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Fundação Presidente Antônio Carlos

Faculdade Presidente Antônio Carlos de Ponte Nova

Trabalho Proposta de Treinamento


Disciplina: Métodos e Processos de Treinamento

Professor: Joel Alves Rodrigues

Integrantes do Quarteto:
Marco Antonio Cândido / 071-015212
Priscila Maria Santos neves / 151-002402
Reigilane dos Santos Breguez / 171-002542
Alexandre Gonçalves Estevam / 142-001270

Período: 8°

Tipo de Treinamento: Treino de “passe”.

Período de Duração: 30 dias (4 vezes por semana com duração de 60 minutos


cada).

Justificativa:

Optamos por treinar esse fundamento “passe” por entender que o mesmo
trabalhado de forma racional, ideal e eficiente de executar os movimentos são
muito necessários à prática do futebol. O aprimoramento do mesmo pode ser
assimilados com o treinamento e a prática constante e assim melhorando esse
fundamento técnico do futebol. Sabemos que no futebol, os passes
compreendem todas as formas de transferência da bola para um colega de
equipe dentro do campo, seja com os pés ou com a cabeça. Acertar os passes
está intimamente ligado com um bom condicionamento físico. Portanto o
fundamento “passe” é essencial na decisão do resultado do jogo, por exemplo,
a qualidade de bons passes dentro de uma equipe irá poupar seus atletas quanto
ao desgaste físico. Passes sucessíveis e corretos envolvem o adversário,
fazendo com que seu desgaste físico seja maior pois é sem dúvida alguma o
fundamento mais utilizado no futebol.
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Objetivo Geral:

O objetivo deste treinamento foi analisar a importância do fundamento


técnicos “passe” do futebol e o papel do professor neste processo em escolinhas
de futebol e poder assim descrever o desempenho dos passes dos alunos atletas
das escolinhas de futebol da região, possibilitando aos treinadores de comparar
a eficiência dos passes de suas equipes com a eficiência dos passes das
equipes consideradas melhores na região.

Objetivo Específico:

Ao avaliarmos a precisão dos passes dos alunos atletas participantes,


teremos como nosso principal objetivo entender mais sobre as razões que levam
uma equipe a ser mais eficaz que outra nesse fundamento.

Histórico:

O futebol é um esporte de origem inglesa denominada “football” sendo


jogado por duas equipes com onze jogadores em cada equipe, um árbitro e dois
auxiliares para que sejam aplicadas as regras. Pode-se dizer que o futebol é o
esporte mais praticado no mundo, é o esporte de preferência nacional em vários
países, é em alguns desses países o esporte mais praticado.

Capacidades Físicas:

As capacidades físicas que exercem influência no futebol são: força


muscular, velocidade, potência, coordenação, resistência (aeróbia e anaeróbia)
e flexibilidade. Um bom rendimento em todas as capacidades físicas é mais
importante que o desempenho excepcional em somente uma delas. Assim,
avaliar o efeito real dos programas de treinamento aplicados e o estado de
prontidão de uma equipe ou atleta é importantíssimo tanto para o planejamento
quanto para a prescrição deste programas de curto ou de outros longo prazo.
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As capacidades físicas podem ser divididas em geral e especial. As


capacidades físicas gerais são aquelas que não possuem relação direta com o
futebol, mas dão suporte ao desenvolvimento das capacidades físicas especiais
e a capacidade coordenativa. As capacidades físicas especiais têm grande
relação com as atividades exercidas durante o jogo.

Musculatura Trabalhada:

Os músculos das pernas são os mais usados nesse esporte. Portanto, os


músculos da parte inferior do corpo, panturrilha, posterior e anterior da coxa,
abdômen e os glúteos, todos esses são usados no jogo de futebol, seja para
brigar contra um jogador para pegar a bola, realizar um movimento explosivo
para chutar ou driblar um adversário na área ou bater na bola com toda a sua
força.

Importância de trabalhar as musculaturas usadas no futebol:

Músculos da parte inferior do corpo: quando um jogador de futebol chuta a bola,


ocorre um movimento de flexão da coxa. Porém, pouca importância é dada no
treinamento da articulação para o movimento da flexão de quadril, por ser considerado
que este movimento desempenha um papel secundário. Porém, a flexão de quadril
é um movimento articular muito importante para atletas de várias modalidades
esportivas, principalmente aquelas que obrigam o atleta a correr, saltar ou
apresentar ações rápidas de perna. De acordo com a jogada que surge numa
partida, os jogadores de futebol executam todos esses movimentos.

Panturrilha: ela é responsável por absorver o impacto das passadas e


impulsionar o sangue dos membros inferiores para os superiores. Quando
a panturrilha está saudável o processo de circulação sanguínea é mais rápido
e eficiente, colaborando assim para o melhor desempenho do atleta.

A posterior e anterior da coxa: quando bem trabalhada (alongada), gera


amplitude nos movimentos, facilitando a flexibilidade e ajuda na circulação
sanguínea e é uma importante ferramenta para a prevenção de lesões e
acidentes.
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Abdômen: o treino de abdominal também contribui para estabilizar a postura e


melhorar a consciência corporal para realizar movimentos de musculação e
também de treino funcional. O agachamento com peso nas costas, por exemplo,
utiliza a força não só das pernas, mas também do abdômen para equilibrar o
corpo e mantê-lo ereto. Até para quem joga futebol, por exemplo, o
desempenho será melhor, pois o chute da bola vai ser mais forte quando essa
região do corpo é fortalecida.

Glúteos: Jogar futebol pode dar ao seu corpo um treino intenso, principalmente
nas pernas. Você tem que correr, muitas vezes de forma intensa. Isso,
combinado com os muitos chutes de bola, pode colocar seus músculos da perna
em um rigoroso treinamento de resistência e força. O desenvolvimento de coxas
visivelmente mais grossas depende de quantas vezes você joga futebol e realiza
exercícios de levantamento de peso. Os músculos de seu quadril, incluindo os
glúteos, os flexores e os abdutores, inclinam sua pélvis e permitem que você
percorra toda o campo ou impulsione seu corpo a fazer um salto para cabeceio.

Vias Energética:

O futebol é uma modalidade intermitente, onde ações de alta intensidade


(como sprints, saltos, chutes ao gol e disputas de bola) são intervaladas por
períodos de menor intensidade (como caminhadas e corridas em baixa
velocidade), ou seja, os metabolismos, aeróbio e anaeróbio são exigidos de
maneira simultânea (MOHR e IAIA, 2014).

Sistema Anaeróbico

A via anaeróbica é caracterizada pela produção de energia sem usar o


oxigênio. Tal via tem duas fases: alática e lática. Fornece energia de maneira
rápida que são utilizadas em exercícios de curto tempo como: sprints curtos,
saltos, combates, a liberação da energia anaeróbica é determinante com
atenção para correr mais rapidamente ou saltar mais alto.
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Sistema Aeróbico

O sistema aeróbico usa o oxigênio e nutrientes como glicose, gordura e


carboidrato para produzir energia para o músculo, utilizada em atividades de
resistência como corridas, pedaladas e esportes de longa duração como o
futebol, pois nesse sistema, o corpo transforma substratos em energia com a
utilização de oxigênio.

Treinamento (Testes): Fundamento “Passe”

TRABALHOS TÉCNICOS: Aprimoramento das questões técnicas individuais


através de dinâmicas de grupo, dinâmicas individuais. Importante dar a
possibilidade do atleta criar recursos próprios. Os lados direitos e esquerdos são
exigidos com a mesma intensidade e as direções de chegada da bola no atleta
e de saída da bola (devolução) devem ser variadas.

Tipos de passes a serem treinados e forma de execução:

 Curta, média e longa distância.


 Rasteiro e alto
 Reto, diagonal e futuro (profundidade)
 Parte interna, externa, bico, calcanhar, letra, peito de pé e cabeça.

Instalações Necessárias: Um campo oficial gramado de futebol.

Equipamentos utilizados: Várias bolas de futebol, cinco cones com 46 cm,


1,22m de corda, planilha para os resultados e lápis.

Teste 1:

Marcações no Campo: É marcado um gol de 91 cm de largura e 46 cm de altura


com dois cones e uma corda. Três outros cones são colocados a 14 m do centro
do gol, a 90° e a 45 ° (vide figura).

Descrição: Os examinados passam uma bola parada com seu pé preferido


dentro de um pequeno gol, a partir dos três ângulos marcados pelos cones. São
dadas quatro tentativas consecutivas para cada ângulo, totalizando 12. São
permitidas duas tentativas de prática para cada ângulo, observe a figura:
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Resultados: É concedido um ponto para os passes que vão entre os cones ou


que rebatem em um deles. O resultado do teste é o total de 12 tentativas.

Teste 2:

Descrição: Atividade é composta por duas equipes de cinco jogadores, mais


dois coringas, que jogarão para a equipe que estiver com a posse de bola. O
objetivo da equipe que está com a posse de bola é trocar 10 passes entre seus
jogadores.

Variações

– 1º momento: passes serão livres.

– 2º momento: passes com a perna não dominante.

– 3º momento: o passe tem que ser de primeira se for realizado com a perna
dominante e os toques são livres se o passe for realizado com a perna não
dominante.

– 4º momento: a cada dois passes um deve ser de primeira.

– 5º momento: a cada dois passes um deve ser realizado para o quadrante


oposto ao da bola.

Resultados: Observamos que as regras potencializam o passe como foi dito,


mas cada uma das variações age de maneira diferente em todo o processo de
análise da situação, tomada de decisão e ação motora.

No 1º momento, o foco é no passe e não há limites de toques na bola.

Nos 2º e 3º momentos, o foco passa a ser na utilização da perna não dominante.


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Já no 4º e 5º momentos, o foco é na análise da situação e na tomada de decisão.

Com isso há sempre um novo conflito sendo gerado e a evolução da relação com
a bola é constante.

Teste 3:

Descrição: Exercício que tem como objetivo a disponibilidade do jogador para a


recepção e passe. Montar no campo uma estrela com cones e distribuir os
jogadores por cada "bico" da estrela. (Máximo 3 jogadores, ideal 2). O exercício
desenrola-se a um toque onde se pretende que os jogadores se movimentem no
mesmo sentido para o qual fazem o passe. Através de uma movimentação
simples o jogador que se encontra do lado de fora do círculo passa a bola para
o jogador do espaço interior enquanto este por sua vez procura novo
companheiro para quem entregar a bola e ocupar a posição. Ao mesmo tempo
já está o jogador que havia feito o primeiro passe disponível no espaço interior
para a recepção da bola e dar de novo sequência ao processo.

Objetivo do exercício: Passar e dar de primeira para uma nova linha de passe.

Resultados: Com esse exercício simples espera-se melhorar a qualidade e a


fluidez de jogo em equipe.

Teste 4:

Descrição: Treino de cabeceio

Forme duplas entre os jogadores e determine que eles troquem passes de


cabeça, sem deixar a bola cair ao chão. Para estimular os atletas, faça
competições entre as duplas para ver qual jogador deixa a bola cair por último.

Variação: Outro treino interessante é modificar o jogo conhecido como “três


dentro e três fora”, em que só vale gol de dentro da área. Nesse caso, separe a
equipe em grupos de três times e estabeleça que, para marcar gol, o atleta terá
que, obrigatoriamente, fazê-lo de cabeça.

Resultados: Para desenvolver o fundamento do cabeceio (que também é uma


forma de se efetuar um “passe” no jogo de futebol).
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Observação importante: Em todos os testes foram solicitadas variações


conforme descrito na forma de se efetuar o passe.

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