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DIREITO PREVIDENCIÁRIO
CURSO: DIREITO
PROFESSOR (A): GABRIEL CAVALCANTE
“Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de
caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o
equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:
I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada;
II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;
III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;
IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de
baixa renda;
V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou
companheiro e dependentes, observado o disposto no § 2º”.
Três pontos são importantes para a reflexão a respeito da forma como aparecem na
Constituição as determinações relacionadas à previdência: 1) Em primeiro lugar é expresso que
a previdência social é organizada sob a forma do regime geral, veremos abaixo o que é o regime
geral e os diferentes regimes; 2) Em segundo lugar, é importante frisar que a previdência tem
como base um caráter contributivo, sendo mantida por diversas bases de financiamento e que
é de filiação obrigatória; 3) Por último denota-se que os diversos riscos cobertos pela
previdência aparecem já na constituição, consolidando a proteção social.
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UNIDADE IV • <Título da Unidade IV>
Conclusão
O objeto maior de compreender como se organizam os regimes previdenciários tem
como fundamento a necessidade de compreender que as regras previdenciárias dependem da
constituição de estruturas e de que essas estruturas carregam consigo formas distintas de
assegurar os direitos previdenciários. Os regimes geral, próprios e complementares compõem a
sociedade brasileira, cada qual servindo a uma funcionalidade distinta, com regras distintas e
modos de funcionamento distintos. Essa diversidade é defendida por alguns autores e vista de
forma crítica por alguns teóricos, havendo interesse procurem pelas obras de Sara Granneman
que é uma importante pesquisadora da previdência no Brasil e que defende que o regime de
contribuição deveria ser único no Brasil, com o igualamento das regras entre trabalhadores da
iniciativa privada e do serviço público.
Diante do exposto deixamos aqui nosso forte abraço e esperamos pela continuidade dos
seus estudos sobre a seguridade social brasileira.