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Revisão de Literatura
Revisão de Literatura
LICENCIATURA EM ECONOMIA
LUANDA
2021
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LUANDA
2021
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Introdução
Problema
Os investimentos são avaliados pelos seus benefícios futuros de modos que daí,
advêm as incertezas, que quando mensuradas são consideradas riscos.
Hipóteses:
Justificativa
Este relatório poderá constituir-se após a sua conclusão uma fonte para recolha
de informações, mas, principalmente um instrumento para análise crítica pela sua
relevância técnica, económica e social, contribuindo para a solidificação dos debates
acadêmicos e por consequência dos debates públicos em torno desta temática tão actual
no contexto angolano. De modos que, beneficiará a sociedade civil, a comunidade
académica, de forma muito particular, os interessados nas áreas de Economia, Análise
de investimento, gestão de projetos, e afins como professores e estudantes.
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2 Revisão de Literatura
2.1 Partilha
A palavra partilha, em português é definida como sendo o processo de divisão
em partes ou distribuição de bens, herança ou até mesmo lucros, pelo Dicionário
Académico de Língua Portuguesa (2009).
2.2. Risco
O autor, Bruni (2008) enuncia que há risco sempre que houver variáveis sujeitas
a uma distribuição de probabilidades que pode ser calculada com um grau de precisão,
pelo facto das probabilidades serem conhecidas.
Ao conceito de risco Gido e Jack (1998 ), acrescentam que o risco diz respeito, a
possibilidade de ocorrer um evento indesejado que pode por resultar em um prejuízo, de
modos que quanto melhor controlado maiores são as chances de alcançar o objectivo
preconizado.
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Entidade que fornece o capital.
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O autor Correia (2014, apud Santos, 2007), descreve a origem das PPP,
apontando que as mesmas foram construídas na época do Estado Liberal, sendo os
primeiros projetos de financiamento aplicados em infraestruturas públicas localizados
no Reino Unido no século XVIII e exatamente no ano de 1789, ano em que ocorreu a
Revolução Francesa, fruto da evolução dos Estados. O autor Correia, aponta um século
mais cedo em relação aos autores: Santos, Gonçalves e Marques porém, concorda com
estes autores que as parcerias entre o sector público e privado, surgiram pela
necessidade do ente público, através de parcerias celebradas com entidades privadas
reestruturar infraestruturas básicas e serviços prestados à população, tendo como
objetivo maximizar o bem-estar social.
Em contraste, Guedes (2011), afirma que o conceito de PPP não reúne consensos
na sua definição, de modo que o autor estabelece um conceito que considera ser fruto da
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sua visão e das suas experiências. O autor, conceitua PPP através dos seguintes
modelos:
Na visão dos autores mencionados, acima, fica claro que é inegável que a
constituição de uma PPP envolva a formalização de um contrato entre o ente Público e
Privado. Apesar do conceito PPP não ser universal, por meio das suas principais
características é possível defini-la.
Mota (2012) defende o mesmo fundamento enunciado por Kosov, afirmando que
o Estado baseia a adoção do modelo PPP na necessidade de dar resposta a um desafio
duplo, estes desafios consistem no seguinte:
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O autor Mota (2012) conclui a sua abordagem, por afirmar que o Estado tem
escolhido o modelo das parcerias público privadas para diversos sectores com maior
preponderância nos sectores da rodovia, ferrovia, saúde e segurança.
3º Incentivo a atividade económica privada pois, a PPP cria mercado para novas
empresas que podem iniciar a atividade a nível local e depois oferecer know-how
noutras regiões.
De acordo com Lewis e Grimsey (2007 apud REIM, 2009) Para a efetivação de
uma PPP é comumente criada uma entidade ou empresa, especificamente para o
projecto que reúne o público parceiro, os patrocinadores, financiadores, subcontratados
e outros atores, como consultores. Esta entidade é chamada de SPV (special purpose
vehicle).
A viabilização de uma PPP como enunciado por Artur, José, et al (s.d.), pode
ocorrer segundo várias modalidades, dentre as quais destacam-se:
1.4.1 Identificação dos tipos de riscos das PPP em sede de Project Finance
Grim e Mervyng (2000), enunciam 9 riscos que consideram que qualquer infra-
projeto de estrutura suporta:
Risco Político: este risco inclui mudanças no cenário político do país, que
incluem alterações partidária, bem como mudanças nas políticas nacionais, leis
regulatórias frameworks, leis ambientais, políticas de energia e políticas fiscais são
particularmente importantes para projetos. Esses riscos não se limitam aos mais
instáveis regimes no mundo em desenvolvimento.
3 Metodologia
VF
VAL=−I +
A fórmula do VAL, que será utilizada é a seguinte: ( 1+i )n ¿
¿
Pelo facto da temática ser analisada mais frequentemente, nos últimos anos, há
um grande número de artigos científicos e dissertações disponíveis, face ao número de
livros sobre o tema, de modos que serão utlizadas mais dissertações e artigos científicos
sobre Partilha de risco em Parcerias Publico Privadas.
2. Pesquisa Documental
3. Estudo de caso