Você está na página 1de 2

A ab-rogação extingue os efeitos próprios e impróprios do ato administrativo.

ERRADO  A ab-rogação é um desfazimento total, enquanto a derrogação é um


desfazimento parcial. Porém, Diógenes Gasparini explica que mesmo na ab-rogação
(desfazimento total) apenas os efeitos próprios do ato são desfeitos.

Situação hipotética: Determinado órgão publicou a Portaria A, para tratar de certo tema.
Em seguida, publicou a Portaria B, sobre o mesmo assunto da Portaria A, revogando esta
expressamente. Posteriormente, editou a Portaria C, que revogou expressamente a
Portaria B, sem tratar de qualquer tema. Assertiva: Nessa situação hipotética, a
revogação da Portaria B pela Portaria C caracteriza a revogação da revogação, mas não
reativa a vigência da Portaria A.

CERTO  o ato revocatório em princípio pode ser revogado. Mas a doutrina majoritária
nega efeito repristinatório à revogação da revogação. Assim, o ato revogador da
revogação não ressuscita o primeiro ato revogado.

O que seria repristinação?

A repristinação significa a restauração de um ato administrativo que tenha sido revogado


por outro ato.

Segundo José dos Santos Carvalho Filho :  "Apenas a revogação do segundo ato não é
suficiente para que os efeitos do primeiro voltem a ser produzidos. É necessário,
para tanto, que haja expressa manifestação da Administração neste sentido."

Q792352 [CESPE] Determinado ato administrativo revogou outro ato. Posteriormente,


contudo, um terceiro ato administrativo foi editado, tendo revogado esse ato
revogatório. Nessa situação hipotética, o terceiro ato renovará os efeitos do primeiro ato
somente se dele constar expressamente tal intuito. [CERTA]

Q694300 [CESPE] Por ser a revogação um ato discricionário, ao se revogar um ato


revogado, ocorrerá, por consequência lógica, a repristinação do ato originário. [ERRADA]

São irrevogáveis os atos administrativos que, instituídos por lei, confiram direito adquirido.

CERTO  Macete daqui do Qc

VC PODE DÁ ? Não pq é irrevogável.

V – Vinculados; 

C – Consumados;

PO - Procedimento administrativo;

DE - Declaratório/Enunciativos; 

DÁ - Direitos Adquiridos.


Comando ou posicionamento emitido oralmente por agente público, no exercício de função
administrativa e manifestando sua vontade, não pode ser considerado ato administrativo.

ERRADO  Os atos administrativos configuram a manifestação da vontade estatal em


todas as situações em que a  administração pública precise se manifestar; é o próprio agir
do administrador. Um comando ou posicionamento emitido verbalmente é um ato
administrativo, quando traduz a vontade do agente público no exercício de função
administrativa.

As ordens provenientes da administração pública devem ser exclusivamente escritas.

ERRADO  "Em regra, os atos administrativos deverão observar a forma escrita,


admitindo-se excepcionalmente atos gestuais, verbais ou expedidos visualmente por
máquinas, como é o caso dos semáforos, especialmente em casos de urgência e
transitoriedade da manifestação."

De acordo com o princípio da presunção de legitimidade, as decisões administrativas das


pessoas jurídicas de direito público são de execução imediata e têm a possibilidade de
criar obrigações para o particular, independentemente de sua anuência.

CERTO  A questão fala no princípio e não dos atributos, OU SEJA, Presunção


relativa juris tantum - admite prova em contrário. O efeito é inverter o ônus da prova. Em
razão dessa presunção, "as decisões administrativas são de execução imediata e
têm a possibilidade de criar obrigações para o particular, independentemente de sua
concordância e, em determinadas hipóteses, podem ser executadas pela própria
Administração, mediante meios diretos, ou indiretos de coação" (DI PIETRO, 2018).

Você também pode gostar