História Conceito e materialidade

Idealizado pela engenheira civil Carmen Portinho, projetado pelo arquiteto Affonso Eduardo Reidy e com O principal material utilizado foi o concreto, junto ao vidro e ao tijolo
paisagismo de Roberto Burle Marx, o MAM está em um prolongamento do Aterro do Flamengo, parque a
beira mar localizado na área do antigo Morro do Castelo, com uma área de quarenta mil metros
quadrados.
O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro foi um espaço criado na década de 60 para abrigar a arte
em suas escalas múltiplas, acreditando no seu potencial de crescimento, e se distanciando assim, da
forma européia e segmentada de se fazer museus. Reidy, apesar de ter se formado em um estudo de
arquitetura tradicional e formalista, projetava segundo a estética modernista que surgia, tendo assim
seu trabalho reconhecido até os dias atuais.
Volumes
A planta se dá pela associação de três volumes, o retângulo de destaque que se trata do
pavilhão de exposições, a construção em L ligada por um jardim interno que contém o
restaurante uma forma irregular que se trata do teatro. O pavilhão, apesar de comportar
um salão monumental com 28 metros de vão, também possui espaços menores pela
utilização de pisos a meia altura e algumas paredes, garantindo dessa maneira, sua
versatilidade em um volume monobloco, retilíneo e integrado com duas escadas
esculturais.
cerâmico.
O emprego de poucos materiais em destaque trouxe intensidade
formal à obra ao tempo em que o vidro inseriu complexidade e vida à
arte no interior do museu.
A transparência corroborou não só com a inserção de seu exterior,
composto pelas vias expressas e os jardins de lazer, a beleza natural e
artificial que ele contém e a democratização da arte, da arte e do lazer.
A arquitetura do MAM transportava não só de fora para dentro, como
já citado, mas de dentro para fora, se transformando numa ilha de
“igualdade” e convívio literário e democrático em um tempo controlado
pela autoridade do Regime Militar.

Cortes

Museu de Arte
Estrutura
Moderna do A principal solução estrutural utilizada na edificação inaugurada em 1959 foi o us de 14

Rio de Janeiro
pórticos de concreto armado para substituir pilares e vigas centrais convencionais, eram
formados por uma viga superior, dois pilares principais inclinados ao exterior e dois
pilares menores inclinados ao interior que formam um V com os primeiros, o que forma
Affonso Eduardo Reidy um trapézio em corte transversal. Maria Caetano Borges 2019.2101.024-0