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1. A grande extensão territorial faz com que a Rússia seja um mosaico de nacionalidades,
etnias e religiões, fatores que estimulam movimentos separatistas. Outra consequên-
cia é a grande diversidade paisagística: desde a tundra, ao norte, até os desertos, ao
sul, passando pela taiga, floresta temperada, estepes e pradarias. Essa territorialidade
também faz com que a Federação Russa tenha uma infinidade de recursos minerais,
destacando-se o gás natural e o petróleo. Sua continentalidade expressa-se na extensa
fronteira terrestre e litorânea, além de possuir 9 fusos horários.
2. O frio rigoroso que cobre boa parte do território russo faz com que a maioria de suas ter-
ras seja improdutiva em termos agropecuários (solos congelados). As baixas temperaturas
também dificultam a ocupação populacional da porção oeste (Sibéria), além de coibirem
maior aproveitamento das hidrovias e das saídas para mares quentes (80% do litoral volta-
do para o Ártico).
3. Como principal argumento político, podemos citar o risco do “efeito dominó”, ou seja, se
uma das regiões separatistas da Rússia conseguir a independência, diversas outras segui-
rão o mesmo caminho, ameaçando a unidade política e territorial da federação. Como
argumento econômico, é sempre importante lembrar que a perda de uma área significa
menos riquezas (principalmente minerais), como é o caso das reservas de petróleo e de
gás, além de oleodutos e gasodutos nos arredores do Cáucaso, onde ficam, por exemplo,
a Chechênia e o Daguestão, focos de grande anseio emancipacionista.
1. Monções são ventos que, no verão, sopram do oceano para o continente (já que este está
mais quente nessa época do ano, sendo área de baixa pressão e receptora desses ventos),
causando chuvas torrenciais. No inverno, porém, a situação se inverte: o continente tor-
na-se mais frio que o Índico e, portanto, torna-se área de origem desses ventos, que estão
secos, causando a estiagem.
2. Por volta de 1500 a.C., os invasores arianos, para evitar a miscigenação com os povos
dominados, introduziram o sistema de castas, incorporado posteriormente pela religião
hinduísta. Apesar de abolido pela Constituição atual do país, ele ainda existe fortemente
na prática, dividindo a sociedade indiana em aproximadamente 3 000 castas e subcastas
imutáveis, pois um indivíduo que nasce em determinada casta morre nela, independente-
mente de seu progresso financeiro. Casamentos entre castas, por exemplo, não são aceitos
pelas famílias. Essa imobilidade social cria barreiras para o empreendedorismo e para me-
lhorias socioeconômicas, fundamentais para o progresso econômico de um país.
3. A Índia é um dos principais países emergentes (Brics), com uma economia bastante dinâ-
mica e em rápida ascensão, possuindo uma indústria diversificada (destacando-se a far-
macêutica, a têxtil, a siderúrgica, a aeroespacial e a de informática, com os tecnopolos
de Bangalore e de Hyderabad), um dinâmico Setor Terciário (call center, principalmente)
e uma agricultura com destaque para os sistemas de plantation (seringueiras, juta) e de
“jardinagem” (rizicultura).
1. O marco para o início do Holoceno foi uma série de mudanças climáticas decorrentes do
fim de uma era glacial que levou ao aumento da temperatura média global e, por conse-
quência, à elevação do nível dos oceanos e à crescente extinção de espécies animais e
vegetais.
2. Alguns cientistas propõem que a Revolução Industrial, a partir do século XVIII, teve im-
pactos profundos no planeta, de forma que a ação humana não pode ser ignorada, daí o
termo “Antropoceno” (do grego ánthropos = homem, ser humano).
3. Haverá um sinal estratigráfico significativo, pois a camada que está sendo formada agora
carregará um sinal distinto, comparável àqueles do passado.