São Paulo
2017
Bomba Centrífuga
São Paulo
2017
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
Neste trabalho iremos abordar uma breve explicação sobre máquinas hidráulicas, com ênfase
em bombas para indústria de bebidas. Os produtos exigem um elevado grau de precisão no
bombeamento, além de materiais específicos para cada determinado tipo de produto, variando com seu
grau corrosivo, viscosidade, nível de higienização, entre outras especificidades do liquido a ser
recalcado.
As máquinas hidráulicas têm papel importante na história do desenvolvimento dos seres
humanos. Desde a confecção da “rosca de Arquimedes”, no século III a.C., até as enormes bombas de
drenagem, como a bomba de drenagem em New Orleans, Estados Unidos, com capacidade de vazão de
mais de 500.000 L/s.
Projeto da Army Corps – 500 milhões de Motor fabricado pela Wartsila-Sulzer para
dólares – 500.000 L/s. alimentar a bomba da Army Corps.
Este
trabalho tem como objetivo dar uma breve introdução sobre as máquinas hidráulicas e enfatizar suas
aplicações na indústria de bebidas. Os produtos químicos estão em quase todos os processos industriais
e cada um possui sua peculiaridade: temperatura de operação, contato com o meio ambiente, corrosão,
abrasão e diversos outros fatores.
As máquinas hidráulicas classificam-se em: Máquinas Motrizes, Máquinas Geratrizes e Máquinas Mistas,
que são descritas a seguir.
a) Máquinas Motrizes
b) Máquinas Geratrizes
As máquinas geratrizes recebem trabalho mecânico fornecido por uma máquina motriz e o
transforma em energia hidráulica, comunicando ao líquido um acréscimo de energia sob as formas de
energia potencial, de pressão e cinética (bombas hidráulicas).
c) Máquinas Mistas
As máquinas mistas transformam a energia hidráulica sob uma forma em outra. Funcionam
como transformadores hidráulicos (ejetores, pulsômetros, carneiros hidráulicos).
As bombas hidráulicas, objeto deste trabalho, classificam-se como máquinas geratrizes e são
apresentadas a seguir.
As bombas são máquinas geratrizes que transformam a energia mecânica recebida de outra
máquina em energia de pressão ou cinética. São consideradas como máquinas operatrizes hidráulicas
quando realizam o trabalho útil de deslocar um líquido.
As bombas hidráulicas são classificadas, de acordo com o seu mecanismo de transferência de energia
para o fluido, como bombas de deslocamento positivo ou alternativas; bombas hidrodinâmicas ou
turbobombas e bombas especiais (bomba com ejetor, pulsômetro, bomba de emulsão de ar).
Dependendo do tipo de bomba, a forma de transferência de energia ocorre por conversão direta
em pressão ou em energia cinética. Os três tipos de bombas são descritos, a seguir.
As bombas de deslocamento positivo são indicadas em casos em que se requer vazão constante,
independente da variação da carga sobre a bomba e, também, em casos em que o volume deve ser
medido com precisão.
São bombas que comunicam aumento de pressão ao fluido, através de elementos com movimento
alternativo ou rotativo, sem haver troca de energia interna na massa líquida.
As bombas de deslocamento positivo podem ser do tipo bombas alternativas, que são bombas de pistão
ou êmbolo e bombas de diafragma, e do tipo bombas rotativas, que são bombas de rotor simples
(palheta, pistão, elemento flexível, parafuso) ou de rotor múltiplo (pistão oscilatório, engrenagem, rotor
lobular, parafuso).
b) Bombas Cinéticas
Nas bombas cinéticas, a energia é fornecida à água sob forma de velocidade e converte-se, dentro da
bomba, em energia de pressão,
As bombas cinéticas são classificadas como bombas centrífugas (fluxo radial, fluxo misto e fluxo radial),
periféricas (estágio único e estágios múltiplos) e especiais (ejetor, ar comprimido e carneiro hidráulico).
c) Bombas Hidrodinâmicas
As bombas hidrodinâmicas são conhecidas como bombas hidráulicas de fluxo. São caracterizadas por
transferir quantidade de movimento para o líquido através da aceleração provocada por um elemento
rotativo dotado de pás, denominado rotor. É o tipo de bomba que encontra maior aplicação na indústria
em geral.
As bombas hidráulicas de fluxo possuem quatro partes funcionais: o sistema rotativo hidrodinâmico, o
sistema fixo hidrodinâmico, o sistema de suporte mecânico e o sistema auxiliar, que são descritas a
seguir.
O sistema rotativo hidrodinâmico é composto pelas partes móveis da bomba hidráulica de fluxo, que
são o rotor, o eixo e a metade da luva de acoplamento. É a parte da bomba responsável pela
transformação de energia entre as formas mecânica e hidráulica.
Neste sistema, a energia é transmitida pelo eixo, a partir da fonte de energia mecânica externa, para o
rotor que, por sua vez, transfere quantidade de movimento para o fluido, acelerando o escoamento em
direção à sua periferia, onde a energia do escoamento será convertida em energia hidráulica, na forma
de um aumento da pressão.
O sistema hidrodinâmico rotativo é sustentado por mancais de rolamento, que permitem a rotação livre
de vibrações e com rendimento mais alto possível.
É composto pela caixa externa da máquina (bomba) que contém as seções de entrada e de saída do
fluido e tem a finalidade de abrigar o rotor e direcionar o escoamento para o mesmo.
A parte do sistema fixo hidrodinâmico que interage com o rotor, por uma entrada ao longo da face
interna, apresenta aumento progressivo da área da seção interna, adquirindo a forma de caracol ou
voluta.
Nas bombas hidráulicas de fluxo, o caracol, ainda, recupera a energia cinética que o fluido contém ao
deixar o rotor, convertendo-a em pressão.
c) Sistema de Suporte Mecânico
É o conjunto constituído pelos elementos mecânicos necessários para sustentar adequadamente todos
os elementos da bomba.
A base da bomba também faz parte do sistema de suporte mecânico, com a função de interligar a caixa
de mancais ao sistema fixo hidrodinâmico.
d) Sistema Auxiliar
O sistema auxiliar é composto por elementos necessários, mas não ligados ao funcionamento da bomba,
tais como, o sistema de vedação e de lubrificação. O sistema de lubrificação dos mancais é permanente.
Nas bombas hidráulicas, o sistema de vedação impede a fuga da água pelos interstícios entre a caixa e o
rotor ou o eixo.
Em bombas hidráulicas de fluxo a retenção de fuga pelo eixo é feita por gaxetas (prensa-gaxeta) ou
pastilhas sinterizadas, que possuem dois parafusos para ajuste da gaxeta ao eixo, diminuindo o fluxo do
vazamento, porém, sem eliminá-lo totalmente.
3.Bombas Centrífugas
Definição
Bombas Centrífugas são bombas hidráulicas que têm como princípio de funcionamento a força
centrífuga através de palhetas e impulsores que giram no interior de uma carcaça estanque, jogando
líquido do centro para a periferia do conjunto girante.
Descrição
Constam de uma câmara fechada, carcaça, dentro da qual gira uma peça, o rotor, que é um conjunto de
palhetas que impulsionam o líquido através da voluta (Figura VI.2). O rotor é fixado no eixo da bomba,
este contínuo ao transmissor de energia mecânica do motor. A carcaça é a parte da bomba onde, no seu
interior, a energia de velocidade é transformada em energia de pressão, o que possibilita o líquido
alcançar o ponto final do recalque. É no seu interior que está instalado o conjunto girante (eixo-rotor)
que torna possível o impulsionamento do líquido.
4.Voluta em caracol
A carcaça pode ser do tipo voluta ou do tipo difusor. A de voluta é a mais comum podendo ser simples
ou dupla (Figura VI.3). Como as áreas na voluta não são simetricamente distribuídas em torno do rotor,
ocorre uma distribuição desigual de pressões ao longo da mesma. Isto dá origem a uma reação
perpendicular ao eixo que pode ser insignificante quando a bomba trabalhar no ponto de melhor
rendimento, mas que se acentua a medida que a máquina sofra redução de vazões, baixando seu
rendimento. Como conseqüência deste fenômeno temos para pequenas vazões, eixos de maior
diâmetro no rotor. Outra providência para minimizar este empuxo radial é a construção de bombas
com voluta dupla, que consiste em se colocar uma divisória dentro da própria voluta, dividindo-a em
dois condutos a partir do início da segunda metade desta, ou seja, a 180 o do início da "voluta externa",
de modo a tentar equilibrar estas reações duas a duas, ou minimizar seus efeitos.
5.Voluta dupla
Para vazões médias e grandes alguns fabricantes optam por bombas de entrada bilateral para equilíbrio
do empuxo axial e dupla voluta para minimizar o desequilíbrio do empuxo radial. A carcaça tipo difusor
não apresenta força radial, mas seu emprego é limitado a bombas verticais tipo turbina, bombas
submersas ou horizontais de múltiplos estágios e axiais de grandes vazões. A carcaça tipo difusor limita
o corte do rotor de modo que sua faixa operacional com bom rendimento, torna-se reduzida.
Classificação
A literatura técnica sobre classificação de bombas é muito variada, havendo diferentes interpretações
conceituais. Aqui apresentamos uma classificação geral que traduz, a partir de pesquisas bibliográficas e
textos comerciais, nossa visão sobre o assunto.
(OBS: Para recalques de esgotos sanitários, por exemplo, os limites superiores podem ser
significativamente menores.
pequena (Q £ 50 m3/hora);
diagonal ou de fluxo misto, quando o movimento do líquido é na direção inclinada em relação ao eixo da
bomba (empregadas em grandes vazões e pequenas e médias alturas, estruturalmente caracterizam-se
por serem bombas de fabricação muito complexa);
1. estágio único;
OBS: As velocidades de rotação tendem a serem menores com o crescimento das vazões de projeto, em
função do peso do líquido a ser deslocado na unidade de tempo. Pequenos equipamentos, trabalhando
com água limpa, têm velocidades da ordem de 3200rpm. Para recalques de esgotos sanitários, por
exemplo, em virtude da sujeira abrasiva na massa líquida, os limites superiores podem ser
significativamente menores: N < 1200rpm.
1. compacta;
A Figura VI.7 mostra um corte esquemático de uma bomba centrífuga típica de média pressão para
pequenas vazões e para funcionamento afogado ou com altura positiva, eixo horizontal e carcaça
compacta, fluxo radial com rotor fechado em monoestágio de alta rotação, sucção única, entrada axial e
saída de topo.
Figura-Corte esquemático de uma bomba centrífuga típica
Os processos das indústrias de bebidas movimentam enormes quantidades de líquido. Uma grande
cervejaria pode, por exemplo, movimentar mais de 3 milhões de litros por dia (30.000 hl/dia). As
bombas na indústria de bebidas, mais do que qualquer outro equipamento utilizado na produção, são
submetidas às influências da corrosão e do desgaste e muitas vezes não são dimensionadas
corretamente, com resultados desastrosos para o processo e produto. A tecnologia de construção de
bombas é um sistema dinâmico que apresenta uma evolução constante, procurando adaptar-se às
exigências crescentes dos processos, desde as técnicas de controle até a substituição de componentes.
As bombas e válvulas são adequadas para a grande variedade de processos envolvidos no fabrico de
cerveja.
As bombas e válvulas também são concebidas para cumprir os requisitos da indústria das bebidas. Nas
fábricas de cerveja, os produtos são utilizados no processo central de fabrico de cerveja, bem como nos
inúmeros processos auxiliares e de limpeza. Quando é necessário elevar fluidos no processo de
tratamento de águas, na sala de brassagem, na fermentação ou filtragem, nas instalações de
engarrafamento ou em CIP/SIP. As bombas são escolhidas e configuradas de modo a adaptarem-se à
aplicação específica.
A enorme importância ao funcionamento do sistema com um baixo consumo de energia. É por isso que
todas as bombas utilizadas na indústria das bebidas podem ser equipadas com opções de automação.
No processo de produção, o controlo de velocidade responde às exigências efectivas. Vantagem para o
cliente: um consumo de energia mais baixo.
Projetar uma bomba centrífuga radial para recalcar 88m³/h de água limpa nas condições
normais de temperatura e pressão, à uma altura manométrica de 30 m.
DADOS
Altura manométrica 30 M
120∗f
n= ∗( 1−e )
NP
120∗60
n= ∗( 1−0,02 )
2
n=3528 RPM
2 DIMENSIONAMENTO DO ROTOR
γ
n s=
√ 75
∗n∗√ Q
3
4
Hm
1000 88
n s=
√ 75
∗3528∗
3600
3
√
4
30
1
n s=157,12
Lento
40< ns ≤ 90
Normal:
70<n s ≤ 160
Rápido:
150<n s ≤ 300
2
Diagonal:
280 ≤ ns ≤600
Axiais:
n s> 560
Pelo valor calculado, e seguindo os valores orientativos para o tipo de rotor, temos que o rotor é radial
normal, com 70<n s ≤ 160
Q
D 0=4,4 a 5,0∗
√3
n
(m)
3
Para o cálculo inicial foi escolhido o coeficiente 4,7. Com esse coeficiente obteve-se o seguinte valor pra
o diâmetro:
Cálculo de D0:
Q
D0=4,7∗
√
3
n
88 /3600
D 0=4,7∗
√
3
3528
D 0=0,091m
Para rotores normais
D 0=1,1∗D 1
D1=0,083 m
D1
Do gráfico abaixo, tem-se a relação :
D2
D1
≅ 0,49
D2
4
D2
≅ 2,05
D1
Para rotores do tipo normal esta relação deveria estar entre 1,8 e 2,5, portanto a relação apresenta um
valor aceitável.
D 2=2,05∗D 1
D2=205∗0,083=0,169 m
D 0 0,091
= =0,5365
D 2 0,169
D0
0,49< < 0,58
D2
d 0=91 mm
d 1=82,7 mm
d 2=169,59 mm
5
2.2 Cálculo de rendimentos
0,42
ηh =1− 2
( ln ( D0 ) −0,172 )
0,42
ηh =1−
( ln ( 0,091 )−0,172 ) 2
ηhid . =0,9363
1
η v=
−2
[1+ a∗( ns ) ¿ ¿ ]¿
3
1
η v=
−2
[1+1,7∗( 157,12 ) ¿ ¿ ]=0,945 ¿
3
n
Paf =β∗0,144∗d 25∗ ( 1000 )∗γ
3528 3
Paf =1,2∗0,144∗0,1695∗ ( 1000) ∗1000=1,06 CV
Pi=
H tz∗ ( Qη )∗γ + P
v
af
75
6
Hm
ηh =
H tz
30
H tz = =32,04 m
0,936
32,04 0,0244
Pi=
75
∗ (
0,945 )
∗1000+1,06=12,11 CV
P af
Sabendo que : η M =η m∗(1− ), onde ηm é igual ao rendimento mecânico entre
Pi
acoplamento e rotor da bomba , levando em conta as perdas nos rolamentos, gaxetas, camisas
do eixo, etc. Este valor pode variar de 0,96 a 0,99, para efeito de cálculo vamos escolher
ηm =0,97.
Portanto:
P af
[ ( )]
η M . = 1−
Pi
∗ ηm
.
1,06
(
η M =0,97∗ 1−
12,11 )
=0,885
H m∗Q∗γ
PH=
75
30∗0,0244∗1000
PH= =9,78CV
75
Pi−P H =12,11−9,78=2,34 CV
7
2.2.4 Rendimento total
ηtotal =0,884∗0,936∗0,945
ηtotal =0,7827
Q∗Hm∗γ
P=
75∗ηtotal
0,0244∗30∗1000
P=
75∗0,7827
P=12,49 CV
Seleção do motor
8
Normalizando o motor pelo catálogo WEG, temos:
9
Figura 4 - Dimensões principais do motor
ns=157,12
D 0=0,091m
D1=0,0827 m
D 2=0,1696 m
10
2.3.1 Momento torçor
Dimensionamento do Eixo
Através do cálculo do momento torçor gerado pelo motor selecionado, podemos dimensionar o
eixo da bomba à torção, já que o rotor encontra-se na em balanço na ponta do eixo, podemos
considerar a flexão desprezível em relação a torção.
71620∗P
Mt=
n
71620∗15
Mt=
3250
Selecionando para o eixo o aço ABNT 1020 Tensão de Cisalhamento = 320 kgf/cm2, temos:
Mt
d=1,72∗3
√ τ adm
330,55
d=1,72∗
√
3
320
d=1,73 cm
Padronizando:
d=1,75 cm
d cubo=2∗d e =35 mm
Triângulo de velocidades
11
(Q+q)
V 1=
Q
2
(D¿¿ 0 ¿¿ 2−d c ) ηv
π∗ = ¿¿
4 ( D¿¿ 0 ¿¿ 2−d c 2)
π∗ ¿¿
4
0,0244
0,945
V 1=V 1 r = =4,67 m/s
π∗(0,0912−0,0352 )
4
U1
π∗D 1∗n
u1 =
60
π∗0,0827∗3520
u1 =
60
m
u1=14,08
s
V 1r
β 1=arctan
u1
4,67
β 1=arctan
14,08
β 1=18,35 °
V 1 r=V 2r =4,67 m/s
Relação de diâmetros:
12
D 2 0,169
= =2,06
D 1 0,082
d2
≅ 2,06
d1
β1 + β 2
≅ 24 °
2
18,35° + β 2
≅ 24 °
2
β 2 ≅ 29°
V2r
13
Pela semelhança de triângulos, temos:
m
v 2r =v1 =4,67
s
U2
π∗D 2∗n
u2 =
60
π∗0,169∗3520
u2 =
60
m
u2=28,86
s
V2u
v 2u =u2−v 2r∗cotan ( β 2)
v 2u =28,86−4,67∗cotan ( 29 ° )
m
v 2u =¿20,44
s
Hm
ηhid . =
Htz
30
Htz=
0,936
14
Htz=32,04 m
Cálculo de ψ :
ψ=0,89
Coeficiente de correção devido ao número de pás:
1
μ=
2∗ψ
1+ 2
D1
[ ( )]
z∗ 1−
D2
1
μ=
2∗0,89
1+ 2
0,0827
[ (
7∗ 1−
0,169 )]
μ=0,75
Htz
Ht inf =
μ
32,03
Ht inf =
0,75
Ht inf =42,74 m
15
u2∗v 2 u
Ht inf .calc . =
g
28,86∗20,43
Ht inf .calc . =
9,81
Verificação de u2:
2
v ∗cotan( β2 ) β
u2 ver . = 2 r
2
4
√ (
+ g∗Ht inf . + v 2 r∗cotan 2
2 )
2
4,67∗cotan(29) 29
u2 ver . =
2 √ (
+ 9,81∗42,74+ 4,67∗cotan
2 )
m
u2 ver . =31,5
s
'
Verificação de D2
' u2 ver∗60
D 2=
π∗n
31,5∗60
D '2=
π∗3520
D'2=0,1709 m
D 2−D'2
%= ∗100
D2
16
0,169−0,1709
%= ∗100
0,169
%=0,8 %
Espessura t 1 adotada
t 1=7,9 mm
Vazão na entrada
Q
Q' =
ηvol .
0,0244
Q' =
0,945
' 0,0258 m3
Q=
s
Q'
b 1=
( π∗D1−z∗t m )∗V 2 r
17
0,0258
b 1=
( π∗0,082−7∗0,0079)∗4,67
b 1=0,0273 m
Espessura t 2 adotada
t 2=7,9 mm
Q'
b 2=
( π∗D2−z∗t m )∗V 2 r
0,0258
b 2=
( π∗0,169−7∗0,0079)∗4,67
b 2=0,0116 m
i. Dimensionamento da chaveta
Como calculado anteriormente, o diâmetro do eixo é D e =17,5 mm (arredondado para cima), e a partir
daí, tira-se da tabela, segundo norma DIN 6886, os seguintes dados:
b=6 mm
h=6 mm
t 1=3,5 mm
t 2=2,6 mm
18
Tabela 2 - Dimensões de chavetas
2∗Mt
Lc=
( h−t1 )∗P adm. chav∗De
2∗330,55
Lc=
( 0,6−0,35 )∗1200∗1,75
Lc=12,6 mm
Lnormalizado =15 mm
19
P=500∗d 23
P=500∗0,1693 =2,41 kgf
a 1=25 cm
a 2=15 cm
1
Lcubo=0,4∗M T 3
1
Lcubo=0,4∗ (330,55 )3 =2,76 cm
1
s=0,12∗M T 3
1
s=0,12∗330,55 3 =0,83 cm
Diâmetro do cubo
d cubo=d e +2∗s
20
2.5 Dimensões finais do rotor
Com base nos cálculos apresentados anteriormente, temos as principais dimensões do rotor:
D1 82 mm
D0 91 mm
Dc 35 mm
De 17,5 mm
L 15 mm
t1 7,9 mm
t2 7,9 mm
β1 18,35 °
β2 29 °
21
3 Dimensionamento da caixa espiral e boca de sucção
b
b 3=b2 +3
b 3=11,6+3
b 3=14,6 mm
R3
R3=R 2+5
169
R 3= +5
2
R3=89,5 mm
U3
π∗D 3∗n
u3 =
60
π∗0,179∗3520
u3 =
60
m
u3=33
s
22
V3u
Hm∗g
v3 u =
u3
30∗9,81
v3 u =
33
m
v3 u =8,92
s
K
2∗π∗g∗Htz
k=
Q∗u 2 ver.∗2
D2
2∗π∗9,81∗32,03
k=
0,0244∗31,5∗2
0,169
k =217
Vcaracol 2∗Vcaracol∗r 3
Rext . =
360∗k
+
√ k∗360
Dtotal=2∗r 3 + Dext .
π∗D 2ext.
Cq= ∗v 3 u
4
Tabela 4 - Dados da caixa espiral
23
Figura 6 - Dimensões da caixa espiral
VARIAÇÃO DO
CARACOL RAIO EXTERNO DIAMETRO EXTERNO DIÂMETRO TOTAL CONSTATAÇÃO DA VAZÃO
° m m m m^3/s
0 0 0 0,179 0
15 0,006054623 0,012109245 0,191109245 0,00102728
30 0,008675008 0,017350015 0,196350015 0,002108893
45 0,010730376 0,021460752 0,200460752 0,003226596
60 0,01249327 0,02498654 0,20398654 0,004373881
75 0,014069257 0,028138513 0,207138513 0,005546985
90 0,015512478 0,031024955 0,210024955 0,006743371
105 0,016855095 0,03371019 0,21271019 0,007961174
120 0,018118064 0,036236129 0,215236129 0,009198951
135 0,019315942 0,038631883 0,217631883 0,010455541
150 0,020459325 0,040918649 0,219918649 0,011729981
165 0,021556214 0,043112428 0,222112428 0,01302146
180 0,022612825 0,045225651 0,224225651 0,01432928
195 0,023634102 0,047268204 0,226268204 0,015652832
210 0,024624051 0,049248102 0,228248102 0,016991579
225 0,025585976 0,051171953 0,230171953 0,018345042
240 0,026522638 0,053045276 0,232045276 0,019712793
255 0,02743637 0,054872741 0,233872741 0,021094442
270 0,02832917 0,05665834 0,23565834 0,022489636
285 0,029202759 0,058405519 0,237405519 0,023898052
300 0,030058636 0,060117272 0,239117272 0,025319392
315 0,030898114 0,061796227 0,240796227 0,02675338
330 0,03172235 0,0634447 0,2424447 0,028199762
345 0,032532374 0,065064748 0,244064748 0,029658299
360 0,033329103 0,066658205 0,245658205 0,03112877
24
3.2 Dimensionamento da flange
b=0,9∗D 2
b=0,9∗0,169
b=152,1 mm
t=154,2 mm
25
Ângulo β admissível
t−D ext .
β=atan
b
154,12−84,2
β=atan
142,92
β=26 °
A boca de sucção deve do mesmo valor de Do, logo, 90 mm. Convertendo para
polegadas, obtemos 4” em tubo sch 40.
26
4 Dimensionamento do eixo a flexo-torção
4.1 Esforços
4.1.1 Empuxos
Empuxo axial
E=E 1−E 2
Apoio de rolamentos em X
27
Peso do eixo
γ∗π∗D 2
Peixo= ∗l
4
7850∗π∗0,01752
Peixo= ∗0,636
4
Peixo=1,2 kg
Peixo=12 N
Acoplamento
Fator M
M=1, motor elétrico
Fator Ts
Ts=1,06, 8~16 h/dia
Fator R
R=1,2
F=Ts∗R∗M
F=1∗1,06∗1,2
F=1,272
N∗f 15∗1,272
=
n 3520
N∗f
=0,0054
n
Tabela 8 - Acoplamentos
28
Tabela 9 - Acoplamentos
29
Forças no eixo
P1 P2 P3
Gráfico 2 - Diagramas
M1
Fórmulas utilizadas para cálculo das
344,reações A e B:
0 50, 142, 318, 636,
DFC
24,1
0,00
0,00 -38,00 0,00
-513,78
-525,78
DMF
0,00 0,00
0,00
-3.496,00
-90.425,28
-97.058,36
-104.095,56
P1=38 N (Acoplamento)
P2=12 N (Eixo)
P3=24,1 N (Rotor)
M=140.481 N/mm (Empuxo axial na metade do D2)
30
∑ F=0=38−A +12−B+24,1
A+ B=74,1 N
∑ M =0
0=−38∗50+ A∗142−12∗318+ B∗344−20∗636 +140481
344 A+142 B=−111075,2
A=-475,78
B=549,87N
Mi= √104 2+ ¿ ¿
kgf
Mi=137,04
c m2
137,04
d=1,72∗
√
3
320
d=1,29cm
Ea
P=
π∗D 22−D2c
4
31
166,25
P=
π∗16,92−3 2
4
kgf
P=0,76
c m2
Do catálogo da SVS selos mecânicos têm-se para 5kgf/cm², o seguinte selo mecânico:
Ø 28mm
32
6 Rolamentos
Para os esforços axiais, utilizou-se de rolamentos de esfera de contato angular de duas carreiras,
devido a suportar cargas radiais e axiais.
Ø30 mm
Fa=1662N
Fr=426,28 N
C=√3 L10∗P
P= X∗Ert +Y∗Eat
Pr=0,6∗426,28+ 0,5∗1662
Pr=1.086,77 N
Utilizando essa carga e estimando uma vida de 40.000 horas ou 4.212 milhões de revoluções
para uma rotação de 1755 RPM, temos a capacidade de carga:
C=17,55 kN
33
Tabela 11 - Rolamentos de contato angular de duas carreiras
34
Tabela 12 - Rolamentos de contato angular de duas carreiras
Tendo o rolamento Ø62 mm, adota-se para o suporte da bomba, as seguintes dimensões:
H=168mm Devido ao raio de 90° da caixa espiral
L1=215mm Devido a distancia entre centros do rolamento (176+folgas)
35
Øext=290 Devido a utilização de parafusos M6 para fixação da tampa e folgas de 5mm entre o
parafuso e as paredes, mais folga para a espessura das paredes.
8.1 Tampa 1
Dimensões:
Dext=88 mm
Dfuro=76 mm
Dencosto do suporte=62 mm
Ltotal=33 mm
Dfuro par.=6mm
8.2 Tampa 2
Dimensões:
Dext=102 mm
Dfuro=82mm
Dencosto do suporte=62 mm
Ltotal=18,7mm
Dfuro par.=6 mm
36
Tabela 13 - Anéis de desgaste
Porca de segurança.
De acordo com o diâmetro do eixo, temos:
37
Arruela de segurança
8.5 Chavetas
Como calculado anteriormente, o diâmetro do eixo é D e =17,5 mm , e a partir daí, tira-se da tabela,
segundo norma DIN 6886, os seguintes dados:
b=6 mm
h=6 mm
t 1=3,5 mm
t 2=2,6 mm
38
Tabela 16 - Dimensões de chavetas
39
9.BIBLIOGRAFIA
www.weg.com.br
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Índice de legendas
Tabelas
Gráficos
Figuras
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