito policial
deverá se encerrar em até dez dias, contados a partir do dia subsequente à execução
da ordem de prisão.
ERRADO Art. 80. Será facultativa a separação dos processos quando as infrações
tiverem sido praticadas em circunstâncias de tempo ou de lugar diferentes, ou, quando
pelo excessivo número de acusados e para não Ihes prolongar a prisão provisória, ou por
outro motivo relevante, o juiz reputar conveniente a separação.
Crime comum, como o homicídio, mesmo quando tipificado como crime militar,
deve ser investigado por autoridade policial judiciária civil.
ERRADO Art. 142, §4, CF/88º: Às polícias civis, dirigidas por delegados de polícia de
carreira, incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia judiciária e
a apuração de infrações penais, EXCETO AS MILITARES.
Para complementar:
1) crime (doloso) praticado por militar estadual x civil = Tribunal do Júri (art. 9º, par.
1º do CPM);
2) crime (doloso) praticado por militar das forças armadas x civil (em atividades de
natureza militar) = Justiça Militar da União (art. 9º, par. 1º do CPM);
3) crime (culposo) praticado por militar x civil = Justiça Militar (art 9º, II, "c" do
CPM).
No que se refere às disposições do Código de Processo Penal, julgue o item a
seguir.
ERRADO
CERTO
Sávio, servidor público federal, está sendo investigado por colaborar com um
grupo criminoso que efetua o contrabando de armas de fogo em região de
fronteira do país. Presentes todos os requisitos legais, por representação da
autoridade policial, o juiz decretou a prisão preventiva de Sávio.
ERRADO Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão
preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para
que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.
portanto, pode o juiz revogá-la de ofício, porém não pode decretar de oficio.
CERTO Art. 316. O juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a prisão
preventiva se, no correr da investigação ou do processo, verificar a falta de motivo para
que ela subsista, bem como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019)
Parágrafo único. Decretada a prisão preventiva, deverá o órgão emissor da decisão revisar
a necessidade de sua manutenção a cada 90 (noventa) dias, mediante decisão
fundamentada, de ofício, sob pena de tornar a prisão ilegal. (Incluído pela Lei nº 13.964,
de 2019)
CERTO Art. - 312 § 2º A decisão que decretar a prisão preventiva deve ser motivada e
fundamentada em receio de perigo e existência concreta de fatos novos ou
contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida adotada. (Incluído pela Lei nº
13.964, de 2019)
Segundo classificação da Doutrina " Princípio da Contemporaneidade."
Em que pese não possam ser utilizados de forma isolada, o Juiz pode utilizar os elementos
informativos colhidos na fase investigativa corroborados com as provas produzidas sob o
crivo do contraditório e da ampla defesa.
CERTO Meios de obtenção de prova: são os meios que objetivam adquirir a prova em
si, servindo de instrumentos para o alcance desta; desse modo não são empregados para
o convencimento do magistrado, pois não são, como explica Lopes Jr. (2018, p.352),
“fontes de conhecimento”, mas sim “caminhos para chegar-se à prova”
Meios de prova: sãos os meios utilizados pelas partes no processo para o convencimento
do juiz, que remontem à formação do fato criminoso, isto é, à sucessão de
acontecimentos, demonstrada dentro uma linha cronológica, referente ao delito cometido;
esses elementos probatórios servirão de base para a decisão que será tomada pelo
magistrado.
Uma das ferramentas que pode ser utilizada para documentar o teor da denúncia,
preservando-se a prova, é o print screen.
CERTO O “Print Screen” não é a forma ideal de se preservar a prova. Ele pode ser
modificado facilmente, tornando a prova NULA.
Entretanto:
Art. 369 do CPC : as partes têm o direito de empregar todos os meios legais e
moralmente legítimos para provar a verdade dos fatos em juízo.
CERTO -> Realizada a prisão em flagrante, policiais podem acessar os registros das
ligações efetuadas e recebidas no aparelho da pessoa presa, mesmo sem autorização
desta e sem autorização judicial.
* Outro detalhe é que, caso a pessoa presa autorize que os policiais acessem seus
aplicativos de envio instantâneo de mensagens não haverá violação do sigilo das
comunicações telefônicas. Geralmente, o criminoso contumaz (criminoso inimigo ou
simplesmente "bandido") acaba autorizando diante da "pressão" na hora da prisão ou pelo
simples desconhecimento da lei, que, nesse caso, poderia favorecê-lo.
CERTO Estupro = Ação Penal Pública Incondicionada (art. 225/CP) --> Denúncia do
MP. Requisitos:
[CPP] Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as
suas circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se
possa identificá-lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
A decisão de arquivamento do inquérito por atipicidade impede que Jaime seja denunciado
posteriormente pela mesma conduta, ainda que sobrevenham novos elementos de
informação.
CERTO
1) Atipicidade da conduta.
3) Excludentes de Ilicitude
1) Atipicidade da conduta.
DICA!!!
--- > O cespe leva o posicionamento do STF, logo excludente de ilicitude não faz
coisa julgada material.
3 – Sistema do isolamento dos atos processuais: a lei nova é aplicável aos atos
processuais futuros, mas não atinge os atos praticados sob a vigência da lei anterior.
REGRA: princípio do tempus regit actum / efeito imediato / aplicação imediata: o ato
processual será realizado conforme as regras processuais estabelecidas pela Lei que
vigorar no momento de sua realização (ainda que a Lei tenha entrado em vigor durante o
processo).
Exceção:
Normas híbridas (ou mistas): aplicam-se as regras de aplicação da lei penal no tempo
(retroage se benéfica).
Provas obtidas por meios ilícitos podem excepcionalmente ser admitidas se beneficiarem o
réu
Não poderá haver restrição de acesso, com base em sigilo, ao defensor do investigado,
que deve ter amplo acesso aos elementos de prova já documentados no IP, no que diga
respeito ao exercício do direito de defesa.
CERTO Súmula Vinculante nº 14 e art. 7º, XIV da lei 8.906/94 É direito do defensor,
no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de
polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa. É importante dizer que o
advogado só tem amplo acesso aos elementos de provas já documentados. Diligências
em andamento não terá acesso.
ERRADO Art. 107 do CPP: Não se poderá opor suspeição às autoridades policiais nos
atos do inquérito, mas deverão elas declarar-se suspeitas, quando ocorrer motivo legal.
Com efeito, nada obsta que o juiz utilize, exclusivamente, os elementos informativos para
absolver o acusado
O STF entende que a ampla defesa e o contraditório não se aplicam na fase do inquérito
policial ou civil. Por esse motivo, é nula a sentença condenatória
proferida exclusivamente com base em fatos narrados no inquérito policial. O juiz pode
usar as provas colhidas no inquérito para fundamentar sua decisão; entretanto, por não ter
sido garantida a ampla defesa e o contraditório na fase do inquérito, as provas nele obtidas
não poderão ser os únicos elementos para motivar a decisão judicial.
CORRETA. Não haverá nulidade se o próprio defensor dativo pediu para ser intimado dos
atos processuais pelo diário oficial. (STJ. 5a Turma. HC 311.676-SP, Rel. Min. Jorge
Mussi, julgado em 16/4/2015 (Info 560).
O primeiro é que o art. 5°, XI traz três hipóteses para a entrada em domicílio, no período
noturno, sem autorização judicial: "XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela
podendo penetrar sem consentimento do morador, salvo em caso de flagrante
delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial;"
O segundo é que, para o STF, no caso de flagrante delito, as fundadas razões para
suspeita serão justificadas a posteriori.
D) De acordo com o STJ, a teoria do juízo aparente não serve à ratificação de atos
decisórios emanados por autoridade posteriormente considerada incompetente em
razão da matéria.
Uma nova norma processual penal terá aplicação imediata somente aos fatos criminosos
ocorridos após o início de sua vigência.
ERRADO
b) Prova absolutamente independente
(Atenção para não confundir a prova derivada da ilícita com a ilícita. A prova derivada, no
sentido formal, está de acordo com as normas legais. No entanto, foi contaminada
materialmente, aplicando-se a teoria dos frutos da árvore envenenada. Isso já foi
objeto de prova.
CPP - Art. 157. São inadmissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as provas
ilícitas, assim entendidas as obtidas em violação a normas constitucionais ou legais.
§1º São também inadmissíveis as provas derivadas das ilícitas, salvo quando não
evidenciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando as derivadas
puderem ser obtidas por uma fonte independente das primeiras.
ERRADO Art. 2º CPP: A lei processual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da
validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior
As normas que alteram prazos recursais são normas meramente materiais, de forma que
não retroagem. Assim, se já se iniciou o curso do prazo recursal (sob a vigência da lei
antiga), o prazo permanece o mesmo, de forma que a lei processual penal
somente afetará os atos futuros (nunca os já realizados nem os que estejam
em andamento), conforme art. 2º do CPP (Fonte: Aula Estratégia Concursos).
Alberto e Adriano foram presos em flagrante delito. O juiz que analisou a prisão em
flagrante concedeu a Alberto a liberdade provisória mediante o recolhimento de fiança
arbitrada em um salário mínimo. Quanto a Adriano, foi-lhe decretada a prisão preventiva.
Antes que o autuado Alberto recolhesse o valor da fiança e que a DP impetrasse habeas
corpus em favor de Adriano, entrou em vigor lei processual penal nova mais gravosa, que
tratou tanto da fiança quanto da prisão preventiva. Nessa situação, a lei processual penal
nova que tratou da fiança aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos
realizados sob a vigência da lei anterior. Entretanto, à prisão preventiva aplicar-se-ão os
dispositivos que forem mais favoráveis ao interessado.
Como a questão disse que sobreveio uma lei mais prejudicial a respeito da estipulação de
fiança , que é ma lei processual material , o mais correto seria aplicar a regra aplicada no
direto penal : Irretroatividade da lei mais gravosa ou Ultratividade da lei mais benéfica
Maurício foi processado pelo delito de latrocínio tentado e respondeu ao processo em
liberdade. Ao final ele foi condenado, mas foi-lhe concedido o direito de recorrer em
liberdade. Maurício aguarda o julgamento de recurso extraordinário pelo STF. Nessa
situação, conforme o entendimento do próprio STF e do STJ, ofenderia o princípio da não
culpabilidade a execução da pena privativa de liberdade antes do trânsito em julgado da
sentença condenatória.
CERTO Segundo a orientação firmada, por maioria, pelo Plenário do STF (HC
84078), não é cabível a execução provisória da pena imposta ao réu, ainda que
esgotadas as vias ordinárias. Por conseguinte, até o trânsito em julgado da
condenação, só é admissível a prisão de natureza cautelar,