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O uso prolongado de máscaras faciais não é inofensivo.

Estas:

1. Diminuem em cerca de 20 % ou mais a quantidade de oxigénio em cada inspiração, causando


hipoxia. No cérebro, esta condição de privação de oxigénio provoca falta de
atenção/concentração, diminuição do potencial de aprendizagem, confusão mental, cefaleias,
diminuição da habilidade motora (mais quedas), desmaios e até danos neurológicos
permanentes. No coração, causa taquicardia (aumento pronunciado dos batimentos cardíacos),
aumentando ainda mais pressão sobre o sistema respiratório, o que pode mais uma vez levar a
desmaios e ataques cardíacos. Todos os restantes órgãos vitais sofrem também com a falta de
oxigénio;
2. Provocam a acumulação de dióxido de carbono (CO2) no organismo, causando hipercapnia, o
que torna o sangue mais ácido, condição que pode também colocar a vida em risco;
3. Propiciam a re-inalação de vírus e bactérias expirados e o desenvolver das mesmas, fazendo
aumentar o risco de infecções respiratórias e até de cáries. Também se verifica que durante
longos períodos (como uma manhã ou tarde de aulas), as máscaras ficam molhadas diminuindo
ainda mais o aporte de oxigénio e potenciando os riscos de desenvolvimento de colónias de
bactérias e fungos nas mesmas;
4. Causam frequentemente lesões ou irritações na pele e agravam a acne;
5. Produzem efeitos negativos psicológicos, emocionais, de socialização, comunicação e
afectividade.

Todos estes efeitos serão ainda mais evidentes durante a prática de exercício físico, onde se respira
mais rapidamente, as trocas de gases aumentam, há maior necessidade de oxigénio e pode haver
maior acumulação de CO2. O coração precisa de trabalhar mais, os músculos estão em esforço e o
cérebro precisa de coordenar todas as actividades que estão a ser solicitadas e tudo isto será muito
mais difícil num estado de défice de oxigénio.

Em Julho de 2020, na China, vários meninos que tiveram que usar máscara durante a actividade física
desmaiaram e morreram. A causa de morte das autópsias foi paragem cardíaca. Em Setembro de
2020, na Alemanha, 2 jovens de 13 anos morreram subitamente após o uso prolongado de máscaras.
Nas autópsias não foi possível excluir intoxicação por CO2 nem paragem cardíaca súbita.

Não há qualquer orientação científica que justifique a necessidade do uso de máscara facial durante
a prática de actividade física nem garanta a segurança deste comportamento. Antes pelo contrário,
todas as informações aqui expostas são suportadas pela ciência médica mais elementar assim como
por estudos científicos e de saúde ocupacional que comprovam e alertam para os perigos do uso das
referidas máscaras durante longos períodos.

Assim, a todos os níveis, o uso de máscara durante a actividade física é fortemente desaconselhado.

Acrescento a título de nota que a própria OMS reconhece que as máscaras oferecem riscos e
provocam danos à saúde, tendo mesmo confirmado à BBC que foi por pressão política que passou a
apoiar o uso obrigatório de máscaras em muitos países, mudando a sua posição inicial de que estas
não eram recomendáveis em comunidade e apenas conferem “falsa sensação de segurança”, tal
como veiculado originalmente pela directora da nossa DGS.

Adicionalmente, o maior estudo científico (RCT e peer-reviewed) sobre máscaras faciais, realizado na
Dinamarca com mais de 6000 participantes, concluiu que o uso de máscara na comunidade (ou seja,
fora dos ambientes hospitalares e de gerontologia) não tem influência relevante sobre a incidência
de infecções de Covid-19. A estatística mundial ao final de um ano de pandemia parece também
confirmar esta conclusão.

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