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ENTENDENDO A DIFERENÇA ENTRE

MORFOLOGIA E SINTAXE

Profa. Josiane Bonani de Castro


MORFOLOGIA

- É a parte da gramática que estuda as


palavras isoladas e não a partir da sua
função na frase ou período.

- É o estudo a respeito da estrutura,


formação e classificação das palavras.
 Temos as classes gramaticais que são:

▪ Substantivo
▪ Artigo
▪ Adjetivo
▪ Numeral
▪ Pronome
▪ Verbo
▪ Advérbio
▪ Preposição
▪ Conjunção
▪ Interjeição
SINTAXE

- É a parte da gramática que estuda a


disposição das palavras nos períodos, bem
como a relação lógica entre elas. Ao emitir
uma mensagem verbal, o emissor procura
transmitir um significado completo e
compreensível.
TERMOS DA ORAÇÃO
TERMOS ESSENCIAIS
Sujeito Predicado Predicativo

TERMOS INTEGRANTES
Objeto Direto Objeto Indireto Complemento Agente da
Nominal Passiva

TERMOS ACESSÓRIOS
Adjunto Adjunto Aposto Vocativo
Adnominal Adverbial
 Quando trabalhamos com o processo sintático,
precisamos ter uma oração e para isso precisamos de
um ou mais verbos.

 Chamamos de PERÍODO SIMPLES ou ORAÇÃO


ABSOLUTA quando a oração tem um verbo somente ou
uma locução verbal.

 A partir do verbo fazemos perguntas antes e depois


dele para encontrarmos os termos da oração.

 Temos uma sequência de perguntas obrigatórias:


- VERBO
- SUJEITO
 SUJEITO: é aquele que declara algo sobre alguém
ou sobre alguma coisa.

Ex: O menino viajou ontem.

 Fazemos a pergunta antes do verbo (o que?/ quem?)

✓ Descobrimos o sujeito O MENINO.

✓ Núcleo do sujeito MENINO

✓ Esse sujeito é classificado de Simples


Ex: O menino e a menina viajaram ontem.

✓Quem viajaram??

▪ O MENINO E A MENINA

✓Núcleo do sujeito MENINA, MENINO

✓Esse sujeito é classificado de Composto


SUJEITO OCULTO, DESINENCIAL, IMPLÍCITO OU
ELÍPTICO

Ex: Somos amigas.

Ex: Fui ao circo.

Ex: Gostas de maçã?

Ex: Sabeis toda a matéria?

 Ao perguntarmos QUEM? antes do verbo, temos as


respostas que serão: nós, eu, tu, vós.

 Esse tipo de sujeito deixa o seu núcleo escondido.


SUJEITO INDETERMINADO

Ex: Falaram de você.

Ex: Encontraram seus documentos.

Ex: Falou-se muito de você na confraternização.

 O verbo é usado na terceira pessoa do plural ou do singular,


sem que se refira a nenhum termo identificado
anteriormente.

 Ao fazer a pergunta QUEM? Antes do verbo:

❖ Teremos como resposta ele/ela ou eles/elas

❖ Isso acontece quando estamos fora do contexto.


 Dentro do contexto pode acontecer o seguinte:

Ex: João, Marcos e Frederico são amigos. Eles


estudam na mesma escola e foram convidados para uma
festa surpresa.
▪ Pegando o primeiro verbo desse período temos:

▪ Quem são amigos?

▪ Acho o sujeito composto: João, Marcos e Frederico

▪ Pegando o segundo verbo temos:

▪ Quem estudam na mesma escola?

▪ Acho o sujeito simples: Eles


 Pegando o terceiro verbo desse período temos:

 Quem foram convidados para a festa surpresa?

 Temos aí o sujeito oculto, pois agora dentro do contexto foi


dito, ficando implícito.
ORAÇÃO SEM SUJEITO

A) Com os verbos que indicam fenômenos da natureza:

Ex: Choveu muito ontem.

Ex: Nevou no Sul.

Ex: Ventou muito nesta madrugada.

B) Com os verbos HAVER / FAZER indicando tempo


transcorrido:

Ex: Há duas semanas cheguei do México.

Ex: Faz quinze dias que fiz uma cirurgia.


OBS: Caso você troque o verbo Haver por Existir, o sujeito
aparecerá:

Ex: Há crianças no parque. (Oração sem sujeito)

Ex: Existe crianças no parque. (concordância errada).

 Agora temos que achar o sujeito, pois terá.

 Fazemos então a concordância verbal:

 REGRA: O VERBO DEVERÁ CONCORDAR COM O NÚCLEO


DO SUJEITO (AGENTE/PACIENTE) EM NÚMERO E PESSOA.

Ex: Existem crianças no parque.


Fim
C) Com o verbo HAVER no sentido de EXISTIR

Ex: Há pessoas aqui.

Posso trocar por existir?? SIM

* Então essa oração não terá sujeito

Ex: Deve haver pessoas aqui.

Mesma coisa dá para trocar por deve


existir?? SIM

* Então essa oração não terá sujeito


PREDICADO E SEUS TIPOS
 PREDICADO: é tudo o que eu sei do sujeito.

Ex: Ele voltará amanhã.

Qual a primeira coisa que eu acho sintaticamente?


VERBO

Pergunto antes dele – Quem voltará??

Respondo: Ele ( sujeito simples)

Tudo o que sobra será chamado de PREDICADO


TIPOS DE PREDICADO
 PREDICADO NOMINAL

Ex: O homem está cansado.

❑ Primeira coisa a fazer:

Achar o verbo e perguntar “quem” antes dele.

Achamos o sujeito simples (o homem).

Tudo o que sobra se chama PREDICADO

Nesse predicado teremos:

 VERBO DE LIGAÇÃO (INDICA ESTADO) E


PREDICATIVO DO SUJEITO
 Verbos de Ligação mais usados:

✓ SER
✓ ESTAR
✓ CONTINUAR Predicativo do sujeito
✓ ANDAR (é o adjetivo no
✓ FICAR predicado)
✓ TORNAR-SE
✓ PARECER
✓ PERMANECER

O verbo de ligação tem uma função:

LIGAR O SUJEITO AO PREDICATIVO


PREDICADO VERBAL
 Trabalham com os verbos de ação.
 Temos os verbos INTRANSITIVOS, que são aqueles que não
pedem complementos (objeto direto/ objeto indireto).

Ex: Ela chegou.

Ex: Ela chegou aqui.

❖ Primeira coisa que fazemos é achar o verbo;

❖ Depois fazemos a pergunta “quem”? Antes do verbo e descobrimos o


Sujeito Simples = Ela;

❖ Tudo que restou da oração será Predicado Verbal.

❖ O segundo exemplo continua sendo Predicado Verbal + um


complemento adverbial de lugar (que sendo um termo acessório)
serve de “enfeite”.
 Continuando os predicados verbais temos:

✓ Os verbos TRANSITIVOS são aqueles que pedem


complemento (Objeto Direto / Objeto Indireto).

Ex: A moça comprou. (Posso parar aí sem contexto?) -


NÃO

✓ Então a pergunta agora é feita depois do verbo e achamos o


complemento que falta para a oração ser entendida.

Ex: A moça comprou (o que?) uma blusa.

✓ Uma blusa passa a ser o objeto direto, pois não temos


preposição; uma é artigo e blusa é substantivo
morfologicamente.
 Então temos o seguinte:

Ex: A moça comprou uma blusa.

✓ Começamos pelo verbo: quem comprou uma blusa?

✓ A moça = sujeito simples.

✓ Comprou uma blusa = predicado verbal.

✓ Comprou = verbo transitivo direto.

✓ Comprou o que? Uma blusa = objeto direto.


Ex: A moça gostou.

Posso parar aqui sem contexto? - NÃO

❑ O VERBO GOSTAR PEDE COMPLEMENTO.

✓ A pergunta feita depois do verbo será agora com o uso


da preposição. - Gosta DE que??

Ex: A moça gosta Da blusa.

✓ Encontramos aí o complemento verbal com preposição


chamado OBJETO INDIRETO.
Ex: A moça gostou da blusa.

✓ Começamos pelo verbo.

✓ Quem gostou da blusa?

✓ A moça = Sujeito Simples

✓ Gostou da blusa = Predicado Verbal.

✓ Gostou = VERBO TRANSITIVO INDIRETO.

✓ Da blusa = objeto indireto (usamos a preposição).


 Agora temos:

Ex: Paulo ganhou uma calça de sua mãe.

✓ Começamos pelo verbo.

✓ Quem comprou uma calça para sua mãe?

✓ Paulo = sujeito simples.

✓ Ganhou uma calça de sua mãe = predicado verbal.

✓ Ganhou o que?? Uma calça = objeto direto.

✓ Ganhou de quem??? De sua mãe =objeto indireto.

 Portanto quando fazemos duas perguntas ao verbo teremos os


complementos verbais chamados objeto direto e objeto indireto =
Verbo transitivo direto e indireto.
OBS:
NUNCA PODEREMOS TER DOIS OBJETOS
DIRETOS OU DOIS OBJETOS INDIRETOS NA
MESMA ORAÇÃO.

PREDICADO VERBO-NOMINAL

 Agora teremos no predicado:

VERBOS DE AÇÃO + PREDICATIVO

Ex: Ele chegou cansado.

Ex: Paulo ganhou uma blusa nova de sua mãe.


 Nos exemplos dados temos:

✓ CHEGAR e GANHAR são verbos que indicam AÇÃO.

✓ CANSADO e NOVA são predicativos, isto é,


características.

✓ Ao unir essas duas coisas temos o Predicado Verbo-


Nominal, portanto dois núcleos.

✓ O núcleo verbal = chegar e ganhar.

✓ O núcleo nominal = cansado e nova.


 Então COMPLEMENTOS VERBAIS são:

✓ OBJETO DIRETO (SEM O USO DA PREPOSIÇÃO).

✓ OBJETO INDIRETO (COM O USO DA PREPOSIÇÃO).

 Lembrando vocês as preposições essenciais são:

A, ANTE, ATÉ, APÓS, COM ,CONTRA, DE,


DESDE, EM, ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR,
SEM, SOB, SOBRE, TRÁS.
A semelhança entre:

❖ OBJETO COMPLEMENTO
❖ INDIRETO NOMINAL

 USAMOS A PREPOSIÇÃO EM AMBOS

A diferença entre eles:

 Objeto indireto: COMPLETA UM VERBO

 Complemento Nominal: COMPLETA UM


NOME(SUBSTANTIVO ABSTRATO, ADJETIVO OU
ADVÉRBIO)
Ex: Ele necessita de ajuda.
verbo objeto indireto

 Quem precisa, precisa de que??? Daí o complemento


verbal

Ex: Ele tem necessidade de ajuda.


substantivo complemento nominal

Ex: O cigarro é nocivo à saúde.


adjetivo complemento nominal

Ex: A professora agiu favoravelmente aos alunos.


advérbio compl.nom.
 Agora esses exemplos nos mostram que o
complemento nominal completa o sentido de nomes.

AGENTE DA PASSIVA

Para isso iremos rever um processo sintático chamado


VOZES VERBAIS.

VOZ ATIVA: O SUJEITO PRATICA A AÇÃO.

Ex: O homem consertou o carro.

Primeira coisa que achamos sintaticamente é o VERBO


e perguntamos ANTES dele QUEM consertou o carro.
 Achamos o SUJEITO SIMPLES AGENTE (aquele que
age).

 O verbo precisará de complemento, fazemos a pergunta


depois dele para descobrirmos.

 Consertou O QUE?

 O CARRO = OBJETO DIRETO

IMPORTANTE:
Para passarmos da Voz Ativa para as Vozes
Passivas temos que trabalhar com os Verbos Transitivos
Diretos ou Verbos Transitivos Diretos e Indiretos.
 VOZ PASSIVA: É AQUELA QUE SOFRE A AÇÃO.

 Temos dois tipos:

1. VOZ PASSIVA ANALÍTICA


2. VOZ PASSIVA SINTÉTICA

NA PASSIVA ANALÍTICA TEMOS O AGENTE DA PASSIVA.

NA PASSIVA SINTÉTICA TEMOS A PARTÍCULA SE


NESSA VOZ OMITIMOS O AGENTE DA PASSIVA.
 VAMOS LÁ

 VOZ ATIVA:
Ex: O homem consertou o carro.
SUJ. AGENTE V.T.D. O.D

• VOZ PASSIVA ANALÍTICA:


Ex: O carro foi consertado pelo homem.
SUJ.PACIENTE LOC.VERBAL AGENTE DA
PASSIVA

• VOZ PASSIVA SINTÉTICA:


Ex: Consertou-se o carro.
V.T.D. SUJEITO PACIENTE

 A partícula SE é chamada sintaticamente de:


Partícula apassivadora ou pronome apassivador
PERCEBEMOS NESSA ÚLTIMA VOZ A
SINTÉTICA QUE A CONCORDÂNCIA VERBAL SE FAZ
NECESSÁRIA.

 Vemos placas escritas a todo momento assim:

Ex: ALUGA-SE CASAS

Ex: VENDE-SE APARTAMENTOS

Ex: CONTRATA-SE CORRETORES

CUIDADO!!!
TEMOS SUJEITOS PACIENTES NESSAS
ORAÇÕES E POR ISSO ESTÃO ESCRITAS FORA DA
NORMA CULTA
 Lembrando a regra geral da concordância verbal

O verbo deverá concordar com o núcleo do sujeito


(agente ou paciente) em número e pessoa.

 Corrigindo:

Ex: ALUGAM-SE CASAS.


V.T.D. SUJ. PACIENTE

Ex: VENDEM-SE APARTAMENTOS.


V.T.D. SUJ. PACIENTE

Ex: CONTRATAM-SE CORRETORES


V.T.D. SUJ. PACIENTE
 E finalizando temos:

VOZ REFLEXIVA: É AQUELA QUE O SUJEITO


PRATICA E SOFRE A AÇÃO.

Ex: ELA MACHUCOU-SE.

✓ Ela é o sujeito agente ( aquele que faz a ação).

✓ SE é o que sofre a ação (faz pra ela mesma).

FIM
OBS: VOZ SINTÉTICA

Ex: COMPROU -SE CASA .


V.T.D. pronome suj. paciente
apassivador

Ex: Emprestou -se o livro ao colega.


V.T.D.I. Pron. Suj. paciente O.I.
apassivador

Caso os verbos não forem V.T.D. ou V.T.D.I., não


conseguiremos passar da voz ativa para as
passivas.

 Ex: PRECISA -SE DE MÉDICOS.


 V.T.I. índice de O.I.
 indeterminação
 do sujeito

 Ex: VIVE -SE BEM AQUI.


 V.I. índice de adj. adv. de
 indeterminação modo e lugar
 do sujeito

 Nestes casos o verbo ficará sempre no singular,


pois não terá sujeito nem agente e nem paciente
para fazer concordância.
 ADJUNTO ADNOMINAL

 AD = VEM JUNTO
 ENTÃO VEM JUNTO,JUNTO ,VEM JUNTO DO
NOME (SUBSTANTIVO)
 Geralmente quem costuma acompanhar o
substantivo no processo morfológico são:

 Artigo
 Numeral
 Pronome
 Adjetivo
 Locução adjetiva

 SÃO CHAMADOS SINTATICAMENTE DE


ADJUNTOS ADNOMINAIS
DIFERENÇA ENTRE:

ADJ. ADNOM. COMPL. NOMIN.

A DÚVIDA SURGE COM ELEMENTOS


PREPOSICIONADOS. ISSO OCORRE QUANDO
O ADJUNTO ADNOMINAL É FORMADO POR
UMA LOCUÇÃO ADJETIVA.

O ADJUNTO ADNOMINAL É LIGADO


GERALMENTE A UM SUBSTANTIVO
CONCRETO

Ex: A água da chuva inundou a cidade.


 COMPLEMENTO NOMINAL:

 É LIGADO GERALMENTE POR UM SUBSTANTIVO


ABSTRATO, UM ADJETIVO OU UM ADVÉRBIO.

 Ex: A leitura do texto foi perfeita.

 Ex: O essencial para todos é estarmos bem.

 Ex: Independente de tudo, somos amigos.

 O ADJUNTO ADNOMINAL TEM SENTIDO ATIVO E O


COMPLEMENTO NOMINAL TEM SENTIDO PASSIVO
 DIFERENÇA ENTRE ADJUNTO ADNOMINAL
E PREDICATIVO DO SUJEITO

 Sabendo que o adjunto adnominal é um termo


acessório e o predicativo é um termo essencial
temos:

 Ex: Ele agora é estudioso, mas era


desinteressado.
 Temos dois predicativos termos que não podem
faltar na oração.

 Ex: O bom filho obedece.


 Inferimos que o adjetivo “bom” pode ser
dispensável ao contexto, portanto termo
acessório, ajunto adnominal.
 Diferença entre adjunto adnominal e predicativo
do objeto.

 A maneira mais fácil de saber se é expressão


acessória ou atributo é substituir o substantivo
por um pronome.
 Tudo que desaparecer como substantivo é
acessório, funcionando como adjunto adnominal;
aquilo que não desaparecer não é acessório,
funcionando, então, como predicativo do objeto.

 Ex: Quebrei o portão velho.


 Substituindo “portão” por um pronome, teremos
‘Quebrei-o, e não “Quebrei-o velho”. A palavra
“velho”, é, então, adjunto adnominal.
 Ex: Julguei o seu ato desonesto.

 Substituindo “ato” por um pronome, teremos :

 Julguei-o desonesto, e não apenas Julguei-o,


 “desonesto” é, então, predicativo do sujeito.
 ADJUNTO ADVERBIAL

 AD = VEM JUNTO
 VEM JUNTO, JUNTO, VEM JUNTO DE UM
VERBO, DE UM AJETIVO OU DE OUTRO
ADVÉRBIO.

 Vem junto dessas classes gramaticais para


MODIFICÁ-LAS e DAR UMA CIRCUNSTÂNCIA,
isto é, passar uma ideia.

 Temos várias ideias:


 Lugar, tempo, modo, intensidade, dúvida, negação,
afirmação, companhia, meio, causa, instrumento...
 Ex: Ele estuda muito.
 verbo advérbio de intensidade

 Ex: Ele é muito estudioso.


 adv. de intensidade adjetivo

 Ex: Ele mora muito longe.


 verbo adv. de intens. Adv. de lugar

 Todo adjunto adverbial é invariável.


 VOCATIVO: É UM TERMO QUE EVOCA,
CHAMA

 VEM SEMPRE ISOLADO POR UMA


PONTUAÇÃO

 Ex: Paulo, vem cá!


 vocativo

 Ex: Vem cá, Paulo!


 vocativo

 Ex: Por favor, Paulo, vem cá!


 vocativo
 CUIDADO CONFUNDIR

SUJEITO COM VOCATIVO

 Ex: Paulo veio aqui.

 Ex: Paulo , vem aqui.

 No primeiro exemplo, declaramos que Paulo veio


aqui, portanto será sujeito simples. Veja que não
existe pontuação nenhuma separando o sujeito do
verbo.
 No segundo exemplo, temos um chamamento,
portanto vocativo ,e a pontuação será
obrigatória.
APOSTO
 É UM TERMO QUE EXPLICA OUTRO TERMO;
 GERALMENTE VEM ISOLADO POR PONTUAÇÃO.
 Existem 4 tipos de aposto:

 a. APOSTO EXPLICATIVO:
 Ex: Mariana, minha vizinha, viajou.

 b. APOSTO ENUMERATIVO:
 Ex: Miriam comprou: uva, morango e banana.

 c. APOSTO RESUMITIVO:
 Ex: Diretores, secretários, alunos, ninguém faltou à
festa.

 d. APOSTO ESPECIFICATIVO:

 Ex: O rio Tietê está poluído.

 O único aposto que vem sem pontuação é o


especificativo.

 ELE DÁ NOME A UM NOME.


PRONOMES
- Essa classe gramatical serve para:
acompanhar e/ou substituir o substantivo.

Temos várias classificações deles.

- Os pronomes podem também ser classificados


em:
Pronomes substantivos
Pronomes adjetivos.
Ex: Alguém chegou aqui.

- A palavra em negrito é um pronome


indefinido-substantivo, pois está substituindo-
o.

Ex: Esse caderno é novo.

- A palavra em negrito é um pronome


demonstrativo-adjetivo, pois está
acompanhando o substantivo.
USO DOS PRONOMES PESSOAIS

PRONOME PESSOAL DO PRONOME OBLÍQUO


CASO RETO

EU ME, MIM, COMIGO


TU TE, TI, CONTIGO
ELE/ELA SE, SI, CONSIGO
O, A, LHE, LO, LA, NO, NA

NÓS NOS, CONOSCO


VÓS VOS, CONVOSCO
ELES/ELAS SE, SI, CONSIGO
OS, AS, LHES, LOS, LAS, NOS,
NAS
- Esses pronomes são chamados dessa
forma morfologicamente.

- Semanticamente os pronomes do caso


reto, servem para substituir pessoas.

- Sintaticamente os pronomes do caso reto,


terão a função de sujeito.

* Quando devemos usar os pronomes


EU/MIM?
- Geralmente usa-se o “eu” diante de um
verbo no infinitivo.

Ex: Preciso de férias para eu


descansar.

Ex: Faltam 15 dias para eu viajar.


- Geralmente usa-se o “mim” no final das
frases.

Ex: Você pode comprar um ingresso


para mim?

Ex: Aquele convite é para mim, não


para você.
OBS: “mim” que é um pronome pessoal
oblíquo deve estar sempre precedido por
uma preposição.

* Quando usamos os pronomes EU/TU?

-Eu/Tu funcionam SÓ COMO SUJEITO


da oração; portanto não podem vir
preposicionados.
- Na linguagem oral temos as
seguintes falas:

Ex: Entre eu e ela;

Ex: Entre eu e eles;

Ex: Entre eu e tu;

Ex: Entre eu e você...


- Na norma culta temos:

Ex: Entre mim e ti;

Ex: Entre mim e ela;

Ex: Entre mim e eles;

Ex: Entre mim e você...


Os demais pronomes do caso reto: ele,
ela, nós, vós, eles, elas terão a função tanto de
sujeito quanto de objeto indireto, portanto
poderão estar preposicionados ou não.

Ex: Entre eles não há problema.

Ex: Entre nós tudo está bem.

Ex: Entre ela e você nada aconteceu.


Fim
• SE, SI, CONSIGO

- São usados como pronomes reflexivos


morfologicamente.

Ex: Ela machucou-se.

Ex: Cada um faça por si.

Ex: A professora trouxe as provas


consigo.
OBS: Explicações:

- Ela machucou ela mesma.

- Cada um fez por ele/ela mesmo (a).

- A professora trouxe as provas junto dela.


• CONOSCO / CONVOSCO

- Temos forma sintética e a forma


analítica do uso desses pronomes.

- Usamos a forma sintética para qualquer


situação que diferencie a da forma
analítica (com nós/ com vós).

Ex: Ele está conosco.

Ex: Querem jantar conosco?


- Usamos a forma analítica junto de:

Numerais, mesmos, próprios, todos e


outros.

Ex: Ele está com nós dois.

Ex: Querem jantar com nós todos


hoje?
 OS PRONOMES OBLÍQUIOS:

➢ lo, la, los, las funcionam:

- Sintaticamente como OBJETO DIRETO.

- Semanticamente substituem pessoas ou


coisas.
❑ Quando os verbos terminarem em R, S ou Z
retira-se essas letras e substituímos o
substantivo por: lo, la, los, las.

Ex: Vou convidar o rapaz para a festa.

Retiro o R e substituo a palavra em


negrito por: lo.
 Ficando assim:

Ex: Vou convidá-lo para a festa.

❖ Análise morfológica o “lo” - pronome oblíquo;

❖ Análise sintática o “lo” - objeto direto;

 E semanticamente substituirá o rapaz


que é o substantivo.
 NO, NA, NOS, NAS:

➢ Morfologicamente - pronomes oblíquos;

➢ Sintaticamente - função de objeto direto;

➢ Semanticamente substituem pessoas ou coisas.

✓ Usamos com verbos terminados em: AM, ÃO, ÕE

Ex: Chamaram o médico.

Ex: Chamaram-no.
 O, A, Os, As:

❖ Morfologicamente são usados como pronomes


oblíquos;

❖ Sintaticamente terão a função de OBJETO


DIRETO;

❖ Semanticamente substituem pessoas ou coisas.

➢ Linguagem oral exemplo:

Ex: Eu deixei ela na festa.


 OBS: O “eu” só funciona como sujeito da oração. Ao
perguntarmos antes do verbo o que?/ Ou quem?
achamos o sujeito EU.

 O problema ocorre quando usamos o pronome “ELA”,


pois funciona como sujeito ou objeto indireto e nesse
exemplo acima tem a função de objeto direto.
 Então na norma culta teremos:

Ex: Eu deixei-a na festa.

❑ Agora o “a” funcionando como objeto


direto.
 VERBOS AUXILIARES CAUSATIVOS

 Mandar, Fazer, Deixar, Ver, Ouvir, Sentir.

 Na língua falada temos alguns exemplos:

 Ex: Mandei ela entrar;


 Ex: Ouvi ele cantar;

 Ex: Deixei ela sair...

 Os pronomes oblíquos átonos, nesses casos podem


exercer a função de sujeito do verbo no infinitivo.
Na norma culta, os exemplos ficam:

Ex: Mandei-a entrar.

Ex: Ouvi-o cantar.

Ex: Deixei –a sair.

O a / o terão função sintática de O.D.do verbo


mandar e SUJEITO DO INFINITIVO do verbo
entrar.
 LHE/LHES (têm 3 funções sintáticas)

❖ Morfologicamente são pronomes oblíquos;

❖ Sintaticamente terão a função de Objeto Indireto;

❖ Semanticamente substituem SÓ pessoas.

Ex: A professora entregou para ela a prova.


Ex: A professora entregou- lhe a prova.

O QUE TEMOS EM NEGRITO NO EXEMPLO ACIMA


TEM FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO.
 OS PRONOMES LHE/LHES serão
ADJUNTOS ADNOMINAIS

 Quando apresentar sentido de POSSE,


LEMBREM-SE QUE OS PRONOMES
POSSESSIVOS (morfologicamente) exercem tal
função.

 Ex: CORTOU-LHE O BRAÇO.


 Cortou o braço dele.

Ex: PEGA-LHE NA MÃO.


Pega a mão dele.
 OS PRONOMES LHE/LHES

 Poderão também ser usados como:

 COMPLEMENTO NOMINAL

 Quando estiverem ligados a adjetivo, podendo ser


substituído por “a ele”, nota-se que nesse caso a
preposição ficará escondida dentro do pronome.

 Ex: SOU-LHE GRATO.


 Sou grato a ele.
 Ex: NÃO LHE ERA IMPORTANTE ISSO.

 Isso não era importante a ele.


o Caso substituísse por um pronome ficaria assim:

Ex: A professora entregou-lhe a prova.

o Podemos na norma culta trocarmos o substantivo “a


prova” por um pronome?? Sim

Ex: A professora entregou–a para ela.

o Ainda em norma culta podemos ter:

Ex: A professora entregou-lha.

Pegamos o lhe=OI + A= OD e contraímos.


COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Quais pronomes trabalhamos a colocação??

Os pronomes oblíquos átonos:

ME, TE, SE, O, A, LHE, LO, LA, NO, NA, NOS, VOS,
OS, AS, LHES, LOS, LAS, NAS.
PRÓCLISE

O pronome oblíquo átono vem antes do verbo


obrigatoriamente atraído por:

Palavras atrativas pronome oblíquo verbo

a) Palavras Negativas

Ex: Não se preocupe.

b) Advérbios

Ex: Ontem me encontrei com você.


c) Pronomes Demonstrativos Neutros
(ISTO, ISSO, AQUILO)

Ex: Aquilo me fez lembrar você.

d) Pronomes Indefinidos

Ex: Nada lhe preocupa.


e) PRONOMES INTERROGATIVOS

Ex: Quem me perguntou sobre a prova?

f) PRONOMES RELATIVOS

Ex: Esta é a praia onde nos conhecemos.


g) ORAÇÕES EXCLAMATIVAS OU
OPTATIVAS

Ex: Deus lhe pague!!

h) CONJUNÇÕES SUBORDINADAS
SUBSTANTIVAS (QUE/SE)

Ex: Espero que me entenda.


 i) CONJUNÇÕES SUBORDINADAS
ADVERBIAIS
 Ex: Embora me falasse a verdade, não acreditei.

 j) PREPOSIÇÃO EM DIANTE DE UM VERBO


NO GERÚNDIO
 Ex: Em se tratando de casos graves, ele atende
prontamente

 k) PREPOSIÇÃO POR DIANTE DE UM VERBO


NO INFINITIVO
 Ex: Por me sentir envergonhada, não falei mais
com ele.
 MESÓCLISE

 VER-ME-BO

 Agora o pronome fica no meio do verbo;

 Os verbos precisam estar no futuro do presente


ou futuro do pretérito ( -rei, -rás, -rá, -remos,
reis,-rão / -ria, -rias, -ria,- ríamos, -ríeis, -riam)

 Ex: DEVOLVER-LHE- EI A PROVA.

 Ex: ENTREGAR-TE -IA A PROVA ,SE A


TIVESSE CORRIGIDO.

 Caso tenha palavra atrativa, mesmo que o verbo


esteja no futuro do presente ou do pretérito o
pronome oblíquo átono irá para antes do verbo.

 Ex: NÃO LHE ENTREGAREI A PROVA.

 Ex: NÃO TE ENTREGARIA A PROVA , MESMO


QUE A TIVESSE CORRIGIDO.

 ÊNCLISE

 VERBO-ME

 A regra da Ênclise diz:

 NUNCA SE INICIA COM PRONOMES


OBLÍQUOS ÁTONOS UMA ORAÇÃO QUANDO
ESTIVER EM NORMA CULTA.

 Ex: ME FAZ UM FAVOR? (FORA DA NORMA


CULTA)
 Ex: FAZ-ME UM FAVOR? (EM NORMA CULTA)
 CASO TENHA UMA PALAVRA ATRATIVA, O
PRONOME DEVERÁ VIR ANTES DO VERBO.

 Ex: Não me explique agora esse exercício.

 Ex: Amanhã nos falaremos, depois da aula.

 Ex: Se me pedisse para sair da sala com jeito, eu


faria com o maior prazer.
COLOCAÇÃO PRONOMINAL COM LOCUÇÕES
VERBAIS

As locuções verbais podem ter o verbo principal no


infinitivo, gerúndio ou no particípio.

Ex: Devo-lhe considerar como melhor aluno.


Ex: Devo considerar-lhe como melhor aluno.
Ex: Não lhe devo considerar como melhor aluno.

Ex:Ia-lhe dizendo algumas verdades.


Ex: Ia dizendo-lhe algumas verdades.
Não lhe ia dizendo algumas verdades.
 Ex: Havia- lhe falado sobre o aluno.
 Ex: Não lhe havia falado sobre o aluno.

 NO PARTICÍPIO NÃO DEVEMOS USAR O


PRONOME OBLÍQUO ÁTONO DEPOIS DA
LOCUÇÃO VERBAL .
USO DOS PRONOMES DE TRATAMENTO

Vossa Alteza V.A. Príncipes, duques


Vossa Majestade V.M. Reis, rainhas
Vossa Eminência V.Ema. Bispos , cardeais
Vossa
 Reverendíssima V.Revma. Sacerdotes, padres
 Vossa Santidade V. S. Papa
 Vossa Excelência V. Ex.ª Altas autoridades
 Vossa Senhoria V. S.ª Pessoa graduada
 Vossa Magnificência V.Mag.ª Reitor(a)
 Usamos também o senhor(a) para um tratamento
mais respeitoso e o você(s) para um tratamento mais
familiar.

 OBS: VOSSA EXCELÊNCIA x SUA EXCELÊNCIA


 O pronome que possui o Vossa são empregados em
relação à pessoa com quem falamos.

 Ex: Espero que Vossa Excelência, Senhor Ministro,


compareça a este encontro.

 Emprega-se o Sua quando se fala a respeito da


pessoa .
 Ex: Todos os membros da C.P.I. afirmaram que Sua
Excelência, o Senhor Presidente da República, agiu
com propriedade.
 Obs: Embora os pronomes de tratamento se
dirijam à segunda pessoa, toda a concordância
deve ser feita em terceira pessoa. Assim os
verbos, os pronomes possessivos e os pronomes
oblíquos empregados em relação a eles devem
ficar na terceira pessoa.

 Ex: Basta que V. Ex.ª cumpra a terça parte das


suas promessas, para que seus eleitores lhe
fiquem reconhecidos.

 Obs: CUIDADO!!
 Ex: Quando você vier, eu te abraçarei. (errado)

 Ex: Quando você vier, eu a abraçarei.(correto)


USO DOS PRONOMES POSSESSIVOS
 É O TIPO DE PRONOME QUE INDICA A QUE
PESSOA DO DISCURSO PERTENCE O
ELEMENTO AO QUAL SE REFERE.

 São eles: meu(s), minha(s), teu(s), tua(s),


seu(s),sua(s), nosso(s),nossa(s),vosso(s),vossa(s)

 Ex: Perdi minha sandália.

Ex: Nossa escola é a melhor.


 Emprego dos pronomes possessivos

 Suautilização pode gerar frases ambíguas


causando dúvidas quanto ao possuidor.

 Ex:A menina disse ao colega que não


concordava com sua reprovação.

 (reprovaçãode quem?) da menina ou do


colega?? Para evitarmos isso:

 Ex:A menina disse ao colega que não


concordava com a reprovação dele.
 Existem casos em que o pronome possessivo não
exprime propriamente a ideia de posse. Ele pode ser
utilizado para indicar aproximação, afeto ou
respeito.

 Ex: Aquela loja deve ter seus trinta anos.


 (aproximação)

 Ex: Meu caro amigo, cuide melhor de sua saúde.


 (afeto)

 Ex: Seu Paulo, o senhor poderia me emprestar sua


enxada?
(respeito)

fim
USO DOS PRONOMES
DEMONSTRATIVOS
Eles são utilizados para explicitar a
posição de uma palavra em relação
a outras ou ao contexto.

Essa relação pode ocorrer em


termos de espaço, tempo ou
discurso.
ESTE(S), ESTA(S), ISTO

ESSE(S), ESSA(S), ISSO

AQUELE(S), AQUELA(S), AQUILO


NO ESPAÇO

Compro este carro (aqui).

O pronome em negrito indica que o carro


está perto da pessoa que fala
Compro esse carro (aí).

O pronome em negrito indica que o carro está


perto da pessoa com quem falo, portanto aquela
que ouve.

Compro aquele carro (lá).

O pronome em negrito indica que o carro está


longe da pessoa que fala e também da pessoa
que ouve.
NO TEMPO

Este ano está diferente dos demais.

O pronome em negrito refere-se ao tempo


presente.
Esse ano que passou foi razoável.

O pronome em negrito refere-se a um


passado próximo.

Aquele ano foi terrível para todos.

O pronome em negrito está se referindo a


um passado distante.
Ainda dentro do emprego dos pronomes
demonstrativos temos:

Anáfora e Catáfora que são antecipações


ou retomadas de termo presente ou não no
texto.
ANÁFORA
Ex: Mariana comprou um novo carro. O
veículo é o lançamento do ano.

Perceba a retomada do substantivo carro


por outro substantivo, veículo.

É um mecanismo linguístico por meio do


qual um termo recupera um outro termo que o
antecedeu no texto.
CATÁFORA

Ex: A mãe olhou-o e disse: - Meu filho,


estás com um olhar cansado.

O pronome oblíquo o apresenta o


referente que só aparecerá na sequência
do enunciado.
 Outro
exemplo, de usos dos pronomes
demonstrativos:

Ex: Matemática e Literatura são matérias


que me agradam; esta me desenvolve a
sensibilidade; aquela, o raciocínio.

O primeiro pronome em negrito


refere-se à literatura, pois está mais
próximo e o segundo estando mais
distante refere-se à matemática.
 Outros pronomes demonstrativos:

✓ Tal, tais, semelhante(s):

Ex: Você é a tal que estava falando de


mim?

Ex: Ela teve coragem de falar semelhante


coisa?

Ex: Não entendo tal comportamento.


✓ Mesmo(s), Mesma(s), Próprio(s),
Própria(s):

 Usamos quando tiverem o sentido de


idêntico e em pessoa.

Ex: Ele próprio fez questão de nos


receber. (ele em pessoa).

Ex: Todos os anos, a missa do galo é a


mesma. (é idêntica).
O, A, OS, AS

Funcionam como pronomes demonstrativos


quando forem equivalentes a: aquele, aquela e
aquilo.

Ex: Jamais aceitarei o que eles propuseram na


reunião. Aquilo= o

Ex: Os que chegaram primeiro conseguiram


comprar os ingressos. Aqueles= os
PRONOMES INDEFINIDOS (VARIÁVEIS)

Algum, alguma, alguns, algumas;

Nenhum, nenhuma, nenhuns, nenhumas;

Todo, toda, todos, todas;

Outro, outra, outros, outras;

Muito, muita, muitos, muitas;

Pouco, pouca, poucos, poucas;


PRONOMES INDEFINIDOS
(VARIÁVEIS)
Certo, certa, certos, certas;

Vário, vária, vários, várias;

Quanto, quanta, quantos, quantas

Tanto, tanta, tantos, tantas;

Qualquer, quaisquer;

Qual, quais, um, uma, uns, umas


PRONOMES INDEFINIDOS (
INVARIÁVEIS)

Referem-se a coisas: Algo; Tudo e Nada.

Referem-se a pessoas: Alguém; Ninguém e


Outrem.

Referem-se a pessoas e coisas: Cada e Que.


OS PRONOMES INDEFINIDOS APLICAM-SE A
TERCEIRA PESSOA GRAMATICAL, QUANDO
CONSIDERADA DE UM MODO VAGO OU
INDETERMINADO.

EMPREGO DOS PRONOMES INDEFINIDOS

a) O pronome certo(a), certos(as) quando posposto ao


substantivo, representa um adjetivo.

Ex: Estamos no momento certo para recomeçarmos.


b) Pronome certo(a), certos(as) quando anteposto
ao substantivo), representa um pronome
indefinido.

Ex: Certo dia nos encontraremos aqui.


c) O pronome “algum” e (demais
variações), quando posposto ao
substantivo, denota sentido negativo.

Ex: Isso não tem valor algum.


d) Quando colocado antes, representa valor
positivo.

Ex: Ao revê-lo, algumas alegrias


contagiaram-me.

e) O pronome “qualquer” quando posposto


ao substantivo, denota sentido pejorativo.

Ex: Trata-se de uma mulher qualquer.


f) Quando empregado em frases
interrogativas, o pronome “nada” se
equivale a “alguma coisa”.

Ex: Como! Não trouxe nada para


comermos?
g) O pronome “cada”, no caso de não
anteceder um substantivo deverá ser
precedido dos termos “um” ou “qual”.

Ex: Chegaram os dois garotos, cada qual


mais bem vestido que o outro.

Ex: Esse dinheiro, vamos dividir com cada


um dos participantes.
PRONOMES INTERROGATIVOS

SÃO USADOS NA FORMULAÇÃO DE


PERGUNTAS, SEJAM ELAS DIRETAS OU INDIRETAS.

Referem-se à terceira pessoa do discurso de modo


simples impreciso.

SÃO ELES: QUE, QUEM, QUAL, QUAIS, QUANTO,


QUANTOS, QUANTA, QUANTAS.
EMPREGO DOS PRONOMES
INTERROGATIVOS
a) Pronome Substantivo: quando significa “que
coisa”.

Ex: Que teria acontecido?

b) Pronome Adjetivo: quando significa “que


espécie de”.

Ex: Que negócio foi aquele?


c) Quem: refere-se apenas a pessoas ou algo
personificado.

Ex: Quem cantou na noite passada?

d) Qual: Refere-se tanto a pessoas quanto a coisas.

Ex: Qual foi a decisão final:

Ex: Qual será a primeira da fila?


e) Quanto(a), Quantos(as): referem-se a
pessoas e coisas e é um quantitativo
indefinido.

Ex: Quantas viagens foram realizadas?


Os pronomes relativos acontecem na
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO.

Quais são eles?

QUE , QUEM, O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS


QUAIS, ONDE, CUJO, CUJA, CUJOS, CUJAS

Eles substituem e retomam a palavra


anterior a ele.

fim
SINTAXE DO PERÍODO COMPOSTO
Trabalhamos aqui com mais de um verbo,
mais de um sujeito, mais de uma oração.

TEMOS AQUI AS CONJUNÇÕES


LIGANDO ORAÇÕES E PASSANDO UMA
IDEIA.

✓ ORAÇÕES COORDENADAS

✓ ORAÇÕES SUBORDINADAS
ORAÇÕES COORDENADAS: são independentes
sintaticamente uma da outra.

❖ ORAÇÕES COORDENADAS
ASSINDÉTICAS.

São aquelas que não possuem síndetos, isto é,


não possuem conjunções, são ligadas por
pontuação.

Ex: O meu primo não trabalha, não estuda, não


faz nada.
❖ ORAÇÕES COORDENADAS
SINDÉTICAS

São aquelas que possuem síndetos, isto é,


possuem conjunções e passam uma ideia.

1. ADITIVA: passam a ideia de adição

E, NEM, TAMBÉM, BEM..COMO, NÃO


SÓ...MAS TAMBÉM, NÃO SÓ... COMO
TAMBÉM, TANTO..COMO, NÃO SÓ...MAS
AINDA, NÃO SÓ...BEM COMO,
ASSIM...COMO...
Ex: Eu e meu namorado jantamos fora e
fomos ao cinema.

Ex: Não só foi agressivo, como também


xingou quem estava por perto.

Ex: Não gostava de jogar futebol nem de


andar de bicicleta.
2. ADVERSATIVA: passa a ideia de oposição à
oração anterior.

É OBRIGATÓRIO O USO DE VÍRGULAS


ANTES DAS CONJUNÇÕES ADVERSATIVAS.

MAS, PORÉM, CONTUDO, TODAVIA,


ENTRETANTO, NO ENTANTO, NÃO
OBSTANTE, NADA OBSTANTE, AINDA
ASSIM...
Ex: Eu queria ir à festa, mas minha mãe
não deixou.

Ex: Gostaria de ter sido aeromoça, contudo


não tive essa oportunidade.

Ex: Queria ir ao cinema, no entanto fiquei


doente.
3. ALTERNATIVA: Elas transmitem uma ideia de
alternância em relação à oração anterior.

É OBRIGATÓRIO O USO DE VÍRGULAS


ENTRE ORAÇÕES ALTERNATIVAS.
Caso haja apenas uma oração coordenada
sindética alternativa o uso da vírgula será
FACULTATIVO.

OU, OU...OU, JÁ...JÁ, ORA...ORA,


QUER...QUER, SEJA...SEJA, NEM...NEM...
Ex: Faça o que o juiz manda ou irá preso.

Ex: Ora você gosta de mim, ora não gosta.

Ex: Quer festeje hoje, quer festeje amanhã,


não irei ao seu aniversário.
4. CONCLUSIVA: Transmitem a conclusão de
uma ideia expressa na oração anterior.

É OBRIGATÓRIO O USO DA VÍRGULA


ANTES DAS ORAÇÕES COORDENADAS
CONCLUSIVAS.

LOGO, PORTANTO, ASSIM, POR ISSO, POR


CONSEQUÊNCIA, POR CONSEGUINTE,
CONSEQUENTEMENTE, DE MODO QUE,
DESSE MODO, ENTÃO, POIS (DEPOIS DO
VERBO).
Ex: Reprovei na quinta série, portanto não
seremos mais da mesma turma.

Ex: Ela fez um belíssimo trabalho, por isso


será contratada novamente.

Ex: Nós presenciamos o acidente; seremos,


pois, chamados para depor.
5. EXPLICATIVA: Transmitem a explicação de
uma ideia expressa na oração anterior.

É OBRIGATÓRIO O USO DE VÍRGULAS


ANTES DAS ORAÇÕES COORDENADAS
SINDÉTICAS EXPLICATIVAS.

QUE, PORQUE, PORQUANTO, NA VERDADE,


ISTO É, OU SEJA, A SABER, POIS (ANTES DO
VERBO).
Ex: Vou almoçar agora, pois estou com
muita fome.

Ex: Saí cedo da festa, porque estava


passando mal.

Ex: Fique quieto, que vamos estudar. fim


ORAÇÃO SUBORDINADA: é dependente
sintaticamente uma da outra.

São classificadas em:

- ORAÇÃO SUBORDINADA ADVERBIAL


(vale um advérbio)
- ORAÇÃO SUBORDINADA SUBSTANTIVA
(vale um substantivo)
- ORAÇÕ SUBORDINADA ADJETIVA
(vale um adjetivo)
As orações adverbiais exercem a
função de adjunto adverbial do verbo da
oração principal, tendo a mesma função que
um advérbio na sua estrutura.

As orações subordinadas adverbiais


acrescentam à oração circunstâncias de
tempo, causa, consequência, condição,
conformidade...
Existem vários tipos:

CAUSAL, COMPARATIVA, CONCESSIVA,


CONDICIONAL, CONFORMATIVA,
CONSECUTIVA, TEMPORAL, PROPORCIONAL
E FINAL.
1) CAUSAL: EXPRESSA CAUSA

São elas:

PORQUE, QUE, PORQUANTO, VISTO QUE,


UMA VEZ QUE, JÁ QUE, POIS QUE, COMO,
COMO QUE, VISTO COMO...

Ex: Não vou trabalhar hoje, porque vou ao


médico.

Ex: Já que está calor, vamos para a piscina.


2. COMPARATIVA: EXPRESSA
COMPARAÇÃO

COMO, MAIS DO QUE, MENOS DO QUE,


ASSIM COMO, BEM COMO, QUE NEM,TANTO
QUANTO, TANTO COMO...

Ex: É tão desgastante correr atrás como


ficar esperando.

Ex: Meu pai age como agia meu avô.


3. CONCESSIVA: EXPRESSA OPOSIÇÃO

EMBORA, AINDA QUE, MESMO QUE,


CONQUANTO QUE, APESAR DE , NEM QUE,
POSTO QUE, POR POUCO QUE, POR MUITO
QUE, SE BEM QUE...

Ex: Concordo com a realização do negócio


embora seja de risco.

Ex: Mesmo que você seja contra, farei o que


acho correto.
4. CONDICIONAL: EXPRESSA CONDIÇÃO

SE, SALVO SE, DESDE QUE, EXCETO SE,


CASO, DESDE, CONTANTO QUE, SEM QUE, A
MENOS QUE, UMA VEZ QUE, A NÃO SER
QUE...

Ex: SE ELE CUMPRIR SUA PARTE DO ACORDO,


PODEREMOS SEGUI CONFORME O PLANEJADO.

Ex: CASO VOCÊ NÃO SAIA DE CASA, PASSO PARA


TE VER.
5. CONFORMATIVA: EXPRESSA
CONFORMIDADE

CONFORME, COMO, SEGUNDO, CONSOANTE...

Ex: Faço rabanadas, conforme minha avó me


ensinou.

Ex: O campeonato será disputado, segundo


as regras estabelecidas pelo comitê.
6. CONSECUTIVA: EXPRESSA
CONSEQUÊNCIA

QUE, TANTO QUE, TÃO QUE, TAL QUE,


TAMANHO QUE, DE FORMA QUE, DE
MODO QUE, DE SORTE QUE...

Ex: As pessoas da torcida gritaram tanto


que ficaram roucas.

Ex: Mariana desistiu de ser perfeita, de


modo que acabou sendo feliz.
7. TEMPORAL: EXPRESSA TEMPO

QUANDO, ENQUANTO, AGORA QUE, LOGO


QUE, DESDE QUE, ASSIM QUE, TANTO
QUE, APENAS, ANTES QUE, ATÉ QUE,
SEMPRE QUE, DEPOIS QUE, CADA VEZ
QUE, MAL...

Ex: Quando ouço esta música, penso em


você.

Ex: Mal entrei no banho, o telefone tocou.


8.PROPORCIONAL: EXPRESSA
PROPORCIONALIDADE

À PROPORÇÃO QUE, À MEDIDA QUE, AO


PASSO QUE, QUANTO MAIS, QUANTO
MENOS, QUANTO MAIOR...MAIOR,
QUANTO MAIOR...MENOR...

Ex: Quanto mais independente a filha ficava,


mais sozinha a mãe se sentia.

Ex: Ele melhorava sua forma física, à medida


9.FINAL: EXPRESSA FINALIDADE

A FIM DE QUE, PARA QUE, QUE...

Ex: Todos se esforçaram para que tudo


desse certo.

Ex: A aluna estudou durante muitas horas,


a fim de que fosse aprovada.
As orações subordinadas
substantivas exercem funções
sintáticas de:
Sujeito;
Objeto direto;
Predicativo;
Objeto indireto;
Complemento nominal
Aposto.
Primeiramente olhamos o lado
morfológico dessa oração.

Achamos o verbo, depois


substituímos esse verbo de ação da
oração subordinada por um
substantivo e logo depois
substituímos a oração toda por um
pronome (ISTO)
Ex: É IMPORTANTE / QUE ELE VOLTE.

1. Acho os verbos;

2. Separo as orações (a primeira terá o


nome de oração principal e a segunda
oração subordinada substantiva);
3. Circulo a conjunção ( QUE/ SE) que
ligam as orações;

4. Olho o segundo verbo ( que é de ação) e


faço a( derivação regressiva) transformo
o verbo em um substantivo: VOLTE em
A VOLTA, caso seja um verbo (que é de
estado) troco o adjetivo por um
substantivo: FELIZ em A FELICIDADE.
5. Depois que a oração vale um
substantivo, troco-a por um pronome
(ISTO).

Ex: É IMPORTANTE / QUE ELE VOLTE.


OR. PRINCIPAL OR. SUBORD.
SUBST.
a. É importante a sua volta.
b. É importante isto.
6. POR ÚLTIMO, PENSAMOS
SINTATICAMENTE NA ORAÇÃO.

AGORA O OLHAR É PARA A ORAÇÃO


PRINCIPAL.

QUANDO ELA INICIA COM UM VERBO NA


TERCEIRA PESSOA DO SINGULAR, TEMOS
A FUNÇÃO SINTÁTICA DE SUJEITO,
PORTANTO SERÁ SUBJETIVA.
Ex: É IMPORTANTE / QUE ELE VOLTE.

O.P. O.S.S.SUBJETIVA

AGORA ACOMPANHANDO OS 6 PASSOS DADOS


ANTERIORMENTE TEMOS:

Ex: CONFESSO / QUE ESTOU SURPRESA.

O.P. O.S.S.OBJETIVA DIRETA

Olhando a ORAÇÃO PRINCIPAL temos SUJEITO e


V.T.D. ,TODA A SEGUNDA ORAÇÃO TERÁ A
FUNÇÃO DE OBJETO DIRETO.
Ex: MEU DESEJO É / QUE TODOS ESTUDEM.

Olhando a ORAÇÃO PRINCIPAL temos SUJEITO e


VERBO DE LIGAÇÃO, TODA A SEGUNDA ORAÇÃO
TERÁ A FUNÇÃO DE PREDICATIVO.

Ex: QUERO ISTO: / QUE ELES SEJAM FELIZES.

Olhando a ORAÇÃO PRINCIPAL temos


SUJEITO/VERBO, OS DOIS-PONTOS FECHANDO A
ORAÇÃO COM PONTO FINAL. TODA A SEGUNDA
ORAÇÃO TERÁ A FUNÇÃO DE APOSTO.
Ex: ELE NECESSITA / DE QUE ELA O AJUDE.

Olhando a ORAÇÃO PRINCIPAL temos:

SUJEITO e V. T. I. A SEGUNDA ORAÇÃO TERÁ A


FUNÇÃO DE OBJETO INDIRETO, pois pede
preposição depois do verbo.
Ex: ELE TEM NECESSIDADE / DE QUE
ELA O AJUDE.

Olhando a ORAÇÃO PRINCIPAL temos:

SUJEITO, VERBO,
NOME(SUBSTANTIVO). A SEGUNDA
ORAÇÃO TERÁ A FUNÇÃO DE
COMPLEMENTO NOMINAL ,pois pede
preposição depois do nome.
fim
Oração subordinada adjetiva

Essas orações trabalham com


pronomes relativos.

Que, quem, o qual, a qual, os quais,


as quais, onde, cujo, cuja, cujos,
cujas.
OS PRONOMES RELATIVOS SERVEM
PARA SUBSTITUIR E RETOMAR A
PALAVRA ANTERIOR A ELE.

É UM ELEMENTO DE COESÃO NA
REDAÇÃO, ISTO É, EVITA A
REPETIÇÃO DA PALAVRA QUE VOCÊ
ACABOU DE ESCREVER.
AS ORAÇÕES ADJETIVAS TÊM
FUNÇÃO MORFOLÓGICA, SINTÁTICA
E SEMÂNTICA NO TEXTO.

SÃO CLASSIFICADAS COMO:


a. ORAÇÕES SUBORDINADAS
ADJETIVAS RESTRITIVAS

b. ORAÇÕES SUBORDINADAS
ADJETIVAS EXPLICATIVAS

QUAIS AS DIFERENÇAS ENTRE


ELAS:
I. AS ORAÇÕES RESTRITIVAS NÃO
USAM PONTUAÇÃO E
RESTRINGEM A IDEIA.

Ex: Os políticos fazem bem ao país.


Ex: Os políticos são honestos.

Ex: Os políticos que são honestos fazem


bem ao país.
O pronome relativo que substituiu e
retomou a palavra político evitando a
repetição dela.

Quando não colocamos a pontuação


estamos falando de um grupo específico
de políticos, isto é, os que são honestos.
Ex: Os políticos, que são honestos,
ajudam o país.

Quando colocamos a pontuação estamos


acrescentando uma informação, uma
qualidade ao grupo inteiro.
Vamos trabalhar as diferenças entre as
três orações:

1. Falou tanto / que ficou rouco.

2. É possível / que ele estude mais.

3. As meninas/ que chegaram / estavam


cansadas.
Orações desenvolvidas:

São aquelas que apresentam os verbos


conjugados e possuem conjunções ou
pronomes relativos.

Ex: A professora afirmou / que conhecia


todos os alunos premiados.
Orações reduzidas:

São aquelas que não possuem


conjunções ou pronomes relativos e um
verbo fica conjugado e o outro fica na
forma nominal ( infinitivo, gerúndio e
particípio).

Ex: A professora afirmou / conhecer


todos os alunos premiados.
FUNÇÕES SINTÁTICAS DO PRONOME
RELATIVO

QUE, A QUAL, O QUAL, AS QUAIS, OS


QUAIS, TERÃO VÁRIAS FUNÇÕES
(SUJEITO, OBJETO DIRETO, OBJETO
INDIRETO, PREDICATIVO,
COMPLEMENTO NOMINAL, AGENTE DA
PASSIVA E ADJUNTO ADVERBIAL)
DEPENDENDO DA PALAVRA ANTERIOR
QUE ELE RETOMAR.
Ex: O HOMEM PROGRIDE.
Ex: O HOMEM TRABALHA.

SUJ. V. I.
O HOMEM/ QUE TRABALHA /
PROGRIDE.
(OR. SUBORD. ADJ)

PARA EVITAR A REPETIÇÃO DO


SUBSTANTIVO “ HOMEM “
SUBSTITUÍMOS PELO PRONOME
RELATIVO QUE OU O QUAL.
QUE OU O QUAL SEMANTICAMENTE
SUBSTITUI ( O HOMEM)

QUE OU O QUAL SINTATICAMENTE


TERÁ A FUNÇÃO DE SUJEITO DA
SEGUNDA ORAÇÃO.
Ex: TODOS APRENDERAM O
ASSUNTO.

Ex: O PROFESSOR EXPLICOU O


ASSUNTO.

TODOS APRENDERAM O ASSUNTO /


QUE O PROFESSOR EXPLICOU.
O.D. SUJEITO V.T.D.
PARA EVITAR A REPETIÇÃO DO
SUBSTANTIVO “O ASSUNTO”
SUBSTITUÍMOS POR UM PRONOME
RELATIVO QUE OU O QUAL.

SEMANTICAMENTE ELES SUBSTITUEM


O SUBSTANTIVO “O ASSUNTO”

SINTATICAMENTE TERÁ A FUNÇÃO DE


OBJETO DIRETO.
Ex: ESTA É A MÚSICA.

Ex: EU ME LEMBREI DA MÚSICA.

O.I. SUJ.
ESTA É A MÚSICA / DE QUE ME
LEMBREI.
V.T.I.
PARA EVITAR A REPETIÇÃO DO
SUBSTANTIVO “A MÚSICA”
SUBSTITUÍMOS PELO PRONOME
RELATIVO QUE OU A QUAL.

OBS: TEMOS UMA PREPOSIÇÃO “DE”


QUE FOI COLOCADA ANTES DO
PRONOME RELATIVO, ENTÃO
CUIDADO QUANDO TEMOS VERBOS
OU NOMES QUE MANDAM UMA
PREPOSIÇÃO ( DE QUE OU DA QUAL).
Ex: ESTE É O LIVRO.

Ex: NÓS TÍNHAMOS NECESSIDADE


DO LIVRO.

Ex: ESTE É O LIVRO/ DE QUE OU


DO QUAL TÍNHAMOS MUITA
NECESSIDADE.
(nome)
PARA EVITAR A REPETIÇÃO DO
SUBSTANTIVO “O LIVRO” ,
SUBSTITUÍMOS PELO PRONOME
RELATIVO QUE OU O QUAL.

OBSERVE QUE EXISTE


PREPOSIÇÃO NESTE EXEMPLO.
QUEM MANDOU ESSA
PREPOSIÇÃO?? O SUBSTANTIVO
NECESSIDADE.
Ex: ESTA É A MÚSICA.

Ex: EU ME LEMBREI DA MÚSICA.

Ex: ESTA É A MÚSICA/ DE QUE OU DA


QUAL EU ME LEMBREI.

OLHANDO A SEGUNDA ORAÇÃO O VERBO


LEMBRAR QUANDO JUNTO DE UM
PRONOME (ME) PEDE PREPOSIÇÃO
(DE).
HAVENDO PRONOME RELATIVO, A
PREPOSIÇÃO SE DESLOCA PARA
ANTES DELE.

PORTANTO ESSE DE QUE OU DA


QUAL TERÁ A FUNÇÃO SINTÁTICA DE
OBJETO INDIRETO, POIS
COMPLETARÁ O VERBO “ME
LEMBREI”.
OLHA O QUE ACONTECE AGORA:

Ex: ESTE É O LIVRO /DE QUE OU DO


QUAL NÓS TÍNHAMOS
NECESSIDADE.

NA SEGUNDA ORAÇÃO TEMOS:


QUEM TEM NECESSIDADE, TEM
NECESSIDADE (DE), COMPLETANDO ASSIM
O NOME, PORTANTO COMPLEMENTO
NOMINAL.
Ex: NÓS ADMIRÁVAMOS O HOMEM
BOM.

Ex: ELE ERA UM HOMEM BOM .

Ex: Nós admirávamos o homem bom/


que ele era.
( suj.) ( Verbo de ligação)

QUE = PREDICATIVO DO SUJEITO


Ex: TODOS FORAM VISITÁ-LOS NO DIA.

Ex: ELES CHEGARAM NESSE DIA.

Ex: TODOS FORAM VISITÁ-LOS NO DIA


EM QUE ELES CHEGARAM.
ADJ. ADV. SUJ. V.I.
DE TEMPO
OS PRONOMES:
QUE , O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS
QUAIS SUBSTITUEM PESSOAS OU
COISAS.

QUEM: É UM PRONOME RELATIVO


QUE SUBSTITUI SÓ PESSOAS E VEM
PREPOSICIONADO.
Ex: Certas canções trazem-me serenidade.
Ex: Eu ouço as canções.

Ex: Certas canções/ que ouço/ trazem -me


serenidade.

Ou

Ex: Certas canções / as quais ouço/ trazem-me


serenidade.
Agora veremos o pronome relativo
QUEM

Ex: Os atletas já saíram.


Ex: Os prêmios foram oferecidos aos
atletas.

Ex: Os atletas/ a quem ou aos quais


foram oferecidos os prêmios/ já saíram.
Veja que agora os pronomes estão
retomando pessoa e veio preposicionado.
Agora passaremos a trabalhar com o
pronome relativo ONDE, EM QUE, NA
QUAL, NO QUAL, NAS QUAIS, NOS
QUAIS.

Ex: A rua está sendo asfaltada.


Ex: Eu moro nesta rua.

Ex: A rua/ onde moro/ está sendo


asfaltada.
Esses pronomes substituem lugares
físicos, geográficos.

Ex: A escola estava fechada.


Ex: Eu fui à escola.

Ex: A escola/ aonde fui /estava fechada.


Ex: A escola /à qual fui/ estava fechada.
Ex: A escola / a que /estava fechada.
Sintaticamente esses pronomes terão a
função de:

Adjunto adverbial de lugar

E substituindo “lugar” temos os pronomes


relativos.
Agora vamos aprender sobre a função
sintática de AGENTE DA PASSIVA

Ex: O mecânico é ótimo.


Ex: O carro foi consertado pelo mecânico.

Ex: O mecânico/ por quem o carro foi


consertado/ é ótimo.
ou
Ex: O mecânico /pelo qual o carro foi
consertado/ é ótimo.
Agora vamos aprender a usar os pronomes
relativos: CUJO (S), CUJA (S)

Esses pronomes são usados entre dois


substantivos que fazem entre eles uma
relação de POSSE.

Ex: O rio passava pela nossa cidade.


Ex: As águas do rio eram cristalinas.
Ex: O rio/ cujas águas eram cristalinas/
passava pela nossa cidade.
Sintaticamente temos a função dos
pronomes citados cujo(s), cuja(s) de:

Adjunto adnominal, pois está ao lado do


nome (substantivo).

Ele pode vir preposicionado, mas nunca


com artigo depois dele.
Vamos agora fazer um exercício completo
sobre pronome relativo.

Ex: Não conhecia o médico / que me


examinou.
Primeira oração: oração principal
Segunda oração: oração subordinada adjetiva
restritiva
que: morfologicamente- pronome relativo,
sintaticamente- sujeito, semanticamente:
substitui o substantivo “médico”.
Pontuação – processo sintático

Os sinais de pontuação são empregados


para orientar o leitor, substituindo, na
escrita, a melodia e a entonação que damos
às frases quando falamos.

Na Língua Portuguesa, há os seguintes


sinais de pontuação:
Ponto final;
Ponto de interrogação;
Ponto de exclamação;
Parênteses;
Travessão;
Dois-pontos;
Vírgula;
Ponto-e-vírgula;
Reticências;
Aspas
Ponto final: indica uma pausa prolongada,
usado ao final de frases declarativas ou
imperativas.
Ex: O gato miou muito esta noite.

Ponto de interrogação: indica uma pergunta


direta, mesmo quando esta não exige resposta.
Usado nas frases interrogativas diretas.
Ex: Qual é o seu nome?
Ponto de exclamação: indica alegria, dor,
surpresa. Usado em frases exclamativas,
imperativas ou após as interjeições.
Ex: Credo! Exclamou a mãe.
Ex: Saia já!
Ex: Que calor!

Parênteses: intercala no texto uma


indicação acessória.
Ex: - Você precisa ser atenta. Não confie na
Renata(aquela minha vizinha).
Travessão Simples: geralmente introduz,
nos diálogos, a fala dos interlocutores
Ex: -Quantos anos você tem?

Travessão Duplo: é usado para isolar


orações intercaladas, assinalar (no meio do
período) uma reflexão ou um esclarecimento,
um comentário...
Ex: Brasil- um dos países mais violentos do
mundo- não protege suas fronteiras como
deveria.
Dois-pontos: é usado para introduzir
enumeração explicativa, indica citação ou
fala de personagem.
Ex: Preciso comprar estes ingredientes:
cebola, alho e tomate.
Ex: Ele disse:
- Nada sei.

Reticências: indica a interrupção do


pensamento.
Ex: Não sei se devo aceitar o convite...tenho
meus receios.
Aspas: destaca palavras estrangeiras;
gírias; indica a fala de um personagem;
indica uma citação; realça título de obra.

Ex: Você quer um “hamburger”?


Ex: Aquele professor é “massa”.
Ex: “Neste caso, lavo as minhas mãos” –
disse-me João.
Ex: “Eduquem-se os meninos e não será
preciso castigar os homens.” (Pitágoras)
Ex: Li “Iracema”, de José de Alencar.
Ponto-e-vírgula: separa itens de uma
enumeração;

separa as orações de um período quando for


exigida uma pausa maior ou quando, no
interior das orações, já houver vírgula;

separa os diferentes itens de uma lei, um


decreto, de uma portaria ou de uma
enumeração.
Ex: Para fazer a prova, traga:
. carteira de identidade;
. ficha de inscrição;
. caneta.

Ex: “Não, respondi; nem quero entender-te;


tu és absurda, tu és uma fábula”.(Machado
de Assis)
Ex: Art.1º - A República Federativa do Brasil,
formada pela união indissolúvel dos Estados
e Municípios e do Distrito Federal, constitui-
se em Estado Democrático de Direito e tem
como fundamentos:
I- a soberania;
II- a cidadania;
III- a dignidade da pessoa humana;
IV- os valores sociais do trabalho e da livre
iniciativa;
V- o pluralismo político.
Agora passamos para a Vírgula:

Se pensarmos em uma oração em ordem


direta teremos:

SUJEITO VERBO COMPLEMENTO.

A regra de pontuação quando temos um


Período Simples é:
ENTRE SUJEITO E VERBO NÃO
USAMOS PONTUAÇÃO E ENTRE VERBO
E COMPLEMENTO TAMBÉM NÃO,
PORTANTO A PONTUAÇÃO APARECE SÓ
NO FINAL DELA.

Ex: Quem veio aqui?


Ex: O menino comprou uma bola.
Ex: Saia daqui!
O emprego da vírgula para separar palavras:

I. Para separar lugar de datas


Ex: Fortaleza, 26 de janeiro de 1998.

II. Para isolar Vocativo


Ex: Mãe, estou aqui.

III. Para separar termos em uma enumeração


Ex: Laranja, manga, mamão e abacaxi são
frutas gostosas.
IV. Para isolar aposto
Ex: Você conhece Recife, a capital de
Pernambuco?

V. Para separar adjunto adverbial,


principalmente antes do verbo.
Ex: Logo de manhã, o pão era vendido
quentinho.

VI. Para separar elementos repetidos


Ex: Tudo era para ele: não, não, não.
VII. Para indicar omissão (elipse) sobretudo
do verbo
Ex: Todos preferiram ir ao cinema; eu, ao
teatro.

VIII. Para isolar expressões explicativas ou


retificações como: a saber, isto é, por
exemplo, ou seja, ou melhor...
Ex: Elza dizia, ou melhor, todas as meninas
diziam a mesma coisa.
IX. Antes das conjunções e, ou, nem,
quando repetidas.

Ex: E chegava, e sorria, e cantava, e


encantava a todos.

Agora só para lembrar:


Não se deve usar a vírgula entre sujeito
e verbo e nem entre verbo e
complemento( objetos).
O emprego da vírgula para separar
orações:

I. Com orações coordenadas assindéticas


Ex: Chegou, cumprimentou os
presentes, sentou-se ao piano e tocou
lindas músicas.

II. Orações coordenadas sindéticas, exceto


aquelas introduzidas por e
Ex: Ele trabalha, logo merece receber.
III. Orações subordinadas adverbiais, sejam
reduzidas ou não, sobretudo quando estiverem
antes da oração principal
Ex: Quando puder, estarei lá.
Ex: Podendo, estarei lá.

IV. Orações subordinadas adjetivas


explicativas

Ex: Fernando, que é meu irmão, fez o projeto


deste orfanato.
ATENÇÃO!!

USA-SE A VÍRGULA PARA SEPARAR


ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS
COM A CONJUNÇÃO “E” QUANDO OS
SUJEITOS DAS ORAÇÕES FOREM
DIFERENTES.
Ex: O guarda apitou, e os carros pararam.

ANTES DE “ ETC “ A VÍRGULA É


FACULTATIVA. O importante é padronizar.
Observe, no texto abaixo, a importância da
pontuação para que interpretemos
adequadamente as ideias:

“ Um homem rico, sentindo-se morrer,


pediu papel e pena e escreveu assim: ‘ Deixo
os meus bens à minha irmã não a meu
sobrinho jamais será paga a conta do
alfaiate nada aos pobres’
Não teve tempo de pontuar e morreu. A
quem deixava ele a fortuna que tinha?”
Dependendo da pontuação usada, a
fortuna caberá ora a um, ora a outro
herdeiro.
Assim:

“Deixo os meus bens à minha irmã? Não!


A meu sobrinho. Jamais será paga a conta
do alfaiate. Nada aos pobres.”

(Nesse caso a fortuna será do sobrinho)


“Deixo os meus bens à minha irmã. Não a
meu sobrinho . Jamais será paga a conta do
alfaiate. Nada aos pobres.”
(Com essa pontuação, a fortuna será da
irmã).

“Deixo os meus bens à minha irmã? Não! A


meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do
alfaiate. Nada aos pobres.”
(Aqui, a fortuna será do alfaiate)
“Deixo os meus bens à minha irmã? Não!
A meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta
do alfaiate? Nada. Aos pobres.

( Portanto, a fortuna será dos pobres)

Muito cuidado, pois quando estamos


escrevendo e pontuando a interpretação
poderá mudar a partir de uma vírgula num
determinado lugar.

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