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Como determinar a anatomia endodôntica?

Conhecimento da anatomia
Evidencia radiográfica
Cavidade pulpar
Exploração (sondas, limas, microscópios)
É a cavidade anatômica contida no interior do dente,
Devemos conhecer a normalidade anatômica da
circundada por dentina e que aloja o órgão pulpar.
cavidade pulpar para depois entendermos sua
Bastante inervada e é responsável pela vitalidade do variância e modificação.
dente.
Nomes dos canais
Dentes uniradiculares
Incisivos centrais, laterais e caninos mv

Mesial Distal

dist
ml al

Classificação dos canais


Dentes multirradiculares
 Principal: do inicio ao fim. Da polpa coronária
para ápice. Sem muitas ramificações
 Recorrente: Canal que ramifica do principal
mas recorre ao principal em seguida
 Reticular: resultado do entrelaçamento de 3
ou mais canais que correm paralelamente,
por meio de ramificações do intercanal,
apresentando aspecto reticulado
 Secundário: ramificação do principal onde há
ramificações de canal acessório. Localizado
no terço apical da raiz, sai do canal principal
e alcança o periodonto lateral mas dele vai
ser ramificado o acessório.
 Cavo inter-radicular: assoalho da câmara
pulpar sai uma ramificação que vai ate a
furca/ bifurcação ou trifurcação radicular
 Lateral ou adventício: geralmente localizado
no terço médio ou cervical da raiz. Sai do
canal principal e alcança o periodonto lateral.
 Colateral ou bifurcado: paralelo ao canal
principal, menor diâmetro e pode terminar
juntos no mesmo forame ou em forame Canino superior
diferente.
Maior dente da arcada dentada, raiz única 100%, reta
 Interconduto: une canais, principal com lateral.
38,5%, canal único 100%, comprimento médio
 Acessório: ramificação do canal secundário 27,2mm
que chega ate a superfície externa do
cemento apical Raiz cônica-piramidal. Canal único, amplo e reto
 Delta apical: múltiplas terminações do canal Porcão apical, fina e alongada; curvatura terço apical
principal, originando o aparecimento de para D ou V-L. Ovoide/circular.
vários forames.
Complicações clinicas: sempre trabalhar sentido V-P
pois o canal radicular amplo no sentido V-P.
É necessário cuidado na radiografia para analisar
bem para pegar o ápice
Incisivo inferiores
Incisivos central inferior
Raiz única 100%; reta 66,7%; canal único 73,4% 2
anais 26,6%; comprimento médio 21mm
Incisivo lateral inferior
Pode-se encontrar um ou outro dessas variações Raiz única 100%; reta 54%; curvatura D 33,3%; canal
Incisivos superiores único 84,6% 2 canais 15,4%
Canal radicular Comprimento médio: 22,3mm
É dividido por terços: terço apical, terço médio e Grande predominância de 1 canal porem altas
terço cervical. porcentagens de dois canais
Incisivo central superior: raiz única 100%, reta 75%, Maiores porcentagens de incisivos inferiores com
canal único 100%; comprimento médio 21,8 mm forame único
Forma do canal: cônico piramidal, direção da raíz reta A incidência de canais laterais, acessórios, foi maior
nos incisivos centrais inferiores que nos laterais.
Incisivo superior lateral superior: raiz única 100%
Canino inferior
Curvatura distal 49,2%; canal único 97%, 2 canais (V
e P) 3%; comprimento médio 23,1mm. Geralmente Raiz única 97,7% 2 raízes 2,3%
associado a retratamento de canal devido a
Pouco maior
curvatura.
Há maior possibilidade de 2 condutos, geralmente se
Numero de raiz 1 – 97% 2- 3%
encontram no terço apical
Direção da raiz: reta 29%; distal 49,2%; palatina
Comprimento máximo 32,2 mm; comprimento
3,9%
médio 25mm e comprimento mínimo de 19,5 mm
Há casos na literatura de canais extras seja em IC ou
Forma de raiz achatada; forma de coroa trapezoidal;
IL, onde pode ocorrer variação anatômica e
comprimento médio 25 mm; presença de 1 canal
apresentar 2 raízes, 2 canais, 3 canais.
88,2% presença de dois canais 11,8%
Erro nos acessos de incisivos e caninos superiores
Broca não abre canal, procura canal com lima
Quais instrumentos para acesso
Broca esférica 1014 – para iniciar acesso
Endo Z- fazer forma de contorno
Carbide – servem para remover carie
Acesso cirúrgico / abertura coronária
É a fase operatória inicial do tratamento endodôntico
através da qual será possível um acesso amplo e
direto ao interior da cavidade pulpar.
Etapas do acesso cirúrgico
1. Zona ou ponto de eleição
Usa-se broca esférica.
Local para o início do desgaste.
Em incisivos e caninos broca perpendicular com
parte ativa da broca.
2. Direção de trepanação
Usa-se broca esférica
É a fase que permite atingir o interior da câmara
pulpar. Longo eixo do dente.
3. Forma de contorno
Ponta inativa
Permite acesso a entrada e ao interior dos canais.
Remoção do teto e interferências.
4. Forma de conveniência ou desgaste
compensatório.
Visa remover projeções de dentina
Ex: ombro lingual.

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