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Agroindstria Embalagens e Aditivos para Alimentos
Agroindstria Embalagens e Aditivos para Alimentos
Embalagens e Aditivos
para Alimentos
Governador
Cid Ferreira Gomes
Vice Governador
Francisco José Pinheiro
Secretária da Educação
Maria Izolda Cela de Arruda Coelho
Secretário Adjunto
Maurício Holanda Maia
Secretário Executivo
Antônio Idilvan de Lima Alencar
ÍNDICE
UNIDADE I
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS 03
REQUISITOS FUNDAMENTAIS PARA EMBALAGENS DE PRODUTOS
04
ALIMENTÍCIOS
SELEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA 04
ALUMÍNIO 05
VIDRO 05
PLÁSTICAS 06
EMBALAGENS SEMI-RÍGIDAS: 06
EMBALAGEM FLEXÍVEL – FILME BOPP 07
EMBALAGEM FLEXÍVEL E IMPACTO AMBIENTAL 09
TETRA BRIK 11
A ORIGEM DO PAPELÃO ONDULADO 12
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS IRRADIADOS 17
EMBALAGENS RÍGIDAS 18
EMBALAGENS FLEXÍVEIS 19
INFLUÊNCIA DAS EMBALAGENS NA ALIMENTAÇÃO 20
UNIDADE II
ADITIVOS EM ALIMENTOS 27
HISTÓRICO 27
CONCEITO 27
VANTAGENS 27
DESVANTAGENS 27
REQUISITOS PARA O EMPREGO DE ADITIVOS 28
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 32
UNIDADE I
EMBALAGENS PARA ALIMENTOS
DEFINIÇÃO
Invólucro destinado a proteger os produtos alimentícios durante o manuseio e a
estocagem, preservando os para posterior consumo durante a entressafra, além de protegê-los
contra danos mecânicos e perda de qualidade.
CATEGORIAS OU CLASSIFICAÇÕES
Embalagens primárias: são as que entram em contato direto com o alimento. Ex: latas,
sacos plásticos e garrafas.
Embalagens secundárias: são as que protegem as embalagens Primárias. Ex: caixas de
papelão, "over wrapps" e rótulos.
Embalagens terciárias ou de transporte: empregadas para acondicionar e proteger as
embalagens primárias e secundárias durante o transporte, estocagem e distribuição dos
produtos alimentícios. Ex: engradado, caixas de papelão e contentores.
REQUISITOS DE USO
Manter condições de segurança contra agentes microbianos e enzimáticos, físicos,
químicos e ambientais;
b) Ser isenta de toxicidade;
c) Não causar incompatibilidade com o produto;
d) Ser adequada à forma, tamanho e peso do produto;
e) Por sua aparência e poder visual, propiciar a venda do produto;
f) Possuir qualidades funcionais:
- fácil transporte e armazenamento do produto;
- desembaraço em seus sistemas de fechamento e abertura;
- dispositivos de observação de seu conteúdo;
g) Fora dos casos excepcionais, ser de baixo custo;
h) Educar o consumidor para a compra e uso do produto;
i) Indicar a origem do produto, fabricante e padrão de qualidade;
j) Contribuir o menos possível para o problema da poluição.
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SELEÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA
Condições da matéria prima que influem na seleção da embalagem:
a) Estado físico do produto: sólido, líquido, cremoso ou em pó.
b) Penetração de umidade, de gases e de luz: a penetração desses agentes poderá
torná-lo impróprio para o consumo.
c) Causas de modificações nutritivas e organoléticas: ex. alimentos ácidos causam
corrosões nas latas.
d) Interações entre a embalagem e o produto: por dissolução do estanho (influência da
embalagem, do produto ou do processamento) por presença de N03 e S02, etc.
e) O produto a ser vendido deve conter:
- descrição concisa do produto;
- valorização da marca, logotipo e nome do fabricante;
- conteúdo líquido: peso, volume e número de unidades;
- instruções de uso;
- ilustração do produto;
- espaço para o preço.
ALUMÍNIO
Produto da hidrólise da alumina, a qual se origina da bauxita (constituída por óxido de
alumínio e ferro). Quanto mais pura, maior a resistência à corrosão.
Vantagens:
- É atóxico, tem ação protetora contra o calor, é leve, resistente à corrosão,
impermeável aos gases e à umidade e tem baixa densidade.
Desvantagens:
- É atacado por alimentos ácidos, ou salinos;
- É mais difícil de agrafagem, muito mole;
- Não tolera altas pressões em autoclave.
VIDRO
Composto de areia, calcáreo, carbonato de sódio e feldspatos.
Vantagens:
- Resistente às temperaturas de esterilização (até 100°C);
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- Perfeita impermeabilidade;
- Não transmite odor e sabor;
- Prescinde de revestimentos;
- Facilmente colorivel;
- Reutilizado domesticamente.
Desvantagens:
- Pouco resistente às temperaturas de esterilização de mais de 100oC;
- Dificuldade no fechamento hermético;
- Dificuldade no manuseio.
PLÁSTICAS
Embalagens semi-rígidas:
a) Cloreto de Polivinila (PVC)
- Características: excelente transparência, impermeável a substâncias gordurosas;
- Utilização: água mineral, vinagre, óleos comestíveis.
b) Polipropileno
O polipropileno é outro tipo de poliolefina termoplástica com estrutura molecular
um pouco mais complexa do que o polietileno. Os primeiros polipropilenos sintetizados
apresentavam natureza amorfa (atática). Só então após a descoberta dos catalisadores
estéreo específicos por Giullio Natta, em 1954, e que se conseguiu produzir as estruturas
cristalinas tipo isotática e sindiotática.
Características e Propriedades:
é o plásticos mais leve (d=0,9 g/cm ) em relação aos demais;
a maioria são do tipo isotático e altamente cristalino, quando na forma de
filme;
as propriedades físicas são semelhantes às do polietileno de alta densidade;
quando copolimerizado com polietileno fica menos quebradiço em
temperaturas de congelação;
apresenta-se mais resistente aos agentes químicos do que o polietileno,
exceto aos solventes clorados;
possui melhor barreira aos óleos e gorduras;
científicos que viabilizaram as missoes espaciais com a permanência do homem fora da órbita
terrestre.
Isso exigiu o desenvolvimento de novos alimentos, como os liofilizados, semi-prontos
ou prontos para consumo. Tudo isto atrelado à preocupação na redução do peso das
embalagens, na obtenção de maior resistência e ampliação do shelf-life. Sem dúvida alguma
que estes acontecimentos mudaram radicalmente os hábitos da sociedade contemporânea.
As embalagens flexíveis em geral tem um dos mais expressivos crescimentos entre as
embalagens, de 154% no período de 1990 a 1998. Espera-se que este mercado cresça em 42%
até 2005.
Momento atual no setor de embalagens flexíveis
Ascensão dos stand-up pouches, que ganharão cada vez mais espaço, valendo-se de
sistemas que facilitem sua abertura/fechamento (easy-open). Uma embalagem stand-up-pouch
desenvolvida para a indústria de sucos e refrescos, além de trazer as vantagens da embalagem
flexível, já vem com o canudo dentro o que facilita o consumo do produto.
Outra novidade é a solução de envase à vácuo de embalagens flexíveis desenvolvida
para o acondicionamento de alimentos líquidos, densos ou com adicionamento de pedaços
sólidos. Uma das valiosas vantagens dessa nova tecnologia é a melhora das características
organoleptícas do produto pela redução do tratamento térmico (40% do tempo). Isso é
possível, graças ao aumento da penetração de calor na embalagem que ocorre devido à
espessura reduzida e ao tratamento à vácuo.
Novos desenvolvimentos são focados para a busca por melhor barreira à umidade, ao
oxigênio, redução nas temperaturas de iniciação de selagem para embalagens de chocolates,
balas e biscoito. Já existe filmes que selam a 78 C e outros que oferecem ancoragem
apropriada para tintas do segmento off-set.
A aplicação de filmes BOPP é voltada para a indústria de embalagens para biscoitos,
chocolates, sorvetes, massas e fitas auto-adesivas. Mas é no segmento de rotulagem,
especialmente de refrigerantes e de águas minerais, que este produto vem ganhando mercado.
A tendência do uso do filme BOPP, aponta para o aumento das propriedades deste
substrato como barreira a gases, maior brilho, encolhimento, rigidez e a necessidade de
oferecer ao mercado embalagens invioláveis. Existem filmes de alto encolhimento, opacos
metalizados e com rigidez variadas.
Novos desenvolvimentos são focados para a busca por melhor barreira à umidade, ao
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TETRA BRIK
Características:
- Polietileno: função estética;
- Papel cartão: estrutura ao laminado, resistência à tração e fácil impressão;
- Polietileno: adesivo entre o papel e o alumínio
- Alumínio: impermeável ao O2, umidade e luz.
Para curiosidade!!!!
A ORIGEM DO PAPELÃO ONDULADO
A história de datas do Papelão Ondulado já passa de um século. O papelão ondulado
nasceu do uso de papel e da necessidade crescente para empacotar e proteger. Apesar de
consideráveis mudanças, as embalagens modernas não são tão diferentes que as de nossos
avôs. 0 segmento é e permanecerá lucrativo,moderno e inovador.
Algumas datas importantes
1856 Dois ingleses, Healey e Allen obtiveram uma patente para o primeiro uso
conhecido de papelão ondulado. O papel foi alimentado um a um em uma máquina de mão
simples feita de 2 rolos corrugados. O resultado foi um papel corrugado e agradável. Foi
aplicado no forro de chapéus.
1871 O primeiro uso de papelão ondulado para empacotar foi por um homem
americano, Albert L. Jones que obteve uma patente para o uso do papelão ondulado para
embrulhar artigos frágeis como garrafas.
1874 Novamente nos Estados Unidos, Olivier Long patenteou o conceito de unir uma
folha lisa a um papel corrugado, para fortalecer isto.
1881 Alguns fabricantes dos EUA acreditavam que o papelão ondulado fosse um novo
conceito para embalar. Eles concentraram esforços para desenvolver um novo maquinário. 0
Thompson com a companhia de Norris criaram a primeira máquina para a fabricação do
papelão FACE-SIMPLES e apresentaram para os Europeus.
Papelão ondulado na Europa
1895 Os Europeus produziram suas máquinas de produção de papelão ondulado a
nível de empresa, A primeira onduladeira foi desenvolvida por Jefferson T. Ferres da Sefton
CIA. Industrial.
Um século de inovações.
A produção de embalagens de papelão tem mostrado enorme crescimento.
Acompanhou a revolução industrial e vem atendendo à demanda fixa por mais embalagens de
transporte, fazendo a produção de papelão ondulado seguir a atividade econômica de perto.
Hoje, se adapta à evolução constante do comércio de varejo e suas constantes exigências de
logísticas variáveis. Como no fim do Século 19, aconteceram muitas mudanças e um
progresso notável na melhoria de matérias-primas, nos equipamentos, nos processos de
produção, e as técnicas das impressão nas embalagens de papelão.
Alguns exemplos são listados abaixo:
- 0 número de QUALIDADES de papel para a produção de papelão ondulado está
aumentando continuamente.
- A velocidade de produção aumentou significativamente com a melhoria de
equipamento. Isto também é verdade no lado do usuário, que vem usando cada vez mais a
embalagem de papelão.
- O uso do computador revolucionou a indústria conseguindo produções continuas e
permitindo se evitar paradas de máquina, pois as paradas tinham um impacto considerável em
relação à produtividade. Os progressos não irão parar, a era da tecnologia de informação
começou a pouco tempo.
- Na última década, as novas técnicas de impressão provavelmente trouxeram maiores
mudanças. A embalagem de papelão ondulado tem varias funções como de logística e
comercialização.
O uso de códigos de barra para identificação do produto requereu melhorias na
qualidade gráfica das embalagens de papelão com ondas pequenas e papel de qualidade
conseguimos boas impressões as quais vem sendo utilizadas para causar impacto junto ao
consumidor final.
Impulsores da mudança
Muitas forças motrizes influenciam o desenvolvimento futuro da INDÚSTRIA DE
PAPELÃO ONDULADO. Alguns deles são inerentes ao segmento, e outros são o resultados
de mudanças significantes do comércio de varejo e da globalização.
Os consumidores de embalagens de papelão ondulado na Europa estão cada vez mais
exigentes. Alguns segmentos de mercado fazem estudos (desenvolvimentos internos). Antes
de lançarem o produto no mercado. A embalagem de papelão ondulado hoje possuí um papel
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A primeira coisa que uma empresa faz, quando lhe é solicitada a fabricação de uma
determinada embalagem, é aplicar a mesma um chek-list no seu futuro usuário, o chek-list é
um amplo questionário em que o cliente fornece uma série de informações que serão
fundamentais para elaboração de uma embalagem, ou seja, o mais eficiente possível, pelo
menor custo.
Custo palavra chave para o crescimento o qual tem tido o mercado de papelão
ondulado, que se aprimora incessantemente. Naturalmente ele vem tomando o mercado das
embalagens em OFF-SET (displays, embalagens de eletro-eletrônicos, etc.) CARTÃO
(embalagens de produtos alimentícios de impacto no consumidor final, etc.) , MICRO-
ONDULADO(display, capas de álbum, embalagens p/ frutas, etc.).
A tendência a tomar estes mercados é que nos obriga a sermos cada vez mais
observadores e criteriosos no processo de produção, obrigando o setor investir maciçamente
em treinamento, tecnologia e qualidade de produtos e serviços.
Projeto Lixo Seletivo - Papel Ondulado
O papel ondulado, também conhecido como corrugado, é usado basicamente em
caixas para transporte de produtos para fábricas, depósitos, escritórios e residências.
Normalmente chamado de papelão, embora o termo não seja tecnicamente correto, este
material tem uma camada intermediária de papel entre suas partes exteriores, disposta em
ondulações, na forma de uma sanfona.
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O Brasil tem reciclado 720 mil toneladas de papel ondulado por ano representando
48,9% do total de aparas encaminhadas para reciclagem. A produção nacional é de 1,2
milhões de toneladas por ano.
No Rio de Janeiro, o papelão - incluindo o papel ondulado - corresponde a 4,1% do
lixo. Nos EUA, em 1990, o papel ondulado constituiu 12,2% do peso dos resíduos urbanos
antes da reciclagem, totalizando 23,9 milhões de toneladas.
Encaminhado pelos aparistas às indústrias papeleiras, o material é desagregado no
"hidropulper", uma espécie de liquidificador gigante que separam as fibras, transformando-as
em uma mistura homogênea. Em seguida por meio de peneiras retira-se as impurezas, como
fitas adesivas e metais.
No caso do papel ondulado, ao contrário, do papel de escritório não é preciso aplicar
técnicas de limpeza fina retirada de tintas, branqueamento do material de lavagens especiais.
Com as fibras de melhor qualidade faz-se a capa de papel que é colocada na superfície externa
da caixa de papelão as de qualidade inferior s]ao usadas na fabricação do forro, que reveste a
parte interior. E as de pior qualidade servem para produzir o miolo ondulado, por meio de
uma máquina que se chama "corrugadeira"
As caixas feitas em papel ondulado são facilmente recicláveis, consumidas
principalmente pelas indústrias de embalagens, responsável pela utilização de 80% das aparas
recicladas no Brasil. Somente 18% das aparas são consumidas para fabricação de papéis
sanitários e 8% para aquelas destinadas à impressão e escrita.
O papel ondulado é o material que atualmente mais usa material reciclado no país. São
Paulo (43,7%), Paraná (12,7%) e Rio de Janeiro (11,8%), são os maiores consumidores de
aparas para fabricação de todos os tipos de papel. São também os maiores consumidores de
aparas para fabricação de todos os tipos de papel. No mundo, os Estados Unidos são os que
mais consomem aparas, somando 21,3 milhões de toneladas. O Brasil participa com 1,7% do
mercado mundial de aparas. O papel ondulado é classificado em três categorias, conforme sua
resistência e teor de mistura com outros tipos de papel.
Sessenta por cento (60%) do volume total de papel ondulado consumido no Brasil é
reciclado. Nos EUA, a taxa é de 55%, abaixo apenas do alumínio. No mercado americano, as
caixas onduladas têm 21% de sua composição proveniente de papel reciclado. Muitas caixas
têm coloração marrom em suas camadas. Algumas, contudo, usam uma camada branca
conhecida como mottled white, composta por papel branco de escritório reciclado.
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O valor do papel ondulado varia muito conforme a região e o preparo do material após
a separação do lixo. Muitos países estimulam a reciclagem do papel, incentivando a instalação
de usinas depuradoras capazes de iniciar o processamento e fornecer fardos de celulose
secundária para serem usados em qualquer fábrica de papel, sem que estas necessitem de
equipamentos para preparação da polpa de aparas. No Brasil, não há iniciativas deste tipo. O
material é de fácil coleta em grandes volumes comerciais, sendo facilmente identificadas
quando misturadas com outros tipos de papel, por isso seu susto de processamento é
relativamente baixo.
A reciclagem de fibras secundárias é tão antiga quanto a própria descoberta do papel,
no ano 105 D.C.. Desde aquela época, papéis usados podem ser reconvertidos em polpa para
gerar produtos de qualidade menos refinada, como os miolos das caixas de papelão, cartões de
papéis de embalagens.
Há muito tempo as caixas onduladas são recicladas pelos grandes produtores de
embalagens. Essa demanda produziu volume suficiente de papel para justificar o investimento
em equipamentos para preparar o material a ser negociado com sucateiros. Na medida em que
o interesse pela reciclagem aumentou, cresceu também a quantidade de caixas feitas com
material reciclado - uma tonelada de aparas pode evitar o corte de 10 a 12 árvores
provenientes de plantações comerciais reflorestadas. E a fabricação de papel com uso de
aparas gasta 10 a 50 vezes menos água que no processo tradicional que usa celulose virgem,
além de reduzir o consumo de energia pela metade.
Os produtos que contaminam o papel ondulado são cera, plástico, manchas de óleo,
terra, pedaços de madeira, barbante, cordas, metais, vidro, entre outros. Fator igualmente
limitante é a mistura com a chamada caixa ondulada amarela, composta por fibras recicladas
que perderam a resistência original.
Materiais contaminantes não podem ser exceder a 1% do volume e a perda total no
reprocessamento não deve passar de 5%. A umidade em excesso altera as condições de papel,
dificultando sua reciclagem.
As tintas usadas na fabricação do papelão podem inviabilizar tecnicamente sua
reciclagem. O mesmo ocorre se o papel ondulado tiver recebido tratamento anti-umidificação
com resinas insolúveis em água, o rendimento do processo de reciclagem depende do pré-
processamento do material seleção, limpeza, prensagem - realizado pelo aparista.
EMBALAGENS RÍGIDAS
FOLHA DE FLANDRES
- A folha de flandres, comumente usada para o processamento térmico dos alimentos,
pode também ser usada para alimentos radapertizados.
Aspectos de embalagem que requerem algumas considerações no processo de
irradiação:
- Composição do verniz interior, composição do selante final e a integridade da
embalagem ao todo em relação à irradiação e ao congelamento;
- No uso de metais para os alimentos radapertizados, deve-se ter a precaução de deixar
espaço para os gases formados durante o processo de irradiação;
- Nas embalagens à vácuo, um vácuo de no mínimo 63 cm deve ser assegurado. Com
esse vácuo, um valor final de aproximadamente 38 cm é obtido após a irradiação.
LATAS DE ALUMÍNIO
- O alumínio tem menor densidade, em comparação com o aço da folha de flandres;
- Menor alteração devido à absorção da irradiação.
EMBALAGENS FLEXÍVEIS
- São compostas de materiais em múltiplas camadas;
- Nenhum material flexível sozinho tem todas as propriedades químicas, físicas e
características protetoras necessárias para atingir os requerimentos necessários para a
embalagem de alimentos irradiados.
Requerimentos necessários para as embalagens flexíveis:
1. Devem ser seladas à quente;
2. Devem resistir à irradiação em temperaturas abaixo de 40°C sem romper, dilatar ou
perder a resistência;
3. Devem resistir ao transporte;
4. Devem proteger o alimento de contaminações microbiológicas e outras;
5. Devem impedir a entrada de oxigênio e umidade.
6. Devem ser inertes ao conteúdo.
Tipos de embalagens flexíveis para filés haddock irradiados:
- Nylon – 11;
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- Cryovac;
- Polietileno revestido de poliéster;
- Papel laminado/alumínio polietileno.
Para peixe fresco radurizado, os seguintes filmes permeáveis ao oxigênio são
recomendáveis:
- Cloropolivinila – PVC;
- Celofane;
- Polietileno.
Entre os filmes permeáveis ao oxigênio para carnes radurizadas, incluem os seguintes:
- Cryovac;
Cloreto de polivinilideno/poliéster/polietileno.
Para carnes radapertizadas:
- Laminado de nylon-6 (externo)/alumínio (meio)/poliéster-polietileno (interno).
Consumidor designa, no atual estudo, todo e qualquer ser humano, pois qualquer um
tem a possibilidade de consumir algo (GIACOMINI FILHO, 1991).
A embalagem tornou-se parte fundamental de um produto, pois pode torná-lo mais
versátil, seguro e além de proteger o produto deve colaborar para o fortalecimento da imagem
assim portanto tendo o poder de influenciar o consumidor, interferindo-o na decisão da
compra (CEZAR, 2000).
A embalagem caracteriza-se pelo conjunto de atividades de projetos e produção do
recipiente ou envoltório de um produto (KOTLER, 2000; DIAS, 1996). A embalagem passou
a ser uma poderosa ferramenta de marketing, pois embalagens bem desenhadas podem criar
valores de conveniência e promocionais (KOTLER, 2000).
Historicamente a embalagem representou uma importante ferramenta para o
desenvolvimento do comércio e para o crescimento das cidades. Proteger, conter e viabilizar o
transporte dos produtos eram as funções iniciais das embalagens. Com o desenvolvimento da
humanidade e de suas atividades econômicas, a embalagem foi incorporando novas funções e
passou a conservar, expor, vender os produtos e por fim conquistar o consumidor por meio de
seu visual atraente e comunicativo (MESTRINER, 2002).
Uma embalagem pode se tornar parte fundamental de um produto, tornando-o mais
versátil, seguro e fácil de usar. A embalagem pode influenciar nas atitudes dos consumidores
para com o produto e, desse modo, afetar suas decisões de compra (PRIDE e FERRELL,
2001). Segundo Dias (1996), uma embalagem além de proteger o produto, deve colaborar
para o fortalecimento da imagem da marca, informando, atraindo e despertando o desejo de
compra (DIAS, 1996). É a ilustração que freqüentemente compõe um anúncio, pois é ela que
dá vida ao anúncio, chama a atenção do consumidor e desperta o desejo de compra do produto
(GONZALES, 2003).
Nos produtos de consumo, a embalagem é item obrigatório. Explorar ao máximo seu
potencial é o melhor negócio que uma empresa pode fazer hoje em dia, principalmente porque
para o consumidor a embalagem é o produto. Na verdade a embalagem é o veículo que
permite ao produto chegar ao consumidor (MESTRINER, 2002).
As embalagens têm por objetivo valorizar o produto e dar maior credibilidade à marca,
despertando a vontade do consumidor a adquirir o determinado produto. Em qualquer lugar
do mundo, as indústrias entendem que a embalagem é parte fundamental na sobrevivência de
seus produtos. Não basta apenas qualidade e preço (CEZAR, 2000).
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Cores
Atualmente a grande influência da cor sobre o homem, tanto sob o ponto de vista
fisiológico quanto psicológico é fator decisivo (CEZAR, 2000; FARINA, 1990). Devido à sua
propriedade essencial, a cor tem a capacidade de rapidamente captar um domínio emotivo a
atenção do comprador. Uma embalagem pode ter mudança estética com uso certo de cores
mais adequadas e motivadoras, que a destaquem entre os demais produtos concorrentes
(FARINA, 1990).
Segundo Sant’anna (2002), são inúmeras as finalidades da cor na publicidade. As mais
comuns são: chamar a atenção; dar estímulo; realismo aos objetos e cenas; embelezar a peça e
torná-la mais atrativa e formar uma atmosfera adequada.
As cores exercem importante papel no psicológico, sendo assim é usada para
estimular, acalmar, afirmar, negar, decidir, curar e, no caso da propaganda vender. Exemplo:
chocolate e café normalmente têm suas embalagens nas cores vermelha ou marrom (CEZAR,
2000).
Além de todo o impacto emocional que as cores trazem a uma embalagem, pode-se
acrescer a elegância e prestígio aos produtos com o uso de superfícies polidas e esquema de
cores que usem preto e branco ou dourado e prateado (SHIMP, 2002).
Deve-se levar em consideração a cultura de cada país, observando assim os
significados das cores (SHIMP, 2002).
Segundo Farina (1990), o desígnio de complementar com mais informações o item
referido ao significado das cores, estabelece tendências em relação às cores aplicadas
existentes nas seguintes associações relacionadas aos produtos alimentícios.
Na tabela a seguir algumas associações de cores com produtos alimentícios:
As cores têm grande capacidade de informar muitas coisas aos possíveis consumidores
como sabor, qualidade e a capacidade do produto de satisfazer várias necessidades
psicológicas. Pesquisas comprovaram e documentaram o importante papel que a cor
desempenha ao afetar nossos sentidos (SHIMP, 2002).
Formas e Design
A primeira missão do design é chamar a atenção para existência da embalagem, pois é
esse primeiro momento que o produto deve ser notado (MESTRINER, 2002). Um design de
embalagem eficaz é aquele que permite uma boa absorção de olhar e dá ao consumidor um
alvo de foco (SHIMP, 2002).
Para Shimp (2002), as formas têm uma certa facilidade de despertar certas emoções.
As diferentes formas das embalagens também afetam seu volume aparente, no geral, se duas
embalagens têm o mesmo volume visível, mas com formatos diferentes, a embalagem mais
alta das duas parecerá conter uma maior quantidade de produto.
A embalagem pode ter inúmeras possibilidades de formas. Pode ser redonda,
quadrada, oval, retangular, triangular. O principal, porém, é não esquecer que a forma precisa
estar ligada com a funcionalidade. A criação da embalagem é diferente de outras peças de
comunicação e muito mais complexa, pois o designer ou o criador precisa pensar e ter em
mente qual público pretende atingir. As formas são de extrema importância, pois, foram feitas
para proteger, garantir higiene, preservação e entre outras coisas, vender. Para isso, tem que
chamar a atenção, pois as formas nas embalagens é uma peça de comunicação (CEZAR,
2000).
Marketing Nutricional
O marketing nutricional engloba: a diferenciação física do produto, a abordagem
nutricional na divulgação, e a diferenciação do produto por meio do fornecimento de serviços
complementares ao consumidor (FISBERG e CARSAVA, 2004). No entanto, o profissional
de nutrição também pode auxiliar no desenvolvimento, implantação e avaliação de resultados
das pesquisas de marketing, no lançamento ou análise de produto existente no mercado. O
comportamento de consumo alimentar nos permite o conhecimento dos diversos grupos
populacionais e a análise do mercado atual e futuro.
Segundo Ishimoto & Nacif (2001), os alimentos representam um imenso potencial de
mercado consumidor, isso leva os setores de produção, desenvolvimento e industrialização de
produtos alimentícios a investir cada vez mais em publicidade para despertar e influenciar o
consumidor na hora da aquisição dos produtos.
A diversificação dos produtos no mercado consumidor vem ao encontro da finalidade
das atividades de marketing, pois a indústria diferencia seus produtos e serviços para que o
consumidor tenha maiores preferências de compra de gêneros da sua empresa.
UNIDADE II
ADITIVOS EM ALIMENTOS
HISTÓRICO
O emprego de substâncias químicas em alimentos é uma prática bastante antiga. Como
exemplos temos o uso do sal, da defumação, condimentos e corantes naturais, etc.
Seu uso é bastante discutido e seus efeitos sobre a saúde sendo bastante estudos,
principalmente sobre o ponto de vista toxicológico.
CONCEITO
É uma substância não nutritiva adicionada geralmente em pequenas quantidades para
melhorar a aparência, sabor, textura e propriedades de armazenamento.(FDA). “Só considera
as substâncias adicionadas intencionalmente”
Qualquer substância presente por adição intencional ou não, a um alimento, com
finalidades tecnológicas quais sejam conservação contra deteriorações microbianas, proteção
contra alterações oxidativas, fornecimento de características organolépticas como cor, aroma e
textura (BARUFFALDI, 1998).
Podem ser:
Obrigatórios – quando modificam ou alteram a estrutura do alimento. Ex. espessantes,
umectantes, estabilizantes.
Não obrigatórios: Não modificam estrutura do alimento. Ex. corantes, edulcorantes
ORGÃOS
Internacional: OMS e FAO
Brasil: Secretária Nacional de Vigilância Sanitária/ Divisão Nacional de Alimentos –
Ministério da Saúde
VANTAGENS
a) aumentar o valor nutritivo do alimento
b) aumentar a sua conservação ou a estabilidade, com resultante redução nas perdas de
alimentos;
c) tornar o alimento mais atrativo ao consumidor
d) fornecer condições essenciais ao processamento do alimento
DESVANTAGENS
a) quando houver evidência ou suspeita de que o mesmo possui toxicidade real ou
potencial
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bastante higroscópico (por isso não é usado em alimentos em pó). É produzido por
fermentação do melaço-de-cana pelo Aspergillus niger
Ácido fosfórico (INS 338): Corresponde a 25% do total dos acidulantes utilizados,
sendo o único ácido inorgânico usado na indústria de alimentos, principalmente em bebidas
carbonatadas a base de cola.
Ácidos láctico (INS 270), málico (INS 296), tartárico (INS 334), fumárico (INS 297),
adípico (INS 355), glicônico (INS 574), acético (INS 260).
b) Umectantes: evitam a perda de umidade dos alimentos:
- Polióis: glicerol (INS 422); Dioctil sulfossuccinato de sódio (INS 480); Propileno
glicol (INS 1520); Sorbitol (INS 420); Lactato de sódio (INS 325)
c) Antiumectantes: Diminuem as características higroscópicas:
Carbonato de Ca (INS 170i), carbonato de Mg (INS 504i), fosfato tricálcio (INS
341iii), citrato de ferro amoniacal (INS 381), silicato de Ca (INS ), ferrocianeto de Na (INS
535), alumínio silicato de Na (INS 554) e dióxido de silício/sílica (INS 551).
d) Espessantes: elevam a viscosidade de soluções, emulsões e suspensões: Agar-agar
(INS 406), alginato de cálcio (INS 404), carboximeltilcelulose sódica (INS 466), Goma
adragante (INS 413), Goma arábica (INS 414), Goma caraia (INS 416), goma guar (INS 412),
Goma jataí (INS 410), mono e diglicerídios (INS ), musgo irlandês ou caragena (INS 407),
celulose microcristalina (INS 460i), goma xantana (INS 415).
e) Estabilizantes: Favorecem e mantém as características físicas de emulsão e
suspensão (não separam em fases): lecitina (INS 322), goma arábica (INS 414), polifosfato de
Na e Ca (INS 452iii), citrato de sódio (INS 331iii), lactato de sódio (INS 325), e outros
f) Aromatizantes/flavorizantes: conferem e intensificam o sabor e aroma dos
alimentos, bastante usados melhorando a aceitação dos produtos, de acordo com CNNPA,
temos:
Aroma natural: na elaboração foi usado exclusivamente matérias-primas aromatizantes
naturais e/ou produto aromatizante natural.
Aroma natural reforçado: na elaboração entre matéria-prima aromatizante, produto
aromatizante natural, adicionado de substâncias aromatizante natural ou substância
aromatizante idêntica à natural, existente no produto cujo aroma se quer reforçar.
Aroma reconstituído: é aquele em cuja elaboração entre produto aromatizante natural,
substância aromatizante natural ou substância aromatizante idêntica a natural, de modo que
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esteviosídio (INS 960), sorbitol (INS 420), xilitol (INS 967), sacarina (INS 954) e aspartame
(INS 951).
i) Antioxidantes: sua função é retardar ou impedir a deterioração dos alimentos,
notadamente óleos e gorduras, evitando formação de ranço, por processo de oxidação. Os
principais antioxidantes permitindo pela legislação brasileira são: acido ascórbico (INS 300),
ácido cítrico (INS 330), ácido fosfórico (INS 338), BHA (INS 320), BHT (INS 321), lecitina
(INS 322), galato de propila (INS 320), tocoferóis (INS 307).
j) Conservantes: Evitam ou retardam a deterioração microbiana e/ou enzimática dos
alimentos.
Os conservadores permitidos são: ácidos benzóico (INS 210), sorbato de potássio (INS
202), dióxido de enxofre (INS 220), nitrato de sódio (INS 251), nitrato de potássio (INS 252),
nitrito de potássio (INS 249), nitrito de sódio (INS 250), propionato de potássio (INS 283),
propionato de sódio (INS 282), ácido deidroacético (INS 260).
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sucesso: um guia sobre o marketing das marcas e como representar graficamente seus valores.
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Terra adorada,
Entre outras mil,
És tu, Brasil,
Ó Pátria amada!
Dos filhos deste solo és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!