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Os testes de detecção do novo coronavírus foram dados como inválidos numa revisão por pares de 23 cientistas

Porque, afinal de contas é mesmo verdade que em janeiro de 2020 foi publicado por Drosten et al um protocolo
padrão para detecção da infecção pelo novo coronavírus com recurso a testes Rt-PCR

Porque, afinal de contas, é mesmo verdade que o referido artigo nunca foi devidamente revisionado por pares mas
apesar desta lacuna, serviu de base à política de testagem adoptada pela maioria dos países, nomeadamente
europeus, e, conjuntamente com o modelo do Imperial College, constituiu e ainda constitui a pedra basilar que
justifica as medidas adoptadas no combate à pandemia no nosso e em muitos outros países.

E também é mesmo verdade que uma equipa internacional de especialistas de renome das ciências bio-médicas
mundiais, procedeu a uma extensa e minuciosa revisão por pares do Corman-Drosten Report cujo link se faculta.
Conclui-se desta revisão que, o referido protocolo, é um erro pois os testes preconizados não podem ser usados como
gold standard para a detecção de infecções vitais.

Esta extensa e isenta Revisão por Pares do Corman-Drosten Report, que defende os testes Rt-PCR para a diagnóstico
do vírus da moda, identifica 10 falhas científicas importantes, quer a nível molecular quer metodológico, as quais, por
condicionarem falsos positivos em quantidade não desprezível determinam que o protocolo deva ser abandonado.

CORMAN-DROSTEN REVIEW REPORT


27 de Novembro de 2020
AUTORES:
Pieter Borger; Bobby Rajesh Malhotra; Michael Yeadon; Clare Craig; Kevin McKernan; Klaus Steger; Paul McSheehy;
Lidiya Angelova; Fabio Franchi; Thomas Binder; Henrik Ullrich; Makoto Ohashi; Stefano Scoglio; Marjolein Doesburg-
van Kleffens; Dorothea Gilbert; Rainer Klement; Ruth Schruefer; Berber W. Pieksma; Jan Bonte; Bruno H. Dalle
Carbonare; Kevin P. Corbett; Ulrike Kämmerer.

RESUMO:
“Na publicação intitulada "Detecção de novo coronavírus 2019 (2019-nCoV) por RT-PCR em tempo real"
(Eurosurveillance 25 (8) 2020), os autores apresentam um protocolo RT-PCR para detecção e diagnóstico de nCoV 2019
(agora conhecido como SARS-CoV-2), que afirmam ser validado além de baseado numa metodologia robusta que
justifica o uso para diagnóstico em saúde pública.

À luz de todas as consequências resultantes desta mesma publicação para a sociedade mundial um grupo de
pesquisadores independentes realizou uma revisão ponto por ponto da publicação mencionada em que:

- Todos os componentes do projecto de testagem apresentado foram escrutinados,


- As recomendações do protocolo de testes foram avaliadas à luz das boas práticas laboratoriais.
- Todos os parâmetros foram examinados com suporte em literatura científica de alta qualidade.

O protocolo de testagem publicado para detecção e diagnóstico do 2019-nCoV e o manuscrito sofrem de vários erros
técnicos e científicos, incluindo:

A - o design do primer (molde) com lacunas,


B - um protocolo Rt-PCR problemático e insuficiente;
C - ausência de uma validação (gold standard) do teste.

O artigo apresentado não obedece aos requisitos para uma publicação científica aceitável. Além disso, existem sérios
conflitos de interesse dos autores que foram omitidos.

Finalmente, o curto espaço de tempo que mediou entre a submissão e a aceitação da publicação (24 horas) põe em
causa que um processo de revisão sistemática por pares tenha sido cumprido. Se o foi o mesmo terá sido de má
qualidade o que é problemático.

Fornecemos prova convincente das várias inadequações científicas, erros e falhas. Tendo em conta as imperfeições
científicas e metodológicas justificaras e fundamentadas, estamos confiantes que o conselho editorial do
Eurosurveillance não terá outra opção senão retratar a publicação”.
SISTEMATIZAÇÃO dos ERROS ENCONTRADOS no CORMAN-DROSTEN REPORT:

“1. Não está especificada a razão para as concentrações extremamente altas de “primers”. As concentrações descritas
no protocolo aumentam a probabilidade de ligações inespecíficas e  amplificação de produtos de PCR, tornando o
teste inadequado como uma ferramenta de diagnóstico específica para identificar o víírus

2. Seis posições instáveis não especificadas introduzem uma enorme variabilidade na avaliação laboratorial do teste; a
descrição inespecífica confusa no artigo Corman-Drosten não é adequada como protocolo padrão, tornando o teste
inadequado como uma ferramenta de diagnóstico específica para identificar o novo Coronavirus

3. O teste não consegue discriminar entre o vírus íntegro e os fragmentos virais. Portanto, o teste não pode ser usado
para o diagnóstico de vírus intactos (infecciosos), tornando-o inadequado como uma ferramenta de diagnóstico para o
vírus tampouco permite inferir acerca da presença duma infecção.

4. Uma diferença de 10 ° C para o par de primer 1 (RdRp_SARSr_F e RdRp_SARSr_R) também torna o teste inadequado
como ferramenta específica para o de diagnóstico e identificação do novo Coronavirus.

5. Um erro grave é a omissão de um valor Ct (ciclos de amplificação) em relação ao qual uma amostra é considerada
positiva ou negativa, tornando o teste inadequado como uma ferramenta de diagnóstico específica para identificar o
vírus SARS

6. Os PCR não foram validados a nível molecular. Esse facto torna o protocolo inútil como ferramenta específica para a
identificação deste vírus

7. O teste não contém um controle positivo padrão para avaliar a sua especificidade para o novo coronavirus, nem um
controle negativo para excluir a presença de outros coronavírus, tornando o teste inadequado como ferramenta
diagnóstica para identificar o vírus.

8. O desenho do teste no artigo Corman-Drosten é tão vago e falho que pode seguir dezenas de direções diferentes;
nada é padronizado o que questiona fortemente a validade científica do teste e o torna inadequado como uma
ferramenta de diagnóstico específica para identificar o vírus.
9. Muito provavelmente, o artigo Corman-Drosten não foi revisto por pares, tornando o teste inadequado como uma
ferramenta específica de diagnóstico.
10. Encontrámos graves conflitos de interesse em relação a pelo menos quatro autores:
- Além do facto de dois dos autores do artigo (Christian Drosten e Chantal Reusken) serem membros do conselho
editorial do Eurosurveillance, um conflito de interesses foi adicionado em 29 de julho de 202O: Olfert Landt é CEO da
TIB-Molbiol; Marco Kaiser é pesquisador sénior da GenExpress e atua como consultor científico para TIB-Molbiol, facto
que não foi declarado na versão original (e ainda é ausente na versão PubMed);
-A TIB-Molbiol é a empresa que foi “a primeira” a produzir kits de PCR (Light Mix) com base no protocolo publicado no
manuscrito Corman-Drosten e, de acordo com suas próprias palavras, eles distribuíram esses kits de teste de PCR antes
da publicação;
- Victor Corman & Christian Drosten não mencionaram sua segunda afiliação: o laboratório de teste comercial “Labor
Berlin”. Ambos são responsáveis pelo diagnóstico virológico e a empresa actua no ramo de testes de PCR.

À luz da nossa re-análise do protocolo de testagem para a identificação do novo vírus descrito no documento
Corman-Drosten, os erros e falsidades por nós encontrados comprovam a inutilidade do teste PCR para o efeito
preconizado ”.

CONCLUSÃO
“A decisão sobre os protocolos de testagem publicados e amplamente disponíveis está inteiramente nas mãos da
Eurosurveillance. Contudo o reconhecimento dos erros patentes no Corman-Drosten Report trará o benefício de
minimizar significativamente o custo social e o sofrimento da humanidade”. https://bit.ly/3qkUI3z

Sempre pautámos e fundamentámos o nosso discurso pela coerência e pelo rigor científico. Começa agora a prova
científica a ser avassaladora, criminoso será ignorá-la...
Dezembro 2020, Médicos pela Verdade Portugal

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