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TRF
PROFESSORA REGINA BICALHO
UNIDADE I – CONCORDÂNCIA VERBAL E NOMINAL
1. Assinale a concordância verbal correta.
2. Igual ao precedente.
a) ( ) Tudo é amabilidades.
b) ( ) Esaú era as delícias da velhice de Isaac, seu pai.
c) ( ) Quanto juízo, quanta verdade, quanta incerteza, quanta consciência é necessário?
d) ( ) Hoje é trinta de outubro.
e) ( ) Entre nós não deveriam haver preconceitos de nenhuma espécie.
f) ( ) Entre nós não deveriam existir preconceitos de nenhuma espécie.
g) ( ) Quantos anos fazem que chegaste ao Brasil?
h) ( ) Duzentos gramas são muito.
i) ( ) Mais de um sujeito correu na salvação de pescoço-pelado.
j) ( ) Fui eu que lhe pediu que não viesse.
l) ( ) Fomos nós quem lhe pediu que não viesse.
m) ( ) Ainda se vivia num mundo de incertezas.
n) ( ) Deviam soar doze horas por igreja daqueles vales.
o) ( ) Deu 6 horas por igrejas daqueles vales.
p) ( ) Habita-me o espaço e a desolação.
3. Igual ao precedente:
2
4. Assinale a concordância nominal incorreta.
5. Igual ao precedente.
3
a) “Isso seria muito bom se houvesse justiça e decência.”
b) “Ouviam-se o ranger da pena, o tique-taque do despertador e o grosso ressonar de mulher.”
c) “Partiram Chico Amaral e seus soldados numa madrugada.”
9. Na língua culta, NÃO se aceita a concordância (nominal ou verbal) que aparece em:
a) segundo
b) terceiro
c) primeiro
d) quarto
e) quinto
Marque:
4
12.
1. “... Por cima dos eucaliptos ainda se podiam ver os últimos raios esquivos.”
2. Confusões dessas também se podem evitar.
3. Podia-se escutar os rumores dos bichos da terra naquele silêncio de mundo parado.
13.
1. Seria, no máximo, sete horas de manhã.
2. Meio rindo, meio sério, nem eram sete horas da manhã, um dia apareceu contando que era pai.
3. Devia ser duas horas da madrugada.
14.
1. Anexo seguem as listas de preço.
2. De seu peito brotavam uma palavra e um consolo verdadeiro.
3. ...É preciso perícia neste caso.
15. Em que frase a lacuna pode ser preenchida apenas pela forma singular do verbo indicado
entre parênteses?
17. Os períodos:
5
c) mesma, anexo, proibida.
d) mesma, anexa, proibida.
e) mesmo, anexo, proibido.
18.
1. “Podiam ser dez horas.”
2. “Dez meses era pouco para este estúdio.”
3. “Comparem-se estes exemplos.”
19.
1. “Muitos de nós não estavam habituados àquele tratamento.”
2. “Uma multidão de agasalhados corria pela estrada.”
3. “Sou eu quem devo preparar a recepção.”
20.
1. “Visitou um palácio e um castelo medieval.”
2. “Perdeu bastantes oportunidades.”
3. “A mercearia só vendeu meios litros de leite.”
21. Assinale o único item em que a lacuna pode ser preenchida por qualquer das duas formas do
verbo indicadas entre parênteses:
a) “Olha que ____________________ oito milhões de quilômetros quadrados.” (é – são)
e) “Um dos meninos mais velhos _______________________ de um matinho (...).” (saía – saíam)
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Em todas as alternativas, a forma destacada está corretamente flexionada, EXCETO em:
6
a) A decência e honestidade ainda reinava.
b) Aqui é que reina a paz e a alegria nas boas consciências.
c) Tu e ele partireis juntos.
d) Deus e tu são testemunhas.
e) Jogos, espetáculos, viagens, diversões, nada puderam satisfazê-lo.
2. Igual ao precedente
3. Igual ao precedente
7
UNIDADE II – REGÊNCIA VERBAL
1. Assinale as regências corretas
2. Igual ao precedente
3. Em:
1. “Cortaram-lhe os vencimentos.”
2. “Visitei-lhe as propriedades.”
3. “Elogiei-lhe as obras.”
4. “Perdoaram-lhe a pena.”
8
O verbo transitivo direito e indireto é:
5. Em:
a) desagrada
b) assiste
c) obedecemos
d) ajudam
e) informaram
6. Tendo-se os períodos:
a) primeiro
b) segundo
c) terceiro
d) quarto
e) quinto
a) lhe, lhe, a
b) a, lhe, a
9
c) a, lhe, lhe
d) lhe, lhe, lhe
e) lhe, a, a
9.
1. “Esqueci-me de dizer-lhe a hora.”
2. “Ensina-o a ser melhor.”
3. “Aconselha-o a trabalhar com atenção.”
4. “Eu precisava de amar ardentemente.”
5. “Convenci-o a aceitar os presentes.”
Um dos verbos grifados pode construir-se na terceira pessoa, tendo como sujeito o infinitivo que
se segue a ele; este verbo é:
a) ensinar
b) aconselhar
c) precisar
d) esquecer
e) convencer
10
UNIDADE III – O PRONOME
1. Os períodos:
1. A Pátria perdeu um cidadão _______________ trabalho sempre o engrandeceu.
2. O perigo _______________________ não foge o verdadeiro herói, robustece a coragem.
3. Há compromissos sérios _________________________ cumprimento não nos podemos furtar.
2. Em: “Sempre ajudou os próprios súditos, mas não perdoava a estes quando desobedeciam à
sua autoridade.”
Os complementos grifados podem ser substituídos respectivamente pelos pronomes:
3. Em todas as frases o pronome oblíquo átono pode ser substituído por um pronome possessivo,
EXCETO:
4.
1. “Quando procurou, eu estava doente.” (me)
2. “Agora responda esta pergunta.” (me)
3. “Ninguém deu o apoio de que precisava.” (lhe)
4. “Deus conserve a paz durante muitos anos.” (nos)
5. “Com tudo isto, queixaram ao Diretor.” (se)
Junto aos verbos grifados a ênclise do pronome deve ser empregada no período número:
11
a) quatro b) três c) dois d) um e) cinco
6. Nas frases:
8. “Esse desventurado estilo que hoje se usa, os que o querem honrar chamam-lhe culto...” (Pe.
Antônio Vieira, Sermão da Sexagésima)
Na frase acima, poder-se-ia admitir, também, a construção:
9. Nas frases
12
O pronome átono pode ser empregado em posição enclítica na:
11
11.. Em:
Em: “Sof
“Sofia
ia reco
recons
nstr
trui
uiuu a cale
caleça
ça velh
velha,
a, __
____
____
____
____
____
____
____
____
____
____ en
entr
trou
ou rápi
rápida
da,,
_________________ saiu trêmula para esgueirar-se pelo corredor a dentro, subir a escada e
achar um homem _________________________ lhe desse os mimos mais apetitosos deste
mundo.” (Machado de Assis – Quincas Borba), as lacunas serão preenchidas, respectivamente,
pelo pronomes relativos:
12. Em “Havia também outros dias ___________________ Ana Terra não se podia esquecer,
como aquele, ___________________ olhando para a cama, ____________________ seu filho
dormia a sesta, pela primeira vez percebera que Pedrinho já era um homem feito. ____________
gênio fora herdado do avó.” As lacunas serão corretamente preenchidas por:
13
13.. Em “enc
“encon
ontr
tram
amos
os a casa
casa do prof
profes
esso
sorr __
____
____
____
____
____
____
____
____
____
__ proc
procur
uráv
ávam
amos
os e
__________________ alpendre se oferecia uma recepção”, os pronomes relativos empregados
serão, respectivamente:
a) que, em cujo
b) a qual, no qual
c) a qual, em cujo
d) que, no qual
e) que, dentro de cujo
13
e) seu, pretende, vos
15. Em “Esperando
“Esperando que Vossa excelência
excelência possa atender-nos
atender-nos em __________
__________________
________ próxima
visita
visita a nossa
nossa cidade
cidade,, agradec
agradecemo
emoss ____
________
________
________
________
________
_____,
_, ante
antecip
cipadam
adamente
ente”,
”, as
lacunas são preenchidas corretamente por:
QUESTÕES OBJETIVAS
a) O velhinho era pobre, por isso todos ajudavam ele. = O velhinho era pobre, por isso todos
ajudavam-no.
b) fazem o menino sair imediatamente. = Fazem-no sair imediatamente.
c) Seus filhos são inteligentes. Admiro eles muito. = Seus filhos são inteligentes. Admiro-os muito.
d) Nunca mais verei você. = Nunca mais o verei.
4. Igual ao precedente.
14
c) Eis o presente que te prometi
d) O senhor com quem discuti é meu tio.
e) As aulas que assistimos foram proveitosas.
UNIDADE IV – O VERBO
1. Em:
Em: “Se
“Se o mé médi
dico
co __
____
____
____
____ a do
doen
ença
ça e __
____
____
____
____ a te
temp
mpo,
o, cont
contin
inua
uarã
rãoo a vive
viver
r
despreocupados”, as lacunas serão preenchidas devidamente pelas seguintes formas do verbo
“prever” e “intervir”
a) previr e intervier
b) previr e intervir
c) prever e intervier
d) prever e intervir
e) prevê e intervir
2. O verbo “pigarreava” recebe um “i” eufônico nas primeiras, segundas e terceiras pessoas do
singular e terceiras pessoas do plural dos seguintes tempos:
3. Em:
As lacunas serão preenchidas pelo mesmo verbo grifado no presente do subjuntivo, com exceção
de um que deve ser substituído por sinônimo, pois não é empregado nesse tempo. Trata-se de:
a) transgredir
b) tossir
c) colorir
d) proteger
e) aderir
15
5. Em: “Quando nos ___________ chegar, saberão que na missa realizada, ____________ os
compromissos,” as lacunas serão preenchidas, respectivamente, pelos verbos:
a) verem, mantivemos
b) virem, mantivemos
c) virem, mantemos
d) verem, mantemos
e) verem, manteremos
6. Em:
9. Em “Enc
“Encon
ontra
tram-
m-se
se as preci
precios
osid
idade
adess de
desa
sapar
parec
ecid
idas
as há po
pouc
ucoo do mu
muse
seu.
u.”,
”, o parti
particíp
cípio
io
equivalente a uma oração subordinada:
a) adverbial temporal
b) apositiva
c) adverbial causal
d) adverbial concessiva
e) adjetiva
16
10. Em “Era a noite se arrastando, palmo a palmo, tão lenta quanto a peste” (Adonias Filho, O
Forte), o gerúndio equivale a uma oração:
a) adverbial temporal
b) adverbial proporcional
c) substantiva predicativa
d) adjetiva restritiva
e) adverbial comparativa
11. Em “Ainda não haviam ___________ o primeiro indiciado do crime, quando chegou nosso
suspeito, que fora ___________ e __________ pela polícia.”, os espaços vazios, na língua
escrita, serão preenchidos devidamente pelas seguintes formas dos verbos “soltar”, “pegar” e
“trazer”.
12. Assinale o item em que duas formas de presente do indicativo foram empregadas, na ordem
em que aparecem, pelo futuro do presente do indicativo:
13. No período “Senhor Diretor, desejava tomar-lhe alguns minutos de atenção,” o pretérito
imperfeito foi empregado como:
14. Em “Nas ruas, não fora o ruído dos motores, o silêncio seria completo.” (Adonias Filho, O
Forte). O pretérito mais-que-perfeito do indicativo está empregado por:
17
15. Qual o valor do futuro do pretérito na frase seguinte:
“Quando chegarmos ao colégio, em 1916, a cidade teria apenas cinqüenta mil habitantes.” (C.
Drummond de Andrade, Contos de Aprendiz)
QUESTÕES OBJETIVAS
1. Em todas as alternativas, a forma destacada está corretamente flexionada, EXCETO em
5. Igual ao precedente.
18
c) Eu compito em qualquer esporte.
d) Como geiou ontem!
e) É necessário que nos precavenhamos.
QUESTÕES OBJETIVAS
1. em todas as opções os pronomes pessoais EU e MIM foram empregados corretamente,
EXCETO:
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ACENTUAÇÃO GRÁFICA
a) mnemônica
b) psicólogo
c) substituir
d) absoluto
e) desempenhar
f) transportar
g) contemplo
h) extrair
i) inflamável
j) imploro
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2. SÍLABA ÁTONA – SÍLABA TÔNICA
Na palavra, sílaba de pronúncia mais forte, ou seja, naquela em que a voz se apóia com maiôs
intensidade, chama-se tônica, as demais são átonas.
Veja os exemplos:
IN FE LIZ IN DE PEN DÊN CIA
3. DITONGO
He - rói - co
Pai
I - lhéu
ou - ro
ar - cai - co
céu
4. HIATO
ba – ú
sa - ú - de
a-í
do - í - do
21
5. VOGAL ABERTA X VOGAL FECHADA
Vogal aberta é a que se pronuncia com maior abertura da cavidade bucal. Exemplos: á, é, ó
Vogal fechada é a que se pronuncia com menor abertura da cavidade bucal. Exemplo: ê, ô.
Será
Será tôtôni
nico
co qu
quan
andodo po
poss
ssui
uirr um
umaa acen
acentu
tuaç
ação
ão be
bem
m ma
marc
rcad
ada.
a. De
Dest
stac
aca-
a-se
se como
como pa
pala
lavr
vraa
foneticamente distinta dentro da frase.
Veja a diferença
1. PALAVRAS POLISSÍLABAS
A) MONOSSÍLABOS TÔNICOS
B) OXÍTONAS
C) PAROXÍTONAS
22
Exemplos: Caráter, júri, lápis, pólen, fácil, Vênus, tórax, álbum, álbuns, órfã, órfãs, bíceps, enjôo,
vôos, sócio, histórias, órfãos, órgão.
OBSERVAÇÃO: As paroxítonas, terminadas em –EM, são acentuadas, mas em –ENS não são.
Exemplo: Hífen – hifens; Pólen – polens.
D) PROPAROXÍTONAS
2. REGRAS GENÊRICAS
A) PARA OS DITONGOS
Os ditongos abertos: ÉU, ÉI e ÓI, seguidos ou não de S e em qualquer palavra, serão sempre
acentuados.
23
EXERCÍCIOS
Instrução 3. Siga o modelo
5. Sabio – sábio/ roseo – róseo/ gavea – gávea/ planicie – planície/ nodoa – nodoa/ ardua – árdua/
ansia – ânsia
Aerea – igneo – acacia – carie – abecedario – amendoa – agua – tenue – ambiguo – joquei – area
– instantaneo – tenues – ponei – erroneo – estrategia – serie – series – especie.
1. contemporaneo
2. patio
3. abacaxi
4. magoo
5. canoa
6. boa
7. orfão
8. jacarei
9. paleto
10. cutaneo
11. oficio
12. javali
24
13. corrimão
14. pudico
15. rubrica
16. bisavo
17. bisavo
18. espelho
19. alvara
20. esau
21. baiano
22. altruismo
23. feira
Atraida –azia – beduino – plebeismo – retraido – roia – alvara – barbara – infancia – apoia – reu –
apogeu – ma – ideia – urubu – enclise – consul – fossil – anil – feiura – sauva – cre – revoo –
orfão – aparelho – portugues – canon – onix – fluor – juri – album – polen – pudico – rubrica
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
f) júri – elétron
R.: ___________________________________________________________________________
g) será – pajés
R.: ___________________________________________________________________________
R.: ___________________________________________________________________________
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Instrução 7. Acentuar os excertos abaixo, se necessário:
R.: ___________________________________________________________________________
Instrução
Instrução 9. Assina
Assinale
le a alterna
alternativ
tivaa em que todo
todoss os voc
vocábul
ábulos
os são acentuados
acentuados por serem
serem
oxítonos:
a) paletó – avô – pajé – café – jiló
b) parabéns – vêm – hífen – saí – oásis
c) vovô – capilé – Paraná – lápis – régua
d) amém – amável – filó – porém – além
e) caí – aí – imã – ipê – abricó
CRASE
b) obedeço à mestra.
à = preposição (a) + artigo (a)
No item a, não houve crase porque as vogais eram diferentes. Entretanto, no item b, houve o
encontro de duas vogais iguais, dando uma crase.
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REGRA GERAL
b) Vi x a menina.
No item “a”, ocorreu a crase porque houve as duas condições – o verbo pediu preposição
preposição “a” e o
substantivo aceitou o artigo; já, no item b, não ocorreu a crase, faltou a 1ª condição, ou seja, o
verbo não pediu a preposição “a”.
Vou a x Roma
Observe:
27
É. Não aceitou o artigo.
Mas veja:
Exemplo:
Nome masculino
preposição
b) ANTES DE VERBOS
Exemplos:
Preposição
Verbo
28
c) ANTES DE PRONOMES DE TRATAMENTO
Exemplo:
Preposição
Pronome pessoa de tratamento
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Vou a festas
Nome plural
MAS: Vou às festas (o “a” veio seguido de “s”. Portanto, houve crase)
Exemplo:
Exemplo:
29
Vestia-se à Luis XV.
(a moda de)
Exemplo:
Chegamos à noite.
Estava à direita.
Ando à procura de alguém.
Exemplo:
Dirijo-me à senhora.
Exemplo:
EXERCÍCIOS
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c) Os girassóis sorriam a natureza.
d) Contaram estórias à estas crianças.
e) Retirou-se às tontas da reunião.
Instrução 5. Tomava-se, – cada hora, mais afeito – essas perigosas divagações que levam um
homem viver num mundo imaginário.
a) a – a – à
b) a – a – a
c) à – à – à
d) à – a – a
e) à – à – a
Após ____reunião, todos foram ter _______ sala, para assistir _____ chagada dos hóspedes.
a) a – à – a
b) à – a – às
c) a – a – as
d) à – a – a
e) a – à – à
Aspirava ____ altas posições ____ despeito de estar ____ portas da falência.
a) a – à – às
b) a – a – às
c) a – a – as
d) à – à – às
e) à – a – as
Ele pôs-se ___ porta do prédio, pedindo ___ pessoas interessadas que voltassem ___ uma hora.
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a) à – as – a
b) à – às – a
c) a – à – à
d) a – às – à
Meus cumprimentos ___ todas, principalmente ___ V. Exa., minha senhora; tudo saiu __ contento.
a) à – a – à
b) a – a – a
c) a – à – à
d) à – à – a
e) à – à – a
Não se dirigia ___ ninguém em particular, mas punha-se ___ gesticular, rindo, muito ___ vontade.
a) a – a – à
b) a – à – à
c) à – à – à
d) à – à – à
e) à – a – a
Não diga ___ ninguém, mas acho que faltam ___ elas as qualidades indispensáveis __ função
que deverá exercer.
a) a – à – a
b) à – à – a
c) a – a – à
d) à – a – a
e) à – a – a
Garanto ___ você que compete ___ ela, pelo menos ___ meu ver, tomar as providências para
resolver o caso.
a) a – a – a
b) à – à – à
c) a – à – à
d) a – à – a
e) à – a – à
32
a) a – à – a
b) a – a – à
c) a – a – a
d) à – à – a
e) à – a – à
A casa fica ___ direita de quem sobe a rua, ___ duas quadras da avenida do contorno.
a) à – há
b) a – à
c) a – há
d) à – a
e) à – à
Não nos víamos __ tanto tempo, que __ primeira vista não __ reconheci.
a) a – à – a
b) a – à – há
c) há – a – há
d) há – à – a
e) a – a – a
Primeiro, dirigiu-se __ funcionária e depois exigiu, __ todo custo que o levassem __ diretoria.
a) à – à – à
b) a – a – à
c) à – a – à
d) a – à – a
e) à – à – a
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ORTOGRAFIA
Bem. Entramos num campo bastante complexo. Tentaremos amenizar o problema apresentando
algumas regrinhas práticas. Mas, desde já, prevenimos que existem certos problemas de grafia
que não se resolvem por regras de fácil utilização. O aconselhável, então, é que se faça uma
listagem
listagem dessas grafias
grafias problemáticas
problemáticas e que você, caro aluno, tente habituar-se o mais possível
possível
com as formas gráficas corretas de cada uma dessas palavras.
1ª PARTE – EMPREGO DO H
1. O H APARECE NO INÍCIO
INÍ CIO DA PALAVRA, MAS DESAPARECE NA DERIVADA
Humanizada .........................................................................................................desumanizada
Harmonia ..............................................................................................................desarmonia
Honesta ................................................................................................................desonesto
Honra ....................................................................................................................desonra
EXERCÍCIOS
Instrução 1. São grafadas com “H” inicial os números:
1. ( ) __ombro
2. ( ) __ervaçal
3. ( ) __ontem
4. ( ) __ispânico
5. ( ) __erbívoro
6. ( ) __oje
7. ( ) __erva
8. ( ) __ombridade
9. ( ) __espanha
10. ( ) __orda
34
Instrução 2. Em todas as palavras abaixo, encontra-se o “H” inicial, EXCETO:
a) __abilitar
b) __aver
c) __erva
d) __astear
e) __umilde
a) __espanha
b) __espanhol
c) __ispânico
d) __erva
e) __envaçal
a) __astear
b) __óstia
c) __ontem
d) __erbívoro
e) __ispânico
1. __ermético 9. __abilidade
2. __erva 10. __onestidade
3. __ermético 11. __úmido
4. __erbário 12. __omem
5. __espanha 13. __umidade
6. __ispânico 14. __ombridade
7. __espanhol 15. __abilitação
8. __onesto
1. __arpa
2. __erbívoro
3. ba__ia (estado)
4. ba__ia
5. __ombro
6. __ombridade
7. __orda
8. __ontem
9. __ermetismo
10. __ervaçal
35
Instrução 7. O mesmo que o precedente
2ª PARTE – EMPREGO DO S
Observe:
expaNDir ......................................................................................................expanSão
Observe:
imeRGir ...............................................................................................................imerSão
submeRGir ..........................................................................................................submerSão
inveRTer..............................................................................................................InverSão
diveRTir ...............................................................................................................diverSão
Observe:
exPELir ....................................................................................................................expulSão
rePElir ......................................................................................................................repulSa
reCORRer ................................................................................................................recurSo
36
4. VERBO DERIVADO DE PALAVRA COM S NO RADICAL SERÁ GRAFADO COM S
Observe
liSo ...............................................................................................................................aliSar
análiSe .........................................................................................................................analiSar
pesquiSa ......................................................................................................................pesquiSar
Observe
marquês ............................................................................................................................marqueSa
barão .................................................................................................................................baroneSa
poeta .................................................................................................................................poetiSa
3ª PARTE – EMPREGO DO Z
Exemplos:
agonia ...............................................................................................................................agoniZar
ameno ...............................................................................................................................ameniZar
morte .................................................................................................................................amortiZar
Exemplos:
rico ....................................................................................................................................riqueZa
puro ...................................................................................................................................pureZa
uniforme ............................................................................................................................uniformiZar
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Vamos ver se você compreendeu. Siga os modelos
expaNDir - expanSão
37
1. surpreender ________________________ 5. escandir ___________________________
2. defender ______________________ 6. distender _____________________
3. empreender ________________________ 7. pretender_____________________
4. ascender __________________________
Português - portuguesa
Viúvo - viuvez
gás - gasoso
cruz - cruzeiro
real - realizar
análise - analisar
1. concreto ____________________________
2. final ________________________________
3. suave ______________________________
4. anestesia ___________________________
38
5. friso _______________________________
Instrução 6. Justifique o S ou o Z em:
Instrução 7. Coloque S ou Z
Instrução 1
1. surpresa 5. escansão
2. defesa 6. distensão
3. empresa 7. pretensão
4. ascenção
Instrução 2
1. francesa 6. prioresa
2. montanhesa 7. japonesa
3. baronesa 8. duquesa
4. poetisa 9.marquesa
5. papisa
Instrução 3
1. riqueza 6. rapidez 11. altivez
2. baixeza 7. frieza 12. honradez
3. incerteza 8. gentileza 13. avidez
4. avareza 9. magreza
5. insensatez 10. rigidez
Instrução 4
1. pretencioso 5. divisar
2. vezo ou vezeiro 6. improvisar
3. gozeira ou gozador 7. paralisar
4. analisar
Instrução 5
1. concretizar 4. anestesiar
2. finalizar 5. anestesiar
3. suavizar 6. frisar
Instrução 6
1. a primitiva
2. a primitiva
39
3. substantivo derivado de adjetivo
4. a primitiva não tem S
5. substantivo derivado de adjetivo
Instrução 7
buzina / modernizar / maisena / introduzir / organização / querosene / análise / hipnotizar /
monopolizar / gás / probreza / cioso / fertilizar / frisar / através / revezar / loquaz / focalizar
4ª PARTE – EMPREGO DO SS
Se o verbo apresentar na sua estrutura: CED, GRED, PRIM, METER e TIR, a sua derivada será
com SS.
Exemplo:
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Siga o modelo
CEDer – ceSSão
1. retroceder _____________________________
2. interceder _____________________________
3. conceder ______________________________
4. aceder ________________________________
AGREdir - agreSSão
1. progredir _________________________
2. regredir ___________________________
imPRImir – impreSSão
1. comprimir ___________________________
2. suprimir ____________________________
introMETER – intromiSSão
40
1. submeter _______________________________
transmiTIR – transmiSSão
1. discutir _____________________________
2. repercutir ___________________________
3. admitir ______________________________
4. permitir _____________________________
5. remitir-se ___________________________
5ª PARTE – EMPREGO DE Ç
1. SÃO
SÃO GRAFA
GRAFADA
DAS
S COM
COM Ç AS PALA
PALAVR
VRAS
AS DE ORIG
ORIGEM
EM ÁRAB
ÁRABE,
E, TUPI
TUPI,, AFRI
AFRICA
CANA
NA OU
EXÓTICA
Para Memorizar
2. PALAVRAS FORMADAS COM OS SUFIXOS AÇÃO, AÇA, IÇO, IÇA e UÇA, TAMNÉM SÃO
GRAFADAS COM Ç
Exemplos:
eleiÇão tr ai
aiÇão
ditongo ditongo
Exemplos:
isenTO ..........................................................................................................................isenÇão
reTER ...........................................................................................................................retenÇão
41
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Coloque S, SS ou Ç, em
Instrução 1
1.opressão 8. irreversível 15. emissão
2. traição 9. perversão 16. pontaço
3. rejeição 10. incurso 17. assunção
4. ascenção 11. promissor 18. descenso
5. despretencioso 12. impressora 19. promissor
6. conversível 13. maçaroca 20. admissão
7. impulso 14. taquaraçu
Instrução 2
1. extensão 8. aflição 15. miçanga
2. distensão 9. submissão 16. açúcar
3. acessível 10. perversão 17. açucena
4. canção 11. descansar 18. torção
5. canguçu 12. ansiar 19. babaçu
6. permissão 13. dobradiça 20. repreensão
7. insubmissão 14. abstenção
42
6ª PARTE – EMPREGO DO G E DO J
Exemplos:
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Preencha as lacunas com J ou G, como convier
43
19. berin___ela 20.man___edo
Instrução 3. O mesmo que o precedente
1. __en__iva 6. tre___eito
2. gor__eta 7. ___irar
3. ___e___um 8. ri___eza
4. ___esuíta 9. ri___o
5. ___esticular 10. su___o
7ª PARTE – EMPREGO DO X e do CH
Embora as regrinhas sejam falhas para este item, sugerimos que se observe:
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Coloque CH ou X, como convier:
44
Instrução 2. O mesmo que o precedente
Instrução 3. LOTERIA ORTOGRÁFICA. Saiba jogar com as letras. Nunca foi tão fácil fazer 13
pontos...
Assinale, agora, no cartão que segue, a coluna que contiver as letras que você empregou.
1. ( ) x–x–x ( ) ch – x – x ( ) x – x – ch
2. ( ) x–x–x ( ) x – ch – ch ( ) ch – ch – ch
3. ( ) ch – x – ch ( ) ch – ch – ch ( ) x – x – ch
4. ( ) z–z–z ( ) z–z–s ( )z–z–s
5. ( ) z–z–z ( ) z–s–s ( ) z – z- s
6. ( ) i–e–i ( ) i–i–i ( )e–i–i
7. ( ) s–ç–ç ( ) ç–ç–ç ( )ç–s–ç
8. ( ) i–i–i ( ) i–e–e ( )e–i–e
9. ( ) s–s–s ( ) s–s–z ( )s–z–s
45
10. ( ) j – j – g ( ) j–j–j ( ) j–g–j
11. ( ) xc – ch – s ( ) x – ch – z ( ) xc – x – s
12. ( ) s – s – ss ( ) s – z – ss ( ) s–s–ç
13. z – s – x ( ) s–s–x ( ) s–x–s
46
PONTUAÇÃO
1. O EMPREGO DA VÍRGULA
PRÉ-REQUISITO PARA O ESTUDO DA VÍRGULA
Ou ainda:
1. VÍRGULAS DE INTERCALAÇÃO
a) TANTO O APOSTO COMO O VOCATIVO SERÃO SEPARADOS POR VÍRGULA
47
Exemplos:
Paulo, meu aluno, passou no vestibular. Meu filho, como posso te deixar?
aposto aposto
b) AS EXPR
EXPRES
ESSÕ
SÕES
ES EXPL
EXPLIC
ICAT
ATIV
IVAS
AS;; OU SEJA
SEJA,, A SABE
SABER,
R, ISTO
ISTO É, OU MELH
MELHOR
OR,, POR
POR
EXEMPLO – SÃO TAMBÉM SEPARADAS POR VÍRGULA.
Exemplo:
palavra explicativa
Exemplo:
conjunção posposta
Exemplo:
adjunto adverbial
2. VÍRGULA DE INVERSÃO
Exemplo:
As laranjas, eu as chupei.
o.d.
pleonástico antecipado
48
b) TOPÔNIMO QUE PRECEDE AS DATAS, TAMBÉM É VIRGULADO.
Exemplo:
Topônimo data
3. VÍRGULA DE COORDENAÇÃO
Exemplos:
4. VÍRGULA VICÁRIA
Veja:
Comprei livros, e ele, charutos.
Outro exemplo:
5. VÍRGULA EM ORAÇÕES
a) COORDENADAS
COORDENADAS – orações coordenadas
coordenadas assindética
assindéticass e sindéticas
sindéticas (exceto as aditivas)
aditivas) serão
separadas por vírgula.
Exemplo:
Fui ao cinema, mas não gostei do filme.
COORDENADAS ADITIVAS – a oração aditiva só será virgulada quando o sujeito da mesma for
diferente da anterior.
49
Exemplo:
Meu marido, comprou livros, e eu, perfumes.
b) SUBORDINADAS
Exemplos:
Obs.: Admite-se, por razões de clareza, uma vírgula depois das adjetivas restritivas.
Exemplo:
É bom que todos saiam.
50
O fato, que ele passou no vestibular, agradou a todos.
oração intercalada
d) SUBORDINADAS REDUZIDAS
Exemplo:
Para sair, ele precisou mentir.
SUBORDINADA
SUBORDINADA REDUZIDAS ADJETIVAS
ADJETIVAS – As adjetivas
adjetivas explicativ
explicativas
as reduzidas
reduzidas vêm isoladas
isoladas
entre vírgulas.
Exemplo:
“A democracia, escorada na vontade do povo, é um tipo de governo mais estável.”
Exemplos:
51
oração subordinada apositiva reduzida
marca da abreviatura
4. EMPREGO DO TRAVESSÃO
O travessão (–) é empregado para:
5. EMPREGO DO PARÊNTESES
Sinal que serve para:
52
b) indicar palavras ou expressões alheias ao idioma em que se expressa o autor: estrangeirismos,
gírias, arcaísmo, formas populares, etc.
Exemplo: Perdoe-me, mas o que você fez não foi “legal”.
c) enfatizar palavras ou expressões.
Exemplo: Achei-a “irreconhecível”.
8. EMPREGO DE RETICÊNCIAS
Servem as reticências para indicar interrupções ou quebras dentro de uma frase antes do seu
término.
Essa ruptura ocorre para:
a) Separar orações coordenadas de certa extensão ou que mantêm alguma simetria entre si.
b) Separar orações coordenadas já marcadas por vírgula no seu interior.
Exemplos:
“Ele comprou livros; eu, limões.”
“Albemaz não quis revelar aquela dor de sua velhice; reprimiu a emoção e continuou no tom mais
natural, naquele seu tom familiar e íntimo que usava com todos.” (Lúcia Barreto)
EXERCÍCIOS
Instrução 1. Coloque a vírgula, se necessário:
53
10. “Quando eu a conheci ela trazia
Na voz um triste e doloroso acento.”
11.”Olha Roque você vai dar um remédio.”
54
INTERPRETAÇÃO DE TEXTO
Para interpretar corretamente um texto, é bom conhecer as seguintes técnicas:
1. da LEITURA SILENCIOSA
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
2. da CONTEXTUALIZAÇÃO
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3. da LINGUAGEM FIGURADA
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
4. do RESUMO
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
5. da PARÁFRASE
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
6. dos PARAGRÁFOS
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
TEXTO 1
As questões de 1 a 6 relacionam-se com o texto abaixo. Leia atentamente todo o texto antes de
resolvê-las.
Sim, eles viram Ulysses Guimarães posando pelado numa revista. Também assistiram
entusiasmados ao recente concerto que marcou a volta de Villa-Lobos à frente de uma orquestra.
Foi consenso que, conforme viram na televisão, Maguila bateu mais e mereceu a vitória por
nocaute sobre Mike Tyson. Quanto ao projeto do Ministério da Saúde de aumentar os impostos
para pessoas que têm nariz maior e por isso consomem mais oxigênio, “ta certo, porque senão
falta oxigênio pra gente” ou “não é certo isso aí: tem pobre que não vai poder pagar.” Da mesma
forma, eles estão longe da unanimidade quanto à conveniência de se adotar o efeito estufa como
critério de desempate no futebol.
“Eles”
“Eles”,, no caso,
caso, são alg
alguns
uns mil
milhare
haress de exe
execut
cutivo
ivos,
s, secret
secretári
árias,
as, boy
boys,
s, profiss
profission
ionais
ais
autônomos, donas-de-casa e estudantes que transitam diariamente pela avenida Paulista, em São
55
Paulo. É lá que o repórter Luiz Flávio Guimarães costuma aplicar o passe de mágica que faz com
que a maioria elabore comentários absurdos. A varinha de condão é um simples microfone,
suficiente
suficiente para transformar
transformar suas perguntas
perguntas e afirmações
afirmações enlouquecidas
enlouquecidas em realidades dignas de
reflexão.
O programa radiofônico Trans-Piração põe no ar as respostas recolhidas todo o dia, de
hora em hora, e não pretendia chegar a dar o sombrio quadro das luzes medianas. Foi idealizado
para além de atrair público, combater a pobreza de idéias das FMs e mostrar que a criatividade
podia existir no rádio, com algo engraçado e inteligente.
Mostrou
Mostrou muito mais. Que o dito nível socioeconômic
socioeconômico, o, por exemplo,
exemplo, não tem lá grande influência
influência
no nível do besteirol proferido. Um vendedor ambulante entrevistado
entrevistado sobre a possível
possível revogação
da lei da gravidade disse ser totalmente contra, temendo que, com a medida, perdesse seu ponto
fixo. Já um senhor engravatado mostrou-se indiferente quanto ao destino da lei, “por não ser
assalariado”.
O fato de o microfone perseguir os passantes da avenida Paulista, democrático centro
nervoso da maior cidade do País, torna a amostragem obtida por Guimarães mais que significava.
Boa parte dos entrevistados é estudante de segundo grau ou de cursinho pré-vestibular. Os mais
eloqüentes
eloqüe ntes e entusiastas,
entusiastas, nas bobagens que falam, são os meninos. Mas, a rigor,rigor, nenhuma faixa
etária, sexo, ou atividade escapa do escorregão.
Para o autor dessa casca de banana, há várias hipóteses que explicam tanta gente no
chão: ”Pra começar, o microfone intimida, as pessoas atribuem autoridade e credibilidade ao
veículo. Tem ainda o jeito imperativo de chegar com a pergunta e a vergonha das pessoas de
admitir que estão por fora do assunto.” Sylvia Leses de Mello, professora de Psicologia Social da
Universidade de são Paulo, confirma que, na situação enfrentada pelos entrevistados, “o mais
difícil é dizer não.” Segundo ela, a mídia criou tal tipo de solicitação e expectativa, que as pessoas
já ficam esperando ser entrevistadas. O fato de Guimarães disparar sua pergunta no meio da rua
também ajuda: “Não há medo do ridículo, porque há o efeito do grupo, da multidão, no meio da
qual o indivíduo é um ser anônimo, o que o libera de certas restrições. Maior é o pecado de dizer
não e parecer que é pouco informado”.
Outras tentativas de explicação para o fenômeno poderiam seguir via avenida Paulista,
São Paulo, Brasil. Ao lado da assombrosa falta de informação, parece existir o sentimento
generalizado de que, neste País, tudo é possível. (Isto É/Senhor, São Paulo)
2. Todas
Todas as alterna
alternativ
tivas
as apresen
apresentam
tam jus
justifi
tificat
cativa
ivass do tex
texto
to para as respost
respostas
as abs
absurd
urdas
as dos
entrevistados, EXCETO
56
3. Em todas as alternativas, a palavra ou expressão destacada está empregada em sentido
figurado, EXCETO em:
a) É lá que o repórter Luiz Flávio Guimarães costuma aplicar o passe de mágica (...)
b) O programa radiofônico Trans-Piração (...) não pretendia chegar a dar o sombrio quadro das
luzes medianas.
c) Foi idealizado para (...) combater a pobreza de idéias das FMs (...)
d) Os mais eloqüentes e entusiastas, nas bobagens que falam, são os meninos.
e) O fato de Guimarães disparar suas perguntas no meio da rua também ajuda (...)
a) (...) “não é certo isso aí: tem pobre que não vai poder pagar”. = O aumento de impostos, nesse
caso, não é justo, uma vez que os mais pobres não terão meios para arcar com esse ônus.
b) É lá que o repórter Luiz Flávio Guimarães costuma aplicar o passe de mágica (...) = É na
avenida Paulista que o repórter Luiz Flávio Guimarães habitualmente opera um verdadeiro truque.
c) O programa (...) não pretendia chegar a dar o sombrio quadro das luzes medianas. = Não era
projeto dos responsáveis pelo programa revelar a pouca informação da média das pessoas.
d) (...) as pessoas já ficam esperando ser entrevistadas. = Os cidadãos permanecem aguardando
que lhes sejam feitas perguntas.
a) A maioria dos entrevistados faz comentários sobre fatos que não existiram.
b) A varinha de condão é um simples microfone.
c) É lá que Luiz Flávio Guimarães costuma aplicar o passe de mágica.
d) O dito nível socioeconômico não tem lá grande influência no nível do besteirol proferido.
e) O programa foi idealizado para demonstrar que a criatividade podia existir no rádio.
EXERCÍCIOS
1. Identifique a relação entre as orações abaixo:
57
e) Saia, que não quero vê-lo. ( )
f) Este é o remédio que há de te curar; bebe-o, pois, agora. ( )
g) Viajo neste avião, pois tenho pressa. ( )
h) Devo dizer-lhe tudo agora, pois amanhã parto para São Paulo. ( )
i) Dê-lhe um abraço, pois hoje é seu aniversário. ( )
j) Você é testemunha: diga-me, pois, o que sabe. ( )
l) Embora estivesse com fome, não comeu nem um pedaço de pão. ( )
m) O time jogou bem, mas perdeu a partida. ( )
n) Mesmo que começasse a ventar, não era razão para se recolher. ( )
o) Por mais que tivesse preparado, não conseguira aprovação. ( )
p) Quanto mais intensificava o barulho, mais irritado o velho ficava. ( )
q) Casimiro de Abreu andava descalço conforme se sabe. ( )
r) a gente vai contra a corrente, até não poder resistir. ( )
s) Fosse Cleópatra viva, os fotógrafos não a deixariam. ( )
t) Gérson era mais pontual que o relógio. ( )
u) Ela fala muito alto, para que a olhem. ( )
v) Apesar de não gostar, viajo hoje de avião. ( )
x) Mal amanhecia, a menina acordava. ( )
z) A tarde está tão bela que me dá uma vontade de escrever. ( )
58
q) E cresceu tanto que se projetou na história. ( )
r) Agiu passivo como uma sombra. ( )
s) Como diz o ditado, cão que ladra não morde. ( )
t) Os fatos não ocorreram como dizem. ( )
u) Nós somos arrastados pela vida como as folhas pelo vento. ( )
v) Digo estas coisas por alto, como as ouvi de pessoas idôneas. ( )
x) Como os jornais noticiaram, a afluência de público foi maciça. ( )
z) Como sou velha, ele não me quis. ( )
(FAAP-SP) Escolha para sua redação um dos temas que seguem e, com apoio nele, crie
livremente um texto em língua portuguesa.
TEMA A
Art. 28. Não exclui a imputabilidade penal a embriaguez, voluntária ou culposa, pelo álcool ou
substância de efeitos análogos. (Código Penal Brasileiro)
TEMA B
“Se eu fosse um padre, eu, nos meus sermões,
Não falaria em Deus nem no Pecado...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
Desses que desde a infância me embalaram
E quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma
E um belo poema – ainda que de Deus se aparte –
Sempre coloca o Poeta face a face com Deus!
(Mário Quintana)
TEMA C
“A arte é uma mentira, que revela a verdade.”
TEMA D
“O bicho,
Quando quer fugir dos outros,
Faz um buraco na terra.
O homem
Para fugir de si,
Fez um buraco no céu.”
TEMA E
O telefone, o telégrafo, o rádio possibilitam a troca rápida das comunicações. Mas o que temos a
comunicar-nos? Cotações da bolsa, resultados de futebol, histórias de relações sexuais... Saberá
o homem resistir ao acréscimo formidável do poder de que a ciência moderna o dotou ou destruir-
se-á a si mesmo, manipulando aquele poder?
59
(FUEL – PR) A injustiça, mesmo quando atinge um só, é uma ameaça contra todos.
(UFBA) Durante três milhões de anos vimos tentando proteger o homem contra o meio ambiente.
Já é tempo de começarmos a proteger o meio ambiente contra o homem. (Dr. Thomas Malone)
(UFMS) No Brasil, a prisão não regenera, nem ressocializa as pessoas que são privadas da
liberdade por ter cometido algum tipo de crime. Ao contrário, é de conhecimento geral que a
cadeia perverte, corrompe, deforma, avilta e embrutece. (Evandro Lins e Silva)
(UFAL) Nenhum homem pode assumir completamente sua modernidade se primeiro não conhece
e incorpora a tradição do seu passado e a força de suas raízes.
(UM – SP) Triste não é o lugar em que há crimes, mas onde falta castigo.
DISSERTAÇÃO
ARGUMETAÇÃO ANALÍTICA (TESE + DEMOSNTRAÇÃO + CONCLUSÃO)
MODELO EXTRAÍDO DO LIVRO REDAÇÃO PARA EXECUTIVO, DE LAURINDA GRION
QUALIDADE INFERIOR
(Tese) Um dos pontos fortes da gestão Fernando Henrique Cardoso são os significativos avanços
na meta de universalização da educação fundamental e média. A mesma pasta que coleciona
esse sucesso, porém, deixou que se criassem graves distorções no ensino superior privado.
(Demonstração
(Demonstração)) O exemplo
exemplo do padeiro analfabeto que foi aprovado no vestibular
vestibular de uma grande
universidade privada fluminense nem deveria surpreender. Nesse segmento, já há bastante tempo
o processo seletivo se dá por via econômica, e não intelectual. A oferta de vagas na rede privada
é freqüentemente superior à demanda. Quem tem dinheiro para pagar as mensalidades acaba
conseguindo a sua vaga e o seu diploma.
Vale observar que o Brasil precisa – e com urgência – aumentar sua população com formação
universitária, ainda muito pequena quando comparada à de países desenvolvidos. Diante desse
quadro, uma rápida expansão das faculdades particulares
particulares seria desejável
desejável se o MEC fosse capaz
de garantir um mínimo de qualidade no ensino ministrado. Não tem sido. A suspensão do
credenciamento de alguns cursos, anunciada ontem, é tardia e limitada. Apesar de “provões” e
outros sofisticados
sofisticados sistemas
sistemas de avaliação,
avaliação, proliferam no país cursos que nada ensinam. Provam-
no os alarmantes
alarmantes índices de reprovação no exame que a Ordem dos Advogados do Brasil Brasil aplica
aos bacharéis em Direito. Não há motivos para acreditar que a situação seja melhor em outros
campos do conhecimento. Para agravar ainda mais o quadro, o MEC e o Conselho Nacional de
Ensi
Ensinono trans
transfor
forma
mara
ram
m vári
várias
as des
dessa
sass arapu
arapuca
cass em ununiv
iver
ersi
sidad
dades
es.. Isso
Isso signi
signififica
ca que elas
elas
ganharam autonomia para abrir e fechar cursos quando quiserem, sem controle.
(Conclusão) As conseqüências dessa política são graves. De um lado, alunos são enganados,
pagando caro por um ensino que tem a chancela do Ministério da Educação, mas que é quase
fictíc
fictício.
io. De outro,
outro, a col
coleti
etivid
vidade
ade acab
acabaa abs
absorv
orvendo
endo con
contin
tingent
gentes
es cresce
crescentes
ntes de profis
profissio
sionai
naiss
despreparados. (Folha de S. Paulo – 2001)
60
(Tes
(Tese)e) O jornjornal
alis
ista
ta e profes
professo
sorr Eugên
Eugênio
io Bucc
Bucci,i, colu
coluni
nist
staa da Folh
Folha,
a, te
tem
m leva
levanta
ntado
do tetema
ma
interessante para debate acerca do fim do chamado “padrão Globo de qualidade”. Sua tese é a de
que, longe de representar opção mercadológica, esse padrão teria sido algo imposto pela ditadura
militar, a quem interessava uma televisão que refletisse um país em modernização. O regime teria
garantido o espaço para o “padrão Globo”, impedindo a competição. Agora, com a democracia de
massas se consolidando e com a competição aumentando, não haveria espaço para um padrão
de qualidade.
(Antítese) Não penso dessa forma. No plano dos negócios, o padrão transformou a Globo na
maior empresa mundial a seus produtos. O fato de “o padrão Globo” agradar aos militares não
significa que foi criado para atender à lógica do regime. Acho que houve alguma confusão entre a
criação do moderno mercado de consumo, que começa no final dos anos 60, como decorrência
inevitável do processo de industrialização do país, com o fato de esse processo ter-se dado
ocasionalmente sob o regime militar. O “padrão Globo” atendeu à lógica do novo mercado, não à
dos militares. Estudos de modernos industrialistas reforçam essa hipótese. Falta de competição e
mercado fechado já foram motores de inovação. Pelo contrário, a tendência das empresas é a de
se acomodar no espaço conquistado. Se a Globo não tinha competidores, por que haveria de se
esmerar em manter o “padrão Globo”? Para contentar os militares, bastariam programas como
“Amaral Neto, o repórter” e a cobertura das paradas de 7 de Setembro. (...) E havia competição
pesada sim. A Globo se impôs sobre uma TV Tupi bastante poderosa, sobe uma Record que
durante bom período dominou a lista dos programas mais assistidos, embalada pelos festivais de
música. (...) Na era Boni, o planejamento de produção era feito com dois anos de antecedência. O
lançamento de cada programação anual era acompanhado por toda a opinião pública.
(Síntese) (...) Se se tentar entender essa estratégia pela ótica dos interesses militares, não se vai
chegar a nada. Toda essa estratégia está subordinada a uma clara lógica de mercado de
consumo, na qual a ambição de todo órgão de comunicação é conquistar a fatia mais larga de
públic
púb lico,
o, ser popu
popular
lar com qualidade.
qualidade. O “padrão
“padrão GloGlobo”
bo” con
conseg
seguiu
uiu o ext
extrao
raordi
rdinár
nário
io feito
feito de
conqui
con quista
starr toda
todass as cla
classe
ssess com nív
níveis
eis de audi
audiêncência
ia mas
massac
sacrant
rantes.
es. A Glo
Globo
bo derrotav
derrotavaa os
concorrentes com facilidade sem apelar, porque podia. Por que não consegue hoje? Porque
acabou o potencial criativo da era Boni. Os militares garantiram parte das verbas publicitárias e
impuseram limites aos uso da opinião no jornalismo. Não mais que isso. Mesmo porque, na
prática, o regime acabou 15 anos antes do fim da era Boni. (Luiz Nassif. A Globo e a estética da
ditadura. Folha de S. Paulo)
TEXTO
“Há três tipos principais de explicação para os resultados obtidos nas pesquisas que
demonstram a existência de uma relação causal entre a televiolência e a cineviolência, de um
lado, e, de outro, o comportamento agressivo: são a aprendizagem social, a desinibição da
agressão e o despertar emocional.
A primeira, bem corroborada pelos experimentos feitos por Bandura e outros, considera
como básica a aprendizagem social por meio da imitação. Reconhecida há muito tempo como
fo
form
rmaa fu
fund
ndam
amen
enta
tall da ap
apre
rend
ndiz
izag
agem
em hu
huma
manana,, a imit
imitaç
ação
ão po
porr me
meio
io da obobse
serv
rvaç
ação
ão do
comportamento de outrem passou por testes rigorosos de laboratório e surgiu como mecanismo
fundamental posto em ação durante a exposição da pessoa aos programas de televisão. A
televisão transmite, assim, formas tanto específicas como até então desconhecidas do sujeito agir
de modo agressivo. Funciona, também, como forma de ensino e aprendizagem de atitudes,
normas e valores que conduzem ao comportamento agressivo mais intenso e/ou mais freqüente.
O segundo tipo de hipótese explicativa para as relações encontradas entre a agressão e
televiolência refere-se à desinibição de agressão. Em termos simplificados, pode-se dizer que ao
longo da vida humana a família e outros agentes educativos atuam no processo de socialização
da criança, fazendo que ela aprenda a inibir ou controlar seu comportamento agressivo. A
61
exposição à televiolência e à cineviolência funcionaria no sentido oposto, isto é, reduzindo ou
enfraque
enfraquecen
cendo
do essas
essas inibiç
inibições
ões con
contrár
trárias
ias às man
manife
ifesta
stações
ções agress
agressiva
ivas.
s. Isso
Isso faz com que o
comportamento agressivo se torne mais intenso e/ou mais freqüente e mais intenso.
De acordo com o terceiro tipo de explicação, a hipótese do despertar emocional ou da
ativação, a televiolência exerce um efeito de “despertador emocional” do telespectador, e esse
efeito, por sua vez, estimula respostas de alta magnitude. Vários estudos têm provado que as
crianças ficam de fato despertas ou excitadas quando expostas a material do tipo agressivo.
Existem também pesquisas que indicam aumento de agressão, sob certas circunstâncias, em
decorr
dec orrênc
ência
ia de exp
exposi
osição
ção a mat
materi
erial
al do tipo
tipo erótic
eróticoo e hum
humorís
orístic
tico.”
o.” (“Tele
(“Televis
visão
ão e crianç
criança”.
a”.
Cadernos de Comunicação Proal, n. 3, 1978).
CONHECIMENTOS GERAIS
Os físicos se encontram numa posição não muito diferente da de Alfred Nobel. Ele
inventou
inventou o mais poderoso explosivo
explosivo jamais conhecido
conhecido até sua época, um meio de destruição
destruição por
excelência. Para reparar isso, para aplacar sua consciência humana, instituiu seus prêmios à
promoção da paz e às realizações pacíficas. Hoje*, os físicos que participaram da fabricação da
mais
ma is ate
aterr
rrad
adora
ora e pe
peri
rigo
gosa
sa arma
arma de todos
todos os temtempoposs sente
sentem-
m-se
se atator
orme
menta
ntados
dos por igualigual
sentimento de responsabilidade, para não dizer culpa. E não podemos desistir de advertir e de
voltar, não podemos e não devemos relaxar em nossos esforços para despertar nas nações do
mundo, e especialmente nos seus governos, a consciência do inominável desastre que eles
certamente irão provocar, a menos que mudem sua atitude em relação uns aos outros e em
relação à tarefa de moldar o futuro.
Ajudamos
Ajudamos a criar
criar essa nova arma, no intuito
intuito de impedir
impedir que os inimigos
inimigos da humani
humanidade dade a
ob
obtitive
vess
ssem
em ant
antes
es de nós
nós,, o que
que,, dad
dadaa a me
mentntal
alid
idade
ade dos na nazi
zist
stas
as,, te
teri
riaa sign
signifific
icad
adoo um
umaa
inconcebível destruição e escravização do resto do mundo. Entregamos essa arma nas mãos dos
povos norte-americanos e britânico, vendo neles fiéis depositários de toda a humanidade, que
lutavam pela paz e pela liberdade. Até agora, porém, não conseguimos ver nenhuma garantia das
liberdades que foram prometidas às nações no Pacto do Atlântico. Ganhamos a guerra, não a
paz. As grandes potências, unidas na luta, estão agora divididas quanto aos acordos de paz.
Prometeu-se ao mundo que ele ficaria livre do medo, mas, na verdade, o medo aumentou
enormemente desde o fim da guerra. Prometeu-se ao mundo que ele ficaria livre da penúria, mas
grandes partes dele se defrontam com a fome, enquanto outras vivem na abundância. (...)
Possa o espírito que motivou Alfred Nobel a criar sua notável instituição, o espírito de fé e
confiança, de generosidade e fraternidade entre os homens, prevalecer na mente daqueles de
cujas decisões dependem nossos destinos. Do contrário, a civilização humana estará condenada.
(Albert Einstein. Escritos da maturidade. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira, 1994)
* Este texto foi escrito em 1945, logo depois do fim da II Guerra Mundial
1.Ao escrever esse texto, o grande físico Albert Einstein preocupou-se sobretudo em formular
uma grave advertência contra:
a) a pacificação do mundo por meio da ação de governos locatários.
b) a perigosa instabilidade gerada pelo Pacto do Atlântico.
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c) o novo potencial belicoso da situação de pós-guerra.
d) o poder de devastação representado pelo invento de Alfred Nobel.
e) espírito do armistício
armistício assinado elas grandes potências.
I – A criação e a entrega da mais aterradora e perigosa arma de todos os tempos aos norte-
americanos e britânicos se deram em meio a uma perigosa e disputada corrida armamentista.
II – Einstein mostra-se insatisfeito quanto aos termos em que se configurou o Pacto do Atlântico,
um acordo em si mesmo tímido e incapaz de gerar bons resultados.
III – Einstein inclui-se entre os responsáveis pelo término da guerra e pela derrota dos nazistas,
mas declina de qualqu
qualquer
er responsabilidade
responsabilidade quanto a uma futura utilização
utilização da nova e devastadora
arma.
3. A atitude de vigilância, para a qual Einstein convoca a todos nesse texto, deve materializar-se,
conforme deseja o grande físico,
4. Quanto à sua construção interna, as frases Ganhamos a guerra, não a paz e As grandes
potências, unidas na luta, estão agora divididas têm em comum:
a) um jogo entre alternativas.
b) uma relação de causa e efeito
c) a formulação de uma condicionalidade
d) a articulação de uma hipótese
e) a exploração de antíteses
a) numa posição não muito diferente da de Alfred Nobel = em atitude inteiramente similar à de
Alfred Nobel
b) para aplacar sua consciência humana = para obliterar seu juízo sobre a humanidade
c) dada a mentalidade dos nazistas = em que pese a consciência dos nazistas
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d) vendo neles fiéis depositários = reconhecendo-os como confiáveis guardiões
e) consciência do inominável desastre = concepção inevitável da tragédia
6. Possa o espírito que motivou Alfred Nobel a criar sua notável instituição, o espírito de fé e
confiança, de generosidade e fraternidade entre os homens, prevalecer na mente daqueles de
cujas decisões dependem nossos destinos.
a) Einstein não deseja que se acusem os físicos de se omitirem quanto às suas responsabilidades
depois da guerra, para cujo fim deram importante contribuição.
b) A todos aqueles que ajudaram a criar a nova e terrível arma devem-se responsabilizar por toda
e qualquer omissão diante da construção do futuro da humanidade.
c) Não cabem aos físicos, de fato, tomar as medidas que redundem no efetivo controle da
utilização da nova arma, o que não significa que eles devam se omitir sobre o assunto.
d) Se a quaisquer dos físicos fossem permitido tomar decisões quanto à utilização da nova arma,
provavelmente haveria nelas mais sensatez do que nas dos políticos.
e) Não se imputa aos físicos todas as responsabilidade por alguma desastrosa utilização da nova
arma, pois não pertencem a eles as iniciativas políticas.
8. Transpondo-se para a voz passiva o segmento que os inimigos da humanidade a obtivessem
antes de nós, a forma verbal resultante deverá ser
a) tivessem obtido
b) seria obtida
c) fosse obtida
d) viessem a obter
e) teria sido obtida
9. Estando inadequado o emprego da expressão sublinhada, a frase será corrigida por meio da
substituição dessa expressão pela qual vem entre parênteses, em:
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10. Está correta a grafia de todas as palavras da frase:
a) A dissuazão do inimigo poderoso, do qual se teme a força da obsessão irracional, pode ocorrer
por meio de uma arma de potência inescedível.
b) Se as armas não discriminam suas vítima, não há por que não possam voltar-se contra os que
as manejem, alheias aos supostos privilégios de quem as aciona.
c) A cisânia imposta pelos nazistas aqueles que não foram exterminados está na raiz de alguns
conflitos que até hoje prevalescem no Oriente Médio.
d) Em textos suscintos, Einstein promoveu a discussão de temas melindrosos, condenando a
todos os que infrinjem as normas democráticas.
e) Einstein admitia dissenções em discussões científicas, mas era intransijente quanto aos valores
éticos que devem nortear nossa vida.
a) Não é incomum que muitos cientistas venham se arrepender de haverem criado um artefato
que o uso arbitrário acarreta malefícios, quando a intenção era oposta.
b) Einstein não tem dúvida quanto aos efeitos catastróficos de que os alemães tivessem acessado
antes à tecnologia que os levassem à criação de uma arma tão fatídica.
c) Einstein, invocando o nome de Alfred Nobel, mostra compreender como são preocupantes os
efeitos que podem advir da utilização de uma nova e poderosa arma.
d) A alternativa entre a construção de um futuro positivo e a destruição da civilização humana
incluem-se naqueles que prefeririam nem pensar nela como uma realidade.
e) O que o título do texto conota é que se torna por vezes mais fácil de ganhar a guerra do que de
alcançar a paz, pois nesta depende de que se supere a simples visão bélica.
12. Ajudamos a criar essa nova arma no intuito de impedir que os inimigos tivessem acesso antes
de nós a essa nova arma.
Valendo-se do emprego de pronomes, estará correta a seguinte reconstrução da frase acima:
a) Ajudamos a criar-lhe no intuito de impedir eles de acessarem antes de nós essa nova arma.
b) Ajudamos a criá-la no intuito de lhes impedir o acesso dos inimigos a essa nova arma antes de
nós.
c) Ajudamo-la a criar no intuito de impedir-lhes que eles tivessem acesso à ela antes de nós.
d) Ajudamos a criá-la no intuito de impedir que eles tivessem acesso a ela antes de nós.
e) Ajudamos a criá-la no intuito de os impedir de acessar-lhe antes de nós.
Durante a travessia do rio, os romeiros temeram que o barquinho não suportasse a força da
correnteza e acabasse virando. Começaram a rezar com fé e entusiasmo, mas por precaução
evitavam o mínimo movimento do corpo. Deus ajuda, mas não convém facilitar.
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b) Teme
Temendndoo que o barqu
barquin
inho
ho nã
nãoo supo
suport
rtas
asse
se a força
força da corr
corrent
entez
ezaa do rio
rio que esta
estava
vam
m
atravessando, os romeiros evitavam qualquer movimento do corpo enquanto rezavam com fé e
entusiasmo. Sim, Deus ajuda, mas é preciso colaborar.
c) Os romeiros começaram a rezar com fé e entusiasmo, sendo que precavidamente evitavam o
mínimo movimento do corpo ao atravessar o rio, cuja a correnteza temiam de que o barquinho
não suportasse. Quando vem ajuda de Deus, convém não facilitá-la.
d) Mui
Muito
to em
embo
bora
ra evit
evitas
asse
sem
m o mín
mínim
imoo mo
movi
vime
mento
nto do corp
corpoo enq
enqua
uanto
nto reve
reveza
zava
vam
m com
com fé e
entusiasmo, os romeiros preocupavam-se de que o barquinho não fosse resistindo à força da
correnteza do rio. Ainda que Deus ajude, nem por isso tudo é fácil.
e) O mínimo movimento do corpo era evitado pelos romeiros, ao passo que começaram a rezar
com fé e entusiasmo em vista de que o barquinho não suportaria a força da correnteza do rio.
a) Os romeiros temendo que o barquinho não suportasse a correnteza, que era forte naquele
trecho do rio passaram a rezar, evitando de qualquer modo o mínimo movimento do corpo.
b) Se é certo que Deus ajuda – pensavam os romeiros, não custa facilitar as coisas para Ele,
razão por que buscavam: não fazer o mínimo movimento – enquanto atravessam o rio de forte
correnteza.
c) Um ato de fé – como o daqueles romeiros atravessando o rio de forte correnteza – não
dispensa em todo o caso, que se tomem providências facilitando-se assim, as coisas, para a
Providência divina.
d) Entre o temor e a fé, dividiam-se os romeiros, pois a confiança na Providência divina não os
eximia de se comportarem, com muita cautela, enquanto estavam na perigosa correnteza do rio.
e) Nem mesmo a fé em Deus dispensou os romeiros, preocupados que estavam com a força da
correnteza do rio, de tomar providências práticas para que o barquinho, em sua fragilidade, não
viesse a naufragar.
15. O verbo indicado entre parênteses deverá se flexionar numa forma do plural para preencher
adequadamente a lacuna da frase:
a) Ao percalço que .... (haver) de enfrentar, responderam os romeiros com um ato de fé.
b) Aos romeiros não ..... (convir) dificultar as coisas para a Providência divina.
c) Tem gente que só diante dos grandes perigos é que ..... (persignar-se)
d) Aqueles a quem não ..... (mover) a fé abalam-se pelo temor.
e) Não .... (queixar-se) das águas fortes quem as cruza com fé maior.
16. Estão corretas as formas dos verbos intervir, propor e obter empregadas na frase:
a) Se obtessem tudo o que propuseram, não seria preciso que a polícia tivesse intervindo.
b) Se a polícia não interviesse, eles teriam obtido tudo o que proporam.
c) No caso de a polícia intervir, eles não obterão tudo o que propuseram.
d) Eles só obtiveram o que propuseram porque a polícia não interviu.
e) O fato de a polícia ter intervindo evitou que obtessem o que antes propuseram.
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a) Somente no caso de se preencher este formulário garante-se o bom funcionamento do
aparelho.
b) As garantias deste aparelho só se dão no caso de que preencham este formulário.
c) A validade deste termo de garantia do aparelho só se dará no caso de ser preenchida.
d) Este termo de garantia do aparelho só terá validade quando devidamente preenchido.
e) A garantia deste aparelho só terá validade caso seu termo for devidamente preenchido.
I – De que você se queixe, eu aceito; só não admito de que você não busque superar sua dor.
II – A fraqueza de que ele mais acusa em si mesmo é aquela de que muitos de nós não nos
conformamos: a covardia.
III – A suspeição de que sua doença seja grave só fez crescer o temor de que tenhamos sido
injustos com o nosso amigo.
a) I e III
b) I e II
c) II e III
d) II
e) III
19. Quanto à necessidade ou não de utilização do sinal de crase, a frase inteiramente correta é:
a) Salvo melhor juízo, é indiscutível que partilhamos do mesmo julgamento: teus argumentos vêm
de encontro aos meus.
b) A menos que você retifique
retifique seu voto, passando
passando a acompan
acompanhar-nos
har-nos em nossa decisão, não
haverá como mantê-lo em nosso partido.
c) Em vista
vista da noto
notorie
riedade
dade de seu mau caráte
caráter,
r, nin
ninguém
guém se surpree
surpreendeu
ndeu quando assumiu
assumiu a
responsabilidade pela trapaça que havia feito.
d) Ele se mostra transigente apenas nos casos em que não lhe convém arredar pé da posição que
esteja defendendo com o habitual denodo.
e) A unanimidade na aprovação só foi alcançada porque a bancada de oposição reviu seu voto,
ratificando a decisão do líder, renitente adversário do projeto.
67
PORTUGUÊS
NO CAMPO DA ÉTICA
Costuma-se dizer que os fins justificam os meios, de modo que, para alcançar um fim
legítimo, todos os meios disponíveis são válidos. No campo da ética, porém, essa afirmação deixa
de ser óbvias.
Suponhamos uma sociedade que considere um valor e um fim moral a lealdade entre seus
membros, baseada na confiança recíproca. Isso significa que a mentira, a inveja, a educação, a
má-fé, a crueldade e o medo deverão estar excluídos da vida moral, e as ações que se valham
desses recursos, empregando-os como meios para alcançar um fim, serão imorais.
No entanto, poderia acontecer que, para forçar alguém à lealdade, fosse preciso mentir-lhe
para que não perdesse a confiança em certas pessoas e continuasse leal a elas. Nesses casos, o
fim – a lealdade – não justificaria os meios – o medo e a mentira? A resposta ética é: não. Por
quê? Porque esses meios desrespeitam
desrespeitam a consciência
consciência e a liberdade da pessoa moral, que agiria
por coação externa e não por reconhecimento interior e verdadeiro do fim ético.
No campo da ética, portanto, nem todos os meios são justificáveis, mas apenas aqueles
que estão de acordo com os fins da própria ação. Em outras palavras, fins éticos exigem meios
éticos.
A relação entre meios e fins pressupõe que a pessoa moral não existe como uma fato
dado, como um fenômeno da Natureza, mas é instaurada pela vida intersubjetiva e social,
precisando ser educada para os valores morais e para as virtudes.
(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)
a) a prática moral é tanto mais fácil quanto mais alto o nível de escolaridade.
b) nenhuma ação é moral quando contraria a índole natural de uma pessoa.
c) os valores morais são categorias essencialmente individuais, e não coletivas.
d) é necessária uma educação moral para que bem se ajustem meios e fins.
e) a educação moral resulta de uma imposição interna de cada indivíduo.
68
d) a relação
relação entre meios e fins pressupõe
pressupõe que = a autonomia tanto dos fins quanto dos meios faz
supor que.
e) ações que se valham desses recursos = atos que lancem mão desses meios.
a) somente são justificáveis os meios que estão em consonância entre seus fins.
b) a mentira e o medo não são meios com que se possa lançar mão.
c) é indiscutível o pressuposto de que uma pessoa moral não existe como um fato dado.
d) para uma ação ética, os meios que se pode contar devem ser igualmente éticos.
e) a boa forma de uma pessoa
pessoa imp
implilica
ca de que sej
sejaa educ
educada
ada para os val
valore
oress morais
morais e para as
virtudes.
a) caso não haja meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos nossos passos
haverá de ser ilegítimo.
b) caso não seja possível meios éticos para que avancemos por um caminho, cada um dos
nossos passos haverão de ser ilegítimos.
c) caso se contem apenas com meios ilegítimos, não haverá como se possa trilhar caminhos
indiscutivelmente éticos.
d) para que se atendam a finalidades éticas, são imprescindíveis que se contem apenas com
meios éticas.
e) para que se considerem
considerem como éticas as ações, pressupõem-s
pressupõem-see que os meios utilizados
utilizados sejam
legítimos.
a) serão desrespeitadas
b) desrespeita-se
c) é desrespeitada
d) são desrespeitadas
e) são desrespeitados
a) se convirmos em que os fins justificam quaisquer meios, justificar-se-ão até mesmo as maiores
atrocidades.
b) quem não exclui os meios anti-éticos em sua conduta inclui a perfídia e a deslealdade como
recursos possíveis.
c) a menos que distinguamos entre o bem e o mal, não haverá como aferir a qualidade ética dos
nossos atos.
d) atos éticos nunca adviram de meios anti-éticos, segundo o que assevera a autora do texto.
e) eles pressuporam que eles agiriam eticamente, mas os fatos que adviram provaram o contrário.
I – Costuma passar por verdadeiro a afirmação que todos os meios são válidos onde os fins são
legítimos, mas nem por isso devemos considerá-la enquanto uma afirmação óbvia.
69
II – Há casos que tornam difíceis a distinção entre o que é justo ou não, por isso é necessário uma
educação atenta para que se descrimine os valores morais, os vícios e as virtudes.
III – A rigor, não constitui exatamente um privilégio o fato de sabermos avaliar moralmente os
nossos atos, pois tal discernimento implica maior responsabilidade em todas as nossas decisões.
a) I e II
b) II e III
c) I
d) II
e) III
9. Quanto aos nossos atos, os atos que não são indiscutivelmente éticos apresentam-se como
contraditórios, em relação tanto aos atos que se justificam eticamente, quanto aos fins, se os fins
forem de fato éticos.
GUERRA NA TELEVISÃO
O cinismo é uma das armas dos humoristas. No dia em que começou a invasão do Iraque,
um deles escreveu em sua coluna de jornal que ia comprar um balde de pipocas, sintonizar a TV
num canal internacional e esticar as pernas no sofá. O pior é que esse tipo de cinismo não é de
respon
responsabi
sabilid
lidade
ade exclus
exclusiva
iva do humo
humoris
rista
ta do jornal
jornal,, mas do própri
próprioo tipo
tipo de transm
transmiss
issão:
ão: os
telespectadores se deparam não exatamente com as atrocidades de guerra, mas com uma
espécie de cenário de videogame, com clarões e explosões na panorâmica noturna de uma
cidade fantasmagórica. As emissoras fazem da cobertura da guerra um espetáculo para grande
audiência.
70
Poupado das visões
visões particulari
particularizadas
zadas dos atingidos,
atingidos, das expressões
expressões de dor, dos inúmeros
inúmeros
rostos dos mortos e feridos, o telespectador é induzido a uma percepção asséptica de cada
bombardeio, como num combate puramente virtual. Some-se a isso o tempo que gastam os
canais de TV na descrição dos armamentos, no preço de cada operação, nas estatísticas de todo
o tipo, nas análises dos especialistas – e praticamente nada sobra de espaço para o que
realmente deveria contar: a trágica experiência humana dos envolvidos.
Muitos dos próprios jornalistas – sobretudo os que estão mais próximos das cenas de
combate – procuram desfazer essa banalização de violência com relatos realistas e dramáticos.
Mas suas palavras, sendo apenas palavras, não eliminam o efeito das imagens “higienizadas” da
guerra, captadas por câmeras fixas, acionadas por controle remoto. Não é estranho que nos
filmes de ficção mais violentos se exibiam os detalhes mais miúdos e sórdidos, ao passo que no
telejornalismo a barbárie ganha o aspecto aceitável de uma grande cena ficcional? (Severiano
Linhares, Inédito)
a) Deve-se ao cinismo dos humoristas o fato de que as imagens da guerra percam toda a
gravidade que lhes é inerente.
b) As transmissões ao vivo das cenas de guerra se fazem de modo a retirar das imagens o
impacto da violência que se abate sobre os envolvidos.
c) É a violência dos filmes de ficção que torna insignificante a brutalidade amplamente propagada
nas cenas de guerra dos telejornais.
d) Alguns jornalistas preferem, em vez de se valer das palavras, dar toda ênfase à documentação
fotográfica que realizam no local da conflagração.
e) Quando mostram os detalhe
detalhess de uma batalha sangrenta, as reportagens acabam por dar mais
ênfase aos dramas subjetivos que à tragédia real.
a) A exp
expres
ressão
são percepç
percepção
ão assépti
asséptica
ca (2º parágraf
parágrafo)
o) tem sen
sentid
tidoo inteir
inteirame
amente
nte opos
oposto
to ao da
expressão imagens “higienizadas” (3º parágrafo).
b) No contexto do 2º parágrafo, a expressão Poupado das visões tem o sentido de Exposto às
cenas.
c) A expressão sendo apenas palavras, no 3º parágrafo, tem o mesmo sentido de ainda que
fossem tão-somente palavras.
d) No 3º parágrafo, os termos filmes de ficção e telejornalismo estão sendo utilizados no
desenvolvimento de uma contraposição.
e) A expressão a barbárie ganha o aspecto aceitável, no 3º parágrafo, deve ser entendida como a
barbárie vença a aparência de aceitabilidade.
a) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das armas que os
humoristas não despensam.
b) As emissoras lutam entre si pela obtenção de um grande nível de audiência, razão porque
fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo.
c) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a nobreza dos
motivos que os levaram à conflagração.
d) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os que dispendem
mais esforços para evitar a banalização da violência.
71
e) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretensão de promover uma imagem
aceitável das cenas mais brutaes.
14
14.. Para
Para pree
preenc
ncher
her corr
corret
etam
ament
entee a lacu
lacuna
na,, o verb
verboo indi
indica
cado
do ent
entre
re parên
parêntes
teses
es dev
dever
eráá ser
ser
flexionado numa forma do plural na seguinte frase:
a) A menos que se ......... (perder) no tempo, essas imagens “higienizadas” testemunharão para
sempre a insensibilidade de nossa época.
b) Uma das marcas dessas transmissões jornalísticas ...... (estar) nas semelhanças que guardam
com as imagens de um jogo eletrônico.
c) Mesmo que não ..... (criar) outros efeitos, esse tipo de transmissão já seria nocivo por implicar a
banalização da violência.
d) Se tudo o que as câmeras
câmeras captassem .... (chegar) até nós, sem uma edição maliciosa,maliciosa, nossas
reações seriam bem outras.
e) As pe
pess
ssoa
oass a qu
quem
em se .....
....... (dir
(dirig
igir
ir)) esse
esse tipo
tipo de telej
telejor
orna
nalilism
smoo são
são vist
vistas
as ma
mais
is como
como
consumidores de entretenimento do que como cidadãos.
72
a) São muitas as pessoas que se deixam atingir pelo fascínio plástico da transmissão de uma
cena de batalha.
b) O fascínio plástico das imagens de uma batalha acaba envolvendo um sem número de
pessoas.
c) Não houvesse, de fato, o fascínio humano pela plasticidade da imagem de uma batalha, essas
transmissões não teriam tanta audiência.
d) O fascínio plástico que as pessoas se deixam envolver acaba ensejando no sucesso de
audiência das transmissões de tais cenas.
e) O fascínio que certas imagens terríveis provocam nos telespectadores advém da inegável
beleza de sua plasticidade.
Quanto à necessidade de usar-se o sinal de crase, está inteiramente correto o que se lê em:
a) I, II e III
b) I e III, somente
c) I e III, somente
d) II, somente
e) II e III, somente
No contexto do período acima, o segmento sublinhado tem como função exprimir uma
a) finalidade.
b) dúvida.
c) causalidade.
d) decorrência.
e) improbabilidade.
73