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PREFÁCIO

A qualidade de vida na sociedade é muito abrangente, compreende não só a saúde


física como o estado psicológico envolvente na sociedade, o nível de independência, as
relações sociais, na escola e no trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto,
existem naturalmente outros fatores que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa
qualidade de vida na sociedade, para a Organização Mundial de Saúde (OMS).

O conceito de qualidade de vida está diretamente associado à auto-estima e ao bem-


estar pessoal e compreende vários aspetos, nomeadamente, a capacidade funcional, o nível
sócio-económico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado,
o suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e religiosos, o estilo de vida, a
satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias, o ambiente em que se vive e na
sociedade.

O Êxodo demográfico como também pode ser tratada como Geografia da População, é
a área da ciência que se preocupa em estudar as dinâmicas e os processos populacionais. Para
entender, por exemplo, a lógica atual da população em determinada sociedade é necessário,
primeiramente, entender alguns conceitos básicos desse ramo do conhecimento.

A População absoluta: é o índice geral da população de um determinado local, seja de


um país ou uma sociedade; O Densidade demográfica definida como a taxa que mede o
número de pessoas em determinada região e o Super-povoamento ou superpopulação que é
quando o quantitativo populacional é maior do que os recursos sociais e económicos existentes
para a sua manutenção.

A Geografia da População, por sua vez, corresponde ao estudo dessas dinâmicas e


suas relações com o espaço geográfico, onde as populações são vistas como agentes e
produtos das relações sociais, económicas, naturais e culturais que compõem o meio.
INTRODUÇÃO

Qualidade de vida na sociedade  é o método utilizado para mensurar as condições


de vida de uma sociedade , é o conjunto de condições que contribuem para o bem estar
espiritual, físico, psicológico e emocional, relacionamentos sociais, saúde, educação, poder
de compra, habitação, saneamento básico e outras circunstâncias da vida.

Ela manifesta uma síntese cultural de todos os elementos que determinada


sociedade considera seu padrão de conforto e bem-estar. Não deve ser confundida
com padrão de vida, uma medida que quantifica a qualidade e quantidade de bens e
serviços disponíveis.

O conceito de qualidade de vida na sociedade pode ser muito abrangente se


pensarmos que inclui factores que levam ao bem-estar integral de um ser ou de uma
comunidade. Inclui, portanto, índices relacionados à boa educação, boas condições de
moradia, bons empregos, bom convívio social, boa saúde e que transformam a sobrevivência
em algo prazeroso

Êxodo demográfico é um tema englobado na área das ciências sociais que estuda
a dinâmica populacional humana pela qual é mais identificada como a saída espontânea de
um povo de um lugar para outro.

O êxodo demográfico é um fenômeno normal que acontece em toda a sociedade desde


dos primórdios da civilização, seja na busca de melhores condições ou melhores pastos,
como ocorria com os nômadas.

 O seu objeto de estudo abrange as dimensões, estatísticas (referindo-se assim


à natalidade, mortalidade, migrações e envelhecimento), estrutura e distribuição das
diversas populações humanas variando devido a análise demográfica. Centra-se também
nas características de toda uma sociedade ou um grupo específico, definido por critérios
como a educação, a nacionalidade, religião e grupo étnico.
DESENVOLVIMENTO

A QUALIDADE DE VIDA NA SOCIEDADE

O universo de conhecimento em qualidade de vida em determinada sociedade se


expressa como uma área multidisciplinar de conhecimento que engloba além de diversas
formas de ciência e conhecimento popular, conceitos que permeiam a vida das pessoas
incluidas na sociedade.

Nessa perspectiva, lidasse com inúmeros elementos do cotidiano do ser humano,


considerando desde a percepção e expectativa subjetivas sobre a vida, até questões mais
deterministas como o agir clínico frente a doenças e enfermidades.

Pode-se perceber inúmeros esforços na tentativa de elucidar esse campo de


conhecimento. Compreender qualidade de vida na sociedade como uma forma humana de
percepção do próprio existir, a partir de esferas objetivas e subjetivas, é um desses. Porém,
é preciso que, para uma compreensão adequada, não haja reducionismo perante esse
tema, pois o que se percebe são inter-relações constantes entre os elementos que
compõem esse universo.

O cidadão tem seus direitos sociais, e essas questões importantes envolvem o


acesso à saúde, à educação, à segurança e trabalho e outros como, os direitos políticos
entre os quais se incluem a liberdade de opinião, a autoexpressão que são características
de um país onde os direitos humanos são assegurados pela Constituição.

Além desses direitos temos a nossa própria vida, e é o que temos de mais
importante, então é essencial agir com responsabilidade e consciência para se ter uma boa
qualidade de vida. Existe também a responsabilidade, individual e coletiva, onde devemos
buscar e oferecer uma finalidade para os objetivos social e do Planeta, por isso que além da
nossa individualidade devemos pensar e agir com a coletividade.

O comprometimento com a sua, a minha e a nossa Qualidade de Vida deve ser uma
ação coletiva, base de valoresr individuais, onde o comprometimento é fundamental para
todas as construções coletivas.
 QUALIDADE DE VIDA NA SOCIEDADE

A presença do termo qualidade de vida na sociedade é facilmente percebida no


linguajar da sociedade contemporânea, sendo incorporado ao vocabulário popular com
várias formas de conotação. Parece que existe um consenso de que é algo bom falar em
qualidade de vida, mesmo sem definir exatamente do que está se falando. O senso comum
se apropriou desse objeto de forma a resumir melhorias ou um alto padrão de bem-estar na
vida das pessoas incorporadas na sociedade, sejam elas de ordem econômica, social ou
emocional.

Todavia, a área de conhecimento em qualidade de vida na sociedade encontra-se


numa fase de construção de identidade. Ora identificam-na em relação à saúde, ora à
moradia, ao lazer, aos hábitos de atividade física, alimentação e no convivio em relação
com outras pessoas, mas o fato é que essa forma de saber afirma que todos esses fatores
levam a uma percepção positiva de bem-estar.

A compreensão sobre qualidade de vida em sociedade lida com inúmeros campos


do conhecimento humano, biológico, social, político, econômico, médico, entre outros, numa
constante inter-relação. Por ser uma área de pesquisa recente, encontra-se em processo de
afirmação de fronteiras e conceitos; por isso, definições sobre o termo são comuns, mas
nem sempre concordantes.

Além disso, são apresentados em seguida (compreendendo a maior parte da


matéria) nove passos que, se seguidos pelo sujeito, prometem ajudá-lo a alcançar um bom
convívio e uma qualidade de vida em sociedade estável:

1. Cuidar da nossa vida sexual;


2. Ter prazer;
3. Garantir mais tempo para nós mesmo;
4. Movimentar o corpo;
5. Comer bem;
6. Não exigir demais;
7. Ir ao médico com regularidade;
8. Manter boas relações;
9. Cultivar a espiritualidade.

Nota-se que essas orientações remetem a hábitos individuais e formas de lidar com
alguns dos acontecimentos cotidianos, mas que nem sempre estão ao alcance do sujeito
que procura melhoria de qualidade de vida na sociedade .

Em resumo, numa leitura descuidada sobre o tema, é possível concluir que nem
todos os sujeitos têm qualidade de vida na sociedade , e que é preciso se esforçar para
obtê-la. E é essa a principal mensagem que se veicula nos meios de comunicação. Tal
forma de entender qualidade de vida na sociedade é muito corrente em ambientes
comerciais, propagandas de alimentos, condomínios residenciais, campanhas políticas,
entre outros.
 RELAÇÕES REFERIDAS AO CONCEITO DE QUALIDADE DE VIDA NA SOCIEDADE

A concepção sobre qualidade de vida na sociedade que a eleva como um objeto a


ser alcançado mediante esforço do sujeito, promove uma corrida para alcançar algo que o
senso comum sabe que é bom, mas não tem claros seus limites conceituais e sua
abrangência semântica. É como se tratasse de um ideal da contemporaneidade, que se
expressa na política, na economia, na vida pessoal e na vida em comunidade.

É preciso salientar uma outra relação presente no senso comum referente à


definição de qualidade de vida a sociedade: a ligação desta com a saúde e a atividade
física. Talvez essa seja a principal associação entre o tema estudado e um de seus
elementos, possuindo mitos e crenças fortemente enraizados na sociedade contemporânea.

A intenção em citar essa matéria não é desvalorizá-la ou invalidá-la como tentativa


de discussão sobre qualidade de vida, mas exemplificar abordagens sobre esse tema que
se encontram explícitas em nosso cotidiano e principalmente na mídia.

Ao lidar com essa área de conhecimento, muitos meios de comunicação, assim


como o linguajar popular, buscam fatores que ilustram ou interferem sobre essa noção,
porém, sem definir ao certo a dimensão do objeto.

Por essa falta de especificidade terminológica e de uma visão fragmentada sobre o


tema, muitas vezes qualidade de vida na sociedade passa a ser, de forma equivocada, um
termo abordado como algo a ser alcançado e que depende unicamente da boa vontade e
da atitude individual do sujeito em mudar seus hábitos.

Nesse sentido é que estudos em qualidade de vida na sociedade podem se centrar,


buscando alternativas para a melhoria do nível de vida do maior número de pessoas
possível perante a sociedade onde o indivíduo está incorporado, pois isso não depende só
do sujeito.
 ABORDAGEM SOBRE A QUALIDADE DE VIDA NA SOCIEDADE

Em abordagens sobre qualidade de vida na sociedade ,é necessário ter atenção à


multiplicidade de questões que envolvem esse universo, desde parâmetros sociais até de saúde ou
económicos. Esses indicadores podem ser analisados (e assim o são) por diferentes áreas de
conhecimento, com referenciais e procedimentos diferentes, sendo vinculadas definições e
concepções variadas. É possível observar esforços em estabelecer um tratamento científico para o
universo de qualidade de vida na sociedade.

Devido ser esta uma área multidisciplinar, pode-se observar várias frentes de pesquisa e
reflexão. Para uma racionalização da análise sobre esse objeto, as formas de definições sobre o
tema serão analisadas em dois momentos: Análise semântica do termo e discussão sobre sua
abrangência;

À análise semântica, tem-se que o termo Qualidade, num sentido filosófico, refere-se a um
caráter do objeto, que a princípio nada diz sobre ele, suas propriedades ou possibilidades. Significa
uma forma de estabelecer valores. Caracterizar algo pela sua qualidade é estipular um nível bom ou
ruim a ele; porém, essa atribuição é subjectiva, de acordo com o referencial e os elementos
considerados.

Ao atribuir valores a um objeto, está implícita a veracidade da existência real do mesmo.


Consequentemente, o que se analisa não é a presença ou ausência deste no mundo concreto, mas
seu valor perante às variáveis que o rodeiam. Analisando o termo qualidade de vida, nota-se que o
emprego da palavra Qualidade a essa forma de percepção de mundo estabelece uma existência
inerente a esse campo de conhecimento, independente de ser considerado bom ou ruim. Iincluem
também destacadamente alguns dos principais factores sobre a abordagem de qualidade de vida na
sociedade: A DESIGUALDADE SOCIAL E POBREZA ,A SAÚDE E OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO EM NOSSA
SOCIEDADE.

Avaliação:

A Organização Mundial da Saúdedesenvolveu um questionário para aferir a


qualidade de vida, que possui duas versões validadas para o português, o 100 (composto
por 100 questões) e o composto por 26 questões.
É composto por seis domínios: o físico, o psicológico, o do nível de independência, o
das relações sociais, o do meio ambiente e o dos aspectos religiosos.
 DESIGUALDADE SOCIAL E POBREZA

Desigualdade social é a diferença econômica que existe entre determinados grupos de


pessoas dentro de uma mesma sociedade.

Isto se torna um problema para uma região ou país quando as distância entre as rendas são
muito grandes dando origem a fortes disparidades e chega até mesmo a envolver-se com qualidade
de vida do mesmo.

Em tese, sempre haverá desigualdade social, pois é impossível que cada um tenha
exatamente as mesmas quantidades de bens materiais.

Causas
Inúmeras são as causas que aumentam a distância entre ricos e pobres. As mais comuns estão:

 Má distribuição de renda;
 Má administração dos recursos;
 Lógica de acumulação do mercado capitalista (consumo, mais-valia);
 Falta de investimento nas áreas sociais, culturais, saúde e educação;
 Falta de oportunidades de trabalho;
 Corrupção.

Consequências
Se um país não consegue atender as necessidades básicas de grande parte de seus cidadãos,
tampouco irá prosperar de forma equitativa.

Umas das consequências mais graves são a pobreza, a miséria e a favelização. Ademais, a
desigualdade social traz:

 Fome, desnutrição e mortalidade infantil;


 Aumento das taxas de desemprego;
 Grandes diferenças entre as classes sociais;
 Marginalização de parte da sociedade;
 Atraso no progresso da economia do país;
 Aumento dos índices de violência e criminalidade.

A participação dos pobres nas distintas etapas de mapeamento e concepção de estratégias e


programas ao combate à pobreza e desigualdade social permite uma maior compreensão das
múltiplas dimensões e da complexidade que ela comporta; ao falarem das suas vidas, necessidades
e esperanças, os pobres destacam a fome, mas referem-se, com insistência às dimensões sociais,
físicas e psicológicas, à falta de liberdade de escolha e de acção.

Pobreza “é a humilhação do sentimento de ser dependente e forçado a aceitar a rudeza, os


insultos e a indiferença quando procuramos ajuda”. Nesta perspectiva, pobreza é ausência de voz e
de poder, é insegurança e ansiedade.
 A SAÚDE

A qualidade de vida na sociedade e saúde são termos indissociáveis. A


Qualidade de vida na sociedade surge, de tal forma, associada à saúde que muitos autores
não as distinguem uma da outra. Para eles saúde e qualidade de vida são a mesma
coisa. De facto, a saúde não é o único fator que influencia a nossa qualidade de
vida quando se vive em sociedade, contudo ela tem uma importância fulcral.

Geralmente, saúde e qualidade de vida na sociedade são dois temas muito


relacionados, uma vez que a saúde contribui para melhorar a qualidade de vida dos
indivíduos e esta é fundamental para que um indivíduo tenha uma saúde estável ao
apresentar-se em determinada comunidade ou sociedade. Mas não significa apenas saúde
física e mental, mas sim que essas pessoas estejam de bem não só com elas próprias, mas
também com a vida, com as pessoas que as cercam, enfim, ter qualidade de vida na
sociedade é estar em harmonia com vários factores.

No que diz respeito à saúde, a qualidade de vida na sociedade é, muitas vezes,


considerada em termos de como ela pode ser afetada de forma negativa, ou seja, a
ocorrência de uma doença debilitante que não constitui risco de vida, uma doença que
constitui risco de vida, o declínio natural da saúde de uma pessoa idosa, o declínio mental,
processos de doenças crónicas, etc. Todas estas situações são castradoras da nossa
qualidade de vida.
Neste sentido, uma vida saudável tem um profundo impacto na qualidade de vida
das pessoas na sociedade.
 OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO EM NOSSA SOCIEDADE

Um dos objetivos da educação em nossa sociedade é a construção do sujeito apto


para agir de acordo com os preceitos estabelecidos como aceitáveis dentro um contexto
social.

Somos condicionados a aprender inúmeras informações que utilizaremos em nossa convivência


social
A sociologia compreende que toda sociedade é formada por indivíduos que
possuem uma gama enorme de “ferramentas” (linguagens, normas, valores etc) que são
utilizadas em seus esforços diários em seus diferentes meios e contextos sociais. Essas
ferramentas servem para que o indivíduo consiga se guiar e navegar pelo mar de
informações e significados diferentes com os quais entra em contato a todo momento.

A educação que integra o centro do processo de nossa formação social é


determinada pelas regras, normas morais, éticas, costumes e língua, comuns aos demais
integrantes que anteriormente receberam esse mesmo conjunto de aparatos para que
pudessem se guiar por sua realidade.

A educação é uma instituição de reprodução social, ou seja, a educação serve


para passar adiante as formas normalizadas de uma construção social. Para simplificar, a
educação é o órgão do sistema de uma sociedade responsável por manter a constante
reinstauração da ordem estabelecida.

Devemos nos lembrar que ao falarmos de instituições educadoras não estamos


nos referindo apenas à escola, é importante entendermos que o processo educacional não
começa e não ocorre apenas na escola. Como lembram Bourdieu e Passeron, a primeira
instituição educadora é a nossa família e é dela que herdamos parte de nossas
“ferramentas sociais”. Apenas mais tardiamente, salvo as óbvias exceções, é que
seremos introduzidos ao mundo da escola.
O ÊXODO DEMOGRÁFICO

O êxodo demográfico tem como objeto de estudo as dinâmicas da população.


Logo, é um campo do conhecimento que trata da produção e interpretação de informações
diversas sobre a população em geral, a partir de meios como gráficos, tabelas e relatórios
diversos.
Para tal, a demografia utiliza vários dados que remetem às características da
população de uma determinada localidade, como sexo e idade, além de informações mais
complexas, como as relacionadas à saúde e à educação.
Esses dados possibilitam a construção de indicadores demográficos diversos, que
auxiliam os demógrafos na análise das dinâmicas populacionais, por exemplo o crescimento
e a distribuição da população.
A demografia difere-se da chamada Geografia da População, uma vez que a
segunda é um campo da ciência geográfica que tem como enfoque principal as relações
entre a população e o espaço.

 PRINCIPAIS INDICADORES E CONCEITOS DEMOGRÁFICOS


A demografia e os estudos correlacionados utilizam um conjunto de conceitos e
indicadores demográficos, que traduzem as principais dinâmicas da população. Essas
ferramentas auxiliam a análise dos demógrafos sobre os diferentes cenários populacionais.
A listagem abaixo apresenta os indicadores e conceitos mais importantes para a
demografia:
População: É o número de pessoas que habitam uma determinada localidade.
A população absoluta é o número total de habitantes.
Já a população relativa, também chamada de densidade demográfica, é o número
total de habitantes dividido pela área espacial. A população relativa é expressa em
habitantes por quilômetro quadrado (hab./km²).

 Taxa de natalidade: É o número de crianças que nasceram vivas em um


determinado período de tempo, geralmente um ano. A taxa de natalidade é
calculada por meio do número total de nascimentos dividido pela população
absoluta.

 Taxa de fecundidade: É a estimativa do número médio de filhos por mulher ao


longo do período fértil da população feminina. A taxa de fecundidade é medida a
partir da divisão do número total de nascimentos e o número absoluto de mulheres
da população.
 Taxa de mortalidade: É o número de indivíduos que morreram em um determinado
período de tempo, geralmente um ano. A taxa de mortalidade é determinada pela
razão entre o número de óbitos e a população absoluta.
Já a taxa de mortalidade infantil é um indicador específico que indica o
número de crianças que vieram a óbito antes de completarem um ano de vida.

 Expectativa de vida: É a estimativa dos anos de vida de um indivíduo por meio da


consideração do cenário demográfico presente no dia do seu nascimento. Esse
indicador, também chamado de esperança de vida ao nascer, é resultado de um
cálculo complexo que envolve fatores econômicos, sanitários, ambientais e sociais.

 Crescimento natural ou vegetativo: É o índice de crescimento de uma população


registrado a partir da diferença entre a taxa de natalidade e a taxa de mortalidade.

 Crescimento migratório: É a taxa de crescimento da população dada a partir da


diferença entre a entrada e a saída de migrantes.

 CARACTERÍSTICAS, CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS DO ÊXODO


DEMOGRÁFICO
Muitas causas podem motivar o êxodo demográfico. A primeira delas está
relacionada ao mito de que nas cidades existem melhores condições de vida doque no
campo, especialmente porque haveria uma oferta de empregos muito maior.
Todavia, este pensamento "cai por terra" quando nos lembramos que a qualidade de
vida urbana é uma condição relativa e que a oferta de empregos é para uma mão de obra
cada vez mais qualificada.
Qualquer condição que gere fome, doenças, conflitos, ou simplesmente a ocorrência
de desastres naturais, como secas e enchentes, pode expulsar uma grande quantidade de
pessoas do campo de repente.
Contudo, a ação dos grandes latifundiários, principais responsáveis pela
concentração fundiária e mecanização da produção rural tem contribuído de forma contínua
para o êxodo demográfico.
Esta situação se agrava pela falta de políticas públicas para o desenvolvimento, tanto
do meio rural, quanto do meio urbano. Ou seja: a falta de infraestrutura, como estradas para
escoar a produção ou escolas, hospitais, delegacias e outras instituições de utilidade
pública nas áreas rurais. Isso tudo provoca o abandono do campo, o que conduz,
invariavelmente, a perda da capacidade produtiva agrícola.
Por outro lado, as populações de “retirantes” que chegam nas cidades, geralmente
são hostilizadas e se deparam com o desemprego ou subemprego. Isso as levam a habitar
os bairros de periferia, superpovoando esses bairros e agravando os problemas ali
existentes
  A precarização do trabalho, decorrente da expansão do desemprego, economia
informal, a falta de infra-estrutura urbana (rede de esgoto) e a mudança dos hábitos de
consumo, são de forma destacada as principais consequências do êxodo demográfico.
Essas conseqüências do êxodo demográfico já estão sendo sofridas pela
humanidade atualmente e sobretudo pela natureza. A retirada de matéria-prima do meio
ambiente desencadeou uma grave crise ecológica promovida por conta do crescimento da
população mundial.
Contudo pôde-se dizer que as causas e conseqüências do êxodo demográficas
são múltiplas; Não há uma causa única que produza uma mudança demográfica a longo
prazo.

 IMPORTÂNCIA DO ÊXODO DEMOGRÁFICO


O êxodo demográfico possui uma importância fundamental na análise dos padrões
populacionais de uma determinada localidade. A partir dela, é possível identificar e analisar
as características da população local. Sendo assim, a demografia é o principal mecanismo
de disseminação de informações sobre a população.
Portanto, essa ciência tem uma contribuição fundamental na formulação de políticas
públicas, uma vez que, a partir dos dados e indicadores demográficos, os governos podem
estabelecer medidas para contribuir com o bem-estar da sociedade.
O levantamento demográfico de uma região, por exemplo, permite aos agentes
públicos estabelecerem políticas de acesso à saúde e à educação. No mais, esses
levantamentos também são utilizados para aferir o impacto do cenário demográfico nas
políticas econômicas.
CONCLUSÃO

De acordo com o apresentado no estudo de caso, pode-se concluir que a qualidade


de vida na sociedade é uma expressão que indica as condições de vida de um ser humano,
que pode envolver várias áreas, como o bem físico, mental, psicológico e emocional,
relacionamentos sociais, como família e amigos e também saúde, educação e outros
parâmetros que afectam a vida humana.
Apesar de esta qualidade envolver as mais diferentes gamas relacionadas ao ser
humano, um factor é essencial para que os outros ocorram: a saúde - sendo ela também
resultante dos demais factores.
É possível concluir também naquilo que abrange o estudo do êxodo demográfico,
que a

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